Automóvel - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Automóvel - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Automóvel - Wikipédia, A Enciclopédia Livre
Automóvel
veículo a motor de rodas utilizado para o
transporte de passageiros
Automóvel (do grego αὐτός ["aut ós"], "por si próprio", e do lat im mobilis, "mobilidade", como
referência a um object o responsável pela sua própria locomoção) ou carro (das línguas
celt as, at ravés do lat im carru)[1] é um veículo mot orizado com rodas usado para t ransport e. A
maioria das definições de carro diz que eles correm basicament e em est radas, acomodam de
uma a oit o pessoas, t êm quat ro pneus e, principalment e, t ransport am pessoas em vez de
mercadorias.[2][3]
Carros e caminhões em uma autoestrada em Ontário, no Canadá.
Os carros t êm cont roles de direção, est acionament o, confort o para os passageiros e uma
variedade de luzes. Ao longo das décadas, recursos e cont roles adicionais foram adicionados
aos veículos, t ornando-os progressivament e mais complexos. Est es incluem câmeras de
marcha à ré, ar condicionado, sist ema de navegação por sat élit e e ent ret eniment o no carro. A
maioria dos carros em uso na década de 2010 é impulsionada por um mot or de combust ão
int erna, aliment ado pela combust ão de combust íveis fósseis. Os carros elét ricos, que foram
invent ados no início da hist ória do carro, começaram a se t ornar comercialment e disponíveis
em 2008.
Exist em cust os e benefícios para o uso do carro. Os cust os para o indivíduo incluem a
aquisição do veículo, pagament os de juros (se o carro for financiado), reparos e manut enção,
combust ível, depreciação, t empo de direção, t axas de est acionament o, impost os e seguro.[4]
Os cust os para a sociedade incluem a manut enção de est radas, o uso da t erra,
congest ionament os, a poluição do ar, a saúde pública e a eliminação do veículo no final da sua
vida út il. Os acident es de t rânsit o são a maior causa de mort es relacionadas a feriment os em
t odo o mundo.[5] Os benefícios pessoais incluem t ransport e sob demanda, mobilidade,
independência e conveniência.[6][7][8] Os benefícios sociais incluem benefícios econômicos,
como criação de emprego e riqueza da indúst ria aut omot iva, forneciment o de t ransport e,
bem-est ar social por oport unidades de lazer e viagens e geração de receit a dos impost os. A
capacidade das pessoas de se mover de forma flexível de um lugar para out ro t em
implicações de longo alcance para a nat ureza das sociedades.[9] Exist em cerca de 1 bilhão de
carros em uso em t odo o mundo. Os números est ão aument ando rapidament e, especialment e
na China, na Índia e em out ros países recent ement e indust rializados.[10]
Etimologia
Acredit a-se que a palavra carro se origine da palavra em lat im carrus ou carrum ("veículo com
rodas"). Por sua vez, est es se originaram da palavra gaulesa karros (uma carruagem
gaulesa).[11][12] Referia-se originalment e a qualquer veículo puxado por cavalos com rodas,
como uma carruagem ou carroça.[13][14] A palavra "aut omóvel" é um compost o clássico
derivado da palavra grega ant iga autós (αὐτός), que significa "eu", e a palavra lat ina mobilis,
que significa "móvel".[15]
História
?
]
Experiências isoladas realizadas em t oda a Europa ao longo das décadas de 1860 e 1870
cont ribuíram para o apareciment o de algo semelhant e ao aut omóvel at ual. Uma das mais
significat ivas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um mot or a quat ro
t empos, const ruído por Siegfried Marcus (Viena, 1874). Os mot ores a vapor - que queimavam
o combust ível fora dos cilindros, deram lugar aos mot ores de combust ão int erna, que
queimavam no int erior do cilindro uma mist ura de ar e gás de iluminação. O ciclo de 4 t empos
foi ut ilizado com êxit o pela primeira vez em 1876, num mot or const ruído pelo engenheiro
alemão conde Nikolaus Ot t o. Em 1876, o engenheiro alemão Nikolaus August Ot t o
desenvolveu o mot or a explosão para álcool combust ível, gasolina ou gás, que subst it uiu os
mot ores a vapor usados at é ent ão nas primeiras experiências na const rução de aut omóveis.
