Cuamba, Julho de 2022

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:

Estudo de caso

Nome: Felizbela Azevedo Gonçalves Matola, Código: 708220962

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Metodologia de Investigação Científica I

Ano de Frequência: 1º

Cuamba, Julho de 2022


Folha de feedback
Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
Categoria Indicadores Padrões
máxima Tutor
 Capa
 Índice
Estrutura Aspectos  Introdução
organizacionais  Discussão
 Conclusão
 Bibliografia
Introdução  Contextualização (Indicação
clara do problema)
 Descrição dos objectivos
 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho
 Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
(expressão, escrita cuidada.
Análise e Coerência/coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
relevantes na área de estudo
 Exploração dos dados
Conclusão  Contributos teóricos práticos
 Paginação, tipo e tamanho de
Aspectos Formatação letra, parágrafo, espaçamento
gerais entre linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência das
Referências edição em citações/referências
bibliográficas citações e bibliográficas
bibliografia
Observação:

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Docente:

Teixeira Caetano

Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................5
1.1.1. Geral:...................................................................................................................................5
1.1.2. Específicos:..........................................................................................................................5
1.2. Metodologia.................................................................................................................................5
2. Estudo de caso....................................................................................................................................6
2.1. Principais técnicas de colecta e tratamento de dados...............................................................6
2.1.1. Documentação.....................................................................................................................6
2.1.2. Registos em arquivos..........................................................................................................7
2.1.3. Entrevistas...........................................................................................................................7
2.1.4. Observação directa.............................................................................................................8
2.1.5. Observação participante....................................................................................................8
2.1.6. Artefactos físicos.................................................................................................................8
3. Conclusão...........................................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas...............................................................................................................10
1. Introdução
O presente trabalho trata de Estudo de caso. A preparação para realizar um estudo de caso
começa com a definição dos problemas ou temas a serem estudados e o desenvolvimento de um
projecto de estudo de caso. No entanto, a maioria das pessoas associa a realização de um estudo
de caso com a colecta dos dados para o estudo

A realização de um estudo de caso envolve habilidades prévias do pesquisador, treinamento e


preparação para o estudo de caso específico, desenvolvimento de um protocolo de estudo de caso
e condução de um estudo de caso piloto. Em relação às habilidades prévias, muitas pessoas
acreditam, equivocadamente, ser suficientemente capacitadas a realizar estudos de casos porque
pensam que o método é fácil de ser aplicado. Na verdade, a pesquisa de estudo de caso
caracteriza-se como um dos tipos mais árduos de pesquisa. Para ajudar a preparar o pesquisador
a realizar um estudo de caso de alta qualidade, deve-se planejar sessões intensivas de
treinamento, desenvolver e aprimorar protocolos de estudo de caso e conduzir um estudo piloto.
Esses procedimentos são especificamente desejáveis se a pesquisa tiver como base um projecto
de casos múltiplos ou envolver vários pesquisadores (ou ambas as coisas).

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral:
 Debruçar-se sobre as principais técnicas de colecta e tratamento de dados utilizado
no estudo de caso.
1.1.2. Específicos:
 Conceituar o estudo de caso;
 Mencionar as principais técnicas de colecta e tratamento de dados utilizado no estudo
de caso;
 Descrever as principais técnicas de colecta e tratamento de dados utilizado no estudo
de caso.
1.2. Metodologia
O presente trabalho teve como metodologias de busca de informações em fontes
bibliográficas, internet e de forma devida constam nas referências bibliográficas

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2. Estudo de caso

Estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenómeno contemporâneo dentro
de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenómeno e o contexto não
estão claramente definidos.

Em outras palavras, pode-se utilizar o método de estudo de caso quando deliberadamente quiser
lidar com condições contextuais, acreditando que elas possam ser altamente pertinentes ao seu
fenómeno de estudo

2.1. Principais técnicas de colecta e tratamento de dados

A colecta de dados para os estudos de caso pode se basear em muitas fontes de evidências.

As fontes de evidências referidas aqui são a documentação, os registos em arquivos, as


entrevistas, a observação directa, a observação participante e os artefactos físicos. Você deve
estar ciente, entretanto, que uma lista completa de fontes possíveis pode ser bastante extensa,
incluindo filmes, fotografias e vídeo-teipes; técnicas projectivas e testes psicológicos;
proxémica; acinésica; etnografia de "rua"; e histórias de vida (Marshall & Rossman, 1989).

2.1.1. Documentação

Para (FONSECA, 2002, p. 32). A pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa
bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las.
Excepto para os estudos que investigam sociedades que não dominavam a arte da escrita, é
provável que as informações documentais sejam relevantes a todos os tópicos do estudo de caso.
Esse tipo de informação pode assumir muitas formas e deve ser o objecto de planos explícitos da
colecta de dados. Por exemplo, considere os seguintes documentos:

 Cartas, memorandos e outros tipos de correspondências;


 Agendas, avisos e minutas de reuniões, e outros relatórios escritos de eventos em geral;
 Documentos administrativos, propostas, relatórios de aperfeiçoamentos e outros
documentos internos;
 Estudos ou avaliações formais do mesmo "local" sob estudo;
 Recortes de jornais e outros artigos publicados na média.

