19 Sistema Único de Segurança Pública - SUSP (Lei Nº 13.675)
19 Sistema Único de Segurança Pública - SUSP (Lei Nº 13.675)
19 Sistema Único de Segurança Pública - SUSP (Lei Nº 13.675)
675 de 2018
PROFESSOR: Breno Fraga @fragabfc www.valeconcursos.com.br
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e cria a Política
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS), com a finalidade de preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio de atuação
conjunta, coordenada, sistêmica e integrada dos órgãos de segurança pública e defesa
social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, em articulação com a
sociedade.
Dos Princípios
Art. 4º São princípios da PNSPDS:
I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;
II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;
III - proteção dos direitos humanos, respeito aos direitos fundamentais e promoção da
cidadania e da dignidade da pessoa humana;
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Das Diretrizes
Art. 5º São diretrizes da PNSPDS:
I - atendimento imediato ao cidadão;
II - planejamento estratégico e sistêmico;
III - fortalecimento das ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando
políticas de redução da letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis;
IV - atuação integrada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em ações
de segurança pública e políticas transversais para a preservação da vida, do meio ambiente
e da dignidade da pessoa humana;
V - coordenação, cooperação e colaboração dos órgãos e instituições de segurança pública
nas fases de planejamento, execução, monitoramento e avaliação das ações, respeitando-
se as respectivas atribuições legais e promovendo-se a racionalização de meios com base
nas melhores práticas;
VI - formação e capacitação continuada e qualificada dos profissionais de segurança pública,
em consonância com a matriz curricular nacional;
VII - fortalecimento das instituições de segurança pública por meio de investimentos e do
desenvolvimento de projetos estruturantes e de inovação tecnológica;
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Dos Objetivos
Art. 6º São objetivos da PNSPDS:
I - fomentar a integração em ações estratégicas e operacionais, em atividades de inteligência
de segurança pública e em gerenciamento de crises e incidentes;
II - apoiar as ações de manutenção da ordem pública e da incolumidade das pessoas, do
patrimônio, do meio ambiente e de bens e direitos;
III - incentivar medidas para a modernização de equipamentos, da investigação e da perícia
e para a padronização de tecnologia dos órgãos e das instituições de segurança pública;
IV - estimular e apoiar a realização de ações de prevenção à violência e à criminalidade,
com prioridade para aquelas relacionadas à letalidade da população jovem negra, das
mulheres e de outros grupos vulneráveis;
V - promover a participação social nos Conselhos de segurança pública;
VI - estimular a produção e a publicação de estudos e diagnósticos para a formulação e a
avaliação de políticas públicas;
VII - promover a interoperabilidade dos sistemas de segurança pública;
VIII - incentivar e ampliar as ações de prevenção, controle e fiscalização para a repressão
aos crimes transfronteiriços;
IX - estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com
instituições estrangeiras congêneres;
X - integrar e compartilhar as informações de segurança pública, prisionais e sobre drogas;
XI - estimular a padronização da formação, da capacitação e da qualificação dos
profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades
regionais, em consonância com esta Política, nos âmbitos federal, estadual, distrital e
municipal;
XII - fomentar o aperfeiçoamento da aplicação e do cumprimento de medidas restritivas de
direito e de penas alternativas à prisão;
XIII - fomentar o aperfeiçoamento dos regimes de cumprimento de pena restritiva de
liberdade em relação à gravidade dos crimes cometidos;
XIV - (VETADO);
XV - racionalizar e humanizar o sistema penitenciário e outros ambientes de
encarceramento;
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Das Estratégias
Art. 7º A PNSPDS será implementada por estratégias que garantam integração,
coordenação e cooperação federativa, interoperabilidade, liderança situacional,
modernização da gestão das instituições de segurança pública, valorização e proteção dos
profissionais, complementaridade, dotação de recursos humanos, diagnóstico dos
problemas a serem enfrentados, excelência técnica, avaliação continuada dos resultados e
garantia da regularidade orçamentária para execução de planos e programas de segurança
pública.
