Com 102 Cavf: Comando Micro Processado

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 100

1

COM 102 CAVF


Comando Micro Processado
2
Indice
1 – Apresentação

1.1 Descrição Geral 7

1.2 Características técnicas 7

1.3 Composição básica do sistema 7

1.4 Instel Elevadores 9

1.5 Contatos para suporte técnico 9

1.6 Instruções de segurança 10

2 – Interfaces de entrada e saídas


2.1 Registro de chamadas 11

2.11 Esquema de ligação das chamadas de cabina e pavimento 11


2.2 Displays 12

2.2.1 Matriz de pontos convencional 13

2.2.2 Displays seriais 14

2.2.3 Display alfanumérico 2 dígitos com seta serial 14

2.2.4 Display de seta tipo Scroll 15

2.2.5 Matriz de pontos serial 15

2.3 Setas direcionais 15

2.4 Comandos de inspeção 16


2.5 Comando de bombeiro 17

2.6 Comandos de cabineiro 17

2.7 Comando de excesso de peso 18

2.8 Comando de serviço hospitalar de emergência SHE 18

2.9 Linha de segurança 19

2.10 Limites de parada e corte de alta velocidade 20

2.11 Contatos de porta e trinco 21

2.12 Limites de portas 21


2.13 Glossário da régua de bornes 22

3 – Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento

3.1 Descrição geral 25

3.2 Teste de comunicação, versão do software 25

3.3 Funcionamento individual 25

Matriz: Rua: João Fernandes de Lima, 108


Vila Nancy – Mogi das Cruzes - SP
(11) 4723-4414
3
Indice

3.4 Registro de chamadas de pavimento 26

3.5 Sistema grupado 27

3.5.1 Programação de ID 28
3.6 Configurações possíveis para os carros e para as botoeiras de pavimento 29

3.7 LIN – lista de andares inacessíveis pela MCP 32

3.8 LIG – lista de andares ignorados pelo Gmux 32

3.9 Andares restritos 33

3.10 Zoneamento 34

3.11 Andares coletivos 35

3.12 Andares extras 35

3.13 Programação das listas LIN, LIG, zoneamento, andares coletivos, andares 36
restritos e andares extras

4 – Interfaces de potência

4.1 Bitola de cabos de alimentação do comando e do motor 37

4.2 Alimentação do comando e do motor de tração 38

4.3 Tipos de operadores de porta 38

4.4 Tipos de acionamento para freio do motor de tração 39

4.5 Opcional de ventilação forçada de máquina e cabina 39

4.6 Opcional de rampa elétrica 40

5 – Ajuste de limites e imãs

5.1 Descrição geral 41


5.2 Tabela de posicionamento de imãs e limites para 30 a 75 MPM 42

5.3 Tabela de posicionamento de imãs e limites para 90 a 120 MPM 43

5.4 Ajuste de limites 44

5.5 Ajuste dos imãs de corte e nivelamento 44

5.6 Preparar para colocar o carro em alta 44

6 – Configuração do drive V1000

6.1 Apresentação da interface de visualização programação 45

6.2 Acesso aos menus de programação (navegação) 46

6.3 Parâmetros básicos 46

6.4 Auto ajuste 47

6.5 Ajuste das velocidades 49

6.6 Ajuste das rampas de aceleração e desaceleração 49


4
Indice
7 – configuração do drive L7

7.1 Módulo da sinalização de falhas 51

7.2 Módulo da programação do drive 52

7.2.1 Função das teclas de comando do operador digital 52

7.3 Parâmetros para trabalhar com quadro Instel 52

7.4 Auto ajuste do inversor L7 53

7.5 Tipos de controle 55


7.6 Ajuste de frequências de acordo com a velocidade do carro 55
7.7 Configuração das rampas de aceleração e desaceleração 56
8 – Configuração do drive Instel EMM

8.1 Apresentação da interface de visualização e programação 58

8.2 Menus de programação 58

8.3 Parâmetros básicos 59

8.4 Método auto ajuste 60

8.5 Valores de freqüência e tempos de aceleração e desaceleração 61

8.6 Funções de proteção 62

9 – configuração do software cme 102


9.1 Apresentação 63

9.2 Menu de programação H1 64

9.2.1 Mostrar andar atual, evento esperado ou falhas memorizadas 64

9.2.2 Efetuar chamadas de cabina ou pavimento se subida e descida 65

9.2.3 Recebendo sinais da torre 65


9.2.4 Mostrar chamadas registradas 66

9.2.5 Comando de cabineiro 66

9.2.6 Comando de inspeção 67


9.2.7 Comandos do COMVOX 67

9.2.8 Ver versão do software 67

9.3 Programação do meu H2 68

9.3.1 Programando parâmetros convencionais 68

9.3.2 Programando parâmetros binários 69

9.3.3 Tabela de parâmetros do menu H2 69


9.4 Testes e visualizações do menu H3 78

9.4.1 Visualizar a tabela de display e Flags de programação 78


5
Indice
9.4.2 Testes com displays seriais através do menu H3 79

9.4.3 Teste de visualização 79

9.4.4 Teste de seta 79

9.4.5 Teste do gongo pelo menu H3 80

9.5 Visualização e programação do menu H4 81

9.5.1 Programar marcação dos andares 81

9.5.2 Configuração dos flags de programação 82

9.5.3 Flag de programação B1 82

9.5.4 Flag de programação B2 84


9.6 Visualização e programação do menu H5 85

9.6.1 Programação de ID 85

9.6.2 Programação do modo 85

9.7 Visualização de chamadas globais, locais e botões acionados, menu H6 86

9.8 Visualização das tabelas LIN e LIG, zonas ativas e funções de cabineiro, 87
inspeção, porta e bombeiro, menu H7

9.8.1 Visualizar os andares liberados 87

9.8.2 Visualizar lista LIN 87

9.8.3 Visualizar lista LIG 88

9.8.4 Visualizar os estados do quadro de comando (ATE) 88

9.9 Configuração dos parâmetros do Gmux 89

9.9.1 Programando parâmetros decimais 89

9.9.2 Programando parâmetros binários 89

9.9.3 Tabela de parâmetros da placa Gmux 90

10 – Dispositivos de proteção do comando

10.1 Descrição geral 93

10.2 Prote. 93

10.3 Anti – raio 93

11 – Displays seriais

11.1 Tipos de displays seriais 94

11.2 Diferenças entre displays com gongo e sem gongo 94

11.3 Programação de ID do display 95


11.4 Siglas mostradas nos displays seriais 96
6
Indice

12 – Placas do quadro COM 102

12.1 Placa BRD6001 - MCP100 97

12.2 Placa BRD6004 – Gmux 98

12.3 Placa BRD6005 – VVAUX 99

12.4 Placa BRD7005 – CONV2F 99


7
1 - Apresentação

1.1 - Descrição geral.


O quadro de comando Instel modelo “COM 102 CA VF”, é um sistema duplex de
controle micro processado, projetado para elevadores em instalação de até 32 andares com
1(um) ou 2 (dois) botões por pavimento (sendo que o elevador pode ser seletivo na descida
ou coletivo). A configuração do quadro de comando sai de fábrica de acordo com o
especificador fornecido pelo cliente, mas em qualquer momento, se necessário, pode ser
alterada seguindo os passos do capítulo 08 – “Configuração do SW COM 102” deste
manual ou utilizando o módulo de programação SIMPROG. Durante este manual serão
apresentados e explicados todos os opcionais possíveis dentro deste comando, tais como:
- Configuração do quadro de comando;
- Configuração dos drives utilizados;
- Ligação dos dispositivos de sinalização visual e sonoro seriais;
O quadro de comando possui garantia em todos os seus componentes de 1 ano,
inclusive no inversor de freqüência. Caso necessário entrar em contato com o suporte
técnico da Instel. OBS: em casos de defeitos por mal uso a garantia do comando estará
suspensa.

1.2 – Características técnicas.


O quadro de comando Instel segue as seguintes especificações:
- Tensão de alimentação: 220/380Vca, 3 fases + Terra;
- Fonte de alimentação continua 24Vcc máximo de 6A com proteção para o transformador
com fusíveis de 5A .
- Potência de até 30HP (maiores potencias sob consulta);
- Freio do motor de tração de 60 a 220Vcc ou 105/220Vca;
- Registro de chamadas com leds ou lâmpadas;
- Indicador de posição utilizando display digital (serial ou varredura) ou lâmpadas;
- Comando de setas de direção, (serial ou 24Vcc) ou lâmpadas;
- Comando de indicação de andar por voz - COMVOX

1.3 – Composição básica do sistema.


- Placa de controle principal BRD6001 (MCP) – supervisiona e controla todas as
funções do elevador e armazena todos os dados do mesmo.
- Placa de controle auxiliar BRD6005 (VVAUX) – supervisiona os limites de corte de
velocidade alta e de parada, envia os comandos necessários para o inversor de freqüência
manobrar o elevador;
- Inversor de freqüência – para malha aberta (sem encoder) é utilizado o inversor
V1000 da Yaskawa, para malha fechada (com encoder) é utilizado o inversor L7 também da
Yaskawa;
8
1 - Apresentação

- Placa de expansão BRD6004 (Gmux) – placa para expansão de chamadas de


pavimente, contendo gerais para atender 32 paradas com 1 botão ou 2 botões por
pavimento, e responsável por fazer a comunicação de elevadores em grupo, até 8 carros no
sistema grupado;
- Sensor de proteção PROTE (BRD6002 para 220vca, BRD6003 para 380vca) –
sensor de proteção contra falta de fase e inversão “FIF”, fuga para massa “FM” e
monitoramento da linha de segurança “SEG” com temporização (3 segundos para detectar
as falhas e 7 segundos para entrar em modo normal após as falhas solucionadas);
- Transformador TF1 – transformador universal com as tensões necessária para o
funcionamento do comando, entrada (primário) 220/380vca – saídas (secundário)
0/55/110vca para série de segurança, e sinais de limites e contatos de porta –
0/60/80/100/120vca para tensões de freio 0/19vca para alimentação da fonte de 24Vcc;
- Contatores PA/PF – para comando do operador de porta;
- Fonte de alimentação 24Vcc – fonte de alimentação para o controle e para ipds
máximo de 4A com proteção para o transformador com 2(dois) fusíveis de 2,5A ;
- Disjuntores termomagnéticos DJ1/2/3 – para proteção do comando e operador de
porta;
- Sistema de comunicação duplex – para até 16 andares com um botão por pavimento
para cada elevador ou até 8 andares com dois botões por pavimento para cada elevador.
9
1 - Apresentação

1.4 –Instel Elevadores.

- Matriz (unidade fabril, desenvolvimento e suporte técnico).


Endereço: Rua Capitão Moura Nº. 269, Biritiba, Poá, SP.
CEP: 08560-570
TEL: 55-11-4638-8582

1.5 – Contatos para suporte técnico.

Tel.: + 55 11 4638.8582
E-mail: [email protected] / [email protected]
10
1 - Apresentação
Indice
1.6 – Instruções de segurança.
Para a instalação e manutenção do quadro de comando Instel, devem ser
observados algumas instruções de segurança, para não danificar o quadro de comando e
garantir a segurança dos usuários do equipamento.
- Não executar testes com lâmpadas ou qualquer outro dispositivo com carga nos
bornes do quadro de comando e placas do mesmo.
- Não atuar diretamente sobre qualquer um dos contatores do quadro.
- Não substituir linhas ou fazer reparos em componentes internos ou externos com o
quadro de comando ligado.
- Não jumpear fusíveis, relé térmico, disjuntores ou qualquer outro dispositivo de
segurança do comando.
- Não ligue qualquer tipo de equipamento elétrico nos bornes dos disjuntores, nas
fontes de alimentação do quadro, a não ser os especificados no desenho elétrico do
mesmo.
- Não manusear nenhum produto inflamável nas proximidades do quadro de
comando.
- Não fazer ou mandar fazer por terceiros, nenhuma modificação de circuitos
internos do quadro de comando sem o conhecimento e a autorização da Instel.
- Não jumpear ou curto-circuitar os bornes referentes a ligação dos circuitos de
emergência e segurança do elevador como: limites de velocidade e parada, fins de curso,
trinco e contatos de porta, etc.
- Não toque nos terminais de saída do inversor logo após desernegizado. Aguarde o
inversor apagar por completo.
- Ao movimentar o elevador, utilize somente os recursos contidos no quadro de
comando, os mesmos já possuem todos os critérios de segurança para não haver
acidentes.
- Trabalhe sempre com atenção e em condições seguras, utilizando equipamentos
de proteção, ferramentas e instrumentos adequados para cada operação.
11
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.1 – Registros de chamadas.
O modelo COM 102 CAVF pode atender até 32 pavimentos com 2 botões por
pavimento, usando o método de varreduras de chamadas.
Existem 4 gerais de chamadas sendo: (V01), (V02), (V03) e (V04) para atender
chamadas de cabina, já as chamadas de pavimento ficam por conta da Gmux, veja
capitulo “3 – chamadas de pavimento e sistema grupado”.
No caso das chamadas de cabina também temos 4 gerais de chamadas sendo eles
com a seguinte disposição:
(V01) – Geral de chamadas de cabina de 1 a 8.
(V02) – Geral de chamadas de cabina de 9 a 16.
(V03) – Geral de chamadas de pavimento desce de 17 a 24.
(V04) – Geral de chamadas de pavimento sobe de 25 a 32.
Além dos gerais de chamada o quadro COM 102 possui 8 entrada de leitura de
botões de BT1 a BT8 e 8 saídas para leds de LD1 a LD8.

2.1.1 – Esquema de ligação das chamadas de cabina e pavimento.


O esquema de ligação dos botões de cabina segue a configuração mostrada
abaixo:

vago
BTX
VOX
LDX

Abaixo as entrada para leitura de botões e os leds de registro de chamada e seus


andares correspondentes.

Função das entradas de leitura de botões.

BT1 e LD1 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 1, 9, 17 e 25.

BT2 e LD2 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 2, 10, 18 e 26.

BT3 e LD3 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 3, 11, 19, 27.

BT4 e LD4 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 4, 12, 20, 28.

BT5 e LD5 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 5, 13, 21, 29.

BT6 e LD6 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 6, 14, 22, 30.

BT7 e LD7 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 7, 15, 23, 31.

BT8 e LD8 Leitura de botões e registro de chamadas de cabina e pavimento dos andares 8, 16, 24, 32.
12
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.2 – Displays.
No modelo COM 102 CAVF podemos utilizar várias formas de displays como os
de varredura, matriz de pontos de geral e displays seriais. No caso dos displays com
varredura podemos ter os seguintes modelos:
- Display numérico 1 digito com ou sem seta;
- Display alfanumérico 1 digito com ou sem setas;
- Display numérico 2 dígitos com ou sem seta;
- Display alfanumérico 2 dígitos com ou sem seta;
Display numérico 1 dígito
Linha do quadro Borne do display Função da linha

VD1 GL Geral de display

LD1 L1 Registro de chamadas e display (acende seguimento A do display)

LD2 L2 Registro de chamadas e display (acende seguimento B do display)

LD3 L3 Registro de chamadas e display (acende seguimento C do display)

LD4 L4 Registro de chamadas e display (acende seguimento D do display)

LD5 L5 Registro de chamadas e display (acende seguimento E do display)

LD6 L6 Registro de chamadas e display (acende seguimento F do display)

LD7 L7 Registro de chamadas e display (acende seguimento G do display)


Display numérico 2 dígitos
Linha do quadro Borne do display Função da linha

VD1 GL1 Geral de display de unidade.

VD2 GL2 Geral de display de dezena.

LD1 L1 Registro de chamadas e display (acende seguimento A do display)

LD2 L2 Registro de chamadas e display (acende seguimento B do display)

LD3 L3 Registro de chamadas e display (acende seguimento C do display)

LD4 L4 Registro de chamadas e display (acende seguimento D do display)


LD5 L5 Registro de chamadas e display (acende seguimento E do display)
LD6 L6 Registro de chamadas e display (acende seguimento F do display)

LD7 L7 Registro de chamadas e display (acende seguimento G do display)


Display alfanumérico 1 dígito

Linha do quadro Borne do display Função da linha

VD1 GL1 Geral de display de unidade.

LD1 L1 Registro de chamadas e display (acende seguimento A do display)

LD2 L2 Registro de chamadas e display (acende seguimento B do display)


13
2 – Interfaces de entrada e saídas
LD3 L3 Registro de chamadas e display (acende seguimento C do display)

LD4 L4 Registro de chamadas e display (acende seguimento D do display)

LD5 L5 Registro de chamadas e display (acende seguimento E do display)


LD6 L6 Registro de chamadas e display (acende seguimento F do display)

LD7 L7 Registro de chamadas e display (acende seguimento G do display)

LD8 L8 Registro de chamadas e display (acende seguimento ponto decimal


do display)
Display alfanumérico 2 dígitos

Linha do quadro Borne do display Função da linha

VD1 GL1 Geral de display de unidade.

VD2 GL2 Geral de display de dezena.

LD1 L1 Registro de chamadas e display (acende seguimento A do display).

LD2 L2 Registro de chamadas e display (acende seguimento B do display).

LD3 L3 Registro de chamadas e display (acende seguimento C do display).

LD4 L4 Registro de chamadas e display (acende seguimento D do display).

LD5 L5 Registro de chamadas e display (acende seguimento E do display).

LD6 L6 Registro de chamadas e display (acende seguimento F do display).

LD7 L7 Registro de chamadas e display (acende seguimento G do display).

LD8 L8 Registro de chamadas e display (acende seguimento ponto decimal


do display).
2.2.1 – Matriz de pontos convencional.
A matriz de ponto convencional, trabalha com 6 fios, sendo 2 alimentação (0Vcc e
24Vcc), 1 geral (GG) e 3 LDs (LD1, LD2, LD3). A mesma já sai de fabrica configurada de
acordo com a marcação solicitada pelo cliente, caso tenha que alterar alguma marcação,
deve ser solicitado a Instel para a substituição da memória.
Matriz de pontos de 1 digito e 2 dígitos

Linha do quadro Conector CN1 Função da linha

24V CN1.8 Alimentação 24Vcc

CN1.7 Vago

0VCC CN1.6 Alimentação 0Vcc

GG CN1.5 Geral de matriz de pontos e vox (GG)

LD1 CN1.4 Iluminação de botões e display (acende seguimento A do display)

LD2 CN1.3 Iluminação de botões e display (acende seguimento B do display)


LD3 CN1.2 Iluminação de botões e display (acende seguimento C do display)

CN1.1 Vago
14
2 – Interfaces de entrada e saídas
As matrizes de pontos já saem da Instel com um chicote de interligação dela no
poço, este chicote é colorido e segue a seguinte seqüência:
Tabela de cores para matriz de pontos

CN1.8 cor vermelho Alimentação 24V CN1.4 cor azul Registro LD1

CN1.6 cor preto Alimentação 0Vcc CN1.3 cor amarelo Registro LD2

CN1.5 cor cinza Geral de matriz GG CN1.2 cor verde Registro LD3

Caso a matriz não mostrar os andares corretamente ou ficar congelada, junto com
a mesma vai um filtro para ser interligado nas linhas 0Vcc e GG, mas este filtro só deve
ser ligado caso ela não funcione devidamente.
2.2.2 – Displays seriais.
Os displays seriais possuem varias funções além de indicação de andar, sua
forma de programação, ligação no poço são mais simples do que um display de varredura
ou uma matriz de pontos convencional. Para programação das funções e tabela dos
displays seriais não é necessário nenhum tipo de equipamento ou dispositivo, podemos
realizar as operações pela placa MCP100 (BRD6001). Podemos testar as funções pela
placa MCP100 também, todos os testes e programações estão demonstrados no capitulo
“configuração da placa MCP100” menus de programação “H3”, “H4” e “H5”. Dentro
destes menus de programação temos todos as funções necessárias para os displays
seriais. Abaixo ligação dos displays seriais:

3
Linha do quadro Borne do display Função da linha
24V 24V Alimentação 24Vcc

TX TX TX – Transmissão de dados

RX RX Este cabo não é necessário pois os displays seriais não mandam


informações para MCP100.

0VCC 0V Alimentação 0Vcc

Em sua maioria os displays seriais não transmitem nada ao quadro de comando


(usando o fio Rx), somente recebem os dados para realizar os comandos programados
(usando o fio Tx). Atualmente existem 3 tipos de displays seriais:
- Display alfanumérico 2 dígitos com seta;
- Display matriz de pontos com saída para gongo;
- Display de seta tipo SCROLL com saída para gongo.
2.2.3 – Display alfanumérico 2 dígitos com seta serial.
Possui as funções de informação de cada andar, pode-se regular a intensidade do
display, mas não se consegue configurar ID de pavimento nela. Além disso, possui uma
supervisão que chamamos de “Watch Dog” (cão de guarda) que fica monitorando as
transmissões da linha serial, quando o display fica sem comunicação ele se auto-reseta
para corrigir possíveis erros na comunicação.
15
2 – Interfaces de entrada e saídas
Existem dois tipos de reset: a frio, com o display desligado, e a quente, com o
display ligado.A frio o display atua da seguinte maneira: o display mostrará a versão do
software utilizado, depois o limite de pavimentos programáveis, iniciará uma contagem
até ser resetado novamente.Na partida a quente ele se auto-resetará e iniciará as
operações da partida a frio.

2.2.4 – Display de seta tipo Scroll.


Este tipo de display é o único dos seriais que não conseguimos configurar a
intensidade (brilho), possui comando para gongo digital com sons diferentes de acordo
com o sentido do carro, podemos programar seu ID de pavimento (será explicado no
capitulo “configuração da placa BRD6001”). Também pode ser testada pelo quadro,
sendo que podemos ativar as setas como o gongo independentes.

2.2.5 – Matriz de pontos serial.


A matriz de pontos serial possui varias funções, como: controle de intensidade,
vários tipos de seta, saída para gongo digital com tons diferentes dependendo do sentido
do carro, opção para programar com efeito de rolagem (scroll) ou não. Será explicado no
capitulo “configuração da placa BRD6001” como programar a matriz e todos as suas
funções especiais.

2.3 – Setas direcionais.


