Manual Vivo
Manual Vivo
Manual Vivo
A
Endereço: Av. Regent, 600 – Alphaville Lagoa Dos
Ingleses – Nova Lima/ MG CEP: 34.018.000 – (31)
3547-3969
Responsável Técnico: Luara Jennifer Barbosa Delfin
CREA: MG 148190-D
Responsável Legal: Marco Aurélio Marques Félix
PREFÁCIO
Este produto incorpora tecnologia de ponta destinada ao auxílio à pacientes em meio uma emergência
médica e à ressuscitação dos mesmos.
Todos os dados necessários para a utilização segura e correta do equipamento se encontram neste
manual, além de informações sobre os cuidados essenciais para a conservação do Cardioversor
Bifásico VIVO e esclarecimentos relacionados à assistência técnica e o Certificado de Garantia.
Um Guia Rápido de operações emergências será entregue junto ao manual, os quais devem ser
conservados e mantidos acerca do equipamento para referências futuras.
2
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SUMÁRIO
3
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
1. ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 – DESEMBALANDO O EQUIPAMENTO. ____________________________________________________ 19
FIGURA 2 – VISÃO GERAL. ______________________________________________________________________ 21
FIGURA 3 – PAINEL TRASEIRO. __________________________________________________________________ 21
FIGURA 4 – ENTRADAS DE ALIMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO. ________________________________________ 22
FIGURA 5 – IDENTIFICAÇÃO DOS COMANDOS DO EQUIPAMENTO. ____________________________________ 23
FIGURA 6 – IDENTIFICAÇÃO DO ENCODER. ________________________________________________________ 26
FIGURA 7 – TECLAS DO MARCAPASSO. ___________________________________________________________ 26
FIGURA 8 – IDENTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DO DISPLAY. _______________________________________ 27
FIGURA 9 – TECLA LIGA/DESLIGA ________________________________________________________________ 28
FIGURA 10 – POSIÇÃO DO OPERADOR. ___________________________________________________________ 28
FIGURA 11 – CONEXÃO DE REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. ______________________________________ 29
FIGURA 12 – INDICADORES VISUAIS. _____________________________________________________________ 30
FIGURA 13 – RESTAURANDO AS CONFIGURAÇÕES DE FÁBRICA. _____________________________________ 37
FIGURA 14 – POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS DE ECG. __________________________________________ 41
FIGURA 15 – MENU DE ECG. _____________________________________________________________________ 42
FIGURA 16 – SENSOR DE CLIP. __________________________________________________________________ 43
FIGURA 17 – CURVA IQ._________________________________________________________________________ 44
FIGURA 18 – MENU DE CONFIGURAÇÃO SPO2 MASIMO. _____________________________________________ 45
FIGURA 19 – MENU SPO2 MASIMO. _______________________________________________________________ 46
FIGURA 20 – MENU PPM MASIMO. ________________________________________________________________ 47
FIGURA 21 – MENU PI MASIMO. __________________________________________________________________ 48
FIGURA 22 – MENU SPMET MASIMO.______________________________________________________________ 48
FIGURA 23 – MENU MONÓXIDO DE CARBONO______________________________________________________ 48
FIGURA 24-INDICAÇÃO DO POSICIONAMENTO CORRETO DO MANGUITO NO PACIENTE __________________ 50
FIGURA 25 - MENU PNI _________________________________________________________________________ 51
FIGURA 26 - ESQUEMA DE MONTAGEM DO MAINSTREAM ____________________________________________ 53
FIGURA 27 - MENU CAPNOGRAFIA _______________________________________________________________ 54
FIGURA 28 - POSICIONAMENTO DAS PÁS DE CHOQUE NO MOMENTO DO DISPARO. _____________________ 55
FIGURA 29 – DESENROSCANDO A PÁ DE CHOQUE. _________________________________________________ 56
FIGURA 30 – DISCO ADULTO E INFANTIL __________________________________________________________ 56
FIGURA 31 - LED CONTATO DAS PÁS _____________________________________________________________ 57
FIGURA 32 - BORNE DE TESTE DE DISPARO _______________________________________________________ 58
FIGURA 34 – CONECTOR MARCAPASSO __________________________________________________________ 66
FIGURA 35 – VARIAÇÕES DO POSICIONAMENTO DOS PAD´S DO MARCAPASSO NO PACIENTE ____________ 67
FIGURA 36 – MENU MARCAPASSO _______________________________________________________________ 68
FIGURA 37 – PAINEL DE COMANDOS MARCAPASSO ________________________________________________ 69
FIGURA 38 – COLOCANDO PAPEL NA IMPRESSORA _________________________________________________ 78
FIGURA 39 – MENU IMPRESSORA ________________________________________________________________ 79
FIGURA 40 – TELA PRINCIPA ____________________________________________________________________ 80
FIGURA 41 – CONFIGURAÇÕES GERAIS ___________________________________________________________ 80
FIGURA 42 – MENU VENTILAÇÃO _________________________________________________________________ 81
FIGURA 43 – ABRINDO ARQUIVO DE DADOS._______________________________________________________ 83
FIGURA 44 – AO CLICAR EM “ABRIR”, ABRIRÁ UMA JANELA PARA SELEÇÃO DO ARQUIVO. ________________ 83
FIGURA 45 – ABAS DE EXIBIÇÃO DOS DADOS. _____________________________________________________ 84
FIGURA 46 – SALVANDO ARQUIVO. _______________________________________________________________ 84
FIGURA 47 – JANELA PARA SELEÇÃO DO ARQUIVO A SER SALVO. ____________________________________ 85
FIGURA 48 – IMPRIMINDO ARQUIVO PELO MENU “ARQUIVO” - “IMPRIMIR”. _____________________________ 85
FIGURA 49 – JANELA PARA SELEÇÃO DO ARQUIVO A SER IMPRESSO. ________________________________ 86
FIGURA 50 – COPIANDO CONTEÚDO DA TELA. _____________________________________________________ 86
FIGURA 51 – SELEÇÃO DE IDIOMA. _______________________________________________________________ 87
FIGURA 52 – PRÓXIMA PÁGINA (SETA PARA DIREITA). ______________________________________________ 87
FIGURA 53 – HABILITANDO EVENTOS NA CURVA. ___________________________________________________ 87
FIGURA 54 – DESCRIÇÃO DOS EVENTOS OCORRIDOS. ______________________________________________ 88
FIGURA 55 – ABA EVENTOS _____________________________________________________________________ 88
FIGURA 56 – DIMINUIR ZOOM DA TELA. ___________________________________________________________ 88
FIGURA 57 – AUMENTAR ZOOM DA TELA. _________________________________________________________ 89
4
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
FIGURA 58 – ABA INFORMAÇÕES GERAIS _________________________________________________________ 89
FIGURA 59 – MENU AJUDA. ______________________________________________________________________ 90
FIGURA 60 – JANELA AJUDA. ____________________________________________________________________ 90
FIGURA 61 – SAIR DO SOFTWARE FÊNIX. _________________________________________________________ 90
FIGURA 62 – SUBSTITUIR O PACK DE BATERIA _____________________________________________________ 95
FIGURA 63 – REPOSIÇÃO DOS FUSÍVEIS. __________________________________________________________ 97
FIGURA 64 – FORMA DE ONDA BIFÁSICA TRUNCADA _______________________________________________ 117
FIGURA 65 – VARIAÇÃO DO FORMATO DE ONDA DE ACORDO COM A IMPEDÂNCIA DO PACIENTE ________ 117
FIGURA 66 – ELETROCARDIOGRAMA DE ARRITMIA ATRIAIS _________________________________________ 123
FIGURA 67 – ELETROCARDIOGRAMA DE ARRITMIA VENTRICULAR ___________________________________ 123
FIGURA 68 – ELETROCARDIOGRAMA ISENTO DE RUÍDO. ___________________________________________ 124
FIGURA 69 – ECG COM INTERFERÊNCIA DE 60 HZ DA REDE DE ALIMENTAÇÃO AC. _____________________ 125
FIGURA 70 – ECG CONTAMINADO COM ARTEFATOS MUSCULARES (“TREMOR MUSCULAR”)._____________ 125
FIGURA 71 – ECG COM OSCILAÇÃO DA LINHA DE BASE (“DRIFT”). ____________________________________ 126
FIGURA 72 – ECG COM CONTAMINAÇÃO POR ARTEFATOS DE MOVIMENTO.___________________________ 127
5
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
2. INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
ISENÇÕES DE RESPONSABILIDADE
A empresa estará isenta de toda e qualquer responsabilidade que possa surgir referente a danos
pessoais ou matérias causados em consequência de:
6
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
3. INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
ADVERTÊNCIAS
Risco de choque elétrico caso o gabinete do equipamento seja aberto. Todo tipo de
serviço ou atualizações futuras deste equipamento, só poderão ser realizados por pessoal
devidamente treinado e autorizado pela CMOSDRAKE.
Este equipamento não pode ser utilizado na presença de agentes inflamáveis, como
gases anestésicos, combustíveis, entre outros.
Quando o Cardioversor Bifásico Vivo for utilizado juntamente com um bisturi elétrico,
devem ser observadas as orientações indicadas neste manual sobre operação do
equipamento na presença de dispositivos de alta frequência.
Para prevenir contra risco de fogo ou choque, evite operar ou acomodar o Cardioversor
Bifásico Vivo perto de fonte de água; evite qualquer produto líquido sobre o seu gabinete.
7
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
contra os efeitos da descarga de desfibrilação cardíaca ou quando utilizado em conjunto com
equipamentos operando em alta frequência.
Toda reposição de material deve ser feita de acordo com as especificações incluídas
neste manual. A CMOSDRAKE só poderá garantir o perfeito funcionamento do equipamento
caso as orientações sejam seguidas.
Jamais reutilize acessórios descartáveis. Esta pratica pode causar danos ao paciente.
Determinados fatores podem ocasionar mal interpretação de ECG, como: Eletrodos mal
colocados; Movimentos do paciente; Marca-passo presente (pode diminuir a precisão do
detector de parada cardíaca); Interferência de radiofrequência, inclusive telefones celulares;
Excesso de pelos ou pele molhada na região da aplicação dos eletrodos.
8
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
O Cardioversor Bifásico Vivo é capaz de operar para monitorização de ECG com tensão
de offset diferencial não menor que +/- 300mV. Em caso de sobrecarga, o sinal de ECG satura
na tela do equipamento tornando o parâmetro de monitorização inoperante, até que o
equipamento retorne à condição normal de utilização.
O Cardioversor não deve ser utilizado muito próximo a outros equipamentos. Sob
nenhuma hipótese, quaisquer outros equipamentos poderão estar empilhados ou
posicionados sobre o Cardioversor. Caso essas determinações sejam descumpridas, o
usuário deverá, obrigatoriamente, testar as funcionalidades do Cardioversor antes do seu
uso.
O equipamento possui um circuito Watch Dog desenvolvido para ativar o reset do sistema
caso ocorra alguma condição de erro inesperada, reinicializando o equipamento. O circuito
watch dog (reset de hardware) trata-se de um sistema adicional de segurança que existe em
todo e qualquer dispositivo eletrônico que utiliza software embarcado.
O circuito Watch dog é utilizado para reinicializar a placa mãe, sem a necessidade de
intervenção do operador, caso venha ocorrer o travamento por motivos externos.
O circuito Watch dog não provoca risco ao paciente e ao usuário, não influência na
estabilidade e não afeta o desempenho do produto.
9
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SIMBOLOGIA E ABREVIAÇÕES
Tensão Perigosa.
Equipamento Classe II
Proibição.
Impressão.
PNI.
Sincronismo.
Congela.
Inibe beep.
Alarme ativado
Corrente Contínua.
Este lado para cima: indica a posição correta em que a caixa deve
ser transportada.
10
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Mantenha seco: indica que a embalagem deve ser mantida em local
seco.
Fabricante
Data de Fabricação
11
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
UNIDADES DE MEDIDA
12
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
CONTRA INDICAÇÕES
❖ Este equipamento não pode ser utilizado na presença de agentes inflamáveis, como gases
anestésicos, combustíveis, entre outros;
❖ Este equipamento não deve ser utilizado por leigos, apenas por profissionais devidamente
treinados e capacitados.
❖ A desfibrilação assíncrona é contra-indicada em pacientes que apresentem uma ou qualquer
combinação das seguintes condições:
▪ Consciência;
▪ Respiração espontânea;
▪ Pulso palpável;
▪ Criança com menos de 8 anos de idade ou pesando menos de 25 Kg
13
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
4. ORIENTAÇÕES BÁSICAS DO CARDIOVERSOR BIFÁSICO VIVO
APRESENTAÇÃO
O Cardioversor Bifásico Vivo tem como principal função fazer a monitorização dos sinais vitais, tais
como eletrocardiograma, oximetria de pulso, pressão não invasiva e capnografia, de modo que o
profissional médico possa interpretar e diagnosticar os dados do paciente que serão apresentados no
display.
O equipamento tem o propósito de ser utilizado somente por médicos qualificados e treinados para
operacionaliza-lo e em ACLS - Suporte Avançado de Vida, suporte cardíaco avançado ou
desfibrilação.
FUNCIONAMENTO
INTENÇÃO DE USO
Produto médico cuja função principal e primeira é captar o sinal cardíaco do paciente e exibir o traçado
de ECG (eletrocardiograma) na tela do equipamento, nos casos em que seja identificada uma arritmia
cardíaca chocável, será possível a aplicação de choque (energia elétrica) no tórax do paciente para
reversão da arritmia (função secundária do equipamento). Somente um profissional médico apto para
analisar arritmias pode interpretar e decidir a aplicação de choque.
O equipamento poderá ser utilizado em ambientes hospitalares, ambulâncias, locais de atendimento
de emergência e durante transporte de paciente. Pode ser utilizado em pacientes pediátricos e adultos,
onde o ajuste de energia e decisão da utilização das pás de choque (pediátrica ou adulta) deve ser
feito pelo profissional médico. O equipamento também pode ser usado sempre que for necessário
monitorar qualquer uma das funções que estão incluídas (como opcionais).