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Da Composição do Sistema
Art. 9º É instituído o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem como órgão
central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é integrado pelos órgãos de que
trata o art. 144 da Constituição Federal , pelos agentes penitenciários, pelas guardas
municipais e pelos demais integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites
de suas competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica.
§ 1º São integrantes estratégicos do Susp:
I - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos respectivos
Poderes Executivos;
II - os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social dos três entes federados.
§ 2º São integrantes operacionais do Susp:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III – (VETADO);
IV - polícias civis;
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V - polícias militares;
VI - corpos de bombeiros militares;
VII - guardas municipais;
VIII - órgãos do sistema penitenciário;
IX - (VETADO);
X - institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;
XI - Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp);
XII - secretarias estaduais de segurança pública ou congêneres;
XIII - Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec);
XIV - Secretaria Nacional de Política Sobre Drogas (Senad);
XV - agentes de trânsito;
XVI - guarda portuária.
§ 3º (VETADO).
§ 4º Os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela implementação
dos respectivos programas, ações e projetos de segurança pública, com liberdade de
organização e funcionamento, respeitado o disposto nesta Lei.
Do Funcionamento
Art. 10. A integração e a coordenação dos órgãos integrantes do Susp dar-se-ão nos limites
das respectivas competências, por meio de:
I - operações com planejamento e execução integrados;
II - estratégias comuns para atuação na prevenção e no controle qualificado de infrações
penais;
III - aceitação mútua de registro de ocorrência policial;
IV - compartilhamento de informações, inclusive com o Sistema Brasileiro de Inteligência
(Sisbin);
V - intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos;
VI - integração das informações e dos dados de segurança pública por meio do Sinesp.
§ 1º O Susp será coordenado pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
§ 2º As operações combinadas, planejadas e desencadeadas em equipe poderão ser
ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas, e contar com a participação de órgãos
integrantes do Susp e, nos limites de suas competências, com o Sisbin e outros órgãos dos
sistemas federal, estadual, distrital ou municipal, não necessariamente vinculados
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Art. 13. O Ministério Extraordinário da Segurança Pública, responsável pela gestão do Susp,
deverá orientar e acompanhar as atividades dos órgãos integrados ao Sistema, além de
promover as seguintes ações:
I - apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos órgãos de segurança pública
e defesa social do País;
II - implementar, manter e expandir, observadas as restrições previstas em lei quanto a sigilo,
o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social;
III - efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os órgãos policiais
federais, estaduais, distrital e as guardas municipais;
IV - valorizar a autonomia técnica, científica e funcional dos institutos oficiais de
criminalística, medicina legal e identificação, garantindo-lhes condições plenas para o
exercício de suas funções;
V - promover a qualificação profissional dos integrantes da segurança pública e defesa
social, especialmente nas dimensões operacional, ética e técnico-científica;
VI - realizar estudos e pesquisas nacionais e consolidar dados e informações estatísticas
sobre criminalidade e vitimização;
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Art. 15. A União poderá apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, quando não
dispuserem de condições técnicas e operacionais necessárias à implementação do Susp.
Art. 16. Os órgãos integrantes do Susp poderão atuar em vias urbanas, rodovias, terminais
rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais, portos e
aeroportos, no âmbito das respectivas competências, em efetiva integração com o órgão
cujo local de atuação esteja sob sua circunscrição, ressalvado o sigilo das investigações
policiais.
Art. 18. As aquisições de bens e serviços para os órgãos integrantes do Susp terão por
objetivo a eficácia de suas atividades e obedecerão a critérios técnicos de qualidade,
modernidade, eficiência e resistência, observadas as normas de licitação e contratos.
Parágrafo único. (VETADO).
