Com 102 Cavf: Comando Micro Processado
Com 102 Cavf: Comando Micro Processado
Com 102 Cavf: Comando Micro Processado
3.5.1 Programação de ID 28
3.6 Configurações possíveis para os carros e para as botoeiras de pavimento 29
3.10 Zoneamento 34
3.13 Programação das listas LIN, LIG, zoneamento, andares coletivos, andares 36
restritos e andares extras
4 – Interfaces de potência
9.6.1 Programação de ID 85
9.8 Visualização das tabelas LIN e LIG, zonas ativas e funções de cabineiro, 87
inspeção, porta e bombeiro, menu H7
10.2 Prote. 93
11 – Displays seriais
Tel.: + 55 11 4638.8582
E-mail: [email protected] / [email protected]
10
1 - Apresentação
Indice
1.6 – Instruções de segurança.
Para a instalação e manutenção do quadro de comando Instel, devem ser
observados algumas instruções de segurança, para não danificar o quadro de comando e
garantir a segurança dos usuários do equipamento.
- Não executar testes com lâmpadas ou qualquer outro dispositivo com carga nos
bornes do quadro de comando e placas do mesmo.
- Não atuar diretamente sobre qualquer um dos contatores do quadro.
- Não substituir linhas ou fazer reparos em componentes internos ou externos com o
quadro de comando ligado.
- Não jumpear fusíveis, relé térmico, disjuntores ou qualquer outro dispositivo de
segurança do comando.
- Não ligue qualquer tipo de equipamento elétrico nos bornes dos disjuntores, nas
fontes de alimentação do quadro, a não ser os especificados no desenho elétrico do
mesmo.
- Não manusear nenhum produto inflamável nas proximidades do quadro de
comando.
- Não fazer ou mandar fazer por terceiros, nenhuma modificação de circuitos
internos do quadro de comando sem o conhecimento e a autorização da Instel.
- Não jumpear ou curto-circuitar os bornes referentes a ligação dos circuitos de
emergência e segurança do elevador como: limites de velocidade e parada, fins de curso,
trinco e contatos de porta, etc.
- Não toque nos terminais de saída do inversor logo após desernegizado. Aguarde o
inversor apagar por completo.
- Ao movimentar o elevador, utilize somente os recursos contidos no quadro de
comando, os mesmos já possuem todos os critérios de segurança para não haver
acidentes.
- Trabalhe sempre com atenção e em condições seguras, utilizando equipamentos
de proteção, ferramentas e instrumentos adequados para cada operação.
11
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.1 – Registros de chamadas.
O modelo COM 102 CAVF pode atender até 32 pavimentos com 2 botões por
pavimento, usando o método de varreduras de chamadas.
Existem 4 gerais de chamadas sendo: (V01), (V02), (V03) e (V04) para atender
chamadas de cabina, já as chamadas de pavimento ficam por conta da Gmux, veja
capitulo “3 – chamadas de pavimento e sistema grupado”.
No caso das chamadas de cabina também temos 4 gerais de chamadas sendo eles
com a seguinte disposição:
(V01) – Geral de chamadas de cabina de 1 a 8.
(V02) – Geral de chamadas de cabina de 9 a 16.
(V03) – Geral de chamadas de pavimento desce de 17 a 24.
(V04) – Geral de chamadas de pavimento sobe de 25 a 32.
Além dos gerais de chamada o quadro COM 102 possui 8 entrada de leitura de
botões de BT1 a BT8 e 8 saídas para leds de LD1 a LD8.
vago
BTX
VOX
LDX
BT1 e LD1 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 1, 9, 17 e 25.
BT2 e LD2 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 2, 10, 18 e 26.
BT3 e LD3 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 3, 11, 19, 27.
BT4 e LD4 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 4, 12, 20, 28.
BT5 e LD5 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 5, 13, 21, 29.
BT6 e LD6 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 6, 14, 22, 30.
BT7 e LD7 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 7, 15, 23, 31.
BT8 e LD8 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 8, 16, 24, 32.
12
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.2 – Displays.
No modelo COM 102 CAVF podemos utilizar várias formas de displays como os
de varredura, matriz de pontos de geral e displays seriais. No caso dos displays com
varredura podemos ter os seguintes modelos:
- Display numérico 1 digito com ou sem seta;
- Display alfanumérico 1 digito com ou sem setas;
- Display numérico 2 dígitos com ou sem seta;
- Display alfanumérico 2 dígitos com ou sem seta;
Display numérico 1 dígito
Linha do quadro Borne do display Função da linha
CN1.7 Vago
CN1.1 Vago
14
2 – Interfaces de entrada e saídas
As matrizes de pontos já saem da Instel com um chicote de interligação dela no
poço, este chicote é colorido e segue a seguinte seqüência:
Tabela de cores para matriz de pontos
CN1.8 cor vermelho Alimentação 24V CN1.4 cor azul Registro LD1
CN1.6 cor preto Alimentação 0Vcc CN1.3 cor amarelo Registro LD2
CN1.5 cor cinza Geral de matriz GG CN1.2 cor verde Registro LD3
Caso a matriz não mostrar os andares corretamente ou ficar congelada, junto com
a mesma vai um filtro para ser interligado nas linhas 0Vcc e GG, mas este filtro só deve
ser ligado caso ela não funcione devidamente.