DESFIBRILAÇÃO MANUAL
Neste modo o equipamento analisa o sinal de ECG do paciente e identifica, com base no algoritmo de
analise, se necessária ou não a aplicação de choque. As arritmias chocáveis no modo DEA são:
O modo DEA deve ser utilizado com profissionais com treinamento BLS (Basic Life Support). Neste
modo o equipamento emitirá comandos de voz e texto que orientarão o operador durante todo
procedimento de ressuscitação do paciente.
Módulo utilizado para suprir temporariamente o marcapasso natural do coração, aplicando estímulos
elétricos com frequência, amplitude e largura de impulso ajustáveis. Pode ser utilizado em pacientes
conscientes ou inconscientes.
CAPNOGRAFIA (OPCIONAL)
Módulo utilizado para monitorar, de forma não invasiva, o ritmo respiratório e a concentração de
dióxido de carbono durante o ciclo respiratório do paciente (inspiração e expiração). Pode ser utilizado
em pacientes pediátricos e adultos (conforme acessório especifico para cada tipo de paciente).
IMPRESSORA (OPCIONAL)
Medir a pressão arterial do paciente através do método oscilométrico. São fornecidas as medidas das
pressões sistólica, diastólica e media.
CARACTERÍSTICAS
O Cardioversor Bifásico Vivo integra diversas funções e pode ser configurado de acordo com as
necessidades específicas de cada cliente.
OBSERVAÇÕES
• Com operacionalidade simples, o equipamento, através do seu modo DEA (opcional),
oferece a possibilidade de ser utilizado por pessoas devidamente treinadas e sob supervisão
médica. É altamente seguro e apresenta risco mínimo de acidentes com o paciente e o
operador. Em modo DEA (opcional) dispõe de comando de voz e texto para instruir o
socorrista durante a sequência de ressuscitação.
• Qualquer um dos parâmetros pode ser integrado ao equipamento, não alterando as
características de finalidade do produto.
16
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Desfibrilação na forma de onda bifásica exponencial truncada, com carga de 1 a 200 Joules e opcionais
de 1 a 360 Joules, com instruções de operação no próprio painel do Cardioversor Bifásico Vivo:
❖ Versão 200Joules:
• Modo Infantil ou para utilização com pás internas: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20, 25,
30, 35, 40, 45, 50 Joules.
• Modo adulto: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 70, 90, 100, 110,
120, 150, 180, 200 Joules.
❖ Versão 270Joules:
• Modo infantil ou para utilização com pás internas: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20,
25, 30, 35, 40, 45, 50 Joules.
• Modo Adulto: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 70, 90, 100, 110,
120, 150, 180, 200, 270 Joules.
❖ Versão 360Joules:
• Modo infantil ou para utilização com pás internas: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20,
25, 30, 35, 40, 45, 50 Joules.
• Modo Adulto: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 70, 90, 100, 110,
120, 150, 180, 200, 240, 360 Joules.
❖ Possui sistema de segurança inteligente que limita a carga a 50J para uso infantil , ao desenroscar
as alpacas adulta das pás.
❖ Gabinete em ABS de alto impacto, isolado eletricamente;
❖ Auto teste ao inicializar;
❖ Alarme de bateria fraca – sonoro e visual;
❖ Cabo de ECG 10 Vias – opcional;
❖ Possibilita através de conexão ou outro meio, comunicação com microcomputador, para
visualização de dados da memória;
❖ Análise da impedância torácica do paciente, aumentando a eficácia na desfibrilação e reduzindo
o risco de injurias cardíacas;
❖ Descarga interna automática após 30 segundos se não houver disparo, ou manualmente através
da tecla anula carga a critério do usuário em qualquer tempo;
❖ Relógio/data;
❖ Contador de Choques realizados;
❖ Pás permanentes intercambiáveis adulto/infantil;
❖ Indicador visual de contato nas PÁS (opcional); Monitora o contato das pás no tórax do paciente
via barragraph no display e opcionalmente nas próprias pás via led’s;
❖ Bateria interna recarregável - selada;
❖ Indicador do status da bateria – Fraca, carregando e carregada;
❖ Display de cristal líquido colorido para visualização dos parâmetros de ECG, SPO2, PNI,
Marcapasso, Modo DEA, Impressora e Capnografia; visualização de status de bateria, alarmes,
parâmetros de programação pré e pós-choque, indicação da energia selecionada para disparo,
indicador de impedância e contato das PÁS;
❖ Memória de evento interna incluindo curva, data e hora de 2GB – Via cabo USB (opcional);
17
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ Dispõe de comando de voz com controle de volume (opcional) e texto para instruir o socorrista
durante a sequência de ressuscitação (Quando em ModoDEA);
❖ Quando em “MODO SINCRONIZADO”, realiza disparo sincronizado com o complexo QRS, com
o tempo de entrega de energia <40ms;
❖ Possui beep para orientação da RCP (100 Comp/min) no MODO DEA;
❖ Completo sistema de alarmes sonoros e visuais com possibilidade de programar valores máximo
e mínimo incluindo além dos alarmes técnicos para Eletrodo Solto e alarmes fisiológicos para
Assistolia, Taquicardia, Bradicardia e Fibrilação;
❖ Quando o Cardioversor Bifásico Vivo estiver configurado no modo automático, a energia de carga
obedece a uma sequência de disparo de 150J, 200J e 200J;
❖ Tempo de carga de 4 segundos para 200J e 7 a 15 segundos para 360J;
❖ Detecção de pulso de marcapasso;
❖ Detecção de Impedância na faixa de 25 Ohm à 500 Ohm, para os disparos;
❖ Software para cálculos de Drogas (Opcional);
❖ Software para modo de ventilação/intubação (Opcional);
❖ Software para Análise do Segmento ST e Arritmias (Opcional);
❖ Software com indicador de impedância e contato das PÁS (Opcional);
❖ Seleção do nível de carga pelo botão da pá “APEX” e carga acionando o botão da pá “STERNUM”.
UTILIZAÇÃO DIÁRIA
18
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 1 – Desembalando o equipamento.
19
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
O Cardioversor Bifásico Vivo só deverá ser operado por pessoas devidamente
capacitadas. É responsabilidade da administração do hospital dispor de instruções de
operação adequadas e acessíveis.
O Cardioversor Bifásico Vivo só deve ser operado por pessoas devidamente capacitadas.
É responsabilidade da administração do hospital dispor de instruções de operação
adequadas e acessíveis.
20
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
VISÃO GERAL
PAINEL TRASEIRO
Caso a Oximetria Biolight esteja presente como opcional, o painel traseiro será apresentado da
seguinte forma:
22
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES E COMANDOS DO CARDIOVERSOR BIFÁSICO VIVO
23
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Teclas de acesso rápido
Botão de disparo.
Congela.
1. Tecla Liga/Desliga.
2. Leds indicadores:
Rede Elétrica;
Bateria carregando;
Bateria Fraca.
24
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Botão de Navegação
Para entrar no MENU de configuração, basta pressionar o navegador por 3 segundos, e a tela
de configurações será exibida na display.
Após escolher o módulo a ser configurado, um novo menu será apresentado no display com os
itens de configuração do módulo selecionado.
Para sair do menu, posicione o cursor no item Sair ou pressione a tecla de atalho Sair situada
no painel ao lado do botão de navegação.
OBSERVAÇÕES:
Para alterar a energia selecionada basta girar o navegador (direita – aumenta a energia/
Esquerda diminui) e o valor é indicado na tela. Para confirmar a energia basta pressionar no
botão navegador e o valor será confirmado e exibido na cor branca na tela. Caso a energia não
tenha sido confirmada, e a tecla de carga seja pressionada, aparecerá a mensagem:
“Pressione o botão menu para confirmar a energia e carregar.” Enquanto a energia não
for confirmada o equipamento não efetuará a carga do capacitor.
25
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 7 – Identificação do encoder.
26
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Display
INICIALIZANDO O EQUIPAMENTO
Para inicializar o equipamento, pressione o botão liga/desliga por 1 segundo, localizado no painel
frontal do equipamento.
O equipamento será iniciado e estará pronto para uso, bastando para sua utilização, apenas conectar
os acessórios e ajustar os níveis de alarmes (conforme orientações a seguir).
Durante todo o procedimento, mantenha o Cardioversor a, aproximadamente, 0,5 m do paciente e
do operador, conforme figura abaixo.
O operador deve permanecer ao lado do paciente, próximo ao tórax, para verificação dos sinais
vitais.
28
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
DESLIGANDO O EQUIPAMENTO
29
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
5. MODO DE OPERAÇÃO DOS ALARMES
ALARMES
O Cardioversor Bifásico Vivo possui indicações sonoras e visuais das condições de alarme fisiológico
(ALTA PRIORIDADE - !!!) e de alarme técnico (MÉDIA PRIORIDADE - !!).
Os alarmes serão emitidos de acordo com a sua prioridade.
Alarme de Media Prioridade (Alarmes Técnicos): Indica que o equipamento não está apto a
monitorar as condições do paciente.
Mensagens informativas: São exibidas na tela do equipamento (nas cores branca ou ciano). Estas
mensagens são apenas indicações e não necessitam de ação imediata do operador.
INDICADORES SONOROS
Além dos alarmes sonoros e visuais (leds), serão exibidos na tela símbolos e mensagens de texto
com a indicação da causa do alarme.
30
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SÍMBOLOS DE ALARME.
Símbolo de
Causa
alarme
Parâmetro alarmando.
Mensagens de alarme
ECG
SPO2 Masimo
31
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
ALARME PRIORIDADE COR CAUSA POSSÍVEL
ALTA Saturação SpO2 acima dos
SAT Alta!!! Vermelha
PRIORIDADE limites determinados
ALTA Saturação SpO2 abaixo dos
SAT Baixa!!! Vermelha
PRIORIDADE limites determinado
ALTA PPM acima dos limites
PPM Alto!!! Vermelha
PRIORIDADE determinados
ALTA PPM abaixo dos limites
PPM Baixo!!! Vermelha
PRIORIDADE determinados
Baixa ALTA
Vermelha Baixa perfusão sanguínea
perfusão!!! PRIORIDADE
Perda de ALTA
Vermelha Pulso não encontrado
pulso!!! PRIORIDADE
MÉDIA Sensor não conectado.
Sem sensor!! Amarela
PRIORIDADE Conecte um sensor compatível
Sensor MÉDIA Sensor defeituoso. Substitua o
Amarela
Defeituoso!! PRIORIDADE sensor
Conexão do sensor malfeita.
Verifique
MÉDIA Desconecte e conecte o
conexão do Amarela
PRIORIDADE sensor. Caso a mensagem
sensor!!
continue, substitua o sensor
Luminosidade do ambiente
Excesso de MÉDIA
Amarela atrapalhando o funcionamento
Luz!! PRIORIDADE
do sensor
Sensor não compatível.
Sensor MÉDIA
Amarela Substitua o sensor por um
impróprio!! PRIORIDADE
compatível
Placa MASIMO não habilitada*.
MÉDIA Utilize as chaves de
Amarela
PRIORIDADE atualização necessárias para a
habilitação da placa*
Índice de qualidade de sinal
MÉDIA baixo. Verificar paciente. Pode
SIQ Baixo!! Amarela
PRIORIDADE indicar movimentação e/ou
baixa perfusão
A placa MASIMO não foi
inicializada corretamente.
Erro – MÉDIA Reinicie o aparelho. Caso o
Amarela
Oximetria PRIORIDADE erro persista, encaminhe o
aparelho para um centro de
suporte técnico autorizado.
Tabela 4 – Mensagens de Texto dos alarmes da SPO2 Masimo.
*Suporte técnico
Mensagens informativas:
Alarme Perfusão
PNI
Capnografia
34
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
RPM está abaixo do valor
ALTA
RPM Baixo!!! Vermelha definido na configuração do
PRIORIDADE
alarme
CO2 EXP está acima do valor
ALTA
CO2 EXP Alto!!! Vermelha definido na configuração do
PRIORIDADE
alarme
RPM está abaixo do valor
ALTA
CO2 EXP Baixo!!! Vermelha definido na configuração do
PRIORIDADE
alarme
CO2 INSP está acima do valor
ALTA
CO2 INSP Alto!!! Vermelha definido na configuração do
PRIORIDADE
alarme
Ausência de RPM por um
ALTA
Apneia Vermelha período estabelecido na
PRIORIDADE
configuração de alarmes.
MÉDIA
Sem Sensor!! Amarela Cânula está desconectada
PRIORIDADE
Tabela 9 – Mensagens de Texto dos alarmes de Capnografia.
Marcapasso
Mensagem informativa:
Impressora
Mensagens informativas:
❖ Porta aberta (cor branca) - A porta do compartimento do papel da impressora está aberta.
❖ Sem papel (cor branca) - Impressora está sem papel.
❖ Imprimindo...Menu Bloqueado (cor branca) – Durante a impressão não é possível entrar no MENU
do equipamento.
SILENCIAR ALARME
Para silenciar os alarmes do equipamento, basta pressionar a tecla silencia alarmes e todos os
alarmes sonoros serão silenciados por 120 segundos.
35
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Aparecerá na tela do equipamento o ícone de “Silenciar alarme” indicando que os alarmes estão
silenciados.
Caso seja iniciado um alarme fisiológico, por segurança, não será possível alterar os níveis ajustados
anteriormente para que o alarme pare. Enquanto a situação não retornar a normalidade, o menu de
alteração permanecerá desabilitado.
Em caso de um alarme de PNI, basta pressionar o botão PNI uma vez e o alarme será considerado
como visualizado e o beep será inibido.
A configuração do limite de alarmes deve ser feita no menu de cada parâmetro separadamente. Para
alterar os limites de alarme, basta selecionar o parâmetro, através do botão de navegação do
equipamento, onde o operador deve ajustar o valor desejado, pressionando novamente o botão de
navegação.
