DECRETO #59.164 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019 Anistia
DECRETO #59.164 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019 Anistia
DECRETO #59.164 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019 Anistia
BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por lei,
D E C R E T A:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A Lei nº 17.202, de 16 de outubro de 2019, que dispõe sobre a regularização de edificações,
fica regulamentada na conformidade das disposições deste decreto.
§ 1º Poderão ser regularizadas uma ou mais edificações no mesmo lote, independentemente das
infrações à legislação edilícia e de parcelamento, uso e ocupação do solo, concluídas até 31 de julho
de 2014, nos termos do artigo 367 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014, Plano Diretor Estratégico -
PDE, que tenham condições de higiene, segurança de uso, acessibilidade, estabilidade, habitabilidade
e salubridade, e cumpram as disposições da Lei nº 17.202, de 2019, e deste decreto.
§ 2º Entende-se por edificação concluída aquela em que a área objeto de regularização esteja com as
paredes erguidas e a cobertura executada na data referida no § 1º do “caput” deste artigo.
§ 3º A Administração Pública Municipal poderá aceitar propostas de obras de adequação para garantir
o atendimento às condições de higiene, segurança de uso, acessibilidade, estabilidade, habitabilidade,
salubridade, permeabilidade e enquadramento na legislação específica aplicável, por meio de
Notificação de Exigências Complementares – NEC, inclusive as disposições constantes do § 3º do
artigo 21, deste decreto.
Art. 2º As obras de adequação referidas no § 3º, do artigo 1º deste decreto dependerão de
requerimento do interessado acompanhado de peças gráficas indicando os serviços a serem
executados, bem como memorial descritivo dos serviços, acompanhados da respectiva anotação ou
registro de responsabilidade técnica, ART ou RRT.
§ 2º O prazo de 180 (cento oitenta) dias poderá ser prorrogado por igual período uma única vez,
mediante solicitação do interessado.
Art. 3º Poderão ser regularizadas as edificações destinadas aos usos institucionais, uso religioso e
locais de culto em vias com largura maior ou igual a 8 (oito) metros, dispensada a exigência de vagas
de estacionamento e área de carga e descarga, sem prejuízo do atendimento às normas técnicas e à
legislação pertinente às condições de acessibilidade, respeitado o coeficiente máximo previsto para a
respectiva zona de uso e leis específicas, quando for o caso.
Art. 4º Será admitida a regularização de edificações que abriguem usos permitidos na zona de uso
pela legislação de uso e ocupação do solo até 31 de julho de 2014.
§ 1º Poderão também ser regularizadas as edificações que abriguem usos não conformes, desde que
seja comprovado que, à época de sua instalação, o uso era permitido, excetuados os acréscimos
executados a partir da data da alteração do zoneamento que o tornou não conforme, devendo o
interessado, para tanto, apresentar, um dos seguintes documentos:
a) Habite-se;
b) Alvará de Conservação;
c) Auto de Vistoria;
d) Auto de Conclusão;
e) Auto de Regularização;
II - para edificações que abriguem uso residencial não enquadrado nas categorias de uso R1, R2V e
R2h, classificadas como categoria de uso R, conforme Resolução SEMPLA/CZ/114/85, com exceção
daquelas situadas nos corredores de uso especial lindeiros a zona de uso ZER, que apresentem as
seguintes condições:
a) 2 (duas) ou mais unidades habitacionais agrupadas horizontalmente e/ou verticalmente, bem como
isoladas, no mesmo lote;
§ 2º Nas edificações de que trata o § 1º do “caput” deste artigo, não serão permitidas ampliações,
sendo admitidos somente os acréscimos e adaptações essenciais à higiene, segurança de uso,
habitabilidade e salubridade dessas edificações e instalação de equipamentos necessários.
Art. 5º Para a regularização de edificações de que trata a Lei nº 17.202, de 2019, não serão
consideradas as restrições de uso e atividades, bem como a limitação da área construída máxima
computável e total em função da largura e classificação da via.
