Apostila de Injeção

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SISTEMA DE INJEÇÃO ELETRÔNICA

O INÍCIO.
ÍNDICE
• CONHECIMENTO GERAL.
• LINHA DE COMBUSTIVEL.
CONHECIMENTO GERAL
O sistema de injeção eletrônica é responsável por enviar o combustível,
de maneira controlada, ao motor do veículo. Esse equilíbrio é garantido por
meio de um chip eletrônico que analisa o funcionamento do motor, ajustando a
alimentação, com o objetivo de obter um melhor desempenho e eficiência.

Seu principal objetivo é reduzir as emissões de gases poluentes. Como


o chip controla a entrada de combustível e de ar no motor, de acordo com as
faixas de rotação, a combustão é mais eficaz. Assim, o veículo ganha maior efi-
ciência energética e, por consequência, tem seu nível de emissões reduzido.

Podemos classificar os componentes do sistema de injeção eletrônica


em três grandes grupos, que são os sensores, os atuadores e a central de
informações.

De modo resumido, os sensores identificam a condição do veículo, en-


quanto os atuadores fazem as correções necessárias para garantir o melhor
desempenho possível. Confira a seguir como cada um deles funciona.

Simplificando o funcionamento da injeção é o seguinte, temos a bomba


de combustível que pressuriza a linha de combustível quando acionamos a
chave, a pressão é regulada em 3 bar pelo regulador de pressão. No mesmo
tempo que a central carrega o sistema de combustível os sensores já emitem
as informações para a central, como o sensor de temperatura do motor para
auxiliar na partida frio, acerto da mistura na mudança de combustível. Quando
aciona a partida os ressaltos do volante passam pelo sensor ckp, então é envi-
ado para a central que o motor está em rotação e assim consegue saber o mo-
mento exato para fazer a abertura do bico, momento da ignição e até mesmo
controlar o atuador de lenta para a moto ficar na marcha lenta, com a quantia
exata da entrada de ar e combustível.
CENTRAL, ECU OU ECM

ECU Electronic Control Unit = Unidade de

Controle Eletrônico

ECM Engine Control Module = Módulo de

controle do motor

Apesar de classificarmos os componentes


por grupos, a central de informações, também
chamada de unidade de comando, é um elemento
único do sistema de injeção eletrônica. Ela é res-
ponsável por gerenciar o funcionamento do motor,
a partir das informações enviadas pelos sensores
e enviar comandos para os atuadores.

Além de controlar a injeção de combustível,


a central de informações armazena dados essenciais sobre os parâmetros de
fábrica do veículo.

Na etiqueta localizada na ECU contém dados como, marca, dados do


modelo de veículo e lote de fabricação. Não pode colocar central de outros mo-
delos de moto pois pode queimar algum componente ou até mesmo a central
pois nem todas motos tem a mesma pinagem dos fios.

Sensores
São componentes que analisam o funcionamento do motor e transferem
as informações para uma central, ou unidade de comando. Distribuídos em
pontos estratégicos do motor.

Em caso de pane em um dos sensores, o módulo de injeção eletrônica


tem uma memória que armazena e registra o problema.

Um indicativo de problemas é a luz da injeção no painel.


Atuadores
São componentes que respondem diretamente pela alimentação e
queima do combustível no motor. Eles trabalham de acordo com os comandos
enviados pela central de informações.

Alguns exemplos de atuadores são os injetores de combustível, bomba


de combustível, bobina de faíscas, motor de passo (atuador da marcha lenta) e
até mesmo a luz de anomalia.

Neste curso iremos aprender a identificar os defeitos dos componentes


com o uso de um MULTIMETRO, conseguindo ler todos parâmetros dos com-
ponentes.

A central também consegue identificar caso algum componente venha


danificar e ira acender a luz de anomalia no painel.

