) Marketing Relacionamento Cap02
) Marketing Relacionamento Cap02
) Marketing Relacionamento Cap02
O marketing de relacionamento
Patrícia Alberton
Janaina Baeta Neves (Revisão e ampliação)
Seção 1
Marketing de relacionamento: da escassez de
clientes à fidelização
Dessas reflexões há muitos desdobramentos, sendo que, parte deles, podem ser
melhor contextualizamos e compreendidos por meio do estudo quanto à evolução
do marketing de relacionamento.
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Marketing de Relacionamento
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Capítulo 2
Marketing de
Marketing transacional relacionamento
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Marketing de Relacionamento
Conquista
Ativação Fidelização
Recuperação Retenção
Vale ressaltar que todos os autores mencionados até aqui estão sempre se
referindo ao relacionamento de longo prazo como a chave para o sucesso; há
que se ter consistência e continuidade em relação às ações realizadas.
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Capítulo 2
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Marketing de Relacionamento
41
Capítulo 2
Seção 2
O cliente e a importância dos relacionamentos
duradouros
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Marketing de Relacionamento
• Trabalho desafiante
• Educação
• Diversidade
• Crescimento pessoal
• Autonomia
• Passatempos Auto-realização
• Crescimento pessoal
• Religião
• Participação nas decisões
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Capítulo 2
De acordo com Churchill Jr e Peter (2007), valor para o cliente é a diferença entre
a percepção quanto aos benefícios e custos, conforme mostra a figura a seguir:
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Marketing de Relacionamento
Clientes externos
Neste contexto, quando o objetivo é construir uma relação fiel e a longo prazo
com o cliente, faz-se necessário entender como se desenvolve esse processo de
lealdade.
Advogados da marca
Rpetidores
Clientes fiéis
Experimentadores
Clientes potenciais
Clientes prováveis
Tempo
Fonte: Dias, 2004, p. 40.
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Capítulo 2
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Marketing de Relacionamento
Ao apresentar esses seis grupos, Santos (2015) ressalta que cada um deles está
associado a estágios que podem ser conquistados, um a um, ou seja, um “cliente
potencial”, segundo a autora, não se tornará um “defensor” sem antes passar por
todos os outros estágios, ou pelo menos pela maioria.
Gordon (1998) apud Santos (2015, p. 46) explica que a organização pode
trabalhar com a ideia de “vínculos”, sendo sete tipos de vínculos que representam
diferentes dimensões pelas quais as organizações e os clientes se unem; a saber:
1 Share of mind - porcentagem de clientes que mencionam o nome da empresa ao responder à pergunta:
“Nesse setor, qual a primeira empresa que lhe vem à mente?”. (SANTOS, 2015, p. 43).
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Capítulo 2
Clientes internos
Os clientes internos estão associados aos colaboradores que integram o quadro
de pessoal das organizações, as quais só recentemente passaram a reconhecer
que possuir equipes motivadas, treinadas, participativas e conhecedoras do
negócio faz muita diferença nas relações com os clientes externos. E ainda assim,
muitas que reconhecem, às vezes não estão preparadas ou muito dispostas a de
fato focar nesse aspecto com seriedade e comprometimento. Segundo Santos
(2015, p. 48),
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Marketing de Relacionamento
Marketing interno
Processo Plano de
de seleção carreira Satisfação
dos
funcionários
Treinamento Motivação
Comunicação Conhecimento
interna interno
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Capítulo 2
Foco no funcionário
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Marketing de Relacionamento
Seção 3
Marketing pessoal
Isto significa dizer que, assim com um produto ou serviço entregue ao cliente
—devemos fazer um comparativo com um produto apenas para facilitar o
entendimento. Todavia, sabemos que o ser humano é infinitamente mais
complexo —, assim devemos focar em satisfazer as necessidades e expectativas
do cliente.
Quais são nossos pontos fortes e fracos? O que nos diferencia dos demais,
ou seja, qual a vantagem competitiva que oferecemos? Que serviços estamos
aptos a prestar com excelência? Como está nossa “embalagem”? Qual o
valor agregado que possuímos? Como nos promovemos? Com quem nos
relacionamos (network)? Quais nossas canais de distribuição? Onde nos
encontramos?
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Capítulo 2
Hoje, estamos na era das parcerias, network, ou rede de contatos, e quanto mais
pessoas nós conhecemos, mais chances teremos de encontrar uma porta aberta.
