História A (Teste 2)
História A (Teste 2)
História A (Teste 2)
O crash de 1929 foi uma crise do tipo capitalista que afetou num primeiro momento os EUA e
depois o resto do mundo.
Os bancos, que não conseguiam reaver o crédito concedido, foram à falência (muitas
das ações foram compradas a crédito);
As empresas, sem o apoio do crédito bancário e com o stock a acumularem
diminuíram os preços e tiveram crises de superprodução;
Muitas empresas faliram e despediram os trabalhadores;
Os cidadãos, desempregados, deixaram de ser possíveis compradores.
Por falta de consumidores de produção, os agricultores baixaram os preços ou
destruíram as produções.
Em termos sociais:
A “mundialização da crise”
Após o crash da bolsa de Wall Street os EUA exigem à Europa que lhes pague os valores
correspondentes aos empréstimos concedidos durante a I Guerra Mundial.
Os Europeus não têm o dinheiro na totalidade para entregar aos EUA (investiram em
maquinaria e em terrenos). Isto estende a crise à Europa.
A Europa ainda tinha impérios coloniais (África e Ásia) produtores de matéria-prima. Com a
falência das fábricas europeias, as colónias não vendem à Europa (a sua economia depende
dos colonizadores)
Os EUA não fazem nada em relação à crise, porque em algum momento a população chegará
ao limite e assim a economia chegará a um equilíbrio. A partir do equilíbrio vem o crescimento.
As empresas fortes restaram a economia e as fracas saem do mercado.
Relação entre as medidas do New Deal com a intervenção do Estado na economia dos EUA
(1933)
Foi com base no keynesianismo que o presidente Franklin Roosevelt delineou o plano de
recuperação da economia durante os anos da Grande Depressão- New Deal.
Medidas do New Deal:
(Segunda Etapa)
Fundo desemprego;
Reforma por velhice e invalidez (substituir a mão-de-obra mais velha por
desempregados novos e incentivar o consumo)
8 horas de trabalho;
Subsídios por pobreza.
Ultra nacionalismo: considera uma nação como valor sagrado, um bem supremo.
Procuram os seus modelos no passado mais glorioso da nação, nos tempos áureos da
afirmação das nacionalidades.
Imperialismo: defendem que o nacionalismo deve ser altivo e ambicioso, as nações
superiores devem subordinar as nações inferiores (Mussolini conquistou a Etiópia em
1935);
Militarismo: defendem o culto da violência e da força como forma de intimidar os
opositores. Acreditam que a guerra é uma virtude:
Autoritarismo: afirmam a forte centralização do poder, o interesse coletivo sobre os
interesses individuais (grupos sociais e profissionais), propõem regimes ditatoriais e
estados policiais.
O culto do chefe: o chefe é o guia e o salvador da nação. Isto conduziu ao reforço do
poder executivo, personificado na figura de um líder carismático e inquestionado. O
culto do chefe traduz-se pela divulgação e ilimitação da sua imagem e todos os sítios
aqui se proporciona.
Partido único: onde se forma a classe vigente na intermediação das relações entre o
chefe e o povo.
Corporativismo: considerada a melhor arma para combater o intervencionismo
comunista e a luta de classes. Forma de relações sócio económicas através das quais
os patrões e os operários cooperam no mesmo objetivo de grandeza nacional em vez
de lutarem por interesses individuais;
Autarcia: o Estado deve ser autossuficiente quer em produtos agrícolas quer em
produtos industriais. Um Estado torna-se forte com o desenvolvimento da produção
nacional (proporciona emprego aos seus cidadãos e torna-se verdadeiramente
independente)
Homem ideal: o homem deve ser corajoso, ter espírito de disciplina, rigor no
cumprimento do dever nacional. Deve ser formado para acreditar, obedecer e
combater. Deve ser desprovido de sensibilidade e qualquer sentido humanitário, capaz
de executar, sem discussão, todas as ordens que recebe;
Mulher ideal: a mulher é limitada à cozinha, à educação dos filhos e aos assuntos
religiosos.
A ideologia fascista defendia a violência, nomeadamente a guerra. A violência foi também uma
forma dos fascistas chegarem ao poder e continuarem no poder.
Policias políticas: a repressão de toda a forma de crítica ao regime era assegurada pela polícia
política. A Itália era designada por organização de vigilância e repressão do antifascismo.
Corporativismo italiano:
Na prática, o que resultava desta organização corporativa, e era esse o seu objetivo político,
era a subordinação do trabalho ao capital, pois os trabalhadores não eram defendidos por
verdadeiros representantes por ele escolhidos, mas por funcionários do Partido Nacional.
A igreja;
Proprietários agrícolas industriais do Norte;
As forças armadas.
Mussolini faz parte de um partido que vai crescendo pelos apoios/fundos e militantes do
mesmo.
Em 1922 chega ao poder através de um golpe de estado, ou seja, a marcha sobre Roma.
Insulina exige ao rei que demita o governo democrático eleito e eleja Mussolini.
Mussolini acaba por não derrubar a igreja católica porque sabe o peso que esta tem em Itália.
A primeira decisão de Mussolini é acabar com as eleições, fazendo com que o partido fascista
seja o único a ocupar cargos políticos.