CAPÍTULO II
Art. 7º Não serão passíveis de regularização, para os efeitos da Lei nº 17.202, de 2019, as edificações
que:
I – estejam edificadas em logradouros ou terrenos públicos sem permissão ou que avancem sobre
eles, excetuadas as saliências que avancem sobre o logradouro e que apresentem dimensão de, no
máximo, 50% (cinquenta por cento) a mais sobre os limites estabelecidos no inciso IV, do artigo 108,
da Lei n° 16.642, de 9 de maio de 2017 - COE, desde que apresentem altura mínima de 3,00m (três
metros) em relação ao passeio público;
II - tenham sido objeto de Operação Interligada nos termos das Leis nº 10.209, de 9 de setembro de
1986, e nº 11.773, de 18 de maio de 1995;
III - sejam ou tenham sido objeto das Operações Urbanas ou Operações Urbanas Consorciadas com
recebimento dos benefícios previstos nas respectivas Operações;
IV - estejam situadas em faixas não edificáveis junto a represas, lagos, lagoas, córregos, fundo de
vale, faixa de escoamento de águas pluviais, galerias, canalizações e linhas de transmissão de energia
de alta tensão;
V - atingidas por melhoramento viário previsto em lei, na forma estabelecida no “caput” do artigo 103,
da Lei nº 16.642, de 2017, sendo admitida a regularização de edificações pelo procedimento comum
quando:
VI - não atendam às restrições convencionais de loteamentos aprovados pela Prefeitura, nas zonas
ZER, ZM-1, ZM-2, ZERp, ZLT, ZCLz-I, ZCLz-II, ZTLz I e ZTLz II, estabelecidas em instrumento público
registrado no Cartório de Registro de Imóveis, referentes a dimensionamento de lotes, recuos, taxa de
ocupação, coeficiente de aproveitamento, altura e número de pavimentos das edificações, que deverão
ser atendidas, na forma do artigo 247, da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, quando mais
restritivas que as disposições da Lei nº 17.202, de 2019, e deste decreto.
Parágrafo único. Para a comprovação do estabelecido no inciso III do “caput” deste artigo será
necessária a apresentação de declaração expressa do interessado sobre ter se beneficiado ou não
pela respectiva Operação Urbana ou Operação Urbana Consorciada, conforme modelo a ser definido
em portaria da Secretaria de Licenciamento – SEL.
CAPÍTULO III
III - quando situadas em área que demande consulta obrigatória ao Serviço Regional de Proteção ao
Voo – SRPV, com a respectiva anuência do órgão, excetuadas as edificações que apresentarem a
declaração de inexigibilidade emitida pelo Comando da Aeronáutica através do Departamento de
Controle do Espaço Aéreo;
IV – quando abriguem atividade institucional enquadrada como nR3 (usos especiais e incômodos), de
acordo com a legislação de uso e ocupação do solo, especificados no grupo de atividades de usos
especiais do Decreto nº 45.817, de 4 de abril de 2005: com anuência da Câmara Técnica de
Legislação Urbanística – CTLU, ficando excetuadas deste artigo as instalações de Central Telefônica,
Distribuição de Sinais de TV – DISTV (a cabo), Torre de Comunicações, Estações de
Telecomunicações, Torres de Telecomunicações, Antenas de Telecomunicações, Equipamentos de
Telecomunicações, inclusive Equipamentos de Rádio Frequência (0 KHz a 300 GHz - zero quilohertz a
trezentos gigahertz), Estações Rádio Celular, Mini-Estações Rádio Celular e Micro-Células Rádio
Celular, heliportos e helipontos, que serão analisadas segundo a legislação específica;
V – quando abriguem atividades consideradas Polo Gerador de Tráfego, conforme a Lei nº 15.150, de
6 de maio de 2010 e suas alterações: com a Certidão de Diretrizes da Secretaria Municipal de
Transporte e respectivo Termo de Recebimento e Aceitação Definitivo – TRAD, admitindo-se diferença
que não ultrapasse 5% da área constante na certidão e a área a ser regularizada;
VII - quando situadas em vilas e destinadas a uso diverso do residencial: deverão apresentar a
anuência da totalidade dos proprietários dos imóveis integrantes da vila, acompanhada de cópia de
certidão da matrícula de cada um dos imóveis.
§ 1º Para os documentos tratados no “caput” e nos incisos deste artigo que estejam sob a competência
de órgãos municipais, o prazo para a emissão da referida anuência será de 30 (trinta) dias, a partir da
data de sua instrução completa.
§ 2º Na hipótese do inciso I do “caput” deste artigo, a anuência do Conselho Municipal de Preservação
do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo - CONPRESP estará
dispensada quando houver resolução delegando competência para análise dos pedidos de
regularização de edificações de acordo com os parâmetros definidos no tombamento.
§ 4º Para fins de enquadramento das edificações como Polos Geradores de Tráfego - PGT são
consideradas vagas de estacionamento de veículos a somatória das vagas oferecidas no projeto,
excetuadas aquelas destinadas a carga e descarga, atendimento médico de emergência, segurança,
motocicletas e bicicletas.
§ 6º A não apresentação do TRAD após o término do prazo concedido no §5º, deste artigo implicará o
indeferimento do pedido de regularização de edificação.
