Portaria 557 de 29-12-2015 Detran-SP
Portaria 557 de 29-12-2015 Detran-SP
Portaria 557 de 29-12-2015 Detran-SP
Disposições Iniciais
Capítulo I - Do Credenciamento
Seção I
Da Solicitação de Credenciamento
Artigo 6º - A pessoa jurídica interessada em obter credenciamento nos termos desta
Portaria deverá encaminhar à Escola Pública de Trânsito - EPT do Detran-SP
solicitação de credenciamento por tipo de curso pretendido, firmada por seu
representante legal, nos termos dos Anexos I e II desta Portaria, que lhe são partes
integrantes, acompanhada dos seguintes documentos:
I - cópia do contrato social e alterações posteriores ou da última consolidação
contratual e alterações posteriores, devidamente registrados na Junta Comercial do
Estado de São Paulo (JUCESP);
II - prova de inscrição no:
a) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
b) Cadastro de Contribuintes do Município - CCM ou Inscrição Municipal;
III- cópia do alvará de funcionamento atualizado, expedido pelo Município
comprovando o atendimento das posturas municipais;
IV - cópia do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) válido;
V - Certidão Negativa de Falência, expedida pelo distribuidor da sede da pessoa
jurídica, emitida até 60 (sessenta) dias imediatamente anteriores à data de sua
apresentação;
VI - Certidão Negativa de Débito junto ao Sistema de Seguridade Social (INSS) e
Certificado de Regularidade junto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS);
VII - Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa
da União;
VIII - Certidão de Regularidade de Débitos com a Fazenda Municipal;
IX - declaração de possuir estrutura organizacional, conforme disposto nesta Portaria,
acompanhada dos seguintes documentos:
a) relação da composição dos quadros de ensino pertinentes à direção e à
administração;
b) descrição pormenorizada e croquis em escala 1:100 da infraestrutura física do
imóvel no qual suas atividades serão desenvolvidas, conforme disposto nesta Portaria;
c) demonstração do nível de informatização para o acompanhamento de alunos e
cursos ministrados e interligação com o sistema do Detran-SP, indicando quanto à
utilização:
1 - quantidade de computadores;
2 - sistema operacional;
3 - endereço de correio eletrônico para contato;
4 - provedor;
d) material didático;
e) demonstração do aparelhamento para a instrução e meios complementares de
ensino para ilustração de aulas;
f) relação dos números de telefones que serão utilizados; X - indicação dos
responsáveis pela coordenação geral e pela coordenação de ensino, acompanhada dos
seguintes documentos dos indicados:
a) os exigidos pelo parágrafo único do artigo 22, da Resolução 358/10 do Contran;
b) currículo;
c) cópia de credencial expedida pela Escola Pública de Trânsito - EPT do Detran-SP
e/ou de Certificado válido devidamente homologado por ela;
d) declarações por eles subscritas declarando a inexistência das incompatibilidades
previstas no artigo 32 desta Portaria;
e) cópia dos certificados de nível superior e de pós-graduação lato-sensu para o
Coordenador Geral para ministração de cursos de capacitação, conforme exigência do
artigo 18, da Resolução 358/2010 do Contran;
XI - relação dos docentes em conformidade com as exigências previstas na Resolução
358/10 do Contran e na Lei 12.302/10, acompanhada dos seguintes documentos:
a) currículo;
b) cópia de credencial expedida pela Escola Pública de Trânsito - EPT do Detran-SP
e/ou de Certificado válido devidamente homologado por ela, em que conste o curso de
Instrutor de Trânsito;
c) cópia de certificados de capacitação válidos em cursos de Instrutor para o qual se
habilita a ministrar aula;
d) cópia da CNH constando o curso especializado, devidamente válido, em que
pretenda ministrar aulas;
e) declarações subscritas pelos docentes declarando a inexistência das
incompatibilidades previstas no artigo 32 desta Portaria;
f) cópia de certificado em nível superior para os docentes para ministração de cursos
de capacitação, conforme exigência do artigo 18, da Resolução 358/2010 do Contran.
§ 1º - A solicitação de credenciamento de que trata o “caput” deste artigo deverá ser
entregue, juntamente com os documentos que lhe devem acompanhar, pessoalmente
ou via Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos com Aviso de Recebimento, na
sede da EPT, situada à Rua Boa Vista, 209 - 2º andar - Centro - São Paulo - SP - CEP
01010-001.
§ 2º - As unidades das Forças Armadas e Auxiliares, assim considerada a Polícia
Militar do Estado de São Paulo, para ministrar estes cursos, deverão credenciar-se
junto ao Detran-SP, conforme previsto nos artigos 12, 13 e 14 da Resolução 358/2010
do Contran, aplicando-se o “caput” deste artigo apenas no que lhe couber.