Exemplo: Quando ocorrer um alarme de alta prioridade de assistolia, o valor numérico e o ícone sino
piscam. Aparecerá uma mensagem indicando essa situação de alarme que cancela qualquer outra
mensagem dentro desse parâmetro.
O equipamento possui leds indicadores de alarme localizados no painel do equipamento. Led amarelo
indica alarmes de baixa e média prioridade; Led vermelho indica alarmes de alta prioridade. Caso
ocorram alarmes de média e alta prioridade simultaneamente, o equipamento prioriza o alarme sonoro
e mensagens na tela, dos alarmes de alta prioridade.
Com o aparelho ligado e o sensor desconectado, verifique a indicação na tela de sensor desconectado.
Confirmada a indicação visual, conecte corretamente o sensor e verifique novamente. Se a indicação
36
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
desaparecer, o alarme está funcionando corretamente. Caso contrário, troque o sensor e repita a
operação. Se o resultado for o mesmo, o alarme provavelmente estará com defeito.
Repita este procedimento para os outros módulos, lembrando-se de fazer o teste com seus respectivos
sensores e parâmetros.
Com o aparelho ligado e o eletrodo devidamente conectado, verifique o valor de BPM do parâmetro
de ECG mostrado na tela. Feito isso, pressione o Botão de Navegação por 3 segundos, posicione o
indicador (em vermelho) no módulo ECG e o selecione pressionando novamente este Botão de
Navegação uma vez. Gire até a opção alarme (alto ou baixo), pressione o botão Navegação uma vez,
e então varie seu valor até que o valor medido inicialmente fique fora da faixa. Confirme pressionando
o Botão Navegação e pressione o botão SAIR para retornar à tela inicial. Feito isso, o alarme deverá
disparar. Senão ocorrer o disparo, este alarme provavelmente está com defeito.
Repita este procedimento para os outros módulos lembrando de fazer o teste com seus respectivos
sensores e parâmetros.
O Cardioversor Bifásico Vivo função para restaurar todas as configurações de fábrica do equipamento.
Pode haver perigo se forem utilizadas pré – configurações de alarmes diferentes para o
mesmo equipamento ou para equipamentos similares em uma mesma área, como por
exemplo, uma unidade de tratamento intensivo ou em um bloco cirúrgico.
38
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
6. ALIMENTAÇÃO
O cardioversor VIVO funciona com alimentação da rede elétrica ou por suas baterias internas.
Em caso de queda de energia as baterias alimentam o equipamento automaticamente não havendo
necessidade de nenhuma interferência do usuário.
ALIMENTAÇÃO / BATERIA
O Cardioversor Bifásico Vivo dispõe de bateria interna de Lithium Polímero selada, com capacidade
de até 220 choques (disparos) com carga de 200J; 50 choques (disparos) com carga de 360J ou até
4 horas de monitoramento. Possui um carregador de bateria interno que realiza todo o controle de
carga da bateria automaticamente com tempo de carga de aproximadamente 4 horas.
Opcionalmente para aumentar a capacidade de choques e tempo de monitorização, é possível
também utilizar baterias ou alimentação externa adicionais, sendo:
39
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Nível de Carga da Bateria
Indicador
Nível da
Bateria Autonomia do Equipamento
bateria
(display)
Aproximadamente 4 horas de
100% de carga
monitoração.
Aproximadamente 3 horas de
80% de carga
monitoração.
Aproximadamente 2 horas de
60% de carga
monitoração.
Aproximadamente 1 hora de
40% de carga
monitoração.
Aproximadamente 20 minutos de
20% de carga
monitorização.
40
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
7. MONITORIZAÇÃO
RA LA
1 2
V
3 4 5 6
RL LL
Existem dois padrões de cores para cabos de ECG, o Cardioversor Bifásico Vivo utiliza o padrão
Americano. Ver tabela abaixo.
No Menu de configuração de ECG o usuário poderá configurar a derivação a ser monitorada, ganho,
velocidade e alarmes.
41
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 16 – Menu de ECG.
MONITORANDO SPO2
Operação
O sensor Masimo utilizado deverá ser compatível com os parâmetros encontrados no aparelho. Caso
o sensor suporte apenas SpO2, serão exibidos traços (- - -) nos valores dos parâmetros SpMet e
SpCO. O sensor pode demorar até trinta segundos para exibir todos os valores. A calibração deste
aparelho não é necessária nem possível e um testador funcional não pode ser usado para avaliar a
42
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
precisão do medidor ou sistema do oxímetro de pulso com um co-oxímetro.
Para efetuar a colocação do sensor de dedo no paciente, abra as alhetas posteriores do sensor para
que o mesmo não exerça atrito sobre o dedo. Se o indicador não puder ser usado para a conexão
do sensor, utilize preferencialmente um dedo pequeno; não utilize o sensor de dedo no polegar. O
sensor deve ser posicionado de forma que seu cabo passe pela parte superior da mão (figura abaixo).
Ao selecionar um local para o sensor, escolha uma extremidade livre de outros dispositivos, como:
catéter arterial, medidor de pressão arterial ou linhas de infusão intravascular.
Quando forem constatadas falhas na leitura, o usuário deve acomodar o paciente de modo a corrigir
sua postura e retornar normalmente a circulação do sangue, podendo assim restaurar a qualidade
dos sinais.
Em presença de fontes de luz brilhantes, como luz solar direta, lâmpadas cirúrgicas, infravermelhas
de aquecimento, cubra a área em que o sensor estiver colocado com material opaco. Com isso será
minimizada a possibilidade de interferência de luz ambiente, que pode causar leituras erradas.
Evite aplicar fita adesiva, ou esparadrapo sobre o sensor reutilizável. Isto reduz o risco de pulsação
venosa, medidas erradas de saturação e a possibilidade de danos à área causados por pressão. No
entanto, a aplicação de um esparadrapo sobre o cabo pode ajudar a prevenir que o sensor saia do
lugar.
Validade do sensor: Indeterminada.
43
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Características Importantes do Sensor em Y:
O dedo indicador é a área ideal para aplicação, com o cabo ao longo das costas da mão. Como áreas
alternativas recomendamos o polegar, ou outro dedo, dedo grande do pé, com o cabo ao longo da
sola do pé;
Mudar de local entre 02 a 04 horas;
Validade do sensor: Indeterminada.
Parâmetros
Serão inseridos quatro novos parâmetros: curva SIQ, índice de perfusão (PI),porcentagem de
metemoglobina (SpMet), e porcentagem de monóxido de carbono(SpCO). A curva SIQ se encontrará
abaixo da curva pletismográfica. Os valores de PPM, PI, SpCO e SpMet aparecem abaixo do valor de
SpO2, em escala menor.
A curva SIQ é um indicador visual da confiabilidade dos dados da curva pletismográfica, e está
diretamente relacionada aos dados de SpO2 e PPM. A curva SIQ é situada abaixo da curva
pletismográfica, e a qualidade do sinal é indicada como traços de altura variável que coincidem com
o pulso sanguíneo, sendo essa variação de acordo com a qualidade de sinal. Em situações de
movimentação, baixa perfusão ou artefatos na curva pletismográfica, a curva SIQ indica ao clínico se
os dados do oxímetro são confiáveis. O baixo valor de SIQ pode indicar um problema na situação do
paciente ou do sensor.
PI
O Índice de Perfusão (PI) é um valor que indica a força de sinal do pulso arterial através da
porcentagem entre o sinal pulsante e não-pulsante. O PI auxilia o clínico a determinar o local ideal
para colocação do sensor SpO2. Esse parâmetro também é útil como uma ferramenta de solução de
problemas ajudando um clínico a estabelecer se um valor questionável deve-se à baixa perfusão e/ou
uma condição de baixo sinal por ruído.
Valores altos de PI refletem sinais fortes de pulsação, o que facilita medições mais consistentes.
Mudanças na perfusão podem ser, também, um indicador de importantes mudanças no estado
44
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
fisiológico do paciente.
SpMet
A metemoglobina é a forma oxidada da hemoglobina, que além de não se ligar ao oxigênio, aumenta
a afinidade deste pela porção parcialmente oxidada da hemoglobina. A concentração aumentada da
metemoglobina no sangue decorre de alterações congênitas e de exposição a agentes químicos
diversos, resultando em quadro com múltiplos diagnósticos diferenciais, que se não tratado pode levar
ao óbito[1].
O módulo SpMet mensura a porcentagem de saturação da metemoglobina no sangue, colaborando
na avaliação clínica por metemoglobinemia, facilitando a detecção precoce e tratamento imediato e
diminuindo os riscos ao paciente – especialmente em áreas de cuidado onde drogas passíveis de
causar a metemoglobinemia são mais comumente utilizadas, como laboratórios de procedimentos e
salas de cirurgia.
SpCO
O menu Oximetria é composto de quatro outros submenus, SpO2, PPM, PI e SpMet, além das
configurações de frequência da rede e status do alarme. A frequência da rede deve ser ajustada de
acordo com a frequência da rede elétrica onde o aparelho será utilizado, e influencia diretamente na
eficiência do sensor. A opção Alarme ativa ou desativa o alarme sonoro dos módulos de oximetria.
O menu SpO2 oferece configurações para valores máximo, mínimo, tempo por média de
amostragem, sensibilidade do algoritmo do sensor, ganho da curva pletismográfica e tempo de atraso
do alarme sonoro
45
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 20 – Menu SPO2 Masimo.
❖ O tempo por média de amostragem é o tempo utilizado pelo sensor ao obter informações do
paciente antes de efetuar o cálculo da média dos valores. A variação desse tempo influencia na
visibilidade de variações rápidas e súbitas no valor mensurado. Dependendo da acuidade do
paciente e/ou área de cuidado, tempos curtos são preferidos (teste em sono) em relação a tempos
longos (neonatos). O tempo de 8 segundos é comumente utilizado para a maioria dos pacientes
devido a ser curto o suficiente para detectar dessaturações súbitas, e longo o suficiente para
minimizar mudanças no SpO2 devido a dessaturações rápidas e transitórias.
❖ NORMAL – Recomendada para a maioria dos pacientes, possui a melhor combinação entre a
sensibilidade de medição e responsividade em casos de retirada não advertida do sensor.
❖ MAXIMO – Recomendado para pacientes com sinais fracos (alta interferência do ambiente ou
baixa perfusão) e para uso durante procedimentos ou quando o contato entre clínico e paciente é
contínuo, como em situações de alta acuidade.
❖ APOD (Detecção Adaptativa de Sensor Desligado) – Modo menos sensível para pacientes com
baixa perfusão, mas maior responsividade em casos de retirada não advertida do sensor. Previne
leituras errôneas do sensor quando o este é desconectado do paciente. Recomendado para casos
onde o paciente não é acompanhado pelo clínico.
46
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ O tempo de atraso do alarme sonoro de SpO2 configura o tempo de atraso do alarme sonoro em
relação à indicação de um novo alarme. Muitas dessaturações são reais, porém transitórias, e por
isso podem não requerer intervenção do clínico. Essa opção permite ao clínico minimizar o alarme
sonoro em casos onde essas dessaturações existem.
O menu PPM oferece configurações para valores máximo e mínimo e ativar beep.(Apenas com
Oximetria Masimo).
Menu PI Masimo
O menu Índice de Perfusão – PI – oferece configurações para valores máximo e mínimo. (Apenas
com oximetría masimo).
47
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 22 – Menu PI Masimo.
O menu Metemoglobina – SpMet – oferece configurações para valores máximo e mínimo. (Apenas
com oximetría masimo).
O menu Monóxido de Carbono – SpCO – oferece configurações para valores máximo e mínimo.
48
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Parâmetro Valor Padrão Passo
Máximo 1 – 100 99 1
Mínimo 0 – 98 0
Ativo Sim – Não Sim
Tabela 19 – Níveis de configurações dos alarmes de SpCO da SPO2 Masimo.
Caso o modelo do parâmetro opcional de Oximetria seja o Biolight (conforme ilustrado pela figura 4 –
painel traseiro), os parâmetros adicionais descritos acima não estarão disponíveis (pois são de
exclusividade Masimo).
Ao utilizar a função Modo Automático, para um tempo inferior a 15 minutos entre as medições, o
equipamento por medidas de segurança se reconfigura automaticamente parar fazer as medições
de 120 em 120 minutos, após decorridos os 15 minutos.
49
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura
33a
Não utilizar manguitos e/ou mangueiras que possuam líquido no seu interior, pois existe
o risco de danificar o equipamento. Caso ocorra infiltração de líquido no equipamento,
desligue-o imediatamente da rede elétrica, recolha-o e chame um técnico para fazer a
conferência do equipamento.
O cardioversor possui, no painel frontal, uma tecla de acesso rápido para iniciar/suspender as medidas
de PNI.
51
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
7.4 MONITORANDO CAPNOGRAFIA
O CO2 produzido durante o metabolismo celular é transportado pelo sistema venoso ao átrio e ao
ventrículo direitos, chega aos pulmões e difunde-se dos capilares aos alvéolos. Dos alvéolos, este gás
é finalmente eliminado com a mistura exalada. A quantidade de CO2 que alcança os espaços
alveolares é proporcional ao débito cardíaco e ao fluxo sanguíneo pulmonar. A eliminação deste gás
para o ambiente depende da eficácia da ventilação. Assim, a medida do dióxido de Carbono expirado
no fim da expiração (ETCO2) permite a monitorização contínua e não invasiva do gás alveolar,
indiretamente refletindo seus níveis circulantes.
A Capnografia é uma medição não-invasiva, cuja apresentação gráfica é realizada em função da
frequência respiratória do paciente (rpm) e envolve a mensuração do dióxido de carbono exalado ao
fim da expiração (EtCO) e o valor inspirado (FiCO ).
