Flexão Pura
Flexão Pura
Flexão Pura
PROPÓSITO
No dimensionamento de estruturas, seja na Engenharia Mecânica, seja na
Engenharia Civil, o fenômeno da flexão é recorrente. Dessa forma, o
conhecimento das relações matemáticas é fundamental para o
desenvolvimento profissional.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma
calculadora científica, ou use a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
Formular o cisalhamento na flexão
APRESENTAÇÃO DO FENÔMENO DA
FLEXÃO PURA EM ELEMENTOS
PRISMÁTICOS E SUAS APLICAÇÕES.
Foto: Shutterstock.com
MÓDULO 1
Identificar a distribuição de tensões em função do momento
A DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES EM
FUNÇÃO DO MOMENTO;
INTRODUÇÃO
A primeira parte do estudo da tensão apresentará as seguintes hipóteses:
II
III
ATENÇÃO
Ε Y
ΕMÁX
= C → ⃓
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Ε=-YC·ΕMÁX
(equação 1)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
EXEMPLO
Determine:
Solução
b) Da equação 1, ε=-yc·εmáx → ε=-3090·1800 → ε=-600m.
Σ=E.Ε
(equação 2)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
ΣMÁX=E.ΕMÁX
(equação 3)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Dividindo-se as equações 2 e 3:
Σ ΣMÁX=E. Ε E. ΕMÁX
Σ ΣMÁX= Ε ΕMÁX
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
ΕΕMÁX=-YC
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Assim:
Σ=-YC·ΕMÁX
(equação 4)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
A partir da equação 4, é possível inferir que a tensão normal por flexão varia
linearmente a partir da linha neutra. Veja esquematicamente essa variação:
MÃO NA MASSA
A) 60mm
B) 50mm
C) 80mm
D) 100mm
E) 15mm
SÃO CORRETAS:
A) Apenas a afirmativa I.
A) 20MPa
B) 12MPa
C) 10MPa
D) 6MPa
E) 5MPa
A) 13
B) -13
C) 1
D) 23
E) -23
A) - 28MPa
B) - 30MPa
C) - 40MPa
D) - 50MPa
E) - 70MPa
GABARITO
1. Uma viga está submetida à flexão pura. O regime é o elástico e a
viga apresenta eixo de simetria. Sabe-se que a seção reta da viga tem
150mm de altura. As fibras superiores estão deformadas de maneira
compressiva, enquanto as fibras inferiores de forma trativa. A
deformação compressiva máxima vale, em módulo, o dobro da
deformação trativa máxima em módulo. A partir da base da seção, a
que altura se encontra o eixo neutro?
Da semelhança de triângulos:
ε 2.ε= y 150-y →2y=150-y→y=50mm
σ=-yc·σmáx
σ=2080·20 → σ=5MPa
4. Uma viga apresenta seção retangular de lados 80mm e 100mm e
está submetida a um momento fletor M, paralelo à base (80mm), de tal
forma que as fibras superiores ficam sob compressão. Sabendo que o
regime é o elástico, a estrutura está em equilíbrio, e a linha neutra
passa pelo centroide da seção reta, a razão entre as tensões normais
atuantes a 20mm acima da linha neutra e a tensão normal atuante a
30mm abaixo da linha neutra (considerar os sinais da compressão e da
tração).
5. Uma viga está sob flexão pura. A deformação normal por flexão é
apresentada no gráfico a seguir. O eixo neutro da seção em estudo
divide o eixo y em duas partes: 40mm na parte superior e 20mm na
parte inferior.
1040= ε4000 →ε =1000 μ
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Um engenheiro está dimensionando uma estrutura e utilizará um perfil I
(com dupla simetria) em uma das vigas, sujeita à flexão pura. Na figura,
tem-se as dimensões do perfil utilizado. Ele pede ao seu estagiário que
determine as tensões em alguns pontos (B e C), sabendo que em A a
tensão é normal, compressiva, de módulo 40MPa. Ele informa ao estagiário
que o eixo neutro é horizontal e passa pelo centroide do perfil I. Além disso,
o ponto C está na metade da altura da aba inferior.
RESOLUÇÃO
DETERMINAR AS TENSÕES NORMAIS POR
FLEXÃO EM UM PERFIL I.
A) Tração
B) Compressão
C) Cisalhamento
D) Flexão
E) Torção
C) É igual a zero.
GABARITO
1. (CETRO - 2015 - AMAZUL - Engenheiro Mecânico) Em um corpo, as
forças podem ser aplicadas de diferentes maneiras, originando
diferentes tipos de solicitação. Leia a descrição abaixo e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a “Solicitação que tende a
modificar o eixo geométrico de uma peça”.
