Liderança e Trabalho em Equipe
Liderança e Trabalho em Equipe
Liderança e Trabalho em Equipe
ENFERMAGEM
ESPECÍFICAS DE
ENFERMAGEM
ADMINISTRAÇÃO EM
ENFERMAGEM
0
Prof. Natale Souza
ESPECÍFICAS DE
ENFERMAGEM
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
• Liderança em enfermagem
• Tipos de Liderança
• Trabalho em equipe
• Equipe Interdisciplinares e
Multidisciplinares
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 3
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ..................................................................................... 7
2.1 Década de 70................................................................................................................................................................ 7
2.2 Década de 1980 ....................................................................................................................................................... 11
2.3 Década de 1990 ....................................................................................................................................................... 15
2.4 Década de 2000 ....................................................................................................................................................... 18
3. O CUIDADO E A LIDERANÇA EM ENFERMAGEM ............................................................. 22
4. ESTILOS DE LIDERANÇA ................................................................................................. 28
4.1 Estilo de Liderança Autocrática ........................................................................................................................ 29
4.2 Estilo de Liderança Democrática ..................................................................................................................... 31
4.3 Estilo de Liderança Laissez-faire ..................................................................................................................... 34
5. ESTILOS DE LIDERANÇA E PARTICULARIDADES COM A ÁREA DA SAÚDE ......................... 39
6. RELAÇÕES HUMANAS E TRABALHO EM EQUIPE ............................................................. 47
6.1 A comunicação e a enfermagem ..................................................................................................................... 48
6.2 O trabalho em equipe multiprofissional de saúde ................................................................................... 49
6.3 A interdisciplinaridade e o trabalho em saúde .......................................................................................... 62
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ........................................................................................ 68
GABARITO ........................................................................................................................ 76
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 77
2
Liderança em Enfermagem
1. INTRODUÇÃO
Falar sobre líder, liderança e como se deve liderar uma equipe é algo muito
complexo. Tanto o termo liderança como líder foram sofrendo várias transformações
com o passar dos anos. Estes termos são muito discutidos e apresentam várias
definições. Os primeiros conceitos sobre liderança surgiram na antiguidade quando
Platão acreditava que o líder fosse um ser onisciente capaz de dar origem ao Estado
ideal, de cujo caráter e direção era o criador, enquanto que Maquiavel pensava no
líder como aquele que pode tudo, era considerado quase que um Deus.
Independentemente de conceitos, quando se fala em liderança a primeira que
pensamos são os grandes nomes de líderes que ouvimos nos noticiários, os líderes
da política, dos negócios, do esporte entre outros, mas não podemos esquecer que
existem líderes por todos os lados, na nossa família, na igreja, na comunidade, no
grupo de amigos, no trabalho, ou seja, estamos cercados por líderes o tempo todo. A
liderança assim, podemos afirmar, é algo que ocorre entre as pessoas.
Outros conceitos foram surgindo mais tarde, e a liderança “passou a ser
definida como “um dos processos que concretiza a administração de pessoal
nas organizações e se responsabilizava pela condução ou coordenação de
grupos”.
3
Defendia-se assim que “a liderança exercida pelo enfermeiro era
afetada por características da situação”, entre estas destacava-
se “o modo pelo qual a prestação da assistência de enfermagem
estava estruturada”.
4
Vários autores já tentaram e ainda tentam descobrir a melhor
forma de se definir liderança, mas muitos deles concordam que
a liderança é um processo de influenciar as pessoas a mudarem,
e também concordam que liderança consiste no exercício da
influência de um indivíduo sobre um grupo.
A liderança é uma habilidade que pode ser construída por profissionais que
almejem uma posição de destaque no mercado de trabalho. Pelos princípios de sua
formação, o enfermeiro tende a desenvolver, quase que de forma inevitável,
5
habilidades de liderança, principalmente em virtude das tarefas que lhe são
exigidas.
Papel do líder
6
ATENÇÃO!
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
2.1 Década de 70
7
Década de 70
8
Líder
9
Enfermeiro educador
10
Neste período começava uma busca pela eficiência nos serviços de
enfermagem, acarretando uma crise. Com isto iniciou-se uma preocupação com a
formação dos enfermeiros, levando a elaboração de um currículo mínimo para
formar profissionais mais qualificados e capazes de exercer liderança. Destaca-
se que até aí os enfermeiros estavam sendo educados para cuidar e não para liderar,
e os conhecimentos sobre liderança e tomada de decisões não eram abordados com
a ênfase merecida, por isto grande parte dos enfermeiros recém-formados não
compreendiam sua importância e não conseguiam ser líderes de sua equipe.
(A) correta
(B) errada
Resposta Correta:
B) Errada
Comentário:
Em princípio, a ênfase dada é que como líderes os enfermeiros tinham como função coordenar
e controlar o trabalho da equipe de enfermagem. A liderança era percebida de uma forma
incorreta, e existia uma grande expectativa em relação às suas possibilidades. Vivia-se uma
hierarquia rígida, onde se priorizava-se o estabelecimento de regras, baseadas no controle,
alienação e dominação, para a manutenção do status quo.