[carece de fontes
?
]
O Benz Patent-Motorwagen, construído em 1885 e premiado com a patente do conceito.
A primeira pat ent e do aut omóvel nos Est ados Unidos foi concedida a Oliver Evans, em 1789.
Mais t arde, em 1804, Evans demonst rou o seu primeiro veículo aut omóvel que não só foi o
primeiro aut omóvel nos Est ados Unidos mas t ambém o primeiro veículo anfíbio, já que est e
veículo a vapor dispunha de rodas para circulação t errest re e de pás para circulação na
água.[16] O belga Ét ienne Lenoir const ruiu um aut omóvel com o mot or de combust ão int erna a
cerca de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua experiência durou 3
horas para percorrer 7 milhas — t eria sido mais rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir
abandonava as experiências com aut omóveis. Em 1860, Lenoir chegou a const ruir o
Hippomobile, um veículo com mot or de combust ão int erna a hidrogênio, onde o combust ível
era produzido por elet rólise.[17] O franceses reclamam que um Debout t eville-Delamare t eria
sido bem sucedido.[18]
É geralment e aceit o que os primeiros aut omóveis de combust ão int erna a gasolina t enham
surgido quase simult aneament e at ravés de vários invent ores alemães, t rabalhando
independent ement e: Karl Benz const ruiu o seu primeiro aut omóvel em 1885 em Mannheim,
conseguindo a pat ent e a 29 de janeiro do ano seguint e e iniciado a primeira produção em
massa a 1888. Pouco t empo depois, Got t lieb Daimler e Wilhelm Maybach, em 1889 em
Est ugarda, concebiam um veículo de raiz, descart ando a t ípica carroça em função de uma
carroçaria específica dot ada de mot or.[19] Foram eles t ambém os invent ores da primeira
mot ociclet a de combust ão int erna em 1885. Em 1885 eram const ruídos os primeiros
aut omóveis no de quat ro rodas propulsionados a pet róleo, em Birmingham, Reino Unido, por
Frederick William Lanchest er, que t ambém pat ent eou o t ravão de disco.[carece de fontes
?
]
O primeiro aut omóvel a ult rapassar os 100 km/h foi o carro elét rico La Jamais
Contente.[20][21] Est e veículo, projet ado pelo belga Camille Jenat zy, alcançou a marca hist órica
em Paris, a 29 de abril] de 1899, no Parc agricole d'Achères[21] e t inha uma aerodinâmica
avançada[20] (ver: Aerodinâmica automotiva).
A linha de produção em larga escala de aut omóveis a preços acessíveis foi lançada por
Ransom Olds em sua fábrica Oldsmobile em 1902. Est e conceit o foi amplament e expandido
por Henry Ford, com início em 1914. Como result ado, os carros da Ford saiam da linha em
quinze int ervalos de um minut o, muit o mais rápido do que mét odos ant eriores, aument ando em
oit o vezes a produt ividade (que requeriam 12,5 horas-homem ant es, 1 hora 33 minut os
depois), ut ilizando menos recursos humanos.[22] Isso foi t ão bem-sucedido que a pint ura
t ornou-se um gargalo. Soment e a cor "Negro Japonês" secava rápido o suficient e, forçando a
empresa a deixar cair a variedade de cores disponíveis ant es de 1914, at é quando o verniz
Duco de secagem rápida foi desenvolvido em 1926. Est a é a font e da observação da Ford:
"qualquer cor, desde que seja pret o".[22] Em 1914, um t rabalhador de linha de mont agem
poderia comprar um Modelo T com o pagament o de quat ro meses.[22]
Volkswagen Fusca, produzido entre 1938 e 2003, foi o carro mais popular da história.
