Apostila - Medidas e Materiais Elétricos Experimental
Apostila - Medidas e Materiais Elétricos Experimental
Apostila - Medidas e Materiais Elétricos Experimental
MEDIDAS E MATERIAIS
ELÉTRICOS EXPERIMETAL
1) O local da aulas é no Laboratório de Circuitos Elétricos e Materiais Elétricos (sala H1, bloco H) e cada
horário de aula é ocupado por apenas uma turma.
2) Todo experimento é dividido em 3 partes. Cada parte é realizada em uma das bancadas do laboratório.
3) Nas aulas, as turmas são subdivididas em 3 grupos e cada grupo deverá ocupar as três bancadas através de
um sistema de rodízio para poder realizar todo o experimento, sendo o rodízio só ocorrendo quando todos
os grupos tiverem terminado a respectiva prática da bancada.
4) Antes de cada prática de laboratório, é aconselhável ler o roteiro com antecedência para se interar sobre o
assunto do experimento, com o objetivo de melhor acompanhar a aula e discutir seus resultados.
5) Quando uma prática de laboratório envolver montagem de circuito elétrico, as seguintes recomendações
devem ser seguidas para evitar problemas comuns nestes procedimentos:
5.1) Realizar a montagem do circuito elétrico o mais parecido possível com o esquema do circuito dado
no roteiro do experimento. Isto facilita a correção de eventuais erros em sua montagem.
5.2) Ao término da montagem de um circuito, chamar o professor para que este verifique se a mesma está
correta. Caso negativo, refazer a montagem e pedir novamente a avaliação do professor.
5.3) Ligar primeiramente os medidores utilizados (multímetros e osciloscópios), selecionando a escala
mais apropriada caso seja conhecido o valor dos medidas a serem obtidas, ou em seu maior valor de
escala (fundo de escala) caso o montante das medidas não seja previamente conhecido.
5.4) Antes de ligar as fontes de tensão ao circuito, certificar que as mesmas estejam desligadas ou
“zeradas”. As fontes de tensão são sempre os últimos elementos a serem ligados no circuito.
5.5) Se as leituras dos medidores não estiverem condizentes com o esperado, verificar se o circuito não
apresenta terminais soltos, mal contatos ou componentes danificados.
5.6) A desmontagem dos circuito deve acompanhar o procedimento inverso ao descrito anteriormente:
primeiramente zeram-se e desligam-se as fontes de tensão, em seguida desligam-se os medidores e,
finalmente, retiram-se todos os componentes presentes na montagem do circuito.
6) Quando terminado uma parte do experimento, reflitir sobre o assunto de que trata a prática que acabou de
realizar e discutir com outros membros do grupo. Qualquer dúvida, chamar o professor.
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivos a identificação do valor nominal de resistores através de código
de cores, a construção e medição de resistores por trilha de grafite e sua disposição em série e paralelo, e o estudo da
variação da resistência elétrica com a temperatura com base em um filamento de lâmpada incandescente.
Resistores são componentes utilizados para limitar corrente elétrica, propiciar quedas de tensão ou desvios de
corrente em circuitos, e resistências são componentes utilizados para aproveitar o calor dissipado por efeito Joule. São
classificados em tipo fixos e variáveis (conhecidos por potenciômetros, trimpots e reostatos), e apresentam diversos
valores ôhmicos, formas (fios, fitas e trilhas), tamanhos, potências e material resistivo (grafite, ligas metálicas, etc).
Nos resistores de grafite, o valor em Ohms () e tolerância (erro percentual mínimo e máximo) são indicados
através de código de cores que utiliza faixas pintadas no seu corpo com as equivalências numéricas dadas na tabela em
anexo ao roteiro, onde a potência refere-se ao tamanho físico dos mesmos (maior tamanho, maior potência). Para o
resistores de fio metálico resistivo, estes dados (valor ôhmico, potência e tolerância) são diretamente impressos no corpo
do resistor e esta tecnologia é geralmente empregada para a construção de resistores de potência maior que 2W.
Para a realização deste experimento serão utilizados os seguintes materiais: multímetros na opção ohmímetro
(02) e amperímetro (01); resistores, potenciômetros e reostatos diversos; lápis de grafite macio (tipo 4B ou similar);
lâmpada incandescente (tipo pingo d'agua) de tensão nominal 6 V ; fonte de tensão CC 0-30 V ; fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa conhecer os diversos tipos de resistores e identificar a resistência pelo código de cores.
4.1) Para os vários resistores fornecidos na bancada, discutir sobre suas aparências, valor da resistência, tipos (fixos,
variáveis e ajustáveis), tamanhos, potências e revestimentos.
4.2) A seguir, selecionar dois resistores ao acaso, determinar suas resistências e tolerâncias com auxílio da tabela de
código de cores (fornecida em anexo a este roteiro) e verificar esta leitura medindo a resistência dos resistores
escolhidos com um ohmímetro. Anotar os dados (cores) e os resultados obtidos na tabela fornecida a seguir.