11
rígida pois o líder pode inclinar-se mais para um lado do que para o outro”. Assim,
entre as funções do enfermeiro era reconhecido o papel de chefe, e ele tinha algumas
funções como prestar assistência ao paciente nos diversos serviços de saúde, e
também o papel de educador junto a sua comunidade e nas escolas. Como educar é
uma das funções do enfermeiro, o curso “de graduação tem como obrigação prepará-
los para que eles fossem líderes, pois a liderança está estritamente ligada à
capacidade de educar”.
Década de 80
12
Carneiro (1986), ressaltava ainda que se durante o período de graduação o
enfermeiro não tiver grande dedicação a este tema, após a sua formação deverá
fazê-lo participando de cursos e palestras que abordem este conteúdo, uma vez que
é imprescindível para a atuação do enfermeiro em qualquer área que ele for atuar.
Defendia-se a ideia que um chefe consciente poderia tornar-se um líder, procurando
identificar-se com o seu grupo de trabalho, passando a ser um elemento do grupo
que o lidera, ao invés que ser uma pessoa estranha que só emitia ordens para
controlá-lo. Com isto seria mais bem-sucedido o chefe que se tornasse um líder e
desenvolvesse um processo de liderança junto ao seu grupo de trabalho, do que os
que continuassem sendo pessoas distantes dele. As formas de liderança em que o
líder dava uma maior importância para o relacionamento líder-subordinado, tendiam a
obter mais resultados satisfatórios, criando assim uma maior liberdade aos liderados
de participar das decisões e aquelas em que o líder detinha todo o poder de decisão,
sem dar importância a opinião dos seus subordinados tinham resultados menos
satisfatórios.
13
Relação líder-subordinado
ATENÇÃO!
14
2.3 Década de 1990
15
Aceita-se, diferentemente das décadas anteriores, que o líder não está o
tempo todo liderando pois muitas vezes, em diversas situações o liderado pode
exercer uma ação de liderança e o líder de liderado. Enfatiza-se que o enfermeiro
líder deveria adquirir capacidade de liderança com a ajuda da sua equipe.
16
Neste período, os autores enfatizavam que os enfermeiros precisavam se dar
conta que não haveria transformação no processo de liderança sem que eles
dessem a devida relevância para os liderados, que precisam ser valorizados,
precisam participar ativamente, pois devem ser vistos como construtores de
sua própria história, e não como sujeitos a cumprir decisões onde não
tiveram nenhuma participação. A primeira transformação deve ser na atuação
dos enfermeiros, pois estes não consideram que a história da sua profissão
se deu em conjunto com todos da equipe de enfermagem
(BALSANELLI,20012).
17
dos pacientes, dos administradores hospitalares e principalmente dos
pacientes.
Década 90
Hoje não existe lugar para aqueles enfermeiros que só querem mandar e
esperam que a sua equipe trabalhe sozinha. O enfermeiro precisa lembrar que ele
está liderando uma equipe composta por pessoas com características
18
diferentes, que devem ser respeitadas e sua tarefa entre outras é de treinar os
membros para trabalhar com estas diferenças tirando o máximo de proveito.
Com a globalização os enfermeiros precisam cada vez mais qualificar-se, para que
assumam a liderança no seu trabalho diariamente. Para se trabalhar neste momento
é muito importante que o enfermeiro desenvolva cada vez mais o seu potencial de
liderança, para isto, deve estar sempre buscando novos processos de aprendizagem
para construir seus comportamentos e habilidades, aperfeiçoando sempre suas
competências.
19
ATENÇÃO!
Afirma-se agora que para se liderar pessoas não é mais necessário haver
uma relação de dominação entre o líder e o liderado, como era dito nas décadas de
70 e 80, mas é preciso que o líder tenha uma habilidade para convencer as
pessoas a realizarem um objetivo em comum. Ou seja, líder hoje é aquele que tem
seguidores.
Hoje o que percebemos é que o que faz a liderança moderna mais efetiva é o
fortalecimento do trabalho em grupo, e o líder é aquele que faz com que a equipe se
desenvolva. É preciso também dar a devida importância às competências de cada
pessoa, pois cada um deve reconhecer o propósito e o significado do seu trabalho e
procurar melhor desenvolver para executá-lo. O líder de agora deve fazer com que
as pessoas ajam, deve ser o agente de mudança e transformar seguidores em
líderes.
20
Liderança moderna
Segundo Simões (2003), com todas estas mudanças o enfermeiro que hoje
deseja ser um líder deve ser orientado para o futuro, mais flexível, dinâmico e estar
pronto para assumir os riscos. Nesta década que se inicia líderes e liderados tem
a mesma importância pois um não pode existir sem o outro.
21
Acredita-se hoje que o desenvolvimento da liderança tem relação com o
desenvolvimento de cada um e que o segredo da liderança está em liderar a si
próprio. Assim deve-se constantemente buscar o aprendizado e juntar-se à equipe
para que possam crescer juntos.
