INSTITUTO CULTUS

JAKEILHANY PEREIRA RODRIGUES CALDAS CABRAL

O SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO RESULTANTE DA ESTRUTURA

CAPITALISTA NA SOCIEDADE.

ITAPECURU MIRIM, MA
2022
 INSTITUTO CULTUS

JAKEILHANY PEREIRA RODRIGUES CALDAS CABRAL

O SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO RESULTANTE DA ESTRUTURA

CAPITALISTA NA SOCIEDADE.

Trabalho de conclusão de curso

apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em Trabalho Social
com Famílias e Comunidades.

ITAPECURU MIRIM, MA
2022
 O SERVIÇO SOCIAL E O PROCESSO RESULTANTE DA ESTRUTURA
CAPITALISTA NA SOCIEDADE.

Jakeilhany Pereira Podrigues Caldas Cabral 1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO- A finalidade, do presente artigo, tem como função, retratar de modo minucioso, a profissão do
Assistente Social desde do seu surgimento, tratando do seu contexto histórico, até os dias atuais.
Especificando o que é questão social e como é vista na contemporaneidade, pois, décadas atrás o
Serviço Social foi visto apenas como um ato caridoso, feito em sua maioria por damas, que serviam as
pessoas de classe desfavorável, exercendo atividades voluntárias através da fé. A profissão de fato
surge, com os protestos advindos da classe do proletariado, como forma de contestar sua indignação
para a burguesia. Logo, a emergência por melhorias de vida, direito a moradia, alimentação, lazer, saúde,
educação entre outros afins, vieram ser reconhecidos com a Política Pública do Serviço Social, garantida
na Constituição Federal de (1988).

PALAVRAS-CHAVE: Assistente Social, Questão Social, emergência, Constituição Federal,

contemporaneidade.

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1 INTRODUÇÃO

Ao analisar a jornada dos Assistentes Sociais, vê-se que luta diariamente com
assuntos da questão social e consequentemente, observa-se que é uma área que
atende a todos, porém, os usuários recorrentes nesta jornada são a classe social C,
com o mundo globalizado muitas demandas surgiram e expressões sociais ficaram,
cada vez mais, latentes.
A criminalização da pobreza, é um outro aspecto, que a classe social menos
favorecida enfrenta, o preconceito é um deles, pois, devido a escassez de renda, entre
tais famílias, observa-se todo tipo de discriminação possível, com esses indivíduos,
desde da sua raça, etnia entre outros, de modo que, às condições desfavoráveis no
qual, é observado desde do contexto histórico, quando o capitalismo emergiu.
Sendo assim, como a questão social surgiu? Qual a necessidade da profissão
do Serviço Social? Como essa área profissional ampliou-se ao longo das décadas
exercendo uma função única, que engloba todas às políticas, que corroboram na
clareza e na garantia dos direitos dos cidadãos na sociedade.
O Serviço Social, emerge por razões exclusivas da igreja, por questão de fé e
compromisso com a igreja, havendo uma necessidade de uma ruptura,
consequentemente, com novas roupagens que o Serviço Social aderira com o passar
das décadas, entretanto, vê-se por leigos, um senso comum, ainda na atualidade, sobre
a profissão ser apenas assistencialista.
Desse modo, tal artigo tem como objetivo geral discorrer sobre a
necessidade da busca do Serviço Social, para suprir, a questão social. Todavia, os
objetivos específicos são Analisar o Governo Vargas; Identificar a contribuição de
Getúlio Vargas com os trabalhadores e Discorrer sobre o processo do capitalismo.
Outrossim, é de suma importância este artigo, que tem como justificativa mostrar
a sociedade, como às camadas sociais, são diferenciadas quando trata-se de poder
aquisitivo, de modo que, servirá de embasamento de estudos, para os acadêmicos, a
fim de aprofundarem-se no quesito das expressões das questões sociais, que são
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inúmeras, uma vez, que a criminalização da pobreza, é um assunto pouco explorado e

que não deixa de ser uma questão social.
Entretanto, o esboço da metodologia utilizada no seguinte trabalho de pesquisa,
foi de cunho bibliográfico, tendo como embasamento teórico fontes esporádicas como
artigos, revistas, livros e obtendo referências de autores como: Karl Marx, Iamamoto,
Carvalho dentre outros que contribuíram positivamente no discorrimento do trabalho de
pesquisa.
No entanto, o artigo possui na sua apresentação um resumo, seguido de
divisões do trabalho explanado, destacando a introdução, ou seja, o início do Serviço
Social, consequentemente, o desenvolvimento relatando os aspectos e às demandas
sociais que elevaram o reconhecimento da profissão e por fim, a conclusão, realizando
as considerações finais e a solução da temática tratada O Serviço Social e o
Processo resultante da Estrutura Capitalista na Sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

