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Arte
Ensino Fundamental – 8o ano – 1o bimestre
TEMA 1 – A CAPOEIRA
1 A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e
música. Desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos, hoje é caracterizada por ser
a) uma prática ilícita, passível de penalidades.
b) apenas um tipo de jogo, alçado, inclusive, à categoria olímpica.
c) acompanhada por um único instrumento musical, o berimbau.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
2 A capoeira de Angola é o estilo mais próximo de como os escravos jogavam a capoeira. Apesar de ser
executada de forma mais lenta, os golpes em si eram rápidos e executados perto do solo. São ainda
particularidades desse estilo
a) incorporação de elementos de artes marciais.
b) movimentos de ginga idênticos aos do estilo de capoeira regional.
c) disseminação da cultura afrodescendente no Brasil e no exterior.
d) mudanças significativas em sua origem, afastando-se das tradições e crenças religiosas.
e) descriminalização nos anos 30, dando espaço para a popularização de outro estilo: a capoeira regional.
3
“UNESCO RECONHECE A CAPOEIRA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE”.
Anúncio foi feito em Paris. Presidente do Iphan comemora reconhecimento.
Uma das manifestações artísticas mais tradicionais do Brasil passou, nesta quarta-feira
(26), a ser um bem mundial. A Unesco reconheceu a capoeira como Patrimônio Cultural da
Humanidade.
Ao som do berimbau, luta, dança e esporte se misturam. É a expressão de um povo. Mes-
tres brasileiros já levaram o batuque e o gingado para mais de 100 países. Nesta quarta-feira
(26), em Paris, a roda de capoeira passou a ser considerada Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade pela Unesco.
O som do berimbau e dos atabaques era de festa.
“Nós estamos muito emocionados porque a capoeira, criada pelos escravos, proibida, in-
terditada no Brasil por muitos anos, hoje é um patrimônio da humanidade, reconhecida pela
Unesco e presente em vários países do mundo”, diz Jurema Machado, presidente do Iphan.
Jornal Nacional. G1.com. Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/11/
unesco-reconhece-capoeira-como-patrimonio-cultural-da-humanidade.html>. Acesso em: 26 ago. 2017.
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ARTE
4 “Mestres brasileiros já levaram o batuque e o gingado para mais de 100 países”. A função do mestre
de capoeira vai muito além do caráter instrucional; são eles, também, responsáveis por ensinamentos
éticos, pedagógicos e moralizantes dentro e fora da luta.
Considerando, portanto, a importância dos pioneiros da capoeira no Brasil, é correto afirmar que
a) mestre Bimba foi o principal divulgador da capoeira angolana.
b) mestre Bimba e Pastinha divulgaram o mesmo estilo de capoeira.
2
NOVAS GERAÇÕES HERDAM TALENTO E DÃO LONGA VIDA AO CENTENÁRIO FREVO
Tradicional ritmo pernambucano, que completa 110 anos
nesta quinta-feira (9), ganha fôlego com filhos de mestres e
com músicos que fazem misturas com gêneros da atualidade.
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ARTE
Ritmo binário contagiante que leva a marca de Pernambuco para os quatro cantos mundo,
o frevo completa 110 anos nesta quinta-feira (9). Uma história que começou com a primeira
referência ao termo “frever”, feita pelo vespertino e já extinto Jornal Pequeno, na edição de
9 de fevereiro de 1907. Dos tempos das gravações do selo Mocambo, da Fábrica de Discos
Rozenblit (fechada nos anos 80), até a era da Internet e das redes sociais, a música evoluiu.
Incorporou novos instrumentos e arranjos diversos. Manteve o culto aos antigos carna-
vais, mas demonstrou que o poder de colocar a multidão para “ferver” no meio do carnaval
do Recife não ficou no século passado. De pai para filho, o dom de construir partituras
nos compassos acelerados está no DNA. Para não deixar o “frevo morrer”, novas gerações
assumiram as batutas para encantar multidões no meio da folia.