Devido ao seu valor global, os documentos desempenham um papel óbvio em qualquer colecta
de dados, ao realizar estudos de caso.
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2.1.2. Registos em arquivos

Para muitos estudos de caso, os registos em arquivo geralmente em sua forma computadorizada -
também podem ser muito importantes. Podem ser encontrados como:

Registos de serviço, como aqueles que registam o número dos clientes atendidos em um
determinado período de tempo.

 Registos organizacionais, como as tabelas e os orçamentos de organizações em um


período de tempo;
 Mapas e tabelas das características geográficas de um lugar;
 Listas de nomes e de outros itens importantes;
 Dados oriundos de levantamentos, como o censo demográfico ou os dados previamente
colectados sobre um locaL;
 Registos pessoais, como diários, anotações e agendas de telefone.

No entanto, ao contrário das evidências documentais, a utilidade desses registos irá variar de um
estudo de caso para outro. Para alguns estudos, os registos podem ser tão importantes que
acabam se transformando no objecto de uma ampla restauração e análise. Em outros, podem ser
apenas de importância superficial.

2.1.3. Entrevistas

Gil (1999) “entrevista é a interacção verbal entre o entrevistador e o entrevistado, desenvolvem


perguntas abertas ou questões organizadas de um discurso. As entrevistas, não obstante, também
são fontes essenciais de informação para o estudo de caso. As entrevistas podem assumir formas
diversas. É muito comum que as entrevistas, para o estudo de caso, sejam conduzidas de forma
espontânea. Essa natureza das entrevistas permite que você tanto indague respondente-chave
sobre os fatos de uma maneira quanto peça a opinião deles sobre determinados eventos. Em
algumas situações, você pode até mesmo pedir que o respondente apresente suas próprias
interpretações de certos acontecimentos e pode usar essas proposições como base para uma nova
pesquisa.

No geral, as entrevistas constituem uma fonte essencial de evidências para os estudos de caso, já
que a maioria delas trata de questões humanas.

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2.1.4. Observação directa
Ao realizar uma visita de campo ao local escolhido para o estudo de caso, você está criando a
oportunidade de fazer observações directas. Assumindo-se que os fenómenos de interesse não
sejam puramente de carácter histórico, encontrar-se-ão disponíveis para observação alguns
comportamentos ou condições ambientais relevantes. Essas observações servem como outra
fonte de evidências em um estudo de caso. Mais formalmente, podem-se desenvolver protocolos
de observação como parte do protocolo do estudo de caso, e pode-se pedir ao pesquisador de
campo para avaliar a incidência de certos tipos de comportamentos durante certos períodos de
tempo no campo. Incluem-se aqui observações de reuniões, actividades de passeio, trabalho de
fábrica, salas de aula e outras actividades semelhantes.

2.1.5. Observação participante

A observação participante é uma modalidade especial de observação na qual você não é apenas
um observador passivo. Em vez disso, você pode assumir uma variedade de funções dentro de
um estudo de caso e pode, de fato, participar dos eventos que estão sendo estudados. Em zonas
urbanas, por exemplo, essas funções podem variar de interacções sociais informais com os
moradores da região a actividades funcionais específicas dentro do bairro (Yin, l982). Inclui-se
nesses papéis para estudos ilustrativos em bairros e organizações o seguinte:

 Ser morador em um bairro que é objecto de um estudo de caso (Gans, 1962);


 Desempenhar algum outro papel funcional em uma região, como trabalhar como
assistente de loja;
 Trabalhar como membro de equipa em uma organização;
 Ser a pessoa que toma as decisões-chave em uma organização ( Mechling, 1974).
2.1.6. Artefactos físicos

Uma última fonte de evidências é um artefacto físico ou cultural - um aparelho de alta


tecnologia, uma ferramenta ou instrumento, uma obra de arte ou alguma outra evidência física.
Podem-se colectar ou observar esses artefactos como parte de uma visita de campo e pode-se
utilizá-los extensivamente na pesquisa antropológica.

Os artefactos físicos têm uma importância potencialmente menor na maioria dos exemplos
típicos de estudo de caso.

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3. Conclusão

As evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: documentos, registos
em arquivo, entrevistas, observação directa, observação participante e artefactos físicos. O uso
dessas seis fontes requer habilidades e procedimentos metodológicos subtilmente diferentes.

Além da atenção que se dá a essas fontes em particular, alguns princípios predominantes são
importantes para o trabalho de colecta de dados na realização dos estudos de caso. Inclui-se aqui
o uso de:

a) Várias fontes de evidências, ou seja, evidências provenientes de duas ou mais fontes, mas
que convergem em relação ao mesmo conjunto de fatos ou descobertas;
b) Um banco de dados para o estudo de caso, isto é, uma reunião formal de evidências
distintas a partir do relatório final do estudo de caso;
c) Um encadeamento de evidências, isto é, ligações explícitas entre as questões feitas, os
dados colectados e as conclusões a que se chegou.

A incorporação desses princípios na investigação de um estudo de caso aumentará


substancialmente sua qualidade.

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4. Referências Bibliográficas
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

Gil, A.C. (1999) Métodos e técnicas de pesquisa social. (4ª ed). Editora Atlas. São Paulo.

YIN Robert K. ESTUDO DE CASO: Planejamento e Métodos 2ª Edição, SÃO PAULO, 2003

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