O modelo COM 102 possui saídas para ligação da setas direcionais, as mesmas
podem ser feitas das seguintes maneiras:
- Setas direcionais acopladas aos displays numéricos e alfanuméricos;
- Setas direcionais com matriz de pontos convencional de 1 digito;
- Setas direcionais com lâmpadas;
Sai como padrão de fabrica a seguinte composição, 4 bornes com as
identificações de (33-AS) – alimentação de seta, neste borne é ligado a tensão de retorno
dos bornes (30-SS) e (31-SD) – seta sobe e seta desce respectivamente, padrão de
fabrica 24Vcc e também o (32-CS) – comum de seta onde será ligado a tensão comum
entre as setas, de fabrica 0Vcc.
Existem setas onde haverá a necessidade de trocar essa polaridade, ou seja,
inverter o sinal onde é 0Vcc deve virar 24Vcc e onde é 24Vcc trocar para 0Vcc.
As setas onde é o padrão de fabrica são as setas que vem junto com os displays
numéricos e alfanuméricos.
Já para setas com matriz de pontos convencional de 1 digito deve usar a
configuração abaixo:
16
2 – Interfaces de entrada e saídas

Matriz de pontos de 1 digito e 2 dígitos

Linha do quadro Conector CN1 Função da linha

24V CN1.8 Alimentação 24Vcc

CN1.7 Vago

0VCC CN1.6 Alimentação 0Vcc

CN1.5 Vago

SD CN1.4 Sinal 0Vcc de seta desce

SS CN1.3 Sinal 0Vcc de seta sobe

CN1.2 Vago

CN1.1 Vago
Tabela de cores para matriz de pontos

CN1.8 cor vermelho Alimentação 24V CN1.4 cor azul Registro LD1

CN1.6 cor preto Alimentação 0Vcc CN1.3 cor amarelo Registro LD2

CN1.5 cor cinza vago CN1.2 cor verde vago

O chicote da matriz seta e a placa seguem o mesmo padrão de cores da matriz


de indicação de andar, sendo alterado somente o software. Agora as setas com
lâmpadas, neste caso é necessário verificar a tensão das lâmpadas e alimentar os bornes
(32-CS) e (33-AS) com a tensão correta. Podendo ser corrente continua ou alternada.
2.4 – Comandos de inspeção.
Os comandos de inspeção seguem as ligações da tabela abaixo:
Ligação dos comandos de inspeção
Saída do Retorno do Função
quadro quadro
01-V01 07-BT1 Movimenta o carro em inspeção sentido de descida.
01-V01 08-BT2 Movimenta o carro em inspeção sentido de subida
34-0Vcc 27-INSP Comando de inspeção (coloca o quadro para trabalhar em inspeção)
O comando de inspeção pela cabina bloqueia os comandos de inspeção pela
placa MCP100 (BRD6001), ou qualquer outro tipo de movimentação do elevador por
motivos de segurança.
Os displays seriais indicam quando o carro esta em comando de inspeção tanto
pela casa de maquina (pela placa MCP) quanto pela cabina.
Os displays intercalam o andar onde o elevador está e a sigla “IN”.
Por segurança quando o comando de inspeção é acionado, automaticamente o
quadro de comando manda a porta de cabina se fechar, o comando de fechar porta leva em
consideração os mesmo itens de segurança quanto em automático, monitorando os
contatos de segurança de porta (SP), trinco (CT), porta de pavimento e cabina (PP e PC).
17
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.5 – Comando de bombeiro.
O comando de bombeiro segue as ligações da tabela abaixo:
Ligação do comando de bombeiro
Saída do quadro Retorno do quadro Função
34-0Vcc 26-OEI Comando de bombeiro (coloca o quadro para trabalhar em bombeiro)

O comando de bombeiro funciona da seguinte maneira: quando acionado ele


manda o carro para o pavimento de bombeiro, não atendendo mais nenhuma chamada de
pavimento, somente atendendo chamadas de cabina. O comando de bombeiro também
pode exercer a função de serviço independente, mais comuns em edifícios residenciais.
Para indicação visual os displays seriais indicam quando o elevador esta em bombeiro, o
mesmo intercala o numero do andar com a sigla “OI”.

2.6 – Comandos de cabineiro.


Os comandos de cabineiro seguem as ligações da tabela abaixo:
Ligação do comando de bombeiro
Saída do quadro Retorno do quadro Função
06-VD2 07-BT1 Ativa as funções de cabineiro.
06-VD2 08-BT2 Botão fecha a porta.
06-VD2 09-BT3 Botão de sentido sobe.
06-VD2 10-BT4 Botão de sentido desce.
06-VD2 11-BT5 Botão direto NP (não pare).
06-VD2 12-BT6 Botão de reversão de sentido.
06-VD2 13-BT7 Liberar renivelamento (usar BT3 ou BT4 subir ou descer)

Com o sinal de cabineiro ativado dentro da cabina ficará piscando os


andares que tiverem chamadas de pavimento. O comando de fechar a porta fica também a
cargo do ascensorista, além disso o cabineiro pode dizer ao quadro o sentido que deve
seguir, caso o elevador pare desnivelado pode controlar os comandos de renivelamento.
Os displays seriais informam algumas situações do quadro de comando, em
cabineiro os mesmos indicam algumas funções especiais, veja abaixo as siglas que
aparecem no display serial e seus significados:
- CB – Indica que o comando de cabineiro foi ativado – esta sigla não fica
constante, só aparece uma vez.
- CD – Indica que as chamadas de pavimento foram bloqueadas por ter sido
acionado o comando de não pare (NP).
- SB – Indica que as chamadas de pavimento foram bloqueadas por ter sido
acionado o comando de cabineiro sobe.
- DS – Indica que as chamadas de pavimento foram bloqueadas por ter sido
acionado o comando de cabineiro desce.
(Os comando de cabineiro sobe e desce somente bloqueiam chamadas de
pavimento se o parâmetro do menu H2 N19 bit 7 (segmento H) estiver em 0 (apagado).
18
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.7 – Comando de excesso de peso.
O comando de excesso de peso é uma função de segurança já inclusa no
software do quadro de comando COM 102 CAVF. Ao ser acionado este comando o quadro
de comando não permitirá que o elevador parta até que o peso da cabina esteja
normalizado. Quando este comando é acionado os displays seriais indicarão que o elevador
esta com excesso de peso, o mesmo mostrará intercalado o numero do andar e a sigla “CL”
(cabina lotada), caso o elevador tenha a placa COM VOX instalada a mesma indicará
através de som que a cabina esta lotada. Veja abaixo os pontos do quadro de comando que
devem ser fechados para o mesmo acionar este comando:

Os pontos que
devem ser
fechados para o
Contato do pesador ou célula de carga
acionamento são
A e B.
Diodo 1N4007, deve ser colocado na linha
do geral.

2.8 – Comando de serviço hospitalar de emergência SHE.


O comando de SHE é especialmente para hospitais, este comando quando
acionado cancela todas as chamadas registradas no elevador (cabina e pavimento), após
isso bloqueia as chamadas de pavimento e somente atende a uma chamada de cabina por
vez.
Para indicar aos usuários que este comando esta ativo, o display serial
intercala o numero do andar com a sigla “SH”, veja abaixo os pontos do quadro de comando
que devem ser fechadas para realizar este comando.

Os pontos que
devem ser
fechados para o Contato da chave instalada na cabina.
acionamento são
A e B.
Diodo 1N4007, deve ser colocado na linha
do geral.
19
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.9 – Linha de segurança.
A linha de segurança é o item mais importante do elevador, certifique-se se
todos os itens desta linha estão em perfeitas condições de uso, a falha destes, pode
acarretar acidentes gravíssimos no elevador, abaixo os itens de segurança que compõe
esta linha.
- Limites fim de curso na subida e na descida (LCS e LCD);
- Regulador de velocidade e contato de cunha (RG e GW);
- Botões de emergência da cabina e da botoeira de acesso ao poço (BEM e
PAP);
- Polia tensora no poço (LPG).
Todos os itens possuem contatos NF (normalmente fechado) quando estes
dispositivos detectarem alguma não conformidade no elevador, eles vão abrir estes
contatos rompendo a linha de segurança, com a linha de segurança aberta o quadro tira
todos os comandos de velocidade e tira a alimentação dos contatores de freio fazendo com
que o mesmo trave o elevador. Para visualizar se o problema é na linha de segurança, só
verificar o PROTE (dispositivo de proteção contra falta e inversão de fase, fuga para massa
e monitoramento da linha de segurança) se o led SEG estiver acesso o problema esta na
linha de segurança. No modelo COM 102CA é muito fácil verificar em qual dispositivo da
linha de segurança está com problemas: cada linha alimenta um dos itens da segurança,
seu retorno volta ao quadro, vai para o outro dispositivo e assim por diante. Caso a linha de
segurança entre em falha é só fechar borne a borne para descobrir onde esta o defeito.
Abaixo um pequeno diagrama da linha de segurança:

Como citado anteriormente


toda linha de segurança passa por cada
dispositivo e volta ao quadro, isso facilita
a manutenção, agora o técnico não
precisa mais entrar no poço para
descobrir o defeito, sendo que o mesmo
pode ser descoberto no próprio quadro de
comando.
Outro item para facilitar a
vida dos técnicos de chamado, dos
instaladores e dos técnicos que ajustam o
elevador, é a chave BLC. Ela tem como
função resgatar o carro quando o mesmo
passa dos limites extremos. Para resgatá-
lo, coloque a placa em inspeção,
pressione a chave BLC e mova o
elevador até sair dos limites extremos.
20
2 – Interfaces de entrada e saídas

2.10 – Limites de parada e corte de alta velocidade.


Os limites de parada são a última opção de parar o elevador antes de chegar
ao limite fim de curso, mais uma segurança, pois, quando o carro é solto em automático o
elevador irá procurar o limite de parada na descida (chamada corrida de reconhecimento).
Depois que se localizou, toda vez que tiver uma chamada nos pavimentos extremos o
elevador deve parar pelo limite de corte de alta velocidade (LAS ou LAD) e IN (sensor de
nivelamento). Caso ele pare tocando o limite de parada o elevador irá acusar falha (F9 para
o extremo superior - LPS e F10 para o extremo inferior – LPD).
É recomendado que o limite de parada fique, aproximadamente, há 5cm do
nivelamento.
Já os limites de corte de alta servem para obrigar o carro a desacelerar nos
extremos, caso o elevador não desacelere pelo imã de corte de velocidade (IV) ele irá
desacelerar com o limite de corte de alta velocidade (LAS ou LAD)
Existem 2 ocasiões para os limites de corte de alta. A primeira é para carros
até 75MPM (1,25MPS), pode-se usar apenas um limite de corte de alta, o mesmo fará com
que o carro desacelere para velocidade baixa. A segunda é para carros de 90MPM
(1.5MPS) e 120MPM (2MPS), nestes casos deve-se usar o 2º limite de corte de alta (LAS2
e LAD2), eles farão o carro desacelerar para média velocidade, e quando tocar o primeiro
limite de corte de alta o elevador desacelerará para velocidade baixo.
Abaixo pequeno circuito para demonstração destes limites:

Deve ser observado que para


elevadores de velocidade até 75MPM,
usamos apenas um limite de corte por
extremo (LAS e LAD) neste caso o jumper J1
da placa BRD6005 deve estar fechado.
Acima desta velocidade o
mesmo deve estar aberto para que a placa
possa reconhecer os 2º limites de alta (LAS2
e LAD2)
21
2 – Interfaces de entrada e saídas
2.11 – Contatos de porta e trinco.
O modelo COM 102 CAVF possui 3 séries importantes, a série de contatos
de trinco (CT), serie de contatos de porta de pavimento (PP), e o contato de porta de cabina
(PC), abaixo descritivo de cada uma destas series.
A serie de contato de trinco (CT), tem sua as ída do quadro pelo borne (54-
G1), depois de passar por todos os contatos de trinco ela volta no borne (53-CT). Podemos
ver se esta série está fechada pelo led CT da placa MCP100 (BRD6001). Caso esta série
não feche, o quadro mandará o elevador abrir a porta novamente e torná-la a fechar para
tentar fechar esta série.
Na série de contatos de porta de pavimento (PP), tem sua saída do quadro
de comando pelo borne (51-G2). Após passar por todos os contatos de porta de pavimento,
ela deve voltar no borne (52-PP). Para verificar se esta linha está fechada, podemos ver o
led PP na placa MCP100 (BRD6001). Caso esta linha não esteja fechada, o elevador não
mandará fechar a porta de cabina, somente fechará a porta de cabine com esta série
fechada. Já o contato de porta de cabina (PC) é um pouco mais complicado. Sua
alimentação sai do borne (59-PP), vai para a cabina e retorna no borne (60-PC), podendo
ser visto pelo led PC da placa MCP100 se este contato esta fechado ou não. Caso esteja
aberto (led da placa MCP apagado) temos que verificar se o defeito é mesmo deste contato
ou se é da série de contatos de porta de pavimento, por que depois que passa pela série de
contatos de pavimento ele vai para o contato de porta de cabina.
2.12 – Limites de portas.
Os limites de porta (abertura e fechamento) servem para indicar ao quadro
que a porta já esta totalmente aberta ou fechada.
Eles atuam diretamente no circuito dos contatores PA/PF do operador de
porta.
Devem ser usados os contatos NF (normalmente fechado), quando a porta
toca o limite desabilita os contatores do operador.
Abaixo um pequeno desenho dos limites:

Conforme desenho ao lado os limites


de porta são ligados com 110vca do borne (55-GE).
Os retornos alimentam diretamente as bobinas de
PA/PF e quando a porta toca estes limites, eles
derrubam os contatores.Existem operadores que,
por exemplo, são com PF operado em viagem.
Neste caso, deve-se fechar os bornes (55-GE) com
(57-LPF) e programar na placa MCP como PF
operador em viagem.Também representado ao lado
o circuito de segurança de porta SP que, caso
esteja aberto o elevador não fechará a porta.
Caso não exista barreiras no
elevador verificar os bornes (55-GE) e (58-SP).
22
2 – Interfaces de entrada e saídas

2.13 – Glossário da régua de bornes.

01-V01 Varredura de botões 38-GE Comum para limites – Segurança


02-V02 Varredura de botões 39-LCS Fim de curso na subida
03-V03 Varredura de botões 40-LCD Fim de curso na descida
04-V04 Varredura de botões 41-LPG Polia tensora no poço
05-VD1 Varredura de display de unidade 42-PAP Botoeira de acesso para ao poço
06-VD2 Varredura de display de dezena 43-RG Limitador de velocidade
07-BT1 Leitura dos botões de chamada 44-GW Contato de cunha
08-BT2 Leitura dos botões de chamada 45-G2 Comum para limites – Retorno de
segurança
09-BT3 Leitura dos botões de chamada 46-G2 Comum para limites – Retorno de
segurança
10-BT4 Leitura dos botões de chamada 47-LPS Limite de parada na subida
11-BT5 Leitura dos botões de chamada 48-LPD Limite de parada na descida
12-BT6 Leitura dos botões de chamada 49-LAS Limite de alta na subida
13-BT7 Leitura dos botões de chamada 50-LAD Limite de alta na descida
14-BT8 Leitura dos botões de chamada 51-G2 Comum para limites – Retorno de
segurança
15-LD1 Iluminação dos botões 52-PP Porta de pavimento
16-LD2 Iluminação dos botões 53-CT Contato de trinco
17-LD3 Iluminação dos botões 54-G1 Serie de contato de trinco
18-LD4 Iluminação dos botões 55-GE Comum para limites – Segurança
19-LD5 Iluminação dos botões 56-LPA Limite de abertura de porta
20-LD6 Iluminação dos botões 57-LPF Limite de fechamento de porta
21-LD7 Iluminação dos botões 58-SP Segurança de porta
22-LD8 Iluminação dos botões 59-PP Porta de pavimento
23-IN Sensor de nivelamento 60-PC Porta de cabina
24-IVS Sensor de troca de velocidade na subida 61-301 Alimentação de porta
25-IVD Sensor de troca velocidade na descida 62-302 Alimentação de porta
26-OEI Bombeiro, também serviço independente 63-303 Alimentação de porta
27-INSP Inspeção (manutenção) 64-LV1 Alimentação de iluminação de cabina
28-RES Reservado (lotado,excesso de peso) 65-LV2 Alimentação de iluminação de cabina
29-GG Sincronismo de matriz de pontos e vox 66-LV3 Alimentação de iluminação de cabina
30-SS Seta sobe 67-LV4 Alimentação de iluminação de cabina
23
2 – Interfaces de entrada e saídas

31-SD Seta desce 68-B1 Alimentação do freio de tração


32-CS Comum de seta 69-B2 Alimentação do freio de tração
33-AS Alimentação de seta 70-B3 Alimentação do freio de tração
34-0VCC Tensão continua 71-LG1 Ligar quadro
35-0VCC Tensão continua 72-LG2 Ligar quadro
36-24V Tensão continua 73-301/2 Alimentação 2º operador de porta
37-24V Tensão continua 74-302/2 Alimentação 2º operador de porta
75-303/2 Alimentação 2º operador de porta BP1 Leitura de botões – andares 1,9,17 e 25
76-FM+ Operador SUR ou QKS-09 shindler BP2 Leitura de botões – andares 2,10,18 e 26
77-FM- Operador SUR ou QKS-09 shindler BP3 Leitura de botões – andares 3,11,19 e 27
78-LFR Operador SUR ou QKS-09 shindler BP4 Leitura de botões – andares 4,12,20 e 28
79-LAR Operador SUR ou QKS-09 shindler BP5 Leitura de botões – andares 5,13,21 e 29
80-VM1 Ventilação forçada de maquina BP6 Leitura de botões – andares 6,14,22 e 30
81-VM2 Ventilação forçada de maquina BP7 Leitura de botões – andares 7,15,23 e 31
82-VM3 Ventilação forçada de maquina BP8 Leitura de botões – andares 8,16,24 e 32
83-VC1 Ventilação forçada de maquina LP1 Registro de chamada de pavimento dos
andares 1, 9, 17, 25.
84-VC2 Ventilação forçada de maquina LP2 Registro de chamada de pavimento dos
andares 2, 10, 18, 26.
85VC3- Ventilação forçada de maquina LP3 Registro de chamada de pavimento dos
andares 3, 11, 19, 27.
86-RM1 Rampa magnética LP4 Registro de chamada de pavimento dos
andares 4, 12, 20, 28.
87-RM2 Rampa magnética LP5 Registro de chamada de pavimento dos
andares 5, 13, 21, 29.
88-RM3 Rampa magnética LP6 Registro de chamada de pavimento dos
andares 6, 14, 22, 30.
89-PA Alimentação de buzina/lâmpada do alarme LP7 Registro de chamada de pavimento dos
de PA andares 7, 15, 23, 31.
90-PB Alimentação de buzina/lâmpada do alarme LP8 Registro de chamada de pavimento dos
de PA andares 8, 16, 24, 32.
91-LPA/2 Limite de abertura de porta para 2º
operador
92-LPF/2 Limite de abertura de porta para 2º
operador
93-LAS/2 2º limite de velocidade de alta na subida
94-LAD/2 2º limite de velocidade de alta na descida
24
2 – Interfaces de entrada e saídas

VOX (+) Alimentação alto falante vox


VOX (-) Alimentação alto falante vox
GNG (+) Alimentação alto falante gongo
GNG (-) Alimentação alto falante gongo
GP1 Geral de chamada de pavimento de
subida de 1 a 8.
GP2 Geral de chamada de pavimento de
subida de 9 a 16.
GP3 Geral de chamada de pavimento de
subida de 17 a 24
GP4 Geral de chamada de pavimento de
subida de 25 a 32
GP5 Geral de chamada de pavimento de
descida de 1 a 8.
GP6 Geral de chamada de pavimento de
descida de 9 a 16
GP7 Geral de chamada de pavimento de
subida de 17 a 24
GP8 Geral de chamada de pavimento de
subida de 25 a 32
25
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.1 - Descrição geral.
A placa Gmux (BRD6004) é responsável por varias funções do quadro, como:
- Registro de chamada de pavimento;
- Sistema de despacho de chamadas e regime grupado de até 8 carros;
- Interação com software de gerenciamento de elevadores (SIMGET);
- Zoneamento e andares restritos;
Durante este capítulo serão demonstradas todas as funções do Gmux, como programá-
las e como detectar possíveis falhas. Alguns parâmetros do Gmux são programados pela placa MCP
(BRD6001), quando necessário será apontado o capítulo que demonstra estas funções. A placa Gmux,
foi desenvolvida para atender vários tipos de casos, como prédios onde há elevadores que não param e
determinados andares, ou edifícios onde um elevador atende certos andares e o outro atende o restante
(zoneamento), possibilita ao condomínio um controle maior dos carros onde pode-se verificar a
demanda de cada elevador e monitorar em tempo real a posição de cada carro (software SIMGET).
Também é equipado com um sistema eficaz de gerenciamento de chamadas, enviando o elevador mais
próximo daquele andar para realizar o atendimento (sistema grupado).

3.2 – Teste de comunicação, versão de software.


Para verificar se a comunicação entre os Gmux esta boa, pressione o botão
B1 da placa MCP. Com isso, note que nos escravos cada vez que o mesmo conseguir se
comunicar com o Gmux mestre o display troca o seguimento acesso. Já no mestre, o
mesmo mostra em seu display os escravos com que ele consegue se comunicar, cada
seguimento do display do Gmux mestre irá representar um Gmux escravo.
Conforme citado acima cada seguimento representa um
Gmux, o seguimento A represento o Gmux com ID=1, o B - ID=2, o C –
ID=3, o D – ID=4, o E – ID=5, o F – ID=6 e por fim o seguimento G pertence
ao Gmux com ID=7
Pressionando o botão B2 da MCP a placa Gmux mostrará em seu display a
versão do seu software, primeiro piscará o seguimento G, após piscará a dezena da versão
e depois a unidade. Tanto a versão do software quanto o teste de comunicação ficam
durante aproximadamente 1 minuto, após isso o Gmux volta a mostrar seu ID de
programação.

3.3 – Funcionamento individual.


Em funcionamento individual (apenas um elevador), as funções do Gmux são
apenas de registro de chamadas, zoneamento e andares restritos. No registro de chamadas
a placa Gmux encaminha as chamadas registradas através da comunicação com a placa
MCP, a mesma recebe as informações e atende as chamadas de acordo com os
parâmetros programados para atendimento de chamada. Veja no capitulo “Configuração do
software COM102” como programar os parâmetros de atendimento de chamadas. As
ligações das botoeiras devem seguir a configuração descrita no capitulo “Registro de
chamadas de pavimento” como realizar as ligações necessárias para esta função.
26
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
Já no zoneamento, pode-se programar alguns andares para o elevador não atender, com
isso pode-se dividir a carga do edifício, mas isso somente é aconselhável quando há mais de um
elevador no prédio. Os andares restritos são programados e o elevador não pode parar, de acordo com
a escolha do condomínio, se houver casos desse tipo.

3.4 – Registro de chamadas de pavimento.


O registro de chamadas de pavimento também segue o método de varreduras de
chamadas, a placa Gmux possui 8 gerais de chamadas, sendo, 4 para chamadas de subida (GP1 a
GP4) e 4 gerais de descida (GP5 a GP8). Além dos gerais de chamadas a placa Gmux possui 8
entradas para leitura de botões (BP1 a BP8) e mais 8 saída de leds para registro de chamadas (LP1 a
LP8), com isso o elevador pode atender até 32 pavimentos com 1 (botão de descida) ou 2 botões por
pavimento (chamadas de descida e subida). Abaixo esquema elétrico do botões e como realizar as
ligações das chamadas de pavimento.

vago
BTX
VOX
LDX

Funções dos gerais de chamada de pavimento.


GP1 Geral de chamadas de pavimento de subida dos andares de 1 a 8.
GP2 Geral de chamadas de pavimento de subida dos andares de 9 a 16.
GP3 Geral de chamadas de pavimento de subida dos andares de 17 a 24.
GP4 Geral de chamadas de pavimento de subida dos andares de 25 a 32.
GP5 Geral de chamadas de pavimento de descida dos andares de 1 a 8.
GP6 Geral de chamadas de pavimento de descida dos andares de 9 a 16.
GP7 Geral de chamadas de pavimento de descida dos andares de 17 a 24.
GP8 Geral de chamadas de pavimento de descida dos andares de 25 a 32.
Funções dos gerais de chamada de pavimento.
BP1 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 1, 9, 17, 25.
BP2 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 2, 10, 18, 26.
BP3 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 3, 11, 19, 27
BP4 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 4, 12, 20, 28.
BP5 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 5, 13, 21, 29.
BP6 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 6, 14, 22, 30.
BP7 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 7, 15, 23, 31.
BP8 Leitura de botões de chamadas de subida e descida dos andares 8, 16, 24, 32.
27
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
Funções dos gerais de chamada de pavimento.
LP1 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 1, 9, 17, 25.
LP2 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 2, 10, 18, 26.
LP3 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 3, 11, 19, 27.
LP4 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 4, 12, 20, 28.
LP5 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 5, 13, 21, 29.
LP6 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 6, 14, 22, 30.
LP7 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 7, 15, 23, 31.
LP8 Led de registro de chamada de subida e descida dos andares 8, 16, 24, 32.