22
empática com o outro, seja esse outro o cliente ou um membro da equipe de
enfermagem.
O modelo administrativo de enfermagem referido manteve-se vinculado à
definição de cuidado, que, por sua vez, teve durante muito tempo sua conceituação
restrita ao simples ato de prestar assistência. O enfermeiro era definido como aquele
que socorria, auxiliava o ser cuidado. Nesse sentido, o cuidado se limitava a uma
ação centrada na tarefa.
A relação interpessoal entre cuidador e ser cuidado não era considerada. O
ato de cuidar era caracterizado como uma relação distante entre o enfermeiro, a parte
ativa, e o cliente, a parte passiva, sendo este totalmente dependente daquele. Alguns
enfermeiros ainda possuem essa visão limitada e limitante sobre o cuidado,
considerando-o um ato caracterizado apenas pela implementação de técnicas
sistematizadas, baseadas em padrões predeterminados, que desconsideram a
necessidade do outro nas ações assistenciais e de liderança em enfermagem.
O cuidado autêntico vai além da assistência à doença, assiste ao indivíduo
em várias dimensões e, o que é mais importante, ajuda o cliente a cuidar de seu
próprio ser. O poder não é utilizado como instrumento no cuidado autêntico, pois,
por meio do poder, o enfermeiro estabelece uma relação prejudicial com o outro.
23
exemplo, mas, sobretudo, por meio de relacionamentos baseados no respeito, na
empatia, na aceitação, no compromisso e no amor, que se iniciam na liderança dos
membros da equipe de enfermagem.
24
Quando um líder se concentra apenas na tarefa, subestimando o
relacionamento entre os membros da equipe, gera descontentamento e falta de
motivação no grupo, o qual passa a apresentar constantes saídas de profissionais da
equipe. Essa rotatividade, além de refletir a não aceitação do enfermeiro como líder,
prejudica a assistência ao cliente, já que interfere negativamente no ambiente de
25
cuidado, na qualidade do trabalho e na confiança nos profissionais. A essência do
enfermeiro está no cuidado, seja com o outro ou com a gerência de quem cuida do
outro, a equipe de enfermagem.
Castanha (2005), afirma que, por meio de sua conduta profissional peculiar,
que tem o cuidado como essência de sua formação, é convidado a intermediar as
relações e difundir a valorização do cuidado dentro da equipe de saúde, sabendo
ouvir, estando disponível, demonstrando responsabilidade e boa comunicação. O
cuidado, portanto, consiste em atitude que emerge do desejo de estruturar-se
para conhecer o outro em sua totalidade e, consequentemente, conhecer a si
mesmo.
Para isso, afirma Hunter (2004), o exercício do cuidar deve envolver uma
frequente avaliação pessoal, não só para que o enfermeiro esteja disposto a utilizar
seu conhecimento técnico-científico para o cuidado, mas, sobretudo, para que o
cuidado seja exercido por meio de uma relação de sensibilidade e compromisso com
o outro. Este sentimento é definido como uma presença total junto ao outro, isto é,
uma presença não somente física, mas emocional e mental, um real interesse em
conhecer o outro, identificar seus sentimentos e auxiliá-lo a satisfazer suas
necessidades dentro do contexto no qual está inserido.
26
Título do Assunto do Esquema
27
ATENÇÃO!
4. ESTILOS DE LIDERANÇA
28
4.1 Estilo de Liderança Autocrática
Liderança Autocrática
29
2. (2014/VUNESP/PRODEST-ES) O estilo de liderança em que o líder é focado apenas nas
tarefas é conhecido como
Resposta Correta:
b) liderança autocrática.
Comentário:
3. (2013/FUNCAB/SESACRE)
Na administração, a liderança caracterizada por um forte controle sobre o grupo de trabalho, em que a
comunicação se dá de cima para baixo é chamada de:
a) democrática.
b) participativa.
c) autoritária.
d) laissez-faire.
e) cooperativa.
Resposta Correta:
c) autoritária.
30
Comentário:
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA/AUTÓRITÁRIA- Possui ênfase nas tarefas, e sua origem advinda
das abordagens clássicas, se caracterizam por comunicação de “cima para baixo”, não
permitindo a liberdade dos seus liderados.
31
Liderança democrática
a) O líder tem o objetivo de fazer se alcançar as metas, após isso, deixa os liderados à vontade para
realizações de suas tarefas.
b) O líder tem por objetivo a autonomia do grupo, fazendo-os respeitar as normas combinadas. Além
disso, promove a interação e o desenvolvimento das habilidades e capacidades do grupo.
c) O líder procura realizar a vontade de todos, a fim de manter a harmonia do setor.
d) O líder evita responsabilidades é ausente e não toma decisões.
e) O líder favorece a centralização do poder.
32
Resposta Correta:
b) O líder tem por objetivo a autonomia do grupo, fazendo-os respeitar as normas combinadas. Além
disso, promove a interação e o desenvolvimento das habilidades e capacidades do grupo.
