Classificadora Marinha
Classificadora Marinha
Classificadora Marinha
Orientador
Prof. CLC Adilson Coelho
Rio de Janeiro
2011
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CENTRO DE INSTRUÇÃO
ALMIRANTE GRAÇA ARANHA - CIAGA
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA
MARINHA MERCANTE - EFOMM
AVALIAÇÃO
NOTA - ___________
______________________________________________________________________
Prof. (nome e titulação)
______________________________________________________________________
Prof. (nome e titulação)
NOTA: ________________________
DATA: ________________________
NOTA FINAL: __________________
4
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
Desde o início o transporte marítimo foi muito utilizado, e isso se confirma até os dias
de hoje. Porém, foi no século XVII que um café em Londres se tornou o palco para a criação
da primeira Sociedade Classificadora. A partir dessa data, a Marinha Mercante passou a se
preocupar com a segurança de seus tripulantes, sua carga e com o meio ambiente.
Essas instituições classificam os navios com o principal objetivo de garantir que eles
chegarão ao porto de destino em perfeito estado, ou sem que qualquer dos equipamentos
vistoriados pare, devido a alguma avaria no sistema.
Essas entidades são sem fins lucrativos e possuem regras e critérios que obedecem às
convenções da IMO. Suas pesquisas garantem segurança em larga escala.
Todavia, não é apenas no setor naval que vemos a atuação delas. Pode-se ainda
encontrá-las em indústrias e outros locais realizando seu papel com excelência e
confiabilidade.
ABSTRACT
Since the beginning, the shipping was much used, and this is confirmed until today.
However, in the seventeenth century, a café in London became the stage for the creation of
the first Classification Society. After that, the Merchant Navy started to get worried about the
safety of the crew, its cargo and the environment.
These institutions classify the ships with the main objective to ensure that they arrive
at the port in perfect condition, or without any of the equipment inspected stopped due to a
malfunction in the system.
Certificates and surveys are the basis of these groups. Without them, it's as if the
navigation was in vain, since no one wants the cargo improperly hold or without a guarantee
that it will reach the port without problems. The Classification Societies can also issue
certificates on behalf of the state flag of the country. In Brazil, the Maritime Authority is the
DPC (Diretoria de Portos e Costas) and this authority is who allows the performance of these
organizations in our country.
These entities are nonprofit and have rules that comply with the IMO Conventions.
The research of this group ensures safety on a large scale.
However, not only in the marine sector we see the performance of these Classification
Societies. You can still find them in industries and others places, performing its work with
excellence and reliability.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ________________________________________________________ 10
5 - Os Principais Certificados______________________________________________28
5.3 - Certificados______________________________________________________28
6 - Vistorias e Auditorias__________________________________________________32
6.1 - Vistorias________________________________________________________32
6.2 - O vistoriador_____________________________________________________36
6.3 - Auditorias_______________________________________________________37
Anexos
Documento de Corformidade____________________________________________46
INTRODUÇÃO
A autoridade conquistada internacionalmente por elas, faz com que sejam nomeadas
pelos governos para certificar embarcações que estão sob suas bandeiras. Seja emitindo
certificados ou realizando vistorias, as Sociedades Classificadoras fazem da segurança da
estrutura da embarcação e dos equipamentos seus pilares de excelência. Pois, a partir do
instante que o navio possui o certificado, implica em dizer que aquela embarcação está, dentro
dos padrões pré-estabelecidos, hábil para navegar sem riscos aparentes. Para receber um
certificado, a embarcação precisa estar inserida dentro do modelo e do regulamento
estabelecidos por uma Sociedade reconhecida.
CAPÍTULO I
Um breve histórico
O tempo de vida útil de um navio depende do tipo de carga que opera, de suas
condições hostis e amigáveis, das regiões por onde navega e de sua manutenção. Todavia, não
é possível garantir que um navio, ainda que dentro de seus padrões de segurança, chegará ao
porto de destino sem sofrer avarias.
No século XII, surge uma nova modalidade de seguro chamado Contrato de Dinheiro e
Risco Marítimo, formalizado por meio de um documento assinado por duas pessoas, sendo
uma delas a que emprestava ao navegador quantia em dinheiro no valor do barco e das
mercadorias transportadas. Se durante a viagem o barco sofresse alguma avaria, o dinheiro
emprestado não era devolvido. Caso contrário, esse dinheiro voltava para o financiador
acrescido de juros.
No século XVI, uma nova etapa surge na história da navegação marítima com dois
acontecimentos marcantes: as Tontinas, na França e o Lloyds, em Londres.
As Tontinas foi criada em 1653 por Lorenzo Tonti. Apesar da grande aceitação inicial,
essa sociedade não conseguiu sobreviver ao longo do tempo.
