Sindrome Do Intestino Irritavel

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Universidade do Sul de Santa Catarina

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITAVEL

ALESSANDRA SOUZA
ANNA MARIA BOFF PASSOS
CARLA MARIANA VEIGA
MARIA EDUARDA REGIS
MARIA EDUARDA TEIXEIRA MACHADO
VITÓRIA MACÊDO SAMPAIO

PALHOÇA - SC
2022
ALESSANDRA SOUZA
ANNA MARIA BOFF PASSOS
CARLA MARIANA VEIGA
MARIA EDUARDA REGIS
MARIA EDUARDA TEIXEIRA
VITÓRIA MACÊDO SAMPAIO

SÍNDROME DO INTESTINO IRRITAVEL

                    

  Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso


de Biossistema do Corpo Humano, da
Universidade de Santa Catarina.

Orientador: Prof. Anna Paula


Coorientador: Prof. Daniel F. Martins
Coorientador: Prof. Josiel M. Mack

PALHOÇA - SC
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.…………………………………………………………………………….4
2 O SISTEMA GASTROINTESTINAL…….…........………………........................
……..5
2.1 Histologia e Fisiologia
Gastrointestinal...................................................................6
2.2 As Camadas do Sistema
digestório.........................................................................6
2.3 O Intestino Delgaddo..............................................................................................8
2.4 O Intestino
Grosso..................................................................................................9
3 SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL………………………………………….…...6
3.1
Causas....................................................................................................................6
3.2
Sintoma ..................................................................................................................6
3.3
Tratamento .............................................................................................................6 4.
O PROCESO SAÚDE-DOENÇA ………………………...…...................................7
4.1 O Processo Saúde-doença em Enfermagem.........................................................7
4.2 O Processo Saúde-doença em
Biomedicina...........................................................7
4.3 O Processo Saúde-doença em
Estética..................................................................7
4.4 O Processo Saúde-doença
Nutrição.......................................................................7
5 PATOLOGIA…….......................................................……...……………………….....8
6
CONCLUSÃO……………………………………………………………………………....9
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..
……………………………………………........10
1. INTRODUÇÃO

4
2. O SISTEMA GASTROINTESTINAL (SGI)

É importante primeiro compreender o organismo sadio, para entender a doença e


discutir possibilidades de tratamento. E é necessário entender a organização global do
sistema gastrointestinal para entender por que cada um dos segmentos não funciona como
uma unidade separada.

2.1 FISIOLOGIA DO SGI

O aparelho digestivo tem início na cavidade oral e, a partir daí, difere em quatro
órgãos fundamentais: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, auxiliados
pelas glândulas anexas que são as glândulas salivares, fígado e pâncreas.
Barret (2015) descreve as funções do sistema gastrointestinal e afirma que juntos,
este e o fígado atuam com o sistema circulatório para assegurar o suprimento das
necessidades nutricionais das células distantes da superfície externa do corpo. Ingerimos
macromoléculas e nutrientes que, em geral, são incapazes de atravessar prontamente as
membranas celulares. Os alimentos precisam ser quimicamente alterados em moléculas
menores capazes de serem absorvidas e esse processo, que inicia na boca com a ação das
enzimas salivares, é realizado pelo sistema gastrointestinal. A digestão envolve a motilidade
gastrintestinal, bem como as influências de alterações do pH, detergentes biológicos e
enzimas. Além disso, Barret (2015) define o intestino como um importante órgão para a
excreção de substâncias do corpo, tanto dos resíduos não absorvidos da refeição, quanto
moléculas hidrofóbicas, como o colesterol, os esteroides e os metabólitos dos fármacos.
Outra característica importante do intestino apresentada por Barret (2015) é que ele é o
maior órgão linfoide do corpo, com um número significativamente maior de linfócitos do que
aquele encontrado no sistema imune circulante. Isso ocorre devido a característica citológica
e a função do próprio sistema. O intestino é um longo tubo que se estende da boca até o
ânus, cuja superfície interna existe em continuidade com o exterior corporal. Possui a
função de transportar nutrientes de dentro para fora. Isto implica que o intestino seja um
potencial para a porta de entrada de substâncias indesejáveis, ainda mais se considerarmos
seu potencial na capacidade de absorção. Por isso, o intestino desenvolveu um sofisticado
sistema de defesa imunológica.
Outra função que vem sendo mais recentemente discutida do intestino, é sua
interação com o cérebro, através do “eixo microbiota-intestino-cérebro”. Em artigos da
comunidade internacional, encontramos uma maior discussão relacionada ao tema.
Segundo Cryan e Mahony (2011), “a capacidade da microbiota intestinal de se comunicar