2.2.2 – Displays seriais.
Os displays seriais possuem varias funções além de indicação de andar, sua
forma de programação, ligação no poço são mais simples do que um display de varredura
ou uma matriz de pontos convencional. Para programação das funções e tabela dos
displays seriais não é necessário nenhum tipo de equipamento ou dispositivo, podemos
realizar as operações pela placa MCP100 (BRD6001). Podemos testar as funções pela
placa MCP100 também, todos os testes e programações estão demonstrados no capitulo
“configuração da placa MCP100” menus de programação “H3”, “H4” e “H5”. Dentro
destes menus de programação temos todos as funções necessárias para os displays
seriais. Abaixo ligação dos displays seriais:
3
Linha do quadro Borne do display Função da linha
24V 24V Alimentação 24Vcc
TX TX TX – Transmissão de dados
CN1.7 Vago
CN1.5 Vago
CN1.2 Vago
CN1.1 Vago
Tabela de cores para matriz de pontos
CN1.8 cor vermelho Alimentação 24V CN1.4 cor azul Registro LD1
CN1.6 cor preto Alimentação 0Vcc CN1.3 cor amarelo Registro LD2
Os pontos que
devem ser
fechados para o
Contato do pesador ou célula de carga
acionamento são
A e B.
Diodo 1N4007, deve ser colocado na linha
do geral.
Os pontos que
devem ser
fechados para o Contato da chave instalada na cabina.
acionamento são
A e B.
Diodo 1N4007, deve ser colocado na linha
do geral.
19
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.9 – Linha de segurança.
A linha de segurança é o item mais importante do elevador, certifique-se se
todos os itens desta linha estão em perfeitas condições de uso, a falha destes, pode
acarretar acidentes gravíssimos no elevador, abaixo os itens de segurança que compõe
esta linha.
- Limites fim de curso na subida e na descida (LCS e LCD);
- Regulador de velocidade e contato de cunha (RG e GW);
- Botões de emergência da cabina e da botoeira de acesso ao poço (BEM e
PAP);
- Polia tensora no poço (LPG).
Todos os itens possuem contatos NF (normalmente fechado) quando estes
dispositivos detectarem alguma não conformidade no elevador, eles vão abrir estes
contatos rompendo a linha de segurança, com a linha de segurança aberta o quadro tira
todos os comandos de velocidade e tira a alimentação dos contatores de freio fazendo com
que o mesmo trave o elevador. Para visualizar se o problema é na linha de segurança, só
verificar o PROTE (dispositivo de proteção contra falta e inversão de fase, fuga para massa
e monitoramento da linha de segurança) se o led SEG estiver acesso o problema esta na
linha de segurança. No modelo COM 102CA é muito fácil verificar em qual dispositivo da
linha de segurança está com problemas: cada linha alimenta um dos itens da segurança,
seu retorno volta ao quadro, vai para o outro dispositivo e assim por diante. Caso a linha de
segurança entre em falha é só fechar borne a borne para descobrir onde esta o defeito.
Abaixo um pequeno diagrama da linha de segurança:
vago
BTX
VOX
LDX
global
Indicação dos para cada MCP
andares para os como Gmux lê
passageirosCarro Carro Carro Carro Carro Carro as botoeiras
1 2 3 4 5 6
LIN (Lista de andares Inacessíveis à LIG (Lista de andares Ignorados pelo
MCP) Gmux)
Gm3 = 7, 8, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm3 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm4 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm4 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm5 = 1, 2, 3, 0, 0, 0, 0, 0 Gm5 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm6 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm6 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm7 = 1,11,12, 0, 0, 0, 0, 0 Gm7 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm8 = 5, 6,12,13, 0, 0, 0, 0 Gm8 = 5, 6,12,13, 0, 0, 0, 0
32
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.7 – LIN – Lista de andares inacessíveis pela MCP.
Ao contrário do Gmux, a MCP só conhece os andares onde seu carro pode
parar, por isso quando o Gmux troca informação com sua MCP deve utilizar a numeração
local, isto é a numeração que a MCP conhece. Na troca de informações entre os Gmux a
numeração dos andares é global, considerando todos os andares de prédio. Por isso cada
Gmux ao trocar informação com sua MCP tem que pode transformar a numeração global
em local. Para isso cada Gmux possui uma lista que contem os andares inacessíveis a
MCP. Esta lista pode conter até 8 andares, se não existir inacessíveis, ou seja, se a MCP
pode atender todos os andares do grupo, a lista estará vazia (iniciando com o numero 0).