§ 7º Para a classificação e enquadramento da edificação como Polo Gerador de Trafego deverão ser
observadas as seguintes definições:
b) edificações não residenciais com 120 (cento e vinte) vagas de estacionamento ou mais, localizadas
nas Áreas Especiais de Tráfego - AET, definidas conforme legislação específica;
c) edificações não residenciais com 280 (duzentas e oitenta) vagas de estacionamento ou mais,
localizadas nas demais áreas do Município;
d) serviços socioculturais e de lazer com mais de 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) de
área construída computável;
e) locais destinados à prática de exercício físico ou esporte com mais de 2.500m² (dois mil e
quinhentos metros quadrados) de área construída computável;
f) serviços de saúde com área construída computável igual ou superior a 7.500m² (sete mil e
quinhentos metros quadrados);
g) locais de reunião ou eventos com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais;
h) atividades e serviços públicos de caráter especial com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas
ou mais;
i) serviços de educação com mais de 2.500m² (dois mil e quinhentos metros quadrados) de área
construída computável destinada a salas de aula;
j) locais de culto com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais na área interna à edificação
destinada à realização do culto.
CAPÍTULO IV
DA REGULARIZAÇÃO AUTOMÁTICA
§ 1º Não se aplica o disposto no “caput” deste artigo às edificações enquadradas nas hipóteses
descritas pelo artigo 7º deste decreto.
§ 2º Também não se aplica o previsto no “caput” deste artigo às hipóteses que dependam de
anuências relacionadas nos itens I e II do artigo 8º deste decreto, bem como àquelas que, conforme
previsto no artigo 20 deste decreto, necessitem do recolhimento de outorga onerosa para a
regularização, casos nos quais os processos seguirão o procedimento comum.
§ 3º Os imóveis situados nas zonas ZOE, ZEP, ZEPAM, ZEPAG, ZERp, ZPDS e ZLT serão excluídos
do procedimento automático.
§ 4º Caso seja constatado, posteriormente, que a edificação não seria passível de regularização
automática, por se enquadrar em uma das hipóteses previstas nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo, ela
retornará ao cadastro de edificações irregulares do Município.
§ 5º Ficam canceladas as multas incidentes sobre as edificações de que trata o “caput” deste artigo,
decorrentes da aplicação da legislação edilícia e de uso e ocupação do solo, aplicadas até a data da
publicação desta lei, vedadas a restituição dos valores pagos a esse título.
§ 6º O disposto no § 5º deste artigo aplica-se inclusive aos casos sob apreciação judicial, desde que o
interessado manifeste-se expressamente nos autos do processo judicial e arque com os ônus
sucumbenciais.
§ 7º Para as edificações de que trata o “caput” deste artigo não será cobrado qualquer tipo de taxa ou
preço público para regularização.
Art. 10. Para as edificações de que trata o “caput” do artigo 9º, a inclusão e a comprovação de
regularidade serão disponibilizadas ao interessado no prazo de até 1 (um) ano após o início da
vigência da Lei nº 17.202, de 2019.
Parágrafo único. A consulta à situação no Cadastro de Edificações – CEDI, dos imóveis enquadrados
no “caput” do artigo 9º deste decreto, ficará disponibilizada pelo sítio eletrônico:
meuimovelregular.prefeitura.sp.gov.br.
CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO DECLARATÓRIO
Art. 11. Poderá ser requerida por meio de procedimento declaratório a regularização da edificação
concluída até 31 de julho de 2014, com área total de construção de até 1.500m² (um mil e quinhentos
metros quadrados), no prazo estabelecido no artigo 33 deste decreto, nos seguintes casos:
I - as edificações residenciais multifamiliares horizontais e verticais com até 10m (dez metros) de
altura, incluído o ático, e, no máximo 20 (vinte) unidades, que não ultrapassem o coeficiente de
aproveitamento (CA) básico da zona;
IV - as edificações residenciais com uso misto ou não residencial, desde que permitido na zona de uso,
considerados de baixo risco e local de culto enquadrados nas subcategorias nR1 e nR2, observadas
as normas em vigor.
§ 1º Para os casos previstos no “caput” deste artigo deverão ser apresentados os seguintes
documentos:
a) preço público;
b) taxa específica para pedido de Certificado de Regularização pelo procedimento declaratório, relativa
à área a ser regularizada, no valor R$ 10,00 (dez reais) por metro quadrado, exceto para os
empreendimentos de HIS e HMP;
c) comprovante do recolhimento inicial do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, relativo
à área a ser regularizada, citado no artigo 23 deste decreto;
a) declaração, sob as penas da lei, de que a planta apresentada representa fielmente as dimensões do
terreno e a edificação existente no local em 31 de julho de 2014;
b) o uso da edificação, bem como a sua atividade principal, conforme Decreto nº 45.817, de 2005;
a) o prazo para atendimento do comunicado será de 30 (trinta) dias contados a partir do 1º dia útil após
a sua publicação, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a pedido do interessado;
§ 3º As peças gráficas a que se refere o inciso IV, do § 1ºdeste artigo deverão ser elaboradas e
apresentadas por profissional habilitado e inscrito no Cadastro de Contribuinte Mobiliário - CCM.