Resistência
Sequência de cores Por código Por Ohmímetro Tolerância
5.0) QUESTÕES
5.2) Explique se há coerência nos resultados obtidos nos itens 4.5 e 4.6.
R:
5.3) Com o auxílio de um ohmímetro e de um trilha retangular pintado com grafite (por exemplo, o segmento obtido no
item 4.3), explique como se poderia observar o princípio de funcionamento de um potenciômetro.
R:
5.4) Em relação à Parte 3, trace o gráfico V x I na grade dada abaixo com os valores de corrente e tensão na lâmpada
anotados na tabela. A seguir, ligue os pontos plotados no gráfico e explique qual o tipo de material (NTC ou PTC)
do filamento da lâmpada, com base no comportamento da curva obtida.
6 R:
4
Vlamp(V)
3
0
50 100 150 200
Ilamp(mA)
5.5) Em relação à Parte 3, monte uma tabela com tensões e correntes na lâmpada supondo a resistência do filamento
constante e igual ao valor obtido no item 4.7 (resistência à temperatura ambiente). A seguir, compare com os dados
obtidos no experimento da parte 3 e comente.
R:
4
EXPERIMENTO 1: Resistores e resistências
X Y Z T
R = [ XY 10Z ] ; T %
X = dígito mais significativo
Y = dígito menos significativo
Z = expoente da base 10
T = tolerância
DÍGITOS
CORES X Y Z T
Preto 0 0 0 -
Marrom 1 1 1 1%
Vermelho 2 2 2 2%
Laranja 3 3 3 -
Amarelo 4 4 4 -
Verde 5 5 5 0,5%
Azul 6 6 6 0,25%
Roxo 7 7 7 0,1%
Cinza 8 8 - 0,05%
Branco 9 9 - -
Ouro - - -1 5%
Prata - - -2 10%
Incolor - - - 20%
POTÊNCIA: resistores que utilizam o código de cores são encontrados nas seguintes potências: 1/8 W,
1/4 W, 1/2 W, 1 W e 2 W. Os resistores de fio metálico já vêm com esta especificação em seu corpo.
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivos a identificação do valor nominal de capacitores de poliéster através
de seus diversos códigos e a construção de capacitores de placas paralelas e leitura das capacitâncias com o uso de
medidor de capacitância, bem como o estudo da indutância de bobinas com relação ao número de espiras e tipo do
material do núcleo, com o emprego de medidor apropriado para a leitura de suas indutâncias.
Capacitor é um componente elétrico que armazena energia na forma de campo elétrico, sendo o parâmetro que
caracteriza esta propriedade denominado capacitância. Como exemplo, a capacitância C de um capacitor de placas
paralelas ideal é proporcional à área A das placas e da permissividade dielétrica do meio dielétrico entre as placas, e
inversamente proporcional à distância d entre as placas (figura), ou seja:
dielétrico ()
A
A
C placas paralelas placa
d d
metálica
onde = r o , onde r (admensional) é a chamada permissividade relativa do dielétrico entre as placas e o é uma
constante universal definida como a permissividade dielétrica do vácuo (o = 8,854 x 10-12 F/m).
Indutor ou bobina é um componente elétrico que armazena energia na forma de campo magnético e o parâmetro
que caracteriza esta propriedade é denominado indutância. Como exemplo, a indutância L de um solenóide de camada
simples é proporcional à permeabilidade magnética do material e da área A do núcleo e ao quadrado do número de
espiras N da bobina, e inversamente proporcional ao seu comprimento (figura), ou seja:
A N2
L N espiras A
Para a realização deste experimento serão utilizados os seguintes materiais: medidor tipo LCR (02); capacitores
comerciais diversos (fixos e variáveis); kit para montagem de capacitor de placas paralelas e folhas dielétricas; kit de
bobinas com núcleos cambiáveis (núcleos de madeira e ferro silício em I e U); fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa conhecer os diversos tipos de capacitores e identificar a capacitância pelo código utilizado.
4.1) Para os vários capacitores fornecidos, discutir sobre suas aparências, capacitâncias, tamanhos e revestimentos.
4.2) A seguir, selecionar dois capacitores e determinar suas capacitâncias, tolerâncias e tensões máximas com base em
seu código (para os tipo poliéster com código de cores, a interpretação é dada na tabela em anexo) e verificar a
leitura da capacitância com o medidor apropriado. Anotar estes dados e resultados na tabela fornecida a seguir.