Se a MCP não pode atender a um ou mais andares do grupo, estes andares devem estar
na lista em ordem crescente. Se os andares inacessíveis forem menor que 8, a lista deve
terminar com o numero 0. Para o nosso exemplo demonstrado acima, temos os seguintes
andares na lista LIN de cada Gmux:
- Gmux 3 (LIN = 7, 8, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 4 (LIN = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 5 (LIN = 1, 2, 3, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 6 (LIN = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 7 (LIN = 1, 11, 12, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 8 (LIN = 5, 6, 12, 13, 0, 0, 0, 0)
Quando o mestre encaminha uma chamada no 17º andar a um Gmux, este
consulta sua lista LIN para corrigir o numero do andar que a MCP deve atende,
transformando o numero do andar global para local. Isto é feito subtraindo os andares que o
carro da MCP não tem acesso. Assim cada Gmux irá entender a chamada global do 17º nos
seguintes andares: Gmux 3 irá comandar a MCP para o 15º andar local, os Gmux 4 e 6
também mandarão suas MCP para o 15º andar local, já os Gmux 5 e 7 enviarão sua MCP
para o 14º andar local e por fim o Gmux 8 enviará sua MCP para o 14º andar. Quando a
MCP informa ao seu Gmux o andar onde está, o mesmo usa a mesma lista LIN, mas agora
para somar os andares que a MCP não tem acesso, transformando a informação local em
global. Por exemplo, se os carros estiverem parados no T (térreo), cada MCP informa para
o Gmux os andares 4º, 2º, 1º, 2º, 3º e 4º respectivamente. Depois de corrigir a posição dos
carros, cada Gmux irá informar ao mestre que seus carros estão no 4º andar.
Assim sua lista LIG contém os andares 1 e 2. Já o Gmux 8 teve sua botoeira
ligada ignorando os andares 5, 6, 12 e 13. Assim sua lista LIG contém os andares 5, 6, 7 e
13. Note que a lista LIG de cada Gmux deve estar montada de acordo com a ligação das
botoeiras. Se as listas estiverem programadas erroneamente, o usuário irá fazer a chamada
em um andar e o carro irá se deslocar para outro andar.
Cada Gmux possui uma tabela com 32 posições, uma por andar. Se a
posição correspondente ao andar estiver ligada (em 1) o Gmux vai considerar o andar como
restrito, e não vai aceitar chamada de pavimento naquele andar.
Note que a programação desta tabela deve ser feita considerando-se todos
os andares do grupo (numeração global). Não é necessário que todos os Gmux estejam
programados do mesmo modo. Assim podemos proibir apenas alguns carros de acessarem
alguns andares.
34
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.10 – Zoneamento.
É possível mapear os andares em zonas e associar cada carro a uma ou
mais zonas. Existem 8 zonas que podem ser programadas (Zona 1 a Zona 8). Normalmente
não se utiliza mais de 4 zonas de atendimento. O programador deve escolher que zonas
utilizar e programar em cada uma destas zonas os andares que serão atendidos. As zonas
não utilizadas devem ter todos os andares bloqueados. A programação é feita
considerando-se a numeração global dos andares. Se não for utilizada nenhuma política de
zoneamento, o programador deve liberar todos os andares da Zona 1 e bloquear as demais
Zonas. Na figura abaixo, mostramos uma programação possível para o nosso prédio.
Programamos as zonas 1 a 4. As zonas 5 a 8 estão desligadas (todos os andares
bloqueados). Nas quatro zonas o quarto andar (T) está liberado. A zona 1 está programada
para atender os andares mais altos (4 e 23 a 27). A zona 4 está programada para atender
os andares mais baixos (1 a 8). As zonas 2 e 3 atendem os andares intermediários( 4 e 16 a
22) ( 4 e 10 a 15).
1 8 9 16 17 24 25 32
Zona1 - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1 1 1 - - - - -
Zona2 - - - 1 - - - - - - - - - - - 1 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - -
Zona3 - - - 1 - - - - - 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - -
Zona4 1 1 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Zona5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Zona6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Zona7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Zona8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Andares 1 a 8 Andares 9 a 16 Andares 17 a 24 Andares 25 a 32
Carros
Carro Carro Carro Carro
1 2 3 4 1 2 3 4
14 17 25
17 17 17 25
16 17 25
17 17 17 25
18 17 17 17 17 18
13 16 16 16 16 15 16 16 16 16 17 16 16 16 16 17
12 15 15 15 15 14 15 15 15 15 16 15 15 15 15 16
11 14 14 14 14 14 14 14 14 14 15 14 14 14 14 15
10 13 13 13 13 13 13 13 13 13 14 13 13 13 13 14
9 12 12 12 12 12 12 12 12 12 13 12 12 12 12 13
8 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 11 11
25 11
25 11
25 12
25
7 10 10
25 10 10 10
25 10 10
25 10 10 11
25 10 10 10 10 11
6 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 9 9 9 9 10
5 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 8 8 8 8 9
4 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 7 7 7 7 8
3 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 6 6 6 6 7
2 5 5 4 5 5 5 5 4 5 6 5 5 5 5 6
1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 4 4
25 4
25 4
25 5
25 4
SL - x
25 - - x
25 - x
25 - - 4
25 3 3 3 3 3
T 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2
G1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1
G2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O andar da SL é um andar extra, o Gmux do carro 4
o considera como um andar anômalo inserido
artificialmente entre o 3o e 4o andar global.
