Estruturacao Do Arco de Rio Grande e Da
Estruturacao Do Arco de Rio Grande e Da
Estruturacao Do Arco de Rio Grande e Da
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Philipp, R.P. ; Rolim, S.B.A. ; Malta, L. ; Jelinek, A.R. ; Viana , A.; Lavina, E. ; Cagliari, J. ; Faccini, U.F.
Figura 3 – Seção MT PSII, no sentido NW-SE, sobre os vulcanitos da Formação Serra Geral no Norte do Estado do RS,
mostrando a morfologia do embasamento e preservação dos depósitos da Bacia do Paraná, produzidas pela ação dos
sistemas de falhas NE. A interpretação foi balizada pelos poços da Petrobras, indicados na Figura.
Fig.4 – Seção MT PSIII, de direção NE-SE no oeste do Estado do RS, cortando os sistemas de falhas NW. A
interpretação é balizada nesta seção por apenas um poço da Petrobras. Notar, entretanto, no extremo SW da seção, a
profunda depressão delimitada pelos sistemas de falhas São Francisco de Assis (SFSA) e Jaguari-Mata (SFJM). Na
modelagem 3D, apresentada mais adiante, esta depressão mostra uma conexão da Bacia do Paraná na fronteira oeste
do RS com a bacia do Chaco Paraná, na Argentina
Figura 5 – Modelo 3D (esquerda) do embasamento no sul do Brasil, gerado com base em informações de poços e
integração das seções de MT realizadas. A direita, vista em planta, ressaltado o contorno do Estado do RS.
A Sinclinal de Torres é uma estrutura caracterizada Para norte do Estado, em direção a Santa Catarina,
pelo aumento de espessura das camadas mostra um conjunto de depressões alinhadas com o
sedimentares da Bacia do Paraná em direção ao norte eixo do Rifte Guaritas, sugerindo repercussões a serem
da seção. Do mesmo modo observa-se que a futuramente estudadas.
continuidade das camadas é interrompida por grandes
sistemas de falhas regionais, destacando-se as Falhas REFERÊNCIAS
Torres-Posadas, Não-me-Toque/Capão da Canoa e CLOSS, D. 1967. Orthocone Cephalopods from the
Santo Angelo-Barra do Ribeiro. As falhas que afetam a Upper Carboniferous of Argentina and Uruguay.
Sinclinal de Torres afetam também as rochas Ameghiniana, 5, 123-129.
vulcânicas da Formação Serra Geral, indicando que os
falhamentos estiveram ativos pós-Cretáceo. de SANTA ANA, H., GOSO, C. & DANERS, G. 2006.
Cuenca Norte: Estratigrafía del Cabonífero- Pérmico.
Falhas NE-SW In: VEROSLAVSKY, G., UBILLA, M., MARTÍNEZ, S.
A observação da seção PS-II destaca a presença de (Eds.): Cuencas Sedimentarias de Uruguay –
uma grande quantidade de falhas de direção NE-SW, Paleozoico. DIRAC Facultad de Ciencias, Montevideo,
que em sua grande parte representam a reativação das 325p.
estruturas dúcteis impressas nas rochas do Escudo
Sul-rio-grandense, que constituem o embasamento da FACCINI, U.F., 2000. Estratigrafia do permo-triássico
Bacia do Paraná. O aumento localizado da espessura do Rio Grande do Sul: estilos deposicionais versus
das camadas sedimentares da Bacia do Paraná sugere espaço de acomodação. Porto Alegre. Tese de
que parte destas falhas estiveram ativas durante a Doutorado, Programa de Pós-graduação em
deposição da bacia. Geociências, Instituto de Geociências, UFRGS, 332p.