G1 PE. Novas gerações herdam talento e dão longa vida ao centenário frevo. Disponível em: <https://g1.globo.com/pernambuco/
carnaval/2017/noticia/novas-geracoes-herdam-talento-e-dao-longa-vida-ao-centenario-frevo.ghtml>. Acesso em: 26 ago. 2017.
c) “Incorporou novos instrumentos e arranjos diversos. Manteve o culto aos antigos carnavais.”
d) “... o dom de construir partituras nos compassos acelerados está no DNA.”
e) “Para não deixar o ‘frevo morrer’, novas gerações assumiram as batutas para encantar multidões
no meio da folia.”
3 Leia:
• “De pai para filho, o dom de construir partituras nos compassos acelerados está no DNA.”
• “Para não deixar o ‘frevo morrer’, novas gerações assumiram as batutas para encantar multidões
no meio da folia”.
De acordo com as passagens acima, é possível perceber que, para a perpetuação de um bem imaterial,
é preciso
a) tradicionalismo e caracterização.
b) transferência de saberes e adaptação.
c) identidade de estilos e novas técnicas.
d) inserção de instrumentos e estilização.
e) descaracterização e estilização de ritmos.
4
QUEIJO DE MINAS VIRA PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO
O modo artesanal da fabricação do queijo, em Minas Gerais, foi registrado nesta quinta-
-feira (15) como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Institu-
to do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do
conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan
e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está “inserida na
cultura do que é ser mineiro”.
Agência Estado. Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro. Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/
0,,MUL471180-5598,00-QUEIJO+DE+MINAS+VIRA+PATRIMONIO+CULTURAL+BRASILEIRO.html>. Acesso em: 26 ago. 2017.
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ARTE
Tendo por base os motivos de reconhecimento do queijo mineiro como patrimônio cultural brasileiro,
é possível afirmar que o processo de tombamento se deu principalmente
a) pelo modo de fabricação inusitado.
b) pela técnica artesanal diferenciada.
c) pela peculiaridade da iguaria mineira.
d) pelo Estado já possuir vários tombamentos.
e) pelo vínculo entre a técnica de fabricação e a identidade do povo mineiro.
1
JK INAUGURA BRASÍLIA
FOLHAPRESS
A construção de Brasília foi um marco para a história do Brasil, que antes teve por capitais Salvador e
Rio de Janeiro. Verifica-se, dentro dessa transição, a importância de
a) ter uma capital como um patrimônio cultural mundial.
b) construir uma capital unicamente para a gestão do país.
c) ter uma capital no interior para privilegiar a população rural.
d) divulgar os trabalhos do promissor arquiteto Oscar Niemeyer.
e) afastar o centro político para o interior em decorrência de rebeliões.
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d) O responsável por pensar e analisar as necessidades dos espaços na construção da nova capital foi
um urbanista.
e) Foi uma cidade planejada aos moldes de outras capitais, como: Palmas, Belo Horizonte, Rio Branco,
Goiânia, Salvador e Rio de Janeiro.
3 A Unesco reconheceu Brasília, em 1987, como um patrimônio cultural mundial. Essa identificação
encerra um entendimento de que
a) um patrimônio cultural mundial só tem valor local.
b) o estado onde o patrimônio está localizado é o único detentor do bem cultural.
c) mesmo tendo uma aplicação universal, o patrimônio é de pertencimento nacional.
d) os sítios do Patrimônio Mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do
território em que estejam localizados.
e) a compreensão da sua preservação desobriga da necessidade de executar políticas públicas para
assegurar a proteção desse patrimônio.