36
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
Isto é um problema complicado de resolver, porque o mestre não tem como
reconhecer o andar SL e não temos como ligar sua botoeira (sem ter que refazer toda a fiação das
botoeiras). Para resolver este problema, ligamos a botoeira da SL junto com a botoeira de cabina do
carro 4 (note que o carro 4 vai parar na SL independente do sentido a chamada de cabina ou
pavimento vão acender a botoeira simultaneamente na cabina e no pavimento). Além disso deve-se
programar no Gmux do carro 4 o andar da Sobre Loja como sendo andar extra.Na troca de
informação com o mestre o Gmux com andar extra vai trabalhar da seguinte maneira:
- Quando receber comando para atender um determinado andar, se o andar for maior
ou igual ao andar extra o Gmux soma 1 ao número do andar e transfere este andar para a MCP.
Nenhuma correção é feita se a chamada for abaixo do andar extra.
- Quando a MCP informa o andar em que o carro está, se o carro estiver acima do
andar extra, o Gmux subtrai 1 antes de informar ao mestre. Se o carro estiver abaixo do andar extra
nenhuma correção é necessária. Se o carro estiver parado no andar extra, o Gmux engana o mestre
informando que o carro está em movimento (assim o mestre não irá desmarcar a chamada no andar
onde julgar que o carro 4 está parado).
É possível programar-se até dois andares extras por Gmux, mas como dito acima,
esta solução deve ser evitada sempre que possível. Note que no Gmux com andar extra a
programação de zoneamento, andares restritos e coletivos devem ser feito como se o andar extra
não existisse. Outro problema com o andar extra ocorre quando se utiliza gongo convencional para
sinalizar a chegada do carro no andar (se o gongo for serial, isto não ocorre pois o comando sai da
MCP, mas no caso do gongo convencional o comando é feito pelo Gmux). Quando o Gmux tem que
comandar o gongo num andar extra, o comando é transferido para os andares acima no último. No
nosso exemplo o comando do gongo na SL é feito como se o carro estivesse no 18º andar (note
que o último andar é considerado o 17º andar). Se existirem dois andares extras, no comando é
feito um andar acima do último e outro dois andares acima do último. No Gmux o andar extra é
programado com 0 se não existirem andares extras.
3.13 – Programação das lista LIN, LIG, Zoneamento, Andares coletivos, Andares
restritos e Andares extras.
Para programar os itens citados acima, devemos utilizar o SIMPROG (módulo de
programação dos quadros de comando Instel). Devemos programar todos os itens na tabela de
dados do Gmux, para isso devemos verificar qual item do simprog é relacionado com os parâmetros
que queremos programar.Os parâmetros de zoneamento e andares restritos aparecem no simprog
com seus respectivos nomes, já as listas LIN, LIG, andares coletivos e extras estão com seus nomes
descritos como reservado. Abaixo tabela com os reservados e suas respectivas funções:
Reservado Função
8 a 15 Programação dos 8 andares ignorados pelo Gmux – lista LIG.
9 a 23 Programação dos 8 andares inacessíveis a MCP – lista LIN.
115 a 118 Programação dos 32 possíveis andares coletivos.
5e6 Programação dos andares extras.
37
4 – Interfaces de potência
4.1 – Bitola dos cabos de alimentação do comando e do motor.
As bitolas dos cabos de alimentação do comando e do motor de tração, são
itens muito importantes, devem ser analisados antes de uma instalação. A corrente elétrica
consumida pelo quadro de comando e pelo motor de tração, são itens de fundamental
importância para definir a bitola do cabo a ser usado. Já o seu grau de isolação pode ser
padrão, recomenda-se utilizar um cabo para 750V, segue abaixo tabela de bitola de cabos
relacionadas com a tensão, corrente e potencia do quadro de comando.
Max. 3Cm
42
5 – Ajuste de limites e imãs
5.2 – Tabela de posicionamento de imãs e limites para 30 a 75MPM.
Como dito anteriormente, para carros de até 75MPM, o seletor de troca de velocidade
pode ser na mesma prumada. Acima temos um exemplo de seletor único. Neste caso será necessário
instalar em cima da cabina, 2 sensores magnéticos e colocar nas guias um imã de nivelamento por
andar, mais 2 imãs para realizar o corte de velocidade. Para este tipo de seletor, é necessário que os
bornes do quadro de comando “24-IVS” e “25-IVD” estejam interligados “jumper”. Caso não estejam o
elevador pode contar o seletor num sentido e no outro não. A tabela abaixo possui as medidas dos imãs
de corte e do limite de corte de alta, lembrando que para estas medidas funcionarem corretamente
deve-se utilizar os valores de velocidade e rampas de aceleração e desaceleração contidas no capitulo
dos inversores de freqüência.
ALM Com algum alarme Quando um alarme ocorre. Quando um OPE é detectado. Estado normal (sem
ou erro. Quando há uma fala ou erro durante o auto tunning. falhas ou erro).
46
6 – Configuração do drive V1000
Caso o inversor calcule algum destes valores errados, deve-se corrigir nos parâmetros
acima para um perfeito funcionamento.