5
com o cérebro e, assim, modular o comportamento está emergindo como um conceito
excitante em saúde e doença. A microbiota entérica interage com o hospedeiro para formar
relações essenciais que regem a homeostase.”. O eixo microbiota-intestino-cérebro vem
sendo muito abordado no estudo de algumas doenças, entre elas, a síndrome do intestino
irritável. Há ainda autores, como Enders (2015), que apontam pesquisas que afirmam que o
intestino tem influência sobre as emoções.
Segundo Yousif (2022), este eixo é um importante sistema de comunicação bilateral:
em situação fisiológica normal, sinais do trato GI são influenciados pelo cérebro enquanto
este modula vários aspectos da fisiologia GI, incluindo motilidade, secreção, absorção,
permeabilidade e atividade imunológica. Por outro lado, são efeitos no SNC que podem
desencadear essa modulação: humor e emoções, função cognitiva, estresse, entre outros.

2.2 - HISTOLOGIA DO SGI

Segundo Kierszenbaum e Tres (2016), com exceção da cavidade oral, todo o aparelho
digestivo mostra uma organização histológica uniforme. Esta organização caracteriza-se por
variações estruturais definidas e importantes que refletem mudanças na atividade funcional.

2.2.1 AS CAMADAS DO SGI

Kierszenbaum e Tres (2016) explicam que cada uma das esferas do órgão consiste
em quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa, nesta ordem, de
dentro para fora e as descrevem. Essas camadas têm como principais funções: promover
uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo
– GALT; facilitar o transporte e a digestão dos alimentos através dos movimentos
peristálticos; favorecer a absorção dos produtos da digestão e produzir hormônios e
secreções que regulem e auxiliem na atividade do sistema digestório (Plexo de Meissner).
Vejamos a seguir a composição citolológica de cada uma dessas camadas:

 MUCOSA: é formada por revestimento epitelial, lâmina própria e muscular da


mucosa. A lâmina própria do intestino delgado e do intestino grosso é um local
importante para as respostas imunitárias. É rica em macrófagos e células linfoides,
algumas das quais produzem anticorpos, principalmente IgA. O epitélio de
revestimento invagina para formar as glândulas mucosas ou submucosas – que
aumentam a capacidade de secreção do trato digestivo e condutas que transportam
secreções do fígado e pâncreas para a parede do duodeno até atingirem o lúmen.  

6
 SUBMUCOSA: é composta por tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos e
linfáticos, e é onde se situa o plexo de Meissner, que é o plexo nervoso que controla
principalmente as secreções gastrointestinais e o fluxo sanguíneo local.

 MUSCULAR: contém duas camadas de músculo liso, distintas pelo direcionamento.


As fibras da camada interior estão dispostas ao redor do lúmen do tubo (circular),
enquanto as da camada exterior estão dispostas ao longo do tubo (longitudinal). A
primeira realiza movimentos que promovem a mistura do bolo alimentar com os
sucos digestivos, enquanto a segunda realiza os movimentos que impulsionam o
bolo alimentar pelo tubo digestório. Entre elas, está o plexo de Aueque promerbach,
que controla os movimentos peristálticos e garante a movimentação do bolo
alimentar ao longo do sistema digestório.

 SEROSA: é formada por uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, revestido
por mesotélio (epitélio pavimentoso simples). Na cavidade abdominal, a serosa é
denominada de peritônio visceral e parietal. O peritônio visceral é revestido por
mesotélio nos dois lados, tem função de suporte aos intestinos e fica em contato
direto com as vísceras abdominais.

Cada órgão que compõe o sistema gastrointestinal possui função complexa, específica
e vital. Todos trabalham de forma ordenada entre si e entre as glândulas auxiliares e o
fígado, orquestrados pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Existem inúmeras
particularidades em cada porção do sistema que, se não funcionarem de forma adequada,
podem prejudicar o desempenho do sistema como um todo e afetar a saúde do indivíduo.
Entretanto, considerando o tema deste trabalho, iremos aprofundar o sistema digestivo
inferior, composto pelo intestino delgado e intestino grosso.