Comentário:
Para Kron e Gray (1998), a liderança democrática retrata o trabalho em conjunto, onde todos
são informados, sobre os propósitos da organização e do processo que está sendo
desenvolvido, bem como qual seu papel dentro desse contexto. Os líderes democráticos
trabalham com as pessoas não pelo domínio, mas pela sugestão, persuasão e pelo ensino.
Resposta Correta:
Comentário:
O líder democrático traz em seu modo de trabalho a motivação, a valorização dos envolvidos e
resultados positivos, inclusive a longo prazo.
33
6. (2016/IBFC/EBSERH) Os enfermeiros têm ocupado cargos de liderança nos serviços de saúde. O
enfermeiro que tem característica de trabalhar em conjunto ou de forma participativa, permitindo ao
grupo efetuar sugestões e participar nas decisões, ao mesmo tempo em que a autoridade é exercida
com o subordinado, é denominado:
a) Líder Democrático
b) Líder Autocrático
c) Líder Liberal
d) Líder Coercitivo
e) Líder Facilitador
Resposta Correta:
a) Líder Democrático
Comentário:
O líder democrático traz em seu modo de trabalho a motivação, a valorização dos envolvidos e
resultados positivos, a comunicação aberta e a cooperação na tomada de decisões.
34
Entretanto, quando todos os membros estão altamente motivados e auto
direcionados, esse tipo de liderança pode acarretar em muita criatividade e
produtividade (MARQUIS; HUSTON, 2010).
Liderança Laissez-faire
35
tanto determina o cumprimento de ordens, como sugere a seu pessoal
a realização de certas atividades e ainda consulta a equipe antes de
tomar alguma decisão. O desafio está, portanto, em saber quando
aplicar cada estilo, com quem e em que circunstâncias e tarefas a
serem desenvolvidas”.
36
7. (2012/CESPE/TJ-RO) O líder que concede aos grupos ou indivíduo total liberdade para a tomada de
decisões exerce tipicamente a:
a) liderança situacional.
b) liderança emergente.
c) liderança liberal.
d) liderança democrática.
e) liderança autocrática.
Resposta Correta:
c) liderança liberal.
Comentário:
a) Autocrática
b) Democrática
c) Coercitiva
d) Controladora
e) Laissez-faire (Liberal)
Resposta Correta:
e) Laissez-faire (Liberal)
37
Comentário:
ESTILOS DE LIDERANÇA
38
próprios colegas.
39
Liderança situacional
40
Liderança visionária
41
Liderança Gerencial
Liderança Estratégica
42
✓ A liderança transformacional é justamente focada para área da saúde. Tem
como característica primordial a motivação e a comunicação individual do
subordinado, afim deste entender a sua importância e que enxergue o
líder como um ser de extrema confiança dentro do seu ambiente de
trabalho. O líder transformacional atua em equipe e estimula sua equipe a
enfrentar as dificuldades juntos, exatamente como um líder de enfermagem,
que tende mostrar para seus subordinados que a assistência prestada ao
paciente pode ser melhor desenvolvida se existe uma confiança e otimismo
frente a sua equipe (STRAPASSON, 2008).
Liderança Transformacional
43
✓ A liderança transacional se utiliza da negociação, manipulação e promessa
de recompensas para tentar induzir as pessoas sob seu comando. Na
liderança transacional, existe uma troca (seja política, econômica, psicológica)
entre o líder e o seguidor, enquanto ambos acreditarem que isso irá beneficiá-
los. É uma transação, pura e simples.
Liderança Transacional
9. (2009/NUCEPE/MPE-PI) O tipo de liderança que compreende que o líder é aquele que estabelece
acordos com seus liderados, visando ao cumprimento de metas organizacionais em troca de
recompensas previamente estabelecidas, é a:
a) liderança servidora.
b) liderança transformacional.
c) liderança transacional.
d) liderança carismática.
e) liderança liberal.
44
Resposta Correta:
c) liderança transacional.
Comentário:
Na liderança transacional, existe uma troca (seja política, econômica, psicológica) entre o líder
e o seguidor, enquanto ambos acreditarem que isso irá beneficiá-los.
10. (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) “Na enfermagem, pode-se definir este tipo de liderança como
a capacidade de influenciar as outras pessoas a tomar decisões de modo que possibilitem a
continuidade da instituição a longo prazo e a estabilidade financeira da organização a curto prazo”. O
enunciado refere-se à
a) Liderança estratégica.
b) Liderança gerencial.
c) Liderança situacional.
d) Liderança motivacional.
e) Liderança direcional.
Resposta Correta:
a) Liderança estratégica.
Comentário:
45
1. Liderança transacional.
2. Liderança transformacional.
3. Liderança democrática.
4. Liderança autoritária.
( ) É uma relação interativa baseada na confiança e tem impacto positivo sobre líder e liderados.
( ) Promove a autonomia e o crescimento individual dos trabalhadores.