Da Composição
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Art. 19. A estrutura formal do Susp dar-se-á pela formação de Conselhos permanentes a
serem criados na forma do art. 21 desta Lei.
Art. 20. Serão criados Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social, no âmbito da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante proposta dos chefes dos
Poderes Executivos, encaminhadas aos respectivos Poderes Legislativos.
§ 1º O Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, com atribuições,
funcionamento e composição estabelecidos em regulamento, terá a participação de
representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 2º Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social congregarão representantes com
poder de decisão dentro de suas estruturas governamentais e terão natureza de colegiado,
com competência consultiva, sugestiva e de acompanhamento social das atividades de
segurança pública e defesa social, respeitadas as instâncias decisórias e as normas de
organização da Administração Pública.
§ 3º Os Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social exercerão o acompanhamento
das instituições referidas no § 2º do art. 9º desta Lei e poderão recomendar providências
legais às autoridades competentes.
§ 4º O acompanhamento de que trata o § 3º deste artigo considerará, entre outros, os
seguintes aspectos:
I - as condições de trabalho, a valorização e o respeito pela integridade física e moral dos
seus integrantes;
II - o atingimento das metas previstas nesta Lei;
III - o resultado célere na apuração das denúncias em tramitação nas respectivas
corregedorias;
IV - o grau de confiabilidade e aceitabilidade do órgão pela população por ele atendida.
§ 5º Caberá aos Conselhos propor diretrizes para as políticas públicas de segurança pública
e defesa social, com vistas à prevenção e à repressão da violência e da criminalidade.
§ 6º A organização, o funcionamento e as demais competências dos Conselhos serão
regulamentados por ato do Poder Executivo, nos limites estabelecidos por esta Lei.
§ 7º Os Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de Segurança Pública e Defesa Social,
que contarão também com representantes da sociedade civil organizada e de
representantes dos trabalhadores, poderão ser descentralizados ou congregados por região
para melhor atuação e intercâmbio comunitário.
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Dos Conselheiros
Art. 21. Os Conselhos serão compostos por:
I - representantes de cada órgão ou entidade integrante do Susp;
II - representante do Poder Judiciário;
III - representante do Ministério Público;
IV - representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
V - representante da Defensoria Pública;
VI - representantes de entidades e organizações da sociedade cuja finalidade esteja
relacionada com políticas de segurança pública e defesa social;
VII - representantes de entidades de profissionais de segurança pública.
§ 1º Os representantes das entidades e organizações referidas nos incisos VI e VII
do caput deste artigo serão eleitos por meio de processo aberto a todas as entidades e
organizações cuja finalidade seja relacionada com as políticas de segurança pública,
conforme convocação pública e critérios objetivos previamente definidos pelos Conselhos.
§ 2º Cada conselheiro terá 1 (um) suplente, que substituirá o titular em sua ausência.
§ 3º Os mandatos eletivos dos membros referidos nos incisos VI e VII do caput deste artigo
e a designação dos demais membros terão a duração de 2 (dois) anos, permitida apenas
uma recondução ou reeleição.
§ 4º Na ausência de representantes dos órgãos ou entidades referidos no caput deste
artigo, aplica-se o disposto no § 7º do art. 20 desta Lei.
Dos Planos
Art. 22. A União instituirá Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, destinado
a articular as ações do poder público, com a finalidade de:
I - promover a melhora da qualidade da gestão das políticas sobre segurança pública e
defesa social;
II - contribuir para a organização dos Conselhos de Segurança Pública e Defesa Social;
III - assegurar a produção de conhecimento no tema, a definição de metas e a avaliação dos
resultados das políticas de segurança pública e defesa social;
IV - priorizar ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna nas divisas, fronteiras,
portos e aeroportos.
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Art. 23. A União, em articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, realizará
avaliações anuais sobre a implementação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social, com o objetivo de verificar o cumprimento das metas estabelecidas e elaborar
recomendações aos gestores e operadores das políticas públicas.