Fique por dentro dos cuidados para


a manutenção do sistema de injeção

Nem sempre é fácil identificar problemas com o funcionamento da inje-


ção eletrônica. Em muitos casos, o veículo continua operando de maneira pra-
ticamente normal. O principal sinal de alerta é a luz de injeção eletrônica acesa
no painel do veículo. O mau funcionamento poderá danificar outros componen-
tes.

Assim, é fundamental que você oriente os seus clientes sobre esse cui-
dado. Problemas no sistema de injeção eletrônica são comuns e podem ser
causados por vários motivos, como acúmulo de impurezas, uso de combustí-
veis fora da especificação.

Resíduos nos injetores, velas ou cabo de vela também são causas fre-
quentes de falhas no sistema de injeção. Impurezas nos bicos injetores podem
fazer com que o motor trabalhe de maneira irregular, desencadeando proble-
mas mais graves.

Além da luz do painel acesa, dentre as falhas mais comuns que indicam
problemas na injeção, estão:
 Elevação do consumo de combustíveis;
 Perda da potência do veículo;
 Dificuldade para dar partida;
 Problemas com a marcha lenta.
 Falha na aceleração.

Uma vez que exista suspeita de problemas no sistema de injeção, é im-


portante utilizar um scanner ou o multímetro para identificar exatamente em que lo-
cal houve a pane e quais os procedimentos necessários para solucioná-la. É im-
portante também conhecer os códigos fornecidos na leitura e saber quais os pro-
cedimentos indicados para cada um deles.

LINHA DE COMBUSTÍVEL
A linha de combustível é responsável por levar combustível até o bico in-
jetor. Mas também temos outros itens na linha para ter um funcionamento ade-
quado, como:

 Bomba de combustível.
 Filtro interno de combustível.
 Regulador de pressão.
 Filtro de combustível externo (em motos flex).

Filtro interno de combustível


O filtro interno ele está localizado na en-
trada da bomba para filtrar as maiores impure-
zas, evitando que entre resíduos no rotor da
bomba ou trancar a passagem de combustível, o
item também deve ser substituído junto com a
bomba ou em caso de obstrução por estar dete-
riorado ou com grande quantia de sujeira.

Bomba de combustível
A bomba é responsável por transferir o combustível do tanque para o bico
injeto em alta pressão, diferente da moto carburada que abastece o carburador
por gravidade.
Este componente pressuriza o sistema quando acionado a chave durante
poucos segundos e só volta em funcionamento após o motor ser ligado. Ela
pode ser encontrada dentro do tanque ou em alguns casos preso ao chassi da
moto próximo a bateria.

Em caso de pouca pressão antes do regulador trocar o componente.

Bomba interna Bomba externa

Regulador de pressão
A maioria das motos trabalham com a pressão de 3 BAR em cima do
bico injetor, para que isso ocorra de uma forma continua mesmo com a varia-
ção de abertura do bico é usado o regulador de pressão que pode ser encon-
trado acoplado na bomba de combustível, ou um componente a parte junto da
linha de combustível.
Interno Externo

Caso não tenha a pressão adequada fazer a troca do componente, ou


em caso de pouca pressão realizar a medição na saída da bomba.
Filtro de combustível externo.
O filtro externo ele é utilizado nas motos flex,
pois no álcool contem mais impurezas que na ga-
solina, por conta desse faço é usado um filtro após
a bomba de combustível para que não vá para o
bico injetor nenhum tipo de sujeira. O item deve ser
trocado a cada 10 mil quilômetros preventivamente
ou quando constar defeito, como perca ou excesso
de pressão.

Luz de anomalia
Para você entender como funciona a luz de
anomalia, ela simplesmente acende no momento em
que a central identifica uma pane em algum sensor ou
atuador.

COMO RESETAR O MAPA DE COM-


BUSTÍVEL
Quando é feito algum reparo na linha de combustível você deve fazer o
reset de combustível para eliminar todos parâmetros e começar a armazenar
novas leituras.
Veja como fazer:
1* Garanta que a moto esteja 100% gasolina (não
pode fazer o reset no álcool).