3.5 – Sistema grupado.


Cada carro é controlado por um quadro de comando equipado com uma
MCP e uma placa Gmux para realizar chamadas de cabina e pavimento respectivamente. A
função básica da MCP é controlar a movimentação do carro e parar o mesmo nos andares
solicitado (chamadas). A MCP recebe diretamente as chamadas de cabina, já as chamadas
de pavimento são transmitidas por comunicação pela placa Gmux, onde a mesma se
encarrega em atender aquela chamada. No caso do Gmux para atender chamadas de
pavimento o processo é um pouco mais sofisticado, em um sistema grupado existe um dos
Gmux que é denominado como mestre (com id de programação igual a 8), os outros ficam
sendo escravos (com id’s de programação de 1 a 7). Quando um escravo recebe uma
chamada, o mesmo deve enviá-la ao mestre, assim o mestre verifica as condições de cada
carro conforme lista abaixo:
1 - Posição e sentido de cada carro;
2 - Zona programada para o carro;
3 - Tabela de zoneamento programada;
4 - Andares restritos para o carro;
5 - Tabela de andares inacessíveis (tabela LIN) de cada carro;
6 - Andares coletivos;
7 - Condição de funcionamento de cada carro.
Para que um Gmux escravo esteja apto a receber chamadas o mesmo não
pode estar nas seguintes condições:
1 – Carro desligado (com o carro desligado a comunicação entre a MCP e o
Gmux para, com isso, o grupo Gmux informa que não está em condições de se
movimentar).
2 – Carro em comando de inspeção (com o carro em comando de inspeção,
tanto pela cabina, como pelo quadro de comando, fica inoperante diante as chamadas de
pavimento e cabina).
28
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
4 – Carro impedido de se movimentar (caso e elevador esteja com alguma
falha grave como “F12 – falta de pulsos motor preso” ou algum problema de porta, algo que
não deixe o carro se movimentar, com isso a Gmux envia a mensagem que o carro esta
impedido de se movimentar).
Após o Gmux mestre verificar todas estas informações o mesmo encaminha
a chamada ao carro que estiver em melhor situação para atendê-la.

3.5.1 – Programação de ID.


Conforme citado anteriormente cada Gmux deve ter um programação de ID
(identificação), para um funcionamento correto deve haver um Gmux programado com ID 8
(mestre), depois de ser escolhido e programado o mestre, cada um dos outros carros
devem ser programados com IDs diferentes de 8 e em ordem decrescente.
Podendo tomar como exemplo, temos um prédio de 6 elevadores que foi
programado como 8 e os outros em ordem decrescente (7, 6, 5, 4 e 3). Não pode haver dois
ou mais Gmux com a mesma programação de ID, a programação é única.
A programação de ID, e outros parâmetros da placa Gmux são programados
de duas maneiras: pelo SINPROG e pela placa MCP.
Pela MCP deve-se programar no parâmetro N14 do menu de programação
H2 (veja mais informação no capitulo “Configuração do software COM102”). Assim que
programado, a MCP envia a informação ao Gmux para o mesmo atualizar seu ID.

No exemplo da figura acima, temos o carro 6 programado como mestre (ID =


8), logo em seguida os escravos programados com IDs em ordem decrescente. Para
verificar se a comunicação está funcionando, podemos pressionar o botão B1 da placa
MCP, o Gmux mestre acenderá as seguimentos relacionados a cada escravo e os
seguimentos que estiverem apagados serão de gmux escravos que estiverem
desconectados ou que não existem.E caso o Gmux esteja se comunicando mal com o
escravo seu seguimento correspondente ficará piscando. Já os Gmux escravos ficarão
acendendo cada seguimento de uma vez a cada momento que conseguir se comunicar com
o Gmux mestre. Continuando com o exemplo de um edifício de 6 elevadores, note que os
seguimentos acesos representam os escravos.
29
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.

3.6 – Configurações possíveis para os carros e para as botoeiras de pavimento.


Para exemplificar as possibilidades de programação de um comando
grupado, mostramos na figura abaixo um exemplo com 6 carros configurados
diferentemente. Este comando atende 27 andares, identificados como G2, G1, SS, T, 1 a
23. Algumas complicações ocorrem quando não há uniformidade em relação aos andares
onde os carros do grupo podem parar (isto é, diferença no número de paradas dos carros).
Isto ocorre quando em um andar não existe porta de pavimento para todos os elevadores.
Alguns casos mais comuns são:
1 – Alguns carros com primeiro andar no térreo e outros carros com o
primeiro andar abaixo do térreo (exemplo garagem ou sub-solo).
2 – Alguns carros não param em andares intermediários (não existe porta de
pavimento no poço para este andar) com outros carros parando nestes andares (exemplo
sobre-loja).
3 – Nos casos em que os grupos de botoeiras não são idênticos, outro
problema é criado, uma vez que o Gmux mestre terá como função distribuir as chamadas
entre vários Gmux que não enxergam o prédio do mesmo modo.

Na troca de informações entre os Gmux, considera-se todos os andares do


prédio, mas entre Gmux e MCP só se considera os andares onde o carro pode parar. A
numeração total dos andares do prédio chamada de “numeração GLOBAL”, já a numeração
de cada elevador chamamos de “numeração LOCAL”. Os andares são sempre identificados
considerando o andar mais baixo como primeiro andar. Neste exemplo temos um prédio
com 27 andares, assim para a troca de informações entre os Gmux os andares são
numerados de 1 a 27 (numeração global). A marcação que aparece no display só é utilizada
para identificar a posição do carro para o usuário. Por isso utilizamos numeração global
para designar um andar. Com relação a numeração global podemos dizer que: o carro 1
não atende aos andares 7 e 8; os carros 2 e 4 não atendem os andares 1 e 2; o carro 3 não
atende aos andares 1, 2, 3; o carro 5 não atende aos andares 1, 11, 12; o carro 6 não
atende aos andares 5, 6, 12, 13. Mas para cada MCP os andares que atende tem a
numeração corrida iniciando em 1 e terminando no ultimo andar (23 andares para o carro 6,
24 andares para os carros 3 e 5, por fim 25 andares para os demais). Quanto à ligação das
botoeiras, o comando grupado pode receber as chamadas de pavimento por um ou mais
conjuntos de botoeiras (chamamos de conjunto de botoeiras todas de chamadas ligadas a
um Gmux). Abaixo alguns casos de como as botoeiras podem estar ligadas.
30
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
1 – Hall com apenas uma botoeira (tanto faz com apenas um botão
(descida) ou dois botões por andar (subida e descida). Neste caso temos apenas um
conjunto de botoeiras, e todas as botoeiras serão ligadas a um Gmux.
2 – Hall com duas botoeiras por andar (por exemplo uma botoeira na
esquerda e outra na direita do hall). Neste caso todas as botoeiras da esquerda formam um
conjunto e os da direita outro conjunto. Um conjunto de botoeiras deve ser ligado a um
Gmux e o outro conjunto ao outro Gmux.
3 – Hall com três botoeiras por andar (uma na esquerda, uma na direita e
outra no centro), serão então três conjuntos, ligados cada qual em um Gmux diferente.
4 – Hall com quatro ou mais botoeiras por andar. O mesmo principio é
aplicado, onde cada conjunto de botoeiras ligada a um Gmux.
Nota: nada impede que dois ou mais conjuntos de botoeiras sejam ligados a
um único Gmux, porém isto não é aconselhável. A distribuição dos conjuntos de botoeiras
entre os Gmux é o mais indicado. Com apenas um Gmux lendo todas as chamadas de
pavimento, se ele falhar, o prédio fica sem atender chamadas externas até que este Gmux
seja substituído ou a falha seja corrigida.
As chamadas de pavimento lidas por algum Gmux são enviadas ao Gmux
mestre, o mesmo definirá qual Gmux estará apto a atender aquelas chamadas. Note que o
Gmux mestre tem a obrigação de respeitar os parâmetros de zoneamento, andares
restritos, além de verificar os estados de cada Gmux conectado ao sistema grupado. Após
verificar todos estes itens o Gmux mestre analisa qual elevador atenderá aquela chamada,
a mesma é enviada ao Gmux de destino sendo que o mesmo enviará a sua MCP para
realizar o atendimento.
Note que não há relação nenhuma com o Gmux que leu a chamada com o
Gmux que irá atender, possivelmente pode ser que o Gmux que leu atenda, mas isso será
pela escolha do mestre.
31
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.

Botoeira Esquerda Botoeira Central Botoeira Direita

Gmux Gmux Gmux Gmux Gmux Gmux


3 4 5 6 7 8
23 27 25 27 27 25 27 24 27 25 25 27 24 27 23 23
22 26 24 26 26 24 26 23 26 24 24 26 23 26 22 22
21 25 23
25 25 25 23
25 25 22
25 25 23
25 23 25 22
25 25 21
25 21
20 24 22 24 24 22 24 21 24 22 22 24 21 24 20 20
19 23 21 23 23 21 23 20 23 21 21 23 20 23 19 19
18 22 20 22 22 20 22 19 22 20 20 22 19 22 18 18
17 21 19 21 21 19 21 18 21 19 19 21 18 21 17 17
16 20 18 20 20 18 20 17 20 18 18 20 17 20 16 16
15 19 17 19 19 17 19 16 19 17 17 19 16 19 15 15
14 18 16
25 18 18 16
25 18 15
25 18 16
25 16 18 15
25 18 14
25 14
13 17 15 17 17 15 17 14 17 15 15 17 14 17 13 13
12 16 14 16 16 14 16 13 16 14 14 16 13 16 12 12
11 15 13 15 15 13 15 12 15 13 13 15 12 15 11 11
10 14 12 14 14 12 14 11 14 12 12 14 11 14 10 10
9 13 11 13 13 11 13 10 13 11 11 13 10 13 x -
8 12 10 12 12 10 12 9 12 10 10 12 x 12 x -
7 11 25
9 11 11 25
9 11 25
8 11 25
9 9 11 x 11 25
9 9
6 10 8 10 10 8 10 7 10 8 8 10 9 10 8 8
5 9 7 9 9 7 9 6 9 7 7 9 8 9 7 7
4 8 x - 8 6 8 5 8 6 6 8 7 8 6 6
3 7 x - 7 5 7 4 7 5 5 7 6 7 5 5
2 6 6 6 6 4 6 3 6 4 4 6 5 6 x -
1 5 5 5 5 3 5 2 5 3 3 5 4 5 x -
T 4 4
25 4 4 2
25 4 1
25 4 2
25 2 4 3
25 4 4
25 4
SS 3 3 3 3 1 3 x 3 1 1 3 2 3 3 3
Numeração
G1 2 2 2 2 x 2 x 2 x 2 1 2 2 2 dos andares
G2 1 1 1 1 x 1 x 1 x 1 x 1 1 1

global
Indicação dos para cada MCP
andares para os como Gmux lê
passageirosCarro Carro Carro Carro Carro Carro as botoeiras
1 2 3 4 5 6
LIN (Lista de andares Inacessíveis à LIG (Lista de andares Ignorados pelo
MCP) Gmux)
Gm3 = 7, 8, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm3 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm4 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm4 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm5 = 1, 2, 3, 0, 0, 0, 0, 0 Gm5 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm6 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0 Gm6 = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm7 = 1,11,12, 0, 0, 0, 0, 0 Gm7 = 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0
Gm8 = 5, 6,12,13, 0, 0, 0, 0 Gm8 = 5, 6,12,13, 0, 0, 0, 0
32
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.7 – LIN – Lista de andares inacessíveis pela MCP.
Ao contrário do Gmux, a MCP só conhece os andares onde seu carro pode
parar, por isso quando o Gmux troca informação com sua MCP deve utilizar a numeração
local, isto é a numeração que a MCP conhece. Na troca de informações entre os Gmux a
numeração dos andares é global, considerando todos os andares de prédio. Por isso cada
Gmux ao trocar informação com sua MCP tem que pode transformar a numeração global
em local. Para isso cada Gmux possui uma lista que contem os andares inacessíveis a
MCP. Esta lista pode conter até 8 andares, se não existir inacessíveis, ou seja, se a MCP
pode atender todos os andares do grupo, a lista estará vazia (iniciando com o numero 0).
Se a MCP não pode atender a um ou mais andares do grupo, estes andares devem estar
na lista em ordem crescente. Se os andares inacessíveis forem menor que 8, a lista deve
terminar com o numero 0. Para o nosso exemplo demonstrado acima, temos os seguintes
andares na lista LIN de cada Gmux:
- Gmux 3 (LIN = 7, 8, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 4 (LIN = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 5 (LIN = 1, 2, 3, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 6 (LIN = 1, 2, 0, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 7 (LIN = 1, 11, 12, 0, 0, 0, 0, 0)
- Gmux 8 (LIN = 5, 6, 12, 13, 0, 0, 0, 0)
Quando o mestre encaminha uma chamada no 17º andar a um Gmux, este
consulta sua lista LIN para corrigir o numero do andar que a MCP deve atende,
transformando o numero do andar global para local. Isto é feito subtraindo os andares que o
carro da MCP não tem acesso. Assim cada Gmux irá entender a chamada global do 17º nos
seguintes andares: Gmux 3 irá comandar a MCP para o 15º andar local, os Gmux 4 e 6
também mandarão suas MCP para o 15º andar local, já os Gmux 5 e 7 enviarão sua MCP
para o 14º andar local e por fim o Gmux 8 enviará sua MCP para o 14º andar. Quando a
MCP informa ao seu Gmux o andar onde está, o mesmo usa a mesma lista LIN, mas agora
para somar os andares que a MCP não tem acesso, transformando a informação local em
global. Por exemplo, se os carros estiverem parados no T (térreo), cada MCP informa para
o Gmux os andares 4º, 2º, 1º, 2º, 3º e 4º respectivamente. Depois de corrigir a posição dos
carros, cada Gmux irá informar ao mestre que seus carros estão no 4º andar.

3.8 – LIG – Lista de andares ignorados pelo Gmux.


O ideal seria que a ligação das botoeiras fossem feitas da mesma maneira. Porém na
prática isto não ocorre. Para exemplificar melhor o uso da LIG fizemos a ligação de cada
conjunto de botoeira diferente das outras. Apenas os Gmux 3, 6 e 8 estão ligados às
botoeiras, sendo que cada botoeira está configurada de um modo diferente. As botoeiras do
Gmux 3 foram ligadas considerando-se todos os andares, mas como o carro deste Gmux
(carro 1) não atende aos 7º e 8º andares, os fios da botoeira destes andares não foram
ligados. As botoeiras do Gmux 6 (carro 4) foram ligadas como se o prédio iniciasse no
terceiro andar (andar SS, ignorando o G1 e G2). Finalmente as botoeiras do Gmux 8 (carro
6) foram ligadas ignorando os andares 5, 6, 12 e 13 (os fios da botoeira do 5º andar, que
deveriam ficar desligados foram ligados no 7º andar, o mesmo ocorreu com os fios dos
andares 6, 12 e 13).
33
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
Quando um dos Gmux percebe que uma das suas botoeiras foi pressionada,
deve informar ao mestre o número do andar onde ocorreu a chamada. Ao aceitar a
chamada, o mestre envia um comando a todos os Gmux registrar a chamada, acendendo
todas as botoeiras do andar. Como cada Gmux pode ter a ligação das suas botoeiras feita
de um modo diferente das demais, é necessário corrigir o número da botoeira antes de
informar ao mestre, e quando vier o comando para acender a botoeira, cada Gmux deve
fazer a correção no sentido contrário. Ou seja, cada Gmux utiliza a sua LIG para converter o
número da botoeira que percebeu pressionada para a numeração global antes de informar
a chamada ao mestre. O mestre após aceitar a chamada manda todos os Gmux registrarem
a chamada enviando o número do andar utilizando a numeração global. Cada Gmux torna a
utilizar a LIG, agora para transformar a numeração global em local (para ficar de acordo
com o modo que sua botoeira está ligada). Note que isto só tem efeito para os Gmux
ligados a botoeiras. No exemplo, como os Gmux 4, 5 e 7 não estão ligados a nenhuma
botoeira, suas listas LIG ficam vazias. O Gmux 3 também tem sua lista vazia porque a
ligação das suas botoeiras foi feita considerando todos os andares (mesmo não tendo
botoeira nos 7º e 8º andares, os fios destes andares ficaram desligados). Já o Gmux 6 teve
sua botoeira ligada ignorando os dois primeiros andares.

Assim sua lista LIG contém os andares 1 e 2. Já o Gmux 8 teve sua botoeira
ligada ignorando os andares 5, 6, 12 e 13. Assim sua lista LIG contém os andares 5, 6, 7 e
13. Note que a lista LIG de cada Gmux deve estar montada de acordo com a ligação das
botoeiras. Se as listas estiverem programadas erroneamente, o usuário irá fazer a chamada
em um andar e o carro irá se deslocar para outro andar.

Para verificar a correção das ligações e a programação das LIGs e LINs, o


instalador deve, em cada andar, pressionar uma das botoeira e observar se as demais
botoeiras do andar registram a chamada. Deve-se observar também que apenas um carro
vem atender a chamada e que todas as botoeiras apagam quando o carro chega no andar,
desmarcando a chamada.
3.9 – Andares restritos.
Se por algum motivo a administração do prédio desejar que alguns andares
fiquem desativados, isto é, que as botoeiras de chamada destes andares fiquem
inoperantes, isto pode ser feito programando-se estes andares como Restritos.

Cada Gmux possui uma tabela com 32 posições, uma por andar. Se a
posição correspondente ao andar estiver ligada (em 1) o Gmux vai considerar o andar como
restrito, e não vai aceitar chamada de pavimento naquele andar.

Note que a programação desta tabela deve ser feita considerando-se todos
os andares do grupo (numeração global). Não é necessário que todos os Gmux estejam
programados do mesmo modo. Assim podemos proibir apenas alguns carros de acessarem
alguns andares.
34
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.10 – Zoneamento.
É possível mapear os andares em zonas e associar cada carro a uma ou
mais zonas. Existem 8 zonas que podem ser programadas (Zona 1 a Zona 8). Normalmente
não se utiliza mais de 4 zonas de atendimento. O programador deve escolher que zonas
utilizar e programar em cada uma destas zonas os andares que serão atendidos. As zonas
não utilizadas devem ter todos os andares bloqueados. A programação é feita
considerando-se a numeração global dos andares. Se não for utilizada nenhuma política de
zoneamento, o programador deve liberar todos os andares da Zona 1 e bloquear as demais
Zonas. Na figura abaixo, mostramos uma programação possível para o nosso prédio.
Programamos as zonas 1 a 4. As zonas 5 a 8 estão desligadas (todos os andares
bloqueados). Nas quatro zonas o quarto andar (T) está liberado. A zona 1 está programada
para atender os andares mais altos (4 e 23 a 27). A zona 4 está programada para atender
os andares mais baixos (1 a 8). As zonas 2 e 3 atendem os andares intermediários( 4 e 16 a
22) ( 4 e 10 a 15).

1 8 9 16 17 24 25 32
Zona1 - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 1 1 1 1 - - - - -

Zona2 - - - 1 - - - - - - - - - - - 1 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - -

Zona3 - - - 1 - - - - - 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - -

Zona4 1 1 1 1 1 1 1 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Zona5 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Zona6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Zona7 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Zona8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Andares 1 a 8 Andares 9 a 16 Andares 17 a 24 Andares 25 a 32

A escolha de que carros vão trabalhar em que zona é programada na MCP.


No nosso exemplo cada MCP deve ser ligada a 4 chaves (não mostradas no desenho),
cada uma responsável por uma zona. A melhor localização destas chaves seria na cabina
de cada carro. No nosso caso podemos, por exemplo, liberar todas as zonas para um carro
(permite o carro atender todos os andares), bloquear todas as zonas para o carro (o carro
atenderá apenas chamadas de cabina, ou seja, serviço independente). Os outros quatro
carros podem cada um ter suas chaves ligadas selecionando uma zona para cada carro.
Note que um carro pode também ser programado para atender mais de uma zona.
Embora apenas a tabela de zoneamento do mestre seja utilizada, é
aconselhável que todos os Gmux tenham suas tabelas de zoneamento programadas do
mesmo modo. O programa de despacho ao escolher quem vai atender uma chamada de
pavimento leva em consideração, além da posição e sentido de cada carro as zonas
programadas do carro, os andares restritos ao carro e os andares inacessíveis pela MCP.
35
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
3.11 – Andares coletivos.
É possível programar alguns andares para atender a chamada de pavimento
em qualquer sentido. Para isso cada Gmux possui uma tabela de andares coletivos. Os
andares programados com 1 são considerados coletivos, nestes andares o carro irá parar
independente do sentido da chamada. Para melhor funcionamento do comando grupado é
aconselhável que todos os Gmux estejam programados da mesma maneira. Esta
programação é feita considerando-se a numeração global dos andares. A MCP também
possui uma tabela similar que deve ser programada considerando-se a numeração dos
andares na visão da MCP. A tabela da MCP deve estar coerente com a tabela do seu
Gmux, ou alternativamente a tabela da MCP não deve ter nenhum andar programado como
coletivo.
3.12 – Andares extras.
Esta solução deve ser evitada. Esta função só foi implementada para
contornar um problema que ocorreu em algumas instalações. A figura abaixo mostra um
caso típico, um prédio com vários carros onde apenas um dos carros atende um andar
especial (Sobre-Loja por exemplo). No trabalho de modernização resolve-se deixar o carro
4 por último (o único carro que atende a Sobre-Loja). As botoeiras de pavimento foram
ligadas nos carros 1 e 3. Quando o último carro é modernizado, nota-se que a botoeira de
chamada na SL não foi levada em consideração, isto é, no Gmux a botoeira do T foi ligado
na posição reservada para 3º andar e a botoeira do 1 foi ligada na posição reservada para
4º andar, esquecendo-se a botoeira do SL. O correto seria ligar a botoeira SL na posição
reservada para o 4º andar e a botoeira 1 na posição reservada para o 5º andar.