Artigo 7º - A pessoa jurídica interessada em se credenciar para os cursos
especializados de que trata a alínea b do inciso I, do artigo 3º desta Portaria, deverá,
ainda, apresentar os seguintes documentos:
I - relação dos veículos automotores, motocicletas ou motonetas, que serão utilizados,
indicando:
a) placa;
b) marca;
c) modelo;
d) cor;
e) espécie;
f) ano de fabricação;
g) código RENAVAM - Registro Nacional de Veículos Automotores;
h) cópia dos s de Registro e Licenciamento do Veículo -CRLV;
II - relação dos docentes, acompanhada dos seguintes documentos:
a) currículo;
b) cópia de credencial expedida pela Escola Pública de Trânsito - EPT do Detran-SP
e/ou de Certificado válido devidamente homologado por ela, em que conste o curso de
Instrutor de Trânsito ou comprovante de qualificação profissional, técnica ou superior,
afim às disciplinas afetas;
c) cópia da Carteira Nacional de Habilitação - CNH em que conste habilitação na
categoria A, há pelo menos dois anos.
III - demonstração de possuir espaço físico, no município no qual serão desenvolvidas
as atividades credenciadas, com pavimentação asfáltica ou em concreto, devidamente
isolado, para a realização da prática veicular em área especifica, com pista de largura
de 2m (dois metros).
Artigo 8º - Deverão, ainda, de sócios proprietários da pessoa jurídica interessada, de
Coordenadores ou Diretores Geral e de Ensino, de docentes e de Instrutores de
Trânsito, serem apresentados os seguintes documentos:
I - cópia da Cédula de Identidade ou documento equivalente reconhecido por lei;
II - cópia de inscrição no Cadastro de Pessoa Física;
III - atestados estadual e federal de antecedentes criminais e certidões de distribuição
cível e criminal e de execução criminal da Justiça Estadual e Federal, emitidas na
jurisdição dos respectivos domicílios.
§ 1º - Caso o docente atue em local diverso de seu domicílio, deverá, também,
apresentar certidão de execução criminal da Justiça Estadual do local de atuação.
§ 2º - Deverá, ainda, ser apresentada declaração de inexistência de assentamento no
Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgão e Entidades Estaduais -
CADIN ESTADUAL, da pessoa jurídica interessada e de seus sócios proprietários,
firmada pelo representante legal da pessoa jurídica.
Artigo 9º - Certidões, atestados, declarações e o material didático de que tratam os
artigos 6º, 7º e 8º desta Portaria deverão ser apresentados, obrigatoriamente, em sua
forma original.
§ 1º - Na hipótese de não constar prazo de validade nas certidões apresentadas, serão
aceitas as expedidas até 90 dias imediatamente anteriores à data de solicitação de
credenciamento, desde que corretamente instruída com todos os documentos exigidos.
§ 2º - Em caso de certidão positiva, deverá ser apresentada a respectiva certidão de
objeto e pé atualizada de cada um dos processos apontados.
§ 3º - As declarações de que tratam os artigos 6º e 8º deverão ser firmadas pelo
representante legal da pessoa jurídica interessada.
Artigo 10 - As solicitações de credenciamento poderão ser feitas anualmente no
período compreendido entre 01 de julho a 30 de outubro, em atenção à didática e ao
calendário dos cursos a serem credenciados.
Parágrafo único - As solicitações de credenciamento protocoladas em desacordo com
o disposto no “caput” deste artigo não serão conhecidas e a documentação apresentada
será arquivada sem análise.
Artigo 11 - O credenciamento de que trata esta Portaria será conferido pelo prazo de
24 (vinte e quatro) meses, renovável sucessivamente por iguais períodos, desde que
satisfeitas as exigências previstas nesta Portaria e na legislação pertinente.
Parágrafo único - O credenciamento de que trata esta Portaria é intransferível e
atribuído a título precário, não implicando em qualquer ônus para o Estado de São
Paulo ou para o Detran-SP.
Artigo 12 - O credenciamento será negado caso:
I - as certidões de que tratam os artigos 6º e 8º desta Portaria apresentem
apontamentos:
a) cíveis que demonstrem a impossibilidade de exercício profissional ou comercial,
como insolvência, falência, interdição ou determinação judicial;
b) criminais que demonstrem:
1. condenação transitada em julgado pela prática de crimes contra os costumes, a fé
pública, o patrimônio, a administração pública e os previstos na lei de entorpecentes;
2. ação penal em curso pela prática de crimes previstos na lei de entorpecentes, até
decisão absolutória ou extintiva.
II - a pessoa jurídica interessada:
a) devidamente notificada, na pessoa de seu representante legal, para o cumprimento
de exigência prevista nesta Portaria, deixar de cumpri-la no prazo de 30 dias corridos,
a contar da respectiva notificação.
b) exerça ou esteja vinculada às seguintes atividades:
1. realização de exames de aptidão física e mental e de avaliação psicológica;
2. cursos destinados à capacitação teórica e de prática de direção veicular para
condutores de veículos automotores (CFCs);
3. cursos de reciclagem e de renovação da Carteira Nacional de Habilitação.
§ 1º - Fica vedado a ministração de curso de que trata esta Portaria em local no qual
são desenvolvidas outras atividades, exceto as relacionadas às educativas.
§ 2º - Indeferido o pedido de credenciamento a EPT deverá notificar a pessoa jurídica
interessada por escrito e apontar os motivos da decisão.