A detecção do CO2 pode ser feita através de dois tipos de sensores Sidestream e Mainstream. Ambos
sensores possuem sistema de autocalibração que dispensa o uso de gases específicos para
calibração periódica.
Tecnologia Respironics – MADE IN USA.
Após a conexão do sensor, é necessário esperar um tempo de aproximadamente 1 minuto para que
o conjunto esteja pronto para as medições. Após este tempo, deve ser observado uma luz acesa no
sensor indicando sua habilitação. Uma vez conectado no tubo do respirador, teremos as informações
do paciente. O sensor de capnografia deve ficar sobre o adaptador para evitar que a condensação,
caso ocorra, interfira na medida da leitura.
Utilização da Capnografia
O Cardioversor Bifásico Vivo pode utilizar tanto a linha nasal como entubado para a capnografia. Em
caso da utilização da Capnografia em pacientes entubados deverá ser utilizado um dos adaptadores
como o mostrado nas figuras abaixo.
A Capnografia poderá ser danificada devido à reutilização do filtro d'água. Siga as instruções de
utilização dos acessórios fornecidos pelo fabricante dos mesmos. O filtro d'água deverá ser trocado a
cada paciente e ou de acordo com as instruções de uso do fabricante.
52
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Módulo de Capnografia Módulo de Capnografia
mean stream side stream
Adaptador
Filtro de água
Fig. 26 Water Trap Fig. 27
Características da Capnografia
53
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Menu de configuração da CAP (Capnografia)
54
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
8. TRATAMENTOS
CARDIOVERSÃO
1. Verifique se as pás estão conectadas ao Cardioversor Bifásico Vivo. Se não estiverem, conecte o
cabo na entrada das pás localizada na traseira do equipamento;
2. Verifique se o paciente não está em uma superfície molhada e com materiais condutores;
3. Retire pelos dos locais onde as pás serão conectadas;
4. Coloque gel condutor nas pás de choque;
5. Coloque as pás no tórax do paciente conforme figura abaixo.
No momento do disparo as pás
devem estar com gel condutor,
firmemente posicionadas (conforme
figura) e as teclas de disparo das pás
apertadas simultaneamente.
STERNUM
APEX
55
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
7. Pressione o botão carregar (Sternum), ou a tecla carga no painel do equipamento; Ao concluir a
carga o equipamento emitirá um beep indicando que o equipamento está pronto para disparo;
8. Afaste-se do paciente e verifique se todos afastaram;
9. Para disparo, pressione simultaneamente ambos os botões das pás de choque ou a tecla de disparo
no painel do equipamento. Caso o disparo não seja realizado em até 30 segundos a carga será
cancelada automaticamente;
Caso seja necessário o choque sincronizado, basta pressionar a tecla Sinc. no painel do equipamento
o led acima da tecla acenderá indicando que o sincronismo está habilitado. Verifique se o led pisca a
cada complexo QRS detectado;
Para sincronizar a descarga o paciente deve ser monitorado somente pelo cabo de ECG
ou pelas pás de choque do Cardioversor. Jamais utilize outros dispositivos para sincronismo.
O Cardioversor possui pás de choque intercambiáveis. Para utilizar as pás infantis basta seguir as
instruções a seguir.
2. Após retirada a alpaca adulta pode-se visualizar o eletrodo de menor disco (infantil).
56
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
O Cardioversor identifica automaticamente o modo infantil e limita a energia em até 50 Joules.
Indicador de Impedância
❖ Contato Bom;
❖ Contato Ruim;
❖ Pás em curto
57
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Teste de Disparo de Energia Entregue
O Cardioversor VIVO é dotado de bornes para teste de disparo de energia, que ficam posicionados
próximos a alça de transporte do equipamento.
O Usuário deverá selecionar uma carga de 20 Joules. Tecla 1 - Seleção, confirme a seleção
pressionando o Botão de Navegação (navegador); Acionar a tecla 2 – Carga, após emissão do sinal
sonoro que identificará que a carga está pronta para disparo, executar o processo de disparo do
choque com as pás colocadas por cima dos bornes, aplicando uma pressão de aproximadamente 10
kgs.
Tão logo sejam acionados os botões de disparo, aparecerá na tela (acima da energia selecionada) a
informação que o choque foi realizado, afirmando o bom funcionamento na entrega da carga. Este
procedimento poderá ser executado diariamente como forma de inspeção preventiva.
Este teste é importante, pois garante que a energia selecionada será entregue ao paciente quando for
utilizado em atuação real.
MODO DEA
Sobre a Desfibrilação
O coração possui um sistema que produz e transmite impulsos por todo o músculo cardíaco que, por
sua vez, é responsável por contrair e bombear o sangue por todo o corpo. Esses impulsos podem ser
medidos na superfície do corpo, gerando um eletrocardiograma (ECG).
A análise de um sinal de ECG permite a detecção de problemas elétricos e mecânicos no coração. As
arritmias cardíacas podem refletir distúrbios na iniciação ou condução dos impulsos que, nos casos
mais graves, podem manifestar-se como uma Parada Cardíaca Súbita (PCS). Durante uma PCS, há
falta de fluxo sanguíneo adequado no corpo e no cérebro, quadro que pode levar rapidamente à morte
caso não seja revertido. Como uma PCS raramente reverte-se espontaneamente, pode ser indicado
o uso de um desfibrilador para tratá-la. Nesse contexto, a aplicação de um choque desfibrilatório visa
restabelecer o ritmo normal do coração.
As arritmias mais comuns que levam à Parada Cardíaca Súbita são a Fibrilação Ventricular (FV) e a
Taquicardia Ventricular (TV). Um Desfibrilador Externo Automático (DEA) é capaz de analisar o ECG
58
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
de um paciente e reconhecer a presença ou ausência de FV e TV para indicar se um choque deve ou
não ser administrado no paciente.
É importante ressaltar que, segundo o European Resuscitation Council (ERC), em seu Guia para
Ressuscitação mais recente [1], o uso de um DEA somente é indicado em caso de pacientes com
Parada Cardíaca Súbita (PCS) que estejam inconscientes e que não respirem normalmente - portanto,
o Cardioversor Bifásico Vivo no modo DEA somente deve ser utilizado se o paciente apresentar tais
condições.
Validação
𝑉𝑃
𝑆𝑒 =
𝑉𝑃 + 𝐹𝑁
𝑉𝑁
𝑆𝑝 =
𝑉𝑁 + 𝐹𝑃
onde
FN: Falso Negativo
FP: Falso Positivo
VP: Verdadeiro Positivo
VN: Verdadeiro Negativo
59
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
apropriadamente. Em consequência, a análise do ECG e a liberação dos choques de desfibrilação
serão interrompidos. A mensagem de voz e de texto no display instruirá o usuário para que coloque o
eletrodos no tórax do paciente caso o contato dos eletrodos não seja suficiente.
O Cardioversor VIVO possui uma sequência de operação do modo DEA, conforme ilustrado a seguir.
60
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Sequência para tratamento Indicado
61
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Sequência para tratamento não indicado
62
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
6. Se houver grande quantidade de pelos, realizar a tricotomia (raspagem dos pelos) para melhor
contato dos eletrodos com o tórax do paciente;
7. Fixar os eletrodos no tórax do paciente de acordo com a indicação das pás (figura a seguir);
Conforme as Diretrizes da AHA 2015, os eletrodos podem ser fixados na posição anteroposterior,
infraescapular anteroesquerda e infraescapular anterodireita com a mesma eficiência.
O usuário deverá ficar atento para repor um novo par de eletrodos adesivos
transtorácicos após o uso, a fim de que o equipamento esteja sempre pronto para outra
emergência;
Deve-se verificar a data de validade dos eletrodos a fim de garantir o atendimento com
presteza e rapidez. Caso os eletrodos estejam vencidos, substitua-os imediatamente.
63
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Os eletrodos descartáveis são de Uso Único, portanto não devem ser reesterilizado;
Não Utilizar os eletrodos descartáveis se a embalagem do mesmo estiver danificada.
Afaste-se do paciente.
Certificar-se de que o paciente está imóvel e todos devem afastar do paciente para evitar erros de
leitura.
Analisando.
Afaste-se do paciente.
64
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Após o disparo será indicado no display o ícone 1 com a quantidade de choques disparados no
paciente durante o atendimento.
O equipamento possui um metrônomo com o beep de RCP para orientação das compressões (100
compressões por minuto).
MARCAPASSO
Por se tratar de pulsos para estimulação transtoráxica não invasiva, o Marcapasso do Cardioversor
Bifásico Vivo entrega ao paciente estímulos que variam de 30 a 200 pulsos por minuto, no modo
assíncrono. Pode-se programar a frequência, amplitude e largura dos pulsos com o objetivo de obter
uma estimulação confiável com mínima energia entregue, de forma a minimizar os incômodos do
paciente.
Aplicações
A fim de conseguir uma captação confiável do QRS, o operador terá que modificar a amplitude e a
largura dos pulsos a níveis menores, com o objetivo de:
Modos De Funcionamento
1. VOO;
2. VVI;
3. Emergência.
1. Inspecione o cabo das pás de choque e verifique se não há afrouxamento de conexões e outros
desgastes e rasgos;
2. Verifique o prazo de validade das pás de choque;
3. Conecte o cabo das pás de choque adesivas à entrada de Marcapasso do equipamento;
66
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
4. Coloque as pás de choque no paciente;
LL
Frente RA Trás
LL
LL
Frente Trás
Os eletrodos de estimulação devem ser posicionados de modo a não interferir em uma possível
desfibrilação. Normalmente, a estimulação não invasiva é feita tanto na configuração
Apex/Anterior como na Anterior/Posterior. Não obstante, se recomenda a configuração
Anterior/Posterior, para facilitar um possível procedimento de desfibrilação.
Características do Marcapasso
No modo VVI, a região de fixação dos eletrodos do marcapasso deve ser verificada, já
que, por ser externa e de tensão negativa, a estimulação pode produzir polarizações que
alteram a tensão de modo comum, comprometendo a detecção normal dos batimentos
cardíacos;
67
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Fontes de interferência elétrica podem afetar a operação do Marcapasso. Na presença de
níveis excessivos de interferência, o EQUIPAMENTO pode:
❖ Falhar em estimular;
❖ Reverter para simulação assíncrona, ou interpretar inapropriadamente
interferência como atividade cardíaca;
Após a utilização das pás faça o descarte das mesmas seguindo o procedimento de
descarte de lixo hospitalar e entre em contato com a CMOSDRAKE ou autorizadas para
aquisição de novas pás de choque.
O Marcapasso é um parâmetro separado dos demais utilizados no Cardioversor. Para utilizá-lo, basta
pressionar o botão liga/desliga localizado no painel frontal do equipamento ou pressionar o botão
emergência. Além da configuração através do menu o marcapasso possui algumas teclas de acesso
rápido para configuração:
69
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
9. DESCRIÇÃO DE ACESSÓRIOS
Acessórios Básicos
Código /
Descrição Fornecedor Imagem
Ref
ITALCABOS
CABO DE FORÇA LT7031 /
ITALFLEX
TRIPOLAR 021
ECA ELCOA
PAS DE CHOQUE
CMOSDRAKE
PERMANENTES LT27275
exclusivamente
ADULTO/INFANTIL
CMOSDRAKE/
CABO DE ECG 5 LT649 /
Unimed Medical
VIAS 2540 RP
Suplies
CMOSDRAKE
ELETRODOS 661/ Kendall
DESCARTÁVEIS SF10 Medi Trace 200
Harbo Medical
4861 / CMOSDRAKE
GEL Suprimed
GEL CONDUTOR
PARA Gel In Shape
ECG Carbogel
70
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Acessórios Parâmetros (Opcionais)
Parâmetro Descrição Código / Ref Fabricante Imagem
CMOSDRAKE/
8289/
FIAB
F7959W/CM
PÁS DE CHOQUE
ADESIVAS
DESCARTÁVEIS -
LT72471/ CMOSDRAKE/
ADULTO
MODO DEA OBS-DE/M OBS
MARCAPASSO
CMOSDRAKE/
PÁS DE CHOQUE 8295/ FIAB
ADESIVAS F7959P/CM
DESCARTÁVEIS –
LT72488/ CMOSDRAKE/
INFANTIL
OBS OBS
PÁS DE CHOQUE
PERMANENTES CMOSDRAKE
P320
INTERNAS – exclusivamente
ADULTO.
PÁS DE CHOQUE
PERMANENTES CMOSDRAKE
P342
INTERNAS – exclusivamente
NEONATAL.
1005 / 1882
MANGUITO DE PNI SSNL
BAUMANOMETE
– TAMANHOS 4305 / 1881
R/MEDIKALL/
PNI NEONATAL, SSNL
PAR
INFANTIL, ADULTO 12671 / 1880
MEDIZINTEC
E OBESO. SSNL
71
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
26873
CANULA NASAL Distribuidores
26867 /
ADULTO/INFANTIL RESPIRONICS
3468ADU-00
CAPNOGRAFIA
ADAPTADOR DE
Distribuidores
TUDO 34371
RESPIRONICS
CAPNOGRAFIA
LT32922/
CMOSDRAKE/
DCI-DC3
Masimo
2407
SENSOR ADULTO
– TIPO CLIP: SpO2,
LT70437/
SpCO, SpMet
DCI-DC12,
Peso > 30Kg. CMOSDRAKE/
2054 –
Orantech INC
SS-009RB-
AF30
LT36015/
CMOSDRAKE/
DCIP-DC12
Masimo
SENSOR INFANTIL 2070
– TIPO CLIP: SpO2, LT70443/
MASIMO SpCO, SpMet DCIP-DC12,
CMOSDRAKE/
RAINBOW SET Peso 10kg - 50kg 2257 –
Orantech INC
SS-009RB-
PF30
SENSOR
DESCARTÁVEL
LT36021/ CMOSDRAKE/
ADULTO: SpO2,
R25 2221 Masimo
SpCO, SpMet.
Peso > 30Kg.
