O documento discute o pragmatismo de Richard Rorty e a linguagem de Wittgenstein. Segundo Rorty, o pragmatismo assenta-se em um antifundacionalismo histórico que evita a desumanização das práticas culturais. Wittgenstein acreditava que a linguagem não descreve o mundo, mas o delimita, e a filosofia procura encontrar as linguagens certas para descrever o mundo como jogos de palavras.
O documento discute o pragmatismo de Richard Rorty e a linguagem de Wittgenstein. Segundo Rorty, o pragmatismo assenta-se em um antifundacionalismo histórico que evita a desumanização das práticas culturais. Wittgenstein acreditava que a linguagem não descreve o mundo, mas o delimita, e a filosofia procura encontrar as linguagens certas para descrever o mundo como jogos de palavras.
Descrição original:
Uma pesquisa simples e bem escrita sobre 2 psicanalistas da área filosófica.
Título original
Linguagem de wittgenstein e pragmatismo de Richard Rorty
O documento discute o pragmatismo de Richard Rorty e a linguagem de Wittgenstein. Segundo Rorty, o pragmatismo assenta-se em um antifundacionalismo histórico que evita a desumanização das práticas culturais. Wittgenstein acreditava que a linguagem não descreve o mundo, mas o delimita, e a filosofia procura encontrar as linguagens certas para descrever o mundo como jogos de palavras.
O documento discute o pragmatismo de Richard Rorty e a linguagem de Wittgenstein. Segundo Rorty, o pragmatismo assenta-se em um antifundacionalismo histórico que evita a desumanização das práticas culturais. Wittgenstein acreditava que a linguagem não descreve o mundo, mas o delimita, e a filosofia procura encontrar as linguagens certas para descrever o mundo como jogos de palavras.
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Linguagem de wittgenstein e
pragmatismo de Richard Rorty
Pragmatismo de Richard Rorty
“O pragmatismo de Rorty, por contraste, assenta- se em um antifundacionalismo radicalmente historicista cujo objetivo é exaltar nosso senso da contingência assim evitando a desumanização e enrijecimento das práticas culturais.”
Richard Rorty (1931-2007)
UMA BREVE EXPOSIÇÃO DAS ORIGENS
DO PRAGMATISMO Quando os Estados Unidos se firmaram como uma nação independente perto do final do século XVIII, isso deu novo ímpeto ao desenvolvimento de uma cultura e de uma abordagem de ideias especificamente norte-americanas. Mas foi preciso quase outro século para que a filosofia norte-americana se desenvolvesse a ponto de atrair a atenção internacional; e veio então uma época, no final do século XIX e começo do século XX, em que o departamento de filosofia de Harvard foi considerado por muitas opiniões abalizadas como o melhor do mundo. Três extraordinários filósofos norte-americanos dessa época adquiriram desde então status de clássicos e ficaram conhecidos como “os pragmatistas americanos”. Destes, o mais original foi Charles Sanders Peirce; o mais agradável de ler, William James; e o de projeção mais ampla, John Dewey. Podemos afirmar que o pragmatismo, tendência filosófica anglo-saxônica, tem ocupado, a partir da metade do século XX, um papel central nos debates filosóficos da atualidade. A maneira elaborada pelos pragmatistas para formular problemas, apontar soluções e, sobretudo, revisitar a história da filosofia tem provocado intensas e apaixonadas discussões nas mais variadas áreas que compõem o conhecimento filosófico. Ter colocado uma tendência de origem americana no epicentro das discussões filosóficas deve-se, em grande parte, ao filósofo estadunidense Richard Rorty. Ele nasceu em Nova York, em 4 de outubro de 1931, e faleceu em Palo Alto, no dia 8 de junho de 2007. A obra mais importante de Rorty é o livro lançado em 1977, A filosofia e o espelho da natureza, em que esse filósofo nos apresenta uma original releitura da história da filosofia, passando pelos principais autores clássicos, e explica a razão da recusa da filosofia purista. Rorty chama de puristas filósofos como Platão, Descartes, Locke e Kant, que ainda acreditam que a tarefa filosófica é fundamentar todo o conhecimento. LINGUAGEM DE WITTGESTEIN “Para Wittgenstein a linguagem não descreve o mundo, pois o limite da linguagem acaba sendo os limites do mundo, a filosofia, portanto, procura encontrar a linguagem certa para descrever o mundo, como se fosse um jogo de palavras, que ele chama de jogo de linguagens”
Ludwig Wittgenstein (1889-1951)
RESUMO DA FORMA DA FORMA DE
LINGUAGEM DE WITTGENSTEIN Wittgenstein chama de jogo de linguagem essa representação do objeto, isto é, a linguagem passa a determinar, de certo modo, a concepção da realidade. Ele mesmo compara a linguagem a uma caixa de ferramentas, Dentro da caixa de ferramentas você tem várias opções de chaves para usar somente aquela que é necessária e, quando não encontra a chave certa, não tem o que fazer, assim também é com a linguagem, Não se trata de considerar falsa ou verdadeira, mas de saber usá-la. Neste sentido, a tarefa da Filosofia para Wittgenstein é usar adequadamente a linguagem, conhecendo seus limites e calando-se diante do que não se pode falar.