2* Colocar um jumper na tomada de diagnósticos


entre os fios verde com preto e azul.

3* Acelerar 100% do tps, ligar a chave, contar 5


segundos.

4* Solte o acelerador e conte 5 segundos.

5* Retire o jumper e conte mais 5 segundos.

6* Coloque o jumper novamente .

7* Desligue e ligue a chave novamente e a luz do combustível ela irá ficar


acesa. Se precisar repita o processo até conseguir concluir os passos.

ENTENDA A FUNÇÃO E FUNCIONA-


MENTO DOS SENSORES

Os sensores da moto são instalados em locais estratégicos para obter


os parâmetros e enviar para a central (ECU) como, temperatura do motor,
temperatura dos gases do escape, abertura da borboleta, temperatura do ar
admitido, vácuo do motor, entre outros.

Os sensores da maioria das motocicletas são alimentados com 5V


emitido pela ECU, e eles devolvem uma parte dessa voltagem como informa-
ção, por exemplo:

Com esses valores a central consegue identificar qual modificação fa-


zer para manter o funcionamento perfeito da motocicleta. Alterando combustí-
vel, atuador de lenta, ponto de ignição, etc.
CKP OU PULSADORA

CKP significa: Crankshaft Position Sensor ou em por-


tuguês Sensor de Posição do Virabrequim.

Para que a ECU saiba o momento exato de fazer


acontecer a faísca e a injeção de combustível, é usado o
sensor CKP no volante do motor para ler a posição em rela-
ção ao PMS. Emitindo pulsos elétricos para a ECU, assim ela
consegue calcular qual a posição e rotação do motor.

Não é possível o funcionamento do motor sem esse componente ou caso ve-


nha estragar pode apresentar falhas na moto ou até mesmo como a maioria
dos casos cortar ignição.

Ela não recebe alimentação mas consegue emitir um pulso elétrico


quando o ressalto passa sobre o CKP, o sensor ele é feito de um enrola-
mento de cobre e quando é excitado por um metal ela gera o pulso elétrico.

SENSOR DE TEMPERATURA DO OLEO


(EOT).
Este sensor é responsável por medir a temperatura do óleo do motor,
enviando a informação para a ECU, para que ela possa fazer a do-
sagem de combustível de acordo com a temperatura.

Quando o sensor começa a ter defeitos a moto apresenta difi-


culdades em ligar na partida frio e segurar na lenta.

Alimentado com 5V que vem da central, ele vai aumentando


ou diminuindo a voltagem conforme a alteração da temperatura.
Lembrando que o sensor não pode emitir 5 ou 0 volts, se caso isso
acontecer irá acender a luz de anomalia no painel.
SONDA LAMBDA OU SENSOR DE OXIGE-
NIO.
A sonda lambda fica localizada no duto de escape
ou no escapamento, ele mede a quantidade de oxigênio
expelido e envia para a ECU. Com essas informações a
central consegue identificar se está com excesso ou falta
e fazer a correção necessária dentro dos parâmetros re-
cebidos.

Na maioria dos casos a moto apresenta falhas e


acabam condenando a sonda lambda, então faça as me-
dições para ter seus resultados.

A sonda lambda quando tem 4 fios nas motos flex é ali-


mentada com 12v nos dois fios branco e no fio preto re-
cebe o sinal negativo, os dois fios brancos alimentam o
aquecedor de sonda. Para que o aquecedor na sonda? Ela só consegue emi-
tir uma informação precisa a partir dos 300° e para obter uma resposta mais
rápida é utilizado o aquecedor para atingir a temperatura de funcionamento
adequado. Já no fio cinza é o que emite o sinal para a ECU.

Em caso de moto injetada somente gasolina a sonda contém apenas


um fio que é do sinal.

Se acontecer um problema neste sensor a moto pode falhar, aumentar


o consumo, perder potência, etc.