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Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
FERNANDO VIVAS/FOLHAPRESS
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2 Apesar de ser atribuída a Aleijadinho a autoria do conjunto Os doze profetas, dos entalhes de pe-
dra-sabão na fachada da igreja e das 66 esculturas sacras que estão nas capelas do santuário, ele
3 Além de esculturas em pedra-sabão, uma espécie de rocha maleável e resistente, o mestre Aleija-
dinho também esculpiu em madeira. As esculturas que compõem a obra Subida para o Calvário ou
Cruz-às-costas fazem parte da série de esculturas de madeira produzidas por Aleijadinho para o
conjunto de Congonhas.
RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS
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Sobre os detalhes da referida obra, pode-se afirmar que
a) as peças foram esculpidas e pintadas por Aleijadinho.
b) as peças chamam a atenção pela expressividade e pela perfeição no entalhe.
c) a marca vermelha no pescoço de Jesus Cristo é um detalhe sem importância.
d) não é possível reconhecer elementos que, de fato, caracterizam a autenticidade da autoria de
Aleijadinho.
e) há consenso de que é feita uma alusão a Tiradentes por meio de um personagem.
4
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DE MATOZINHOS – CONGONHAS (MG)
Situado em Minas Gerais, no município de Congonhas, o Santuário do Bom Jesus de
Matozinhos foi construído na segunda metade do século XVIII. Considerado uma das obras-
-primas do Barroco mundial, foi inscrito no Livro do Tombo de Belas Artes, pelo Iphan, em
1939, e reconhecido como Patrimônio Cultural Mundial pela UNESCO, em dezembro de 1985.
O conjunto edificado consiste em uma igreja, com interior em estilo Rococó, adro murado
e escadaria externa monumental decorada com estátuas dos 12 profetas em pedra-sabão,
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
além de seis capelas dispostas lado a lado no aclive frontal ao templo, denominadas Passos,
ilustrando a Via Crucis de Jesus Cristo. Sua inspiração é fortemente relacionada a exempla-
res portugueses, como a Igreja de Bom Jesus do Monte, em Braga, e ao Santuário de Nossa
Senhora dos Remédios, em Lamego, Portugal.
As 66 esculturas de madeira policromada em tamanho natural, abrigadas nas seis capelas
que reúnem os sete grupos de Passos da Paixão de Cristo, compõem um dos mais completos
grupos escultóricos de imagens sacras no mundo, sendo, sem dúvida, uma das obras-primas
de Francisco Antônio Lisboa, o Aleijadinho, que deixou para a humanidade uma obra de
grande expressão e originalidade.
Ministério da Cultura - Iphan. Santuário do Bom Jesus de Matozinhos - Congonhas (MG).
Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/46>. Acesso em: 17 out. 2017.
1 O conjunto de Congonhas e a Igreja de São Francisco de Assis são exemplos de obras com influência
do Rococó. Por essa influência, tal produção artística foi classificada como Rococó mineiro, que se
particulariza
a) pela suavidade presente nas obras.
b) pela influência ao Barroco mineiro a partir de 1700.
c) por apresentar uma dramaticidade maior que a da arte barroca.
d) por utilizar azulejos e mármore na produção das obras.
e) por influenciar Aleijadinho, em detrimento de Mestre Athaíde.
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ARTE
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CURIOSO/SHUTTERSTOCK
IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, DE OURO PRETO
Um dos painéis de Cenas da vida de Abrahão (1799). Fachada da Igreja de São Francisco
de Assis – Ouro Preto (MG).
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O painel Cenas da vida de Abrahão, de Manuel da Costa Athaíde, e a Igreja de São Francisco de As-
sis, projetada por Aleijadinho, são obras representativas do Barroco mineiro, o qual foi fortemente
influenciado pelo Rococó. Em relação ao Barroco mineiro, qual é a assertiva correta?
a) Os artistas mineiros usavam materiais, como azulejos, madeira, pedra-sabão e mármore.
b) As igrejas construídas nesse período eram consideradas simples, tanto externamente quanto
internamente.
c) O uso de pedra-sabão e madeira justifica-se por esses serem materiais facilmente encontrados
na região mineira.
d) A dramaticidade observada nas obras demonstra a influência do Rococó.
e) Não há esculturas dentro de igrejas barrocas.