SENSOR LT36051/ CMOSDRAKE/
DESCARTÁVEL R20L2220 Masimo
INFANTIL: SpO2, LT70450/
CMOSDRAKE/
SpCO, SpMet SS-009RB-
Orantech INC
Peso 3kg - 30kg MY30
72
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SENSOR
DESCARTÁVEL
ADULTO/NEONAT LT36038/ CMOSDRAKE/
AL: SpO2, SpCO, R25L 2219 Masimo
SpMet
Peso <3kg ou >30kg
CABO EXTENSOR
PARA SENSORES LT36044/ CMOSDRAKE/
DESCARTAVEIS RC-12 2404 Masimo
MASIMO.
LT218/
U410-62D
CMOSDRAKE/
SENSOR DE A0212-
Biolight - Nellcor
OXIMETRIA TIPO SA125PU
CLIP XY-5
(ADULTO) LT72460/
CMOSDRAKE/
SS-067D-
Orantech INC
AF30
LT247/
OXIMETRIA SENSOR DE U210-62D
CMOSDRAKE/
BIOLIGHT- OXIMETRIA TIPO A0212-
Biolight - Nellcor
NELLCOR SOFT (INFANTIL) SP125PU
XY-4
LT231/
U810-62D
CMOSDRAKE/
A0212-
Biolight - Nellcor
SENSOR DE SW125PU
OXIMETRIA TIPO Y XY-7
LT72465/
CMOSDRAKE/
SS-067D-
Orantech INC
MY30
BOLSA DE CMOSDRAKE
BOLSA 1838
TRANSPORTE exclusivamente
73
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SUPORTE PARA CMOSDRAKE
SUPORTE 33927
MACA exclusivamente
BOBINA DE CMOSDRAKE/
IMPRESSORA 490
IMPRESSÃO Daru
CABO
CABO CMOSDRAKE
ALIMENTAÇÃO 33324
ALIMENTAÇÃO exclusivamente
EXTERNA
74
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Todos os acessórios devem ser armazenados em local ventilado e livre de umidade e
poeira;
Antes de colocar o equipamento em contato com o paciente, o operador deve verificar
regularmente se o mesmo está em condições de funcionamento;
Use somente os acessórios, artigos de consumo e outros listados neste manual. A CMOS
DRAKE não garante o bom funcionamento do equipamento com a utilização de acessórios
desconhecidos, além de não se responsabilizar por falhas no funcionamento do equipamento
ou possíveis danos causados pelos mesmos;
De maneira geral, as Partes do equipamento e acessórios destinados a entrar em contato
com tecidos biológicos são testados e analisados de acordo com as diretrizes da ISO 10993-
1, que trata de ensaios de biocompatibilidade;
A Cmos Drake garante que todos os materiais permanentes e descartáveis em contato
com o paciente não causam nenhum tipo de dano ou efeito fisiológico prejudicial, desde que:
sejam respeitados os procedimentos descritos neste manual; que estejam instalados em local
apropriado; que seja utilizado com os acessórios corretos; seja operado por pessoal
capacitado e que se sigam todas as precauções descritas neste Manual do Usuário.
75
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
10. LIMPEZA
Efetue a limpeza do Cardioversor a cada utilização. Caso não tenha sido utilizado, recomenda-se que
trimestralmente seja feita a limpeza. Siga as instruções abaixo:
1. Remova os cabos do punho das pás de choque; Limpe-os com pano limpo
umedecido com álcool etílico 70%;
76
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
4. Examine as pás, os cabos e o conector para verificar se existem danos ou se há
sinais de desgaste (ligações dos cabos soltas, fios expostos e corrosão da conexão
do cabo);
6. Colocar as pás (sem os cabos) na autoclave com pressão (1,1 Kgf) e temperatura
(121° C) por 30 minutos.
1. Remova os cabos do punho das pás de choque; Limpe-os com pano limpo
umedecido com álcool etílico 70%;
As instruções fornecidas acima foram validadas pelo fabricante do acessório como sendo capazes
de preparar o equipamento médico para reutilização. Mantém-se da responsabilidade do processador
garantir que o processamento, independentemente do equipamento, material e pessoal utilizados para
a sua execução nas instalações de processamento, atinge o resultado esperado. Isto requer a validação
e a monitorização de rotina do processo. Do mesmo modo, qualquer desvio do processador
relativamente às instruções fornecidas deve ser adequadamente avaliado quanto à eficácia e potenciais
consequências adversas.
77
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
11. OPÇÕES DE CONFIGURAÇÕES
78
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
CARACTERÍSTICAS DA IMPRESSORA TÉRMICA
1. Automático – Ativa (SIM) ou desativa (NÃO) Impressão Automática quando for detectada a
utilização das pás de choque;
2. Laudo – Ativa (SIM) ou desativa (NÃO) Impressão do Laudo;
3. Retorna ao menu anterior.
O Cardioversor possui, no painel frontal, uma tecla de acesso rápido para iniciar/concluir a
impressão.
79
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Ao pressionar essa tecla pela primeira vez inicia-se a impressão; ao pressioná-la
novamente, interrompe-se o processo.
TELA PRINCIPAL
Para entrar na tela principal pressione o botão de navegação e selecione o menu desejado.
1. Sel. por Pás – Ativa (SIM) ou desativa (NÃO) comando pelos botões das Pás;
2. Volume. Alarme – Configura volume do Alarme, 001 = mínimo, 009 = máx;
80
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
3. Volume Info – Volume das informações de baixa e média prioridade.
4. Volume BPM – Volume dos batimentos por minuto.
5. Vol. tecla – Configura volume do beep do teclado, 001 = mínimo, 004 = máx;
6. Beep Tecla – Ativa (SIM) ou desativa (NÃO) o som de beep do teclado;
7. Data – Ajusta o dia/mês/ano.
8. Rest. Conf. Fab. – Restaura todas as configurações do equipamento;
9. Sair – Retorna ao Menu anterior;
O Cardioversor Bifásico Vivo possui, opcionalmente, o software de drogas para registro de níveis
de drogas utilizadas durante o tratamento do paciente.
81
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
12. GERENCIAMENTO DE DADOS
É possível gravar os dados dos eventos ocorridos durante a utilização do Cardiovesor através de
memória interna:
❖ Para gravação via memória interna, não é necessária nenhuma configuração prévia do
equipamento.
❖ Ligar o equipamento;
❖ Utilizando o cabo extensor USB A/B - conectar o lado B ao Cardioversor e o A ao computador;
❖ Abra o software Fênix para download dos dados.
SOFTWARE PHOENIX
Com o software Fênix é possível visualizar todos os eventos ocorridos durante a utilização dos
produtos CMOSDRAKE.
Através do Cartão de memória ou do cabo UBS será possível a transferência dos dados para o
software Fênix e análise detalhada dos eventos gravados durante a utilização do DEA.
82
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
13. INSTALANDO O SOFTWARE PHOENIX
Serão exibidas 3 abas na tela: curvas, eventos, informações gerais. Para alterar as abas basta
clicar diretamente na aba, ou através do menu “Exibir” e escolher uma das abas.
83
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 45 – Abas de exibição dos dados.
Para salvar a imagem deve-se clicar no ícone “Salvar”, ou ir no menu Arquivo” e clicar em “Salvar”.
Aparecerá uma tela para escolha da pasta e do nome do arquivo. Após selecionada a pasta e o
nome do arquivo o usuário deve clicar em “Salvar”.
84
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 47 – Janela para seleção do arquivo a ser salvo.
IMPRIMIR ARQUIVO
Para imprimir os dados, basta clicar no ícone “Imprimir”, ou através do menu “Arquivo” - “Imprimir”.
85
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 49 – Janela para seleção do arquivo a ser impresso.
A função “Copiar” realizará uma cópia da aba em exibição na tela, da seguinte forma:
Para utilizar essa função, deve-se clicar no ícone “Copiar”, ou ir no menu “Editar” e clicar em
“Copiar”.
ALTERAR IDIOMA
86
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 11 – Seleção de idioma.
MUDAR DE PÁGINA
Na barra de ferramentas, Clicar na seta amarela para a direita. As páginas serão alteradas na
sequência cronológica em que foram gravadas.
VISUALIZAR EVENTOS
87
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
As mensagens de evento devem aparecer sinalizadas no momento do evento.
Na aba eventos é possível visualizar todos os eventos ocorridos com data e Hora, descrição da
ocorrência e evento.
ZOOM
Clique no ícone lupa , ou clique com o botão direito na tela, selecione Zoom e deslize a barra
deslizante para a esquerda, isso reduzirá o zoom da tela.
88
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
AUMENTAR ZOOM DA TELA
Clique no ícone lupa , ou clique com o botão direito na tela, selecione Zoom e deslize a
barra deslizante para a direita, isso aumentará o zoom da tela.
INFORMAÇÕES GERAIS
Na aba Informações Gerais o usuário poderá preencher os dados do paciente e do operador.
Existe ainda um campo de comentários que poderá ser utilizado para incluir informações
adicionais.
AJUDA
89
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Figura 59 – Menu Ajuda.
Abrirá uma janela com informações da versão do software e contato para suporte caso de duvidas.
SAIR DO PROGRAMA
90
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
14. MANUTENÇÃO
Para maior durabilidade do Cardioversor Bifásico Vivo e seus acessórios recomendamos que as
Inspeções Preventivas e Limpeza, sejam feitas periodicamente seguindo o quadro abaixo.
Verificação
Periodicidade
Aplicada
Inspeções
Semestral
Preventivas
Limpeza Semanal
Tabela 21 – Inspeções preventivas e limpezas.
Para cada processo, certifique-se que o equipamento esteja desligado e seus eletrodos
desconectados, evitando assim o risco de choques.
Este processo deve ser feito seguindo os critérios abaixo:
Inspeções Preventivas
Recomendamos que semestralmente seja feito uma inspeção no Cardioversor Bifásico Vivo e seus
acessórios independente se o equipamento foi utilizado ou não, seguindo as instruções abaixo:
91
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Manutenções Preventivas
As tabelas abaixo devem ser usadas em conjunto com o programa de controle de qualidade interno
do hospital ou qualquer local onde o Cardioversor seja utilizado. Uma lista a seguir, denominada
Check-list, ajudará ao operador a verificar a ação corretiva recomendada pós problema.
Os testes de segurança elétrica, de analisador do Cardioversor, desempenho e calibração devem ser
realizados pela assistência técnica qualificada e autorizada pela CMOS DRAKE.
Estas tabelas deverão permanecer junto ao equipamento para conferencia da equipe quanto ao
equipamento.
Limpar o Cardioversor x x
Limpar os acessórios x x
92
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Check List
Cardioversor Bifásico VIVO
CUIDADO!
Possibilidade de danos ao equipamento.
Não limpe nenhuma parte deste aparelho ou de seus acessórios com alvejante, diluição de alvejante ou compostos químicos a base de fenol. Não utilize agentes de
limpeza abrasivos ou inflamáveis. Não tente esterilizar este aparelho ou qualquer um de seus acessórios.
ADVERTÊNCIA!
Possibilidade de danos a pá e queimaduras no paciente.
Quando estiver efetuando testes de descarga, pressione firmemente as pás nos bornes de teste, para evitar centelhas e a formação de furos nas superfícies das pás. Pás
furadas ou danificadas podem causas queimaduras na pele durante a desfibrilação.
Durante o teste de descarga a energia descarregada passa pelo conector e pelos cabos. Conecte os conectores com segurança e garanta que o contato está perfeito.
93
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
A cada 12 meses o equipamento deve ser enviado à assistência técnica autorizada, para que seja
efetuada a manutenção preventiva. Este procedimento garante que todas as funcionalidades do
equipamento estão em plena condição de funcionamento.
Não é necessário efetuar a calibração periódica Cardioversor Bifásico Vivo, pois o mesmo é calibrado
em fábrica conforme especificações técnicas, não necessitando de novas calibrações.
O parâmetro de oximetria é calibrado após ser finalizado seu o processo de fabricação. Portanto, não
há necessidade de nova calibração do equipamento durante sua vida útil. Ele foi calibrado entre 70 e
100%, sendo que em valores inferiores não é possível assegurar a acurácia da calibração. Na faixa
de 70-100% há um erro de ±2%.
VERSÃO DE SOFTWARE
Para verificar qual a versão de software do equipamento, basta pressionar a tecla Anula carga por 30
segundos. Após passado este tempo o equipamento exibirá na tela a versão de software instalada.
Para desbloquear ou atualizar parâmetros da placa MASIMO, uma chave de programação deverá ser
conectada ao dispositivo, no conector do sensor. Esse procedimento deverá ser feito APÓS o
dispositivo ser iniciado.
Após a conexão da chave de atualização, uma tela de instruções será exibida no aparelho.
MASIMO
Uma chave de atualização foi inserida. O
processo demora até 1 minuto. Pressione
MENU para continuar ou outra tecla para
cancelar.
Para continuar com a atualização, a tecla MENU deverá ser pressionada. Caso outra tecla seja
pressionada, o procedimento será cancelado. Uma tela solicitando a retirada da chave de atualização
será exibida. Caso o usuário não desconecte a chave de atualização antes de prosseguir, um novo
processo de atualização será iniciado.
MASIMO
Retire a chave de atualizacao e pressione
qualquer tecla para continuar
Caso a tecla MENU seja pressionada, o dispositivo entrará em modo de atualização. Qualquer
parâmetro referente à oximetria será desativado. O processo pode durar até dez segundos. Ao fim do
processo, uma mensagem é exibida informando se a atualização foi completada com sucesso. Em
caso positivo, a mensagem informará o sucesso da atualização e solicitará a retirada da chave de
programação, antes de continuar o procedimento. Após a retirada, o usuário deverá apertar qualquer
tecla do aparelho. O aparelho então será reiniciado com os novos parâmetros habilitados.
94
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
MASIMO
A atualização foi completada com sucesso. O
aparelho será reiniciado. Retire a chave de
atualização e pressione qualquer tecla para
continuar.