Parágrafo único. A primeira avaliação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa
Social realizar-se-á no segundo ano de vigência desta Lei, cabendo ao Poder Legislativo
Federal acompanhá-la.
Art. 27. Ao final da avaliação do Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, será
elaborado relatório com o histórico e a caracterização do trabalho, as recomendações e os
prazos para que elas sejam cumpridas, além de outros elementos a serem definidos em
regulamento.
§ 1º Os resultados da avaliação das políticas serão utilizados para:
I - planejar as metas e eleger as prioridades para execução e financiamento;
II - reestruturar ou ampliar os programas de prevenção e controle;
III - adequar os objetivos e a natureza dos programas, ações e projetos;
IV - celebrar instrumentos de cooperação com vistas à correção de problemas constatados
na avaliação;
V - aumentar o financiamento para fortalecer o sistema de segurança pública e defesa social;
VI - melhorar e ampliar a capacitação dos operadores do Susp.
§ 2º O relatório da avaliação deverá ser encaminhado aos respectivos Conselhos de
Segurança Pública e Defesa Social.
Art. 29. O processo de avaliação das políticas de segurança pública e defesa social deverá
contar com a participação de representantes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos Conselhos de Segurança Pública e
Defesa Social, observados os parâmetros estabelecidos nesta Lei.
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Art. 30. Cabe ao Poder Legislativo acompanhar as avaliações do respectivo ente federado.
Art. 32. A avaliação dos objetivos e das metas do Plano Nacional de Segurança Pública e
Defesa Social será coordenada por comissão permanente e realizada por comissões
temporárias, essas compostas, no mínimo, por 3 (três) membros, na forma do regulamento
próprio.
Parágrafo único. É vedado à comissão permanente designar avaliadores que sejam titulares
ou servidores dos órgãos gestores avaliados, caso:
I - tenham relação de parentesco até terceiro grau com titulares ou servidores dos órgãos
gestores avaliados;
II - estejam respondendo a processo criminal ou administrativo.
Do Controle Interno
Art. 33. Aos órgãos de correição, dotados de autonomia no exercício de suas competências,
caberá o gerenciamento e a realização dos processos e procedimentos de apuração de
responsabilidade funcional, por meio de sindicância e processo administrativo disciplinar, e
a proposição de subsídios para o aperfeiçoamento das atividades dos órgãos de segurança
pública e defesa social.
Art. 37. Integram o Sinesp todos os entes federados, por intermédio de órgãos criados ou
designados para esse fim.
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Art. 40. A Renaesp, integrada por instituições de ensino superior, observadas as normas de
licitação e contratos, tem como objetivo:
I - promover cursos de graduação, extensão e pós-graduação em segurança pública e
defesa social;
II - fomentar a integração entre as ações dos profissionais, em conformidade com as políticas
nacionais de segurança pública e defesa social;
III - promover a compreensão do fenômeno da violência;
IV - difundir a cidadania, os direitos humanos e a educação para a paz;
V - articular o conhecimento prático dos profissionais de segurança pública e defesa social
com os conhecimentos acadêmicos;
VI - difundir e reforçar a construção de cultura de segurança pública e defesa social fundada
nos paradigmas da contemporaneidade, da inteligência, da informação e do exercício de
atribuições estratégicas, técnicas e científicas;
VII - incentivar produção técnico-científica que contribua para as atividades desenvolvidas
pelo Susp.
Art. 41. A Rede EaD-Senasp é escola virtual destinada aos profissionais de segurança
pública e defesa social e tem como objetivo viabilizar o acesso aos processos de
aprendizagem, independentemente das limitações geográficas e sociais existentes, com o
propósito de democratizar a educação em segurança pública e defesa social.
Art. 42. O Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública
(Pró-Vida) tem por objetivo elaborar, implementar, apoiar, monitorar e avaliar, entre outros,
os projetos de programas de atenção psicossocial e de saúde no trabalho dos profissionais
de segurança pública e defesa social, bem como a integração sistêmica das unidades de
saúde dos órgãos que compõem o Susp.