Capacitância
Por Por Tensão
Código do capacitor (cores, números e letras) Tolerância
Código Medidor Máxima
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EXPERIMENTO 2: Capacitores e indutores
5.0) QUESTÕES
5.1) Determine a capacitância, a tolerância e a tensão máxima para as seqüências de cores dadas a seguir:
laranja – branco – vermelho – preto – vermelho =
verde – azul – laranja – branco – azul =
5.2) Analisando o valor das indutâncias medidas na Parte 2, obtenha conclusões sobre a variação da indutância, para:
5.2.1) Número de espiras iguais e núcleos diferentes:
R:
5.3) Com relação à Parte 3 do experimento, compare as capacitâncias obtidas com o uso de dielétricos sólidos em
relação ao dielétrico ar e conclusão sobre a impacto dos dielétricos sólidos na capacitância do conjunto.
R:
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EXPERIMENTO 2: Capacitores e indutores
1) CAPACITORES DE POLIÉSTER:
1.2) Código em barras de cores a partir da extremidade superior do corpo do capacitor, em pF:
X
C = [ XY 10Z ] pF ; T %
Y X = dígito mais significativo
Z Y = dígito menos significativo
T Z = expoente da base 10
M T = tolerância
M = tensão máxima
DÍGITOS
CORES X Y Z T M
Preto 0 0 0 20% -
Marrom 1 1 1 - -
Vermelho 2 2 2 - 250V
Laranja 3 3 3 - -
Amarelo 4 4 4 - 400V
Verde 5 5 5 - -
Azul 6 6 6 - 630V
Roxo 7 7 7 - -
Cinza 8 8 - - -
Branco 9 9 - 10% -
Ouro - - -1 - -
Prata - - -2 - -
Incolor - - - - -
VALORES COMERCIAIS DISPONÍVEIS: 1,0 ; 1,2 ; 1,5 ; 1,8 ; 2,2 ; 2,7 ; 3,3 ; 3,9 ; 4,7 ; 5,6 ; 6,8 ; 8,2
2.1) Especificação direta em picofarads (pF): apresentam uma letra para indicação de tolerância:
F = 1 % ; H = 2,5 % ; J = 5 % ; K = 10 % ; M = 20 %
Exemplo: 5,6 J = 5,6 pF , com tolerância de 5 %. .01
5,6 J 472 250V 10K
2.3) Especificação direta em microfarads (F): apresentam no corpo também a indicação da tensão
máxima. Exemplo: .01 250V = 0,01 F , 250 V = 10 nF / 250 V
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivo o estudo de pares termoelétricos (efeito Seebeck), bem como o
princípio de funcionamento de dispositivos sensores bimetálicos e transformadores de tensão.
Par termoelétrico (termopar) constitui-se em dois fios metálicos diferentes unidos em uma de suas extremidades
e que, submetidos a temperaturas diferentes entre as extremidades, desenvolvem uma diferença de potencial elétrico
(tensão) entre os fios do nas extremidades em aberto. Com a definição da relação entre a temperatura da junção com a
tensão surgida, pode-se empregar o par termoelétrico como um sensor de temperatura denominado pirômetro.
Bimetal é um dispositivo constituído por dois metais soldados de diferentes coeficientes de dilatação térmica,
que, ao ser submetido a uma variação de temperatura, sofre um encurvamento devido à dilatação diferente entre os
metais do par. Este efeito pode ser aproveitado em sensores térmicos, tais como os termostatos e relés térmicos.
Transformadores são equipamentos que fazem uso da indução eletromagnética, formados basicamente por duas
(ou mais) bobinas compartilhando um núcleo ferromagnético de modo a possibilitar que o fluxo magnético gerado em
uma bobina se concatene com as espiras da outra bobina para a transferência de energia elétrica entre enrolamentos.
Para a realização desta prática serão utilizados os seguintes materiais: multímetros (02); fonte CC 0-30 V (02);
transformador de múltiplos taps; kit didático de pares termelétricos; kit didático de dispositivo bimetálico; bobinas de
núcleo cambiável com 300 espiras e 600/1200 espiras; núcleos ferromagnéticos nos formatos I e U; fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte tem como objetivo o estudo do efeito Seebeck, com a medição da tensão elétrica gerada por
pares termoelétricos submetidos a diferenças de temperatura, bem como a identificação de polaridade do par.
4.1) Ajuste do botão de temperatura da resistência para a posição T1, conecte um voltímetro nas extremidades em aberto
de cada par termoelétrico pedido e anote na Tab. 1 o valor da tensão obtido. Repita o procedimento para a posição
T2. Por fim, identifique a perna positiva (perna +) e negativa (perna -) de cada par e anote na Tab.1.
Tab. 1
T1 T2
Par termoelétrico ddp (mV ) ddp (mV ) perna + perna –
1) cobre – constantan
2) constantan – nicromo
3) ferro – aço
4) aço – cobre
PARTE 2: Esta parte tem como objetivo o estudo do princípio de funcionamento de uma peça bimetálica por meio de
um dispositivo regulador de temperatura denominado termostato (esquema do kit didático na Fig. 1 abaixo).