Em alguns casos a placa do motor não nos fornece os valores necessários ou nos
fornece em unidades diferentes , isto acontece muito com o número de pólos e a potência. No caso
da placa do motor indicar a potência em CV deve-se fazer o seguinte cálculo:
-(potência em CV)x736=potência em W, para transformar em KW deve-se dividir o
resultado por 1000.
No caso da potência ser dada em HP deve-se realizar a mesma conta substituindo o
valor 736 por 746. Já no caso do número de pólos podemos adotar uma tabela relacionando o
número de pólos com a rotação do motor . Os valores nunca serão exatos, e sim aproximados.
Os valores acima são teóricos, os motores AC não giram em sua velocidade calculada
por vários motivos, como escorregamento, perdas elétricas entre outras.
como exemplo vamos usar um motor de 4 pólos que geralmente está especificado na
placa do motor como 1720 RPM.
No mesmo exemplo usando um motor de 6 pólos o motor geralmente apresenta uma
rotação de 1100 RPM ou 1070 RPM.
49
6 – Configuração do drive V1000
6.5 – Ajuste das velocidades
As frequências programadas no inversor dependem da velocidade do elevador, essas
frequências devem ser seguidas, pois já foram calculadas para trabalhar em paralelo com as medidas
dos cortes de velocidade e nivelamento.
Abaixo tabela com as frequências de acordo com as velocidades.
Ajuste das referências de freqüência de acordo com a velocidade nominal do carro
Para carros de 60MPM / Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM / Para carros de 120MPM /
1MPS 1.25MPS 1.5MPS 2MPS
Parâmetr Velocidade Parâmetro Velocidade Parâmetro Velocidade Parâmetro Velocidade
o
D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz
D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 30 Hz
D1-03 10 Hz D1-03 7 Hz D1-03 7 Hz D1-03 10Hz
D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz
Para carros de 120 MPM / 2MPS, usamos a velocidade de nivelamento e o corte com
os mesmos valores de um carro de 60 MPM / 1MPS, pois o quadro sai configurado para desacelerar
para média velocidade um andar antes do andar de destino.
6.6 – Ajuste das rampas de aceleração e desaceleração.
Tanto os ajustes das rampas de aceleração e desaceleração, como as
referências de freqüência foram calculadas para trabalhar com as medidas de corte e
nivelamento, abaixo segue tabela com os valores que saem de fábrica, e uma explicação
básica como ajustá-las usando os arredondamentos de rampa.
Ajuste das rampas de aceleração e desaceleração
Para carros de 60MPM / Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM / Para carros de 120MPM /
1MPS 1.25MPS 1.5MPS 2MPS
Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo
C1-01 3.5 C1-01 3.5 C1-01 3.6 segundos C1-01 3.5
segundos segundos segundos
C1-02 3.2 C1-02 3.2 C1-02 3.6 segundos C1-02 3.2
segundos segundos segundos
Estes valores de aceleração e desaceleração são programados considerando os
arredondamentos com o valor mínimo (0,1seg.), para ajustar um melhor conforto pode-se aumentar os
arredondamentos até um valor considerado ideal. Abaixo os parâmetros de arredondamento.
Tabela de arredondamentos das rampas de aceleração e desaceleração
Parâmetro Ajuste Função
C2-01 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de aceleração.
C2-02 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de aceleração.
C2-03 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de desaceleração.
C2-04 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de desaceleração.
50
6 – Configuração do drive V1000
Leds de sinalização
Leds de sinalização
Display informativo
Teclas de comando
<MENU> = ao pressionar esta tecla, o menu principal vai alternando os menus de programação.
<DATA/ENTER> = serve para acessar os menus, os parâmetros e depois dos mesmos alterados
confirma sua alteração.
<SETA P/ CIMA> = seleciona os parâmetros e altera os mesmos num sentido crescente.
<SETA P/ BAIXO> = seleciona os parâmetros e altera os mesmos num sentido decrescente.
<RESET> = serve para mudar de algarismo na hora de alterar os parâmetros.
<ESC> = volta ao menu principal.
F1-01 Dados do encoder Numero de pulsos por volta do encoder – (somente necessário em malha
fechada).
S1-01 0.3Hz ou 1.0Hz Freqüência de inicio de injeção de corrente continua – 0.3Hz para malha
fechada e 1.0Hz para malha aberta.
S1-02 50% Corrente de frenagem CC na partida.
S1-03 50% Corrente de frenagem CC na parada.
S1-04 0.5 segundos Tempo de injeção de frenagem CC na partida.
S1-05 1.0 segundos Tempo de injeção de frenagem CC na parada.
S1-06 0.2 segundos Tempo de atraso para liberação do freio.
S1-07 0.8 segundos Tempo de atraso de queda do freio.
Lembre-se que é fundamental realizar o autoajuste antes de colocar o equipamento em funcionamento, isto
para aumentar o rendimento do equipamento com o motor de tração. Apertando a tecla <menu> vá até a opção
do menu principal denominada de “autoajuste”, pressione a tecla <data/enter> para entrar na função. Após entre
com os valores pedidos pelo inversor antes de realizar o auto tune, de acordo com tabela abaixo:
Tabela de parâmetros para autoajuste
T1-01 Seleção do modo de Programar com o valor 1 – auto ajuste estático (sem rotação do motor)
autoajuste
T1-02 Potência nominal Potência nominal do motor em Kw,
T1-03 Tensão nominal Tensão nominal do motor em volts.