SENSOR TPS
Este sensor é responsável por identificar a
posição de abertura da borboleta do corpo de inje-
ção, ele funciona como um potenciômetro. Con-
forme você for acelerando gradativamente ele vai
mandando a informação para que a ECU mande
combustível conforme a entrada de ar.

Quando ele começa a apresentar problemas


a moto começa a falhar em uma certa posição do
acelerador ou não deixa a moto ligar em alguns ca-
sos.
O sensor TPS é alimentado com 5 volts e quando se encontra com 0%
de abertura da borboleta ela emite em média 0,7 e quando 100% de abertura
do acelerador ela emite no máximo 4,99. Se o sensor tiver uma pane emi-
tindo 5 ou 0 volts ira acender a luz de anomalia no painel e a moto ira desli-
gar, pode ocorrer também a moto falhar por uma leitura incorreta e assim a
central mandar comandos errados em relação a posição real.

SENSOR MAP OU VÁCUO


O Sensor de Pressão Absoluta do Cole-
tor de Admissão, mais conhecido
como MAP (Manifold Absoluta Pressure), ele
mede a pressão dentro do coletor com a moto
em marcha lenta ou em maior rpm. Este sensor
serve para cortar o combustível quando é
usado o freio motor e manter a moto na marcha
lenta quando tira a mão do acelerador. O sen-
sor pega a pressão dentro do coletor e trans-
forma em uma voltagem emitindo para a ECU e
ela fazer a correção da moto.

Alimentado com 5v ele varia o sinal conforme a mudança de vácuo.


Quando o MAP começa a apresentar problemas a moto pode falhar e não fi-
car ligada, se o sensor emitir 5 ou 0 volts ira acender a luz de anomalia.

Sensor IAT
Este componente ele faz a leitura da temperatura
do ar que entra no corpo de injeção e envia para a ECU,
com a diferença da temperatura do ar a mistura estequio-
métrica pode mudar e para isso é usado o sensor IAT.
Com a temperatura do ar mais baixa o motor consegue
ter uma eficiência volumétrica maior, assim precisa de
mais combustível para ter uma mistura homogenia.

Quando o IAT começa a apresentar defeito a moto


pode ficar com um maior consumo de combustível ou a
moto fraca. Alimentado com 5 volts ele altera a voltagem
de acordo com a temperatura do ar admitido pelo motor. Este componente
em caso de falhas pode aumentar o consumo, e apresentar falhas no funcio-
namento. Caso o sensor esteja com defeito e ele emitir 5 ou 0 volts para a
ECU vai acender a luz de anomalia.

SENSOR DE INCLINAÇÃO
A moto com injeção eletrônica tem um
funcionamento todo regulado e com parâme-
tros para suportar algumas ocasiões de tempo
e combustível, junto com toda essa eficiência
da injeção ela também tem a capacidade de fi-
car ligada até mesmo deitada, para manter a
segurança do piloto caso ele venha a tombar
com a moto, foi colocado o sensor de inclina-
ção que mede o ângulo da moto.

Também enviando a informação para a central em que posição a moto


se encontra (somente para os lados), a central define se mantem a moto li-
gada ou em caso de uma inclinação já próxima de 90°, em média de 5 segun-
dos inclinada a central faz o desligamento dos atuadores como, bico injetor e
bomba de combustível fazendo a moto desligar automaticamente. Depois que
isso acontecer é só desligar a chave da moto e ligar novamente que o funcio-
namento volta ao normal.

Em caso de pane no componente a moto não liga.

RESUMO

Com todos os sensores mandando informações para a central, ela


consegue o melhor aproveitamento de combustível e o melhor funciona-
mento. Depois da central analisar a informação ela começa a fazer as corre-
ções nos atuadores, que você vai conhecer abaixo.