( ) Resulta em ações de grupo bem definidas, que são geralmente previsíveis, reduzindo a frustração
no grupo de trabalho e dando aos trabalhadores uma sensação de estabilidade.
( ) Preocupa-se com as operações do dia-a-dia.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.
a) 4 – 3 – 1 – 2.
b) 2 – 3 – 4 – 1.
c) 4 – 2 – 3 – 1.
d) 1 – 3 – 4 – 2.
e) 1 – 4 – 2 – 3.
Resposta Correta:
b) 2 – 3 – 4 – 1.
Comentário:
A liderança transacional- na liderança transacional, existe uma troca (seja política, econômica,
psicológica) entre o líder e o seguidor, enquanto ambos acreditarem que isso irá beneficiá-los,
transações realizadas diariamente.
Liderança autoritária- Nesse contexto, a questão não prende às características e sim aos resultados
alcançados através do tipo de liderança. Resulta em ações de grupo bem definidas, que são
geralmente previsíveis, reduzindo a frustração no grupo de trabalho e dando aos trabalhadores uma
sensação de estabilidade.
46
6. RELAÇÕES HUMANAS E TRABALHO EM EQUIPE
47
Relações humanas e trabalho em equipe
48
A comunicação interpessoal se dá na interação face a face.
Ocorre a tentativa de compreender o outro e de fazer-se
compreender. Incluem-se ainda a percepção da pessoa,
possibilidades de conflito e de persuasão (Silva, 1996).
ATENÇÃO!
49
trabalho coletivo, compartilhado, de vários trabalhadores, no desenvolvimento de uma
tarefa, considerada a meta comum do grupo.
Trabalho em equipe
50
ambos se transformam nessa troca no intuito de intervir na realidade que se
apresenta. Segundo Fortuna et al (2005), a equipe representa, além de relações de
trabalho, relações de saberes, poderes e principalmente, relações interpessoais.
12. (2013/FUNCAB/ANS) Peduzzi (1998, 2001) conceitua “trabalho em equipe" multiprofissional como
uma modalidade de trabalho coletivo construído por meio da:
a) relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos
profissionais de diferentes áreas, configurando, através da comunicação, a articulação das ações e a
cooperação.
b) relação de cooperação entre vários profissionais na realização de procedimentos de saúde,
estabelecendo os limites das diversas áreas de competência de cada profissional.
c) convivência de diversos profissionais de saúde em um mesmo espaço institucional, atuando cada
um em sua especialidade, a fim de facilitar a assistência ao paciente, otimizando tempo e trabalho.
d) convivência de profissionais de níveis de formação diferentes, em regime hierárquico, em um
mesmo espaço institucional, na realização de procedimentos de assistência à saúde.
e) articulação do trabalho de profissionais de uma mesma categoria, com níveis diversos de formação,
51
possibilitando o diálogo das especialidades.
Resposta Correta:
a) relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a interação dos
profissionais de diferentes áreas, configurando, através da comunicação, a articulação das ações e a
cooperação.
Comentário:
52
Dessa forma, acrescenta Peduzzi (2001), a partir de uma dada realidade e,
dentro de certo campo de possíveis, os agentes, através do trabalho e da
interação, constroem um projeto que será o mais adequado às necessidades de
saúde concebidas pelos usuários e pelos próprios profissionais. Suas
concepções de necessidades de saúde e de processo saúde-doença são
compartilhadas através do diálogo, que, por sua vez, permite o reconhecimento
intersubjetivo das pretensões de validez, implícitas nos atos de fala de todos os
agentes da equipe.
53
É importante ressaltar, de acordo com Peduzzi (1998), que devemos
considerar o conceito de equipe em relação às condições concretas e particulares
que representa, como a divisão do trabalho, a desigualdade no trabalho, os diferentes
graus de autonomia profissional, a diversa legitimidade técnica e social dos vários
saberes implicados e a racionalidade presente nas práticas. Pois não realizar essa
discussão coloca o conceito de equipe numa posição de solução mágica para os
conflitos entre as diferentes áreas profissionais e de símbolo mítico do ideal de
prática em saúde.
Peduzzi (2001) faz uma distinção das equipes multiprofissionais de saúde em
dois tipos:
54
podem ser a modalidade encontrada, caso os gestores e os profissionais não
percebam que a construção de projetos comuns de ação, resultantes de consensos
negociados entre os agentes por meio de trocas de caráter técnico e interativo, é um
|forte fator de potencialização das qualidades individuais (SCHRAIBER; PEDUZZI,
1999, grifos do autor).
Equipe agrupamento
55
autonomia técnica. Para a autora a recomposição dos diversos processos de
trabalho requer a articulação das ações, a interação comunicativa dos agentes e a
superação do isolamento dos saberes. A prática do trabalho em equipe do tipo
integração pode ser reconhecida com base em alguns critérios apontados pela
autora: a comunicação entre os agentes do trabalho, a elaboração de um projeto
assistencial comum, o reconhecimento das diferenças técnicas entre os trabalhos, o
questionamento das desigualdades estabelecidas entre os diversos trabalhos e o
reconhecimento do caráter interdependente da autonomia profissional.
