O documento analisa as características estilísticas do conto "A Aia" através de 5 pontos: 1) uso frequente de atributos, apostos e enumeração binária; 2) expressividade dos advérbios de modo; 3) afetividade dos diminutivos; 4) comparações que se tornam frequentes; 5) antítese para realçar opostos.
O documento analisa as características estilísticas do conto "A Aia" através de 5 pontos: 1) uso frequente de atributos, apostos e enumeração binária; 2) expressividade dos advérbios de modo; 3) afetividade dos diminutivos; 4) comparações que se tornam frequentes; 5) antítese para realçar opostos.
O documento analisa as características estilísticas do conto "A Aia" através de 5 pontos: 1) uso frequente de atributos, apostos e enumeração binária; 2) expressividade dos advérbios de modo; 3) afetividade dos diminutivos; 4) comparações que se tornam frequentes; 5) antítese para realçar opostos.
O documento analisa as características estilísticas do conto "A Aia" através de 5 pontos: 1) uso frequente de atributos, apostos e enumeração binária; 2) expressividade dos advérbios de modo; 3) afetividade dos diminutivos; 4) comparações que se tornam frequentes; 5) antítese para realçar opostos.
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Conto - A
Aia
1- Uso frequente, por vezes intensivo, de atributos e apostos e
da enumeração binária: “…um rei, moço e valente…” “…senhor de um reino abundante em cidades e serras…” “…deixando solitária e triste…” “…no seu sonho de conquista e fama…” “…sem um braço que o defendesse, forte pela força e forte pelo amor…”
2- A expressividade e cadência transmitidas pelos advérbios de
3-A comparação que se torna muito frequente a partir de
determinada altura: “Os olhos de ambos reluziam como pedras preciosas” “Uma roca não governava como uma espada” “...um corpo tombando molemente, sobre lajes, como um fardo.”
Outros processos comparativos:
“...vivia num castelo sobre os montes...à maneira de um lobo...” “...antes que ele fosse ao menos do tamanho de uma espada...” “...de face mais escura que a noite e coração mais escuro que a face...” “A existência, na verdade, era para ele mais preciosa e digna de ser conservada que a do seu príncipe...”
4-A antítese, fazendo realçar os opostos:
“...o principezinho, que tinha cabelo louro e fino...” “...o escravozinho, que tinha o cabelo negro e crespo.” “...o berço de um era magnifico e de marfim entre brocados; o berço do outro, pobre e de verga.” “...um era filho o seu filho – outro seria seu rei.” “O bastardo, o homem de rapina, que errava no cimo das serras, descera à planície...” “...para conservar a vida do príncipe, mandara a morte o seu filho...”
5-A intensificação e o ritmo são obtidos através da repetição e
da enumeração: “...sem um braço que o defendesse, forte pela força e forte pelo amor...” “Ao lado dele, outro menino dormia noutro berço.” “Ambos tinham nascido na mesma noite de Verão.” “O mesmo seio os criava.” “O seu cavalo de batalha, as suas armas, os seus pajens tinham subido com ele às alturas.” “...pensava na sua fragilidade, na sua longa infância, nos anos lentos...” “Então muito calada, muito lenta, muito pálida, a ama descobriu o berço de verga...” “...por toda a câmara, reluziam, cintilavam, refulgiam os escudos de ouro, as armas marchetadas, os montões de diamantes, (...)” “Estava lá, e já o Sol se erguia, e era tarde, e o seu menino chorava decerto, e procurava o seu peito!...” “que jóia maravilhosa, que fio de diamantes, que punhado de rubis, ia ela escolher?”