Carros
Carro Carro Carro Carro
1 2 3 4 1 2 3 4
14 17 25
17 17 17 25
16 17 25
17 17 17 25
18 17 17 17 17 18
13 16 16 16 16 15 16 16 16 16 17 16 16 16 16 17
12 15 15 15 15 14 15 15 15 15 16 15 15 15 15 16
11 14 14 14 14 14 14 14 14 14 15 14 14 14 14 15
10 13 13 13 13 13 13 13 13 13 14 13 13 13 13 14
9 12 12 12 12 12 12 12 12 12 13 12 12 12 12 13
8 11 11 11 11 11 11 11 11 11 12 11 11
25 11
25 11
25 12
25
7 10 10
25 10 10 10
25 10 10
25 10 10 11
25 10 10 10 10 11
6 9 9 9 9 9 9 9 9 9 10 9 9 9 9 10
5 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 8 8 8 8 9
4 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 7 7 7 7 8
3 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 6 6 6 6 7
2 5 5 4 5 5 5 5 4 5 6 5 5 5 5 6
1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 4 4
25 4
25 4
25 5
25 4
SL - x
25 - - x
25 - x
25 - - 4
25 3 3 3 3 3
T 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2
G1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1
G2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O andar da SL é um andar extra, o Gmux do carro 4
o considera como um andar anômalo inserido
artificialmente entre o 3o e 4o andar global.
36
3 - Sistema grupado e registro de chamadas de pavimento.
Isto é um problema complicado de resolver, porque o mestre não tem como
reconhecer o andar SL e não temos como ligar sua botoeira (sem ter que refazer toda a fiação das
botoeiras). Para resolver este problema, ligamos a botoeira da SL junto com a botoeira de cabina do
carro 4 (note que o carro 4 vai parar na SL independente do sentido a chamada de cabina ou
pavimento vão acender a botoeira simultaneamente na cabina e no pavimento). Além disso deve-se
programar no Gmux do carro 4 o andar da Sobre Loja como sendo andar extra.Na troca de
informação com o mestre o Gmux com andar extra vai trabalhar da seguinte maneira:

- Quando receber comando para atender um determinado andar, se o andar for maior
ou igual ao andar extra o Gmux soma 1 ao número do andar e transfere este andar para a MCP.
Nenhuma correção é feita se a chamada for abaixo do andar extra.

- Quando a MCP informa o andar em que o carro está, se o carro estiver acima do
andar extra, o Gmux subtrai 1 antes de informar ao mestre. Se o carro estiver abaixo do andar extra
nenhuma correção é necessária. Se o carro estiver parado no andar extra, o Gmux engana o mestre
informando que o carro está em movimento (assim o mestre não irá desmarcar a chamada no andar
onde julgar que o carro 4 está parado).

É possível programar-se até dois andares extras por Gmux, mas como dito acima,
esta solução deve ser evitada sempre que possível. Note que no Gmux com andar extra a
programação de zoneamento, andares restritos e coletivos devem ser feito como se o andar extra
não existisse. Outro problema com o andar extra ocorre quando se utiliza gongo convencional para
sinalizar a chegada do carro no andar (se o gongo for serial, isto não ocorre pois o comando sai da
MCP, mas no caso do gongo convencional o comando é feito pelo Gmux). Quando o Gmux tem que
comandar o gongo num andar extra, o comando é transferido para os andares acima no último. No
nosso exemplo o comando do gongo na SL é feito como se o carro estivesse no 18º andar (note
que o último andar é considerado o 17º andar). Se existirem dois andares extras, no comando é
feito um andar acima do último e outro dois andares acima do último. No Gmux o andar extra é
programado com 0 se não existirem andares extras.

3.13 – Programação das lista LIN, LIG, Zoneamento, Andares coletivos, Andares
restritos e Andares extras.
Para programar os itens citados acima, devemos utilizar o SIMPROG (módulo de
programação dos quadros de comando Instel). Devemos programar todos os itens na tabela de
dados do Gmux, para isso devemos verificar qual item do simprog é relacionado com os parâmetros
que queremos programar.Os parâmetros de zoneamento e andares restritos aparecem no simprog
com seus respectivos nomes, já as listas LIN, LIG, andares coletivos e extras estão com seus nomes
descritos como reservado. Abaixo tabela com os reservados e suas respectivas funções:

Reservado Função
8 a 15 Programação dos 8 andares ignorados pelo Gmux – lista LIG.
9 a 23 Programação dos 8 andares inacessíveis a MCP – lista LIN.
115 a 118 Programação dos 32 possíveis andares coletivos.
5e6 Programação dos andares extras.
37
4 – Interfaces de potência
4.1 – Bitola dos cabos de alimentação do comando e do motor.
As bitolas dos cabos de alimentação do comando e do motor de tração, são
itens muito importantes, devem ser analisados antes de uma instalação. A corrente elétrica
consumida pelo quadro de comando e pelo motor de tração, são itens de fundamental
importância para definir a bitola do cabo a ser usado. Já o seu grau de isolação pode ser
padrão, recomenda-se utilizar um cabo para 750V, segue abaixo tabela de bitola de cabos
relacionadas com a tensão, corrente e potencia do quadro de comando.

Tabela de bitolas para quadros de comando


Tensão de alimentação Corrente máxima do comando Potencia do comando Bitola do cabo em mm²
220Vca 17,5 5HP / Fases 4mm² / Terra 4mm²
220Vca 25 7,5HP Fases 6mm² / Terra 6mm²
220Vca 33 10HP Fases 10mm² / Terra 10mm²
220Vca 47 15HP Fases 10mm² / Terra 10mm²
220Vca 57,5 20HP Fases 16mm² / Terra 16mm²
380Vca 11,1 7,5HP Fases 4mm² / Terra 4mm²
380Vca 18 10HP Fases 4mm² / Terra 4mm²
380Vca 24 15HP Fases 6mm² / Terra 6mm²
380Vca 31 20HP Fases 10mm² / Terra 10mm²
380Vca 38 25HP Fases 10mm² / Terra 10mm²

Com o dimensionamento correto do cabo de alimentação do comando, pode-


se evitar vários desperdícios e acidentes.
Caso o cabo esteja com bitola menor que a especificada, o mesmo pode
aquecer e derreter a isolação, podendo acarretar um curto-circuito na rede, e dependendo
de onde ocorrer, pode danificar o inversor de freqüência ou a rede de alimentação do
comando.
É aconselhável a utilização de cabos de potência e comando com isolação
anti-chama e tomar o cuidado de não passar os cabos por superfícies de madeira. Com isso
não corremos o risco de incêndio.
A tabela acima foi desenvolvida considerando o tipo de instalação e de
acomodação dos cabos. Caso os cabos sejam passados em lugares abertos, a sua
capacidade de corrente aumenta um pouco, em casos de lugares fechados e quentes sua
capacidade de corrente diminui.
Foi considerado um tipo de instalação com acomodação dos cabos de
potência em caixas fechadas, chumbadas no piso da casa de máquinas. Este tipo de
acomodação faz com que diminua a capacidade de corrente do cabo de potência.
38
4 – Interfaces de potência
4.2 – Alimentação do comando e do motor de tração.
O quadro de comando modelo COM 101 CAVF, possui 6 bornes de potência
onde 3 são para a alimentação trifásica do comando 220/380Vca, e os outros 3 são para
alimentação do motor de tração.As entradas para alimentação e saída são identificadas
com as seguintes nomenclaturas.
- R/L1 = para a entrada da fase R;
- S/L2 = para a entrada da fase S;
- T/L3 = para a entrada da fase T.
- U/T1 = saída para alimentação da fase U do motor de tração.
- V/T2 = saída para alimentação da fase V do motor de tração.
- W/T3 = saída para alimentação da fase W do motor de tração.
Antes de alimentar o quadro de comando deve-se verificar o nível de tensão
que está especificado, é identificado a tensão de trabalho do comando logo abaixo dos
bornes de alimentação do mesmo. Já o motor de tração, deve-se verificar a ligação antes
de energizá-lo, triângulo para 220Vca ou estrela para 380Vca, em casos de modernização
com motores de 2 velocidades deve-se alimentar o motor de alta e deixar as bobinas do
motor de baixa sem nenhuma ligação ou fechamento.
4.3 – Tipos de operadores de porta.
Para este modelo de quadro de comando, existem vários tipos de
operadores de porta. O quadro sai de fábrica com as configurações e modelo de operador
de porta de acordo com as especificações fornecidas no especificador de quadro de
comando fornecido e preenchido pelo cliente. O esquema elétrico do quadro de comando
mostra todos os tipos de operadores de porta. Abaixo seguem os modelos dos operadores
possíveis:
- PA/PF normal (trifásico);
- PA/PF trifásico 105Vca (Otis);
- Kone com freio elétrico;
- Sur com freio elétrico; e QKS-9 Schindler;
- Operador monofásico;
- Operador de corrente continua;
- Operador V3F;
Para cada operador o circuito de comando pode ser diferente, em cada
página dos operadores possui o circuito de potência e controle. Isso é primordial para
montagem, manutenção e para verificar o modelo dos mesmos e assim se orientar da
melhor maneira. Para modificar a programação da placa BRD6001 referente ao operador de
porta, por favor verificar o capitulo de configuração d0 software COM101.
39
4 – Interfaces de potência

Caso o operador de porta não for dos modelos citados acima, a


conservadora deve entrar em contato com o setor de engenharia de aplicações da Instel
para desenvolvermos o circuito de comando e potência para o mesmo. Em casos de
dúvidas referente aos operadores de porta por favor entrar em contato com o setor de
suporte técnico.
4.4 – Tipos de acionamento para freio do motor de tração.
Para o acionamento de freio do motor de tração, o quadro de comando
possui 2 contatores, sendo um RP e outro FR.
O contator RP é comandado pela placa VV-AUX (BRD6005), este contator
depende do contato de porta de cabina, caso haja necessidade de retardá-lo deve-se
aumentar o tempo de espera para abertura da porta de cabina após a parada do carro,
parâmetro N7 da placa de comando principal, MCP (BRD6001). Já o FR é comandado pelo
inversor de freqüência, este contator depende do contato de trinco, caso haja a
necessidade de retardá-lo existe duas possibilidades.
- Com inversor de freqüência V1000, pode-se aumentar o tempo de
frenagem por corrente continua, aumentando este parâmetro o inversor ficará com o relé de
freio mais tempo acionado, mantendo a FR acionada, parâmetro B2-03.
- No caso do inversor L7 existe um parâmetro para atraso do rele do freio,
quando o inversor frear o motor por completo, ainda manterá o contato de freio acionado
pelo tempo programado, parâmetro S1-07.
Obs: Como a alimentação desse contator depende do contato de trinco, e se
o mesmo abrir o contato FR automaticamente é derrubado independente do que foi
programado no inversor de freqüência.
O quadro de comando pode ser equipado para atender os seguintes modelos
de freio:
- Freio de corrente contínua nas tensões de 60 – 80 – 100 – 120 – 220Vcc;
- Freio de corrente continua com resistor de economia, nas mesmas tensões
do corrente continua comum.
- Freio de corrente alternada trifásico;
Caso os freio do motor de tração não siga estas condições deve-se entrar em
contato com o setor de engenharia de aplicações da Instel para desenvolvermos o circuito
de comando e potência para o mesmo.
4.5 – Opcional de ventilação forçada de máquina e cabina.
Os circuitos elétricos de comando das ventilações de máquina e cabina são
idênticos, somente o circuito de potência pode ser diferente. A ventilação funciona da
seguinte maneira: se inicia junto com a partida do elevador, fica em funcionamento
enquanto o carro estiver em movimento, e desliga automaticamente após a parada do carro.
Para desligar o ventilador existem temporizadores identificados como (TVC e TVM), estes
temporizadores, são para desligar o comando dos ventiladores por um determinado tempo
depois da parada do carro, pode variar de 15 seg. a 1 minuto.
40
4 – Interfaces de potência

Os circuitos de potência podem ser montados para atender as seguintes


características:
- Ventilador trifásico 220/380Vca;
- Ventilador monofásico 110/220Vca;
Para outros tipos de ventiladores o cliente deve entrar em contato com o
setor de engenharia de aplicações da Instel para desenvolvimento dos circuitos de potência
e comando.
4.6 – Opcional de rampa elétrica.
O circuito de comando para o opcional de rampa elétrica, depende do
comando de fechar porta e do contato de porta de cabina (PC) para que o contator da
rampa elétrica “RM” entre.
No circuito de potencia atendemos os seguintes casos:
- Rampa magnética CC – 60 – 80 – 100 – 120 – 220Vcc;
- Rampa magnética CA – trifásica.
41
5 – Ajuste de limites e imãs
5.1 - Descrição geral.

O ajuste dos imãs de corte e nivelamento, é muito importante para o bom


funcionamento do elevador. No caso dos imãs de corte, os mesmos devem estar a uma distância do
imã de parada (especificado a seguir de acordo com a velocidade nominal do elevador), de uma
maneira que o elevador possa desacelerar e andar o mínimo possível em velocidade baixa, para
quando atingir o imã de nivelamento realizar a rampa final e parar. Já o imã de nivelamento (parada)
deve estar centralizado com o sensor IN (nivelamento) quando o carro estiver parado no andar.
Existem dois tipos de seletor para o quadro Instel:
- Seletor único; quando o carro tem velocidade nominal de até 75MPM utilizamos a
mesma prumada de seletor para fazer a subida e descida.
Neste seletor, instalamos 2 sensores em cima da cabina (um para nivelamento outro
para o corte de velocidade), e prendemos nas guias, 1 imã por andar para o nivelamento e 2 imãs
por andar para fazer o seletor e corte de velocidade.
- Seletor independente; quando a velocidade nominal do carro vai de 90MPM até
120MPM, neste caso utilizamos prumadas separadas para fazer o seletor de subida e de descida.
Neste seletor temos que instalar em cima da cabina 3 sensores (um para nivelamento,
e 2 para fazer o seletor, um para descida e outro para subida), e também prender nas guias um imã
por andar para o nivelamento do carro e dois imãs por andar para fazer o seletor de subida e mais 2
por andar para fazer o seletor de descida. De 150MPM a 360MPM utilizamos o modelos COM300HS
onde o seletor é feito de uma outra maneira.
Também vamos ver como ajustar os imãs de corte e a placa MCP para andares que
possuem o pé direito muito alto chamados de “andar longo”. Para facilitar o ajuste de parada do
elevador podemos dizer a placa MCP que o andar é longo e se este andar vai ter o dobro de pulsos
de corte ou não.
OBS1: para colocar o carro em automático, é indispensável que os imãs estejam
em seus lugares, sem os mesmos o carro não irá parar nos andares impossibilitando o ajuste
de parada do elevador.
OBS2: o imã fornecido pela Instel possui 50mm de comprimento, para carros de
120MPM, talvez seja necessário duplicar os imãs do seletor, em casos raros a placa MCP não
consegue ler o sinal do seletor pela velocidade do elevador ser muito alta.[]
Para um funcionamento correto dos sensores de nivelamento e seletor, veja abaixo
um exemplo com a distancia ideal entre sensor e imã.

Max. 3Cm
42
5 – Ajuste de limites e imãs
5.2 – Tabela de posicionamento de imãs e limites para 30 a 75MPM.

LCS = Limite fim de curso na subida.


LCD = Limite fim de curso na descida.
LPS = Limite de parada na subida.
LPD = Limite de parada na descida.
LAS = Limite de corte de velocidade na
subida.
LAD = Limite de corte de velocidade na
descida.
IN = Imã de nivelamento.
IVS = Imã de troca de velocidade na
subida.
IVD = Imã de troca de velocidade na
descida.

Como dito anteriormente, para carros de até 75MPM, o seletor de troca de velocidade
pode ser na mesma prumada. Acima temos um exemplo de seletor único. Neste caso será necessário
instalar em cima da cabina, 2 sensores magnéticos e colocar nas guias um imã de nivelamento por
andar, mais 2 imãs para realizar o corte de velocidade. Para este tipo de seletor, é necessário que os
bornes do quadro de comando “24-IVS” e “25-IVD” estejam interligados “jumper”. Caso não estejam o
elevador pode contar o seletor num sentido e no outro não. A tabela abaixo possui as medidas dos imãs
de corte e do limite de corte de alta, lembrando que para estas medidas funcionarem corretamente
deve-se utilizar os valores de velocidade e rampas de aceleração e desaceleração contidas no capitulo
dos inversores de freqüência.

Tabela de distancia dos imãs de corte e limite de alta


Velocidade Distância de IV Distância de LAS/D
nominal (MPM) para IN (cota A) para LPS/D (cota B)
30 MPM 110 cm 120 cm
45 MPM 110 cm 120 cm
60 MPM 130 cm 140 cm
75 MPM 170 cm 180 cm
43
5 – Ajuste de limites e imãs
5.3 – Tabela de posicionamento de imãs e limites para 90 a 120MPM.

LCS = Limite fim de curso na subida.


LCD = Limite fim de curso na descida.
LPS = Limite de parada na subida.
LPD = Limite de parada na descida.
LAS = Limite de corte de velocidade na
subida.
LAS2 = limite de corte de velocidade de
subida 2.
LAD = Limite de corte de velocidade na
descida.
LAD2 = limite de corte de velocidade de
descida 2.
IN = Imã de nivelamento.
IVS = Imã de troca de velocidade na
subida.
IVD = Imã de troca de velocidade na
descida.

Para carros de 90MPM a 120MPM é necessário utilizar o seletor


independente, nestes tipos de carro, o ponto de troca de velocidade, tanto para subida
como para descida podem ser diferentes. Para o seletor independente temos que instalar
em cima da cabina, 3 sensores magnéticos, nas guias devem ser colocados 1 imã de
nivelamento por andar, 2 imãs por andar para fazer o seletor de subida, mais 2 imãs por
andar para fazer o seletor de descida. Neste caso não pode haver nenhuma interligação
(jumper) nos bornes “24-IVS” e “25-IVD”, caso tenha a interligação o quadro acusará falha
na contagem de pulsos do seletor “F8”.Também há a necessidade da instalação do 2º limite
de corte de velocidade (LAS2 e LAD2), os mesmos fazem com que o carro desacelere de
alta para média, e ao atingir o limite de corte (LAS e LAD) o carro passa de média para
baixa. Veja abaixo a tabela com as medidas para cada velocidade:

Tabela de distancia dos imãs de corte e limites de alta


Velocidade Distância de IV Distância de LAS/D Distância de LAS2/D2
nominal (MPM) para IN (cota A) para LPS/D (cota B) para LAS/D (cota C)
90 MPM 110 cm 100 cm 200 cm
105 MPM 120 cm 110 cm 225 cm
120 MPM 130 cm 125 cm 250 cm
44
5 – Ajuste de limites e imãs
5.4 – Ajuste de limites.
A tabela de limites de corte e imã do seletor foi desenvolvida em função dos
tempos de desaceleração dos inversores de freqüência usados nos quadros de comando.
Em funcionamento normal o quadro de comando não pode atingir o limite de parada (LPS
ou LPD), os limites de parada devem ser posicionados após os imãs de nivelamento dos
extremos.
ATENÇÂO: devem ficar o mais próximo possível sem ser acionados pela rampa do
elevador.
O elevador deve atingir o limite de parada somente quando está sem o
seletor (perdido), em funcionamento normal ele deve desacelerar com o limite de corte e
parar pelo imã de nivelamento. Para elevadores de 90 até 120MPM ou 1,5 a 2MPS é
necessário o segundo limite de corte de alta velocidade. Devem ser seguidas todas as
medidas de limites e imãs contidas neste manual, o quadro de comando sai de fábrica com
os parâmetros necessários para cada velocidade, sendo que em campo apenas será
realizado um ajuste fino.

5.5 – Ajuste dos imãs de corte e nivelamento.


Para o ajuste dos imãs de corte e nivelamento, deve ser seguido o seguinte
procedimento:
Com o carro em inspeção, nivele o carro em todos os andares e em cada
andar coloque o imã de nivelamento centralizado com o sensor IN (nivelamento).
Após este procedimento, verifique a velocidade do elevador, pesquise na
tabela de posicionamento de imãs e limites a medida ideal para a velocidade do carro.
Posicione na coluna dos imãs de corte um imã abaixo e um acima do imã de
nivelamento com a medida referida na tabela de posicionamento.
As medidas dos imãs de corte foram calculadas juntamente com os tempos
de desaceleração dos inversores para um nível de conforto muito bom.
Em funcionamento normal o quadro de comando deve receber 2 pulsos de IV
e um de IN , caso não esteja ocorrendo isso o quadro apresentará falha F8 (Falha na
contagem de pulsos de IV).

5.6 – Preparar para colocar o carro em alta.


Antes de colocar o carro para andar em velocidade nominal, realize os
seguintes testes:
Coloque o carro em inspeção pelo quadro, ande com ele em inspeção e
verifique se o carro esta recebendo os pulsos de IN e IV da maneira correta.
O carro deve receber um pulso de IN, logo após deve receber 2 pulsos de IV
para novamente ler outro pulso de IN
Verifique se o carro quando atinge os limites de corte de alta, se a velocidade
de inspeção cai para velocidade de nivelamento e também após cortar a velocidade se o
mesmo para pelo limite de parada. Após estes testes, o carro estará pronto para andar em
alta nos extremos também.
45
6 – Configuração do drive V1000
6.1 – Apresentação da interface de visualização e programação
Neste capítulo será demonstrado como programar o drive V1000, realizar auto ajuste, todas
a configurações necessárias para trabalhar junto com o quadro Instel, curvas de aceleração e
desaceleração de acordo com a velocidade do elevador. Abaixo painel de operação com os significados
dos leds de sinalização e teclas de programação.OBS: Caso o inversor não venha com o quadro de
comando, ou seja, substituído por um novo, deve-se programa-lo seguindo passo a passo esta instrução,
para perfeito funcionamento com o quadro de comando. Nos casos que o drive já está instalado no
comando já saem com a configuração básica, somente sendo necessário o auto ajuste com o motor e
ajuste fino do sistema.

Item Descrição Função


1 Display Mostrar a freqüência atual, numero dos parâmetros e seus valores.
2 Tecla “ESC” Volta ao menu anterior.
3 Tecla “RESET” Move o curso para o lado direito. Reset do drive e elimina a situação de falha.
4 Tecla “RUN” Coloca o drive em funcionamento.
5 Tecla “seta cima” Seleciona o próximo menu, altera o valor da função em ordem crescente.
6 Tecla “seta baixo” Seleciona o próximo menu, altera o valor da função em ordem decrescente.
7 Tecla “STOP” Para o funcionamento do drive.
8 Tecla “ENTER” Seleciona os modos, valores e parâmetros.
9 Tecla “LO/RE” Seleciona o tipo de referencia do drive (local referencia pelo teclado, remoto referencia
pela borneira).

Led Aceso Piscando Apagado


LO/RE Funções realizadas -- Funções realizadas
pelo teclado. pela borneira.
RUN /drive em operação. Desde o inicio da desaceleração até parar. Com Com drive parado.
comando de rodar sem referencia de freqüência.

ALM Com algum alarme Quando um alarme ocorre. Quando um OPE é detectado. Estado normal (sem
ou erro. Quando há uma fala ou erro durante o auto tunning. falhas ou erro).
46
6 – Configuração do drive V1000

6.2 – Acesso aos menus de programação (navegação).


Ao ser energizado, o drive mostrará em seu display
a frequência atual que está sendo enviada ao motor (normalmente
0.0HZ), conforme figura ao lado. Com as teclas para cima e para
baixo o drive mostrará os menus para visualização e programação
do mesmo, entrar em um dos seus menus pressione a tecla
ENTER.
O quadro de comando Instel sai de fábrica com as configurações básicas de
acordo com o especificador preenchido e fornecido pelo cliente, sendo necessário em
campo apenas um ajuste fino do sistema.
Neste capítulo será demonstrado como programar o inversor V1000, como
se o mesmo estivesse totalmente desconfigurado.
6.3 – Parâmetros básicos
Antes de realizar o auto ajuste do motor, devem ser configurados todos os parâmetros contidos neste item. Os
parâmetros de dados de placa do motor são os mais importantes, caso um deles esta errado o elevador pode
apresentar falta de torque, escorregamento excessivo, entre outras não conformidades.
Abaixo tabela com os parâmetros necessários e os valores programados de placas:
Tabela de parâmetros básicos
PAR. Ajuste de fabrica Função
A1-02 2 Define o método de controle do inversor – sistema vetorial de malha aberta (OLV), neste
método o drive se necessário compensa o torque do motor.