§ 4º Entende-se como edificação de baixo risco, conforme inciso IV, do “caput” deste artigo, as
edificações enquadradas nos artigos 2º, 3º e 4º do Decreto nº 57.298, de 8 de setembro de 2016,
alterado pelo Decreto nº 58.419, de 14 de setembro de 2018, tendo as suas atividades descritas no
anexo I de ambos os decretos.
Art. 12. Os processos de que trata este decreto são considerados especiais e seguem o rito nele
previsto, aplicando-se, subsidiariamente, no que não for conflitante, o rito definido pela Lei nº 16.642,
de 2017.
§ 1º A competência para apreciação dos pedidos de regularização de que trata a Lei nº 17.202, de
2019, é atribuída à Secretaria Municipal de Licenciamento – SEL.
§ 2º As instâncias administrativas do procedimento declaratório, são as seguintes:
II - Coordenador da SEL.
§ 3º O despacho que decidir o pedido de regularização será publicado no Diário Oficial e o interessado
será notificado por meio eletrônico.
CAPÍTULO VI
Art. 13. Para os imóveis de uso residencial, nas categorias R, R1 e R2h, com área total de até 500 m²,
enquadradas nos incisos I, II e III do “caput”, do artigo 11, deste decreto, o procedimento será o
declaratório simplificado, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
a) preço público;
b) taxa específica para pedido de Certificado de Regularização pelo procedimento declaratório, relativa
à área a ser regularizada, no valor R$ 10,00 (dez reais) por metro quadrado, exceto para os
empreendimentos de HIS e HMP;
c) comprovante do recolhimento inicial do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, relativo
à área a ser regularizada, citado no artigo 23 deste decreto;
III - cópia da transcrição ou matrícula do imóvel, e, quando o requerente for possuidor, cópia de
documento que o legitime, por meio de escritura, compromisso ou promessa de compra e venda ou
cessão de direitos, decisão judicial reconhecendo o direito de usucapião, entre outros documentos que
comprovem sua origem perante o Registro de Imóveis;
b) o uso da edificação, bem como a sua atividade principal, conforme Decreto nº 45.817, de 2005;
c) quadro de áreas resumido, indicando as áreas a serem regularizadas e existentes regulares, por
pavimento, se for o caso.
§ 1º As peças gráficas a que se refere o inciso IV, do “caput” deste artigo deverão ser elaboradas e
apresentadas por profissional habilitado e inscrito no Cadastro de Contribuinte Mobiliário - CCM.
Art. 14. Os pedidos de regularização protocolados por meio do procedimento declaratório serão
analisados e decididos pelo procedimento comum quando constatada alguma das seguintes situações:
V – necessitar de execução de obras de adequação nos termos do § 3º, do artigo 1º, deste decreto;
VII - nos casos em que não seja emitido o Certificado de Quitação de ISS por pendência junto à
Secretaria Municipal da Fazenda – SF;
CAPÍTULO VII
DO PROCEDIMENTO COMUM
Art. 15. A regularização das edificações de que trata este decreto que não se enquadrem na
regularização automática prevista no artigo 9º e no procedimento declaratório previsto nos artigos 11 e
13, dependerá da apresentação, no prazo estabelecido no artigo 33 deste decreto, dos seguintes
documentos:
I - requerimento por meio eletrônico, em formulário específico, totalmente preenchido, contendo
declaração do proprietário ou possuidor ou responsável pelo uso e do responsável técnico
responsabilizando-se, sob as penas legais, pela veracidade das informações e pelo atendimento dos
requisitos previstos na lei e neste decreto;
a) preço público;
b) taxa específica para pedido de Certificado de Regularização pelo procedimento declaratório, relativa
à área a ser regularizada, no valor R$ 10,00 (dez reais) por metro quadrado, exceto para os
empreendimentos de HIS e HMP;
c) comprovante do recolhimento inicial do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, relativo
à área a ser regularizada, citado no artigo 23 deste decreto;
a) quando o requerente for possuidor, deverá apresentar, também, cópia de documento que o legitime,
por meio de escritura, compromisso ou promessa de compra e venda ou cessão de direitos, ou doação
pública ou particular, com ou sem registro na circunscrição imobiliária competente, bem como cópia do
protocolo do processo de usucapião judicial ou extrajudicial ou decisão judicial reconhecendo o direito
de usucapião, entre outros documentos que comprovem sua origem perante o Registro de Imóveis;
a) declaração, sob as penas da lei, de que a planta apresentada representa fielmente as dimensões do
terreno e a edificação existente no local em 31 de Julho de 2014;
b) o uso da edificação, bem como a sua atividade principal, conforme Decreto nº 45.817, de 2005;
c) a identificação no quadro das áreas das partes da edificação a serem regularizadas e as existentes
regulares, se for o caso;
V - prévia anuência ou autorização do órgão competente, conforme artigo 8º deste decreto, quando for
o caso;
VI – documento que comprove a regularidade da edificação, se necessário, sendo admitidas
divergências de no máximo, 5% (cinco por cento), conforme § 3º, do artigo 33, da Lei nº 16.642, de 9
de maio de 2017, em especial:
a) Habite-se;
b) Alvará de Conservação;
c) Auto de Vistoria;
d) Auto de Conclusão;
§ 1º Não será aceito requerimento desacompanhado das peças gráficas e matrícula do imóvel objeto
do pedido, conforme as condições estabelecidas neste artigo.