4.2) Inicialmente, conecte o fio do sensor térmico (termopar) disponível no kit a contatos
botão de
um multímetro com opção de medição de temperatura (em oC). elétricos
ajuste
4.3) Ajuste o botão na posição 1, ligue o interruptor do kit e observe a atuação da L 220V
peça bimetálica na desconexão dos contatos elétricos (lâmpada se apaga).
4.4) A seguir, aguarde a lâmpada se acender novamente. Observe a lâmpada se R
apagar, espere a temperatura medida pelo multímetro atingir o valor máximo
e anote esta leitura como temperatura de ajuste do termostato: ___________. bimetal calor
4.4) Repita o item 4.4 e anote novamente a temperatura de ajuste: ___________. Fig. 1
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EXPERIMENTO 3: Termopar, bimetal e transformador
PARTE 3: Esta parte visa o estudo do fenômeno da indução eletromagnética entre bobinas.
4.5) Monte o esquema com bobinas mostrado na Fig. 2 dada abaixo (acoplamento 300-1200 espiras e núcleo de ar),
ajustando a fonte de tensão de entrada vS para fornecer 1,2 VRMS , e anote na Tab. 2 a leitura do voltímetro.
4.6) Repita o procedimento para o esquema da Fig. 3 (acoplamento 300-1200 espiras e núcleo de ferro em U).
4.7) Repita o procedimento para o esquema da Fig. 4 (acoplamento 300-1200 espiras e núcleo de ferro em O).
4.8) Repita o procedimento para o esquema da Fig. 5 (acoplamento 300-600 espiras e núcleo de ferro em O).
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4 Fig. 5
Tab. 2
Casos
Fig. 2 Fig 3 Fig. 4 Fig. 5
Leitura do voltímetro (V)
5.0) QUESTÕES
5.1) Com relação à Parte 1 do experimento, explique a leitura obtida para o par cobre-cobre.
R:
5.2) Com relação à Parte 1 do experimento, conclua sobre a relação entre variação de temperatura e tensão gerada.
R:
5.3) Com base nos resultados obtidos na Parte 2, explique o princípio de funcionamento do termostato.
R:
5.4) Com relação à Parte 3, conclua sobre a tensão induzida na bobina do secundário (600/1200 espiras) quanto a:
a) Material empregado como núcleo para o acoplamento magnético entre os enrolamentos;
R:
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivos estudar o comportamento em polarização direta e reversa de
diodos de junção PN comum e visualizar o comportamento dos circuitos retificadores de meia onda e onda completa.
Diodos de junção bipolar (símbolo esquemático na Fig. 1-a) são dispositivos eletrônicos VD
que comportam-se na pratica como uma chave liga-desliga, denominada função retificadora. A
Fig. 1-b mostra a relação da corrente ID em função da tensão VD aplicada aos terminais de um (a)
diodo (característica corrente-tensão ou I-V), com a qual observa-se que, quando em polarização ID
dita direta (VD > 0) e a partir de um certo valor de tensão de limiar V (VD > V), o diodo conduz
ID
montantes de corrente utilizáveis, comportando-se idealmente como uma chave fechada, mas,
quando em polarização reversa (VD 0) ou com tensão menor que o valor de limiar (VD V), o (b) pol. pol.
reversa direta
diodo praticamente não conduz corrente, comportando-se idealmente como uma chave aberta.
VD
Circuitos retificadores são aqueles que convertem sinais de tensão CA, que geralmente se
dispõe, em um sinal de tensão CC, que a maioria dos circuitos eletrônicos requer. Os tipos mais V
comuns empregam diodos e são classificados como os de meia onda e os de onda completa. Fig. 1
Para esta prática serão utilizados os seguintes materiais: diodos comuns (06); fonte CC (01); multímetros (02);
osciloscópios (02); resistores: 100 (01) e 1 k (02); capacitores eletrolíticos de 50 (02) e 1000 F (01); fonte AC;
transformador de múltiplos taps de saída; potenciômetro de 10 k (01); cabos para osciloscópio (03); fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa o estudo da característica corrente-tensão de um diodo de junção comum.
4.1) Monte o circuito da Fig. 2 (polarização direta). Ajuste a fonte CC e obtenha os pares de tensão VD (medida pelo
voltímetro V) e corrente ID (medida pelo amperímetro A) pedidos na tabela a seguir.
4.2) A seguir, monte o circuito da Fig. 3 (polarização reversa) e varie a tensão VD no diodo até o seu valor máximo da
fonte CC (30 V). Anote o valor da corrente reversa IR para a tensão máxima da fonte: IR = ____________
A
100 100
IR A
ID
D VD V V
V V
D VD
Fig. 2 Fig. 3
4.5) A seguir, ajuste convenientemente a varredura de amplitude e de tempo no osciloscópio, anote estes dados, e
desenhe na grade dada as formas de onda da tensão de entrada vS e da tensão na saída de carga (resistor de 1 k).