Linha de produção moderna
Na indúst ria aut omot iva, o sucesso do fordismo est ava se ampliando, rapidament e se
espalhando por t odo o mundo, como se podia ver com a fundação da Ford Francesa e da Ford
Brit ânica em 1911, da Ford Dinamarquesa em 1923, da Ford Alemã em 1925; em 1921, a
Cit roën foi a primeira fabricant e europeia a adot ar o mét odo de produção fordist a. Logo, as
empresas t inham que t er linhas de mont agem, ou um risco ir à falência; em 1930, 250
empresas que não t inham adot ado o mét odo, t inham desaparecido.[22] O desenvolviment o de
t ecnologia aut omot iva foi rápido, em part e devido às cent enas de pequenos fabricant es que
compet iam para ganhar a at enção do mundo. Os principais desenvolviment os, incluído ignição
elét rica e aut oignição elét rica (ambos por Charles Ket t ering, para a Cadillac Motor Company
em 1910-1911), suspensão independent e e freios nas quat ro rodas. Desde a década de 1920,
quase t odos os carros t enham sido produzidos em massa para sat isfazer as necessidades do
mercado, para comercialização de planos muit as vezes fort ement e influenciados pelo design
dos aut omóveis. Foi Alfred P. Sloan, que est abeleceu a ideia de diferent es marcas de carros
produzidos por uma empresa, assim os compradores poderiam comprar modelos mais caros
conforme sua renda melhorasse.[carece de fontes
?
]
Reflet indo o rit mo acelerado de mudança, fazer peças compart ilhadas com um out ro volume
de produção t ão grande result ou em menores cust os para cada faixa de preço. Por exemplo,
em 1930, LaSalles, vendida pela Cadillac, usou peças mecânicas mais barat as feit as pela
Oldsmobile; em 1950, a Chevrolet compart ilhava o capô, as port as, o t elhado e as janelas com
a Pont iac; na década de 1990, t ransmissões corporat ivos e plat aformas compart ilhadas (com
freios, suspensão e out ras peças int ercambiáveis) eram comuns. Mesmo assim, soment e
grandes fabricant es podiam pagar os alt os cust os e mesmo as empresas com décadas de
produção, t ais como a Apperson, Cole, Dorris, Haynes ou Premier, não podiam administ rar: de
cerca de duas cent enas de fabricant es de aut omóveis est adunidenses em 1920, apenas 43
sobreviveram em 1930, e com a Grande Depressão, em 1940, apenas 17 desses t inham ficado
no mercado.[22]
Na Europa, quase a mesma coisa acont eceu. Morris criou a sua linha de produção em Cowley,
em 1924, e logo superou a Ford, enquant o a part ir de 1923 ao seguir a prát ica da Ford de
int egração vert ical, comprou a Hot chkiss (mot ores), Wrigley (caixas) e a Osbert on
(radiadores), por exemplo, assim como suas concorrent es, como a Wolseley: em 1925, Morris
t inha 41% da produção t ot al de aut omóveis brit ânicos. A maioria das mont adoras brit ânicas de
carros pequenos, da Abadia à Xt ra t inha ido abaixo. A Cit roën fez o mesmo na França,
chegando a carros em 1919; ent re est es e out ros carros barat os em respost a, como 10CV da
Renault e o 5CV da Peugeot , produziram 550 000 aut omóveis em 1925, e a Mors, Hurt u, e
out ras empresas não podiam compet ir.[22] O primeiro carro alemão fabricado em massa, o Opel
4PS Laubfrosch, saiu da linha em Russelsheim, em 1924, fazendo a fabricant e de aut omóveis
Opel ficar no t opo na Alemanha, com 37,5 por cent o do mercado.[22] Nos anos 1920, graças
aos recordes que est abeleceu pilot ando veículos com propulsão de foguet e (incluindo
aut omóveis) no programa privado Opel-RAK, Frit z von Opel foi apelidado de "Frit z-foguet e".[24]
(ver: História dos foguetes).