B1-01 0 Informa ao drive que só receberá comando pelas entradas S1 a S7.


B1-02 1 Seleção do Comando de Operação 1
B1-08 1 Não deixa o contator SG cair quando estiver programando o drive.
B2-01 1.5 Freqüência de partida da injeção de corrente continua.
B2-02 70% Porcentagem de corrente na injeção CC
B2-03 1.0 Tempo de frenagem por injeção CC / tempo de excitação por injeção CC.
B2-04 1.5 Tempo de injeção de corrente continua na parada.
B2-08 0 Capacidade de compensação de fluxo magnético.
C3-01 2.2 Ganho na compensação do escorregamento.
C4-01 1.0 Ganho de compensação de torque.
C6-01 0 Informa ao drive que esta trabalhando com carga pesada.
D4-01 0 Seleção da função de retenção da referência de freqüência.
E1-01 Tensão de entrada Programar com o valor da tensão de entrada do quadro de comando.
47
6 – Configuração do drive V1000

Tabela de parâmetros básicos


PAR. Ajuste de fabrica Função
E1-04 Freqüência de saída Programar com a freqüência registrada na placa do motor.
E1-05 Tensão máxima de saída Programar com a tensão nominal do motor de tração.

E1-06 Freqüência nominal Programar com a freqüência da rede de alimentação do quadro.


E1-13 Tensão nominal do motor Programar com a tensão nominal do motor de tração.

E2-01 Corrente nominal do motor Verificar a placa no motor e corrigir se necessário

E2-03 Motor sem corrente de carga 50% do valor da corrente nominal

E2-04 Nº de polos do motor Ajusta o nº de polos do motor (2-4-6-8)

E2-11 Potencia nominal do motor Verificar a placa do motor e corrigir se necessário

H2-01 6 Sinal de drive OK – para manter a SG operada esta saída deve


informar ao quadro que o drive esta pronto para uso.
H2-02 0 Sinal de drive em operação (drive running) Este sinal opera o
contator FR que faz parte do circuito do freio do motor de tração.
L3-04 3 Desabilita a função de alongamento automático da rampa de
desaceleração quando o drive detecta que vai desarmar por
sobre tensão.

Estes são os parâmetros básicos, já os parâmetros de velocidade e rampas de aceleração


e desaceleração, dependem da velocidade do carro. A seguir será demonstrado os valores
das rampas e referências de frequência para todas as velocidades.
6.4 – Autoajuste
Depois de ajustar os parâmetros básicos é essencial realizar o autoajuste do inversor de frequência,
com isso o inversor realizará teste no motor de tração para controlá-lo melhor, siga os passos
descritos abaixo para realiza-lo.
Selecione o menu de autoajuste, estará representado conforme figura ao
lado. Ao selecionar este menu o inversor de frequência pedirá alguns
parâmetros. Configure os mesmos conforme tabela abaixo, caso o inversor
não peça alguns parâmetros, significa que o mesmo já está configurado.
Tabela de parâmetros para autoajuste
Parâmetro Ajuste de fábrica Função
T1-01 Seleção do método Programar com o valor 2 – seleção do modo de autoajuste estático
de auto ajuste. (sem rotação do motor de tração).
T1-02 Potência Nominal. Potência nominal do motor em KW.
T1-04 Corrente nominal. Corrente nominal do motor em Ampéres.
48
6 – Configuração do drive V1000
Após o autoajuste do inversor, deve-se verificar os parâmetros inseridos
durante o mesmo, as vezes o inversor pode calcular erroneamente alguns valores.
Abaixo os parâmetros que devem ser verificados:
Tabela para conferencia dos parâmetros de auto ajuste
Parâmetro Ajuste de fábrica Função
E2-11 Potência Nominal. Potência nominal do motor em KW.
E1-05 Tensão nominal. Tensão nominal do motor em Volts.
E2-01 Corrente nominal. Corrente nominal do motor em Ampéres.
E1-06 Freqüência nominal. Freqüência nominal em Hz.
E2-04 Número de pólos. Número de pólos do motor de tração.
U1-05 Velocidade nominal. Velocidade nominal do motor em RPM. (este parâmetros serve
apenas para visualização).

Caso o inversor calcule algum destes valores errados, deve-se corrigir nos parâmetros
acima para um perfeito funcionamento.
Em alguns casos a placa do motor não nos fornece os valores necessários ou nos
fornece em unidades diferentes , isto acontece muito com o número de pólos e a potência. No caso
da placa do motor indicar a potência em CV deve-se fazer o seguinte cálculo:
-(potência em CV)x736=potência em W, para transformar em KW deve-se dividir o
resultado por 1000.
No caso da potência ser dada em HP deve-se realizar a mesma conta substituindo o
valor 736 por 746. Já no caso do número de pólos podemos adotar uma tabela relacionando o
número de pólos com a rotação do motor . Os valores nunca serão exatos, e sim aproximados.

Para calcular o numero de


Relação de rotação com número de pólos. pólos do motor devemos seguir o seguinte
3600 RPM 2 pólos calculo:
1800 RPM 4 pólos Nº de pólos = Freqüência x Ângulo de fase
1200 RPM 6 pólos
(120º)

900 RPM 8 pólos RPM

Os valores acima são teóricos, os motores AC não giram em sua velocidade calculada
por vários motivos, como escorregamento, perdas elétricas entre outras.
como exemplo vamos usar um motor de 4 pólos que geralmente está especificado na
placa do motor como 1720 RPM.
No mesmo exemplo usando um motor de 6 pólos o motor geralmente apresenta uma
rotação de 1100 RPM ou 1070 RPM.
49
6 – Configuração do drive V1000
6.5 – Ajuste das velocidades
As frequências programadas no inversor dependem da velocidade do elevador, essas
frequências devem ser seguidas, pois já foram calculadas para trabalhar em paralelo com as medidas
dos cortes de velocidade e nivelamento.
Abaixo tabela com as frequências de acordo com as velocidades.
Ajuste das referências de freqüência de acordo com a velocidade nominal do carro
Para carros de 60MPM / Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM / Para carros de 120MPM /
1MPS 1.25MPS 1.5MPS 2MPS
Parâmetr Velocidade Parâmetro Velocidade Parâmetro Velocidade Parâmetro Velocidade
o
D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz
D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 30 Hz
D1-03 10 Hz D1-03 7 Hz D1-03 7 Hz D1-03 10Hz
D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz
Para carros de 120 MPM / 2MPS, usamos a velocidade de nivelamento e o corte com
os mesmos valores de um carro de 60 MPM / 1MPS, pois o quadro sai configurado para desacelerar
para média velocidade um andar antes do andar de destino.
6.6 – Ajuste das rampas de aceleração e desaceleração.
Tanto os ajustes das rampas de aceleração e desaceleração, como as
referências de freqüência foram calculadas para trabalhar com as medidas de corte e
nivelamento, abaixo segue tabela com os valores que saem de fábrica, e uma explicação
básica como ajustá-las usando os arredondamentos de rampa.
Ajuste das rampas de aceleração e desaceleração
Para carros de 60MPM / Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM / Para carros de 120MPM /
1MPS 1.25MPS 1.5MPS 2MPS
Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo
C1-01 3.5 C1-01 3.5 C1-01 3.6 segundos C1-01 3.5
segundos segundos segundos
C1-02 3.2 C1-02 3.2 C1-02 3.6 segundos C1-02 3.2
segundos segundos segundos
Estes valores de aceleração e desaceleração são programados considerando os
arredondamentos com o valor mínimo (0,1seg.), para ajustar um melhor conforto pode-se aumentar os
arredondamentos até um valor considerado ideal. Abaixo os parâmetros de arredondamento.
Tabela de arredondamentos das rampas de aceleração e desaceleração
Parâmetro Ajuste Função
C2-01 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de aceleração.
C2-02 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de aceleração.
C2-03 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de desaceleração.
C2-04 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de desaceleração.
50
6 – Configuração do drive V1000

Para ajustar os arredondamentos deve-se tomar um pequeno


cuidado, aumentando o arredondamento, aumenta também o tempo total de
rampa, caso seja necessário ajustar os arredondamentos, devemos seguir a
seguinte regra:
Manter sempre o tempo total de rampa, o inversor faz o seguinte
cálculo com os valores de rampa e arredondamento:
Abaixo os cálculos que devemos adotar toda vez que precisarmos
ajustar esses arredondamentos.
Abaixo exemplo com a aceleração:
Tempo total de rampa = ((C2-01 + C2-02)/2) + C1-01
Ou seja, será a soma dos tempos de arredondamento, dividido por 2,
o resultado somado ao tempo de rampa C1-01.
O mesmo deve ser aplicado a rampa de desaceleração conforme
cálculo abaixo:
Tempo total de rampa = ((C2-03 + C2-04)/2) + C1-02.
51
7 – Configuração do drive L7
7.1 – Módulo de sinalização de falhas.
Abaixo segue foto com o painel de sinalização e tabela com significados dos leds.
Este painel não permite a programação do drive, somente visualização das condições que o
drive se encontra no momento.
A Instel não fornece o operador digital, este item é agregado ao quadro de comando como
um opcional.

Leds de sinalização

Tabela de status do drive

Legenda dos estados dos leds

RUN DS1 DS2 POWER DESCRIÇÃO


Piscando Apagado Apagado Aceso Drive pronto para funcionamento.
Aceso Apagado Apagado Aceso Drive em funcionamento.
Piscando Aceso Apagado Aceso Alarme de falhas durante funcionamento.
Apagado Apagado Aceso Aceso Base Block (borne BB do drive sem alimentação 24vcc).
Apagado Aceso Aceso Aceso Drive com sinalização de falha externa.
Apagado Piscando Apagado Aceso Outros tipos de falhas.
Apagado Piscando Aceso Aceso Falhas do tipo OV e UV.
Apagado Apagado Piscando Aceso Falhas do tipo OH e OL
Apagado Aceso Piscando Aceso Falhas do tipo OC, GF, SC, PGO.
Apagado Piscando Piscando Aceso Falhas do tipo CPF e PUF
52
7 – Configuração do drive L7
7.2 – Módulo de programação do drive
Neste capitulo vamos aprender como realizar o auto ajuste, configurar o drive
para trabalhar com o controle Instel, a diferença entre malha fechada e malha aberta e seu
ajuste fino para finalizar a obra.

Leds de sinalização

Display informativo

Teclas de comando

7.2.1 – Função das teclas de comando do operador digital.

<MENU> = ao pressionar esta tecla, o menu principal vai alternando os menus de programação.
<DATA/ENTER> = serve para acessar os menus, os parâmetros e depois dos mesmos alterados
confirma sua alteração.
<SETA P/ CIMA> = seleciona os parâmetros e altera os mesmos num sentido crescente.
<SETA P/ BAIXO> = seleciona os parâmetros e altera os mesmos num sentido decrescente.
<RESET> = serve para mudar de algarismo na hora de alterar os parâmetros.
<ESC> = volta ao menu principal.

7.3 – Parâmetros para trabalhar com quadro Instel.


Os parâmetros citadas abaixo, são parâmetros básicos para trabalhar com o quadro Instel no
decorrer do manual será falado sobre as rampas de aceleração e desaceleração e velocidades de
acordo com as velocidades possíveis para o elevador.
OBS: Caso o inversor não venha com o quadro de comando ou seja substituído por um novo,
deve-se programa-lo seguindo passo a passo esta instrução, para perfeito funcionamento com
o quadro de comando. Nos casos que o drive já esta instalado no comando já saem com a
configuração básica, somente sendo necessário o auto ajuste com o motor e ajuste fino do
sistema.
53
7 – Configuração do drive L7
54
7 – Configuração do drive L7
7.4 – Autoajuste do inversor L7
E2-04 Dados de placa do motor Numero de pólos do motor de tração.

E2-11 Dados de placa do motor Potencia nominal do motor de tração em KW.

F1-01 Dados do encoder Numero de pulsos por volta do encoder – (somente necessário em malha
fechada).
S1-01 0.3Hz ou 1.0Hz Freqüência de inicio de injeção de corrente continua – 0.3Hz para malha
fechada e 1.0Hz para malha aberta.
S1-02 50% Corrente de frenagem CC na partida.
S1-03 50% Corrente de frenagem CC na parada.
S1-04 0.5 segundos Tempo de injeção de frenagem CC na partida.
S1-05 1.0 segundos Tempo de injeção de frenagem CC na parada.
S1-06 0.2 segundos Tempo de atraso para liberação do freio.
S1-07 0.8 segundos Tempo de atraso de queda do freio.
Lembre-se que é fundamental realizar o autoajuste antes de colocar o equipamento em funcionamento, isto
para aumentar o rendimento do equipamento com o motor de tração. Apertando a tecla <menu> vá até a opção
do menu principal denominada de “autoajuste”, pressione a tecla <data/enter> para entrar na função. Após entre
com os valores pedidos pelo inversor antes de realizar o auto tune, de acordo com tabela abaixo:
Tabela de parâmetros para autoajuste
T1-01 Seleção do modo de Programar com o valor 1 – auto ajuste estático (sem rotação do motor)
autoajuste
T1-02 Potência nominal Potência nominal do motor em Kw,
T1-03 Tensão nominal Tensão nominal do motor em volts.
T1-04 Corrente nominal Corrente nominal do motor em ampéres
T1-05 Freqüência nominal Freqüência nominal do motor em Hz
T1-06 Número de polos Número de polos do motor
T1-07 Velocidade nominal Velocidade nominal do motor em RPM.
T1-08 Número do pulsos do Caso esteja usando o encoder (GP) e drive pede que informe o número de
encoder pulsos do mesmo.
Ao terminar de inserir os parâmetros o drive pedirá para pressionar a tecla “RUN”, ao pressionar esta tecla o
drive iniciará o processo de auto-ajuste. No termino do auto ajuste deve-se conferir os dados inseridos, durante
este processo de regulagem o drive pode calcular alguns dados errados veja na tabela abaixo os parâmetros que
devem ser verificados.
Tabela de parâmetros para autoajuste
E2-11 Potência nominal Potência nominal do motor em Kw,
E1-05 Tensão nominal Tensão nominal do motor em volts.
E2-01 Corrente nominal Corrente nominal do motor em ampéres
E1-04 Freqüência nominal Freqüência nominal do motor em Hz
E2-04 Número de pólos Número de pólos do motor
55
7 – Configuração do drive L7
7.5 – Tipos de controle
O drive L7 pode trabalhar em dois métodos de controle.
- Vetorial em malha aberta.
- Vetorial em malha fechada.
Para trabalhar em vetorial de malha aberta não é necessita a utilização do
encoder, e é necessário alterar apenas um parâmetro.
Abaixo o parâmetro necessário para trabalhar em vetorial de malha aberta.
Parâmetro Ajuste Função
A1-02 2 Seleciona o método de controle como “vetorial de malha aberta”

O L7 é mais usado em vetorial de malha fechada, este método de controle é


necessário o encoder para dar ao drive a resposta de sentido e velocidade do motor, com
isso o drive consegue fazer um controle bem melhor do motor.
Para trabalhar em “vetorial de malha fechada” deve-se informar ao drive no
parâmetro “A1-02” e adicionar as características do encoder.
Parâmetro Ajuste Função
A1-02 3 Seleciona o método de controle como “vetorial de malha
fechada”
F1-01 Número de pulsos do encoder. Este parâmetro regula o número de pulsos do encoder

Caso o elevador ande com freqüência muito menor a qual o elevador


tenha que andar, deve-se inverter os canais A+ e A-.
Também se o elevador andar nas velocidades corretas, mas quando a
placa tira o comando e o drive continua andando com freio fechado, também inverta
os canais A+ e A-.
6.6 – Ajuste de freqüências de acordo com a velocidade do carro.
As velocidades são programadas no drive de acordo com a velocidade do
elevador, segue abaixo a tabela de velocidades referentes a velocidade do carro.
Ajuste das referencias de freqüência de acordo com a velocidade nominal do carro
Para carros de 60MPM / Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM / Para carros de 120MPM /
1MPS 1.25MPS 1.5MPS 2MPS
Parâmetro velocidade Parâmetro velocidade Parâmetro velocidade Parâmetro velocidade
D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz D1-01 4 Hz
D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 20 Hz D1-02 30 Hz
D1-03 10 Hz D1-03 7 Hz D1-03 7 Hz D1-03 10Hz
D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz D1-04 60 Hz
56
7 – Configuração do drive L7
Para carros de 120MPM é recomendado desacelerar para velocidade média um
andar antes do pavimento de destino, com isso usa-se as velocidades e o posicionamento dos
imãs igual a um carro de 60MPM.
O parâmetro D1-02 é programado a velocidade de inspeção ou média, caso seja
necessário uma velocidade de inspeção pela cabina diferente da velocidade média do
elevador, deve-se adotar o seguinte procedimento:
Conforme figura ao lado, podemos modificar a
velocidade média de inspeção. Como vimos, quando colocamos
o carro em inspeção, jogamos 0Vcc no borne 27-INSP,
alimentando o relé INSP. Com isso, ele fecha o contato jogando
24V na entrada digital do drive S3, onde ainda devemos
programar 2 parâmetros para ativar esta velocidade, conforme
tabela abaixo:

Parâmetro Ajuste Função


H1-01 5 Função da entrada digital S3 (seleciona como preset de velocidade 3).
D1-06 Freqüência da Programar a velocidade de inspeção desejada.
vel. de inspeção.

6.7 – Configuração das rampas de aceleração e desaceleração.

As rampas de aceleração e desaceleração também devem ser


programadas de acordo com a velocidade do carro, conforme tabela abaixo.

Ajuste da rampas de aceleração e desaceleração


Para carros de 60MPM Para carros de 75MPM / Para carros de 90MPM Para carros de 120MPM /
/ 1MPS 1.25MPS / 1.5MPS 2MPS
Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo Parâmetro Tempo
C1-01 3.5 C1-01 3.5 C1-01 3.6 C1-01 3.5
segundos segundos segundos segundos
C1-02 3.2 C1-02 3.2 C1-02 3.6 C1-02 3.2
segundos segundos segundos segundos
57
7 – Configuração do drive L7
As rampas de aceleração e desaceleração foram calculadas para um melhor
conforto do carro, usando um índice de desaceleração entre 0,33 a 0,4 m/s².
Para melhorar ainda mais o conforto do carro, pode-se ajustar os
arredondamentos das rampas de aceleração e desaceleração, este ajuste é individual dos
arredondamentos conforme tabela abaixo:
Tabela de arredondamentos das rampas de aceleração e desaceleração
Parâmetro Ajuste Função
C2-01 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de aceleração.
C2-02 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de aceleração.
C2-03 Ajuste fino Arredondamento inicial da rampa de desaceleração.
C2-04 Ajuste fino Arredondamento final da rampa de desaceleração.

Ao ajustar os arredondamentos tem que prestar atenção pois se aumentar-


mos modificará o tempo total das rampas de aceleração e desaceleração.
Para isso existe um cálculo que devemos adotar toda vez que formos ajustar
esses arredondamentos.
Abaixo exemplo com a aceleração:
Tempo total de rampa = ((C2-01 + C2-02)/2) + C1-01
Ou seja, será a soma dos tempos de arredondamento, dividido por 2, o
resultado somado ao tempo de rampa C1-01.
O mesmo deve ser aplicado a rampa de desaceleração conforme cálculo
abaixo:
Tempo total de rampa = ((C2-03 + C2-04)/2) + C1-02.
58
8 - Configuração do drive Instel EMM
8.1 – Apresentação da interface de visualização e programação.
Neste capitulo vamos verificar, como programar o drive, como realizar o auto ajuste e
possíveis problemas e como resolve-los. Veja abaixo uma demonstração da IHM do inversor
de freqüência Instel, as funções de cada tecla, os menus de programação e como ajustar os
parâmetros.

8.2 – Menus de programação.


O drive Instel possui 4 menus de programação: parâmetros de visualização, parâmetros
de programação H, parâmetros de programação F e I.
Veja abaixo como acessar cada menu:

Utilizando as setas (sobe e desce), navegamos entre os parâmetros de cada menu,


para acessar o parâmetro desejado, utilizamos a tecla (enter). Para programar alteramos o
valor do mesmo e pressionamos a tecla enter novamente. Veja a seguir os parâmetros
necessários para o drive trabalhar com o quadro Instel.
Antes de iniciar a configuração dos parâmetros, é fundamental verificar a Versão
do Software, para isso, basta entrar no parâmetro H79 e visualizar se a versão é EU1.9,
EU2.2 ou 2.3. isso é importante para a configuração e visualização de alguns
parâmetros. Veja a seguir os parâmetros necessários para o drive trabalhar com o
quadro Instel.
59
8 - Configuração do drive Instel EMM
8.3 – Parâmetros básicos.
Veja abaixo os parâmetros básicos de cada menu para o drive trabalhar perfeitamente
com o comando Instel.
Parâmetros básicos do menu inicial.
Parâmetro Descrição Ajuste
ACC Rampa de aceleração. Ver tabela de velocidade.
DEC Rampa de desaceleração. Ver tabela de velocidade.
ST1 Velocidade de nivelamento. Ver tabela de velocidade.
ST2 Velocidade de inspeção. Ver tabela de velocidade.
ST3 Velocidade nominal do elevador Ver tabela de velocidade.
Para ajustar o parâmetro ST3 é necessário ajustar os parâmetros F21 e F22
FR9 Modalidade de seleção de freqüência 0
DRV Modalidade de comando
Parâmetros básicos do menu F. 1

Parâmetro Descrição Ajuste


F1 Ativa as direções de sobe e desce. 0 = ativar as 2 direções.
F2 Perfil de rampa de aceleração em curva S. 1
Este parâmetro configura o tipo de rampa a ser utilizada durante a aceleração (0 = rampa linear)
(1=rampa S).
F3 Perfil de rampa de desaceleração em curva S. 1
Este parâmetro configura o tipo de rampa a ser utilizada durante a aceleração (0 = rampa linear) (1 =
rampa S).
F4 Modalidade de parada 1 = desaceleração em CC na
parada
F8 Freqüência de frenagem CC (0 – 60HZ) 1,2
F9 Atraso da frenagem CC (0 – 60HZ) 0
F10 Corrente de frenagem CC (0 – 200%) 70%
F11 Tempo de frenagem CC (0 – 60HZ) 1,5
F21 Freqüência máxima de trabalho. Ver placa do motor.
F22 Freqüência nominal do motor Ver placa do motor.
F27 Seleção do boost de torque 0 = boost manual
F28 Torque de subida (0 – 15%) Ajuste Prático
F29 Torque de descida (0 – 15%) Ajuste Prático
F39 Tensão de alimentação do motor 40 a 110%
* Este parâmetro configura em porcentagem a tensão de saída do motor, por exemplo entrada de 220V e motor de 220V, deve
ser configurado 100%, em casos diferentes por favor utilizar a formula abaixo
60
8 - Configuração do drive Instel EMM
* F39 = tensão do motor x 100%
tensão de entrada
Parâmetros básicos do menu H.
Parâmetro Descrição Ajuste
H17 Porcentagem da curva S do inicia da rampa. 40%
H18 Porcentagem da curva S do final da rampa. 40%
Proporciona maior conforto na partida e na parada. Obs: Aumentando a porcentagem, pode-se fazer
com que o elevador escorre mais sobre o ímãs de nivelamento.
H30 Potência do motor (KW) Ver na placa do motor
H31 Número de pólos do motor Ver cálculo a seguir
H32 Freqüência de escorregamento nominal Ver cálculo a seguir
Este parâmetro seleciona a freqüência de escorregamento do motor, para programa-lo use o
calculo abaixo.*
H33 Corrente nominal do motor. Ver na placa do motor
H34 Corrente nominal do motor sem carga 35% H33
Em média a corrente sem carga de um motor é 35% da corrente nominal do motor
H36 Rendimento do motor (cos Ø) Ver na placa do motor
H37 Inércia da carga 1 = 10 vezes maior
H40 Seleção de método de controle vetorial SENSORLESS 3
H75 Habilita o Resistor de Frenagem 1
H76 Ciclo de Resistência 30%
H77 Ventilação de resfriamento 1
H79 Parâmetro para visualizar a versão de software do Drive
H93 Restauração dos Parâmetros de Fábrica Ler observação abaixo
Este parâmetro restaura as configurações de fábrica, se por algum motivo for necessário voltar a
configuração de fábrica, basta ajustar H93 = 1.

*Nº de Pólos = Freq. Nominal x 120 Freq. escorregamento = Freq. Nom – RPM x nº de pólos do motor
RPM 120

8.4 – Método de auto ajuste.


Para realizar o auto ajuste do motor, todos os parâmetros acima devem estar devidamente
programados. Após programa-los coloque o parâmetro H41 em 1, pressione a tecla (enter), em
seguida o drive iniciará o processo de auto ajuste.
61
8 - Configuração do drive Instel EMM

8.5 – Valores de freqüência e tempos de aceleração e desaceleração.


Para 45 MPM Para 60 MPM Para 75 MPM
ACC 3.5 segundos 3.5 segundos 3.5 segundos
Para programar as velocidades
e os tempo de aceleração e
DEC 3.2 segundos 3.2 segundos 3.2 segundos desaceleração, utilize a tabela abaixo,
ST1 10 Hz 10 Hz 7 Hz veja os valores correspondentes de
acordo com a velocidade nominal do
ST2 20 Hz 20 Hz 20 HZ elevador:
ST3 60 Hz 60 Hz 60 Hz

Parâmetros básicos do menu I.


Parâmetro Descrição Ajuste
I17 Função da entrada P1. 0 = direção sobe
I18 Função da entrada P2. 1 = direção desce.
I22 Função da entrada P6. 5 = velocidade BV
I23 Função da entrada P7. 6 = velocidade AV
I54 Função da saída transistorizada. 16 = segurança
I55 Função da saída a relé. 12 = freio

Parâmetros do Menu I VERSÃO DE SW EU1.9 Parâmetros do Menu I VERSÃO DE SW EU2.2 E


2.3
I85 Seleção do tipo de contato da saída 0 I91 Seleção do tipo de contato da saída 0
transistorizada transistorizada
I88 Atraso para operar o relé de freio 0 I94 Atraso para operar o relé de freio 0
I89 Atraso para queda do relé de freio 1 I95 Atraso para queda do relé de freio 1
Os parâmetros I88 e I89 influenciam em uma Os parâmetros I94 e I95 influenciam em uma
partida suave (sem Roll-back) e uma partida partida suave (sem Roll-back) e uma partida suave
suave respectivamente. respectivamente.
62
8 - Configuração do drive Instel EMM

8.6 – Funções de Proteção.


Visualização do alarme e informações complementares.

Disp. Funções de Descrições


Proteção
Sobre Corrente Quando a corrente de saída é superior à corrente nominal, o
inversor bloqueia a saída.
Sobrecarga O inversor desliga a saída quando a corrente de saída é superior
Inversor ao valor nominal (150% por 1 min).
Intervenção O inversor bloqueia a saída se a corrente de saída é equivalente a
Sobrecarga 150% da corrente nominal por um período superior ao limite de
corrente (1 min).
Superaquecimen O inverso bloqueia a saída se o dissipador de calor superaquece
to Inverso devido ao ventilador de resfriamento danificado ou um corpo
estranho no ventilador de resfriamento elevando a temperatura do
dissipador de calor.
Perda de Fase de O inversor bloqueia a saída quando uma ou mais fases na saída
Saída (U, V, W) estão abertas. O inversor monitora a corrente na saída
para verificar a perda de fase de saída.
Sobretensão O inversor bloqueia a saída se a tensão CC do circuito principal
supera 400V enquanto o motor desacelera. Esta avaria pode
também ser causada por uma sobre corrente momentânea gerada
no sistema de alimentação
Subtensão O inversor bloqueia a saída se a tensão CC é inferior a 180V
devido a um eventual torque insuficiente ou aquecimento do
motor quando se reduz a tensão na entrada do inversor.
Proteção A proteção térmica interna do inversor estabelece o
Térmica superaquecimento do motor. Se o motor é sobrecarregado, o
inversor bloqueia a saída. O inversor não pode proteger o motor
quando aciona um motor com mais de 4 pólos ou em caso de
mais motores.
Perda de Fase na A saída do inversor é bloqueada quando uma fases R, S ou T está
Entrada aberta ou um ou mais capacitores devem ser substituídos.
Alarme Visualizado quando ocorre uma condição de alarme no ventilador
Ventilador de de resfriamento do inversor.
Resfriamento
63
9 – Configuração do software COM102
9.1 – Apresentação.
Neste capitulo serão explicadas as funções do software COM101, como
realizar as funções de placa, parâmetros para ajuste do comando, tabelas de display, etc.
Abaixo figura ilustra os botões e displays da placa MCP (BRD6001) que
serão usados na configuração da mesma:

Displays para visualização

Botões para programação

Este software possui 5 menus para visualização e programação que são:


H1 => Operação normal: Neste menu se consegue realizar e verificar as
chamadas de cabina, pavimento, zonas habilitadas, mostra os eventos do elevador, últimas 16
falhas registradas, teste de COMVOX, visualização das funções de cabineiro.
H2 => configuração de parâmetros: Neste menu consegue-se configurar os
parâmetros para ajuste do comando.
H3 => visualização dos dados de display: Neste menu pode-se verificar os
dados de display, realizar testes com os displays conectados e transferir a configuração para
os displays.
H4 => programação dos dados de display: Neste menu pode-se programar a
tabela de display e seus opcionais de seta e gongo.
H5 => programação de modo e ID: Neste menu pode-se programar a
intensidade do display (todos os modelos), intensidade da seta (somente alfanumérico 20mm),
e também programar o ID dos displays que estiverem conectados.
H6 => ver chamadas globais, locais e botões: mostra as chamadas globais e
locais do elevador e também é possível ver os botões de chamadas de pavimento que estão
acionados.
H7 => visualizar tabelas LIN, LIG, LIB e ATE: somente visualiza o que esta
programado nas tabela LIN, LIG, LIB, no modo ATE podemos verificar a tabela de
zoneamento que esta sendo usada e as funções de cabineiro que estão ativas.
H8 => configuração de parâmetros da Gmux: visualiza e configura todos os
parâmetros da placa Gmux.
64
9 – Configuração do software COM102
Abaixo veja como será demonstrado os estados dos botões da placa MCP para
cada função da mesma:

Vamos adotar da seguinte maneira:


Preto = botão mantido pressionado durante a operação.
Cinza = botão apenas pressionado e solto logo em seguida.
Branco = botão desoperado.
De menu para menu as funções dos botões mudam de acordo com a necessidade,
durante o manual será explicado as funções de cada botão em seu respectivo menu.
Para facilitar o manuseio será apresentado também as formas com que será
apresentada cada função no display.
Os nomes dos menus (H1 a H8) somente aparecerá quando for mantido
pressionado B5 e B6 juntos.
Para trocar de menu mantenha pressionado B5 e B6 e de toques no B1 ou
B4, a cada toque no B1 conseguirá trocar de menu incrementando e a cada toque no B4
decrementando, para programar ou visualizar cada menu solte os botões quanto estiver
mostrando nos displays o menu desejado.
9.2 – Menu de programação H1.

Menu H1 – operação normal

9.2.1 - Mostrar andar atual, evento esperado ou falhas memorizadas:

Para passar de “Andar atual” para “eventos


esperados” e depois para “Falhas memorizadas” pressione o botão
B4.
Exemplo (andar = 5 => evento = E15 => falhas = F 2)

Tabela de Eventos esperados


E1 Espera circuito de emergência fechar E9 Carro em movimento
E2 Espera porta de pavimento fechar E10 Preparar para troca de velocidade
E3 Espera segurança de porta fechar E11 Preparar para parar
E4 Espera comando de fechar porta (em cabineiro) E12 Espera contator PA operar
E5 Espera contator PF operar E13 Espera porta de cabina abrir
E6 Espera porta de cabina fechar E14 Espera tempo de porta aberta
E7 Espera trinco de pavimento fechar E15 Espera chamada
E8 Carro passando pelo piso
65
9 – Configuração do software COM102

Tabela de falhas
F1 Porta demora a abrir F7 Serie de contatos de trinco abriu
F2 Porta demora a fechar F8 Falha na contagem de pulsos de IV
F3 Circuito de segurança abriu F9 Carro acertou posição por LAS ou LPS
F4 Serie de contatos de porta de pavimento abriu F10 Carro acertou posição por LAD ou LPD
F5 Contato de porta de cabina abriu F11 Tabela de configuração COM100 invalida
F6 Reserva técnica F12 Falta de pulsos ou motor preso

9.2.2 - Efetuar chamadas de cabina ou pavimento de subida e descida:


Pressionando B5 ou B6 poderá decrementar ou
incrementar o numero do andar para poder realizar a chamada
desejada.

Pressionando B5 ou B6 e tocar o B1 será feita


chamadas de cabina pela placa ao andar desejado.

Pressionando B5 ou B6 e tocar o B2 será feita


chamadas de pavimento de descida pela placa ao andar
desejado.

Pressionando B5 ou B6 e tocar o B3 será feita


chamadas de pavimento de subida pela placa ao andar
desejado.

9.2.3 – Recebendo Sinais da Torre


Mantendo pressionado B2 e B3 aparecerá “t”
no display da centena e cada segmento no display da dezena
e o segmento a no display da unidade correspoderam a
confirmação que a placa realmente está recebendo os sinais
de torre
66
9 – Configuração do software COM102
9.2.4 - Mostrar chamadas registradas
Para mostrar as chamadas registradas a placa deve estar na tela de “Andar
atual”.
Ao lado figura com os segmentos do display e
suas identificações correspondentes. Ao entrar no modo de
visualizar as chamadas cada segmento corresponderá a um
andar como citado abaixo.

Mantendo B1 pressionado aparecerá no display


da centena DISP1 a letra “C” cabina cada segmento dos
outros 2 displays corresponde a 1 andar (ex. andar 1 a 8 =
display da unidade segmentos A ao ponto decimal) no display
da dezena mostra chamadas de 9 a 16.
Se programado com mais de 8 andares,
mantendo B2 pressionado aparecerá no display da centena
DISP1 a letra “D” pavimento desce cada segmento dos outros
2 displays corresponde a 1 andar (ex. andar 1 a 8 = display da
unidade segmentos A ao ponto decimal) no display da dezena
mostra chamadas de 9 a 16.
Se programado até 8 andares, aparecerá a letra “P” no
display da centena. No display da dezena cada segmento
corresponderá as chamadas de pavimento sobe e no display
da unidade cada segmento corresponderá as chamadas de
pavimento desce.
9.2.5 - Comandos de cabineiro
Os comando de cabineiro são ligados utilizando o geral “VD2”.
Este geral é responsável além das funções de cabineiro, também é utilizado
para ligar os displays de 2 digitos, VD2 somente para a dezena para ligar a unidade
desses displays é usado o geral VD1. As funções de cabineiro são interligações por
chaves do geral VD2 para os botões BT1 a BT7, abaixo exemplo de ligação de cabineiro e
tabela relacionando os BTs com suas funções:

Tabela de ligação de cabineiro


Com BT1 Ativa funções de cabineiro.
Com BT2 Função de fecha porta.
Com BT3 Botão de direção sobe
Com BT4 Botão de direção desce.
Com BT5 Botão de função direto (não pare).
Com BT6 Botão de reversão de sentido.
Com BT7 Liberar renivelamento (usando também os botões de sobe e desce para renivelar o carro).

Também podemos visualizar os comandos de cabineiro pela placa


BRD6001.
67
9 – Configuração do software COM102

Pressionando B2 e B4, aparecerá nos displays da


centena e dezena as letras “cb”, no display da unidade cada
segmento de A a G corresponderá a uma função de cabineiro
habilitada.

9.2.6 - Comandos de inspeção.


Para realizar comando de inspeção pela placa BRD6001, deve-se colocar a
placa em modo de inspeção.
Pressionando o botão de inspeção da placa até a mesma soar um bip e
acender o led de indicação de inspeção.

Quando o quadro estiver em inspeção,


pressionando B3 e B6 juntos poderá movimentar o carro em
velocidade de inspeção para cima.

Quando o quadro estiver em inspeção,


pressionando B2 e B5 juntos poderá movimentar o carro em
velocidade de inspeção para baixo.

9.2.7 - Comandos do COMVOX.

Podemos também testar o COMVOX por comando na BRD6001, conforme


pressionado os botões da MCP aparecerá a mensagem nos displays “Son” e o VOx tocará
a mensagem destinada aquele andar.

Mantendo pressionado B6 ou B5 para localizar o


andar desejado e tocando a tecla B4 o VOX tocará a mensagem
destinada ao andar escolhido.

9.2.8 – Ver versão do software.

Enquanto a placa MCP estiver sendo inicializada,


pressionando o botão B3 podemos verificar a versão de software
da mesmo, isso é muito importante para o departamento de
suporte técnico da Instel.
68
9 – Configuração do software COM102
9.3 – Programação do menu H2.

Menu H2 – Configuração dos parâmetros

Novamente, pressionando B5 e B6, dê toques nos botões B1 ou B4 até aparecer no


display a indicação H2 e então soltar todos os botões.
Assim que entrar neste modo, aparecerá nos displays N62( N indica que
esta na lista de parâmetros e 62 é o número do parâmetro) ou P65.Se aparecer P65
basta dar um toque no B5 que aparecerá N62.

Para circular entre os parâmetros deve pressionar B1 ou B2 (B1 decrementar e B2


incrementar), existem dois tipos de parâmetros:
-Convencionais = programados com um valor numérico, esse usam
geralmente definem um tempo ou algum valor neste gênero;
-Parâmetros binários = esses parâmetros são programados bits, servem
para definir vários aspectos do elevador como por exemplo método de abertura de porta
ou tipo de motor de tração.

9.3.1 - Programando parâmetros convencionais:

Após selecionar o parâmetro desejado, pressione


B5 para entrar no mesmo, ajuste seu valor com os botões B1
(decrementar) ou B2 (incrementar)

Após ajustar o parâmetro, pressione os botões B3


e B6 para salvar as alterações realizadas, soará um bip na placa
para confirmar que as alterações foram salvas.
69
9 – Configuração do software COM102
9.3.2 - Programando parâmetros binários:
Para entrar nos parâmetros binários, siga o mesmo procedimento para os
parâmetros convencionais, mas com uma pequena diferença: quando entrar no parâmetro
aparecerá no display da centena a letra B. Os parâmetros binários são apenas 3 (N19, N56 e
N57), cada seguimento corresponde a um bit (exemplo: bit 0 ao seguimento A, bit 1 ao
seguimento B e assim por diante). Os bits apagados correspondem ao valor (0) e os acessos
correspondem ao valor (1), ver na lista de parâmetros as funções de cada bit.

Para alterar o valor do bit pressione B4,


novamente lembrando que para salvar as alterações pressione
juntos os botões B3 e B6 até a placa soar um bip confirmando as
alterações da programação.

9.3.3 – Tabela de parâmetros do menu H2:


Tabela de parâmetros para COM102

Parâmetro Seg. Descrição Ajuste

N1 -- Número de andares. 2 a 16
AJUSTA O Nº DE PARADAS
N2 -- Andar de estacionamento preferencial. 1 a 16
ANDAR AONDE O ELEVADOR VAI ESTACIONAR
N3 -- Andar de estacionamento bombeiro (OEI). 1 a 16
INDICA QUAL ANDAR DE BOMBEIRO
N4 -- Tempo para falha de falta de pulsos de IV. 0 a 63 x 0,8Seg.
(SELETOR )
Este parâmetro seleciona o tempo que o quadro irá tolerar a falta de pulsos do sensor de troca de
velocidade IV ou IVS e IVD. Caso esgote este tempo sem o quadro de comando receber os pulsos, o mesmo
acusará falha 12 (esta falha só desativa quando o quadro é resetado).
N5 -- Tempo total de operação da porta de cabina (abrir e fechar). 0 a 63 x 0,8Seg.
Tempo total de operação de porta de cabina, este tempo se refere a operação de abertura e fechamento.
Caso o operador tenha limites e não abrir ou fechar dentro deste tempo, o quadro acusará falha, F1 para
abertura e F2 para fechamento (estas falhas somente alarmam).
N6 -- Tempo de espera para fechamento da porta de cabina (para 0 a 63 x 0,8Seg.
chamadas de cabina)
Este parâmetro ajusta o tempo que a porta de cabina ficará aberta, esperando a entrada e saída de
passageiros, o parâmetro N6 ajusta o tempo para chamadas de cabina, para chamadas de pavimento ajustar o
parâmetro N50.
70
9 – Configuração do software COM102
N7 -- Tempo para abrir porta de cabina após a parada do carro(controla a 0 a 255 x
curva cc do drive) 50mseg

Este parâmetro regula o atraso para acionar a PA quando para. Este tempo inicia a contagem quando o
carro atinge o sensor de nivelamento (IN).

N8 -- Tempo de entrada de PA após queda de PF na reabertura de porta 0 a 255 x


50mseg
Ajusta o tempo de entrada de PA após a queda de PF na reabertura da porta de cabina, acionado pela
barreira eletrônica ou botão PO (abre porta), ambos circuitos da segurança de porta.
N9 -- Tempo para acionamento do estacionamento preferencial (parquear) 0 a 255 x 3Seg.

Quando esgota-se este tempo a placa BRD6001 registra automaticamente uma chamada de cabina ao andar
programado no parâmetro N2 (andar de estacionamento preferencial)
N10 -- Número de chamadas para desativar todas chamadas de cabina 0 - 16
(chamadas falsas)
Este parâmetro ajusta o numero de chamadas falsas para desativar toda as chamadas de cabina
existentes, o quadro de comando considera chamada falsa, quando o elevador para no andar e os contatos de
porta de pavimento PP e segurança de porta SP não abrem. Caso abra um desses contatos a placa MCP não
considera mais como chamada falsa e zera a contagem.
N11 -- Tempo para queda do ventilador após a parada do carro 0 a 255 x
0,8Seg.
N12 -- Tempo para queda de RE(resistor de economia de freio) após inicio de 0 a 255 x
movimentação 0,8Seg.

N13 -- Tempo para apagar display/luminoso quando o carro ficar sem chamada 0 a 255 x
0,8Seg.
Em casos de display de varredura e ILH (indicador luminoso horizontal), após o tempo regulado neste
parâmetro, os mesmos se apagam.

No caso de displays seriais podemos ajustar para que o mesmo apague completamente ou fique com sua
luminosidade reduzida, programando com valor impar o display se apaga completamente, já com valor par o
mesmo fica com sua luminosidade reduzida.
N14 -- Endereço do Gmux para comunicação duplex 1a8
Este parâmetro define o endereço do gmux, sendo 8 para mestre e 1 a 7 para escravos, lembrando que os
Gmux não podem ter a mesma identificação.
N15 -- Tempo para cair PF quando o carro parar 0 a 255 x
50mseg
Este parâmetro atua quando o carro esta programado para andar de porta fechada (N56 seg. A = 1). Este
tempo regula um atraso na queda de PF após a parada do carro, este tempo inicia a contagem quando o carro
atingi o sensor de nivelamento (IN).
N16 -- Tipo de acionamento do botão de fechar porta em cabineiro 0 a 200 x
50mSeg.
Este parâmetro defini o método de trabalho do botão fecha porta, programado com valor acima de 200 o
botão funciona com somente um toque, de 50 a 199 o porta reabre se solto antes da porta fechar totalmente e
de 0 a 50 regulamos um atraso na leitura do botão.
N17 -- Aceitar comandos do SIMGET. 0 ou 55
Programado em 55 o quadro de comando aceita funções enviadas pelo SIMGET.
71
9 – Configuração do software COM102

N18 -- Definir zonas ativas. Binário


Define as zonas que estão sendo utilizadas, para acionar o zoneamento, deve-se fechar as linhas VD1 com
BT1, BT2 ou BT3 (zona 1, 2 ou 3 respectivamente.
N18 A Zona 1, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 B Zona 2, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 C Zona 3, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 D Zona 4, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 E Zona 5, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 F Zona 6, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 G Zona 7, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N18 H Zona 8, (Bit ligado: zona ativada / Bit desligado: zona desativada) Binário

N20 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 1 – Binário
8).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N21 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 9 – Binário
16).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N22 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 17 – Binário
24).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N23 -- Andares onde a política de pulsos de IV deve ser trocada (andares 25- Binário
32).
Este parâmetro indica o andar onde deve desacelerar no 2º pulso, caso o parâmetro N56 bit 6 esteja em 0
(trocar de velocidade no 1º pulso), o mesmo não troca a política se todos os andares já estiverem para trocar
no 2º pulso (N56 seg. G = 1).
N26 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 1 a 8). Binário
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 1 a 8.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos apagados)
N27 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 9 a 16). Binário
Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 9 a 16.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos apagados)
72
9 – Configuração do software COM102

N28 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 17 a 24). Binário

Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 17 a 24.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos apagados)
N29 -- Andares onde operador 1 abre a porta (andares de 25 a 32). Binário

Andares onde o operador 1 (rele PA da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N27 dos andares de 25 a 32. (Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos apagados)
N32 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 1 a 8). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N32 dos andares de 1 a 8.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos acesos)
N33 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 9 a 16). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N33 dos andares de 9 a 16.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos os
segmentos acesos)
N34 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 17 a 24). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N32 dos andares de 17 a 24.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos acesos)
N35 -- Andares onde operador 2 abre a porta (andares de 25 a 32). Binário
Andares onde o operador 2 (rele X da placa MCP) opera, abrindo a porta de cabina, cada seguimento
corresponde a um andar, neste caso do N33 dos andares de 25 a 32.(Qdo usar 1 operador devem ficar todos
os segmentos acesos)
N38 -- Andares de atendimento coletivo (1 a 8). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N38 programa os andares de 1 a 8
N39 -- Andares de atendimento coletivo (9 a 16). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N39 programa os andares de 9 a 16.
N40 -- Andares de atendimento coletivo (17 a 24). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N38 programa os andares de 17 a 24.
N41 -- Andares de atendimento coletivo (25 a 32). Binário
Andares de atendimento coletivo são aqueles que o elevador deve atender chamadas de pavimento
independente do sentido do elevador. O N39 programa os andares de 25 a 32.
N43 -- Endereço das mensagens especiais do Vox. Binário
Este parâmetro somente é usado quando o vox possui mensagens especiais (Carro lotado, elevador subindo,
elevador descendo, desobstruir a porta) deve ser programado o número dos andares + 1. verifique descrição
ao fim deste tabela.
73
9 – Configuração do software COM102

N44 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 1 (andares 1 a 8). Binário


Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona
1 (de 1 a 8), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N45 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 1 (andares 9 a 16). Binário
Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona 1
(de 9 a 16), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N46 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 2 (andares 1 a 8). Binário
Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona
2 (de 1 a 8), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N47 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 2 (andares 9 a 16). Binário
Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona 2
(de 9 a 16), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N48 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 3 (andares 1 a 8). Binário
Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona
3 (de 1 a 8), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N49 -- Andares liberados para atendimento da ZONA 3 (andares 9 a 16). Binário
Neste parâmetro programamos os andares que estarão liberados para atendimento de chamadas da zona 3
(de 9 a 16), cada bit aceso indica que o andar esta liberado.
N50 -- Tempo de espera para fechamento da porta de cabina (para chamadas 0 a 63 x 0,8Seg.
de pavimento).
Este parâmetro ajusta o tempo que a porta de cabina ficará aberta, esperando a entrada e saída de
passageiros, o parâmetro N50 ajusta o tempo para chamadas de pavimento, para chamadas de cabina ajustar
o parâmetro N6.
N51 -- Andar longo (1 a 8). Ver config.
binária
Este parâmetro normalmente é usado quando o elevador tem velocidade acima de 90MPM e temos que
programar para andar em média velocidade de um andar para outro, quando um dos andares possui um pé
direito muito alto, para o elevador não se arrastar em média dizemos que o mesmo é um andar longo,
acendemos seu bit correspondente, neste andar o elevador irá andar em alta. No caso do N51 programamos
os andares 1 a 8.
N52 -- Andar longo (9 a 16). Ver config.
binária
Este parâmetro normalmente é usado quando o elevador tem velocidade acima de 90MPM e temos que
programar para andar em media velocidade de um andar para outro, quando um dos andares possui um pé
direito muito alto, pra o elevador não se arrastar em media dizemos que o mesmo é um andar longo,
acendemos seu bit correspondente, neste andar o elevador irá andar em alta. No caso do N52 programamos
os andares de 9 a 16.
N53 -- Andar longo (17 a 24). Ver config.
binária
Este parâmetro normalmente é usado quando o elevador tem velocidade acima de 90MPM e temos que
programar para andar em média velocidade de um andar para outro, quando um dos andares possui um pé
direito muito alto, para o elevador não se arrastar em média dizemos que o mesmo é um andar longo,
acendemos seu bit correspondente, neste andar o elevador irá andar em alta. No caso do N53 programamos
os andares 17 a 24.
74
9 – Configuração do software COM102
N54 -- Andar longo (25 a 32). Ver config.
binária
Este parâmetro normalmente é usado quando o elevador tem velocidade acima de 90MPM e temos que
programar para andar em media velocidade de um andar para outro, quando um dos andares possui um pé
direito muito alto, pra o elevador não se arrastar em media dizemos que o mesmo é um andar longo,
acendemos seu bit correspondente, neste andar o elevador irá andar em alta. No caso do N54 programamos
os andares de 25 a 32.
N58 -- Tempo para operador tipo KONE. 0 a 255 x
50mseg
Tempo em que a PA ou PF deverá desoperar após a quedo do sinal PAPF, este tempo só é utilizado em
operador de porta tipo KONE com freio elétrico, para outros tipos de operadores este parâmetro deve estar
em 0, caso contrario a PA ou PF irá repicar.

N59 -- Tempo de partida do carro após acionar RP (somente para V3F) 0 a 255 x
0,8Seg.

Na partida do elevador, para quadros com inversor de freqüência ou conversor estático, o comando de
velocidade só é enviado ao fim deste tempo.

N60 -- Tempo de queda de RP após parada do carro (somente para V3F) 0 a 255 x
0,8Seg.

Atrasa a queda do freio na parada do elevador, note que se a porta abrir antes deste tempo, os contatos de
trinco CT e porta de cabina PC derrubarão o freio fazendo com que este parâmetro perca sua função.

N61 -- Tempo de sinalização de Porta Aberta, não piscar em 0 0 a 255 x


0,8Seg.
Este parâmetro indica o tempo para sinalizar porta aberta com chamadas registradas, no display fica
alternando o número do andar e a sigla PA, no caso do vox, o mesmo soará uma mensagem para desobstruir
a porta.

A seguir veremos os parâmetros binários, onde cada segmento


corresponde a uma função do quadro. Com estes parâmetros configuramos o tipo de
elevador, como deverá funcionar seu seletor e algumas mensagens especiais do COM
VOX.

Nos parâmetros binários, cada seguimento corresponde a


um parâmetro, na figura ao lado temos cada seguimento do display
relacionado a sua letra.
75
9 – Configuração do software COM102
N19 A Troca de velocidade alta para média, antes de trocar para 0 apagado / 1
nivelamento. aceso
Este parâmetro determina se o elevador irá trocar de alta para média antes de trocar para nivelamento
(geralmente usado para que o carro troque de velocidade um andar antes do destino), APAGADO para não e
ACESO para sim
N19 B Velocidade de um andar para o outro. 0 apagado / 1
aceso
Este parâmetro indica se o elevador andará em média ou em alta, em viagens de um andar de diferença,
APAGADO para alta ACESO para media.
N19 C Velocidade para 2 andares de diferença. 0 apagado / 1
aceso
Este parâmetro indica se o elevador andará em média ou em alta, em viagens de dois andar de diferença,
APAGADO para alta ACESO para média.
N19 D Trocar de média para nivelamento no 1º ou 2º pulso de IV 0 apagado / 1
aceso
Determina se o elevador trocará de média para nivelamento no 1º ou 2º pulso de IV, APAGADO para 1º
pulso e ACESO para 2º pulso.
N19 E Andar longo com o dobro de pulsos de IV. 0 apagado / 1
aceso
Determina se o andar programado como andar longo tem ou não o dobro de pulsos de IV, APAGADO para
não e ACESO para sim.
N19 F Permitir funcionamento com DAFFE. 0 apagado / 1
aceso
Determina se o comando trabalha com DAFFE – dispositivo auxiliar para falta de força elétrica, APAGADO
para não e 1 para sim.
N19 G Função cargueiro – aceitar somente um chamado por vez. 0 apagado / 1
aceso
Determina se o elevador trabalhará como cargueiro, atendendo uma chamada por vez, APAGADO para
não e ACESO para sim.
N19 P Função cabineiro – botões S e D funcionam como Não Pare (NP). 0 apagado / 1
aceso
Determina se os botões de S e D cabineiro, funcionam como botão Não Pare (NP), APAGADO para sim e
ACESO para não.

N36 A Não insere sigla na troca de andar. 0 apagado / 1


aceso
Determina se os displays mostraram as siglas das funções de cabineiro, 0 para mostrar e 1 para não
mostrar. APAGADO para mostrar e ACESO para não mostrar.
N36 B Desabilitar mensagem de sentido. 0 apagado / 1
aceso
indica se a mensagem de sentido do COM VOX será desabilitada, APAGADO para habilitar e ACESO para
desabilitada.
76
9 – Configuração do software COM102

N36 C Desabilitar mensagem de desobstruir a porta. 0 apagado / 1


aceso
indica se a mensagem de desobstruir porta do COM VOX será desabilitada, APAGADO para habilitar e
ACESO para desabilitada.
N36 D Desabilitar mensagem de carro lotado. 0 apagado / 1
aceso
indica se a mensagem de carro lotado do COM VOX será desabilitada, 0 para habilitar e 1 para desabilitada.

N36 E Habilita LCD conectado em LD1, LD2, LD3 e LD4; 0 apagado / 1


aceso

(bit ligado: função ativada / bit desligado: função desativada)


N36 G Sem alarme de CT e PC; 0 apagado / 1
aceso

(bit ligado: função ativada / bit desligado: função desativada)


N36 H Não transfere chamadas de pavimento para display de teste 0 apagado/ 1
aceso
Utilizado somente para teste internos,não tendo utilidade em campo (1 ativado 0: desativado)

N56 A Atualizar display somente quando o carro parar. 0 apagado / 1


aceso
Indica a forma de atualização do display de pavimento e cabina, apagado para lento ao parar e aceso para
normal.
N56 B PF operado em viagem. 0 apagado / 1
aceso
Indica se o contator PF ficará como operador durante a viagem do elevador, apagado para não e aceso
para sim.
N56 C Operador de porta sem limites (LPA e LPF). 0 apagado / 1
aceso
Indica se o operador de porta possui ou não limites de abertura e fechamento de porta, caso não tenha a
placa manterá os contatores ligados de acordo com o tempo programado em N5, apagado para com limites e
aceso para sem limites.
N56 D Tipo de atendimento de chamadas. 0 apagado / 1
aceso
Determina se o carro irá ser seletivo na descida ou coletivo, apagado para seletivo e aceso para coletivo.
N56 E Cancelamento de chamadas de pavimento. 0 apagado / 1
aceso
Determina como o elevador irá cancelar as chamadas de pavimento ao chegar no andar, apagado para
respeitar o sentido e aceso para não respeitar o sentido.
N56 F Tipo de motor de tração (contatores) ou trocar de velocidade um 0 apagado / 1
andar antes (V3F). aceso
No caso de estar programado N57 seg. A como contatores (0) determina o tipo de motor de tração,
apagado para 1 velocidade e aceso para 2 velocidades Já no caso do N57 seg. A estar programado para V3F
este parâmetro determina se o carro irá trocar de velocidade um andar antes do destino, apagado para não e
aceso para sim.
77
9 – Configuração do software COM102

N56 G Troca de velocidade de alta para nivelamento. 0 apagado / 1


aceso
Determina em qual pulso de IV o elevador irá troca de alta para nivelamento, apagado para trocar no 1º
pulso e aceso para trocar no 2º pulso.
N56 P Número de pulsos por andar. 0 apagado / 1
aceso
Determina se o elevador terá 1 ou 2 pulsos de IV por andar, apagado para 1 pulso e aceso para 2 pulsos.

N57 A Tipo de acionamento do motor de tração. 0 apagado / 1


aceso
Determina se o comando do motor de tração é por contatores ou inversor de freqüência (V3F), 0 para
contatores e 1 para V3F
N57 B Condição da porta no andar preferencial. 0 apagado / 1
aceso
Indica para o quadro se no andar preferencial o elevador deve ficar de porta aberta ou fechada, apagado
para aberta e aceso para fechada.
N57 C Habilita a SUPENC (usado somente no COM 300 HS) 0 apagado / 1
aceso
Este parâmetro é usado somente no quadro 300 HS, não habilitar quando utilizar cme 102 . apagado para não
e aceso para sim.
N57 D Abrir porta somente sobre IN. 0 apagado / 1
aceso
Indica ao comando que só pode abrir a porta de cabina quando estiver sobre o sensor de nivelamento IN,
apagado para qualquer condição e aceso para somente sobre IN.
N57 E Indicação de posição. 0 apagado / 1
aceso
Determina o tipo de sinalização visual que o elevador possui, apagado para display e aceso para ILH –
indicador luminoso horizontal.
N57 F Comandar seta na matriz de pontos com o carro parado. 0 apagado / 1
aceso
Mesmo com o carro parado a matriz de pontos deve mostrar a seta, apagado para não e aceso para sim.
N57 G Função cabineiro – mostrar chamadas de pavimento na cabina. 0 apagado / 1
aceso
Indica que o comando deve mostrar nos botões de cabina as chamadas de pavimento, para alertar o
ascensorista onde deve parar para pegar passageiros, apagado para não e aceso para sim
N57 P Chamadas de cabina devem respeitar andares liberados. 0 apagado / 1
aceso
Indica ao quadro que as chamadas de cabina devem respeitar os andares liberados pelo zoneamento,
apagado para não e aceso para sim.
78
9 – Configuração do software COM102
9.4 – Testes e visualizações do menu H3:

Menu H3 – Visualização da programação do


display.

Neste menu podemos visualizar a tabela de display que esta programada


na placa MCP, marcação de todos os andares, testes com os displays seriais,
descarregar a tabela de sinalização gravada na eeprom da placa MCP100 em todos os
displays seriais.
Ao entrar neste menu, irá aparecer no display da centena da placa
MCP100 a letra “d” e a indicação visual do 1º pavimento nos displays da dezena e
unidade.

9.4.1 - Visualizar a tabela de display e Flags de programação.


Enquanto estiver com a letra “d”, podemos verificar a tabela de display
programada na memória do PIC da placa MCP100.

Pressionando B1 (decrementando) ou B2
(incrementando), poderá verificar as indicações dos pavimentos.

Ao pressionar esse botões o display da centena


mostrará a letra “P” e o pavimento selecionado, ao soltar o botão
voltará a mostrar no display da centena a letra “d” e na dezena e
unidade a indicação daquele andar.

O software COM101 possibilita programar indicações para 45 andares,


mas o software permite apenas o atendimento de 16 andares, com isso podemos ignorar
as marcações que possivelmente estará programada nos pavimentos de 17 a 45. Após a
marcação do ultimo pavimento (45), podemos visualizar o que esta programado nos flags
de programação. Os flags de programação são bits onde configuramos itens como: tipo
de seta, habilitar gongo, velocidade do IPD entre outros itens. O significado de cada flag
será explicado na configuração do menu H4. Quando chegar aos flags de programação
aparecerá no display da centena a letra “b” e o número de flag 1 a 4 na dezena, a
unidade cada segmento terá uma função, conforme figura abaixo:
79
9 – Configuração do software COM102
9.4.2 – Testes com displays seriais através do menu H3.
No menu H3 é possível realizar testes com os displays seriais, teste das
marcações, velocidade do IPD, teste de gongo e seta.
Podemos realizar 3 tipos de teste:
- Teste de visualização;
- teste de seta;
- teste de gongo.
A seguir será explicado cada um deste testes:
9.4.3 – Teste de visualização.
Pressionando B3 o display da centena apagará a
letra “d”, neste caso não usaremos os display da centena pra
realizar os teste, somente os display da unidade de dezena. Os
display da unidade e dezena mostram a marcação do andar que
esta sendo testado, automaticamente a placa MCP enviará esta
informação ao display e o mesmo mostrará esta indicação.

Pressionando B1 (para decrementar) ou B2 (para


incrementar), a placa MCP irá mostrar as marcações de display,
e automaticamente mostrará no display serial também.

9.4.4 – Teste de seta.


Para a realização destes testes é necessário, ao entrar no menu H3, apertar
o B3. Existem dois tipos de teste de seta no menu H3, o primeiro é para tipos de seta dos
displays alfanuméricos e setas tipo scroll. O segundo tipo é para setas dos displays matriz
de pontos.

Para habilitar o teste das setas de pavimento,


segure B5 e de um toque no B3, note que o seguimento A do
display da centena da placa MCP irá acender sinalizando a
liberação do teste de seta.

Para habilitar o teste de setas da cabina, segure


B5 e de um toque no B6, note que o seguimento G do display da
centena acenderá sinalizando a liberação do teste.

Para realizar testes de setas de displays comuns


(Scroll e alfanumérico) segure o B5 e de um toque no B1, iniciará
o teste de seta de descida e o seguimento E irá acender. Mais
um toque no B1 iniciará o teste de seta sobe e o seguimento F
acenderá, mais um toque no B1 o teste é paralisado.
80
9 – Configuração do software COM102

Para realizar testes de setas de displays matrizes


segure o B5 e de um toque no B2, iniciará o teste de seta de
descida e o seguimento C irá acender. Mais um toque no B2
iniciará o teste de seta sobe e o seguimento B acenderá, mais
um toque no B2 o teste é paralisado.
9.4.5 – Testes do gongo pelo menu H3.
O teste do gongo é muito simples. Primeiro define-se o sentido do teste de
seta (subida ou descida). E, como citado acima, existem 2 tipos de testes de seta: matriz de
ponto ou comum. Para o teste de gongo de uma matriz de ponto, deve-se usar o teste de
seta da mesma, e o mesmo vale para os displays comuns.

Segurando B5 e dando um toque no B4, habilitará


o teste de gongo, note que o seguimento D do display da
centena acenderá indicando que o teste esta habilitado.

Lembrando que o teste do gongo dependerá do teste de seta, no caso de ser


testado um display de matriz de ponto, habilite o teste de gongo e depois habilite a direção
da seta, notará que a matriz tocará o tom de acordo com o sentido.
Além disso o teste de gongo depende do andar, e da programação de ID do
display, por exemplo o display só tocará se o display estiver com id do 1º pavimento e o
andar que a MCP estiver mostrando for o 1º pavimento.
81
9 – Configuração do software COM102
9.5 – Visualização e programação do menu H4:

Menu H4 – Visualização e programação do


display.
Neste menu, pode-se programar toda a tabela de display, os FLAGs de
programação que vão determinar velocidade do IPD, tipo de seta, comando de gongo entre
outros comandos.
Ao entrar no menu H4, aparecerá a letra P no
display da centena, na unidade e dezena aparecerá o pavimento
selecionado, como por exemplo no caso ao lado o 1º pavimento.

Os flags de programação são representados da


maneira ao lado, no display da centena mostrará a letra “b”, no
display da dezena será indicado o numero do flag e na unidade
os bits habilitados e desabilitados.

Pressionando B1 (decrementando) ou B2
(incrementando), a placa MCP mostra os outros andares e os
outros flags de programação. O software possui 45 possíveis
andares e 4 flags de programação.

9.5.1 – Programar marcação dos andares:


Para programar as indicações visuais de cada andar é muito simples,
primeiro selecione o pavimento desejado, após siga os passos abaixo.
Após selecionar o andar desejado, pressione B5,
note que aparecerá no display da centena a letra “d” indicando
que esta selecionado para programar a marcação da dezena
daquele andar, caso B5 seja pressionado novamente mostrará
na centena a letra “U” indicando que esta habilitada a
programação da unidade.

Antes de sair da programação do pavimento,


pressione o B6 para a placa MCP salvar temporariamente as
alterações, lembre-se não saia do menu H4 antes de alterar
todos os parâmetros e salvar por definitivo.

Para salvar as alterações deve-se pressionar os


botões B3 e B6 juntos, com isso a placa MCP salvará as
alterações na EEPRON (memória) do PIC da mesma. Lembre-
se: para enviar as configurações para os displays seriais deve-se
entrar no menu H3 e pressionar B3 e B6 novamente.
82
9 – Configuração do software COM102
9.5.2 – Configuração dos flags de programação:

Selecione os flags de programação, há 4 flags de


programação. No flag 1 configuramos tipo de seta e velocidade
do IPD, já no flag 2 programamos as condições das setas e
habilita ou desabilita o gongo

Após selecionar o flag desejado, pressione B5,


note que o seguimento A do display da unidade começará a
piscar, cada seguimento tem uma função a seguir cada flag (1 e
2) terá seus seguimentos detalhados.

Para circular entre os bits de cada flag, pressione


B1 para decrementar ou B2 para incrementar.

Para mudar o estado do bit pressione o botão B4


os bits acessos tem estado 1 e os bits apagados tem estado 0.

Antes de sair da programação dos flags, pressione


o B6 para a placa MCP salvar temporariamente as alterações,
lembre-se não saia do menu H4 antes de alterar todos os flags e
salvar por definitivo.

Para salvar as alterações deve-se pressionar os


botões B3 e B6 juntos, com isso a placa MCP salvará as
alterações na EEPRON (memória) do PIC da mesma. Lembre-
se: para enviar as configurações para os displays seriais deve-se
entrar no menu H3 e pressionar B3 e B6 novamente.
9.5.3 – Flag de programação B1: Os segmentos A, B, C e D definem a velocidade
da troca de andar do IPD, já os segmentos E, F e G definem o
tipo da seta dos displays matriz de pontos, abaixo verá tabela
com as velocidades dos elevadores relacionadas com a
programação dos bits e os tipos de seta possíveis para os
displays matriz de pontos.
Tabela de velocidades dos displays Segmentos
Velocidade nominal do carro Tempo de troca do display A B C D
45MPM 4 segundos 0 0 1 0
60/75/90 MPM 2,5 segundos 0 1 0 0
105/120/150 MPM 1,6 segundos 1 0 0 0
De 180 a 300 MPM 0,7 segundos 0 0 0 0
83
9 – Configuração do software COM102
Abaixo os tipos de seta possíveis s como programá-los:

Segm. de prog. setas Segm. de prog. setas

E F G E F G

0 0 0 1 0 0

Segm. de prog. setas Segm. de prog. setas

E F G E F G

0 0 1 1 0 1

Segm. de prog. setas Segm. de prog. setas

E F G E F G

0 1 0 1 1 0

Segm. de prog. setas Segm. de prog. setas

E F G E F G

0 1 1 1 1 1
84
9 – Configuração do software COM102
9.5.4 – Flag de programação B2.
O flag de programação 2 “b2”, Programa as condições das setas e gongo,
como seta de aproximação, seta de direção, habilitação do gongo, entre outros recursos.
Abaixo tabela com os bits de programação e suas funções:
Condições de seta e gongo
Segmento 0 = Sem seta intermediaria. Segmento habilitado mostra seta de transição entre
A os andares.
1 = Com seta intermediaria.
Segmento 0 = Com seta de direção e Ala seta com posição do carro, ou apenas seta (
B posição do carro. para displays com ID de cabina).
1 = Apenas seta de direção.
Segmento 0 = Sem efeito cortina. Segmento habilitado mostra transição com efeito
C cortina.
1 = Com efeito cortina.
Segmento 0 = Sem seta de aproximação. Segmento habilitado mostra seta de aproximação
D quando estiver chegando ao andar.
1 = Com seta de aproximação.
Segmento 0 = Sem comando de gongo. Segmento habilitado libera comando de gongo
E quando estiver chegando ao andar.
1 = Com comando de gongo.
Segmento 0 = Ignora seta de direção. Aceita ou não comando de seta de direção.
F
1 = Com seta de direção.
Segmento 0 = Com seta de direção e Intercala seta com posição do carro, ou apenas seta
G posição do carro. (apenas para displays com id de pavimento).
1 = Apenas seta de direção.
85
9 – Configuração do software COM102
9.6 – Visualização e programação do menu H5.

Menu H5 – Programação do ID e modo do


display.
Neste menu, pode-se programar o ID e o MODO de todos os displays seriais,
somente programar, as informação não são salvas pela MCP.
9.6.1 – Programação de ID.

Ao entrar no menu H5 aparecerá a tela de


programação de ID, sendo representado pela letra I na centena e
na unidade e dezena o numero do ID.

Para programar o ID pressione B1 para


decrementar ou B2 para incrementar até chegar no numero de
ID desejado. ATENÇÃO este método de programação de id
grava o mesmo id em todos os displays, aconselhamos deixar
em 57 (ID genérico) e programar desta maneira somente se
precisar dar reset em todas as programações de ID.
Para transferir o ID para os displays pressione
junto os botões B3 e B6.

9.6.2 – Programação do Modo.


O Modo programa a intensidade luminosa da seta e também do display,
lembre-se neste menu a placa MCP não grava as alterações, as mesmas são transferidas
direto para os displays seriais.
Pressionando B3 a placa passa da programação
de ID para a programação do Modo. A programação do Modo é
em bits abaixo como modificá-los e para que eles servem.

Para trocar de bit pressione B1 (decrementando)


ou B2 (incrementando), o bit selecionado ficará piscando.

Para alterar o valor do bit, pressione B4, para


transferir para os display segue o mesmo procedimento do ID,
pressione B3 e B6 juntos.

Função dos bits de programação do Modo do menu H5


BIT A/B/C/D Reserva técnica.
BIT E/F Intensidade luminosa das setas.
BIT G/H Intensidade luminosa dos displays.
86
9 – Configuração do software COM102
9.7 – Visualização de chamadas globais, locais e botões acionados, menu H6.

Menu H6 – Visualização de chamadas


globais, locais e botões.

O menu H6 é bem simples. Nele podemos verificar todas as chamadas


globais, chamadas locais e os botões de pavimentos apertados. O display da centena nos
mostrará o que estamos vendo para isso devemos seguir o desenho abaixo que nos
mostra o que significa cada seguimento do display da centena.

Função dos seguimentos dos display da centena.


Segmento Função
A Mostras as chamadas dos andares globais.
B Mostras as informações dos segmentos A, G, D dos andares 1 – 16 de subida
C Mostras as informações dos segmentos A, G, D dos andares 1 – 16 de descida
D Mostra as chamadas dos andares locais.
E Mostras as informações dos segmentos A, G, D dos andares 17 – 32 de desce
F Mostras as informações dos segmentos A, G, D dos andares 17 – 32 de subida
G Mostra os botões de pavimento acionados.

Os segmentos do display da unidade mostram as informações dos andares


1 a 8 ou dos andares 17 a 24, o display da dezena mostra as informações dos andares de
9 a 16 ou os andares de 25 a 32. Todos as MCP podem ver as chamadas globais, pois as
mesmas passam para todos os Gmux, as chamadas locais também, mas cada MCP lê
apenas as chamadas locais que seu Gmux tem para atender.
A MCP também pode ver os botões que seu Gmux esta lendo, ao
pressionar os botões seu segmento correspondente acenderá.
Pressionando B1, trocamos a visualização das
informação de andares de 1 a 16 para 17 a 32 (exemplo se o
seguimento C estiver aceso mostrando informações de 1 a 16 de
descida, apertando B1 passa a acender o seguimento E
indicando as informações de andares de 17 a 32 de descida).
Pressionando B2, trocamos as informações de
descida para subida e vice e versa (exemplo caso o seguimento
B esteja aceso, ao apertar B2 o seguimento C deve acender
trocando as informações de andares de 1 a 16 de subida para
descida).
Pressionando B2 trocamos o tipo de, cada vez
que pressionado passa do segmento A para o seguimento D, e
do D para o G.
87
9 – Configuração do software COM102
9.8 – Visualização das tabelas LIN e LIG, zonas ativas e funções de cabineiro,
inspeção, porta e bombeiro, menu H7.

Menu H7 – Visualização das tabelas LIN,


LIG, LIB e ATE.
Neste menu podemos visualizar os andares liberados que a MCP-100 e
Gmux consegue visualizar, as tabelas LIN e LIG programadas no Gmux e as programações
de zonas ativas e estados de bombeiro, cabineiro, abre e fecha porta, insp, etc. Com os
botões B5 e B6 conseguimos trocar de menus, entre LIB(andares liberados), LIN(Listas
andares inacessíveis), LIG(Listas de andares ignorados) e ATE(Zonas ativas, estados).
Com os botões B1 e B2 conseguirá visualizar as informações de cada menu escolhido.

9.8.1 – Visualizar os andares liberados.


Neste menu podemos verificar os andares
liberados locais e globais, os sub-menus mostras para os
andares locais a letra L e cada seguimento corresponde a um
andar começando do display da dezena. Já os andares globais
são representados pela letra G. os andares de 1 a 16 são dos
sub-menus L1 e G1 os de 17 a 32 são representados por L2 e
G2.
Conforme citados acima a figura ao lado
representa os andares locais, esta figura esta representando
andares de 1 a 10 liberados.

Conforme citados acima a figura ao lado


representa os andares globais, esta figura esta representando
andares de 1 a 16 liberados.

9.8.2 – Visualizar lista LIN.

A lista LIN, são mostrados os andares


inacessíveis a MCP, pressionando o B1 ou B2 pode-se verificar a
tabela completa, são mostrados do N1 ao N8, lembre-se após o
último andar programado na tabela LIN deve ser programado
com 0, se não estiver deve-se programar em 0 no menu H8.

Quando for pressionado o B1 ou B2 para trocar de


sub-menu enquanto estiver pressionado o botão a MCP mostrará
o sub-menu ao soltar o botão a mesma mostrará o que esta
programado no sub-menu.
88
9 – Configuração do software COM102
9.8.3 – Visualizar a tabela LIG.
A lista LIG, são mostrados os andares ignorados pelo
Gmux, pressionando o B1 ou B2 pode-se verificar a tabela completa, são
mostrados do G1 ao G8, lembre-se após o último andar programado na
tabela LIG deve ser programado com 0, se não estiver deve-se programar
em 0 no menu H8.
Quando for pressionado o B1 ou B2 para trocar de sub-
menu enquanto estiver pressionado o botão a MCP mostrará o sub-menu
ao soltar o botão a mesma mostrará o que esta programado no sub-menu.

9.8.4 – Visualizar os estados do quadro de comando (ATE).

No menu ATE podemos verificar as zonas ativas e os estados do carro, ao


entrar nesse menu não precisamos trocar de sub-menu para verificar todas as informação.
No display da unidade, mostra a zona que o carro está trabalhando. Cada seguimento
corresponde a um zona (1 a 8). Já no display da dezena podemos verificar informações
como:

Função dos seguimentos do display da unidade.


Segmento A Zona 1 ativa.
Segmento B Zona 2 ativa.
Segmento C Zona 3 ativa.
Segmento D Zona 4 ativa.
Segmento E Zona 5 ativa.
Segmento F Zona 6 ativa.
Segmento G Zona 7 ativa.
Segmento P Zona 8 ativa.
Função dos seguimentos do display da dezena.
Segmento A Função cabineiro habilitada.
Segmento B Função fecha porta em cabineiro.
Segmento C Função cabineiro. Botão de sentido sobe.
Segmento D Função cabineiro. Botão de sentido desce.
Segmento E Função cabineiro. Botão direto NP (não pare).
Segmento F Função cabineiro. Botão de reversão de sentido.
Segmento G Liberar renivelmanento (usar BT3 ou BT4 subir ou descer)
Segmento P Função bombeiro ativa.
89
9 – Configuração do software COM102
9.9 – Configuração dos parâmetros do Gmux.

Menu H8 – Configuração dos parâmetros do


Gmux.

Neste menu podemos programar todos os parâmetros da placa Gmux, estes


parâmetros são programados pela placa MCP. Ao entrar no menu H8 a placa MCP
mostrará uma contagem de 0 até 128, esta contagem é exatamente a leitura dos
parâmetros do Gmux.
Durante a leitura dos parâmetros a placa Gmux
manda um sinal no final da leitura que serve para a MCP
identificar que a leitura foi correta. Neste caso aparecerá no
display da MCP a indicação ao lado, caso apareça no lugar do 0
a letra E significa que a leitura foi errada.
Após a leitura dos parâmetros do Gmux,
pressionando junto os botões B1 e B2 a placa MCP mostrará em
seus displays a versão do software do Gmux.

9.9.1 – Programando parâmetros decimais.


Para selecionar os parâmetros pressione B1
(decrementando) e B2 (incrementando). Os parâmetros são
identificados com a letra “n”.

Após selecionar o parâmetro desejado, pressione


B5 para entrar no mesmo, ajuste seu valor com os botões B1
(decrementar) ou B2 (incrementar)

Após ajustar o parâmetro, pressione os botões B3


a placa MCP salvará as alterações realizadas temporariamente.

9.9.2 – Programando parâmetros binários.


Para entrar nos parâmetros binários segue o mesmo procedimento para os
parâmetros convencionais, mas há uma pequena diferença. Quando entra no parâmetro aparece
no display da centena a letra B.
Os parâmetros binários são apenas 3 (parâmetros de zoneamento, andares
restritos e coletivos), cada seguimento corresponde a um andar (exemplo: bit 0 ao 1º andar, bit 1
ao 2º andar e assim por diante, quando for andares de 17 a 32 segue a mesma maneira).
Os bits apagados correspondem ao valor (0) e os acessos correspondem ao valor
(1), ver na lista de parâmetros as funções de cada bit.
90
9 – Configuração do software COM102
Para alterar o valor do bit pressione B4,
novamente lembrando que para salvar as alterações pressione o
botão B3 para a placa salvar temporariamente as alterações
feitas.
Após todas as alterações, pressione os botões B3
e B6 juntos para salvar todas as modificações na placa Gmux,
note que a placa MCP realizará outra contagem de 0 a 128, mas
dessa vez ela estará enviando os dados novos a placa Gmux.

9.9.3 – Tabela de parâmetros da placa Gmux.


Parâmetro Bit Descrição Ajuste
N1 Numero de andares. 2 a 32
N2 Andar de acesso. 1 a 32
N3 Tempo de atuação do gongo. 1 a 255 x 0,1 seg.
N5 Programação do 1º andar extra. 1 a 32
N6 Programação do 2º andar extra. 1 a 32
N8 Programação do 1º andar LIG. 1 a 32
N9 Programação do 2º andar LIG. 1 a 32
N10 Programação do 3º andar LIG. 1 a 32
N11 Programação do 4º andar LIG. 1 a 32
N12 Programação do 5º andar LIG. 1 a 32
N13 Programação do 6º andar LIG. 1 a 32
N14 Programação do 7º andar LIG. 1 a 32
N15 Programação do 8º andar LIG. 1 a 32
N16 Programação do 1º andar LIN. 1 a 32
N17 Programação do 2º andar LIN. 1 a 32
N18 Programação do 3º andar LIN. 1 a 32
N19 Programação do 4º andar LIN. 1 a 32
N20 Programação do 5º andar LIN. 1 a 32
N21 Programação do 6º andar LIN. 1 a 32
N22 Programação do 7º andar LIN. 1 a 32
N23 Programação do 8º andar LIN. 1 a 32
N50 Programação dos andares restritos de 1 a 8. Binário
N51 Programação dos andares restritos de 9 a 16. Binário
N52 Programação dos andares restritos de 17 a 24. Binário
91
9 – Configuração do software COM102

Parâmetro Bit Descrição Ajuste


N53 Programação dos andares restritos de 25 a 32. Binário
N56 Tabela de zoneamento 1 dos andares de 1 a 8. Binário
N57 Tabela de zoneamento 1 dos andares de 9 a 16. Binário
N58 Tabela de zoneamento 1 dos andares de 17 a 24. Binário
N59 Tabela de zoneamento 1 dos andares de 25 a 32. Binário
N62 Tabela de zoneamento 2 dos andares de 1 a 8. Binário
N63 Tabela de zoneamento 2 dos andares de 9 a 16. Binário
N64 Tabela de zoneamento 2 dos andares de 17 a 24. Binário
N65 Tabela de zoneamento 2 dos andares de 25 a 32. Binário
N68 Tabela de zoneamento 3 dos andares de 1 a 8. Binário
N69 Tabela de zoneamento 3 dos andares de 9 a 16. Binário
N70 Tabela de zoneamento 3 dos andares de 17 a 24. Binário
N72 Tabela de zoneamento 3 dos andares de 25 a 32. Binário
N74 Tabela de zoneamento 4 dos andares de 1 a 8. Binário
N75 Tabela de zoneamento 4 dos andares de 9 a 16. Binário
N76 Tabela de zoneamento 4 dos andares de 17 a 24. Binário
N77 Tabela de zoneamento 4 dos andares de 25 a 32. Binário
N80 Tabela de zoneamento 5 dos andares de 1 a 8. Binário
N81 Tabela de zoneamento 5 dos andares de 9 a 16. Binário
N82 Tabela de zoneamento 5 dos andares de 17 a 24. Binário
N83 Tabela de zoneamento 5 dos andares de 25 a 32. Binário
N86 Tabela de zoneamento 6 dos andares de 1 a 8. Binário
N87 Tabela de zoneamento 6 dos andares de 9 a 16. Binário
N88 Tabela de zoneamento 6 dos andares de 17 a 24. Binário
N89 Tabela de zoneamento 6 dos andares de 25 a 32. Binário
N92 Tabela de zoneamento 7 dos andares de 1 a 8. Binário
92
9 – Configuração do software COM102

N93 Tabela de zoneamento 7 dos andares de 9 a 16. Binário


N94 Tabela de zoneamento 7 dos andares de 17 a 24. Binário
N95 Tabela de zoneamento 7 dos andares de 25 a 32. Binário
N98 Tabela de zoneamento 8 dos andares de 1 a 8. Binário
N99 Tabela de zoneamento 8 dos andares de 9 a 16. Binário
N100 Tabela de zoneamento 8 dos andares de 17 a 24. Binário
N101 Tabela de zoneamento 8 dos andares de 25 a 32. Binário
N115 Programação dos andares coletivos de 1 a 8. Binário
N116 Programação dos andares coletivos de 9 a 16. Binário
N117 Programação dos andares coletivos de 17 a 24. Binário
N118 Programação dos andares coletivos de 25 a 32. Binário
93
10 – Dispositivos de proteção do comando.
10.1 – Descrição geral.
O quadro de comando Instel possui dois dispositivos de proteção muitos
importantes, Prote e o anti-raio. Estes dispositivos protegem o comando contra surtos de
tensão (anti-raio), e contra falta ou inversão de fase, fuga para massa e monitoramento da
linha de segurança (prote).
Veja a seguir as funções especificas de cada um deles e suas sinalizações
para facilitar o processo de manutenção.
10.2 – Prote.
O Prote monitora 4 itens do quadro de comando.
- Fases de alimentação invertidas, neste caso o led FIF acenderá e o prote
derrubará a segurança do elevador para o mesmo não se movimentar
- Falta de fase na entrada do quadro, neste caso o led FIF acenderá e o
prote derrubará a segurança do elevador para o mesmo não se movimentar.
- Linha de segurança aberta, neste caso o prote acenderá o led SEG e o
mesmo derrubará a segurança do quadro até que a linha de segurança esteja
restabelecida.
- Fuga para a massa, neste caso o prote acenderá p led FM e o mesmo
derrubará a segurança do quadro até que o curto circuito para a massa seja resolvido.
Caso esteja tudo certo com o quadro de comando o led OP ficará aceso e o
prote permitirá que o quadro de comando funcione corretamente.
Veja abaixo a figura do prote e seus leds de sinalização.

Ligação da entrada da rede e entrada da linha de


Segurança.

Leds de sinalização

Ligação para fuga para massa e contato de segurança

10.3 – Anti-raio.
O anti-raio é um dispositivo de proteção para sobre tensão na alimentação
do comando, caso haja uma situação de sobre tensão o anti-raio se abrirá jogando este
excesso para o aterramento. Ocorrendo esta situação o anti-raio deve ser substituído, veja
abaixo uma figura do anti-raio.
94
11 – Displays seriais
11.1 – Tipos de displays seriais.
A linha de displays seriais da Instel possui 3 tipos básicos, displays de seta,
displays matriz de pontos e displays alfanuméricos. Estes tipos de displays podem conter
junto saída para alto-falante de gongo, e regulagem de volume do som. Displays
alfanuméricos de 5mm não tem saída para alto-falante de gongo.
Utiliza-se 4 linhas ou até mesmo 3 linhas dependendo do display e seguem
as cores abaixo:
Vermelho – alimentação 24Vcc;
Branco – RX;
Azul – TX;
Preto – alimentação 0Vcc;
Dependendo do display serial usa apenas 3 linhas, neste caso não teremos a
linha branca RX somente a alimentação e TX.
11.2 – Diferença entre displays com gongo e sem gongo.
Os displays que não possuem gongo não necessitam ligar a linha RX nem
mesmo programar seu ID (identificação).
Somente é necessário ligá-lo e transferir através da placa MCP a tabela de
sinalização, no lado posterior do display existem 2 leds de sinalização, um como “Rx” e
outro como “RxOk”, com o display conectado deve seguir a seqüência, primeiro pisca o led
Rx logo após o led RxOK. Isso mostra que o display esta recebendo as informação da placa
MCP (led Rx), e depois que esta entendendo as informações lidas (led RxOk).
Abaixo um exemplo com o display alfanumérico de 20mm:

Como citado anteriormente, os


leds Rx e RxOk para sinalizar se a comunicação
esta correta.
Ao lados deles esta o conector
CN1, um conector a mola, sem necessidade de
terminal nos cabos ou mal contato, note que ao
lado dele temos as identificações das cores dos
cabos e onde os mesmos são ligados.
95
11 – Displays seriais
Já no caso de displays matriz de pontos ou que possuam comando de gongo
dependendo do display temos que conectar as 4 linhas de comunicação ou apenas 3 linhas,
além disso temos que programar seu ID (identificação). Com esse ID o display consegue
desenvolver as funções de seta para cada andar, e executar corretamente o comando de
gongo. Na sinalização dos leds no lado posterior da placa, temos 2 leds a mais chamados
de “prog” e “id”, esses leds indicam que o display está sendo programado com id (led prog),
e qual tipo de ID que está programado (led id).
Abaixo modelo de placa matriz de pontos com comando de gongo:

Como citado anteriormente os leds “Rx” e “RxOk” tem a mesma função dos
display que não possuem comando de gongo, no exemplo acima temos 2 leds a mais “prog”
e “id”, e ainda temos um jumper também chamada “prog”. O conector CN2 é a saída para o
auto-falante do gongo, ao lado existe um potenciômetro que tem a função de regular o
volume do gongo.

11.3 – Programação de ID do display.


Para programar o ID dos displays, é necessário estacionar o carro no
pavimento em que o display esta instalado. Feche o jumper “prog”, note que o led “prog”
acenderá, mantenha fechado o jumper “prog” até o led “id” começar a piscar, indicando que
esta programado com ids de pavimento.
Existe três tipos de ID
O led ID apagado significa que esta com id genérico.
O led ID aceso significa que esta com is de cabina.
O led ID piscando significa que esta com id de pavimento.
Tome cuidado, caso os ids de pavimento estejam errados, aconselha-se
programar todos com id de cabina, e realizar o procedimento de programação de id de
pavimento novamente. Para programar id de cabina é necessário desconectar as linhas Rx
e Tx e fechar o jumper “prog” até o led “id” acender.
96
11 – Displays seriais
11.4 – Siglas mostradas nos displays seriais.

Os displays seriais mostram siglas para avisar os usuários do que o elevador


esta fazendo, principalmente os comando de cabineiro, inspeção e bombeiro.
Também mostram sinalizações para ajudar o pessoal de manutenção, por
exemplo, quando o elevador para em um andar e o contato de trinco não abre os displays
seriais e o display da placa MCP mostram a sigla (CT), com isso indica que o contato de
trinco daquele andar não abrir.
Veja abaixo uma tabela com todas as siglas que os displays seriais mostram:

Tabela de siglas dos displays seriais.

sigla Descrição

IN Indica que o quadro de comando esta em inspeção.

OI Indica que o quadro de comando esta em bombeiro ou serviço independente.

SH Indica que o quadro de comando esta em serviço hospitalar de emergência.

CT Indica que o contato de trinco não abrir no andar que o carro parou.

PC Indica que o contato de porta de cabina não abrir no andar que o carro parou.

PA Indica que a porta de cabina ou contato de segurança de porta estão abertos por muito tempo.

CL Indica que o carro esta com seu peso maximo permitido superado.

CB Indica que o quadro entrou em comando de cabineiro.

CD Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de Não Pare.

SB Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de cabineiro sobe.

DS Indica que o elevador não atenderá chamadas de pavimento por ter sido acionado o comando de cabineiro desce.
97
12 – Placas do quadro COM102
O quadro de comando COM 102 CAVF possui 3 placas ao todo, sendo:
- Placa BRD6001 – MCP100;
- Placa BRD6005 – VVAUX;
- Placa BRD7005 – CONV2F;
A seguir será demonstrado as entradas e saídas e os significados de cada
led destas placas.

12.1 – Placa BRD6001 – MCP100.


A placa MCP é responsável por todo o controle do elevador, como o monitoramento dos
contatos de porta, trinca, limites, comando do operador de porta, registro de chamada, comando do
COMVOX e displays seriais.
Abaixo Layout da placa MCP.

Como visto acima os botões 1 a 6 são para programação da placa conforme


capitulo 8, o botão quadro INSP coloca o quadro em inspeção pela placa, já o botão
“par/impar” realiza a programação do duplex no modelo COM102 e o botão reset desliga a
placa e elimina as falhas que travam a placa.
98
12 – Placas do quadro COM102
12.2 – Placa BRD6004 - Gmux.
CN7
CN1 A B
GG

SS

CN8
SD
CN2

CN3

CN9
CN4

CN5 CN10

CN6

TX

O conector CN1 do Gmux possui os contatos para comando de seta e gongo,


os conectores CN2 e 3 são para a comunicação entre o Gmux e a MCP e do Gmux para o
simprog.
Já os conectores CN4 e 5 são para realizar as comunicações do sistema de
grupo, são dois conectores, um para chegada da comunicação e outro para saída da
comunicação para outro carro.
O conector CN6 é utilizado para alimentação da placa Gmux.
O Conector CN7 possui os gerais de chamadas de pavimento de subida e
descida (GP1 a GP8), o conector CN8 possui 8 entradas para leitura de botões (BT1 a
BT8), e do CN10 as saídas para registro de botão (LEDs, LP1 a LP8).
O conector CN9 são os gerais para comando de gongo nos andares, caso o
elevador possua display seriais com saídas de gongo esta interface do quadro fica
desativada.
99
12 – Placas do quadro COM102
12.3 – Placa BRD6005 - VVAUX.
A VVAUX é responsável pelo controle de velocidade do elevador, assim
como a MCP ela lê os sinais dos limites de parada, mas também recebe os sinais dos
limites de corte de velocidade. Ela recebe o sinal de sentido e velocidade enviados pela
MCP e verificar se pode enviar os mesmos para o inversor de freqüência. A MCP possui
apenas uma entrada para leitura de limite de alta, neste caso a VVAUX verifica os mesmos
e envia este sinal a MCP. Os sinais de troca de velocidade (IVS e IVD) passam pela
VVAUX, a mesma determina se o pulso que esta lendo esta no sentido certo e envia para
MCP.
Ao lado o layout da placa VVAUX:

A VVAUX tem entrada para ler dois limites de alta na subida e dois na
descida, com isso o quadro COM102 pode atingir até 120MPM / 2MPS, para usar o
segundo limite de alta deve-se retirar o jumper J1. CUIDADO caso o carro de 90 a 120MPM
esteja com o jumper o mesmo não irá ler o segundo limite de alta podendo ultrapassar os
limites fim de curso. O controle de velocidade pode ser feito de duas maneiras, a que se
utiliza é a de sinais de digitais AV e BV nas entrada do drive, mas a VVAUX pode controlar
a velocidade através de um sinal analógico, regulando em P2 a velocidade de inspeção e
P1 a velocidade de nivelamento.
12.4 – Placa BRD7005 – CONV2F.
A única função da placa CONV2F é transformar o sinal de comunicação dos
displays seriais que sai da placa MCP em 5Vcc para 24Vcc, e transformar o sinal que o
display manda de volta de 24Vcc em 5Vcc.
Abaixo layout da placa:

O conector CN1 deve ser


ligado com o conector CN8 da placa MCP
para realizar a comunicação, os bornes são
a saída para o poço.
Para realizar a conversão a
placa deve ser alimentada com 24Vcc do
próprio quadro, este mesmo 24Vcc é a
alimentação dos displays no poço.
Manual de Instalação
COM 102 CAVF

Departamento de Engenharia de Aplicações


Revisão de Documento: .DE0053 Rev. 00 25/08/2016.

Você também pode gostar