De acordo, com o conceito das ações amplas sobre o que circunda a profissão
do Serviço Social, está relacionada às expressões da questão social e mediadora no
que condiz, a equidade e a garantia dos direitos sociais dos usuários.
Por muito tempo, tal profissional não era quisto na sociedade como profissão
reconhecida, mas, como um ser que se voltava à filantropia, atos caridosos,
assistencialistas e conservadoristas. Todavia, tais ações eram praticadas com
madames e senhoras da alta sociedade, que prestavam serviços a igreja dando cestas
básicas às pessoas mais pobres.

Entretanto, esses indivíduos eram supridos em suas necessidades somente

naquele instante, com o capitalismo e a Revolução Industrial surgiram muitas mazelas
como trabalhos em massas, por sua vez, os operários não obtiam até aquele momento,
seus direitos sociais garantidos e era necessário um profissional que intervisse na
questão social.
A priori, com o surgimento da questão social houve periferias, como também,
insalubridade, escassez de saneamento básico, nas fábricas as mulheres tinham que
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trabalhar mesmo gestantes, sem direito a licença maternidade, trabalhadores atuando

com mão-de-obra barata, teve-se a necessidade da intervenção social de um
profissional como o Assistente Social, para minimizar, tais problemas sociais, pois,
observava-se o que denominamos de mais-valia entre os operários.
Segundo, Karl Marx: A produção de mais valia absoluta gira exclusivamente em
torno da duração da jornada de trabalho; a produção da mais valia relativa
revoluciona totalmente os processos técnicos de trabalho e as combinações
sociais.’’ (MARX, O Capital, Livro 1, Vol. 2, p. 586).

Tendo em vista, que a mais-valia ocorreu com uma demanda de trabalho

expansivo sobre o proletariado, que trabalhava horas extras sem ser remunerado por
isso, enquanto, que os donos de fábricas lucravam somente porque eram patrões e
mandavam mediante a sua autoridade com os operários.
CARVALHO e IAMAMOTO, (1983, p.77):
“A questão social não é senão as expressões do processo de formação e
desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da
sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do
empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da
contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos
de intervenção mais além da caridade e repressão”.

Sendo assim, a classe trabalhadora foi às ruas e em frente de fábricas,

reivindicar por melhores condições no seu trabalho a classe burguesa, protestando
pelos seus direitos, pois, eram explorados demasiadamente e somente uma classe
social lucrava nessa questão, que era a classe dominante comandada pelos donos de
fábricas e burgueses.
Tal movimento social, comandado pelo proletariado, surgiu no final do século
XIX, tendo como finalidade cessar com as explorações no trabalho mau remunerado,
assim como, obter uma vida digna. Pois, com o aumento da população e o crescimento
na zona urbana, a saída do êxodo rural, acarretou num agravo de doenças a
população, que não tendo localidades dignas para morar, acabavam optando, por
bairros que não eram quistos por pessoas que detinham poder aquisitivo.
Como em palafitas, bairros afastados, insalubres no que gerou outras mazelas
sociais como a falta de alimentação, moradia, educação, pois somente, os burgueses,
tinham poder e benefícios.
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Segundo IAMAMOTO, (1997, p. 14), define o objeto do Serviço Social nos

seguintes termos:
“Os assistentes sociais trabalham com a questão social nas suas mais variadas
expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho,
na família, na área habitacional, na saúde, na assistência social pública, etc.