2.3 - O INTESTINO DELGADO

O intestino delgado mede entre 4 e 7 m de comprimento e é dividido em três


segmentos sequenciais: duodeno, jejuno, íleo.
A principal função do intestino delgado é prosseguir a digestão do estômago,
absorvendo os alimentos digeridos, após a ação das enzimas produzidas na mucosa
intestinal e no pâncreas, juntamente com a bile produzida no fígado. Essas enzimas
permitem a absorção de proteínas, de carboidratos e componentes lipídicos. Nessa região

7
do trato, residem inúmeras bactérias, um dos componentes da microbiota que mantêm uma
relação funcional normal com o tecido linfoide associado ao intestino (GALT), que previnem
a agressão por patógenos.
O jejuno atua como local de absorção da maioria dos nutrientes no indivíduo saudável.
Por isso, possui uma área de superfície acentuadamente amplificada devido à presença das
pregas superficiais (pregas de Kerckring) e vilosidades altas e delgadas, além de
microvilosidades na superfície apical das células epiteliais das vilosidades, os enterócitos,
que amplificam ainda mais a área de absorção.
Mais distalmente, o íleo apresenta menos pregas e vilosidades mais curtas e mais
escassas, estando envolvido de modo menos ativo na absorção de nutrientes. Porém, em
caso de mal desempenho da função do jejuno, como má digestão, o íleo pode realizar a
função de absorção.

2.4 - O INTESTINO GROSSO

O intestino grosso atua como um reservatório de resíduos, antes da defecação. Ele


possui um diâmetro maior, parede mais espessa e dobras chamadas de haustrações. Suas
células, os colonócitos, não possuem capacidade de absorção para nutrientes
convencionais como monossacarídeos, peptídeos, aminoácidos e vitaminas. Ainda assim,
na região ascendente e no colo transverso do intestino grosso há recuperação do líquido
que permanece do processo da digestão e a absorção de ácidos graxos produzidos pela
fermentação bacteriana dos carboidratos. Barret (2015) define que “o colo contém um
ecossistema comensal abundante, composto principalmente por bactérias anaeróbias no
indivíduo sadio, e esses simbiontes contribuem de maneira significativa para o estado
nutricional do corpo como um todo.
“A microbiota que cada indivíduo desenvolve é peculiar. Segundo apontam
pesquisas recentes, é importante não apenas para a manutenção da saúde
do sistema gastrointestinal e do estado nutricional, mas também pode estar
associada ao desenvolvimento de inúmeras outras doenças pelo que vem
sendo denominado “eixo microbiota-intestino-cérebro” (COLLINS,
SURETTE, BERCIK, 2012)

Do colo sigmóide o bolo fecal segue em direção ao reto por meio da peristalse em
massa e os receptores de estiramento. Inicia-se o relaxamento do músculo esfíncter do
ânus e enviam-se impulsos aferentes ao SNC indicando a necessidade de defecar.
Entretanto, em indivíduos sadios, essa necessidade pode ser adiada até o momento mais
conveniente, graças ao esfíncter externo e o músculo levantador do ânus, que têm controle
voluntário.

8
2.5 O SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO

Durante todo o processo de digestão, a motilidade gastrointestinal é desempenhada