Equipe integração
56
dois tipos diferentes de trabalho em equipe: aquela na qual se observa a busca de articulação das
ações e de interação dos profissionais, e a outra, em que ocorrem a justaposição das ações e o mero
agrupamento de agentes. Segundo Ciampone e Peduzzi (2010), essas equipes são denominadas,
respectivamente, como:
Resposta Correta:
Comentário:
Visto todas essas concepções, Schraiber et al. afirmam que a mera locação
de recursos humanos de diferentes áreas profissionais no mesmo local de trabalho,
não é suficiente para garantir a atenção integral. Segundo os autores, na
avaliação do trabalho em equipe, assumem-se três concepções distintas, destacando
os resultados, as relações e a interdisciplinaridade. Nos estudos de investigação
dos resultados, a equipe é concebida como recurso no aumento da
produtividade e da racionalidade dos serviços.
57
Os estudos que destacam as relações tomam como referência conceitos da
psicologia, analisando as equipes principalmente com base nas relações
interpessoais e nos processos psíquicos. Na vertente da interdisciplinaridade, estão
os trabalhos que trazem para a discussão a articulação dos saberes e a divisão do
trabalho, ou seja, a especialização do trabalho em saúde.
Para Peduzzi, os profissionais das diferentes áreas, médicos e não-médicos
tendem a reiterar as relações assimétricas de subordinação, mesmo com discurso
crítico acerca da divisão e da recomposição dos trabalhos. Todos partilham o valor
comum atribuído ao modelo biomédico, deixando para segundo plano os saberes e
as ações de outros âmbitos da produção do cuidado, tais como o educativo, o
preventivo, o psicossocial e o comunicacional, que aparecem como periféricos ao
trabalho nuclear – assistência médica individual. Desta forma, segundo a autora, é
possível observar a existência de tensão entre fragmentação e integração do
processo de trabalho, com tendência de isolamento dos profissionais em suas
especialidades e competências.
58
ATENÇÃO!
a) Grupo de trabalho.
b) Equipe potencial.
c) Equipe real.
d) Equipe de elevado desempenho.
e) Grupo operacional.
Resposta Correta:
a) Grupo de trabalho.
Comentário:
Katzenbach e Smith (1994) classificam grupos de acordo com seu modo de funcionamento e
maturidade em uma das cinco posições abaixo:
a) “Pseudo-equipe”: este tipo de grupo pode definir um trabalho a se fazer, mas não se
preocupa com o desempenho coletivo, nem tenta consegui-lo. As interações dos membros
inibem o desempenho individual, sem produzir nenhum ganho coletivo apreciável;
b) “Grupo de trabalho”: os membros desse grupo não veem nenhuma razão para se
transformarem numa equipe. Podem partilhar informações entre si, porém responsabilidades,
objetivos, por exemplo, pertencem a cada indivíduo;
c) “Equipe potencial”: este grupo quer produzir um trabalho conjunto. No entanto, os membros
59
precisam de esclarecimentos e orientações sobre sua finalidade e objetivos;
d) “Equipe real”: uma equipe real compõe-se de poucas pessoas, mas com habilidades
complementares e comprometidas umas com as outras através de missão e objetivos comuns.
Os membros passam a confiar uns nos outros;
e) “Equipe de alta performance”: este grupo atende a todos as condições de equipe real e tem
um comprometimento profundo entre seus membros com o intuito de crescimento pessoal de
cada um.
Equipe Equipe
Agrupamento Integração
Se caracteriza pela
Se observa a integração
fragmentação e
dos agentes consoante à
justaposição das ações,
proposta de
sem articulação entre
integralidade das ações,
elas;
60
integração das ações tiveram implicações à formação, composição e à organização dos
Recursos Humanos no SUS. Na perspectiva de um trabalho em equipe, as equipes integradas
caracterizam-se por
Resposta Correta:
Comentário:
No processo grupal, não existe dificuldade em transitar da equipe agrupamento para a equipe
integração.
(A) correta
(B) errada
Resposta Correta:
(B) errada
61
Comentário:
(A) correta
(B) errada
Resposta Correta:
(A) correta
Comentário:
Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas
necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a
prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade
pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação
intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida
dos indivíduos.
62
Toda ação baseada no pressuposto da interdisciplinaridade busca dar
conta da complexidade do sujeito implicado nas suas relações sociais e
pessoais. Na saúde, quando trabalhamos com a concepção do processo saúde-
doença socialmente determinado, de cara, nos deparamos com um sujeito enredado
nos dispositivos psicossociais, afetivos, técnicos e científicos, que movimentam a vida
tanto na sua dimensão individual quanto coletiva.