A questão social, indubitavelmente é uma das especificidades do Serviço Social,

vários autores citam que a temática das expressões sociais, seja o principal objeto de
estudo para área do Assistente Social.
Desse modo, Karl Marx relata conforme seus pensamentos a respeito das lutas
do proletariado, que tais manifestos sociais, seriam uma forma de impulsionar os
trabalhadores sobre seus direitos sociais.
Destarte, o Serviço Social difere-se de Assistência Social, pois, o Serviço Social
é uma área profissional que está inserida na divisão sócio técnica do trabalho, de modo
que, a Assistência Social define-se como uma política pública, que está inserida no
Serviço Social.
Segundo CARVALHO, 2013, p.91
Dessa imagem social, historicamente plasmada e frequentemente incorporada
pelos postulantes à profissão e mesmo por profissionais, deriva um certo
caráter missionário da figura do profissional, expressiva em suas origens, mas
ainda vigente, talvez, por meio de uma roupagem mais secularizada: não mais o
discurso carregado da linguagem explícita do apostolado cristão, mas do agente
voltado para ajuda aos demais, a serviço do povo, do oprimido.

A parti dos anos de (1930), com o movimento da ação católica, ou seja, na

gênese da profissão, vem a surgir como atividade religiosa, relacionada ao
conservadorismo, findada a um meio metafísico, algo que perpassa, da realidade,
sendo uma prática doutrinária e dogmática, pois, guiava-se pelos feitos da igreja, como
também, na filosofia neotomista de São Tomás de Aquino por exemplo, trazendo uma
lógica entre ração e fé.
Na perspectiva, de uma análise social a questão social é vista como o resultado
das iniquidades sociais, logo sua reprodução enfatizam expressões e perfis
historicamente singulares, que podem ser vistos no quadro atual. E para enfrentar tal
questão da expressão social, do predomínio, das necessidades de forma coletiva dos
trabalhadores, precisará de fato da intervenção do Estado, de políticas sociais de cunho
universal, ou seja, que alcance aos usuários.
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Todavia, o Serviço Social surgiu não apenas no Brasil, mas, no mundo todo,
devido as demandas que foram expandindo-se gradativamente, ou seja, o contexto
histórico que o país (Brasil) estava situado, era num quadro social em que as
expressões sociais estavam cada vez, mais graves.
No Brasil, a primeira Escola do Serviço Social foi no ano de (1936),
especificamente na cidade de São Paulo (SP). Entretanto, outra escola,
consideravelmente a segunda surgiu no ano de (1937) no Rio de Janeiro (RJ). No
período, do Governo do então, presidente Getúlio Vargas.
No Governo de Vargas, houve transformações na forma como o Estado intervia,
o presidente Getúlio Vargas permaneceu no poder entre os anos de (1930) a (1945),
durante quinze anos, e seu modo de governar foi de início democrático e finalizou-se
ditatorial, sendo contraditório, pois, obteve a produção da Carteira de Trabalho (CLT),
garantindo os direitos da classe dos trabalhadores, entretanto, em (1937), surgiu o
Estado Novo, pois o presidente permaneceu no poder, mesmo tendo que abdicá-lo.
Ademais, há alternância entre os governantes de Minas Gerais (MG) e São
Paulo (SP), no qual denominamos de República do Café-com-Leite. Devido a esse fator
de alternar entre tais Estados, logo, quando Vargas toma posse do Governo há várias
questões que são inseridas, como o aumento Industrial e o país passa a ser apoiado
pelo país dos Estados Unidos (EUA).
Contudo, os Estados Unidos participa de uma guerra que dura entre os anos de
(1939) a (1945). Frisando fatores que iriam modificar tanto a economia do Brasil, quanto
a sua política, ou seja, a agudização da questão social floresce nesse período.
A parti, do momento que a classe proletária se organiza e começa a reivindicar,
pressionar pela busca dos seus direitos políticos, sociais e civis. Nesse período, foi
crucial uma profissão que correspondesse a tais necessidades entre os interesses
estaduais e as classes sociais.
Desse modo, com o aumento das políticas públicas foi fundamental a busca por
profissionais que atuassem com tais políticas, sendo um momento amplo não apenas
desses profissionais do Serviço Social, mas também de outras áreas.
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Desse modo, nas fábricas, a carga de trabalho dos operários era extenso, não
possuíam regras, não obtendo idade para prestar serviços em tais lugares, ou seja,
todas as pessoas sem exceção de idade podiam prestar serviço.
Destarte, não havia uma averiguação nas indústrias, como também, a escassez
de materiais de trabalho, ademais tais fatores implicavam drasticamente na vida dos
trabalhadores, que possuíam uma vida decadente a mercê até aquele momento da
burguesia.
Observa-se que com as conquistas do Assistente Social e dos direitos do
cidadão, como na Constituição Federal de 1988, especificamente, no Art.6:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Sendo explícito que, os direitos sociais surgiram conforme os anseios que a
sociedade obtinha na busca por uma vida melhor, e o profissional que passou a
enfrentar a questão social, através, da intervenção social foi o Assistente Social, com a
sua instrumentalidade, alguns deles são (visita domiciliar, entrevista, parecer social e
etc.).
Segundo Iamamoto (2009, p.372):
Os assistentes sociais estão sendo chamados a atuar na esfera da formulação
e avaliação de políticas e do planejamento, gestão e monitoramento, inscritos
em equipes multiprofissionais. Ampliam seu espaço ocupacional para atividades
relacionadas ao controle social à implantação e orientação de conselhos de
políticas públicas, à capacitação de conselheiros, à elaboração de planos e
projetos sociais, ao acompanhamento e avaliação de políticas, programas e
projetos sociais.