σA=-dc·σmáx
σB=--dc·σmáx → σB = dc·σmáx
σA+ σB=-dc·σmáx +dc·σmáx= 0
MÓDULO 2
Foto: Shutterstock.com
Neste tópico, mais uma vez a condição de equilíbrio no regime elástico será
assumida. Na flexão pura, ao escolhermos uma seção reta para estudo, o
esforço normal atuante na linha neutra é neutro. A próxima figura
esquematiza a distribuição, estando a região acima da linha neutra
comprimida e, abaixo, tracionada, conforme a figura 7.
DF=Σ.DA
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
DF=-YC·ΣMÁX.DA
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Como c e σmáx são valores constantes, ao se integrar a equação anterior,
tem-se:
DF=-YC. ΣMÁX.DA
∫DF=∫-YC. ΣMÁX.DA
FX=-ΣMÁXC·∫Y·DA
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RELEMBRANDO
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∫DM=∫Y2C. ΣMÁX·DA
M=ΣMÁXC∫Y2DA
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ΣMÁX=M·CI
(equação 5)
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Solução
σmáx=M·cI
σmáx= M·cI→ σmáx=2000·(0,1)4·10-5=5MPa (compressiva)
σmáx=M·cI→ σmáx=2000·(0,05)4·10-5=2,5MPa (trativa)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Obs.: A equação 5 σmáx=M·cI, utilizada para a determinação da tensão por
flexão máxima, pode ser reescrita como:
σmáx=M·cI
σmáx=MIc
ΣMÁX=MW
(equação 6)
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EXEMPLO
Solução
W=Ic=b.h312h2
W=b.h26
Σ=-YC·ΣMÁX
ΣMÁX=M·CI
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Σ=-Y·MI
(equação 7)
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ATENÇÃO
MÃO NA MASSA
1. CONSIDERE DUAS ESTRUTURAS FEITAS DO MESMO
MATERIAL E COM AS MESMAS DIMENSÕES. ADMITINDO-
SE QUE A SEÇÕES SÃO RETANGULARES COM
DIMENSÕES B (BASE) E H (ALTURA), TAL QUE H = 2B.
QUAL A RAZÃO ENTRE OS MÓDULOS RESISTENTES DA
SEÇÃO EM CADA SITUAÇÃO 1 OU 2?
A) 12
B) 1
C) 2
D) 23
E) 32
A) 25,6MPa
B) 32,0MPa
C) 36,8MPa
D) 39,8MPa
E) 46,8MPa
A) 175
B) 250
C) 125
D) 75
E) 50
4. EM UMA ESTRUTURA, UMA VIGA ESTÁ CARREGADA
DE TAL FORMA QUE O PRINCIPAL EFEITO É O DA
FLEXÃO PURA. SUPONDO O MÓDULO DE RESISTÊNCIA À
FLEXÃO DA SEÇÃO RETA IGUAL A 12.000MM³ E A
TENSÃO ADMISSÍVEL DO MATERIAL 80MPA, QUAL O
MÓDULO DO MOMENTO FLETOR MÁXIMO QUE PODE
ATUAR NA SEÇÃO DE ESTUDO?
A) 1500N.m
B) 960N.m
C) 750N.m
D) 480N.m
E) 150N.m
B) 52MPa
C) 45MPa
D) 31MPa
E) 28MPa
A) 60
B) 80
C) 100
D) 120
E) 150
GABARITO
1. Considere duas estruturas feitas do mesmo material e com as
mesmas dimensões. Admitindo-se que a seções são retangulares com
dimensões b (base) e h (altura), tal que h = 2b. Qual a razão entre os
módulos resistentes da seção em cada situação 1 ou 2?
W=b·h26
Do enunciado, h = 2b.
Logo, W1W2=2.
σmáx=2000·(0,04)2,01·10-6=39,8MPa
Mmáximo=2000·(10)28=25.000Nm
I=b·h312=0,06·(0,10)312=5·10-6 m4
σmáx=25000·(0,05)5.10-6→σmáx=250MPa (compressão)
4. Em uma estrutura, uma viga está carregada de tal forma que o
principal efeito é o da flexão pura. Supondo o módulo de resistência à
flexão da seção reta igual a 12.000mm³ e a tensão admissível do
material 80MPa, qual o módulo do momento fletor máximo que pode
atuar na seção de estudo?
σmáx=MW
80·106=M12·10-6→M=960N.m
I=L412-l412
I=L412-l412= 0,1412-0,08412=4,92.10-6 m4
σmáx=6000.(0,05)4,92.10-6→σmáx=61MPa
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Um projeto apresentará uma pequena viga de seção quadrada maciça de
comprimento L = 4m biapoiada em A e B, conforme a figura. Os apoios são
de 1º e 2º gêneros.