Artigo 13 - A credenciada poderá, a qualquer momento, requerer o cancelamento de
seu credenciamento.
Seção II
Das Condições para Manutenção do Credenciamento
Artigo 14 - A credenciada deverá manter as condições de credenciamento exigidas
nesta portaria e cumprir as obrigações nela fixadas durante o período de validade do
credenciamento.
Parágrafo único - O Gerente Setorial da EPT poderá requisitar à credenciada, a
qualquer tempo, quaisquer documentos que comprovem a manutenção das condições
de credenciamento e a realização do curso credenciado.
Artigo 15 - A credenciada deverá manter por 10 (dez) anos, a contar data de emissão,
arquivo dos documentos pertinentes ao corpo docente, discente e registro de cursos.
Parágrafo único - A credenciada deverá solicitar e obter autorização da EPT para
proceder à destruição dos documentos de que trata o “caput” deste artigo.
Artigo 16 - A credenciada deverá, sob pena de imposição da penalidade de
advertência por escrito, nos termos do inciso I do artigo 31, da Resolução 358/10 do
Contran:
I - comunicar à EPT alterações de seu quadro societário e falecimento de sócios, no
prazo de 15 (quinze) dias a contar do evento;
II - solicitar à EPT mudança do endereço credenciado, com antecedência mínima de
90 dias.
§ 1º - A solicitação de que trata o inciso II do “caput” deste artigo, deverá:
I - ser feita por intermédio de ofício;
II - vir acompanhada dos seguintes documentos:
a) declaração subscrita pelo Coordenador ou Diretor Geral, comprovando a existência
de infraestrutura física adequada nos termos desta Portaria;
b) descrição das dependências e instalações;
c) croquis em escala 1:100.
§ 2º - Solicitada a mudança de que trata o inciso II do “caput” deste artigo deverá ser
realizada vistoria prévia do local, ficando a alteração condicionada à aprovação, pelo
Gerente Setorial da EPT, do novo local proposto.
§ 3º - Solicitada a mudança de que trata o inciso II do “caput” deste artigo e aprovado
o novo local de credenciamento, a credenciada deverá encaminhar, por intermédio de
ofício, no prazo de 30 dias, à EPT os seguintes documentos:
I - alteração contratual devidamente registrada no órgão competente;
b) alvará de funcionamento municipal do novo local;
c) declaração subscrita pelo Coordenador ou Diretor Geral declarando de que não
houve alteração dos demais requisitos exigidos por esta Portaria para a manutenção do
credenciamento.
§ 4º - Aprovada a mudança de que trata o inciso III do “caput” deste artigo e
cumpridos todos os requisitos previstos neste artigo, a EPT aditará a portaria de
credenciamento, republicando-a, alterando o endereço de credenciamento da
credenciada.
§ 5º - Mudanças de endereço de credenciamento para município diverso do
credenciado implicará em um novo processo de credenciamento.
Seção III
Das Condições para Renovação do Credenciamento
Artigo 17 - Poderá pleitear a renovação do credenciamento a pessoa jurídica que não
tiver tido seu credenciamento cassado por descumprimento desta portaria e da
legislação pertinente.
Artigo 18 - A renovação de credenciamento se sujeita ao estabelecido nesta Portaria
para o credenciamento.
§ 1º - A solicitação de renovação de credenciamento deverá ser efetuada no período
compreendido entre o primeiro dia útil do mês de fevereiro e o último dia útil do mês
de abril de cada exercício e estar acompanhada dos documentos de que tratam os
artigos 6º, 7º e 8º desta Portaria.
§ 2º - A renovação do credenciamento será conferida pelo prazo de 24 (vinte e quatro)
meses, renovável sucessivamente por iguais períodos.
§ 3º - Solicitada a renovação do credenciamento e, no caso de pendência quanto à
documentação apresentada, deverá a EPT notificar a credenciada, na pessoa de seu
representante legal, para o cumprimento de exigência prevista nesta Portaria, no prazo
de 30 dias corridos a contar da respectiva notificação.
§ 4º - Ao final do prazo de que trata o § 3º deste artigo, sem atendimento à
notificação, a credenciada sofrerá imediato bloqueio para realização de cursos, sem
prejuízo daqueles em andamento autorizados.
Artigo 19 - A não apresentação de solicitação de renovação de credenciamento, no
período estabelecido no § 1º do artigo 18 desta Portaria, ensejará o imediato bloqueio
das atividades da credenciada, sem prejuízo dos cursos em andamento autorizados.
Parágrafo único - A pessoa jurídica que não apresentar solicitação de renovação de
credenciamento, no período estabelecido no § 1º do artigo 18 desta Portaria, não mais
poderá fazê-lo e sua condição de credenciada se dará tão somente mediante novo
credenciamento nos termos desta Portaria.