Foi então que Edward Lloyd passou a fazer boletins com breves descrições dos navios
que pretendiam carga ou seguro e listas com os sinistros e navios que não regressavam um ou
dois anos após a partida. Com o correr do tempo, os peritos que se reuniam no bar passaram a
registrar num livro (Lloyd's Register Book) os navios que respeitavam as características
construtivas que eles entendiam por boas, isto é, aquelas que se encontravam dentro dos
critérios de aceitação.
1764 – Primeiro Livro de Registros com 15.000 navios registrados até 1850
Com o tempo, outras Sociedades Classificadoras foram criadas, tais como: o Bureau
Veritas (BV) foi fundado em Antuérpia em 1828, mudando-se para Paris em 1832. A adoção
de regras comuns para a construção de navios por sociedades norueguesas do seguro, nos anos
1850, conduziu ao estabelecimento do Det Norske Veritas (DNV) em 1864. O Germanischer
Lloyd (GL) foi criado em 1867 e o Nippon Kaiji Kyokai (ClassNK) em 1899. O Russian
Maritime Register of Shipping (RS) era um ramo adiantado do River’s Register de 1913. Uma
vez que a classificação evoluiu, a prática de atribuir classificações diferentes foi substituída,
com algumas exceções.
Após a adição de novas regras, a classificação evoluiu. Nos dias de hoje, o papel da
Sociedade Classificadora não é emitir um certificado assegurando que uma embarcação está
“adequada a navegar” ou “não adequada a navegar” só porque ela está em conformidade com
os códigos exigidos.
CAPÍTULO II
As Sociedades Classificadoras
2.1 – Definição
São instituições de caráter privado, sem fins lucrativos destinadas a, entre outras
atribuições, classificar, registrar e fiscalizar a construção de navios mercantes, assim como
manter vistorias periódicas dessas embarcações. Não pertencem aos governos dos países, nem
são subvencionadas por eles, mas assumem responsabilidades de caráter nacional e
internacional, pois podem prestar serviços não somente aos navios do seu próprio país, mas
também a navios estrangeiros.
2.2 – A Classificação
A classificação é realizada com base nos fatos considerados pelos vistoriadores, como
sua estrutura ou casco, propulsão, máquinas auxiliares, instalações e equipamentos essenciais,
aceitos como atendendo adequadamente aos registros e regras.
Nas provas de mar, provas de estabilidade, provas de âncoras e amarras, os
vistoriadores da Sociedade Classificadora também se fazem presentes. A Sociedade
Classificadora recebe informações dos Comitês Técnicos e, com base nessas informações,
classificará a embarcação.
As regras não são uniformes entre as Sociedades classificadoras, mas em todas elas
são apresentadas informações sobre o que é exigido no desenho do navio, nas relações entre
dimensões principais do casco, além de especificações quanto às ligações das peças da
estrutura, dimensões e dados principais das máquinas propulsoras e auxiliares, âncoras,
amarras, escotilhas, paus de carga, guindastes, instalações elétricas, dos serviços gerais de
bordo, etc.
Esse programa tem sido desenvolvido tanto em nível interno das Sociedades
Classificadoras quanto em Universidade e Institutos de Pesquisa. Essas atividades de pesquisa
e desenvolvimento de regras são impulsionadas, geralmente, pelas tendências em termos de
concepção de embarcações, pelas novas tecnologias, pela disponibilidade de novos materiais e
pela necessidade de economia de combustível, fato de grande importância nos dias de hoje.
Além disso, as regras de classificação e suas modificações somente são emitidas após
aprovação junto aos comitês de representantes das indústrias de construção naval e navegação
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2.6 – Fiscalização
Estatutário é tudo aquilo que está ligado ao estatuto, ou seja, ao regulamento. Várias
administrações delegam à Sociedade Classificadora as tarefas de vistoriar os navios sob sua
bandeira e verificar se eles cumprem os requisitos das convenções, atestando a conformidade
por meio dos certificados estatutários. Esses certificados possuem prazo de validade com
auditorias intermediárias feitas pela instituição em nome do governo da sua Bandeira.
Ainda há alguns Certificados Estatutários que não são obrigatórios, mas são
importantes, entre eles:
- Certificado de Arqueação do Canal de Suez (Suezmax: 150 mil toneladas)
- Certificado de Arqueação do Canal do Panamá (Panamax: 70 mil toneladas)
CAPÍTULO III
As Sociedades Classificadoras e a IMO
CAPÍTULO IV
As Sociedades Classificadoras no Brasil
A DPC instituiu Capitanias nos estados brasileiros, que tem como subordinadas as
Delegacias e Agências. A Autoridade Marítima exerce suas atribuições normativas por
intermédio das denominadas NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA (NORMAM).