RESOLUÇÃO
DIMENSIONAMENTO DE UMA VIGA, SOB
FLEXÃO, COM CARREGAMENTO
DISTRIBUÍDO UNIFORME.
B) Eixo neutro.
A) σ=4·q·L23·b·h2
B) σ=3·q·L28·b·h2
C) σ=8·q·L23·b·h2
D) σ=3·q·L24·b·h2
E) σ=q·L23·b·h2
GABARITO
1. (FUNCAB - 2015 - PC-AC - Perito Criminal - Engenharia Mecânica). A
fórmula da flexão é dada por: σ=-y.MI e é utilizada para determinar a
tensão normal em um membro reto, com seção transversal simétrica
em relação a um eixo, e no qual o momento seja aplicado no sentido
perpendicular àquele eixo. A máxima tensão normal ocorrerá no(s):
Mmáximo=q·L28
σmáx=M·cI
σmáx=q·L28·h2b·h312→ smáx=3·q·L24·b·h2
MÓDULO 3
INTRODUÇÃO
A partir deste ponto, o estudo de uma viga prismática ganha um elemento a
mais a ser considerado: a sua deflexão sob determinado carregamento.
Particularmente, como foi para o cálculo da tensão, o valor máximo da
deflexão é de interesse para projetos. A figura 10 apresenta dois exemplos
de linha elástica de uma viga.
Imagem: Shutterstock.com
Aqui será considerado um carregamento transversal à viga para a
determinação de sua deflexão ao longo do eixo longitudinal.
ATENÇÃO
Considere uma viga tendo sua seção reta com simetria no eixo vertical e o
regime elástico. O raio de curvatura (ρ) é uma função do momento fletor
interno (M), do módulo de elasticidade (E) do material, e do momento de
inércia (I) em relação à linha neutra. Supondo que o momento fletor (M), ao
longo do eixo longitudinal (x), seja uma função M(x) com I e E constantes,
tem-se a equação 8 relacionando as grandezas descritas:
1Ρ=M(X)E·I
(equação 8)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
1Ρ=ME·I
(equação 9)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
SAIBA MAIS
LINHA ELÁSTICA
Para efeitos de nomenclatura, a linha elástica será apresentada com a letra
y, que é uma função da abscissa x, ou seja, y(x). A inclinação da reta
tangente à linha elástica será definida como θ. Observe:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
VX=DM(X)DX
-WX=DV(X)DX
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D3YDX3=V(X)E·I
(equação 11)
D4YDX4=-W(X)E·I
(equação 12)
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horizontal
Solução
Equilíbrio rotacional
∑MC=0 →P·X+M=0 →MX=-P·X
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D2YDX2=M(X)E·I
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D2YDX2=-P.XE·I →E·ID2YDX2=-P·X
E·IDYDX=-P.X22+ C1 (*)
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DETERMINAÇÃO DE C1:
Na extremidade engastada (x = L), a inclinação dydx é nula. Substituindo na
equação (*):
E·I·0=-P.L22+ C1→ C1= P·L22
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horizontal
E·Idydx=-P·x22+ P·L22 (**)
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horizontal
E·I·y=-P·x36+P·L22·x+C2 (***)
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horizontal
DETERMINAÇÃO DE C2:
Na extremidade engastada (x = L), o deslocamento (y) é nulo. Substituindo
na equação (***):
E·I·0=-P·L36+ P·L22·L+ C2 → C2= - P·L33
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
y=1E.I·-P·x36+ P·L22·x- P.L33
y=P6·E·I·(-x3+ 3·L2·x-2·L3) (****)
Deslocamento vertical na extremidade livre: Substituindo x = 0 na
equação da linha elástica (****), tem-se:
yA=-P·L33·E·I
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
θA= P·L22·E·I
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
MÃO NA MASSA
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
A) 4mm
B) 4,5mm
C) 5mm
D) 6mm
E) 7mm
A) 0 e 0,002 rad
C) 0 e 0,0001 rad
D) 0 e 0,001 rad
B) y=q12.E.I·(-x4+ 2·L·x3-L3·x)
C) y=q24.E.I·(-x4+ 2·L·x3-L3·x)
D) y=3q8.E.I·(-x4+ 2·L·x3-L3·x)
E) y=q6.E.I·(-x4+ 2·L·x3-L3·x)
A) y=5q·L424·E·I
B) y=5q·L4120·E·I
C) y=q·.L4120·E·I
D) y=3·q·L4384·E·I
E) y=5q·L4384·E·I
A) θ1=q.L324.E.I e θ2=3q.L324.E.I
B) θ1=q.L312.E.I e θ2=q.L324.E.I
C) θ1=q.L324.E.I e θ2=q.L324.E.I
D) θ1=q.L312.E.I e θ2=q.L312.E.I
E) θ1=q.L3120.E.I e θ2=q.L3120.E.I
GABARITO
1. (CESGRANRIO - 2015 - Petrobras - Profissional Júnior - Engenharia
Mecânica) A linha elástica de uma viga engastada-livre, sujeita a um
carregamento transversal uniforme ao longo de todo o seu vão, é
representada por um polinômio de ordem:
d2ydx2=M(x)E·I
ymáx=P·L33·E·I
ymáx=1200·433.80.109·8·10-5=0,004m=4mm
θA= P.L22·E·I
y=q24.E.I·(-x4+ 2·L·x3-L3·x)
y=q24·E·I·L24+2·LL23-L3·L2
y=q24·E·I·(-L416+ L44-L42)
y=-5q·L4384·E·I
Em módulo, y=5q·L4384·E·I.
