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TRANSTORNO DO

ESPECTRO AUTISTA
Prof(a). Me. Larissa Kühl Izidoro Pereira
ASPECTOS PSICOLÓGICOS
RELACIONADOS AO AUTISMO

 Autismo - Diagnosticado por observação e avaliação do


comportamento - não há exame específico para descoberta do
TEA em alguém.
 1943 - Psiquiatra Leo Kanner - estudo de caso de 11 crianças
que apresentavam os mesmos sintomas.
 Incapacidade de se relacionar com pessoas “fechamento
autístico extremo” - diferentes de outras patologias.

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 Na mesma época, em 1944, Hans Asperger na Áustria,
publica o artigo “Psicopatologia autista da infância”,
descrevendo quatro crianças com características
semelhantes às descritas por Kanner (1943) inclusive
usando o mesmo termo, autista, para descrever seus
sintomas.
 Descrição: dificuldade das crianças que observava em
fixar o olhar durante situações sociais, peculiaridades dos
gestos, carentes de significados e caracterizados por
estereotipias. 3
 Sintomas imperceptíveis até os 6 meses de vida.
 A severidade do transtorno varia de modo considerável
(grau 1, 2 e 3)
 Década de 50 - questionamentos sobre a natureza do
autismo, será que era desencadeado por fatores biológicos,
sociais ou de comportamento?
 Mãe geladeira

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TRATAMENTO E INTERVENÇÃO: PRINCIPAIS
ABORDAGENS CLÍNICAS DO TEA

 Dois sistemas de classificação de transtornos mentais e de


comportamento:
 CID - A Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados com a Saúde - Publicado pela
Organização Mundial da Saúde
 DSM - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais – Associação Psiquiátrica Americana (APA).
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 Esses manuais fornecem as nomenclaturas e os critérios padrões para
os diagnósticos dos transtornos mentais estabelecidos.
 Historicamente: controvérsias sobre o conceito de autismo -
relacionadas a distinção entre autismo, psicose e esquizofrenia. As
primeiras edições do CID não fazem qualquer menção ao autismo. A
oitava edição o traz como uma forma de esquizofrenia e a nona edição,
como psicose infantil.
 Década de 80 - o autismo foi retirado da categoria de psicose ou
esquizofrenia.
 Na terceira edição do DSM (DSM-III), a nomenclatura passou a ser
“autismo infantil”. Em 1987, a APA publicou uma edição revisada (DSM-
III-R) na qual o termo “transtorno autista” foi apresentado. 6
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Fonte: A autora (2021).



No DMS-V o autismo está no grupo de
transtornos do neurodesenvolvimento,
recebendo o nome de Transtorno do Espectro
Autista (TEA). Assim, o TEA é definido como
um “distúrbio do desenvolvimento neurológico
que deve estar presente desde a infância,
apresentando déficit nas dimensões
sociocomunicativa e comportamental.”
(JUNIOR; KUCZYNSKI, 2015, p. 13).

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O DMS-V divide o TEA em graus: nível
3, nível 2 e nível 1

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Nível 1 - Exigindo apoio. Sem suporte local, o déficit social ocasiona


prejuízos.
Nível 2 - Exigindo apoio substancial. Graves déficits em comunicação social
verbal e não verbal
Nível 3 - Exigindo apoio muito substancial. Graves déficits em comunicação
verbal e não verbal, ocasionando graves prejuízos no funcionamento social
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 O número de meninos com autismo é maior do que
meninas, em uma proporção de 2 a 3 homens para 1
mulher.
 Cada vez aumenta o número de diagnóstico autistas no
mundo - O TEA é diagnosticado em todos os grupos raciais,
étnicos e socioeconômicos.

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REFERÊNCIAS

▰ BERNIER, R. A.; DAWSON, G.; NIGG, J. T. O que a ciência nos diz


sobre o transtorno do espectro autista: fazendo as escolhas certas
para o seu filho. Porto Alegre: Artmed, 2021. 322 p.
▰ OSA, C; CALLIAS, M. Autismo: breve revisão de diferentes
abordagens. Em: Psicol. Reflex. Crit. vol.13 n.1, p. 167-177, Porto
Alegre, 2000.

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REFERÊNCIAS

▰ CAMARGOS Jr., WALTER (coord.) Transtornos Invasivos do


Desenvolvimento: 3o Milênio / Walter Camargos Jr e colaboradores. -
Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos
Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência, 2005.
▰ SCHMIDT, C. Autismo, educação e transdisciplinaridade. Campinas
– SP: Papirus: 2014.
▰ SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Transtorno do Espectro
Autista. N 5. abril de 2019.
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Obrigado(a)!
Prof. Ms. Larissa Kühl Izidoro Pereira
Contatos: [email protected]

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