Em síntese, podemos afirmar que quanto mais pessoas conhecermos, de preferência
pessoas chave, maiores as nossas chances de prosperar profissionalmente.
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Marketing de Relacionamento
Qual o nosso valor? Onde devemos circular? Com quem devemos falar? Como
podemos nos promover e prosperar? Nós diríamos que de uma maneira simples,
mas eficaz, essa seria uma boa comparação ao “vendermos” nossa imagem, ao
nos posicionarmos no mercado de trabalho.
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Capítulo 2
Em tempos da era digital, com forte apelo a redes sociais, é preciso delimitar
o uso dessas redes no ambiente de trabalho. Segundo Aguiar (2013), publicar
fotos de biquíni, fazer comentários polêmicos e falar sobre futebol e política
são atitudes comuns nas redes sociais. No entanto, quando há colegas de
trabalho, principalmente os chefes, em seu Facebook, Twitter, etc., estes tipos de
publicação podem comprometer a credibilidade do profissional e até mesmo por
o seu emprego em risco.
Ainda segundo Aguiar (2013), com a ajuda de especialistas, o site iG criou uma
lista com 13 atitudes que o profissional deve evitar tomar em suas redes sociais
para preservar sua vida pessoal e o seu relacionamento com os colegas de
trabalho. Entre esses atitudes estão:
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Marketing de Relacionamento
continua...
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Capítulo 2
O conceito da Vaca Roxa foi criado pelo autor best seller Seth Godin, que publicou
um livro com esse título em 2003. Ele mostra que para se manter no mercado é
necessário diferenciar-se, pois é a única maneira que você tem para lutar e vencer
em um mercado hostil e cheio de produtos parecidos. [...]
Como você quer ser visto? Como ser a vaca roxa no seu segmento? Somente
conteúdos de relevância são dignos de atenção. Por isso, não jogue qualquer tipo
de informação nas redes, antes pense na forma de como você quer que a empresa
lhe veja.
Da mesma forma que o marketing de produto tem como principal objetivo
apresentá-lo de forma positiva ao mercado, o marketing pessoal faz a mesma
coisa em benefício de sua carreira. Portanto, é fundamental mostrar que você é
uma pessoa qualificada. A apresentação pessoal é importante, mas é muito mais
relevante ter uma boa postura, uma ótima comunicação, conteúdo e atitude. Ao
apresentar uma imagem positiva, as portas se abrem.
Segundo Oto Alvarenga, “investir na sua imagem pessoal é essencial para passar
credibilidade, confiança e assim mostrar todo o seu potencial como profissional
da maneira correta, pois o marketing pessoal contribui para construir um melhor
posicionamento no mercado de trabalho. Evite seguir o fluxo e fazer como todos
fazem.” [...]
Tão importante quanto um bom currículo, praticar o marketing pessoal faz com
que você se diferencie no mercado de trabalho. Impulsionar suas potencialidades
não significa se vangloriar ou se exibir, quando vamos adquirir um certo produto,
procuramos saber todos os detalhes em relação a ele, esse hábito garante a
confiança e a segurança para saber o que de fato
continua...
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Marketing de Relacionamento
Se você é o dono de uma empresa, saiba que o seu nome está ligado à marca, então,
o cuidado é ainda maior e requer maior cautela na hora de promover sua imagem.
Normalmente, os clientes associam o dono da empresa à marca, e por isso certos
conteúdos devem ser evitados, é preciso saber que você fala pelo nome de sua marca
então é fundamental passar credibilidade para conquistar a confiança do cliente.
Entenda que a sua imagem é o seu cartão de visita, então, é essencial que você se
apresente corretamente, como profissional é preciso entender que você está sendo
observado e avaliado pelas suas redes, e um passo errado pode fazer tudo ir por
água abaixo. Esse é o primeiro ponto de contato com a empresa. Evite postar fotos
que possam ser muitos constrangedoras e que podem lhe prejudicar no ambiente
corporativo, podem não ser legais para os olhos de alguns. Cada passo que você
dá nas redes contribui para a sua marca pessoal.
Sendo assim, podemos perceber que seja on-line ou off-line, desde que nos
comportemos de forma madura, respeitosa e coerente, é possível criar redes
poderosas, pessoais e profissionais.
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