Com o aument o da velocidade dos carros fabricados a part ir da década de 1950, o número de
acident es aument ou muit o em relação a períodos ant eriores. Em 1958 foi fabricado o primeiro
aut omóvel est adunidense com cint os de segurança: o Chevrolet Corvet t e. No Brasil, est e
it em foi considerado obrigat ório a part ir de 1969. O primeiro aut omóvel ("ast romóvel") a
circular fora do planet a Terra foi o LRV (Lunar Roving Vehicle) um jipe de quat ro rodas e
quat ro mot ores elét ricos (um para cada roda) usado na Lua pela Missão Apollo 15 em 31 de
Julho de 1971.[25]
?
]
Os primeiros fabricant es a colocarem air bags em seus carros foram a General Mot ors e a
BMW, a part ir de 1974. Mas, desde os anos 1950, já exist iam carros com air bags colocados
sob encomenda fora das linhas de mont agem. O sedan Pront o Spyder, most rado no Salão do
Aut omóvel de Det roit em 1997, nunca enfrent ará problemas com a ferrugem pois sua
carroceria é feit a de poliet ileno, o mesmo mat erial usado em garrafas de refrigerant e.[carece de
fontes
?
]
Lusofonia
Portugal
Posse de automóvel do agregado familiar em função dos rendimentos, em Portugal.
O primeiro aut omóvel a chegar a Port ugal foi um veículo da Panhard-Levassor t endo sido
import ado de Paris pelo 4.º Conde de Avilez, em 1895. Na alfândega de Lisboa, ao decidirem a
t axa a aplicar, hesit am ent re considerar aquele est ranho object o máquina agrícola ou máquina
movida a vapor. Acabam por se decidir por est a últ ima. Est e veículo ficaria t ambém para a
hist ória por um acont eciment o insólit o: logo na sua primeira viagem, ent re Lisboa e Sant iago
do Cacém, ocorreria o primeiro acident e de viação em Port ugal, t endo por vít ima um burro,
at ropelado a meio do percurso.[26]
Brasil
Romi-Isetta, o primeiro automóvel produzido em território brasileiro, em Santa Bárbara d'Oeste, São Paulo.
DKW-Vemag Belcar, produzido entre 1958 e 1967 pela Vemag.
Ent re as décadas de 1930 e 1940 o pilot o Chico Landi venceu algumas corridas pilot ando
carros movidos a álcool de fabricação nacional, enquant o que seus concorrent es usavam
met anol import ado da Europa.[29]
Durant e a Segunda Guerra Mundial, o país enfrent ou um grave racionament o de combust íveis,
que eram reservados aos veículos oficiais e para aqueles empregados nos serviços
públicos.[30] Como alt ernat iva, durant e est e período, incent ivos governament ais[31] levaram
veículos part iculares e de t ransport e público, a ut ilizarem o equipament o gasogênio. Est e
equipament o, invent ado por Georges Imbert (1884-1950),[32] era usado para a produção do
combust ível popularment e conhecido como gás pobre.[30] Em 1943, 1944 e 1945, Chico Landi,
que t ambém era propriet ário de uma empresa fabricant e de gasogênios,[33] foi campeão de
aut omobilismo[34] pilot ando carros equipados com gasogênios abast ecidos com carvão
veget al[35] sendo, por isso, apelidado de o "Rei do Gasogênio".[33]
Em 31 de março de 1952, o president e da Comissão de Desenvolviment o Indust rial (CDI)
inst alou a subcomissão de jipes, t rat ores, caminhões e aut omóveis.[36] O primeiro carro
mont ado em t errit ório brasileiro foi a Romi-Iset t a, em 1955, produzida pelas Indúst rias Romi
na cidade de Sant a Bárbara d'Oest e, no int erior de São Paulo. O veículo foi produzido ent re
1956 e 1961.[37][37] Ainda em 1956, a Vemag[38] t ambém colocou no mercado uma camionet a
derivada da família F91, produzida pela DKW,[39] mont ada no Brasil. Em 1958 passou a
disponibilizar sedãs e peruas da família F94 mont ados sob licença da DKW e com crescent es
índices de nacionalização. Também produziu uma versão abrasileirada do jipe Munga e, nos
anos 1960, encomendou uma carroceria refinada aos Fissore, da It ália, e a mont ou sobre a
mecânica DKW. Em 1957 foi o início da mont agem da Kombi[40] no Brasil, com as peças
import adas, no sist ema CKD (Completely Knocked Down, em inglês) ainda pelo Grupo
Brasmot or.[41]
Estrutura
Características
Tipos
Segurança
Mary Ward se t ornou uma das primeiras vít imas fat ais de acident es de aut omóvel, sendo
document ado em 1869 em Parsonst own, Irlanda[43] e Henry Bliss, nos Est ados Unidos, um dos
primeiros pedest res mort os por um aut omóvel em 1899, em Nova Iorque.[44] Exist em hoje
t est es padrão de segurança nos novos aut omóveis, como os t est es EuroNCAP e o US
NCAP,[45] assim como t est es IIHS.[46] Alguns fabricant es de veículos e vários borracheiros
recomendam a t roca de pneus de um carro a cada 30 000 quilômet ros. Como medida de
comparação, é int eressant e lembrar que os primeiros pneus de borracha foram usados em
carros em 1895 como adapt ação dos pneus ant es usados em biciclet as pelo francês Edouard
Michelin, e duravam, em média, 150 quilômet ros.