graças ao sistema neuromuscular, que além de impulsionar os nutrientes ao longo do canal,
controla o tempo disponível para a digestão e a absorção. A inervação do intestino ocorre
tanto por vias simpáticas quanto parassimpáticas. Muitos dos nervos parassimpáticos são
colinérgicos e excitatórios, porém, segundo Barret (2015), “há também evidências
substanciais de nervos que medeiam seus efeitos por meio de outros neurotransmissores
não adrenérgicos não colinérgicos e que são inibitórios.” Esses nervos, podem, por exemplo
mediar o relaxamento do músculo esfíncter interno do ânus e piloro e, por isso, são alvo da
ação de alguns fármacos.
Segundo Frauches et al [s.d], o sistema nervoso periférico autônomo pode ser
subdividido em três subsistemas: simpático, parassimpático e sistema entérico, com base na
anatomia e funções.
Os mesmos autores definem que o sistema nervoso entérico (SNE) é composto
principalmente por células gliais - as células da glia entérica e por neurônios entéricos. Este
sistema é organizado em forma de plexos, sendo que os dois principais são o plexo
submucoso – Plexo de Meissner e o plexo mioentérico – Plexo de Auerbach – localizado na
camada submucosa. A célula glial entérica está em ambos os plexos e forma uma grande
rede dispersa por todo o trato gastrointestinal, onde além de interagir com neurônios,
mantém uma comunicação multidirecional com outros tipos celulares, como as células
epiteliais do intestino, células mesenquimais e células do sistema imune. Importante
destacar que o plexo mioentérico está predominantemente envolvido com a regulação
reflexa das atividades contráteis da musculatura externa, enquanto os neurônios motores do
plexo submucoso estão relacionados com o controle das atividades secretomotora e
vasomotora da túnica mucosa.

3. SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

A síndrome do Intestino Irritável (SII) ou Síndrome do Cólon Irritado (SCI), segundo


Consenso de Roma III, é um distúrbio gastrointestinal funcional, ou seja, um distúrbio da
interação cérebro-intestino. É um distúrbio comum encontrado na prática clínica, porém um
dos menos compreendidos, uma vez que seu desenvolvimento pode se dar também a partir
de sintomas que estão estreitamente ligados ao estresse, ansiedade e depressão.
Caracterizando - se por alterações no hábito intestinal, associado à dor e/ou desconforto
9
abdominal, e também pode ser definido por critérios de diagnósticos baseados em sintomas
ou em ausência de causas orgânicas detectáveis, ou seja, não se detecta lesões em uma
macroscópica e/ou microscópica na mucosa intestinal e nem sequer é possível caracterizar
alguma alteração bioquímica específica. Também adentra como diagnostico diferencial de
diversas enfermidades que afetam o sistema gastrointestinal (GI), principalmente de forma
crônica, a SII, faz parte do grupo dos Distúrbios Funcionais Gastrointestinais (DFGI), sendo
constituído por enfermidades crônicas, de etiologia decorrente da combinação de vários
fatores, e tendo grande importância para a saúde pública.

A síndrome do intestino irritável é uma doença funcional do trato


gastrointestinal definida de acordo com o seu padrão de sintomas (dor ou
desconforto abdominal recorrente associada a alterações dos hábeis
intestinais), cronicidade e ausência de doença orgânica detectável
(BASTOS, 2016, p. 31).

A Síndrome do Intestino irritável é uma doença inapta, predominante em toda


população mundial e que causa um grande efeito negativo na qualidade de vida dos
indivíduos. Está relatado que, a nível mundial, entre 10% a 20% de adultos e adolescentes
(um em cada cinco pessoas), tem sintomas conciliáveis com SII. Na América do Sul propaga
– se em 21% da população e no Brasil, aproximadamente, 10% a 15% da população, tendo
uma redução quando alcançado os 60 anos. Ocorre principalmente entre 30 e 50 anos,
prevalecendo em mulheres (WGO Global Guidelines, 2015, NADAI R, et al.., 2017). O jornal,
New England Jornal of Medicine, elaborou um estudo que mostra os sinais de alarme para a
doença, que seriam a idade acima de 50 anos, mudança recente do hábito intestinal,
evidencias de sangramento gastrointestinal, dor ao evacuar, perda de peso involuntária e
histórico familiar de câncer de colorretal (RODRIGUES GA e CASSIMIRRO RF, 2018).
Embora a fisiopatologia da SII não esteja totalmente esclarecida, outros meios como
a alteração na motilidade gastrointestinal e a hipersensibilidade visceral estão sendo
discorridos para tentar decifra – lá, conforme veremos. Estudos recentes propõem a
interação entre sistema imune da mucosa, barreira epitelial e fatores luminais, com
alimentos e bactérias intestinais, na fisiopatogenia. (WGO Global Guidelines, 2015). Dessa
forma, dever ser diferenciada outras possibilidades funcionais como a síndrome da dor
abdominal funcional, a constipação intestinal funcional e a diarreia funcional crônica, fato
primordial para que seja feito corretamente diagnósticos e posteriormente terapêutica. Além
disso, é importante saber que nenhum substrato foi demonstrado para explicar a SII,
podendo evoluir para outros transtornos gastrointestinais sintomáticos ou sobrepor – se a
eles, como exemplo temos a doença gastroesofágico, dispepsia e constipação funcional
(WGO Global Guidelines, 2019).