4.6) Por fim, conecte o capacitor de 50 F ao circuito e observe a magnitude do ripple na tensão de saída de carga. A
seguir, substitua o capacitor de 50 F pelo de 1000 F e desenhe na grade a forma de onda da tensão na carga.
canal 1 do canal 2 do
osciloscópio osciloscópio
D
vS 1 k
C
volts/div = _______
referência do
osciloscópio Fig. 4 ms/div = _______
PARTE 3: Esta parte visa o estudo de um circuito retificador de onda completa do tipo ponte de diodos.
4.7) Monte o circuito da Fig. 5 (retificador de onda completa em ponte) sem conectar o capacitor. Ajuste a fonte de
entrada vS para fornecer 17 V de pico e um valor qualquer de resistência no potenciômetro.
4.8) Utilizando apenas um canal do osciloscópio, ajuste convenientemente a varredura de amplitude e de tempo, anote
estes dados, e desenhe na grade dada a forma de onda da tensão na carga (resistor + potenciômetro).
4.9) Em seguida, conecte o capacitor ao circuito e varie o potenciômetro. Observe as mudanças na onda da tensão de
carga e desenhe na grade a forma de onda desta tensão quando o potenciômetro está em seu valor mínimo.
canal do
osciloscópio
1 k
vS
50 F 10 k
volts/div = ______
referência do
ms/div = ______
Fig. 5 osciloscópio
5.0) QUESTÕES
5.1) Com base nos dados obtidos na tabela do item 4.1, determine um modelo em condução para o diodo empregado.
V = _________ V ; Rf = _________
5.2) Sabe-se que um amperímetro tem uma queda de tensão típica de 0,1 V e um voltímetro conduz uma corrente típica
de 1 A. Com base no montante de correntes e tensões envolvidos nos circuitos das Figs. 2 e 3, explique as razões
para a escolha do local da conexão do amperímetro em cada circuito.
R:
5.3) Com relação à Parte 2, determine a tensão de limiar do diodo empregado com base nas medições coletadas.
R:
5.4) Com relação à Parte 2, explique a proporcionalidade entre a magnitude do ripple na tensão de saída e o valor da
capacitância do capacitor de filtro empregado no circuito retificador.
R:
5.5) Com relação à Parte 3, explique a proporcionalidade entre a magnitude do ripple na tensão de saída e o valor da
resistência de carga do circuito retificador.
R:
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivo implementar alguns circuitos simples com diodos: portas lógicas
AND e OR, grampo de diodo positivo, grampeador CC e detector de pico positivo. Esta prática visa também estudar o
comportamento do diodo Zener em polarização reversa e dos diodos LED´s em polarização direta.
Portas lógicas OR são circuitos digitais que apresentam saída em nível “alto” (em torno de 5 V), quando pelo
menos uma de suas entradas apresentar nível lógico alto. Portas lógicas AND, por sua vez, apresentam nível lógico alto
na saída somente se todas as entradas apresentam nível lógico alto.
Circuitos ceifadores tipo grampo são empregados para limitar um sinal, acima ou abaixo de um valor de
referência, ao passo que detectores de pico atuam de forma dual aos circuitos grampo, isto é, são empregados para
identificar se um sinal de entrada ultrapassa um certo nível positivo ou negativo de referência especificado. Grampeador
CC, por sua vez, é um circuito que adiciona na saída um nível CC constante ao sinal de entrada.
Zeners são diodos de finalidade específica que atuam nas regiões de condução e corte mas são otimizados para
trabalhar também na região de ruptura, onde comporta-se como um regulador de tensão pelo fato de poder sofrer grandes
variações de corrente com pequenas variações de tensão em seus terminais.
LED´s são diodos de finalidade específica que emitem radiação (luz) quando polarizados em condução, devido
à recombinação de portadores minoritários injetados. Dentre suas aplicações, pode-se citar: fornecimento de luz
ambiente e automotiva, avisos luminosos e circuitos de controle por acoplamento óptico com um fotodetector.
Os materiais necessários ao experimento: LED´s infravermelho, vermelho, verde, azul e bicolor (01 de cada);
Zener 5V1 1W; fonte de tensão CC 0-30 V (05); multímetros (03); resistores: 10 k (02) e 100/10W; diodos comuns
(03); capacitor 50 F (01); transformador de múltiplos taps; osciloscópio; fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa o estudo de portas lógicas OR e AND simples, implementada com diodos.
4.1) Monte o circuito da Fig. 1 (porta OR). A seguir, ajuste o valor de tensão das fontes V1 e V2 , tal como pedido na
tabela fornecida ao lado do circuito e anote o valor da tensão Vo obtida na saída.
4.2 Monte o circuito da Fig. 2 (porta AND). A seguir, ajuste o valor de tensão das fontes V1 e V2 , tal como pedido na
tabela fornecida ao lado do circuito e anote o valor da tensão Vo obtida na saída.
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EXPERIMENTO 5: Portas lógicas AND e OR, grampo e detector de pico positivos, grampeador CC, Zener e LED
PARTE 2: Esta parte visa o estudo de circuitos com diodos: grampo e detector de pico positivos e grampeador CC.