Os serviços de saúde são organizados levando em conta a diversidade
de aspectos que os indivíduos/usuários apresentam e demandam quando o
procuram. As equipes de saúde, principalmente nos serviços especializados, contam
quase sempre com uma equipe multiprofissional, ou seja, diferentes especialistas
trabalham sequencialmente ou lado a lado de forma verticalizada. Cada um caminha
no sentido de aprofundar seu conhecimento e ficar melhor naquilo que faz. Para fazer
bem o que é próprio a sua especialidade.
A abordagem e a atenção ao usuário, nestes casos, na maioria das vezes se
dão de forma estanque, sem comunicação e integração entre as especialidades na
atenção e na orientação aos pacientes.
63
Ainda de acordo com a autora supracitada, o desafio que se coloca é que a
equipe multiprofissional possa ser capaz de uma ação interdisciplinar, onde os
saberes de cada um se ligam e se interconectam na construção de outra forma de
trabalho, na qual todos os profissionais estão atentos, investigando e orientando os
pacientes e seus familiares sem perder de vista os diferentes lugares, situações e
(im) possibilidades de cada paciente. Isto implica, sem dúvida, num trabalho coletivo
que exige disposição, muito estudo e criatividade da equipe de saúde.
ATENÇÃO!
Resposta Correta:
64
b) na preservação das diferenças técnicas entre os diferentes trabalhos
Comentário:
19. (2013/FUNCAB/ ANS) Peduzzi (1998, 2001) debate em seus estudos o predomínio de equipes
multiprofissionais com a(s) seguinte(s) característica(s):
Resposta Correta:
Comentário:
Mesmo não sendo o formato que apresenta melhores resultados, a equipe agrupamento
predomina nas relações de grupo e se caracteriza pela fragmentação e justaposição das ações,
sem articulação entre elas, conformando o simples agrupamento de agentes que mantêm
projetos assistenciais independentes, seria um conjunto de pessoas que desempenham
esforços individuais para planejar e decidir acerca de objetivos que auxiliem cada membro no
desenvolvimento de sua área de responsabilidade.
65
20. (2014/FUNCAB/SEDS-TO) O trabalho em equipe consiste em uma modalidade de trabalho
coletivo que se contrapõe ao modo independente e isolado com que os profissionais de saúde
e de enfermagem executam seu trabalho no cotidiano dos serviços de saúde. Embora
interdependentes, cada uma das áreas tem especificidades presentes no seu próprio saber
técnico, nos demais instrumentos de trabalho e nas atividades que a caracterizam. Assim, o
trabalho em equipe refere-se à recomposição de diferentes processos de trabalho, constituídos
em uma rede complexa de prestação de serviços. Acerca da organização do trabalho em saúde
por equipes, assinale a alternativa INCORRETA.
a) identificam-se dois tipos diferentes de trabalho em equipe: equipe integração, na qual se observa a
busca de articulação das ações e de interação dos profissionais, e a equipe agrupamento, em que
ocorrerem justaposição das ações e o mero agrupamento de agentes
b) considera-se que a integração do trabalho em equipe expressa, simultaneamente e de forma
complementar, dois aspectos que a caracterizam: a articulação das inúmeras ações executadas pelos
distintos profissionais da equipe e a comunicação entre seus componentes, orientada para o
entendimento
c) entende-se a interação dos agentes no sentido de colocar em evidência as conexões existentes
entre as intervenções técnicas realizadas pelo conjunto de profissionais inseridos em uma mesma
situação de trabalho, e a articulação das ações no sentido da prática comunicativa, em que os
envolvidos buscam reconhecimento e entendimento mútuos e colocam-se de acordo acerca de seus
planos de ação
d) para integrar a equipe, não basta tomar isoladamente as intervenções independentemente dos
sujeitos que as executam, nem tampouco tomar a interação dos profissionais como se fossem relações
pessoais independentes da situação de trabalho coletivo em que se encontram envolvidos.
Resposta Correta:
Comentário:
66
configura um modelo estático, mas a dinâmica entre trabalho e interação que prevalece em um
dado momento do movimento contínuo da equipe: equipe integração e equipe agrupamento. No
primeiro tipo ocorre a articulação das ações e a interação dos agentes; no segundo, observa-se
a justaposição das ações e o mero agrupamento dos profissionais. Alternativa A está correta. O
trabalho em equipe não tem na sua origem apenas o caráter de racionalização da assistência,
no sentido de garantir a melhor relação custo-benefício do trabalho e ampliar o acesso e a
cobertura da população atendida, mas também responde à necessidade de integração das
disciplinas e das profissões entendida como imprescindível para o desenvolvimento das
práticas de saúde a partir da nova concepção biopsicossocial do processo saúde-doença.
Nessa visão a alternativa B também está correta. A integração, como descrita no parágrafo,
anterior não se relaciona apenas com técnica em uma situação específica, a integração se
relaciona a todo o processo de trabalho, relacionamento e processo de comunicação. Portanto
a alternativa C está incorreta. O trabalho multiprofissional refere-se à recomposição de
diferentes processos de trabalho que devem, para se integrar, concomitantemente, preservar as
diferenças técnicas ou especificidades de cada trabalho e articular as intervenções realizadas
pelos componentes da equipe. Logo, para integrar a equipe, não basta tomar isoladamente as
intervenções independentemente dos sujeitos que as executam, nem tampouco tomar a
interação dos profissionais como se fossem relações pessoais independentes da situação de
trabalho coletivo em que se encontram envolvidos.