FUNCIONAMENTO E DEFEITOS
DOS ATUADORES
Oque é um atuador?
Os atuadores da moto são todos componentes que tem poder para al-
terar alguma característica no funcionamento, atendendo as ordens emitidas
pela central. Depois da central ler todas as informações ela consegue mandar
os sinais para os atuadores como, bico injetor, bobina de ignição, bomba de
combustível e atuador de marcha lenta.

Bomba de combustível
Alimentada com 12 volts pode apresentar pouca
pressão de combustível, até mesmo queimar e conse-
quentemente a moto não ligar.

A central pode cortar a alimentação se acontecer


de a moto tombar ou algum outro componente da inje-
ção venha danificar.

Para avaliar se a bomba está funcionando cor-


retamente você deve usar um manômetro de pressão
instalando antes do regulador de pressão verificando se
elas mantem mais 3 bares, com a moto parada e
também em maiores rpm aonde aumenta o consumo de
combustível. Caso esteja com pressão baixa, fazer a
substituição.
Bico injetor
O bico injetor é o componente responsá-
vel por jogar o combustível na admissão, rece-
bendo os comandos da ECU com pulsos elétri-
cos no momento especifico e com um tempo de
acordo com o rpm e o combustível.
Alimentado com 12v, em caso de problema no
bico e sua eletroválvula entrar em curto ou quei-
mar, irá acender a luz de anomalia.

A alimentação será cortada se acontecer


de algum outro atuador estragar, sensor de incli-
nação ou outros sensores.

Os defeitos mais comuns no bico injetor é sujeira aonde prejudica a


pulverização do combustível, pode acontecer de ficar pingando combustível,
travar aberto ou travar fechado. Pode se fazer uma limpeza do bico, teste de
vazão e estanqueidade para garantir que ele esteja funcionando perfeita-
mente.

BOBINA DE IGNIÇÃO
A bobina recebe a alimentação de 12v e o pulso
para acontecer a faísca, ela consegue amplificar a volta-
gem mais alta para gerar a centelha na vela e acontecer a
queima do combustível.

Quando ela começa a apresentar falhas a moto


pode ficar com um maior consumo de combustível, perder
potência, falhar o funcionamento e até mesmo não ligar a
moto.

Para fazer a avaliação da bobina deve se pegar a tabela de resistência


da moto em particular e fazer os comparativos para definir se está ou não
funcionando. A melhor maneira e mais segura de testar é colocando outra no
lugar para ver se resolve o problema.
ATUADOR DE LENTA OU MOTOR DE
PASSO
O atuador de lenta ele controla a quantidade de ar
que entra no motor quando em marcha lenta, ele recebe as
coordenadas pelos pulsos elétricos emitidos pela central,
sendo assim ele abre ou deixa a passagem do ar que tem
na lateral do tbi (corpo de injeção).

Se o componente não estiver funcionando correta-


mente ou com obstrução por sujeira a moto não ira segurar
na marcha lenta. Caso aconteça de o atuador queimar
irá acender a luz de anomalia. Trabalha com 12 volts.
Em alguns casos a moto não contem esse item.

Caso a moto venha apresentando falhas na mar-


cha lenta, fazer a limpeza do atuador com descarboni-
zante ou a substituição para conferir.

TESTES E CORREÇÕES DOS DE-


FEITOS
Para medir os componentes eletrônicos da inje-
ção, vamos utilizar o MULTIMETRO que é muito fácil
de encontrar e com o preço acessível.

Como você viu todos componentes da injeção


trabalham até 12v ou com resistência.

Os primeiros passos para fazer a conferencia do


sensor é:

Confirmar se a alimentação do sensor ou atuador está saindo da cen-


tral, se está chegando sem perder valores. Após confirmar que o componente
está sendo alimentado vamos confirmar se ele está informando algum valor
de retorno e se este valor está chegando até a central.
Depois de confirmar que ele está sendo alimentado vamos fazer o
teste se ele está funcionando corretamente, se for sensores de temperatura
temos que excitar eles com um soprador térmico e esfriar para acompanhar
os números crescendo ou descendo gradativamente, sem a mudança rápida
de valores. Caso o sensor tenha uma falha na emissão da informação fazer a
substituição.