4.3) Monte o circuito da Fig. 3 (grampo positivo), ajustando a fonte de entrada vS para fornecer 17 V de pico.
4.4) Ajuste convenientemente a varredura de amplitude e tempo no osciloscópio, anotando estes dados. Com auxílio
dos dois canais do osciloscópio, desenhe na grade dada as formas de onda da entrada vS e da saída vo . A seguir,
varie a tensão da fonte CC e observe o comportamento do sinal de saída vo .
4.5) Inverta o diodo do circuito e apenas observe a forma de onda da saída vo obtida (detector de pico positivo).
4.6) Monte o circuito da Fig. 4 (grampeador CC) ajustando a fonte de entrada vS para fornecer 6,8 V de pico e, com
auxílio dos dois canais do osciloscópio, desenhe na grade dada as formas de onda da entrada vS e da saída vo .
canal 1 do canal 2 do
osciloscópio osciloscópio
10 k
D
vS vo
10 V volts/div = _______
referência do
osciloscópio ms/div = _______
Fig. 3
canal 1 do canal 2 do
osciloscópio osciloscópio
50 F
vS D vo
PARTE 3: Esta parte visa o estudo do diodo zener na região de ruptura e do diodo LED em condução.
4.7) Monte o circuito da Fig. 5 (zener em polarização reversa) e ajuste a fonte CC para obter os pares de tensão VDZ
(medida pelo voltímetro V) e corrente reversa IDZ (medida pelo amperímetro A) pedidos na Tab. 1 dada seguir.
A A
100 100
IDZ ILED
DZ VDZ V LED VLED V
V V
Fig. 5 Fig. 6
Tab. 1
VDZ (V) 0,0 3,0 5,0
IDZ (mA) 20 60 100
4.8) Monte o circuito da Fig. 6 com um LED vermelho em polarização direta e ajuste a fonte CC para obter os pares
de tensão VD (voltímetro V) e corrente direta ID (amperímetro A) pedidos na Tab. 2 dada seguir.
4.9) Apenas para verificação, faça testes com os LED's verde, azul, bicolor e infravermelho introduzidos no circuito.
Tab. 2
LED VD (V) 0,0 1,0 1,8
Vermelho ILED (mA) 20 60 100
5.0) QUESTÕES
5.1) Para o circuito da Fig. 3, obtenha uma equação matemática conveniente para o sinal de tensão no diodo e desenhe
a forma de onda deste sinal com base nas formas de onda de tensão de entrada e saída obtidas.
5.2) Com base na Tab. 1, obtenha um modelo para o zener na ruptura: VZ = ______ V ; RZ = ______
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MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivos o estudo de um circuito regulador de tensão zener simples e
aplicações com termistor e fototransistor, além de obtenção de resistências apresentadas por um LDR e um termistor.
Devido ao comportamento como fonte de tensão CC fixa na região de ruptura, uma das principais aplicações dos
diodos Zener são em circuitos reguladores de tensão. Para obter este efeito, as variações de tensão de entrada e de carga
devem, contudo, ser tais que sejam respeitadas os limites de corrente mínima e máxima do Zener na ruptura.
Certos dispositivos semicondutores são construídos de modo a ter grande sensibilidade a um determinado tipo de
energia incidente. Termistor (sensível à variações de temperatura) e LDR (sensível à variações de luminosidade) são
dispositivos semicondutores similares a resistores NTC. Fototransistor é um componente semicondutor similar ao
fotodiodo, cuja condução depende da quantidade de energia luminosa incidente na sua junção PN coletor-base.
Materiais necessários à esta prática: LED´s vermelho e bicolor (01 de cada); diodo Zener 5V1 (01); fonte CC
(02); multímetros (02); resistores: 47 , 100 e 3,3 k; termistores: 20 e 800 (01 de cada); LDR (01);
fototransistor TIL 78 (01); lâmpada incandescente de 5V; transformador de múltiplos taps; capacitor de 1000 F (01);
diodo comum (01); osciloscópio (01); soldador (01); cabos para osciloscópio (02); fios de ligação diversos.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa o estudo de um projeto de regulador de tensão simples com zener.
Especificações de projeto: deseja-se construir uma fonte de tensão que forneça em torno de 5 V contínuos na saída
e que possa operar a vazio ou consumir uma potência máxima de 250 mW. Para isso, será utilizado um diodo zener para
regular a tensão na carga, cujas especificações na ruptura são: VZ = 5,1 V e PZ = 1 W.
4.1) Com base nas condições de projeto, determine as resistências mínima e máxima para a modelagem da carga:
RLMIN = _________ ; RLMAX = _________
4.2) Com base nas especificações do zener, determine máxima (IZM) e mínima (IZK) do zener na ruptura:
IZM = ______ mA ; IZK = 10 a 20 % de IZM = ______ mA
4.3) Monte o circuito da Fig. 1 e ajuste a fonte vS para fornecer 12 V de pico. Com o zener desconectado do circuito,
visualize no osciloscópio o sinal de tensão na saída (canal 2) para a resistência mínima de carga (RLMIN) e observe
que a tensão na carga apresenta um elevado ripple e, desse modo, não atende as condições de projeto.