São condições básicas para uma Sociedade Classificadora ser reconhecida pela DPC e
poder atuar em nome do Governo Brasileiro:
1) apresentar regras e regulamentos próprios de construção e classificação de
embarcações adequados para a navegação considerada, além de regras específicas referentes
aos itens para os quais solicitam o reconhecimento para atuar em nome do Governo
Brasileiro;
2) manter, em caráter permanente, estrutura administrativa e técnica capaz de
realizar serviços de auditorias, inspeções e vistorias em qualquer ponto do território nacional;
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Com relação à manutenção dos sigilos das informações obtidas durante os serviços
executados, a Sociedade Classificadora tem um compromisso ético ao receber o seu
reconhecimento pela DPC, com esse órgão e com as empresas contratantes de seus serviços
reconhecimentos serão específicos para os serviços que poderão ser executados pela
Sociedade Classificadora em nome da Autoridade Marítima Brasileira.
Para que a Sociedade Classificadora mantenha a sua autorização para realizar as suas
atividades, ela deve ter o seguinte funcionamento:
1) Manter sua documentação atualizada junto à Diretoria de Portos e Costas tanto nos
aspectos técnicos quanto nos aspectos legais e administrativos;
2) Manter arquivo atualizado das normas, publicações e demais documentos
emanados da DPC relativos às delegações dadas à Sociedade Classificadora, de acordo com a
listagem periódica distribuída pela própria DPC;
3) Editar e publicar suas Regras e Regulamentos, incorporando todas as alterações
aprovadas de modo a mantê-las atualizadas, encaminhando à DPC todas essas alterações;
4) Manter uma infraestrutura técnico-administrativa capaz de atender, dentro do
prazo de 24 horas em situações de emergência e em 48 horas nas solicitações normais,
qualquer pedido de inspeção ou vistoria nos principais portos do País, ou em 48 horas nos
demais portos do território nacional, mantendo, assim, escritórios ou agências onde julgar
conveniente;
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CAPÍTULO V
Os Principais Certificados
5.3 - Certificados
a) Certificados de Borda Livre
Conforme a Convenção SOLAS, todo o navio de carga com valor maior ou igual a 500
tpb, empregado em viagens internacionais, deverá possuir o Certificado de Segurança e
Construção. O Certificado é emitido com validade de cinco anos, com vistorias anuais
obrigatórias.
O certificado é emitido com validade de dois anos, sendo obrigatórias vistorias anuais,
para endosso do Certificado.
Esses são os Certificados aos quais o Comandante e os Oficiais deverão estar sempre
atentos, para seus prazos de validade, preparando o navio no período de vencimento das
vistorias e programando sua realização de forma mais eficiente, com o fim de não interferir na
operação e na vida comercial do navio.
e) Certificado de Radiotelecomunicação
Segundo a Convenção SOLAS, todo navio que se encontrar acima 300 tpb e abaixo de
1600 tpb, deverá possuir um Certificado de Segurança de Radiotelefonia ou Radiotelegrafia.
Além disso, todo navio acima de 1600 tpb deverá possuir um Certificado de Segurança de
Radiotelegrafia. Esse certificado tem validade de um ano.
Existem outros certificados que são emitidos de acordo com o emprego ao qual o
navio se destina, assim como: Certificado de Equipamentos de Carga (Cargo Gear),
Certificado de Segurança do navio de passageiros, Certificado para carregamento de grãos e
Certificados para navios transportadores de gás liquefeito e navios transportadores de
produtos químicos.
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CAPÍTULO VI
Vistorias e Auditorias
6.1 – Vistorias
Para que uma embarcação seja classificada, é necessário que uma sequência de
vistorias sejam efetuadas. Essas vistorias começam na apresentação dos planos operacionais e
outros documentos exigidos para aprovação da Sociedade Classificadora. Sendo aprovados os
planos e documentos, a construção poderá ser iniciada.
A – Vistorias anuais
B – Vistorias intermediárias
C – Vistorias Especiais ou Vistorias de Reclassificação
D – Vistorias de Caldeiras
E – Vistorias de Eixo
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F – Vistorias de Docagem
a) Vistorias Anuais
b) Vistorias Intermediárias
Nessa vistoria, todos os requisitos da Vistoria anual são examinados, sendo aberto os
tanques de lastro para inspeção interna e verificando os porões de tanques carga. No caso dos
navios petroleiros, exigências ainda maiores são solicitadas. Quando a Vistoria Anual e a
Intermediária tiverem que ser feitas ao mesmo tempo, somente a Intermediária será realizada.
c) Vistorias Especiais
As Vistorias Especiais são realizadas a cada quatro anos, sendo os primeiros quatro
anos a partir da data de construção e os intervalos seguintes a partir da Vistoria Especial
anterior. Essas Vistorias são conhecidas como ‘Vistoria de Reclassificação’ e podem também
ser realizadas segundo uma modalidade contínua, quando solicitada pelo Armador e aprovada
uma programação especial pela Sociedade Classificadora. Ela consiste em executar inspeções
nos materiais e nos equipamentos pelo menos uma vez por ano, em um intervalo de cinco
anos, durante as paradas normais do navio, de modo a complementar todas as exigências.