1 Os sinos foram implantados no Brasil desde os primeiros anos de colonização, quando começaram a
ser construídas as primeiras igrejas católicas. Na região das Minas, o som dos sinos passou a fazer
parte da vida das pessoas. Além da herança portuguesa, as Minas Gerais também possuem herança
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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Dessa forma, tomando por base os elementos culturais referentes aos sinos, aponte a assertiva
correta.
a) Toques de sino em ritmo acelerado anunciam falecimentos.
b) Os vários toques do sino são classificados de acordo com a sua amplitude.
c) O som dos sinos de Minas Gerais foi reconhecido como patrimônio material da humanidade.
d) Atualmente, os toques dos sinos continuam sendo a principal forma de anunciar eventos para a
população mineira.
e) Além das horas, os sinos tinham a função de anunciar acontecimentos e eventos, tais como nas-
cimentos e falecimentos.
4 O toque dos sinos de Minas Gerais é um bem do patrimônio cultural. Sobre esse processo de reco-
nhecimento, afirma-se que
a) partiu de um pedido dos moradores de Mariana.
b) iniciou-se a partir de uma exigência dos prefeitos de nove cidades.
c) o Iphan constatou que o toque dos sinos influencia a vida dos moradores há meio século.
1
Texto I
FOTOGRAFIA E CIDADE
[...] novas soluções nesta linha de “fotografia-matéria” é que a cidade deixa de ser ob-
jeto de documentação ou experimentação e passa a ser sujeito de ações transcritas em
seu próprio corpo com as intervenções urbanas e consequentes transformações de suas
paisagens, pela inserção de imagens fotográficas, na cidade, de caráter artístico, cujo olhar
não termina com o olhar do artista, mas continua com o olhar de quem habita as ruas. A
cidade deixa, então, de ser um mero enunciado na fotografia e passa a ser o enunciador
de novas formas de olhar, andar e se relacionar, propiciando misturas entre os corpos do
transeunte, da cidade e da fotografia.
[...]
Com isso, a arte passa aos domínios da cidade, que se transforma em grande espaço de
exposição, sendo cunhada de “arte pública” ou “arte urbana”. Ambas as denominações par-
tem do pressuposto de caracterizar e nomear os trabalhos de arte produzidos e colocados
em espaços públicos da cidade.
FERNANDES, Ana Rita Vidica. “Fotografia e cidade: corpos que se entrecruzam nas intervenções
artísticas urbanas”. In: MONTEIRO, R. H.; ROCHA, C. (Orgs.), Anais do VI Seminário Nacional
de Pesquisa em Arte e Cultura Visual. Goiânia: UFG/FAV, 2013. p. 394-401.
Disponível em: <www.fav.ufg.br/seminariodeculturavisual/Arquivos/
2003/058-eixo1.pdf>. (Adaptado). Acesso em: 14 set. 2017.
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VANDERLEI ALMEIDA/AFP/GETTY IMAGES
Texto II
3
JR/AGENCE VU
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Obras de arte como a criada por JR, no Morro da Providência, e a de Eduardo Srur, às margens do
Rio Tietê, recebem o nome de intervenção, uma vez que
a) utilizam-se de mensagens verbais.
b) objetivam retratar mulheres desempregadas.
c) são recentes no Brasil, tendo início no século XXI.
d) buscam trazer alguns elementos novos sem interferir em elementos preexistentes no local.
e) os artistas podem fazer que o público desperte para questões políticas e sociais.
4
A arte urbana é uma prática social. Suas obras permitem a apreensão de relações e modos
diferenciais de apropriação do espaço urbano, envolvendo em seus propósitos estéticos o
trato com significados sociais que as rodeiam, seus modos de tematização cultural e política.