T1-04 Corrente nominal Corrente nominal do motor em ampéres
T1-05 Freqüência nominal Freqüência nominal do motor em Hz
T1-06 Número de polos Número de polos do motor
T1-07 Velocidade nominal Velocidade nominal do motor em RPM.
T1-08 Número do pulsos do Caso esteja usando o encoder (GP) e drive pede que informe o número de
encoder pulsos do mesmo.
Ao terminar de inserir os parâmetros o drive pedirá para pressionar a tecla “RUN”, ao pressionar esta tecla o
drive iniciará o processo de auto-ajuste. No termino do auto ajuste deve-se conferir os dados inseridos, durante
este processo de regulagem o drive pode calcular alguns dados errados veja na tabela abaixo os parâmetros que
devem ser verificados.
Tabela de parâmetros para autoajuste
E2-11 Potência nominal Potência nominal do motor em Kw,
E1-05 Tensão nominal Tensão nominal do motor em volts.
E2-01 Corrente nominal Corrente nominal do motor em ampéres
E1-04 Freqüência nominal Freqüência nominal do motor em Hz
E2-04 Número de pólos Número de pólos do motor
55
7 – Configuração do drive L7
7.5 – Tipos de controle
O drive L7 pode trabalhar em dois métodos de controle.
- Vetorial em malha aberta.
- Vetorial em malha fechada.
Para trabalhar em vetorial de malha aberta não é necessita a utilização do
encoder, e é necessário alterar apenas um parâmetro.
Abaixo o parâmetro necessário para trabalhar em vetorial de malha aberta.
Parâmetro Ajuste Função
A1-02 2 Seleciona o método de controle como “vetorial de malha aberta”
*Nº de Pólos = Freq. Nominal x 120 Freq. escorregamento = Freq. Nom – RPM x nº de pólos do motor
RPM 120
Tabela de falhas
F1 Porta demora a abrir F7 Serie de contatos de trinco abriu
F2 Porta demora a fechar F8 Falha na contagem de pulsos de IV
F3 Circuito de segurança abriu F9 Carro acertou posição por LAS ou LPS
F4 Serie de contatos de porta de pavimento abriu F10 Carro acertou posição por LAD ou LPD
F5 Contato de porta de cabina abriu F11 Tabela de configuração COM100 invalida
F6 Reserva técnica F12 Falta de pulsos ou motor preso
N1 -- Número de andares. 2 a 16
AJUSTA O Nº DE PARADAS
N2 -- Andar de estacionamento preferencial. 1 a 16
ANDAR AONDE O ELEVADOR VAI ESTACIONAR
N3 -- Andar de estacionamento bombeiro (OEI). 1 a 16
INDICA QUAL ANDAR DE BOMBEIRO
N4 -- Tempo para falha de falta de pulsos de IV. 0 a 63 x 0,8Seg.
(SELETOR )
Este parâmetro seleciona o tempo que o quadro irá tolerar a falta de pulsos do sensor de troca de
velocidade IV ou IVS e IVD. Caso esgote este tempo sem o quadro de comando receber os pulsos, o mesmo
acusará falha 12 (esta falha só desativa quando o quadro é resetado).
N5 -- Tempo total de operação da porta de cabina (abrir e fechar). 0 a 63 x 0,8Seg.
Tempo total de operação de porta de cabina, este tempo se refere a operação de abertura e fechamento.
Caso o operador tenha limites e não abrir ou fechar dentro deste tempo, o quadro acusará falha, F1 para
abertura e F2 para fechamento (estas falhas somente alarmam).
N6 -- Tempo de espera para fechamento da porta de cabina (para 0 a 63 x 0,8Seg.
chamadas de cabina)
Este parâmetro ajusta o tempo que a porta de cabina ficará aberta, esperando a entrada e saída de
passageiros, o parâmetro N6 ajusta o tempo para chamadas de cabina, para chamadas de pavimento ajustar o
parâmetro N50.
70
9 – Configuração do software COM102
N7 -- Tempo para abrir porta de cabina após a parada do carro(controla a 0 a 255 x
curva cc do drive) 50mseg
Este parâmetro regula o atraso para acionar a PA quando para. Este tempo inicia a contagem quando o
carro atinge o sensor de nivelamento (IN).
Quando esgota-se este tempo a placa BRD6001 registra automaticamente uma chamada de cabina ao andar
programado no parâmetro N2 (andar de estacionamento preferencial)
N10 -- Número de chamadas para desativar todas chamadas de cabina 0 - 16
(chamadas falsas)
Este parâmetro ajusta o numero de chamadas falsas para desativar toda as chamadas de cabina
existentes, o quadro de comando considera chamada falsa, quando o elevador para no andar e os contatos de
porta de pavimento PP e segurança de porta SP não abrem. Caso abra um desses contatos a placa MCP não
considera mais como chamada falsa e zera a contagem.