Indústria
A indúst ria aut omot iva projet a, desenvolve, fabrica, comercializa e vende os veículos do
mundo. Em 2008, mais de 70 milhões de veículos, incluindo carros e veículos comerciais foram
produzidos em t odo o mundo.[47]
Em 2007, um t ot al de 71,9 milhões de aut omóveis novos foram vendidos em t odo o mundo:
22,9 milhões na Europa, 21,4 milhões na Ásia-Pacífico, 19,4 milhões nos Est ados Unidos e
Canadá, 4,4 milhões na América Lat ina, 2,4 milhões no Orient e Médio e 1,4 milhões na África.[48]
Os mercados da América do Nort e e do Japão est ão est agnados, enquant o os da América do
Sul e out ras part es da Ásia crescem fort ement e. Dos principais mercados, China, Rússia, Brasil
e Índia experiment am o cresciment o mais rápido.
Cerca de 250 milhões de veículos est ão em uso nos Est ados Unidos. Em t odo o mundo, havia
cerca de 806 milhões de carros e caminhões leves na est rada em 2007, eles queimam mais de
260 bilhões de galões de gasolina e diesel por ano. Os números est ão aument ando
rapidament e, sobret udo na China e na Índia.[10] Na opinião de alguns, sist emas de t ransport e
urbano baseados em t orno dos carros se revelaram insust ent áveis pelo consumo excessivo
de energia, afet ando a saúde da população, proporcionando um nível decrescent e de serviço,
apesar aument o dos invest iment os. Muit os desses impact os negat ivos
desproporcionalment e sobre os grupos sociais que t ambém são menos suscept íveis de
possuir e dirigir carros.[49][50][51] A circulação de t ransport es sust ent ável cent ra-se sobre as
soluções para est es problemas.
Em 2008, com os preços do pet róleo subindo rapidament e, as indúst rias, como a indúst ria
aut omobilíst ica, est ão experiment ando uma combinação de pressões sobre os preços dos
cust os de mat érias-primas e mudanças nos hábit os de compra dos consumidores. A indúst ria
t ambém est á enfrent ando a crescent e concorrência ext erna do set or dos t ransport es
públicos, como os consumidores reavaliando a ut ilização do aut omóvel privado.[52] Cerca da
met ade das cinquent a fábricas est adunidenses de veículos leves são projet adas para fechar
definit ivament e nos próximos anos, com a perda de out ros 200 000 post os de t rabalho no
set or, no t opo da 560 000 empregos perdidos nest a década.[53] Isso combinado com o
cresciment o robust o chinês, vist o que, em 2009, a China se t ornou o maior produt or de
aut omóveis no mercado mundial.