Caso a atualização falhe, o dispositivo informará a falha e o código do erro (N). Será solicitada a
retirada da chave de atualização antes de continuar o procedimento. Após a retirada, o usuário deverá
apertar qualquer tecla do aparelho. O aparelho então será reiniciado sem as atualizações.
MASIMO
A atualização falhou (N). O aparelho será
reiniciado. Retire a chave de atualização e
pressione qualquer tecla para continuar.
SUBSTITUIÇÃO DA BATERIA
Ao fim da vida útil da bateria a bateria deverá ser substituída seguindo os procedimentos abaixo:
1. Com auxílio de uma chave phillips retire os 4 parafusos da tampa do compartimento da bateria;
2. Puxe o compartimento bateria.
3. Desconecte a bateria do equipamento.
95
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Não retire a bateria com o equipamento operando em bateria antes de desligá-lo.
O usuário deve solicitar junto a CMOSDRAKE o fornecimento de uma nova bateria para a
devida substituição ao fim da vida útil ou defeito das mesmas.
O tempo de vida útil da bateria é de no mínimo 600 ciclos (cargas e descargas completas).
Se o Cardioversor Bifásico Vivo não for utilizado por um grande período de tempo a bateria
precisará ser recarregada. Para recarregar a bateria, conecte o equipamento a rede elétrica
através do cabo de força.
É recomendada a substituição da bateria a cada 2 anos, ou quando o tempo de autonomia
estiver inferior a 1 hora.
❖ Em caso de baterias reservas não utilize outro carregador de bateria, que não seja o fornecido
pela CMOSDRAKE;
❖ Não curto-circuite a bateria;
❖ Carregar em ambiente ventilado;
❖ Não descarregar a bateria completamente;
❖ Não comprima e nem desmonte;
❖ Risco de queima, incêndio e explosão, caso não sejam seguidas às recomendações
acima;
❖ Mantenha o equipamento sempre conectado a rede elétrica para preservar a bateria. Caso
o equipamento seja armazenado por um período superior a 60 dias sem que seja possível
a conexão do mesmo a rede elétrica, recomenda-se que a bateria seja removida do
equipamento para que não haja risco de vazamento e eventuais danos ao equipamento.
❖ Caso seja necessário descartar a bateria, entre em contato com o fabricante para maiores
informações.
O Cardioversor Bifásico Vivo possui sistema automático para carga da bateria podendo
permanecer ligado à rede elétrica continuamente.
4 - Faça a substituição e encaixe o compartimento no seu devido local até ouvir um “clique”.
97
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
ALIMENTAÇÃO E ATERRAMENTO
Ao se conectar algum equipamento médico à rede elétrica, deve ser observado a possibilidade de
fuga de corrente de algum ponto de sua estrutura para o paciente. Quando isso ocorre, uma corrente
pode circular entre o equipamento e o corpo do paciente eventualmente conectado ao mesmo.
Na ausência de um aterramento de rede adequado, correntes perigosas podem circular a partir do
gabinete no caso de acontecer um defeito elétrico interno. O aterramento deve ser feito seguindo as
normas para instalações elétricas. Além do cabo de rede com plugue e conector com 3 pinos.O terceiro
condutor (ligado ao contato de proteção por aterramento do PLUGUE DE REDE) é usado apenas
como aterramento funcional, já que o equipamento é CLASSE II.
Na ausência de alimentação pela rede elétrica o CARDIOVERSOR VIVO passa a funcionar através
de sua Bateria Interna. Quando o fornecimento de energia elétrica se normalizar, o próprio
equipamento passará automaticamente para a opção de alimentação através da rede elétrica e a
bateria se recarregará automaticamente.
98
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
15. PROCEDIMENTO DE DESCARTE DO CARDIOVERSOR BIFÁSICO VIVO APÓS O FIM DA VIDA
ÚTIL
Ao fim da vida útil do equipamento (período superior a 5 anos), o cliente deverá entrar em contato com
o fabricante (CMOSDRAKE) para receber instruções de descarte do produto.
A CMOSDRAKE após receber o equipamento irá desmontá-lo fazendo a separação de peças
recicláveis e não recicláveis. As peças recicláveis serão enviadas para empresas devidamente
credenciadas e capacitadas para reciclagem de materiais. As peças não recicláveis serão enviadas
para empresas credenciadas que seguem as resoluções do CONAMA e da presidência da república
para o descarte de materiais não recicláveis
Para descartar peças e acessórios, siga os regulamentos locais relativos ao lixo hospitalar.
99
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
16. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
O Usuário deve estar sempre verificando as condições de seu equipamento. Esta seção tem como
objetivo solucionar problemas de funcionalidade do Cardioversor Bifásico Vivo. As soluções aqui
sugeridas envolvem procedimentos comuns e que são passiveis do próprio usuário solucionar. Estes
procedimentos não envolvem em momento algum a abertura do gabinete principal, dos módulos ou
dos acessórios permanentes. Se os procedimentos aqui descritos não solucionarem os problemas, o
usuário deverá recolher o equipamento e acionar a assistência técnica da CMOSDRAKE.
Energia selecionada não Verifique se o eletrodo (disco) adulto do lado (direito ou esquerdo)
passa de 50Joules está bem conectado ao eletrodo (disco) infantil fixado na base da
100
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
pá. Existe uma pequena chave/sensor de cor preta conectada na
base do eletrodo infantil. Quando o disco adulto é rosqueado, esta
chave/sensor quando fechada permite a seleção da energia pelo
usuário até a carga máxima.
Para uso infantil automaticamente a carga é limitada em até 50
joules, pois a chave/sensor estará em posição aberta.
Caso as ações recomendadas não sejam suficientes para corrigir o problema, entre em
contato com a Assistência Técnica Autorizada pela CMOSDRAKE.
101
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
CÓDIGOS DE ERRO DO MÓDULO DE PNI
Quando o equipamento detectar algum erro relacionado com o módulo de PNI ele exibirá uma
mensagem no display que deverão ser observadas. Poderá ser uma das seguintes:
MENSAGEM
EXIBIDA NO DESCRIÇÃO DO ERRO AÇÃO RECOMENDADA
DISPLAY
Pulso sem Ritmo Não conseguiu realizar medida de Pulso. Verifique a colocação do manguito.
Mantenha o paciente em
Pressão alta Pressão alta.
observação.
MENSAGENS DA CAPNOGRAFIA
MENSAGEM
EXIBIDA NO DESCRIÇÃO DA MENSAGEM AÇÃO RECOMENDADA
DISPLAY
102
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Inicializando... Tempo gasto pelo módulo de Nenhuma.
capnografia para começar a
fazer a medição
Calibrando... Enquanto o sensor estiver Aguardar aproximadamente 1 min.
calibrando para o término da calibração.
Verifique o Fluxo Verifique as condições da mangueira
Entrada da Linha !, ou Estas últimas mensagens e se necessário substitua o filtro.
Verifique o Fluxo aparecem quando alguma
Saída da Linha ! sujeira existente ou dobra na Por último reset a capnografia
mangueira que impede a
(Oclusão) Acione passagem do ar
Opção Reset
Tabela 24 – Mensagens da Capnografia.
103
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
17. PARTES APLICADAS DO CARDIOVERSOR BIFÁSICO VIVO
Parte aplicada - parte que entra em contato físico com o paciente para que o equipamento realize
sua função.
Apesar de possuírem funções diferentes, as pás de choque permanentes, pás de choque do Modo
DEA e cabo de ECG são a mesma parte aplicada.
104
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
18. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
107
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DESFIBRILADOR
108
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Detecção de impedância na faixa de 25 Ohm à 50 Ohm para
disparos.
Anula carga O equipamento anula carga manualmente através da tecla
cancelar com informação no display ou descarrega
internamente em 30 segundos se não houver disparo.
Tempo de cancelamento pode ser configurável conforme
solicitação – Opcional.
Sincronização Realiza disparo sincronizado com o complexo QRS, com o
tempo de entrega de energia menor que 40ms. Tempo
máximo de retardo para estabilização do sinal em 5
segundos após conexão ideal do sensor ao paciente.
Modo de Operação Operação não contínua
Tabela 27 – Especificações técnicas do Desfibrilador.
109
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Pás descartáveis Pás descartáveis para utilização do marcapasso e modo
DEA.
Saída de estimulação Através de eletrodos adesivos
Proteção contra desfibrilação Diodo de supressão interno, 400 joules
Filtro HF Filtro contra interferências de alta frequência
Corrente do pulso de saída 0mA a 200mA Estável em degraus de 1mA - precisão de
10%
Frequência do pulso de saída 30ppm a 200 ppm, ajustável em degraus de 1ppm - com
precisão de ±10%
Largura do pulso 5 ms a 50ms ajustável em degraus de 1ms
Frequencia 30 ppm a 200 ppm precisão ±1,5%
Intervalo de Escape Tempo entre um batimento detectado ou um pulso e o
pulso posterior não sincronizado do Marcapasso -
Precisão ± 10%
Período refratário 340 ms (de 30 a 80 ppm); 240 ms (de 90 a
200 ppm).
Alimentação 12 V
Modo de Operação Operação Contínua
Grau de proteção contra choque Parte aplicada do tipo CF à prova de desfibrilador
elétrico
ALARMES
Limites 30 a 200 BPM
Ajuste Manual; limites máximo e mínimo
Alarme Silencioso Bip sonoro desativado por 120 s
Retardo 0a7s
Tabela 29 – Especificações técnicas do Marcapasso.
110
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Grau de proteção contra choque Parte aplicada de tipo BF à prova de desfibrilação.
elétrico
Modo de Operação Operação contínua
ALARMES
Tipo Manual para limites máx. e mín. de frequência respiratória,
EtCO2, condição estável e inspiração de CO2
Alarme silencioso Alarme sonoro desativado por 2 min
Características Inabilita áudio, ajuste de tom e volume, atraso de alarme
Limites Inspiração de CO2: 0 a 10 mmHg Frequência respiratória:
0 a 35 RPM
EtCO2: 0 a 50 mmHg
Tabela 30 – Especificações técnicas da Capnografia.
111
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PRESSÃO NÃO INVASIVA (PNI)
112
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Faixa de Leitura de Pulso 25 a 240 BPM
Tolerância:
± 3 dígitos sem movimentação
± 5 dígitos sob movimentação
Resolução:
1 BPM
Faixa de Leitura Oximetria (SPO2) 00 a 100%
Acurácia:
60 – 80 +/- 3% (adulto, infantil e neonatal) – sem
movimento.
70 - 100%: +/- 2% (adulto, infantil) +/- 3% - neonatal –
sem movimento.
70 - 100%: +/- 3% (adulto, infantil, neonatal) – com
movimento.
70 - 100%: +/- 2% (adulto, infantil, neonatal) – baixa
perfusão.
Faixa de Leitura de PI 0.02 a 20%
Resolução:
00 a 1 – 0.01%
1 a 10 – 0.1%
10 a 20 – 1%
Faixa de Leitura 00 a 99%
Carboxihemoglobina (SpCO) Acurácia:
1 – 40 +/- 3%
Faixa de Leitura Metahemoglobina 0 a 99.9%
(SpMet) Resolução:
2.1 a 2 – 0.1%
2 a 100 – 0.5%
Tolerância:
±1 dígito
Faixa leitura Hemoglobina total 0 – 25 g/dL
(SpHb)
Grau de proteção contra choque BF
elétrico
Modo de operação Operação contínua
ALARMES
Tipo Manual; limites máximo e mínimo
Limites SpO2 Min: 40 – 100%
Max: 40 – 100%
PPM Min: 30 – 120
Max: 40 – 240
PI Min: 0.03 – 18%
Max: 0.04 – 20%
SpCO Min: 0 – 98%
Max: 1 – 100%
113
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
SpMet Min: 0 – 99%
Max:1 – 100%
Alarme Silenciado Alarme auditivo desativado por 120s
Retardo 0 a 7s
Alarme sonoro SpO2 configurável 0 - 15s
Tabela 33 – Especificações técnicas do SPO2 Masimo.
IMPRESSORA
Canais De 1 ou 03 canais
Resolução Alta
Acionamento Automático ou manual após cada disparo, possibilita
registros manuais independentes de cardioversão
pelas pás.
Registro Sobre papel termosensível de:
48 mm (largura) x 20m (comprimento) ou;
50 mm (largura) x 20m (comprimento) ou;
75 mm (largura) x 20 m (comprimento)
O equipamento deve ser utilizado nas faixas de trabalho especificadas acima (para
cada módulo). A utilização do produto fora destas especificações pode gerar resultados
imprecisos.
114
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
19. FUNDAMENTOS CARDIOVERSÃO/DESFIBRILAÇÃO
CONCEITO DE DESFIBRILAÇÃO
IMPORTÂNCIA DA DESFIBRILAÇÃO
A Desfibrilação Precoce é um dos elos da Cadeia de Sobrevivência. Ela permite uma despolarização
completa do miocárdio, possibilitando assim, que os centros reguladores do ritmo cardíaco
reassumam o controle da atividade elétrica cardíaca. A desfibrilação é o único tratamento eficaz contra
a Fibrilação Ventricular (FV) – a mais grave arritmia – que se caracteriza pela presença de ondas
irregulares, em amplitude e em freqüência, definindo um ritmo cardíaco caótico.
Nos casos de FV é necessário realizar a desfibrilação precocemente, pois a chance de um tratamento
ser bem sucedido para esses casos diminui rapidamente com o passar do tempo – cerca de 7 (sete)
a 10 (dez) por cento a cada minuto.
A CARDIOVERSÃO
A Cardioversão é uma outra modalidade de terapia elétrica com o objetivo de tratar certas arritmias
cardíacas. Diferente da desfibrilação, a Cardioversão é realizada aplicando-se uma descarga elétrica
Sincronizada com a despolarização ventricular. A sincronização é obtida pela detecção do complexo
QRS.