N11 -- Tempo para queda do ventilador após a parada do carro 0 a 255 x
0,8Seg.
N12 -- Tempo para queda de RE(resistor de economia de freio) após inicio de 0 a 255 x
movimentação 0,8Seg.
N13 -- Tempo para apagar display/luminoso quando o carro ficar sem chamada 0 a 255 x
0,8Seg.
Em casos de display de varredura e ILH (indicador luminoso horizontal), após o tempo regulado neste
parâmetro, os mesmos se apagam.
No caso de displays seriais podemos ajustar para que o mesmo apague completamente ou fique com sua
luminosidade reduzida, programando com valor impar o display se apaga completamente, já com valor par o
mesmo fica com sua luminosidade reduzida.
N14 -- Endereço do Gmux para comunicação duplex 1a8
Este parâmetro define o endereço do gmux, sendo 8 para mestre e 1 a 7 para escravos, lembrando que os
Gmux não podem ter a mesma identificação.
N15 -- Tempo para cair PF quando o carro parar 0 a 255 x
50mseg
Este parâmetro atua quando o carro esta programado para andar de porta fechada (N56 seg. A = 1). Este
tempo regula um atraso na queda de PF após a parada do carro, este tempo inicia a contagem quando o carro
atingi o sensor de nivelamento (IN).
N16 -- Tipo de acionamento do botão de fechar porta em cabineiro 0 a 200 x
50mSeg.
Este parâmetro defini o método de trabalho do botão fecha porta, programado com valor acima de 200 o
botão funciona com somente um toque, de 50 a 199 o porta reabre se solto antes da porta fechar totalmente e
de 0 a 50 regulamos um atraso na leitura do botão.
N17 -- Aceitar comandos do SIMGET. 0 ou 55
Programado em 55 o quadro de comando aceita funções enviadas pelo SIMGET.
71
9 – Configuração do software COM102
N18 B Zona 2, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 C Zona 3, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 D Zona 4, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 E Zona 5, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 F Zona 6, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 G Zona 7, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N18 H Zona 8, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário
N20 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 1 – Binário
8).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N21 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 9 – Binário
16).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N22 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 17 – Binário
24).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N23 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 25- Binário
32).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N26 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 1 a 8). Binário
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 1 a 8.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos apagados)
N27 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 9 a 16). Binário
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 9 a 16.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos apagados)
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9 – Configuração do software COM102
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 17 a 24.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos apagados)
N29 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 25 a 32). Binário
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 25 a 32. (Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos apagados)
N32 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 1 a 8). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N32 dos andares de 1 a 8.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos acesos)
N33 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 9 a 16). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N33 dos andares de 9 a 16.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos acesos)
N34 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 17 a 24). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N32 dos andares de 17 a 24.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos acesos)
N35 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 25 a 32). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N33 dos andares de 25 a 32.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos acesos)
N38 -- Andares de atendimento coletivo (1 a 8). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N38 programa os andares de 1 a 8
N39 -- Andares de atendimento coletivo (9 a 16). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N39 programa os andares de 9 a 16.
N40 -- Andares de atendimento coletivo (17 a 24). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N38 programa os andares de 17 a 24.
N41 -- Andares de atendimento coletivo (25 a 32). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N39 programa os andares de 25 a 32.
N43 -- Endereço das mensagens especiais do Vox. Binário
Este parâmetro somente é usado quando o vox possui mensagens especiais (Carro lotado, elevador subindo,
elevador descendo, desobstruir a porta) deve ser programado o número dos andares + 1. verifique descrição
ao fim deste tabela.
73
9 – Configuração do software COM102
N59 -- Tempo de partida do carro após acionar RP (somente para V3F) 0 a 255 x
0,8Seg.
Na partida do elevador, para quadros com inversor de freqüência ou conversor estático, o comando de
velocidade só é enviado ao fim deste tempo.
N60 -- Tempo de queda de RP após parada do carro (somente para V3F) 0 a 255 x
0,8Seg.
Atrasa a queda do freio na parada do elevador, note que se a porta abrir antes deste tempo, os contatos de
trinco CT e porta de cabina PC derrubarão o freio fazendo com que este parâmetro perca sua função.
Pressionando B1 (decrementando) ou B2
(incrementando), poderá verificar as indicações dos pavimentos.
Pressionando B1 (decrementando) ou B2
(incrementando), a placa MCP mostra os outros andares e os
outros flags de programação. O software possui 45 possíveis
andares e 4 flags de programação.
E F G E F G
0 0 0 1 0 0
E F G E F G
0 0 1 1 0 1
E F G E F G
0 1 0 1 1 0
E F G E F G
0 1 1 1 1 1
84
9 – Configuração do software COM102
9.5.4 – Flag de programação B2.
O flag de programação 2 “b2”, Programa as condições das setas e gongo,
como seta de aproximação, seta de direção, habilitação do gongo, entre outros recursos.
Abaixo tabela com os bits de programação e suas funções:
Condições de seta e gongo
Segmento 0 = Sem seta intermediaria. Segmento habilitado mostra seta de transição entre
A os andares.