Art. 45. Deverão ser realizadas conferências a cada 5 (cinco) anos para debater as diretrizes
dos planos nacional, estaduais e municipais de segurança pública e defesa social.
Art. 46. O art. 3º da Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994 , passa a vigorar com
as seguintes alterações:
“Art. 3º ........................................................................
......................................................................................
§ 1º (VETADO).
......................................................................................
§ 4º Os entes federados integrantes do Sistema Nacional de Informações de Segurança
Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de
Digitais e de Drogas (Sinesp) que deixarem de fornecer ou atualizar seus dados no Sistema
não poderão receber recursos do Funpen.
............................................................................” (NR)
Art. 47. O inciso II do § 3º e o § 5º do art. 4º da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001 ,
passam a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 4º ..........................................................................
........................................................................................
§ 3º ................................................................................
........................................................................................
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Art. 50. Esta Lei entra em vigor após decorridos 30 (trinta) dias de sua publicação oficial.
Questões
2- Enéas foi designado para organizar, no município Z, uma lista de órgãos capazes
de receber presos em regime semiaberto para auxiliar o Poder Judiciário local no
cumprimento da pena. Nos termos da Lei federal nº 13.675/2018, esse ato realiza uma
das suas diretrizes que busca para o egresso sua reinserção:
a) pessoal
b) peculiar
c) pública
d) social
Gabarito
1 - Letra B
Dos Objetivos
Art. 6º São objetivos da PNSPDS:
IX - estimular o intercâmbio de informações de inteligência de segurança pública com
instituições estrangeiras congêneres;
2 - Letra D
Das Diretrizes
Art. 5º São diretrizes da PNSPDS:
XVII - fomento de políticas públicas voltadas à reinserção social dos egressos do sistema
prisional;
3 – Letra C
Dos Princípios
Art. 4º São princípios da PNSPDS:
I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;
II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;
4 - Letra B
Art. 4º São princípios da PNSPDS:
I - respeito ao ordenamento jurídico e aos direitos e garantias individuais e coletivos;
II - proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de segurança pública;
IV - eficiência na prevenção e no controle das infrações penais;
V - eficiência na repressão e na apuração das infrações penais;
VII - participação e controle social;
XI - publicidade das informações não sigilosas;
XII - promoção da produção de conhecimento sobre segurança pública;
XIV - simplicidade, informalidade, economia procedimental e celeridade no serviço prestado
à sociedade;
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5- Letra C
Art. 7º A PNSPDS será implementada por estratégias que garantam integração,
coordenação e cooperação federativa, interoperabilidade, liderança situacional,
modernização da gestão das instituições de segurança pública, valorização e proteção dos
profissionais, complementaridade, dotação de recursos humanos, diagnóstico dos
problemas a serem enfrentados, excelência técnica, avaliação continuada dos resultados e
garantia da regularidade orçamentária para execução de planos e programas de segurança
pública
6 - Letra B
art.10°
O Susp será coordenado pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
7- Letra C
Art. 21. Os Conselhos serão compostos por: [...]
.§ 2º Cada conselheiro terá 1 (um) suplente, que substituirá o titular em sua ausência.
§ 3º Os mandatos eletivos dos membros referidos nos incisos VI e VII do caput deste
artigo e a designação dos demais membros terão a duração de 2 (dois) anos, permitida
apenas uma recondução ou reeleição.
8 - Letra A
A União poderá apoiar os Estados, o DF e os Municípios, quando não dispuserem de
condições técnicas e operacionais necessárias à implementação do Susp (Art. 15).
9 - Letra C
C) sistematização e compartilhamento das informações de segurança pública, prisionais e
sobre drogas, em âmbito nacional. DIRETRIZ - art. 5, VIII Lei SUSP.