Sendo assim, o Serviço Social sobressai-se justamente porque assegura o seu

usuário com o seu estado psicológico e com seu estado de bem-estar-físico,
mostrando-lhe que são cidadãos, portanto, possuem seus direitos assegurados na
Constituição Federal de 1988, como mostrado no:
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
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IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a

promoção de sua integração à vida comunitária;
V – a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria
manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Dessa forma, fica claro que é função do Estado garantir esse vínculo assistencial
com o cidadão, já o assistente social irá firmar esse processo em garantia de direitos,
fundamentando-se na vulnerabilidade social e na questão social em que enfrenta em
cada caso.
Portanto, o assistente social procura observar a realidade do seu usuário,
averiguando o seu perfil e o seu contexto social, para que, viabilize a esse cidadão o
direito a previdência social, saúde, educação, habitação etc.

3 CONCLUSÃO

O Serviço Social, ao longo dos anos luta com impactos que são frutos da
questão social, desse modo, a partir da compreensão de tal profissional, o mesmo,
poderá combater a favor da classe desfavorável ou quem dele necessitar, por meio, de
práticas e ações que deem respaldo para usuários que sofram com a desigualdade
social ou exclusão social e que por alguma situação, tem seus direitos violados.
Indubitavelmente, mesmo com o ganho dos direitos dos trabalhadores na carteira
de trabalho (CLT), outras vias poderiam ser realizadas, para equiparação das
condições sociais do trabalhador e intervenções sociais na questão social. É
indiscutível, que a profissão obteve conquistas satisfatórias para ser reconhecida como
um profissional como, de qualquer outra área.
Ressalta-se também, que a questão social é vista como criminalização por
algumas pessoas, que infelizmente atingem às classes subalternas que por alguns, é
tida como sendo parte de uma classe perigosa, estando sujeitos a repreensão. Ainda
sim, há uma tendência de tornar natural a questão social, ao colocá-la como objeto
assistencialista, direcionado ao enfrentamento da pobreza.
Começa se a se pensar então a “questão social”, a miséria, a pobreza, e todas
as manifestações delas, não como resultado da exploração econômica, mas como
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fenômenos autônomos e de responsabilidade individual ou coletiva dos setores por elas

atingidos. A “questão social”, portanto, passa a ser concebida como “questões” isoladas
ainda como fenômenos naturais ou produzidos pelo comportamento dos sujeitos que os
padecem. (MONTAÑO, 2012, p.272).
Conclui-se que, muitas vezes a questão social é tratada como motivo de polícia
e não com políticas. Destaca-se também, uma análise ideológica a respeito da questão
social, que é vista por motivos individuais e isolados, não fazendo uma leitura crítica
social daquela realidade, ou seja, como se de fato, o problema social fosse apenas do
indivíduo, colocando toda a questão sobre o indivíduo, retirando a responsabilidade da
sociedade, classe social da criação das iniquidades sociais.
Portanto, tal artigo discorreu sobre a concretização do Serviço Social ao longo do
processo da Era Vargas, do capitalismo e da Revolução Industrial em consonância,
com os aspectos negativos que o capitalismo corroborou com a questão social e como
é analisado atualmente.
No entanto, é inaceitável a questão social ser analisada, por alguns, alienados
como criminalização, sendo necessários, meios cabíveis para contribuir com o
Assistente Social em sua criticidade, para combater visões precipitadas e descabidas
no conceito de questão social, cabe dizer, que às expressões da questão social são o
resultado da distribuição de riqueza no meu social e como é partilhada.

4 REFERÊNCIAS

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