Se for testar o TPS você deve fazer o movimento de aceleração deva-


gar e analisar se a voltagem sobe ou desse gradativamente sem movimentos
bruscos no resultado. Caso não esteja com os valores desejados fazer a
substituição.

Já para testar o sensor, mas você deve excitar o sensor da forma que
ele trabalha com mudanças da pressão e analisar a voltagem emitida pelo
sensor.

RESET DOS DEFEITOS PASSADOS


Toda vez que é feito o reparo na injeção eletrônica trocando compo-
nente que estava com defeito deve se fazer o reset dos defeitos passados.
Como fazer isso?

Próximo a bateria se encontra um conector vermelho


chamado DLC (tomada de diagnostico), faça os seguintes
passos:

1* faça um jumper entre os fios de cor verde com preto e azul, ligue a chave e
espere ela carregar a injeção.

2* conte dois segundos após a injeção carregar e retire o jumper

3* após dois segundos sem o jumper já coloque novamente

4* desligue e ligue a chave com o jumper, se o reset foi bem feito a luz ficará
acesa, se não ficar fazer o reset novamente.
LEITURA DA LUZ DE ANOMALIA
Quando os sensores param de funcionar emi-
tindo 0 ou 5 volts a central consegue entender que
aquele componente não está mais funcionando e
assim ela acende a luz de anomalia indicando qual é
o sensor. Mas como assim indicando o sensor?

Ela acende de forma indicativa, por exemplo piscadas longas e pisca-


das curtas, a piscada longa conta o valor de 10 e a piscada curta vale 1. En-
tão se ela piscar uma vez devagar e mais duas piscadas rápidas ela indicou o
código 12, assim você pode comparar com a tabela de código de falhas
abaixo:

COMO DESTINGUIR A AFIAÇÃO


E alguns casos conseguimos o diagrama elétrico da moto facilitando
encontrar o fio de cada componente, e se você não conseguir o diagrama?
Simples, você.

Pode utilizar o multímetro para identificar qual valor está naquele fio,
assim você consegue identificar se ele é alimentação ou sinal.

Conforme você for pegando a experiência com a injeção você já co-


meça a decorar algumas cores principais como:

 Fio verde= negativo


 Fio preto com azul= alimentação 12v pôs chave
Prestar a atenção na predominância da cor, por exemplo. Fio preto
com azul, a maior parte do fio é preto com a listra azul.

Caso o fio seja azul com preto, a maior parte será o azul.

Prestar atenção para não confundir as cores e fazer um diagnóstico er-


rado.

TABELA DE FALHAS MOTOS


HONDA.
1 piscada MAP — Sensor de pressão do ar da admissão
Motor falhando em baixa velocidade e aumento no consumo
de combustível

7 piscadas EOT — Sensor de temperatura do óleo do motor


Dificuldade excessiva na partida e aumento no consumo de
combustível

8 piscadas TPS — Sensor de posição da borboleta do acelerador


TPS travado

9 piscadas IAT — Sensor de temperatura do ar da admissão


Dificuldade excessiva na partida, falhas com o motor frio e
aumento no consumo de combustível

12 piscadas Injetor de combustível


Motor não funciona

21 piscadas Sensor Lambda


Falhas no motor, aumento na emissão de poluentes e no
consumo de combustível
23 piscadas Aquecedor do Sensor Lambda
Falha no funcionamento do Sensor Lambda

29 piscadas IAC — Válvula de controle de marcha lenta


Falhas no motor em marcha lenta

52 piscadas CKP — Sensor de posição da árvore de manive-


las/virabrequim Motor não funciona

54 piscadas BAS — Sensor de inclinação do Chassi


Motor não funciona

TABELA DE FALHAS YAMAHA

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