4.4) A seguir, conecte o zener no circuito e visualize no osciloscópio a forma de onda da tensão de saída (canal 2) para
as resistências de carga mínima (RLMIN conectado) e máxima (RLMIN desconectado). Observe então que o zener
proporciona condições para regular satisfatoriamente a tensão de saída em torno de 5 V para todos os valores de
carga e, desse modo, o circuito está sendo eficiente em atender as condições de projeto da fonte.
4.5) Com base na forma de onda da tensão VS de saída do retificador (canal 1), anote seus valores mínimo e máximo:
VSMIN = ________ (V) ; VSMAX = ________ (V)
canal 1 do osciloscópio
canal 2 do
osciloscópio
D 47
vS 1000 F VS RLMIN
DZ
5V1
referência do
osciloscópio
Fig. 1
15
EXPERIMENTO 6: Regulador zener, LDR, termistor e fototransistor
PARTE 3: Esta parte visa o estudo da variação da resistência de um termistor NTC com a temperatura, bem como o
estudo de um circuito simples de indicação visual de temperatura utilizando um termistor como sensor térmico.
4.8) Meça a resistência do termistor de Ramb 1 k na temperatura ambiente e anote o resultado na Tab. 3. A seguir,
use a ponta de um soldador para causar um leve aquecimento no termistor
(por exemplo, tocando a ponta de solda em um de seus terminais), meça
270 T NTC
novamente sua resistência e anote o resultado na Tab. 3. 100 1 k
4.9) Com o termistor de Ramb 1 k, monte o circuito mostrado na Fig. 3 ao saturaçã
lado e anote na Tab. 4 a cor predominante emitida pelo LED bicolor na 10 V
temperatura ambiente (isto é, sem aquecimento do termistor). green red
4.10) A seguir, aproxime do termistor de uma ponta de solda ou toque a ponta LED
num dos fios terminais do termistor. Espere até que o LED bicolor sofra bicolor
uma mudança na cor predominante emitida, retire a ponta de solda e anote
na Tab. 4 a cor final emitida pelo LED bicolor. Fig. 3
Tab. 3 Tab. 4
Temperatura Rtermistor () Temperatura cor predominante
ambiente ambiente
com aquecimento com aquecimento
5.0) QUESTÕES
5.1) Para o circuito regulador de tensão da Fig. 1, considere os valores teóricos do zener na ruptura (VZ , IZK e IZM), as
resistências de carga mínima (RLMIN) e máxima (RLMAX) e os valores mínimo (VSMIN) e máximo (VSMAX) da tensão
de saída do retificador de meia onda (VS) obtidas e determine a faixa de valores em que deverá estar o resistor de
desacoplamento (RS) e explique se o valor adotado (47 ) está satisfatoriamente dimensionado.
R:
5.2) Explique se os resultados obtidos nas Tabs. 1 e 3 estão coerentes com o tipo de dispositivo sensor estudado.
R:
5.3) Com base nos resultados obtidos na Tab. 2, explique o funcionamento do circuito da Fig. 2.
R:
5.4) Com base nos resultados obtidos na Tab. 4, explique o funcionamento do circuito da Fig. 3.
R:
16
MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivos realizar um estudo dos modos de operação de um TBJ a partir da
identificação de pontos de operação nas característica I-V de saída das configurações base comum e emissor comum,
bem como o estudo da configuração coletor comum como casador de impedâncias.
O transistor bipolar de junção (TBJ) é constituído por três substratos chamados emissor (E), base (B) e coletor
(C), que formam duas junções PN e, desse modo, pode-se dizer que o TBJ constitue-se de dois diodos: diodo emissor
(JE) e diodo coletor (JC). A formação de duas junções PN acarreta então em dois tipos de TBJ: NPN e PNP (Fig 1-a).
O TBJ apresenta seis variáveis: correntes de emissor (IE), base (IB) e coletor (IC), e tensões emissor-base (VEB),
coletor-base (VCB) e emissor-coletor (VCE). No funcionamento de um TBJ ocorrem principalmente três modos de
operação: ativo direto (JE em condução e JC no corte), saturação (JE e JC em condução) e bloqueio (JE e JC no corte).
Para atingir os modos de operação, o TBJ pode ser conectado em três configurações: base comum (CB), emissor comum
(EC) e coletor comum (CC), onde sua características I-V de saída (Fig. 1-b e 1-c) demonstram sua operação.