1 = Com seta intermediaria.
Segmento 0 = Com seta de direção e Ala seta com posição do carro, ou apenas seta (
B posição do carro. para displays com ID de cabina).
1 = Apenas seta de direção.
Segmento 0 = Sem efeito cortina. Segmento habilitado mostra transição com efeito
C cortina.
1 = Com efeito cortina.
Segmento 0 = Sem seta de aproximação. Segmento habilitado mostra seta de aproximação
D quando estiver chegando ao andar.
1 = Com seta de aproximação.
Segmento 0 = Sem comando de gongo. Segmento habilitado libera comando de gongo
E quando estiver chegando ao andar.
1 = Com comando de gongo.
Segmento 0 = Ignora seta de direção. Aceita ou não comando de seta de direção.
F
1 = Com seta de direção.
Segmento 0 = Com seta de direção e Intercala seta com posição do carro, ou apenas seta
G posição do carro. (apenas para displays com id de pavimento).
1 = Apenas seta de direção.
85
9 – Configuração do software COM102
9.6 – Visualização e programação do menu H5.
Leds de sinalização
10.3 – Anti-raio.
O anti-raio é um dispositivo de proteção para sobre tensão na alimentação
do comando, caso haja uma situação de sobre tensão o anti-raio se abrirá jogando este
excesso para o aterramento. Ocorrendo esta situação o anti-raio deve ser substituído, veja
abaixo uma figura do anti-raio.
94
11 – Displays seriais
11.1 – Tipos de displays seriais.
A linha de displays seriais da Instel possui 3 tipos básicos, displays de seta,
displays matriz de pontos e displays alfanuméricos. Estes tipos de displays podem conter
junto saída para alto-falante de gongo, e regulagem de volume do som. Displays
alfanuméricos de 5mm não tem saída para alto-falante de gongo.
Utiliza-se 4 linhas ou até mesmo 3 linhas dependendo do display e seguem
as cores abaixo:
Vermelho – alimentação 24Vcc;
Branco – RX;
Azul – TX;
Preto – alimentação 0Vcc;
Dependendo do display serial usa apenas 3 linhas, neste caso não teremos a
linha branca RX somente a alimentação e TX.
11.2 – Diferença entre displays com gongo e sem gongo.
Os displays que não possuem gongo não necessitam ligar a linha RX nem
mesmo programar seu ID (identificação).
Somente é necessário ligá-lo e transferir através da placa MCP a tabela de
sinalização, no lado posterior do display existem 2 leds de sinalização, um como “Rx” e
outro como “RxOk”, com o display conectado deve seguir a seqüência, primeiro pisca o led
Rx logo após o led RxOK. Isso mostra que o display esta recebendo as informação da placa
MCP (led Rx), e depois que esta entendendo as informações lidas (led RxOk).
Abaixo um exemplo com o display alfanumérico de 20mm:
Como citado anteriormente os leds “Rx” e “RxOk” tem a mesma função dos
display que não possuem comando de gongo, no exemplo acima temos 2 leds a mais “prog”
e “id”, e ainda temos um jumper também chamada “prog”. O conector CN2 é a saída para o
auto-falante do gongo, ao lado existe um potenciômetro que tem a função de regular o
volume do gongo.
sigla Descrição
CT Indica que o contato de trinco não abrir no andar que o carro parou.
PC Indica que o contato de porta de cabina não abrir no andar que o carro parou.
PA Indica que a porta de cabina ou contato de segurança de porta estão abertos por muito tempo.
CL Indica que o carro esta com seu peso maximo permitido superado.
CD Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de Não Pare.
SB Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de cabineiro sobe.
DS Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de cabineiro desce.
97
12 – Placas do quadro COM102
O quadro de comando COM 102 CAVF possui 3 placas ao todo, sendo:
- Placa BRD6001 – MCP100;
- Placa BRD6005 – VVAUX;
- Placa BRD7005 – CONV2F;
A seguir será demonstrado as entradas e saídas e os significados de cada
led destas placas.
SS
CN8
SD
CN2
CN3
CN9
CN4
CN5 CN10
CN6
TX
A VVAUX tem entrada para ler dois limites de alta na subida e dois na
descida, com isso o quadro COM102 pode atingir até 120MPM / 2MPS, para usar o
segundo limite de alta deve-se retirar o jumper J1. CUIDADO caso o carro de 90 a 120MPM
esteja com o jumper o mesmo não irá ler o segundo limite de alta podendo ultrapassar os
limites fim de curso. O controle de velocidade pode ser feito de duas maneiras, a que se
utiliza é a de sinais de digitais AV e BV nas entrada do drive, mas a VVAUX pode controlar
a velocidade através de um sinal analógico, regulando em P2 a velocidade de inspeção e
P1 a velocidade de nivelamento.
12.4 – Placa BRD7005 – CONV2F.
A única função da placa CONV2F é transformar o sinal de comunicação dos
displays seriais que sai da placa MCP em 5Vcc para 24Vcc, e transformar o sinal que o
display manda de volta de 24Vcc em 5Vcc.
Abaixo layout da placa: