Titulação Automática

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Química Analítica Instrumental Experimental I (IQA362)

Titulação Potenciométrica de neutralização em óleos e gorduras

Nome: Juliana Duarte Gonçalves - DRE: 118029750

Rio de Janeiro
Outubro de 2022
1. OBJETIVOS
O objetivo dessa prática é de determinar através da titulação potenciométrica de
neutralização o teor de acidez de uma amostra de azeite in natura.
2. METODOLOGIA

2.1. Padronização de uma solução de KOH em isopropanol


Em um béquer de 150 mL 0,1008 g do solido biftalato de potássio foram pesadas
e solubilizadas em água destilada, em seguida, um agitador magnético foi
inserido no béquer junto do eletrodo e da bureta e mais água destilada foi
adicionada até que o eletrodo fosse coberto, após isso, a titulação foi iniciada.
2.2. Analise do Branco
Foram transferidos 100 mL do solvente da amostra (500 mL de tolueno, 495 mL
de isopropanol e 5 mL de água) para um béquer de 150 mL, em seguida o
agitador magnético, o eletrodo e a bureta foram inseridos na solução e o
procedimento visto em 2.1 se repetiu.
2.3. Determinação do teor de acidez no azeite in natura
Em um béquer de 150 mL foi pesado 4,5137 g de azeite in natura e solubilizado
em 100 mL do solvente da amostra, em seguida, o agitador magnético, o eletrodo
e a bureta foram inseridos na solução e o procedimento visto em 2.1 também foi
repetido.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. Padronização de uma solução de KOH em isopropanol


Uma vez que o hidróxido de potássio é higroscópico (absorve umidade do ar) ele
não é considerado uma solução padrão, por isso, precisa ser padronizado. O
cálculo para a padronização da solução de KOH é escrita da seguinte forma:
𝐶00 . 1000
𝑅1 =
𝐸𝑃1 . 0,1 . 204,22
Onde:
R1 = Fator
C00 = Massa do biftalato (g)
EP1 = Volume do titulante gasto (mL)
0,1008 . 1000
𝑅1 =
5,0095 . 0,1 . 204,22
R1 = 0,9853
3.2. Análise do Branco
A analise do branco é feita a fim de conseguir eliminar erros causados por
possíveis interferentes. Na titulação do branco, o volume de titulante utilizado
(EP1) é igual ao fator R1, esse resultado será guardado como uma variável
comum (CV01) e utilizada na determinação da acidez no azeite.
EP1 = R1 = CV01 =0,0393 mL

3.3. Determinação do teor de acidez no azeite in natura


A acidez do azeite, diferente do vinagre, é proveniente de ácidos graxos livres,
que são ácidos carboxílicos de cadeia carbônica longa.
Na determinação do teor de acidez do azeite, o titulante (KOH) irá neutralizar
esses ácidos graxos presente na solução, e o seu volume consumido consegue
determinar o teor (R2) através da diferença do volume de titulante consumido no
branco (CV01) e na titulação (EP1) :
𝑅1 = 𝐸𝑃1 − 𝐶𝑉01
𝑅1 = 4,5898 − 0,0393
𝑅1 = 4,5505

Com o valor de R1 pode-se calcular o teor de acidez pela seguinte equação:

𝑅1 . 0,1 . 𝐹 . 56,11 . 0,1


𝑅2 =
𝐶00
Onde:
R2 = teor de acidez (%)
F = fator de padronização da solução titulante
COO = massa de azeite pesada (g)
4,5505 . 0,1 . 0,9853 . 56,11 . 0,1
𝑅2 =
4,5137
𝑅2 = 0,56%
Com isso, temos que o teor de acidez na amostra de azeite in natura é de 0,56%
4. CONCLUSÃO
O titulador automático mostrou-se extremamente eficiente e prático na
determinação da acidez da amostra de azeite in natura, essa técnica apresenta
grande vantagem diante das titulações tradicionais uma vez que não depende
de respostas colorimétricas.
O conselho oleico nacional (COI) determina como azeite extra virgem aquele
cujo teor de acidez não ultrapasse de 0,8% de acidez, como o teor encontrado
experimentalmente foi de 0,56%, podemos concluir que a amostra segue os
padrões estabelecidos pelo COI.

5. REFERÊNCIAS
1. SKOOG; WEST; HOLLER; CROUCH; Fundamentos de Química Analítica,
Tradução da 8ª Edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo-SP, 200.
2. CANTINHO DO AZEITE, . Mitos e verdades sobre a acidez do azeite de
oliva. [S. l.], sem indicação de data [20-]. Disponível em:
https://cantinhodoazeite.com.br/sobre-azeite/mitos-e-verdades-sobre-aacidez-
do-azeite-de

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