10
3.1 CAUSAS

A etiologia exata da Síndrome do Intestino Irritável ainda é desconhecida. Por


exemplo, uma causa anatômica em exames laboratoriais, radiografias e biopsias, não foram
detectadas ainda, para que a SII possa ser explicada fisiologicamente. Porém acredita -se
que condições emocionais, dietéticos, farmacológicos ou hormonais podem antecipar ou
intensificar os sintomas gastrointestinais da doença. O nível da proporção da SII depende de
vários agentes, sendo eles reações de imunidade crônica, após alterações do microbioma
intestinal, hipersensibilidade visceral associando – se as vias intestinais do e permeabilidade
intestinal prejudicada.
Ainda que existam aspectos psicossociais, como atividades sociais estressantes, e
fisiológicos que considera - se estar ligados a enfermidade, também podem haver outros
fatores envolvidos na sua patogênese como: antecedentes genéticos, causas ambientais,
história de doença inflamatória intestinal, em um membro da família, a desregulação do eixo
cérebro-intestino, e alimentares, a relação de certos alimentos com o desencadeamento ou
intensificação dos sintomas não é explicado absolutamente, sendo preciso uma investigação
mais profunda sobre a relação da intolerância alimentar como um contribuidor para a SII.
Em alguns enfermos acredita – se também que o início da SII pode se dar através de uma
infecção pós microbiana, segundo (BJSCR).

“Rajilic-Stojanovic M e cols., (Gastroenterology 2001;141:1792-1801),


utilizando técnicas sofisticadas de alta resolução, estudaram a microbiota de
62 pacientes com SII e 46 controles sadios; seus resultados confirmaram de
forma robusta que existe uma nítida separação entre a microbiota dos casos
em relação aos controles. Essas diferenças fornecem novas evidências à
respeito da hipótese de que há uma variação da comunidade microbiana
associada a SII.” (Copyright © 2014 IGASTROPED.)

Alguns dos fatores fisiológicos envolvidos na causa da doença são: alteração da


motilidade intestinal; aumento da sensibilidade intestinal (Hiperalgesia Visceral); varios
fatores genéticos e ambientais. Já quanto a fatores psicossociais implicados temos: angustia
psicológica, distúrbios de ansiedade, depressão, transtorno de somatização e distúrbios do
sono.
Entretanto nem sempre vão coincidir com o início e recorrência dos sintomas da SII.
Os fatores psicossociais afetam também o desfecho da Síndrome do Intestino Irritável.

3.2 SINTOMAS

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A Síndrome do Intestino irritável é caracterizada por dor, desconforto abdominal,
normalmente localizado no abdome inferior, que é de natureza constante ou em cólicas
podendo estar relacionado com a defecção, e alterações do hábito intestinal. Além de
sensações de desconforto, distensão abdominal e defecção desordenada. Muitos pacientes
também apresentam sintomas de dispepsia, é descrito em 42-87% dos pacientes com SII, e
sintomas extraintestinais também são comuns. Porém esse quadro sintomático não é
totalmente especifico, pois indivíduos com doenças intestinais passageiras podem
apresentar eventualmente os mesmos sintomas. Tendo assim que ser feito por especialista
a diferenciação da SII com outras doenças do intestino (NADAI R, et al., 2017; RODRIGUES
e CASSIMIRRO RF, 2018).
Alguns dos sintomas comuns da Síndrome do Intestino Irritável e que também
apoiam diagnósticos são: inchaço abdominal, forma anormal das fezes, frequência anormal
das evacuações, esforço para defecar, urgência, sensação de evacuação incompleta e
eliminação de muco pelo reto. Quanto a sintomas não-gastrointestinais temos: letargia, dor
de costas e outras dores musculares e articulares, cefálicos e sintomas urinários: noctúria,
esvaziamento incompleto da bexiga, dispareunia, insônia e baixa tolerância à medicação.
De acordo com as características predominantes das fezes, a SII pode ser também
subclassificada como: SII com obstipação (SII-O); SII com diarreia (SII-D); SII com padrão
misto ou cíclico (SII-M); SII não classificável (SII-NC). Porém esta classificação não é
constante, uma vez que o enfermo pode ser classificado, em momentos num grupo e em
outra ocasião num novo subgrupo. (DA CRUZ ARAÚJO, 2015/2016)
Além disso, há características no comportamento, tanto do doente quanto da doença,
que ajudam a realizar o diagnóstico da SII, sendo eles: Sintomas que duram mais de 6
meses, o estresse que pode agravar os sintomas, consultas frequentes por sintomas não-
gastrointestinais, antecedentes de sintomas anteriores sem explicação médica,
agravamento depois das refeições, dispepsia, náuseas, pirose.
Em diversos pacientes os sintomas interferem na sua vida cotidiana e no seu
funcionamento social, porem como não é reconhecida, gera pacientes não sendo
diagnosticados formalmente e não sendo, consequentemente, tratado.