y=q24.E.I·(-x4+2.L.x3-L3.x)
dydx=q24.E.I·(-4.x3+ 6.L.x2-L3)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
θ1=q24.E.I·-4.03+6.L.02-L3→θ1=-q.L324.E.I
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
θ2=q24.E.I·-4.L3+6.L.L2-L3→θ2=q.L324.E.I
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Em uma empresa de Engenharia, o projeto que está em desenvolvimento
prevê uma viga AB, de comprimento L, engastada em uma das
extremidades e livre na outra com carregamento uniformemente distribuído,
conforme a figura:
RESOLUÇÃO
DETERMINAÇÃO DA LINHA ELÁSTICA DE
UMA VIGA ENGASTADA E SOB
CARREGAMENTO UNIFORME.
A) 12
B) 13
C) 14
D) 18
E) 116
A) função exponencial.
B) função constante.
GABARITO
1. Suponha as duas situações apresentadas na figura. Considerando
que as barras 1 e 2 apresentam a mesma rigidez à flexão (E.I) e o
comprimento da segunda é o dobro do comprimento da primeira, a
razão entre os deslocamentos das extremidades livres é:
yextremidade livre=F.L33.E.I
Para cada situação, apenas o comprimento varia. Assim:
y1=F.L33.E.I e y2=F.(2L)33.E.I
A razão será:
y1y2=F.L33.E.IF.8.L33.E.I= 18
d2ydx2=M(x)E.I
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Este módulo apresentará a tensão de cisalhamento ao longo de uma seção
reta de uma viga submetida à flexão. Individualizando um elemento
infinitesimal cúbico, percebe-se que a tensão cisalhante atua nas quatro
faces do cubo, conforme figura 16.
CISALHAMENTO EM ELEMENTOS
PRISMÁTICOS
A Figura 16 mostra que a tensão cisalhante de um elemento prismático sob
flexão ocorre também no plano perpendicular ao da seção reta. O
entendimento físico dessa atuação pode utilizar uma analogia, como faz o
autor Hibbeler, em sua obra.
Suponha três tábuas empilhadas sem nenhum tipo de atrito entre elas. Ao
se aplicar uma carga concentrada P, o conjunto sofrerá uma flexão, e como
as tábuas estão soltas, é possível o deslizamento entre elas.
Caso as tábuas estivessem unidas, o deslizamento não ocorreria (haveria
uma tendência). Esse impedimento ao movimento é a ação da tensão
cisalhante nas superfícies de união das tábuas. Observe a figura 17.
Τ=V.QI.T
(equação 13)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Em que V é o esforço cortante resultante na seção de estudo, e Q é o
momento estático da área A’, em relação à linha neutra. Relembrando, a
expressão que calcula Q é dada pela equação 14:
Q=∫YDA'= Y¯'.A'
(equação 14)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
EXEMPLO
Solução
Seção reta:
I=0,1.(0,2)312=6,67.10-5 m4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Q=y¯'·A'→Q=(0,075).5.10-3=3,75.10-4m3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
τ=3000.(3,75. 10-4)6,67.10-5.(0,1)=0,16875MPa
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
TENSÃO DE CISALHAMENTO EM
SEÇÕES USUAIS
No item anterior, foi apresentado o cálculo da tensão cisalhante para uma
seção reta genérica. A partir da expressão determinada na equação 13, é
alcançada uma expressão que mostra, por exemplo, como a tensão
cisalhante varia ao longo de uma seção retangular/quadrangular. Além
disso, a partir da expressão matemática, será percebida a variação da
tensão, ao longo da altura da seção, além dos seus valores máximo e
mínimo.
