O documento descreve a arte barroca na Itália no século XVII, caracterizada pela emoção, monumentalização e dramatização em resposta à Reforma Protestante. Detalha as principais características e artistas da pintura, escultura e arquitetura barrocas italianas, como Caravaggio, Bernini e a Praça de São Pedro.
O documento descreve a arte barroca na Itália no século XVII, caracterizada pela emoção, monumentalização e dramatização em resposta à Reforma Protestante. Detalha as principais características e artistas da pintura, escultura e arquitetura barrocas italianas, como Caravaggio, Bernini e a Praça de São Pedro.
O documento descreve a arte barroca na Itália no século XVII, caracterizada pela emoção, monumentalização e dramatização em resposta à Reforma Protestante. Detalha as principais características e artistas da pintura, escultura e arquitetura barrocas italianas, como Caravaggio, Bernini e a Praça de São Pedro.
O documento descreve a arte barroca na Itália no século XVII, caracterizada pela emoção, monumentalização e dramatização em resposta à Reforma Protestante. Detalha as principais características e artistas da pintura, escultura e arquitetura barrocas italianas, como Caravaggio, Bernini e a Praça de São Pedro.
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O Barroco na Itália
A arte barroca desenvolveu-se no século XVII, num período muito
importante da história da civilização ocidental, pois nele ocorreram mudanças que deram nova feição à Europa da Idade Moderna. Essa arte barroca, portanto, seguiu os acontecimentos do momento histórico. Para compreendermos os acontecimentos desse momento, é preciso buscar suas origens em fatos do século XVI. O mais importante deles foi sem dúvida a Reforma Protestante – cisma do cristianismo – momento de ruptura da religião cristã. Embora tenha sido um movimento de caráter religioso, a reforma teve consequências que ultrapassaram as questões de fé, pois provocaram alterações em outros setores da cultura europeia. Uma delas foi favorecer o surgimento dos Estados Nacionais e dos governos absolutos, pois propunha que cada nação se libertasse da submissão ao papa. Portanto, até a Reforma Protestante, havia na Europa uma unidade religiosa em torno do cristianismo católico. Quando ocorre esse cisma, a ruptura não fica restrita à questão religiosa, mais influencia também as políticas dos Estados, que já não admitiam ser submissos ao papa e sua igreja. Diante disso, além dos diversos mecanismos para a preservação da sua influencia sobre a sociedade europeia, como a Santa Inquisição, a evangelização, o Índex..., Igreja Católica se utilizou também da arte para tal preservação. Características do Barroco A arte barroca também era uma resposta à arte renascentista, na medida em que se opunha ao racionalismo deste movimento artístico. O que caracteriza a arte barroca é a predominância da emoção, da monumentalização (grandiosidade e opulência da arte) e a dramatização. A arte barroca buscava provocar no homem a emoção e o sentimento que o levaria o mais próximo possível de Deus. A Pintura Barroca A pintura barroca tem como características a disposição diagonal dos elementos do quadro, o que transpassa uma ideia de movimento desses elementos. Além de uma acentuação do contraste de claro-escuro, o que intensifica a expressão dos sentimentos. Dentre os principais pintores barrocos italianos destacamos: Tintoretto, Caravaggio e Andrea Pozzo. Tintoretto (1515-1549) As obras de Tintoretto tem como características marcantes a expressividade dos corpos, se sobrepondo aos rostos e a intensidade das cores e da luz. Além de ter como princípio a valorização inicial do quadro como um grande conjunto para depois ser percebido nos detalhes. Reencontro do Corpo de São Marcos Vênus e Vulcano Vênus e Vulcano Podemos observar nessa obra a deusa do amor Vênus reclinada no seu leito, enquanto o marido enganado, que é o deus do fogo Vulcano, procura vestígios de amores ilícitos. Ao mesmo tempo, Cupido finge estar dormindo. No canto inferior direito da tela, um cão prepara-se para ladrar e assim denunciar a presença do amante de Vênus, que é o deus da guerra Marte, escondido debaixo de uma mesa... O escudo de Marte, funcionando como um espelho, permitiu a este deus ver a aproximação de Vulcano e esconder-se antes de ele chegar. Cristo em Casa de Marta e Maria Caravaggio (1573-1610) O que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador, sendo conhecido por isso como fundador do estilo luminista. Vocação de São Mateus A ceia em Emaús "A ceia em Emaús" retrata uma célebre cena bíblica. Após a Ressurreição, Cristo encontrara os dois de seus discípulos que seguiam pelo caminho de Jerusalém para Emaús. Caravaggio mostra o momento em que, durante a ceia daquela noite, Jesus revela-se aos homens quando parte o pão. A maneira pela qual abençoa a ceia mostra-lhes de súbito que o Mestre está vivo. Enquanto o estalajadeiro olha desconcertado e perplexo, representa-se o assombro dos discípulos. A imagem de Jesus é surpreendente: um jovem de rosto carnudo e mordaz, sem barba e sem dramaticidade. Ele é sereno e distante, transcendendo não só os tormentos que conduziram à Crucificação e que a marcaram, mas também as limitações da vida mortal. Entre tons saturados e sombrios e as sombras envolventes, Seu rosto é tomado por uma luz límpida, que vem da esquerda – o foco luminoso habitual de Caravaggio. A Ceia em Emaús A Deposição de Cristo Totalmente executado em diagonais agudas que se entrechocam, esse quadro simboliza o contraste da brutalidade e da pureza, características tão díspares e que faziam parte tanto do universo criativo do pintor, como de sua vida. Em “A Deposição de Cristo”, acentuam-se também os elementos popularescos – um marco em sua obra. Aqui, nota-se o forte realismo nas pernas dos santos atendentes, com as veias saltadas pelo esforço. Quanto ao rosto envelhecido da virgem, Caravaggio declarava que a retratava exatamente “como ele deveria ser’’, em mais um de seus gestos provocativos. Uma curiosidade é a figura da Maria Cléofas, na extrema direita, que abre os braços em um estilo pouco comum ao artista. É tida por especialistas como um adendo posterior e anônimo – suposição confirmada pelo pintor Rubens, outro mestre do barroco, que, ao realizar uma copia do quadro, excluiu a polêmica figura. Executada para a Igreja de Santa Maria della Lebradas. A Deposição de Cristo Andrea Pozzo (1642-1709) Realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade. A Glória de Santo Inácio A Escultura Barroca A escultura barroca, se contrapondo ao equilíbrio das esculturas renascentistas, dava lugar à exaltação dos sentimentos, as formas procuram expressar o movimento e recobrem-se de efeitos decorativos. Predominam as linhas curvas, os drapeados das vestes e o uso do dourado. Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no Renascimento. Bernini (1598-1680) Principal artista da escultura e da arquitetura barroca italiana. Entre suas principais esculturas estão: O baldaquino da Basílica de São Pedro de Roma e a Êxtase de Santa Tereza. O baldaquino da Basílica de São Pedro Êxtase de Santa Tereza A Arquitetura Barroca Realizada principalmente nos palácios e nas Igrejas, buscava proclamar o triunfo da fé católica, produzindo obras que impressionam pelo seu esplendor, como a Praça de São Pedro na Itália. A Praça de São Pedro O sentido dessa arquitetura é passar a ideia de acolhimento, como se envolvesse os cristãos – ideia de abraço. Em cima dela estão os santos que recepcionam os fiéis. A Praça de São Pedro