Artigo 20 - São atribuições da Escola Pública de Trânsito do Detran-SP, EPT:
I - cadastrar e controlar todas as solicitações de credenciamento e de renovação de
credenciamento;
II - verificar a regularidade da documentação apresentada; II - deliberar sobre
questões e pedidos incidentais;
III - determinar a complementação dos documentos exigidos nesta Portaria;
IV - vistoriar o local no qual serão desenvolvidas as atividades de que trata esta
Portaria, para verificar o atendimento a requisitos de segurança, conforto, higiene,
infraestrutura, equipamentos, veículos e material didático;
V - opinar conclusivamente a respeito da:
a) concessão de credenciamento e renovação de credenciamento;
b) adequação do sistema informatizado da interessada para os fins de que trata esta
Portaria com o do Detran-SP;
c) alteração de local credenciado;
d) adequação de material didático;
e) início de cursos, por turma;
VI - solicitar a expedição de notificações;
VII - fiscalizar, controlar e auditar as atividades administrativas e de ensino durante o
período de credenciamento;
VIII - recolher e requisitar documentos;
IX - requisitar às Unidades de Atendimento do Detran-SP, da Capital e do interior, a
realização de supervisões, vistorias e fiscalizações nas pessoas jurídicas de que trata
esta Portaria;
X - expedir credencial;
XI - lançar nomes no Sistema de Registro Nacional de Carteiras de Habilitação
(Renach);
XII - analisar comunicações de fechamentos temporários, suspensão e reposição de
aulas e substituição de docentes e coordenadores.
Artigo 21 - Compete ao Gerente Setorial da EPT:
I - expedir notificações;
II - decidir a respeito de:
a) concessão e renovação de credenciamento;
b) adequação do sistema informatizado da interessada para os fins de que trata esta
Portaria com o do Detran-SP;
c) registro de cursos;
d) alteração de local credenciado;
e) adequação de material didático;
f) imposição de penalidade;
g) bloqueio e suspensão de atividades didáticas;
III - expedir portarias;
IV - recolher e requisitar documentos;
Parágrafo único - A portaria que conceder ou renovar credenciamento deverá ser
publicada no Diário Oficial e contemplar:
I - identificação completa da pessoa jurídica credenciada; II - termo de validade do
credenciamento;
III - número do credenciamento.
Artigo 22 - Compete ao Diretor Técnico do Núcleo de Qualidade da Formação de
Condutores e Profissionais do Trânsito da EPT:
I - expedir notificações;
II - decidir a respeito de:
a) adequação do sistema informatizado da interessada para os fins de que trata esta
Portaria com o do Detran-SP;
b) bloqueio e suspensão de atividades didáticas;
c) início de cursos, por turma;
d) comunicações de fechamentos temporários;
e) reposição de aulas suspensas;
f) substituição de docentes e coordenadores;
III - fiscalizar e determinar a fiscalização de credenciadas; IV - recolher e requisitar
documentos.
Parágrafo único - Compete às equipes compostas para a fiscalização de credenciadas,
além de outras competências que são próprias, recolher e requisitar documentos.
Seção II
Da Estrutura Organizacional
Artigo 23 - A estrutura organizacional e profissional compreende:
I - Coordenador Geral ou Diretor Geral;
II - Coordenador de Ensino ou Diretor de Ensino;
III - corpo docente;
IV - empregados administrativos.
§ 1º - São exigências para o exercício das atividades de Coordenador Geral ou Diretor
Geral e de Coordenador de Ensino ou Diretor de Ensino:
I - ter, no mínimo, 21 anos de idade;
II - possuir curso superior completo;
III - possuir curso de capacitação específica para a atividade; IV - ter, no mínimo, dois
anos de habilitação.
§ 2º - Para os cursos de que trata o inciso II do artigo 3º, desta Portaria, além das
exigências de que trata o § 1º deste artigo, o Coordenador Geral ou Diretor Geral
deverá possuir pós-graduação lato-sensu.
Artigo 24 - O Coordenador Geral ou o Diretor Geral poderá estar vinculado a, no
máximo, duas pessoas jurídicas distintas para a mesma categoria de curso, desde que
não haja prejuízo em suas atribuições.
§ 1º - O Coordenador de Ensino ou Diretor de Ensino deverá estar vinculado a apenas
uma pessoa jurídica.
§ 2º - É obrigatória a presença de, pelo menos, um dos coordenadores ou diretores nas
dependências da credenciada durante o horário de funcionamento.