PALLAMIN, Vera M. São Paulo: região central (1945-1998). Fapesp/Annablume, 2000. p. 23-23. Adaptado.
1 Assim como o fotógrafo francês JR, ao longo da história, artistas de diferentes nacionalidades repre-
sentaram aspectos sociais do Brasil em suas obras. Um deles foi Jean-Baptiste Debret (1768-1848),
desenhista e pintor francês que chegou ao Brasil em 1816 acompanhando um grupo de artistas.
Em relação a esse artista e à sua obra, pode-se afirmar que
a) Debret permaneceu no Brasil até a sua morte.
b) Debret deteve-se a retratar a nobreza brasileira.
c) ele realizou, na colônia, a primeira exposição pública de arte.
d) o artista retratava, em seus desenhos, a natureza exótica do Brasil.
e) as obras de Debret representam a sociedade brasileira do século XVII.
2 Após deixar o Brasil, entre 1834 e 1839, Jean-Baptiste Debret publicou em Paris, na França, a obra
Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, que
a) retrata uma imagem idealizada da sociedade brasileira.
b) ridiculariza imagens de indígenas e africanos escravizados.
c) tem seu primeiro volume dedicado ao registro do cotidiano da corte.
d) é considerada um registro social e cultural da sociedade brasileira.
e) é composta de dois volumes, sendo um dedicado ao registro da fauna brasileira.
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ARTE
3
As obras de Debret retratam situações cotidianas da sociedade brasileira da sua época. Na obra Uma
senhora de algumas posses em sua casa, o artista
a) demonstra influência do Impressionismo.
b) utiliza uma técnica denominada lambe-lambe.
c) demonstra o contraste entre brancos e negros.
d) revela uma visão equivocada da sociedade da época.
e) retrata o conforto em que africanos escravizados viviam.
4 O desenhista e pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) chegou ao Brasil em 1816 acom-
panhando um grupo de artistas. Denominado Missão Artística Francesa, esse grupo de artistas veio
para a colônia a convite de Dom João VI (1767-1826).
Em relação à Missão Artística Francesa e à sua vinda ao Brasil, marque o item correto.
a) A vinda da Missão difundiu o estilo Neoclássico no cenário artístico brasileiro.
b) Os membros da Corte desejavam apenas conhecer o grupo de artistas franceses.
c) A fundação da Real Biblioteca, em 1810, não tem relação com a vinda dos artistas franceses.
d) Nicolas-Antoine Taunay, junto com Aleijadinho e Jean-Baptiste Debret, fazia parte da Missão
Francesa.
e) Assim como Debret, Nicolas-Antoine Taunay também se dedicou a retratar o cotidiano da sociedade
brasileira.
1 A vinda de uma Missão Francesa estava no bojo das transformações ocorridas no Brasil, em especial
no Rio de Janeiro, com a transferência da família real portuguesa para a colônia. Os membros da
Corte desejavam tornar uma parcela da sociedade mais culta e instruída e, para isso, tomou uma
série de medidas, dentre as quais está a fundação da Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, em
1816, que, em 1826, passou a ser denominada Academia Imperial de Belas Artes (Aiba).
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Texto II
RODOLFO AMOEDO - MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, RIO DE JANEIRO
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2 As peculiaridades de ambos os textos apontam que
a) o texto e a imagem são divergentes quanto à temática apresentada.
b) o texto trata do processo de criação utilizado por Rodolfo Amoedo na produção do seu quadro.
c) tanto o texto quanto a imagem tratam de um fato ocorrido em Portugal que repercutiu no Brasil.
d) o texto apresenta informações sobre um fato histórico, e a imagem se refere a um romance ro-
mântico de José de Alencar.
e) tanto o poema de Gonçalves de Magalhães quanto a tela de Amoedo foram inspirados no movi-
mento conhecido como “Confederação dos Tamoios”.