4. FISIOPATOLOGIA DA SII

A SII inclui uma ampla gama de sintomas e sua fisiopatologia ainda não é
completamente entendida. Na última década, estudos têm se concentrado na compreensão
da interação do eixo intestino-cérebro e vimos as importante modulações que este eixo

12
desempenha. Por isso, rupturas estruturais ou funcionais neste eixo podem resultar em
múltiplos tipos de desordens GI, incluindo a SII. Observe a Figura 1:

O estudo de Karantanos et al (2010) descreve que estudos recentes indicam que os


mecanismos fisiopatológicos mais importantes incluem: sensibilidade visceral, motilidade
intestinal anormal e disfunção do sistema nervoso autônomo. 
Segundo estes autores, o principal mecanismo indutor da dor abdominal é a
hipersensibilidade visceral. Os terminais neuronais aferentes primários do sistema nervoso
entérico que estão localizados no plexo de Meissner e no plexo de Auerbach transmitem
estímulos ao sistema nervoso central através do sistema nervoso autônomo simpático e
parassimpático. O primeiro transmite estímulos que são reconhecidos como dor abdominal,
enquanto o segundo transmite estímulos iniciando uma variedade de reflexos. Os estímulos
de dor através do tálamo estimulam o córtex cerebral e permitem o reconhecimento da dor
visceral. Por outro lado, param a integração dos reflexos viscerais. Portanto, acredita-se que
a disfunção vagal está associada à constipação como sintoma predominante, enquanto a
disfunção simpática adrenérgica está associada à diarreia como sintoma predominante
A regulação da sensibilidade visceral, conforme afirmam Karantanos et al (2010) é
mediada ao nível da mucosa e submucosa, ao nível da medula espinhal, ao nível do tálamo
e ao nível do córtex cerebral.
Ao nível da mucosa entérica e da submucosa, segundo descrevem Karantanos,
mediadores químicos (como K +, ATP e bradicinina) e mediadores inflamatórios (como a
prostaglandina E 2) são liberados quando ocorre uma lesão na mucosa. Tais mediadores
podem estimular diretamente os terminais neuronais aferentes e também induzir a liberação
de substâncias algogênicas (histamina, serotonina, fator de crescimento nervoso e
prostaglandinas). Essa cascata leva à amplificação do estímulo que representa a dor
visceral. Devido o mecanismo hiperalgésico central, observa-se manifestações