Subseção I
Do Coordenador Geral
Artigo 25 - Compete ao Coordenador Geral ou Diretor Geral, nos termos na
legislação de trânsito afeta:
I - administrar e zelar pelo correto e bom funcionamento da credenciada;
II - estabelecer e manter relações oficiais com o Detran-SP, por intermédio da Escola
Pública de Trânsito;
III - zelar pelo cumprimento da legislação de trânsito e pelas normas estabelecidas
pelo Detran-SP;
IV - decidir, em primeira instância, sobre reclamações feitas e os recursos interpostos
por alunos contra qualquer ato julgado prejudicial, praticado durante o
desenvolvimento das atividades de ensino;
V - dedicar-se a permanente melhoria do ensino, visando à conscientização das
pessoas que atuam ou irão atuar no trânsito;
VI - praticar todos os atos administrativos necessários à consecução das atividades
que lhe são próprias e possam contribuir para a melhoria do funcionamento da
credenciada;
VII - assinar, em conjunto com o Coordenador de Ensino ou Diretor de Ensino, os
certificados de conclusão dos cursos de formação e atualização, com a identificação
da assinatura;
VIII - aplicar as penalidades administrativas ao pessoal que lhe é subordinado, nos
termos da Resolução 358/10 do Contran;
IX - manter, em local visível, tabela de preços dos serviços oferecidos;
X - comunicar, por escrito, à EPT suas ausências e impedimentos, podendo ser
autorizada a sua substituição pelo Coordenador de Ensino, por até trinta dias;
XI - ministrar aulas, em casos excepcionais, quando da substituição de instrutores,
mediante autorização prévia da EPT;
XII - comunicar, no prazo de 48 horas, à EPT o desligamento de instrutores e
coordenadores;
XIII - frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo
Detran-SP, por intermédio da EPT.
Subseção II
Do Coordenador de Ensino
Artigo 26 - Compete ao Coordenador de Ensino ou Diretor de Ensino, nos termos na
legislação de trânsito afeta:
I - responsabilizar-se pelas atividades escolares da credenciada;
II - orientar os instrutores no emprego de métodos, técnicas e procedimentos didático-
pedagógicos, dedicando-se a permanente melhoria do ensino;
III - disponibilizar informações dos cursos e dos respectivos corpos docente e discente
nos sistemas informatizados do Detran-SP;
IV - manter e arquivar documentos pertinentes aos corpos docente e discente por
cinco anos;
V - organizar o quadro de trabalho a ser cumprido pelos Instrutores;
VI - acompanhar, controlar e avaliar as atividades dos instrutores a fim de assegurar a
eficiência do ensino;
VII - representar o Coordenador Geral junto à EPT quando este se encontrar ausente
ou impedido por quais motivos;
VIII - ministrar aulas teóricas, em casos excepcionais, quando da substituição de
instrutores, mediante autorização prévia da EPT;
IX - frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo
Detran-SP, por intermédio da EPT.
Subseção III
Do Corpo Docente
Artigo 27 - Compete ao corpo docente e ao Instrutor de Trânsito, nos termos na
legislação de trânsito pertinente:
I - responsabilizar-se pela formação do aluno;
II - transmitir aos alunos os conhecimentos teóricos e técnicos necessários à formação
profissional;
III - cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho da
credenciada, tratando os alunos com urbanidade e respeito;
IV - acatar as determinações de ordem administrativa e de ensino estabelecidas pela
Coordenação Geral e de Ensino.
§ 1º - O corpo docente destinado à qualificação de condutores para cursos de
Transporte de Escolares, de Emergência, de Produtos Perigosos, de Escolar, de Cargas
Indivisíveis, de Motofrete e de Mototáxi deverá possuir os requisitos estabelecidos no
artigo 23 da Resolução 358/2010, do Contran.
§ 2º - O corpo docente destinado a capacitar Diretor Geral, Diretor de Ensino,
Examinadores de Trânsito e Instrutores de Trânsito deverá possuir os requisitos
estabelecidos no artigo 18, inciso II, da Resolução 358/2010, do Contran.
Seção IV
Da Infraestrutura
Subseção I
Do Local e das Instalações
Artigo 28- São exigências para o funcionamento da credenciada:
I - sala para recepção de no mínimo 12 m2 (doze metros quadrados);
II - sala para a coordenação geral e de ensino de no mínimo 6 m2 (seis metros
quadrados);
III - sala para o corpo docente de no mínimo 6 m2 (seis metros quadrados), contendo
mesa e cadeiras;
IV - sala de aula com:
a) no mínimo 24 m2 (vinte e quatro metros quadrados), obedecendo ao critério de
1,20 m2 (um metro e vinte centímetros quadrados) por aluno;
b) carteiras escolares individuais em número correspondente aos matriculados;
c) espaço disponível para o docente equivalente a 6 m2 (seis metros quadrados), com
cadeira e mesa;
d) quadro para exposição com dimensão de no mínimo 2m x 1,20m (dois metros por
um metro e vinte centímetros);
e) recursos audiovisuais necessários;
V - instalações sanitárias separadas para homens e mulheres, compatíveis com a
demanda de atendimento, em perfeitas condições de utilização, funcionamento e
higiene, com localização externa às salas de aula;
VI - pelo menos um sanitário adaptado às pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, com equipamentos e acessórios distribuídos de maneira a serem utilizados
adequadamente;
VII - área disponível para circulação e descanso de alunos, contendo bebedouro com
água filtrada, na proporção de um equipamento para cada duas salas de aula, com
copos descartáveis suficientes ao lado;
§ 1º - A pessoa jurídica de que trata a alínea b do inciso I, do artigo 3º desta Portaria,
deverá ainda possuir área específica de treinamento para a prática veicular, em
conformidade com a legislação vigente.
§ 2º - Considera-se adequado e compatível sanitário com metragem de 1 m2 (um
metro quadrado) para cada 20 alunos.