Mercado
O mercado aut omot ivo é formado pela demanda e pela indúst ria. Em 2012, venderam-se 95
290 carros na Europa: ou seja, menos 38 por cent o comparado ao ano ant erior.[54]
O mercado aut omobilíst ico europeu sempre se vangloriou de t er carros menores do que os do
mercado est adunidense. Com os elevados preços dos combust íveis e a crise mundial de
pet róleo, no ent ant o, os Est ados Unidos podem ver o seu mercado aut omot ivo se aproximar
mais do mercado europeu, com menor número de veículos de grande port e nas ruas e o
surgiment o de carros menores.[55]
Para os carros de luxo, com a at ual volat ilidade dos preços do pet róleo, comprar carros
menores não é apenas int eligent e, mas t ambém algo "na moda".[56]
Impacto ambiental
O tráfego de veículos causa poluição atmosférica. Na fotografia, a Interstate 80 vista em Berkeley, na Califórnia, nos
Estados Unidos.
O t ransport e é um dos principais cont ribuint es para a poluição sonora e do ar na maioria das
nações indust rializadas. Segundo o American Surface Transportation Policy Project, quase
met ade de t odos os est adunidenses est ão respirando ar não saudável. O est udo most rou a
qualidade do ar em dezenas de áreas met ropolit anas est adunidenses piorou na últ ima
década.[57] Nos Est ados Unidos, o carro de passageiro médio emit e 5 t oneladas de dióxido de
carbono, junt ament e com pequenas quant idades de monóxido de carbono, hidrocarbonet os e
nit rogênio.[58]
Animais e plant as são geralment e influenciados negat ivament e pela aut omóveis at ravés da
dest ruição do habitat e à poluição. Durant e o t empo de vida do aut omóvel médio, a "perda de
habitat pot encial" pode ser mais de 50 000 met ros quadrados, com base na correlação de
produção primária.[59]
Impost os sobre combust íveis podem funcionar como um incent ivo para uma produção de
mais eficient e de modelos de aut omóveis, port ant o, menos poluent es (por exemplo, veículos
híbridos) e no desenvolviment o de combust íveis alt ernat ivos (álcool, biogasolina, biodiesel,
et anol de carvão, et c.). Alt as t axas de impost os sobre os combust íveis podem dar um fort e
incent ivo para os consumidores a comprar carros mais leves, menores e mais econômicos em
consumo de combust ível, ou a não dirigir. Em média, os aut omóveis de hoje são cerca de 75
por cent o recicláveis, e o uso de aço reciclado ajuda a reduzir o consumo energét ico e a
poluição.[60]
Devemos lembrar que depois de pront o, o aut omóvel ent ra em circulação e cont inua a
envolver uma plet ora de mão de obra, compost a de mecânicos, elet ricist as, lant erneiros,
equipe de t ransport e e dist ribuição de combust íveis, frot ist as, et c. Na vast a maioria dos
est udos de impact o das emissões de gás carbônico, os serviços prest ados pelos
profissionais cit ados acima, não é levada em consideração.[61]
Ver também
Referências
2. Fowler, H.W.; Fowler, F.G., eds. (1976). Pocket Oxford Dictionary. [S.l.]: Oxford University
Press. ISBN 978-0198611134
5. Peden M; Scurfield R; Sleet D (eds.) (2004). World report on road traffic injury prevention (h
ttp://who.int/violence_injury_prevention/publications/road_traffic/world_report/en/) .
[S.l.]: World Health Organization. ISBN 92-4-156260-9. Consultado em 24 de junho de
2008
. Setright, L. J. K. (2004). Drive On!: A Social History of the Motor Car. [S.l.]: Granta Books.