A'=H2-Y.B
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Y¯'=Y+ 12·H2-Y=12·H2+Y
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Q=B2·H24-Y2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Τ=V·B2·H24-Y2B.H312·B
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Τ=6VB.H3·H24-Y2
(equação 15)
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
Τ=6VB.H3·H24-(-H2)2→Τ=0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
ATENÇÃO
dτdy=6Vb.h3·0-2y→6Vb.h3·0-2y=0→y=0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
τmáxima=6Vb.h3·h24-02=6Vb.h3·h24=3.V2.b.h=3.V2.A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
A figura 21 tem um esboço da variação da tensão cisalhante ao longo da
altura da seção reta (equação 15):
MÃO NA MASSA
A) Apenas a afirmativa I.
A) 0,90MPa
B) 0,80MPa
C) 0,75MPa
D) 0,60MPa
E) 0,50MPa
A) 2V3A
B) 3V2A
C) 4V3A
D) 3V4A
E) VA
B) 4.V3.b.h
C) 6.V5.b.h
D) 5.V6.b.h
E) 1.V6.b.h
A) 916
B) 94
C) 1
D) 98
E) 169
A) 8,74MPa
B) 10,25MPa
C) 14,89MPa
D) 16,52MPa
E) 19,87MPa
GABARITO
1. Uma viga biapoiada de 3m de comprimento encontra-se sob um
carregamento uniformemente distribuído q = 2 kN/m. A seção reta da
viga é um retângulo de base 120mm e altura 300m. A flexão sofrida
pela viga provoca tensões de cisalhamento na seção de estudo. Sobre
essas tensões, são feitas as seguintes afirmativas:
τ=6Vb.h3·h24-y2
tmáxima=3.30002.(5.10-3)=0,90MPa
Espessura da linha: t = 2R
Área A'=π.R22
τ=V.QI.t→τ=V·2R33π.R44·2R→τmáxima=V·2R33π.R44·2R=4.V3.A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
τ=6Vb.h3·h24-y2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
τ=6Vb.h3·h24-(h3)2→τ=6Vb.h3·h24-h92=5.V6.b.h
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
5. Duas vigas maciças e de seções retas com mesma área A estão
submetidas a carregamento particulares. A primeira viga tem seção
retangular, e a segunda viga, seção circular. Considere que nas duas
seções de estudo os esforços cortante tenham mesmo valor V. Qual a
razão entre as tensões cisalhantes máximas atuantes (na seção
considerada) na primeira e na segunda vigas:
ττ'=3V2A4V3A=98
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Uma estrutura metálica com seção circular reta de raio R será utilizada com
uma viga em um projeto. A fim de conhecer a distribuição das tensões
cisalhante na seção reta dessa viga, o engenheiro quer desenvolver uma
expressão. Considere que para dada seção o esforço cortante seja V.
RESOLUÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DA EXPRESSÃO DA
TENSÃO CISALHANTE MÁXIMA EM
SEÇÕES CIRCULARES. APLICAÇÃO PARA
A TENSÃO MÁXIMA.
A) 6,00MPa
B) 4,50MPa
C) 3,00MPa
D) 1,50MPa
E) 0,50MPa
A) 1,00MPa
B) 0,80MPa
C) 0,50MPa
D) 0,36MPa
E) 0,25MPa
GABARITO
1. Considere que uma viga de seção circular de raio 20mm está sob
flexão, no regime elástico. A tensão cisalhante máxima é igual a
6,00MPa. Se a viga for trocada por outra de raio 40mm, sob as mesmas
condições, a tensão cisalhante máxima será:
τmáxima= 4.V3.π.R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
6τ'=4V3.π.(20)24V3.π.(40)2→6τ'=1600400→τ'=1,50MPa
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
τmáxima= 3.V2A
τmáxima= 3.(12.000)2.200.(250)=0,36 Nmm2=0,36MPa
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem
horizontal
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos os principais aspectos da flexão pura em elementos prismáticos
(vigas). Inicialmente apresentamos os efeitos nas fibras (compressão e
tração) e a região de transição, a linha neutra ou eixo neutro.
Por fim, fizemos a análise das tensões cisalhantes em elementos sob flexão
e para seções usuais, e apresentamos expressões particulares.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Resistência dos Materiais. 3. ed. São
Paulo: Pearson Makron Books, 1995.
EXPLORE+
Para desenvolver os conceitos aqui abordados:
CONTEUDISTA
Julio Cesar José Rodrigues Junior