3 Na obra O último Tamoio, de Rodolfo Amoedo, é possível identificar traços do Romantismo, pois
a) a fauna brasileira está retratada na tela.
b) a praia retratada na tela é um cenário romântico.
c) a figura do jesuíta sobressai em detrimento da do índio.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 Trazido para o Brasil por artistas que foram estudar na Europa, o Romantismo manifestou-se em dife-
rentes áreas, como na literatura e na música. Portanto, a estética romântica na música revela que
a) a ópera O escravo (1889), de Carlos Gomes, aborda a temática abolicionista.
b) o Romantismo teve José de Alencar como um dos seus principais representantes.
c) a famosa ópera O Guarani foi produzida no Brasil, em 1870, após Carlos Gomes retornar de Milão,
na Itália.
d) Carlos Gomes, um dos maiores representantes da música romântica, inspirou-se na obra Iracema
para produzir a ópera O Guarani.
e) após estudar no Imperial Conservatório de Música, no Rio de Janeiro, Carlos Gomes dedicou-se
à produção de espetáculos teatrais.
1 Um dos gêneros mais característicos da arte acadêmica é a pintura histórica, em que os artistas
interpretam temas, fatos ou acontecimentos históricos. Victor Meirelles, um dos artistas brasileiros
que produziram esse gênero, apresenta como marca autoral em suas obras
a) a produção depreciativa das crenças e costumes dos povos locais.
b) as temáticas ficcionais, como a tela Carta de Pero Vaz de Caminha.
c) a influência do Impressionismo, característica marcante em suas telas.
d) os padrões amenos da pintura histórica, rompendo com a estética realista.
e) a exaltação da nação e a construção de heróis, mitos e personagens históricos.
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ARTE
2
MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, RIO DE JANEIRO
As telas Primeira Missa no Brasil (1860), de Victor Meirelles, e Independência ou morte (O Grito do
Ipiranga) (1888), de Pedro Américo, são obras consideradas pinturas históricas. Sobre esse gênero
no Brasil, confirma-se que
a) houve uma crescente produção dessas pinturas no século XX.
4
MUSEU DE ARTE MODERNA, RIO DE JANEIRO
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ARTE
[...]
Glauco Rodrigues, pode-se dizer que foi, acima de qualquer coisa, um pintor de seu tempo,
de seu cotidiano e de sua realidade política e cultural. Em pleno regime militar brasileiro,
denunciou de maneira sarcástica o nacionalismo exacerbado do governo. Utilizou as cores
nacionais, a bandeira, o índio, o branco, a praia, o carnaval, etc., tudo que estava ao seu al-
cance e que se dizia ser brasileiro.
Com formação artística nada formal, mas com um conhecimento da técnica do desenho
e da pintura, Glauco não deixava dúvidas de seu realismo pictórico. A mistura de tempos,
personagens e situações era feita através de diversas citações que o pintor fazia e referen-
ciava, como forma de homenagem, ou crítica, aos que representaram a nação brasileira ao
longo dos seus quase quinhentos anos de descobrimento. Hans Staden, Jean-Baptiste Debret,
Victor Meirelles, José Maria Medeiros, Tarsila do Amaral, Rugendas, Lasar Segall, além de
fotografias dos anos 1970 dele mesmo ao lado de seus amigos cariocas, ou retiradas de uma
revista qualquer daquela mesma época. Era assim o Brasil deste artista gaúcho.
[...]
PRESTES, Roberta Ribeiro. Redescobrimento do Brasil: A Carta de Pero Vaz de Caminha (1971) de Glauco Rodrigues. VI EHA –
ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE. São Paulo: Unicamp, 2010. p. 429-433. Disponível em: <http://www.unicamp.br/
chaa/eha/atas/2010/roberta_ribeiro_prestes.pdf>. (Adaptado). Acesso em: 22 nov. 2017.
Com base na leitura do texto e na análise da obra Carta de Pero Vaz de Caminha. 26 de abril de 1500,
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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