§ 3º - Caso a pessoa jurídica possua salas de aulas com banheiros internos, estes
deverão ser de uso exclusivo dos alunos das respectivas salas, vedado o uso
compartilhado com outras salas.
§ 4º - Deverão ser atendidos, independentemente de outras exigências estabelecidas,
os seguintes requisitos de acessibilidade para pessoas com deficiência ou com
mobilidade reduzida:
I - pelo menos um dos acessos ao interior da edificação deverá estar livre de barreiras
arquitetônicas e de obstáculos que impeçam ou dificultem a acessibilidade;
II - pelos menos um dos itinerários que comuniquem horizontal e verticalmente todas
as dependências e serviços do edifício, entre si e com o exterior, deverá cumprir os
requisitos de acessibilidade de que trata o Capítulo das Normas de Adequação das
Edificações previstas na norma ABNT NBR 9050/2004.
III - reserva de vagas, próximas dos acessos de circulação de pedestres, nas áreas,
externas ou internas da edificação, destinadas a garagem e a estacionamento de uso
público, devidamente sinalizadas com o símbolo internacional de acesso, de acordo
com o item 8.3 da norma ABNT NBR 9050/2004.
§ 5º - Em locais em que seja obrigatória a instalação de elevadores, deverão ser
observados, ainda, os seguintes requisitos:
I - percurso acessível que una:
a) as unidades com o exterior e com as dependências de uso comum;
b) a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos
edifícios vizinhos;
III - cabine do elevador e respectiva porta acessíveis para pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
§ 6º - Em locais com mais de um pavimento, além do pavimento de acesso, em que
não seja obrigatória a instalação de elevadores, deverão, de acordo comas
especificações técnicas e de projeto, dispor de recursos que permitam a instalação de
elevador adaptado, devendo os demais elementos de uso comum atender aos
requisitos de acessibilidade previstos na Lei Federal 10.098, de 19-12-2000, e Lei
Estadual 11.263, de 12-11-2002.
§ 7º - É vedada a instalação de mezaninos ou estruturas equivalentes para fins de
atendimento às metragens especificadas e exigências desta Portaria e da legislação
pertinente.
Subseção II
Dos Equipamentos e Material Didático
Artigo 29 - A pessoa jurídica deverá possuir, em quantidade compatível com o
número de alunos, nos termos da Resolução 358/10 do Contran, os seguintes
equipamentos e materiais didáticos:
I - retroprojetor, datashow, ou televisor e DVD/Vídeo, ou equipamento equivalente,
por sala de aula;
II - livros, apostilas, fitas ou multimídia com os conteúdos das matérias a serem
ministradas;
Parágrafo único - O material didático deverá ser:
I - aprovado pela EPT;
II - fornecido pela credenciada aos alunos.
Artigo 30 - Para os cursos de que trata a alínea b do inciso I, do artigo 3º desta
Portaria, a pessoa jurídica interessada deverá, ainda, possuir motocicletas ou
motonetas em quantidade suficiente para o atendimento de sua demanda.
§ 1º - Os veículos automotores de que trata o “caput” deste artigo deverão atender aos
requisitos previstos na Resolução 356/10do Contran, de acordo com o curso a ser
ministrado, em especial ao disposto no artigo 2º, e possuir:
I -120cc (cento e vinte centímetros cúbicos), no mínimo; II - câmbio mecânico;
III - cinco anos de fabricação no máximo;
IV - registro junto ao Detran-SP na categoria aluguel ou aprendizagem;
V - equipamento fechado (baú) e estarem registrados na espécie carga, para os cursos
de motofrete;
VI - alças metálicas, traseira e lateral, destinada a apoio de passageiro, e estarem
registrados na espécie passageiro, para os cursos de mototáxi.
§ 2º - Os alunos, durante as aulas práticas dos cursos de motofrete ou mototáxi,
deverão:
I - conduzir o veículo utilizando capacete motociclístico dotado de dispositivos
retrorrefletivos, com viseira ou óculos de proteção, nos termos da Resolução 453/13 e
conforme Anexo II da Resolução 356/10, todas do Contran;
II - trajar colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos, conforme Anexo
III da Resolução 356/10 do Contran.
Seção V
Dos Requisitos de Matrícula de Alunos
Artigo 31- A matrícula de alunos é de total responsabilidade da credenciada e será
considerada efetivada com o preenchimento de Ficha de Matrícula e registro em livro
próprio.
§ 1º - Deverão ser observados pela credenciada os requisitos normativos e exigidos os
documentos de alunos para a efetivação de matrículas, conforme o curso a ser
ministrado, e o disposto nas Resoluções 168/04, 358/2010, 410/12, todas do Contran,
e no artigo 329 do Código de Trânsito Brasileiro.
§ 2º - Efetivada a matrícula de que trata este artigo, deverá a credenciada encaminhar
à EPT relação nominal dos alunos matriculados, condição indispensável para a
ministração de cursos e realização de aulas, independentemente de demais exigências
previstas nesta Portaria.