67
QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS
68
a) O líder tem o objetivo de fazer se alcançar as metas, após isso, deixa os liderados
à vontade para realizações de suas tarefas.
b) O líder tem por objetivo a autonomia do grupo, fazendo-os respeitar as normas
combinadas. Além disso, promove a interação e o desenvolvimento das habilidades e
capacidades do grupo.
c) O líder procura realizar a vontade de todos, a fim de manter a harmonia do setor.
d) O líder evita responsabilidades é ausente e não toma decisões.
e) O líder favorece a centralização do poder.
69
b) liderança emergente.
c) liderança liberal.
d) liderança democrática.
e) liderança autocrática.
70
b) Liderança gerencial.
c) Liderança situacional.
d) Liderança motivacional.
e) Liderança direcional.
71
a) relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a
interação dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da
comunicação, a articulação das ações e a cooperação.
b) relação de cooperação entre vários profissionais na realização de procedimentos
de saúde, estabelecendo os limites das diversas áreas de competência de cada
profissional.
c) convivência de diversos profissionais de saúde em um mesmo espaço institucional,
atuando cada um em sua especialidade, a fim de facilitar a assistência ao paciente,
otimizando tempo e trabalho.
d) convivência de profissionais de níveis de formação diferentes, em regime
hierárquico, em um mesmo espaço institucional, na realização de procedimentos de
assistência à saúde.
e) articulação do trabalho de profissionais de uma mesma categoria, com níveis
diversos de formação, possibilitando o diálogo das especialidades.
72
funcionamento e seu grau de desenvolvimento. Os membros do grupo
compartilham informações entre si, mas responsabilidades, objetivos e
produtos pertencem a cada indivíduo; seu funcionamento pode ser eficiente e
efetivo, mas não produz desempenho coletivo. Os autores estão se referindo a:
a) Grupo de trabalho.
b) Equipe potencial.
c) Equipe real.
d) Equipe de elevado desempenho.
e) Grupo operacional.
(A) correta
(B) errada
73
17. (2012/UFPB/UFPB). Considerando a importância do trabalho em equipe
como uma modalidade de trabalho coletivo que se contrapõe ao modo
independente e isolado com que os profissionais de saúde e de enfermagem
usualmente executam no cotidiano os serviços de saúde, julgue as assertivas
abaixo:
(A) correta
(B) errada
74
20. (2014/FUNCAB/SEDS-TO) O trabalho em equipe consiste em uma
modalidade de trabalho coletivo que se contrapõe ao modo independente e
isolado com que os profissionais de saúde e de enfermagem executam seu
trabalho no cotidiano dos serviços de saúde. Embora interdependentes, cada
uma das áreas tem especificidades presentes no seu próprio saber técnico, nos
demais instrumentos de trabalho e nas atividades que a caracterizam. Assim, o
trabalho em equipe refere-se à recomposição de diferentes processos de
trabalho, constituídos em uma rede complexa de prestação de serviços. Acerca
da organização do trabalho em saúde por equipes, assinale a alternativa
INCORRETA.
a) identificam-se dois tipos diferentes de trabalho em equipe: equipe integração, na
qual se observa a busca de articulação das ações e de interação dos profissionais, e
a equipe agrupamento, em que ocorrerem justaposição das ações e o mero
agrupamento de agentes
b) considera-se que a integração do trabalho em equipe expressa, simultaneamente
e de forma complementar, dois aspectos que a caracterizam: a articulação das
inúmeras ações executadas pelos distintos profissionais da equipe e a comunicação
entre seus componentes, orientada para o entendimento
c) entende-se a interação dos agentes no sentido de colocar em evidência as
conexões existentes entre as intervenções técnicas realizadas pelo conjunto de
profissionais inseridos em uma mesma situação de trabalho, e a articulação das
ações no sentido da prática comunicativa, em que os envolvidos buscam
reconhecimento e entendimento mútuos e colocam-se de acordo acerca de seus
planos de ação
d) para integrar a equipe, não basta tomar isoladamente as intervenções
independentemente dos sujeitos que as executam, nem tampouco tomar a interação
dos profissionais como se fossem relações pessoais independentes da situação de
trabalho coletivo em que se encontram envolvidos.
75
GABARITO
1 ERRADO
2 B
3 C
4 B
5 C
6 A
7 C
8 E
9 C
10 A
11 B
12 A
13 B
14 A
15 A
16 ERRADO
17 CERTO
18 B
19 B
20 C
76
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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enfermagem: passaporte para o aprender/educar/ cuidar em saúde. Rev Bras Enferm
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cuidado e no pensamento crítico. Petrópolis (RJ): Vozes; 2005.
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