Durabilidade Do Concreto
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Durabilidade Do Concreto
DURABILIDADE
DEFINIO Durabilidade a capacidade do concreto de resistir ao das intempries O concreto considerado durvel quando conserva sua forma original, qualidade e capacidade de utilizao estando exposto ao meio ambiente
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DETERIORAO E ENVELHECIMENTO DO CONCRETO Processos fsicos Processos qumicos
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MODELO CLSSICO DE DETERIORAO E ENVELHECIMENTO DO CONCRETO O concreto um material poroso e os fenmenos de deteriorao fsico-qumica so normalmente associados ao da gua em movimento. A grandeza desse ataque proporcional permeabilidade do concreto (slido). No caso da ao qumica, a gua o agente de transporte dos ons agressivos.
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MECANISMOS PREPONDERANTES DE DETERIORAO RELATIVOS AO CONCRETO Expanso por ao dos sulfatos Expanso por reao lcalis/agregados reativos Reaes deletrias superficiais de certos agregados
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MECANISMOS PREPONDERANTES DE DETERIORAO RELATIVOS ARMADURA Despassivao por carbonatao Despassivao por elevado teor de cloretos penetrao por difuso despassivao do ao
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PERMEABILIDADE Propriedade que governa a taxa de fluxo de um fludo para o interior de um slido poroso.
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CONCRETO AO MICROSCPIO PTICO
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COMPOSIO DA PASTA A permeabilidade diminui com o aumento do consumo de cimento. O cimento com menor rea especfica (cimentos mais grossos) tende a produzir concretos mais porosos e mais permeveis.
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GRAU DE HIDRATAO DA PASTA Quanto maior o grau de hidratao da pasta, menor a permeabilidade do concreto. A cura diminui a permeabilidade do concreto.
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RELAO GUA/CIMENTO Quanto menor for a relao gua / cimento menor ser a permeabilidade do concreto e conseqentemente mais durveis sero as estruturas.
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ATAQUES QUMICOS Concreto + cidos = sais solveis (lixiviao). Reao favorecida por pH inferiores a 6,5 (meio cido). Concreto + sulfatos = etringita expansiva. Os ataques so mais intensos em concretos submetidos a ciclos de molhagem e secagem. Concreto + gua do mar = cristalizao de sais.
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LIXIVIAO Remoo de sais solveis pela passagem de fludo pelo concreto. Caracterstico de manchas esbranquiadas na superfcie. Produz aumento da porosidade e reduo do pH.
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Devido a evoluo do conhecimento do mecanismo de deteriorao das estruturas, ocorrida nos ltimos anos, a normalizao avana na direo de concretos adequados
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Este o foco principal das exigncias da NBR 6118/2003
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NORMA NBR 6118/2003 EXIGNCIAS DE DURABILIDADE As estruturas de concreto devem ser projetadas, construdas e utilizadas de modo que sob as condies ambientais previstas na poca do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto, conservem suas segurana, estabilidade e aptido em servio durante o perodo correspondente sua vida til.
Curso Tecnologia Bsica do Concreto
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NORMA NBR 6118 /2003 VIDA TIL Vida til de projeto o perodo de tempo durante o qual as estruturas de concreto mantm suas caractersticas conforme estabelecido nas exigncias se exigir medidas extras de manuteno e reparo. O conceito de vida til aplica-se estrutura como um todo ou s suas partes; dessa forma, determinadas partes da estrutura podem merecer considerao especial com valor de vida til diferente do todo.
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NORMA NBR 6118 /2003 AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE Est relacionada s aes fsicas e qumicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das aes mecnicas, das variaes volumtricas de origem trmica, da retrao hidrulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. Nos projetos das estruturas correntes a agressividade ambiental pode ser classificada de acordo a Tabela 1. Segundo as condies de exposio a agressividade do ambiente pode ser classificada de acordo a Tabela 2.
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NORMA NBR 6118 /2003
TABELA 1 - Classes de Agressividade Ambiental Classe de agressividade ambiental (CAA) I II III IV Agressividade Fraca Moderada Forte Muito forte Risco de deteriorao da estrutura Insignificante Pequeno Grande Elevado
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TABELA 2 - Classes de agressividade ambiental em funo das condies de exposio
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TABELA 3 - Correspondncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto
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NORMA NBR 6118 /2003 COBRIMENTO A durabilidade das estruturas altamente dependente das caractersticas e da espessura do concreto do cobrimento das armaduras Para garantir o cobrimento mnimo (Cmn) o projeto e a execuo devem considerar o cobrimento nominal (Cnom), que o cobrimento mnimo acrescido da tolerncia de execuo (c)
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NORMA NBR 6118 /2003 COBRIMENTO Quando houver na obra um controle de qualidade rigoroso C = 5 mm, caso contrrio C = 10 mm. Na tabela 4 aparecem os valores do cobrimento nominal, quando o controle de qualidade for rigoroso.
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NORMA NBR 6118 /2003
TABELA 4 - Correspondncia entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para c = 10 mm
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