§ 3º As peças gráficas a que se refere o inciso IV, do “caput” deste artigo deverão ser elaboradas e
apresentadas por profissional habilitado, e inscrito no Cadastro de Contribuinte Mobiliário - CCM.
§ 4º No procedimento comum se admite a emissão de apenas 1 (um) comunicado, que deverá indicar
os documentos ou declarações faltantes, incompletos ou incorretos e esclarecimentos.
§ 6º O despacho que decidir o pedido de regularização de edificação será publicado no Diário Oficial e
o seu teor será objeto de notificação aos interessados por via eletrônica.
§ 7º O prazo para atendimento do comunicado previsto no § 4º, deste artigo será de 30 (trinta) dias
contados a partir do 1º dia útil após a sua publicação, podendo ser prorrogado, uma única vez, por
igual período, a pedido do interessado, devidamente justificado e autorizado pelo Diretor de Divisão.
§ 8º No caso de pedido de regularização nos termos do inciso VII, deste artigo, a peça gráfica deverá
representar a implantação da edificação e o pavimento correspondente à área a ser regularizada, em
áreas comuns ou privativas, observando-se as disposições do inciso IV deste artigo.
Art. 16. Os processos de que trata este decreto são considerados especiais e seguem o rito nele
previsto, aplicando-se, subsidiariamente, no que não for conflitante, o rito definido pela Lei nº 16.642,
de 2017.
§ 1º A competência para apreciação dos pedidos de regularização de que trata a Lei nº 17.202, de
2019, é atribuída à Secretaria Municipal de Licenciamento - SEL:
II - Coordenador da SEL.
§ 3º O despacho que decidir o pedido de regularização será publicado no Diário Oficial e o interessado
será notificado por meio eletrônico.
CAPÍTULO VIII
Art. 17. As edificações cujo terreno tenha área impermeabilizada superior a 500 m² (quinhentos metros
quadrados) que descumpriram o percentual de permeabilidade exigido na lei vigente serão objeto de
regularização, desde que atendam um dos seguintes dispositivos:
a) reserva de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da área do terreno permeável;
§ 1º Esgotadas as possibilidades de atendimento das exigências nos casos previstos nas alíneas “a” e
“b” do “caput” deste artigo, estas poderão ser convertidas em recursos financeiros, que deverão ser
obrigatoriamente depositados no Fundo de Desenvolvimento Urbano – FUNDURB, calculados
conforme a seguinte equação:
C = V x B x Fca, onde:
B = valor estimado para execução do dispositivo, nos termos do §3º deste artigo;
§ 2º O atendimento ao estabelecido nas alíneas “a” e “b” do “caput” deste artigo deverá ser efetivado
mediante demonstração nas peças gráficas simplificadas, constando suas dimensões, bem como a
metragem quadrada e volume necessário para o atendimento.
CAPÍTULO IX
Art. 18. Além dos documentos referidos no artigo 15 deste decreto, no ato do protocolamento do
pedido de regularização, também deverão ser apresentados os seguintes documentos:
a) as edificações residenciais;
b) as edificações não residenciais com área construída total igual ou superior de 750 m² (setecentos de
cinquenta metros quadrados) e que não necessitem do Certificado de Segurança, podendo ser
substituído pelo Auto de Vistoria Final do Corpo de Bombeiros – AVCB ou Atestado Técnico emitido
por profissional habilitado sobre a perfeita instalação e funcionamento dos equipamentos de combate a
incêndio, de acordo com as NTO’s;
II - Auto de Vistoria Final do Corpo de Bombeiros – AVCB ou Atestado Técnico emitido por profissional
habilitado sobre a perfeita instalação e funcionamento dos equipamentos de combate a incêndio, de
acordo com as NTO’s para edificações não residenciais com área construída total inferior a 750,00 m²;
III - Alvará de Funcionamento de Local de Reunião - AFLR, para Locais de Reunião com capacidade
superior a 250 (duzentos e cinquenta) pessoas;
IV - Certificado de Licença do Corpo de Bombeiros – CLCB, para os locais de reunião com capacidade
inferior a 250 (duzentas e cinquenta) pessoas ou Auto de Licença de Funcionamento já emitido para a
edificação.