Ao se optar pelo choque sincronizado (SINC) toda vez que o complexo QRS for detectado pelo
Cardioversor, ele se incumbirá de fornecer um sinal sonoro e visual.
Vale lembrar que, existe um mecanismo para inibir a saída da energia em certas situações, os sinais
do QRS captados pelo ECG são de difícil detecção, por exemplo, quando houver uma onda R larga e
curta. Quando o cardioversor é carregado no modo sincronizado a sua descarga só ocorrerá se houver
presença de onda R a impedância do paciente estiver dentro da faixa de 25 a 500 e os botões das
pás estiverem simultaneamente acionados.
É necessário que se tenha cuidado para não aplicar a carga no modo assíncrono durante o período
vulnerável, pois neste caso pode-se induzir a uma fibrilação ventricular (FV).
115
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
20. TECNOLOGIA APLICADA
Através do equipamento Defibrillator Analyzer, modelo QA-40M, da empresa METRON são simulados
os ritmos cardíacos passiveis de desfibrilação, como TV e FV, os ritmos naturais, em diversas
amplitudes e frequências.
Os ritmos selecionados são aqueles notoriamente conhecidos como indicação clássica para a
desfibrilação, sendo estes: Fibrilação Ventricular e Taquicardia Ventricular.
MÉTODOS DE ANOTAÇÃO
O Cardioversor Bifásico Vivo vem equipado com um display de cristal liquido eletroluminescente, onde
os procedimentos de atendimento de urgência e os traçados de ECG são plotados, permitindo o
registro gráfico dos ritmos cardíacos.
Ritmo Classificação
Taquicardia
A/(A+B)
Ventricular
Fibrilação
A/(A+B)
ventricular
116
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
FORMA DE ONDA BIFÁSICA EXPONENCIAL TRUNCADA
A B
IMPEDÂNCIA (FASE (FASE
01) 02)
= 25 Ohms 5 ms 3.3 ms
= 30 Ohms 6 ms 4 ms
= 40 Ohms 8 ms 5.3 ms
= 50 Ohms 10 ms 6.7 ms
≥ 60 Ohms 12 ms 8 ms
Tabela 35 – Variação do tempo da onda de acordo com a impedância do paciente.
117
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Dead-time (C): 0,5 msFigura
VARIAÇÃO DA ENERGIA ENTREGUE X DURAÇÃO DAS FASES COM ONDA BIFÁSICA TRUNCADA
OBS: Todos os valores de energia entregue estarão sujeitos a uma tolerância de +/-15% ou +/-
3J, o que for maior.
118
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ Segunda Desfibrilação: 150 a 200 J;
❖ Terceira e subsequentes Desfibrilações: 200 J.
Desfibrilação Externa Transtorácica (Indireta) em crianças:
❖ Primeira Desfibrilação: 2 J/Kg;
❖ Desfibrilações subsequentes: 2 a 4 J/Kg;
Desfibrilação Interna (Direta) em crianças:
❖ Primeira desfibrilação: usar o nível de energia mais baixo possível,
com a unidade em torno de 2J;
❖ Desfibrilações subsequentes: 3 a 10 J;
O primeiro passo para se fazer a análise do segmento ST é digitalizar o sinal durante 10 segundos
a uma taxa de 500 amostras por segundo. Oito das derivações são de aquisição direta (I, II e V1
até V6). As quatro derivações restantes (III, aVR, aVL e aVF) são derivadas via lei de Einthoven
como segue:
III = II − I
( I + II )
aVR = −
2
(II )
aVL = I −
2
(I )
aVF = II −
2
Recomendamos fortemente filtrar o sinal a fim de rejeitar ruídos e alcançar
melhores resultados. O resultado destas etapas é o ECG digital.
Em seguida à aquisição, o programa mede o ECG como a segunda fase do processo de
interpretação. As medidas podem ser detalhadas em cinco etapas:
1. Detecção do QRS: Esta etapa é muito importante, pois se for desempenhada incorretamente, as
próximas etapas estarão erradas. Computa-se uma função auxiliar pra a detecção de QRS,
baseada em 8 derivações independentes. Os complexos são classificados em normais e
anormais a fim de conseguir um padrão QRS normal de derivação em derivação. Outrossim, o
intervalo RR é medido e o batimento cardíaco é computado.
2. Identificação do final da onda T: Este ponto é muito importante porque identifica o final do ciclo
cardíaco e é usado para medir o intervalo QT.
3. Estudo da onda P: O programa procura as ondas P em todos os segmentos T-Q (do final da onda
T ao início do próximo complexo QRS) a fim de determinar se a duração do intervalo PR está
variando.
4. Inícios e finalizações: Estes pontos são identificados para cada onda a fim de medir sua duração
e encontrar seus picos.
5. Medida: Para cada onda são medidas a amplitudes e duração, derivação por derivação.
Outrossim, mede-se o desvio do segmento ST assim como outros parâmetros.
119
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
O resultado do processo de medição é o seguinte:
A derivação do ciclo cardíaco mediano também é armazenada pois é de utilidade para relatórios
impressos.
A última etapa é a avaliação de laudos médicos a partir das medições ECG feitas. A analise do
Segmento ST traz uma série de vantagens, entre as quais podem-se mencionar as seguintes:
Todo critério médico usado nesta análise de segmento ST varia desde uma simples recomendação
ou alerta acercados dos resultados do ECG até um diagnóstico completo de uma alteração
específica. É por isso que esses critérios têm graus diferentes de especificidade e podem incluir
frases tais como: "NÃO NECESSARIAMENTE PATOLÓGICO”, “CONSISTENTE COM”,
PROVAVEL ...”, CONSIDERANDO ...” quando não há certeza absoluta da patologia específica.
Nestes casos, o médico deve determinar se as medidas dadas e demais fatores complementares
sejam conclusivas ou não.
120
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ Hipertrofia ventricular esquerda ou direita
❖ Bloqueio intraventricular
❖ Bloqueio do ramo esquerdo
❖ Alterações do segmento ST
❖ Modificações da onda T
❖ Infartos
❖ Outros casos
De maneira alguma este tipo de diagnostico devem ser considerados um substituto de diagnóstico dos
cardiologistas, simplesmente porque não o são. Devem ser vistos como uma ferramenta eficiente que
assiste o médico especializado em seu diagnóstico porque são altamente eficientes na classificação
de normalidade, assim como possuem alta sensibilidade para a detecção de casos patológicos. Isto
alivia o médico da revisão de casos normais e serve como guia para a classificação de casos
patológicos. Quando as indicações eletrocardiográficas são ambíguas ou extremamente complexas,
o diagnóstico final é deixado para o médico. A seguir uma relação de critérios médicos:
Os sintomas das arritmias são bastante variáveis, podendo ser silenciosa (não apresentar sintomas).
Elas podem ser diagnosticadas pelo médico durante exame cardiológico (exame do pulso e ausculta
do coração com aparelho específico).
1) A report of the ACC/AHA/ACP-ASIM Task Force on Clinical Competence (ACC/AHA Committee to Develop a Clinical Competence Statement on Electrocardiography and
Ambulatory Electrocardiography), ACC/AHA Competence Statement, 2001;104:3169-3178.
121
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
O sintoma mais comum é a palpitação. Podem ocorrer também desmaios (recuperação rápida,
espontânea e sem alterações motoras), tonteiras, falta de ar, mal-estar, sensação de peso no peito,
fraqueza, fadiga, dor no peito, entre outros.
Os sintomas que indicam gravidade são confusão mental, pressão baixa, dor no peito e desmaios.
Caso ocorra algum desses sintomas, é necessário realizar atendimento médico de URGÊNCIA para
evitar morte do paciente.
As arritmias cardíacas podem ser classificadas de diversas formas, dependendo da freqüência,
mecanismo de formação, local de origem, etc. Apresentaremos alguns termos mais gerais, comuns
no dia-a-dia das pessoas.
Quanto à frequência, as arritmias podem ser classificadas em:
❖ Bradicardia: ocorre quando o coração bate menos de 60 vezes por minuto. Em algumas pessoas,
pode ser um achado normal, como em atletas. São conhecidos vários tipos de bradicardia, cada
um com suas características peculiares. Os marcapassos cardíacos são utilizados no tratamento
desse tipo de arritmia.
TIPOS DE BRADICARDIAS
Existem 3 tipos básicos de bradicardias, dependendo do local onde ocorre o bloqueio do sistema
elétrico do coração. Quando bloqueio ocorre no nódulo sinusal, que é o marcapasso natural do
coração, chama-se de disfunção do nódulo sinusal. Além disso, o bloqueio do impulso elétrico pode
ocorrer no nódulo atrioventricular ou nos ramos direito ou esquerdo do sistema elétrico do coração.
O importante é que todos esses tipos de bloqueio podem levar à diminuição do número de batimentos
cardíacos e causar sintomas como tonturas e desmaios. Dependendo do tipo de bloqueio, e dos
sintomas que ele esteja causando, pode haver necessidade de implantar um marcapasso artificial.
❖ Taquicardia: ocorre quando o coração bate mais de 100 vezes por minuto. Ocorre normalmente
durante atividade física, estresse emocional, em presença de anemia e outras doenças. Existem
vários tipos, algumas extremamente graves.
TIPOS DE TAQUICARDIAS
❖ Taquicardia Atrial: é um ritmo rápido do coração que se origina nos átrios.
❖ Flutter Atrial: é uma arritmia causada por circuitos elétricos de condução lenta que se originam
nos átrios e promovem um ritmo rápido e regular do coração.
❖ Taquicardia por reentrada nodal (TRN): uma via elétrica extra, próxima ao nó átrio-ventricular, que
faz com que o impulso elétrico mova-se em círculo e passe por áreas que já passou anteriormente,
fazendo o coração bater numa frequência bem acima do normal.
❖ Taquicardia por via acessória ou síndrome de Wolff-Parkinson-White: via elétrica extra que existe
desde o nascimento e conecta os átrios aos ventrículos, fazendo com que o impulso elétrico
chegue mais rápido ao ventrículo.
❖ Fibrilação atrial: impulsos elétricos extras originados nos átrios que desencadeiam batimentos
rápidos, desorganizados e irregulares.
❖ Extra-sístole ventricular: impulso elétrico extra originado no ventrículo que promove batimento
antes do tempo.
❖ Taquicardia Ventricular: impulso elétrico originado nos ventrículos que promove um ritmo rápido
e potencialmente ameaçador da vida. Geralmente, é uma emergência médica.
122
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ Fibrilação Ventricular: é um ritmo rápido, desorganizado e errático, que não produz contração
ventricular que causa morte súbita e necessita de imediata ressuscitação cardiopulmonar e
desfibrilação (choque elétrico).
❖ Atriais: como sabemos, o coração é composto de quatro câmaras (ou divisões), dois átrios e dois
ventrículos. O estímulo normal para o batimento cardíaco é gerado no átrio direito. Em algumas
arritmias, esses estímulos são gerados em excesso ou em menor número, pela própria estrutura
que normalmente os gera; em outras, o estímulo surge em algum outro lugar nos átrios, levando
à ocorrência de arritmias atriais.
123
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
21. APÊNDICE A – INSTABILIDADE E RUÍDOS DO TRAÇADO DE ECG
Ao perceber degradação no sinal de saída, como frequentes saturações (perda de sinal), presença de
ruído superposto ao ECG (mesmo com a ativação dos filtros) e deformações na morfologia de onda,
verifique com atenção os seguintes itens:
❖ Estado do cabo de ligação dos eletrodos. Observe a existência de fissuras ou quebras ao longo
do cabo, que deve estar homogêneo em toda sua extensão.
❖ Integridade das extremidades e junções do cabo, próximas ao conector, à caixa de ligação e aos
eletrodos. Estes pontos são mais suscetíveis ao manuseio e, portanto, mais sujeitos a quebras.
❖ Caso seja verificado um possível dano no cabo de ligação, o mesmo deverá ser testado por
pessoal especializado e, se necessário, substituído.
❖ Estado dos eletrodos tipo clipe e precordiais, observando em especial a parte metálica de contato
com a pele do paciente. Não deve existir qualquer indício de oxidação ou sujeira.
❖ Estado dos eletrodos descartáveis, que devem ser de boa qualidade e utilizados apenas uma
única vez.
❖ Tipo de gel condutor utilizado nos eletrodos, que deve ser próprio para ECG. Outros tipos de gel,
como gel para ultra-som e/ou para outras finalidades, são contra-indicados, pois podem não
somente introduzir ruídos e inviabilizar o exame, mas também acarretar desgaste prematuro dos
próprios eletrodos.
❖ Preparação da pele do paciente antes da fixação dos eletrodos. O excesso de oleosidade da pele,
juntamente com a camada de células epiteliais mortas que naturalmente se acumulam na
epiderme, aumentam a impedância da interface eletrodo-paciente, degradando o sinal cardíaco e
introduzindo ruídos de diversas fontes no ECG. Proceda a preparação dos locais de fixação dos
eletrodos de acordo com a prática clínica usual (limpeza e raspagem de pêlos, se necessário).
❖ Aterramento da tomada de alimentação onde o Cardioversor Bifásico Vivo está instalado. Observe
as recomendações sobre alimentação e aterramento descritas neste manual.
❖ Proximidade de fontes de interferências externas (geradores de radiofrequência e linhas de
potência), caso isso ocorra, afastá-los.
❖ Ajuste de filtros do equipamento.
❖ Para suporte adicional, não hesite em contatar a CMOSDRAKE.
O sinal de ECG registrado em condições normais, sem contaminação por ruídos, é mostrado na figura
B1. Caso as condições de aquisição do ECG não sejam adequadas, quatro tipos principais de
interferência podem ocorrer: (1) Interferência da rede de alimentação (AC); (2) artefatos musculares
(“tremores musculares”); (3) deslocamento da linha de base (“drift”); e (4) artefatos de movimento.