ISBN 1-86207-698-7
9. Jakle, John A.; Sculle, Keith A. (2004). Lots of Parking: Land Use in a Car Culture. [S.l.]:
University of Virginia Press. ISBN 0-8139-2266-6
12. «Wayne State University and The Detroit Public Library Present "Changing Face of the Auto
Industry" » (https://web.archive.org/web/20030628171058/http://www.lib.wayne.edu/res
ources/special_collections/local/cfai/index.php) . Wayne State University. 28 de junho de
2003. Arquivado do original (http://www.lib.wayne.edu/resources/special_collections/loca
l/cfai/index.php) em 28 de junho de 2003
13. «car, n.1» (http://www.oed.com/view/Entry/27674?rskey=Bp4Ib4&result=1&isAdvanced=f
alse#eid) . OED Online. Oxford University Press. Setembro de 2014. Consultado em 29
de setembro de 2014
1 . Pugh, Peter. The Magic of a Name: The Rolls-Royce Story The First 40 Years. Icon Books,
ISBN 1 84046 151 9 (2000)
17. Detlef Stolten (2010). Hydrogen and Fuel Cells: Fundamentals, Technologies and
Applications. [S.l.]: John Wiley & Sons (em inglês) pág. 810. ISBN 9783527327119
Adicionado em 24 de novembro de 2019.
1 . Tony Davis (2006). Step on It!: A Wild Ride Through the Motor Age. Random House
Australia. pp. 14–16. ISBN 978-1-86325-528-8
21. The Top 10 of Everything, 1999. Autor: Russell Ash. DK Pub., 1998, pág. 213, (em inglês)
ISBN 9780789435231 Adicionado em 19/07/2018.
22. Georgano, G. N. (2010). Vintage Cars 1886 to 1930. Sweden: AB Nordbo. ISBN 1-85501-
926-4
24. A.S.Ganesh (29 de setembro de 2019). «Opel racked up a first with RAK 1» (https://www.t
hehindu.com/children/opel-racked-up-a-first-with-rak-1/article29468534.ece) . The Hindu
(em inglês). Consultado em 19 de julho de 2022
32. The Biofuels Handbook. Autor: James G Speight. Royal Society of Chemistry, 2015, pág.
208, (em inglês) ISBN 9781782626282 Adicionado em 29/06/2018.
35. Autos and Progress: The Brazilian Search for Modernity. Joel Wolfe, Oxford University
Press, 2010, pág. 108. (em inglês). ISBN 9780195174564 Adicionado em 29/11/2015.
3 . "História do carro brasileiro" (http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_hist
_carro_brasileiro.htm) . Acessado no dia 28 de abril de 2011.
37. Romi-Isetta: o pequeno pioneiro. Ed. DBA, 2004, ISBN 9788572343107. Adicionado em
29/08/2015.
3 . Garcia, Glaucia (23 de dezembro de 2009). «A história da fábrica da DKW Vemag » São
Paulo Antiga» (https://saopauloantiga.com.br/vemag-uma-fabrica-que-agoniza-no-temp
o/) . São Paulo Antiga. Consultado em 3 de julho de 2022
42. Peden M, Scurfield R, Sleet D et al. (eds.) (2004). World report on road traffic injury
prevention (http://who.int/violence_injury_prevention/publications/road_traffic/world_repo
rt/en/) . [S.l.]: World Health Organization. ISBN 92-4-156260-9. Consultado em 24 de
junho de 2008
49. Kenworthy, J R (2004). «Transport Energy Use and Greenhouse Emissions in Urban
Passenger Transport Systems» (https://web.archive.org/web/20080909205842/http://cst.
uwinnipeg.ca/documents/Transport_Greenhouse.pdf) (PDF). Institute for Sustainability
and Technology Policy. Consultado em 22 de julho de 2008. Arquivado do original (http://
cst.uwinnipeg.ca/documents/Transport_Greenhouse.pdf) (PDF) em 9 de setembro de
2008
51. Social Exclusion Unit, Office of the Prime Minister (UK). «Making the Connections - final
report on transport and social exclusion» (http://www.carplus.org.uk/Resources/pdf/Maki
ng_the_Connections_Final_Report_on_Transport_and_Social_Exclusion.pdf) (PDF).
Consultado em 1 de fevereiro de 2003
52. IBISWorld Newsletter, June 2008, GLOBAL TRENDS Oil – The Crude Reality of Current
trends (http://www.ibisworld.com/newsletter/issues/us/08jun/news.htm:) [ligação inativa],
IBISWorld
Ligações externas
Definições no Wikcionário
Citações no Wikiquote
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Automóvel&oldid=64038028"