§ 1º Para fins de aplicação deste artigo, consideram-se as definições do Anexo I, item 6, da Lei nº
16.642, de 2017.
§ 2º Considera-se a altura da edificação, o desnível real entre o piso do pavimento de saída e o piso do
último pavimento, excluído o ático.
§ 3º A capacidade do pavimento será calculada de acordo com o item 6 do Anexo I da Lei nº 16.642,
de 2017, ou aquela indicada nas peças gráficas.
§ 4º Constatada a não apresentação dos documentos ou protocolos de que trata o “caput” deste artigo,
será emitido o comunicado único, sendo que o não atendimento no prazo de 30 (trinta) dias ensejará o
indeferimento do pedido de regularização.
§ 8º Para as edificações cuja regularização dependa da apresentação dos documentos citados nos
incisos I e III do “caput” deste artigo, bem como do Certificado de Acessibilidade, a emissão do
Certificado de Regularização será condicionada à apresentação dos respectivos protocolos, devendo,
neste caso, constarem as seguintes ressalvas:
Art. 19. Para a emissão de Certificado de Acessibilidade de templos religiosos serão aplicadas as
disposições do artigo 18, § 2º, do Decreto Federal nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, alterado pelo
Decreto Federal nº 10.014, de 6 de setembro de 2019, no tocante às áreas destinadas ao altar e ao
batistério.
CAPÍTULO X
Art. 20. A regularização das edificações com área construída computável superior ao coeficiente de
aproveitamento básico da zona será condicionada ao recolhimento de outorga onerosa, que incidirá
somente sobre o excedente da área construída computável a regularizar até o limite do coeficiente de
aproveitamento máximo da zona ou aquele constante das leis específicas para o respectivo uso,
vigente até a data da publicação da Lei nº 16.050, de 2014 - Plano Diretor Estratégico do Município de
São Paulo, cujo valor será calculado da seguinte forma:
V – valor do m² do terreno constante do Cadastro de Valor de Terreno para fins de outorga onerosa,
conforme Quadro 14, anexo à Lei nº 16.050, de 2014;
Fs – fator de interesse social, conforme Quadro 16-A anexo à Lei nº 13.885, de 2004;
§ 4º O interessado será notificado por via eletrônica, nos endereços cadastrados no Sistema, para
efetuar o recolhimento do valor correspondente à outorga onerosa no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data da publicação no Diário Oficial.
Art. 21. A outorga onerosa para regularização de edificação não incidirá nos imóveis da categoria de
uso nR, para o uso institucional e/ou prestadores de serviços sociais sem fins lucrativos, devendo ser
apresentado 1 (um) dos seguintes documentos:
I - Contrato social da entidade e a última alteração contratual conjuntamente com o Certificado ou título
jurídico de qualificação como Organizações da Sociedade Civil e Interesse Público – OSCIP, de acordo
com a legislação específica regente da matéria nas esferas municipal, estadual ou federal;
III - Contrato social da entidade e a última alteração contratual conjuntamente com o Certificado ou
título jurídico de Utilidade Pública, de acordo com a legislação específica regente da matéria nas
esferas municipal, estadual ou federal.
§ 1º A não incidência de outorga onerosa prevista no “caput” deste artigo também abrangerá os
imóveis próprios ou locados dos prestadores de serviços sociais sem fins lucrativos em parceria com o
Poder Público na execução/gestão de serviços de Centro de Educação Infantil – CEI/Creches, bem
como os imóveis próprios ou locados de uso religioso ou locais de culto.
§ 2º Do Certificado de Regularização das edificações previstas no § 1º, deste artigo, deverá constar
obrigatoriamente a seguinte ressalva: “A alteração do uso objeto do presente Certificado de
Regularização somente poderá ocorrer com o pagamento da devida Outorga Onerosa da Lei nº
17.202, de 16 de outubro de 2019 e demais encargos previstos neste decreto”.
Art. 22. As leis específicas a que se refere o “caput” do artigo 20 deste decreto aplicam-se inclusive
nas áreas de influência dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana, especialmente quanto às
disposições relativas a coeficientes, vagas para estacionamento e demais parâmetros estabelecidos
nas seguintes leis:
Parágrafo único. Quando da aplicação da Lei nº 17.202, de 2019 e deste decreto em conjunto com as
leis específicas previstas nos incisos I, II, III e IV do “caput” deste artigo, deverá ser considerada a
utilização dos benefícios das respectivas leis.