124
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
INTERFERÊNCIA DA REDE DE ALIMENTAÇÃO AC
A rede de alimentação induz uma interferência de freqüência específica (50 ou 60 Hz), a qual se
superpõe ao sinal de ECG, conforme mostrado na figura B2. As causas principais de contaminação
pela rede AC podem ser relacionadas como se segue:
ARTEFATOS MUSCULARES
A atividade muscular aparece superposta ao ECG como ondas irregulares e inconstantes, conforme
o traçado exemplificado na figura B3. As principais causas são listadas a seguir:
Este distúrbio do traçado causa um deslocamento da linha de base do ECG em relação ao zero central
do gráfico (centro do papel de impressão), levando certo tempo para retorno à condição normal
(dependendo da ordem dos filtros internos do equipamento). O traçado pode momentaneamente
saturar, dificultando a realização do exame (figura B4). As principais causas são relacionadas a seguir:
❖ Conexão do eletrodo ao paciente inadequada, com pouco gel ou utilizando eletrodos desgastados;
125
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
❖ Fitas de fixação dos eletrodos mal posicionadas ou sem aderência;
❖ Presença de partículas estranhas (sujeira, por exemplo) entre o eletrodo e a pele do paciente;
❖ Ruptura na junção entre o cabo do paciente e o eletrodo. Neste caso, normalmente aparecem
oscilações abruptas entre os extremos do gráfico, com demora de retorno à linha de base.
ARTEFATOS DE MOVIMENTO
Os artefatos de movimento têm sua origem na interface de contato entre o eletrodo, o gel condutor
e a pele do paciente. Na verdade, o eletrodo funciona não apenas como um sensor elétrico, mas
realiza uma transdução eletroquímica mais complexa, a frequência aferida pelo equipamento situa-
se entre 0 e 300 ppm com precisão de 3%; transformando a atividade iônica da superfície da pele –
que reflete os geradores elétricos internos, entre eles a atividade cardíaca – em corrente elétrica.
Ao ser fixado no corpo do paciente, através de uma camada de gel condutor, o eletrodo estabelece
condições de equilíbrio químico nesta interface, gerando uma dupla camada de potencial chamada
de potencial de meia-célula. O amplificador de entrada percebe este potencial como um nível de
tensão constante, não interferindo na medição do ECG. Entretanto, ao se movimentar o eletrodo, o
equilíbrio da interface é alterado momentaneamente, sendo necessário atingir-se uma nova condição
de equilíbrio. Esta perturbação transiente produz um artefato elétrico de movimento (figura 40), o
qual pode ser da ordem de várias vezes o sinal biomédico a ser medido. Ainda, este tipo de ruído é
predominantemente de baixa freqüência, se superpondo espectralmente ao ECG e impossibilitando
a sua eliminação por meio de filtragem simples.
A aplicação correta de gel condutor entre o eletrodo e a pele do paciente e a utilização de eletrodos
do tipo Ag-AgCl, reduzem substancialmente a geração de artefatos de movimento, estabilizando a
interface eletrodo-gel-pele.
A preparação adequada do local de contato da pele com o eletrodo também contribui para a obtenção
de um sinal de ECG mais definido. A camada superficial da pele (extrato córneo) é composta de
células epiteliais mortas, além de possuir uma película de gordura, apresentando características de
alta impedância. Após a limpeza e abrasão do local - por exemplo, utilizando-se uma gaze embebida
em álcool – a impedância de contato da pele pode ser reduzida de 200 kOhms para algo em torno
de 5 kOhms em 90% dos pacientes.
Algumas práticas podem ajudar a minimizar os artefatos de movimento no ECG:
Em [A] e [B] a detecção do sinal cardíaco é impossibilitada e em [C] o amplificador chega a saturar, levando algum tempo para o
retorno à linha de base.
127
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
22. APÊNDICE B - CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
Metrôs, helicópteros e estações de trem podem interferir nos cardioversores quando em modo
automático externo, pois os mesmos são compostos de campos eletromagnéticos intensos nos
quais foram observadas elevadas alterações de sensibilidade e especificidade. Não opere o
equipamento próximo de telefones celulares, superfície molhada, linhas de alta voltagem ou em
locais próximos a campos eletromagnéticos intensos.
❖ Um cuidado extremo deve ser observado durante a execução de cirurgias que utilizem
equipamentos operando em alta frequência, especialmente em pacientes portadores de
marcapasso. Além do risco de danos ao marcapasso, as correntes de eletrocauterização
podem causar fibrilações ao paciente. Mantenha sempre um cardioversor por perto.
❖ Respeite a distância mínima de 15 cm entre os eletrodos de ECG e o bisturi elétrico ou
desfibrilador, caso sejam usados ao mesmo tempo. Em caso de dúvida, desconecte o cabo
de ECG.
❖ Este equipamento pode causar rádio interferência ou pode interromper a operação de
equipamentos próximos. Pode ser necessário tomar medidas mitigatórias, como reorientação ou
relocação do CARDIOVERSOR ou a blindagem do local.
SEGURANÇA E PROTEÇÃO
Paciente
❖ O capacitor é carregado pouco antes do disparo e a tensão de carga é ligada aos eletrodos
somente na hora do choque.
❖ O comando de disparo só é habilitado para disparo se o capacitor estiver carregado com a tensão
selecionada e dentro do tempo de disparo (30 s). Fora deste período ou na carga do capacitor
e/ou quando detectar qualquer anomalia no funcionamento o relé que controla a descarga do
capacitor é desligado, provocando a descarga interna do capacitor.
Operador
Aeronaves
128
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
EFEITOS FISIOLÓGICOS
De maneira geral, o Cardioversor Bifásico Vivo não oferece nenhum dano ou causa qualquer efeito
fisiológico, desde que esteja instalado para funcionamento em local médico apropriado, que seja
utilizado com os acessórios corretos, seja operado por pessoal treinado e seguidas todas as
precauções descritas no manual do usuário.
Salientamos alguns procedimentos básicos de cuidados especiais:
MÓDULO DE ECG
❖ Deverá ser colocado o gel apropriado e indicado neste manual nos eletrodos apenas no momento
da utilização no paciente;
❖ Se o eletrodo for pré-gel, não esquecer de verificar a data de validade;
❖ Utilizar os eletrodos permanentes ou descartáveis de boa qualidade;
❖ Todos estes procedimentos devem ser seguidos independentemente do paciente (Adulto ou
Pediátrico / Neonatal);
❖ Outros procedimentos padrões devem ser seguidos também, já citados na Descrição do
Cardioversor Bifásico Vivo e seus Componentes, item “Apresentação” deste manual.
❖ Deve-se utilizar o manguito apropriado para cada tipo de paciente (adulto, adolescente,
pediátrico, neonatal) e instalá-lo de maneira correta. Certifique-se da correta configuração do
equipamento para que a sua utilização esteja de acordo com o paciente, a fim de que a pressão
seja compatível com o mesmo e evitando assim a interrupção da circulação.
❖ Ao utilizar a função Modo Automático, em intervalos inferiores a 15 minutos entre as medições,
o equipamento, por medida de segurança, após transcorridos os 15 primeiros minutos, se
reconfigura automaticamente em para realizar medidas de 120 em 120 minutos. Esta
reconfiguração previne danos ao paciente em casos de longos períodos de monitorização.
Incerteza do temporizador (intervalos entre medições): 10ms/min.
MÓDULO DE OXIMETRIA
❖ É utilizado um sensor composto por LEDs e sensores de luz, colocado no dedo do paciente
(adulto ou pediátrico). O sensor deverá ser trocado de posição a cada 4 horas evitando
possíveis queimaduras na pele, hematomas ou lesões cutâneas;
❖ Pacientes pediátrico e neonatal merecem um cuidado especial, utilizando-se um outro tipo de
sensor modelo em Y; este deverá ser trocado de posição a cada 2 horas, evitando possíveis
queimaduras na pele, hematomas ou lesões cutâneas. Esta aplicação em paciente neonatal
é feita pela fixação de fita adesiva que não poderá ser feita em demasia, para evitar lesões
cutâneas ou leituras incorretas;
Os sensores de oximetria (adulto, infantil ou universal) não são indicados para uso prolongado,
devido ao calor emitido pelo sensor e à pressão contínua exercida no paciente. Em monitorização
por um período mais longo, é recomendado o reposicionamento dos mesmos em outro local no
paciente a cada 02 (duas) horas ou 4 horas de acordo com o tipo de sensor.
129
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
MÓDULO DE DESFIBRILAÇÃO
❖ É necessário que se tenha cuidado para não descarregar o desfibrilador durante período
vulnerável, pois neste caso pode-se induzir uma fibrilação ventricular;
❖ Um cuidado especial deve ser tomado quanto as diferentes condições de uso do equipamento:
Desfibrilação ou Cardioversão.
Para o uso do equipamento como desfibrilador, se o mesmo estiver com a função de sincronismo
ligada, o choque não será dado nos casos de Fibrilação Ventricular – “FV” – ou Assistolia (mesmo
acionando os contatos das pás), pois a parte aplicada de carga fica aguardando a informação da
presença da onda R, que não é identificável (ou porque o ECG não está ligado ou porque a onda R
não existe).
Nesta situação, o operador aciona as chaves das pás, mas o equipamento não dispara. Isto pode
fazer com que o usuário pense que o equipamento está com defeito, mas na verdade, o equipamento
só disparará quando não houver sinal da onda R ou quando desligar o sincronismo pressionando a
tecla de sincronismo no painel de comando do cardioversor.
Em situação oposta, se o objetivo for a cardioversão (descarga sincronizada com a onda R) e o
equipamento estiver configurado para desfibrilação, ao serem acionados os botões de disparo das
pás, a descarga ocorrerá imediatamente, independente da presença da onda R. Por consequência,
na aleatoriedade de disparo, pode ocorrer o choque durante período vulnerável e provocar fibrilação
ventricular.
MÓDULO DE CAPNOGRAFIA
Deve-se verificar se os adaptadores tanto no Sistema Sidestream como no Sistema Mainstream estão
limpos, esterilizados, em perfeito estado, para evitar uma possível contaminação com bactérias.
EFEITOS ADVERSOS
130
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
23. APÊNDICE C - DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DE FABRICANTE – EMISSÕES
ELETROMAGNÉTICAS
O Cardioversor Bifásico Vivo foi desenhado para operação em qualquer ambiente apresentado
abaixo.
O cliente ou usuário do Cardioversor Bifásico Vivo deverá assegurar sua operação em um
desses ambientes.
Nível de Ensaio da
Teste de resistência Nível de Ambiente Eletromagnético -
ABNT NBR IEC
à interferência Conformidade Orientação
60601
131
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
Sobre tensões de ± 1 kV modo
acordo com a IEC 61000- diferencial Conforme
4-5 ± 2 kV modo comum
< 5% Ut
d= [3,5 / V1] √P
d= [3,5 / E1] √P 80 MHz até 800Mhz
d= [7/E1] √P 800 MHz até 2,5 Ghz
3 Vrms [V1]V
150 kHz até 80 Conforme P é a potência máxima nominal de saída do
Mhz transmissor em watts (w), de acordo com o
fabricante do transmissor, e d é distancia se
[E1] V/m separação recomendada em metros (m)
20 V/m Conforme
80 Mhz até 2,5 É recomendada que a intensidade de campo
Ghz estabelecida pelo transmissor de RF, como
determinada através de uma inspeção
eletromagnética no local, a seja menor que o
nível de conformidade em cada faixa de
frequência
símbolo:
Nota 1 Em 80 MHZ e 800 MHZ, aplica-se a faixa de frequência mais alta.
Nota 2 Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética
é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.
a As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações rádio base,
telefone (celular sem fio) e rádios móveis terrestres, rádio amador, transmissão rádio AM e FM e
transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente com precisão. Para avaliar o ambiente
eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, recomenda-se que uma inspeção eletromagnética
do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que o Cardioversor Bifásico Vivo é usado
excede o nível de conformidade utilizado acima, o Cardioversor Bifásico Vivo deveria ser observado
para verificar se a operação está Normal. Se um desempenho anormal for observado, procedimentos
adicionais podem ser necessários, tais como a reorientação ou recolocação do Cardioversor Bifásico
Vivo.
b Acima da faixa de frequência de 150 kHz até 80 MHZ, a intensidade do campo deveria ser menor que
[V1] V/m.
NOTA 1: Em 80MHz e 800MHz, aplica-se a distância de separação para a faixa de frequência mais
alta.
NOTA 2: Essas diretrizes podem não ser aplicadas em todas as situações.
A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.
134
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
24. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Sr. Proprietário,
A CMOS DRAKE dispõe de uma larga lista de representantes e assistência técnica em todo o
território brasileiro.
Para que possamos fornecer-lhe um serviço personalizado, pedimos que nos envie a ficha de
cadastro. Esta visa atualizações em nosso banco de dados para o melhor direcionamento dos
serviços de assistência técnica autorizada para cada região do Brasil, treinamento e outros.
Para reclamações, dúvidas, sugestões, e assistência técnica, entre em contato com nosso SAC
(Serviço de Atendimento ao Cliente) abaixo:
CMOSDRAKE
Av. Regent, 600 – Alphaville Lagoa dos
Ingleses Nova Lima/ MG
CEP: 34.018-000
www.CMOSDRAKE.com
135
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
25. FORMULÁRIO PARA CADASTRAMENTO DE CLIENTES
NOME DO CLIENTE:
ENDEREÇO:
CIDADE: ESTADO:
TELEFONE: FAX:
NOME DO FABRICANTE:
ASSISTENCIA TÉCNICA:
ATENÇÃO:
Sr. PROPRIETÁRIO,
Favor preencher os campos com seus dados e nos enviar via FAX para
cadastramento em nosso sistema.
É muito importante que nos envie seus dados, a fim de futuros contatos
referentes a questionamentos e assistência técnica.
136
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br
26. CERTIFICADO DE GARANTIA
137
MAN00005_03 www.cmosdrake.com.br