John Rawls
John Rawls
John Rawls
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
1. John Rawls.................................................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................7
Referências bibliográfica...................................................................................................8
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Introdução
A proposta filosófica de John Rawls destaca-se no cenário moral e político com a
publicação da obra A Theory of Justice (1971). Essa se estabelece como uma das mais
importantes obras de filosofia política do século XX, tanto por seu modo inovador de
tratar as principais questões relacionadas ao seu domínio de discussão, bem como pela
retomada e pela ressignificação de alguns conceitos e teorias tradicionais da filosofia.
Objectivos
Geral
Compreender o pensamento ético de Rawls.
Específicos
Analisar a reformulação da ética kantiana;
Descrever o construtivismo de kant;
Entender a posição original.
Quanto a metodologia usada para elaboração do trabalho, foi necessário auxílio de obras
científicas que abordam o tema em destaque, sendo elas físicas e electrónicas. A
estrutura deste trabalho obedece as normas em vigor na Universidade Rovuma.
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1. John Rawls
John Bordley Rawls nasceu em 21 de fevereiro de 1921 em Baltimore, no Estado de
Maryland, na região nordeste dos Estados Unidos, segundo de cinco filhos de Willian
Lee Rawls (1883-1946) e Anna Abell Rawls (1892- 1954) e veio a falecer no ano 2002
(korsgard, 1995).
E noutro lugar: Rawls salienta que «para desenvolver uma concepção kantiana viável
da justiça, a força e o conteúdo da doutrina de Kant tem de ser desvinculada das suas
bases no idealismo transcendental.» (Rawls,1997, p. 165)
Rawls (2003, p.55) Com a sua nova «Teoria da Justiça», propunha-se contrariar o
utilitarismo e pragmatismo dominantes no pensamento ético-jurídico anglo-saxónico da
primeira metade do século XX. Um dos seus grandes méritos consiste em ter recuperado
a amplitude da noção kantiana de filosofia prática e ter mostrado a fecundidade da
moral kantiana no plano político-jurídico. E esse trabalho, iniciado com Uma Teoria da
Justiça, culmina numa sua outra obra fundamental: A Lei dos Povos.
A ideia básica é seguir a posição de Kant tal como delineada na Paz Perpétua e
a sua ideia de foedus pacificum. Interpreto o seu pensamento de modo a
começar com a ideia de um contrato social da concepção política liberal de um
regime democrático constitucional e estendê-la introduzindo uma segunda
posição original no segundo nível em que os representantes de povos liberais
celebrem um acordo com outros povos liberais.... Tudo isto é consonante com a
ideia kantiana de que um regime constitucional deve estabelecer um Direito dos
Povos efectivo com vista a realizar a liberdade total dos seus cidadãos. (ibidem,
p.57).
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Dadas as explicações anteriores, passemos à análise da apropriação dos termos que John
Rawls faz da filosofia moral de Kant.
Para Rawls (2008), somos pessoas capazes de ter desejos racionais, como desejar certos
bens primários (liberdades, oportunidades, rendimentos decorrentes da cooperação
social, etc.), ter determinados objetivos de vida e compartilhar de alguma concepção de
bem, bem como de uma concepção de justiça.
Assim diz a segunda formulação do imperativo categórico de Kant: “age de tal maneira
que uses a humanidade, tanto na tua pessoa, como na pessoa de qualquer outro, sempre
e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio” (Ibid., p.229).
Rawls (2008) serve-se dessa formulação em sua obra magna na seção 29, onde expõe
alguns dos seus principais argumentos a favor dos dois princípios da justiça.
Conclusão
O projecto filosófico rawlsiano segue uma trajectória teórica marcada por profundas
revisões e reformulações aprimorativas, as quais o conduzem a mudanças significativas
em aspectos fundamentais de sua teoria. Uma das consequências mais marcantes deste
work in progress, certamente, encontra-se na ideia de autossustentabilidade da
concepção política de justiça, integralmente exposta na obra de . Political Liberalism
rompe, portanto, com a posição apresentada pelo autor em A Theory of Justice , de
modo a rechaçar qualquer pressuposto vinculado a doutrinas morais abrangentes.
Referências bibliográfica
.
KANT, Immanuel.(1974). Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de
Paulo
______.(200). Metafísica dos Costumes Primeira Parte: Princípios Metafísicos da
Doutrina do Direito. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2004.
Korsgaard, (1995). «Rawls and Kant: on the Primacy of the Practical», Proceedings of
the Eight International Kant Congress, Memphis
Rawl S, John. (1997). Uma teoria da justiça. Tradução A. Pisetta e L. M. R. Esteves.
São Paulo: Martins Fontes,
_________- (2003). Justiça como equidade: uma reformulação. Organizado por Erin
Kelly. Tradução: Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes,.
______. (2008). Uma Teoria da Justiça. Tradução de Jussara Simões. 3. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.