CAPÍTULO XI
Art. 23. O recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, exigido conforme a
alínea “c”, inciso II, do § 1º do artigo 11 e alíneas “c”, incisos II, dos artigos 13 e 15 todos deste decreto,
será efetuado na forma definida em regulamento específico, e conforme valor calculado pela Secretaria
Municipal da Fazenda-SF, nos termos da normatização em vigor.
§ 1º Para as áreas construídas já lançadas no Cadastro Imobiliário Fiscal, que integrem parcial ou
totalmente a área objeto da regularização, o correspondente Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISS deverá ser recolhido na forma do “caput” deste artigo.
§ 2º Não se aplica o disposto no “caput” deste artigo aos créditos tributários já constituídos e referentes
ao SQL que se busca regularizar, hipótese na qual a regularização somente será possível com a
extinção dos referidos créditos.
§ 3º Será cobrado o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, relativo às obras necessárias
à adequação do imóvel, aceitas pela Prefeitura nos termos do § 3º, do artigo 1º deste decreto, no caso
em que a referida adequação resultar em aumento de área.
§ 4º Deverá ser recolhido Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS para os serviços de
demolição necessários à adequação dos imóveis visando à regularização.
§ 5º As eventuais diferenças de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, em razão da falta
de recolhimento ou recolhimento a menor do tributo relativo à área declarada ou em razão de diferença
de área apurada posteriormente, serão cobradas antes da emissão do Certificado de Regularização de
acordo com a legislação em vigor.
§ 6º Para fins da regularização de que trata esta lei, o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -
ISS, anteriormente recolhido, ainda que em processo anterior de regularização, relativo ao mesmo
pedido, será considerado para a quitação ou a título de compensação, desde que seja apresentado o
respectivo comprovante de quitação.
Art. 24. Não será lançado Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS relativamente às
edificações enquadradas no artigo 9º deste decreto, destinadas exclusivamente a uso residencial, sem
prejuízo de seu lançamento e cobrança posteriores pela Secretaria Municipal da Fazenda - SF.
§ 1º Aplicam-se as disposições deste artigo para fatos geradores ocorridos até a data prevista no
“caput” do artigo 1º deste decreto.
§ 2º As edificações cujos processos de regularização não forem deferidos nos termos desta lei, e
aquelas cuja regularização venha a ser cancelada, terão o Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISS lançados.
§ 3º Não se aplica o disposto no “caput” deste artigo aos créditos tributários já constituídos e referentes
ao SQL que se busca regularizar, hipótese na qual a regularização somente será possível com a
extinção dos referidos créditos.
§ 4º Em nenhuma hipótese serão restituídos valores de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
- ISS de que trata o “caput” deste artigo, pagos anteriormente à edição deste decreto.
CAPITULO XII
DAS MULTAS
Art. 25. A expedição do Certificado de Regularização independe da quitação de multas que serão
cobradas pela Prefeitura em procedimentos próprios.
Parágrafo único. Excetuam-se deste artigo, as multas moratórias e de ofício de natureza tributária, que
serão cobradas nos termos da legislação em vigor.
Art. 26. As edificações de que trata este decreto, enquanto seus processos de regularização estiverem
em andamento, não serão passíveis de sanção em decorrência de infrações regularizáveis nos termos
ora fixados ou por falta do Auto de Licença de Funcionamento ou Alvará de Funcionamento, até
decisão em 1ª instância administrativa do pedido de Certificado de Regularização.
§ 2º Ficam excluídas do benefício disposto no “caput” deste artigo as seguintes situações constatadas
pela fiscalização do Poder Público:
I - as edificações que não atendam às condições mínimas de estabilidade e salubridade;
II - o exercício de atividade que não atenda aos níveis de ruídos permitidos, à poluição ambiental e aos
horários de funcionamento, conforme a legislação pertinente;
III - o exercício de atividade que esteja causando transtorno ou incômodo aos vizinhos e à população
em geral.
CAPITULO XIII
Art. 28. A regularização de que cuida este decreto não implica no reconhecimento, pela Prefeitura, da
propriedade, das dimensões e da regularidade do lote e nem exime os proprietários de glebas
parceladas ou os respectivos responsáveis, das obrigações e responsabilidades decorrentes da
aplicação da legislação de parcelamento do solo.
Parágrafo único. Excetuam-se do previsto no “caput” deste artigo as edificações que abriguem usos
das categorias R1 e R2h, para as quais o deferimento do pedido implicará no reconhecimento do
desdobro do lote perante a legislação municipal, desde que observadas às dimensões e áreas
mínimas definidas para estas categorias nas respectivas zonas de uso, devendo constar do respectivo
Certificado de Regularização a seguinte nota: “Este Certificado reconhece o desdobro do lote perante a
Legislação de Parcelamento do Solo, conforme artigo 28 do Decreto nº ...”.