Seção VI
Das Incompatibilidades
Artigo 32 - O pedido de credenciamento e o exercício da atividade credenciada são
incompatíveis com as seguintes situações:
I - vínculo de proprietários, Coordenadores Geral e de Ensino e docentes com médicos
ou psicólogos credenciados pelo Detran-SP;
II - exercício por Coordenadores Geral e de Ensino e docentes de cargo, emprego ou
função pública junto ao Detran-SP, incluindo suas Unidades de Atendimento, ainda
que transitório ou sem remuneração.
§ 1º - Considera-se vínculo, para efeitos do disposto no inciso I do “caput” deste
artigo:
I - a participação societária;
II - o recebimento ou o repasse de qualquer importância ou o recebimento por terceiro
não vinculado à entidade credenciada;
III - a realização de quaisquer negócios com as entidades ou pessoas nominadas nos
dispositivos anteriores, incluindo a indicação ou o encaminhamento para a realização
das atividades previstas no ordenamento de trânsito.
§ 2º - Constatada incompatibilidade prevista neste artigo, será negado o
credenciamento solicitado, bem como cancelado o credenciamento vigente.
Capítulo III
Dos Cursos
Seção I
Das Disposições Gerais, Abordagem Didático-pedagógica e Estrutura Curricular
Artigo 33 - As disposições gerais abordagem didático pedagógica e a estrutura
curricular dos cursos de que trata esta Portaria são as constantes:
I - do Anexo II da Resolução 168/04 do Contran e alterações posteriores, para os
cursos de que trata a alínea a do inciso I, do artigo 3º desta Portaria;
II - da Resolução 356/10 e dos anexos da Resolução 410/12, todas do Contran, para os
cursos de que trata a alínea b do inciso I, do artigo 3º desta Portaria;
III - do Anexo da Resolução 358/10 do Contran, para os cursos de que trata o inciso II
do artigo 3º, desta Portaria.
§ 1º - A instituição credenciada encaminhará à Escola Pública de Trânsito relação
nominal de alunos matriculados em seus cursos, condição indispensável para serem
realizados, bem como suas aulas ministradas, independentemente das demais
exigências previstas nesta Portaria.
§ 2º - Os cursos de que trata esta Portaria serão registrados pela Escola Pública de
Trânsito, após análise documental quanto ao cumprimento dos respectivos requisitos
normativos.
§ 3º - Ao término de aulas dos cursos de que trata esta Portaria, a credenciada deverá
encaminhar à EPT relação de todos os concluintes e eventuais desistentes.
§ 4º - É vedado o aproveitamento de matérias em quaisquer dos cursos de que trata
esta Portaria, devendo a credenciada cumprir a totalidade da carga horária prevista na
legislação pertinente ao curso ministrado.
Artigo 34 - Ao aluno aprovado em curso de que trata o inciso II do artigo 3º desta
Portaria deverá ser conferido certificado de conclusão pela credenciada, cabendo à
EPT:
I - seu registro;
II - expedição da respectiva credencial.
Artigo 35 - O aluno aprovado em curso de que trata o inciso I, do artigo 3º desta
Portaria:
I - terá seu nome lançado no Sistema de Registro Nacional de Carteiras de Habilitação
(Renach), pela EPT;
II - deverá providenciar segunda via de sua Carteira Nacional de Habilitação, na qual
constará a informação pertinente ao curso concluído.
Seção II
Do Regime de Funcionamento
Artigo 36 - O regime de funcionamento dos cursos de que trata esta Portaria
obedecerá aos seguintes critérios:
I - número máximo de 25 alunos por turma, respeitada a capacidade da sala de aula,
para os cursos previstos na alínea a do inciso I, do artigo 3º desta Portaria;
II - número máximo de 30 alunos por turma, respeitada a capacidade da sala de aula,
para os cursos previstos na alínea b do inciso I, do artigo 3º desta Portaria;
III - número máximo de 30 alunos por sala de aula, respeitada a capacidade da sala,
para os cursos previstos no inciso II, do artigo 3º desta Portaria;
IV - número mínimo de alunos 10 (dez) por sala de aula, respeitada a capacidade da
sala, para os cursos de formação previstos nesta Portaria;
V - número mínimo de cinco alunos por sala de aula, respeitada a capacidade da sala,
para todos os cursos de atualização, previstos nesta Portaria;
VI - carga horária diária máxima de 10 (dez) horas/aula para cursos teóricos;
VII - a carga horária diária máxima, para o módulo de prática veicular individual
específica, para os cursos de que trata a alínea b do artigo 3º, desta portaria, na
seguinte conformidade:
a) de cinco horas/aula para os cursos de formação;
b) de três horas/aula para os cursos de atualização;
VIII - considera-se hora/aula o período de 50 minutos;
IX - intervalos de cinco minutos entre aulas, para troca de docentes;
X - intervalo de 50 minutos, por período, para aulas ministradas em período integral,
manhã e tarde e noite.
Parágrafo único - Admite-se que módulos integrados por duas aulas sequenciais sejam
ministrados sem o intervalo de que trata o inciso IX deste artigo, para a troca de
docentes.
Artigo 37 - Não poderão ser compostas turmas por alunos integrantes de diferentes
cursos, independentemente das respectivas modalidades.