13
extraintestinais como enxaqueca, dor nas costas, azia, dispareunia e dor muscular
(Karantanos et al 2010)
Alguns dos mediadores inflamatórios, desempenham um papel mais específico.
Segundo Yousif (2022), a serotonina é uma importante molécula usada por múltiplos
sistemas neurais tanto no cérebro quanto no intestino. Quando liberada pelas células da
camada mucosa, ela estimula os terminais neuronais aferentes primários, podendo resultar
em respostas corticais como náuseas, vômitos e dor abdominal.
Além disso, a serotonina está envolvida em uma variedade de reflexos, que regulam
a motilidade intestinal e a eficiência secretora.  Ao ser liberada ela estimula os terminais
aferentes, provocando movimento peristáltico e liberação de secreção intestinal. Sendo
assim, tanto a motilidade intestinal quanto a secreção são diretamente modificadas pela
estimulação dos terminais aferentes.
Conforme apontam Karantanos et al (2010), novos estudos sustentam que a
motilidade intestinal e a defecação são reguladas por estresse psíquico, somático e
imunológico. A presença de um estresse psíquico e somático como a desidratação leva ao
aumento da expressão do hormônio liberador da corticortrofina (CRF) no hipotálamo. A
liberação deste hormônio estimula as vias eferentes parassimpáticas, que aumentam a
motilidade intestinal. O estresse crônico pode modular a função sensorial e motora, via
hormônio liberador de corticotropina e sinalização catecolaminérgica, e, portanto, tem sido
implicado na fisiopatologia da SII.
A prevalência de incidência da SSI em mulheres pode ser justificada pelas diferenças
na sensibilidade visceral tanto no nível da mucosa quanto no nível da sensação de dor
central, observada em termos de resposta do trânsito colônico ao tratamento farmacológico,
afirmam Karantanos et al (2010).

5. O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA

Vamos abordar rapidamente alguns conceitos da gestão em saúde para entendermos a


importância de uma abordagem intersetorial, integral e humanizada.

a) Gestão e os profissionais de saúde

“Os profissionais da saúde e aqueles envolvidos em sua dinâmica devem estar


atentos aos processos gerenciais, já que eles não apenas interferem, mas ditam o
funcionamento e a organização das ações nos serviços de saúde.” (Nascimento, 2018)

14
b) O Cuidado e os profissionais da saúde

“Tão ou mais relevante do que instrumentos dotados de alta tecnologia está o


conhecimento do profissional da saúde no que diz respeito à observação de um fenômeno
(individual ou coletivo ) e sua respectiva capacidade de orientar e intervir para resolvê-lo."
(Nascimento, 2018)

Assim, acredita-se que é necessário: assumir compromisso ético e responsabilidade


com o paciente; compreender o processo saúde-doença; construir diagnósticos e práticas
terapêuticas de forma colaborativa entre profissionais e paciente e ampliar o objeto de
trabalho de modo que as pessoas se responsabilizem por pessoas, não por objetos ou
partes do corpo do outro. E é acreditando na intersetoriedade e no atendimento humanizado
e, muitas vezes, no papel de gestor do profissional da saúde, que iremos abordar o
processo de saúde e doença em cada um dos nossos cursos.

5.1 O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM ENFERMAGEM

1º) Compreensão do processo saúde doença:


É fundamental que o enfermeiro compreenda a SII e conheça as principais diretrizes
para o tratamento da doença, tanto para poder exercer seu papel de liderança na equipe,
quanto para intervir junto ao paciente.
Segundo as diretrizes da Organização Mundial de Gastroenterologia (2015), alguns
dos fatores que podem prejudicar o prognóstico da SII são:
 Comportamento evitativo relacionado aos sintomas da SII;
 Ansiedade sobre certas afecções médicas
 Função alterada como resultado dos sintomas
 Longa história de sintomas da SII
 Estresse vital causado em curso
 Comorbidade psiquiátrica

2º) Construção de diagnósticos e práticas terapêuticas de forma colaborativa entre


profissionais e pacientes:

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A diretriz aponta algumas abordagens médicas que podem influenciar positivamente
no tratamento. Acreditamos que podemos trazer essas abordagens para o trabalho do
enfermeiro, que é aquele que terá o contato mais direto com o paciente:
 Reconhecimento da doença
 Educação do paciente sobre a SII
 Tranquilização do paciente – conversar com o paciente sobre o medo do câncer;
analisar com o paciente e tentar resolver os fatores estressantes
O enfermeiro também é responsável por administrar medicamentos, que podem
incluir anticolinérgicos, antiespasmódicos, antidiarréicos e laxantes e massa.
Além disso, não podemos o profissional não deve esquecer de trabalhar de forma
colaborativa com os demais profissionais da saúde, sempre que possível e necessário. Na
Síndrome do Intestino Irritável, a intervenção de outros profissionais é fundamental.