Durante a Vistoria Especial, todos os equipamentos devem ser desmontados para
inspeção, todos os espaços a serem vistoriados devem ser limpos, drenados e ventilados.
Somente se dará a inspeção pelo vistoriador após confirmação de segurança.
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d) Vistorias Ocasionais
e) Vistoria de Caldeiras
Para o navio manter sua classe, as caldeiras devem ser examinadas no intervalo de
dois anos quando se tratar de navios que usam vapor para propulsão (turbinas). No caso de
navios a motor elas devem ser vistoriadas no intervalo de dois anos, até que o navio complete
oito anos de uso, depois passam a ser anuais.
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f) Vistorias de Docagem
Estas vistorias são realizadas no prazo médio de dois anos e meio, o navio é colocado
em dique seco e a parte externa do chapeamento, roda de proa, cadaste e leme deverão ser
limpos e examinados juntamente com apêndices, propulsor, partes expostas do mancal do
tubo telescópico, manchos de leme e meios de fixação das fêmeas do leme, caixas de mar,
pocetos, ralos e suportes. A folga do mancal do tubo telescópico e as folgas do mancal do
leme deverão ser tomadas e incluídas em relatório. Se o fundo do navio estiver muito sujo,
uma vistoria minuciosa deverá ser feita após a limpeza total, a fim de se certificar que não há
avarias estruturais, devido a mossas ou alagaduras, ou corrosão que possam afetar a classe do
navio.
Serão observadas na proa possíveis distorções causadas por impactos, pelas amarras e
âncoras, principalmente em navios de alta velocidade. As avarias de mossas sempre envolvem
riscos de avarias internas e o vistoriador deve proceder ao exame interno para determinar a
extensão e consequente necessidade de reparo.
A vistoria pode ser substituída por um programa de monitoração e controle, que inclua
exames laboratoriais do óleo do sistema e registro da temperatura dos mancais.
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i) Outras Vistorias
Existem ainda outros tipos de vistorias às quais as embarcações estão sujeitas, entre
elas podemos citar:
6.2 – O Vistoriador
6.3 – Auditorias
6.3.1 – Auditorias Internas
CAPÍTULO VII
Documentos Emitidos pela Sociedade Classificadora
7.2.2 – Máquinas
TIPO DE VISTORIA CERTIFICADO A SER QUANDO DEVE SER
EMITIDO OU REALIZADA
ENDOSSADO
Vistoria Anual de Classe Relatório de Vistoria Em cada mês de aniversário
do início do período de classe,
podendo ser feita com até 02
meses de antecedência ou
atraso (janela)
Vistoria de Avaria Relatório de Vistoria No caso de avaria que
comprometa a classe
Vistoria do Propulsor no local Relatório de Vistoria A cada 2,5 anos
Vistoria do Eixo Propulsor Relatório de Vistoria No caso de evidência que
Sacado justifique a retirada do eixo
Vistoria Interna de Caldeira Relatório de Vistoria Geralmente a cada 02 anos
Vistoria de Extensão de Relatório de Vistoria Ao fim do 4o ano do período
Classe de classe (exceto no caso de
vistoria contínua)
Vistoria de Renovação de Relatório de Vistoria Ao fim do período de classe,
Classe Parcial ou Total embora possa ser feita em
partes e iniciada até 1 ano
antes do fim do período de
classe
Vistoria de Classe Contínua Relatório de Vistoria Ao longo do período de
classe. Nesse caso, a Vistoria
de Renovação de classe não é
necessária
Vistoria de Confirmação de Relatório de Vistoria A pedido do Armador no caso
Classe de venda do navio
Vistoria de Conversão Relatório de Vistoria No caso das instalações das
máquinas sofrerem modificações
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Além dessas vistorias citadas, existem outras como a referente à instalação frigorífica,
as relacionadas aos sistemas de automação e de inertização e também vistorias especiais para
navios-tanque ou de transporte de gás liquefeito.
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CAPÍTULO VIII
Outros serviços prestados pelas Sociedades Classificadoras
Além dos serviços exercidos acima, a Sociedade Classificadora ainda trabalha com o
ISPS Code (International Ship and Port Facilities Security Code). Depois do acidente de 11 de
Setembro de 2001, em Nova York, a preocupação mundial com ataques que possam causar
danos a navios, unidades móveis e fixas que trabalham em operações offshore, passaram a
contar com maior assessoria das Sociedades Classificadoras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3 - Portopédia
http://www.portogente.com.br/portopedia/Seguro_Maritimo_%28Transportes%29