Artigo 38 - Deverá a credenciada comunicar à EPT:
I - com antecedência mínima de 30 dias do evento, salvo em casos de força maior, e
por escrito:
a) encerramentos temporários de atividades, inclusive férias coletivas;
b) suspensões de aulas;
c) cancelamentos de cursos, bem como os motivos;
II - imediatamente à ocorrência do evento, se não for possível a sua previsão,
alterações em:
a) quadro docente;
b) Coordenação ou Diretoria Geral;
c) Coordenação ou Diretoria de Ensino.
§ 1º - Nos casos de que trata a alínea a do inciso I deste artigo, operíodo de
encerramento não poderá ultrapassar o prazo estabelecido nesta Portaria para
solicitação de renovação de credenciamento.
§ 2º - Nos casos de que trata a alínea b do inciso I deste artigo, a reposição de aulas
suspensas fica condicionada à autorização do Gerente Setorial da EPT.
§ 3º - Nos casos de que trata o inciso II deste artigo, a substituição de docentes,
coordenadores e diretores fica condicionada à autorização do Diretor Técnico do
Núcleo de Qualidade da Formação de Condutores e Profissionais do Trânsito da EPT
e ao preenchimento dos requisitos estabelecidos nesta Portaria pelo substituto.
§ 4º - Nos casos de que tratam as alíneas b e c, do inciso II deste artigo, deverá a
credenciada apresentar substituto quando o afastamento se der por prazo superior a 30
dias, sob pena de bloqueio para a formação de novas turmas, até a expedição da
competente autorização.
Subseção I
Do Calendário Escolar
Artigo 39 - Fica estabelecido como calendário escolar para os cursos previstos nesta
Portaria:
I - o período compreendido entre 05 de janeiro e 20 de julho de cada exercício, como
primeiro semestre letivo;
II - o período compreendido entre 01 de agosto a 20 de dezembro de cada exercício,
como segundo semestre letivo;
III - o intervalo compreendido entre os semestres, como recesso escolar.
Parágrafo único - O recesso escolar é destinado ao replanejamento de atividades,
reuniões e avaliações pedagógicas, elaboração e emissão de relatórios, manutenção e
conservação de instalações.
Subseção II
Do Horário de Funcionamento da Credenciada
Artigo 40 - Os cursos de que trata esta Portaria, obedecido ao previsto em alvará de
funcionamento expedido pela municipalidade, poderão ser ministrados nos seguintes
horários:
I - das 7h às 22h, de segundas a sextas-feiras, e das 7h às 18h, aos sábados e
domingos, para aulas teóricas;
II - das 7h às 22h, para as aulas de prática de direção veicular dos cursos de motofrete
e mototáxi;
§ 1º - Não poderão ser ministradas aulas ou realizadas qualquer atividade relacionada
aos cursos, de que trata esta Portaria, em dias de feriados municipais, estaduais e
nacionais.
Subseção III
Do Registro de Aulas e Frequência de Alunos
Artigo 41 - Deverá a credenciada:
I - registrar as aulas ministradas em livro próprio;
II - registrar a frequência de alunos em livro de Controle de Presença dos Alunos;
III - elaborar e afixar, em local visível, do quadro de trabalho contendo as disciplinas
ministradas, seus horários e indicação do corpo docente;
Seção III
Do Regime Escolar
Artigo 42 - São regras de conduta do aluno:
I - frequentar assiduamente as aulas, trajado de forma adequada;
II - acatar as orientações do Coordenador Geral, Coordenador de Ensino e do corpo
docente;
III - tratar os colegas com urbanidade e respeito, abstendose da prática de atos de
violência e discriminatórios;
IV - zelar pelo material de uso coletivo destinado à aprendizagem;
V - não incitar ou participar de movimentos de indisciplina coletiva;
VI - não apresentar-se sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência.
§ 1º - A inobservância das regras de conduta sujeitará o aluno à penalidade de
advertência, aplicada pelo Coordenador Geral da credenciada.
§ 2º - Na hipótese de práticas reiteradas, com ou sem alternância dos dispositivos
elencados nos incisos deste artigo, o aluno será desligado do curso, incumbindo ao
Coordenador Geral comunicar, de imediato, a Escola Pública de Trânsito, que adotará
as medidas pertinentes.
Capítulo IV
Capítulo II
Capítulo V
Dos Prazos
Artigo 47 - Os prazos previstos nesta Portaria serão contados em dias corridos,
excluído o primeiro e incluído o último.
Parágrafo único - Os prazos se iniciam e se findam em dias e horários de expediente
regular do Detran-SP.
Capítulo VI
Disposição Transitória
Artigo 1º - As pessoas jurídicas já credenciadas pelo Detran-SP terão prazo de 180
dias, contados da publicação desta Portaria, para a devida adequação aos seus termos,
pertinentes:
I - aos critérios de acessibilidade;
II - a área especifica para a realização da prática veicular, para os cursos de motofrete
e mototáxi, referente ao módulo III da Resolução 410/12 do Contran.
ANEXO I