5.2 O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA EM ESTÉTICA

1º) Compreensão do processo saúde doença:


Os sintomas clínicos da síndrome incluem dor ou desconforto abdominal,
irregularidade nas fezes e inchaço. Há também o relato de manifestações somáticas,
viscerais e psiquiátricas, que levam à depressão e a ansiedade.
Além disso, se o intestino fica irritado ou inflamado, pode ter menor capacidade de
produzir os hormônios que regulam os níveis de energia, humor e peso e isso pode agravar-
se em diversas desordens, inclusive o envelhecimento precoce. Tudo isso pode afetar a
autoestima do paciente.

2º) Construção de diagnósticos e práticas terapêuticas de forma colaborativa entre


profissionais e pacientes:

Devemos ouvir atentamente as dores do paciente, inclusive o não dito, e trabalhar de


forma conjunta com as demais áreas.
Dentro da estética, o tratamento integrado pode ser feito para que o paciente tenha
uma melhor qualidade de vida e recupere sua autoestima.
Alguns tratamentos que podem ser utilizados são:
 massagens terapêuticas como a drenagem linfática para reduzir o inchaço;

16
 ozonioterapia, que é bastante eficaz para o intestino e trás resultados já na primeira
aplicação
 tratamentos estéticos que ajudem a prevenir o envelhecimento precoce e
 procedimentos estéticos em geral que melhorem a autoestima e façam a pessoa se
sentir de bem consigo
Além de tratamentos estéticos, também é necessário falar da importância dos
cuidados diários, pois quando a pessoa desenvolve depressão, a autoestima tende a ficar
baixa e os cuidados pessoais também.
Por isso a necessidade de abordar temas como banho, cuidados corporais e faciais,
e outras atividades que ajudem na qualidade de vida do paciente com SII.

5.3 O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA NA BIOMEDICINA

1º) Compreensão do processo saúde doença:


É necessário que o profissional de biomedicina esteja a par sobre a síndrome do
intestino irritável, para que assim possa realizar pesquisas e análises de enfermidades
humanas, com a finalidade de identificar as causas e fatores por trás da patologia e
encontrar os melhores tratamentos.

2°) Construção de diagnósticos e práticas terapêuticas de forma colaborativa entre


profissionais e pacientes:

 Embora o biomédico não tenha contato direto com os pacientes, diante da síndrome
do intestino irritável ele pode: 
 Realizar análises clínicas ou de imagens 
 Estudar e realizar pesquisas para desenvolver ou aperfeiçoar medicamentos,
tratamentos e diagnósticos  
 Checar resultados de exames e assinar laudos técnicos
  Auxiliar na tomada de decisões e determinar os melhores procedimentos a serem
seguidos 

5.4 O PROCESSO SAÚDE-DOENÇA NA NUTRIÇÃO

1º) Compreensão do processo saúde doença:

É de extrema importância que o nutricionista entenda a SII e reconheça os melhores


caminhos a serem seguidos para obter uma melhora no quadro da síndrome.

17
2°) Construção de diagnósticos e práticas terapêuticas de forma colaborativa entre
profissionais e pacientes:

Com finalidade de tratar os pacientes com SIl são indicadas terapias nutricionais,
farmacológicas e mudança na qualidade de vida. Não há um tratamento específico para a
SIl e todas as alternativas são para tratar os sintomas e desconfortos causados por ela. (Em
casos leves pode ser controlada apenas com uma alimentação saudável, com uma dieta
recomendada de forma individual por um nutricionista)

Esses pacientes têm deficiência proteica, vitamínica e calórica, pelo fato da má


absorção dos nutrientes dos alimentos pelo intestino. Em episódios de crise devem ser
evitados:

● alimentos gordurosos (ricos em gordura saturada como frituras, embutidos e carne


vermelha);
● laticínios;
● alimentos com glúten;
● álcool;
● açúcar.

Esses alimentos são altamente inflamatórios prejudicando a flora intestinal e


dificultando a absorção de outros nutrientes.

É válido lembrar também, que a Síndrome do Intestino Irritável não é desencadeada


exclusivamente pela alimentação, por isso é necessário um tratamento multidisciplinar.

18
6. CONCLUSÃO

19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARANTE, Daiana. Aspectos nutricionais na população de pacientes com síndrome do


intestino irritável atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo. Digital Library USP: São Paulo, 2013. Disponível em
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