Art. 29. A regularização de garagens de ônibus das concessionárias de serviço público municipal está
dispensada do atendimento de coeficiente de aproveitamento mínimo para a zona de uso, desde que
atendidas às exigências da legislação ambiental municipal, estadual e federal.
Art. 30. A Administração Pública, por meio de seu órgão competente, poderá, a qualquer tempo,
mesmo depois de efetuada a regularização, verificar a veracidade das informações e declarações,
valores recolhidos e as condições de estabilidade, de higiene, de salubridade, de permeabilidade, de
acessibilidade, de segurança de uso das edificações e de respeito ao direito de vizinhança.
Parágrafo único. Constatada, a qualquer tempo, a inveracidade das situações mencionadas no “caput”
deste artigo, o interessado será notificado a saná-las sob pena de anulação do Certificado de
Regularização, conforme o artigo 68 da Lei nº 16.642, de 2017.
Art. 31. A regularização da edificação não exime o responsável do atendimento às normas legais
relativas aos níveis de ruídos permitidos, à poluição ambiental e à obediência aos horários de
funcionamento, conforme legislação pertinente.
Art. 32. As edificações em lotes pertencentes a loteamentos implantados irregularmente, até 30 de abril
de 2000, no Município de São Paulo, poderão ser regularizadas se obedecidos os critérios e os prazos
estabelecidos neste decreto e após a emissão do Auto de Regularização do Loteamento, observado o
disposto em legislação federal, estadual e municipal pertinente.
Parágrafo único. Na hipótese de edificação cujo lote dependa da emissão do Auto de Regularização de
parcelamento do solo, o pedido de certificado de regularização de que trata este decreto será pelo
procedimento comum, com consulta à Secretaria Municipal de Habitação – SEHAB.
Art. 33. O prazo para protocolamento do pedido de Certificado de Regularização de que trata este
decreto, acompanhado dos documentos exigidos e recolhimentos das taxas e preços públicos devidos,
necessários à regularização de que trata este decreto, será de 90 (noventa) dias, contados a partir do
dia 1º de janeiro de 2.020, podendo ser prorrogável por até 3 (três) períodos iguais, a critério do
Executivo.
Art. 34. A chamada do interessado para atendimento de “comunique-se”, para eventuais correções da
peça gráfica, apresentar documentos necessários à análise ou prestar esclarecimentos indispensáveis
ao prosseguimento da análise, será por meio eletrônico e publicação no Diário Oficial da Cidade -
DOC.
Art. 35. Ficam isentas do pagamento da taxa específica as edificações destinadas a habitações de
interesse social ou de mercado popular e as de uso institucional, uso religioso ou local de culto
inclusive locadas e Centro de Educação Infantil - CEI/Creches conveniadas ou não com o Poder
Público sem fins lucrativos.
§ 1º Caso seja constatado, posteriormente, que a edificação não se enquadra nas hipóteses descritas
no “caput” deste artigo, o pedido deverá ser indeferido com o competente lançamento da taxa na forma
prevista no § 3º do artigo 38 deste decreto.
Art. 36. Ficam remitidos os créditos tributários do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU pretéritos
decorrentes dos procedimentos de regularizações previstas na Lei nº 17.202, de 2019.
Art. 37. Em todos os procedimentos descritos neste decreto, exceto a regularização automática, uma
vez recebidos dos requerentes as informações e documentos devidos, o órgão recebedor deverá
compartilhá-las com a Secretaria Municipal da Fazenda - SF, por meio de sistema informatizado.
Art. 38. A Taxa específica para o Certificado de Regularização de que trata a Lei nº 17.202, de 2019,
tem como fato gerador o pedido.
§ 2º A taxa deve ser integralmente recolhida no momento da ocorrência do fato gerador, pelo
proprietário ou possuidor do imóvel ou por quem efetivar o pedido.
§ 4º O débito resultante do procedimento previsto no § 3º, deste artigo não pago até a data do
vencimento deve ser atualizado da forma e pelo índice de correção estabelecidos na Lei nº 10.734, de
30 de junho de 1989, com a redação dada pela Lei nº 13.275, de 4 de janeiro de 2002.
Art. 39. A cota base a ser utilizada para compor a altura total da edificação, será obtida na Base
Georreferenciada do Cadastro Oficial do Município, disponível no Geosampa.
Art. 40. O Secretário Municipal de Licenciamento definirá, por portaria, as unidades da SEL
competentes para análise e decisão dos pedidos de regularização de que trata a Lei nº 17.202, de
2019.
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo
Normas Correlacionadas