IC IC IB4
NPN C PNP C saturação IE4 saturação
IB3
ativo direto IE3
B B
IE2 ativo direto IB2
reta de reta de
carga IE1 = 0 carga IB1 = 0
E E - 0,5 corte VBC (V) 0,3 corte VCE (V)
(a) (b) (c)
Fig. 1: TBJ: (a) simbologias; características I-V de saída nas configurações: (b) base comum e (c) emissor comum.
Materiais: fonte CC (05); multímetros (06); TBJ de uso geral: NPN (02) e PNP (01); resistores: 1 k (03) e 47
k; gerador de função; capacitor de 220 nF; auto-falante (FTE); fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Esta parte visa o estudo dos modos de operação de um TBJ na configuração base-comum (BC).
4.1) Monte o circuito da Fig. 2. A seguir, ajuste a fonte VE de modo a obter os valores de ddp entre a base e o coletor
(VBC) pedidos na Tab. 1 e anote as correspondentes corrente de emissor (IE) e coletor (IC) nesta tabela.
4.2) Com base nos resultados da Tab. 1 e na característica I-V de saída em base comum mostrada na Fig. 1-b, conclua
então sobre o modo de operação em que se encontra o TBJ em cada ponto de operação.
Tab. 1
Ponto de TBJ: modo de
VBC (V) IE (mA) IC (mA)
operação operação
1 k 1 k
VBC 1 9,0
A
IE IC A 2 6,0
V
3 3,0
9V
VE 4 0,0
entrada saída
5 -0,5
Fig. 2 6 -0,7
17
EXPERIMENTO 7: Configurações BC, EC e CC do TBJ
PARTE 2: Esta parte visa o estudo dos modos de operação de um TBJ na configuração emissor-comum (EC).
4.3) Monte o circuito da Fig. 3. A seguir, ajuste a fonte VB de modo a obter os valores de ddp entre o coletor e o emissor
(VCE) pedidos na Tab. 2 e anote as correspondentes corrente de base (IB) e coletor (IC) nesta tabela.
4.4) Com base nos resultados da Tab. 2 e na característica I-V de saída em emissor comum mostrada na Fig. 1-c,
conclua então sobre o modo de operação em que se encontra o TBJ em cada ponto de operação.
Tab. 2
Ponto de TBJ: modo de
operação
VCE (V) IB (A) IC (mA)
operação
1 k
A VCE 1 12,0
IC A
47 k 2 9,0
IB V
3 6,0
VB
12 V 4 3,0
entrada saída
5 0,3
Fig. 3 6 0,1
PARTE 3: Esta parte visa o estudo do TBJ na configuração coletor-comum (CC) como casador de impedância.
4.5) Seja uma fonte de sinal de aúdio hipotética, formada por um gerador de sinal senoidal de 2 VPP de amplitude e de
freqüência 2 kHz, em série com um capacitor de 100 nF, que representa sua impedância interna de saída (valor da
reatância 800 para f = 2 kHz). Deseja-se utilizar um auto-falante (FTE) de 8 como carga pra esta fonte.
4.6) Para estabelecer um parâmetro de comparação, monte inicialmente o circuito da Fig. 4 (gerador de função vS
conectado diretamente ao FTE) e observe o volume de áudio emitido. Considere este volume como sendo alto.
4.7) A seguir, monte o circuito da Fig. 5 (fonte hipotética alimentando o FTE) e observe o volume do áudio emitido.
Descreva, então, este volume como sendo alto ou baixo, em comparação ao verificado no item 4.6: __________ .
4.8) Finalmente, monte o circuito da Fig. 6 (TBJ ligado na configuração coletor comum empregado como casador de
impedância entre a fonte hipotética e o FTE), e observe o volume do áudio emitido. Descreva, então, este volume
como sendo alto ou baixo, em comparação ao verificado no item 4.6: ___________ .
5.0) QUESTÕES
5.1) Com os dados obtidos na Tab. 1, calcule o ganho de corrente direta em base comum (F ) no modo ativo direto.
R:
5.2) Com os dados da Tab. 2, calcule o ganho de corrente direta em emissor comum ( F) no modo ativo direto.
R:
5.3) Com os dados obtidos na Tab. 2, explique como o TBJ em emissor comum funciona como chave liga-desliga.
R:
5.4) Com os resultados obtidos na Parte 3 do experimento, analise o volume obtido com os circuitos implementados e
conclua sobre o efeito casador de impedância do TBJ empregado na configuração coletor comum.
R:
18
MEDIDAS E MATERIAIS ELÉTRICOS EXPERIMENTAL
1.0) OBJETIVOS
Esta prática de laboratório tem como objetivo implementar circuitos simples com TBJ's funcionando como chave
liga-desliga e como amplificador, além do estudo do optoacoplamento LED-fototransistor.
O TBJ operando na configuração emissor comum, pode ser empregado como chave liga-desliga controlada por
corrente e como amplificador de sinais. O comportamento chave pode ser conseguido através do controle da corrente
de base, de modo a saturá-lo com IB elevado, com o TBJ comportando-se como uma chave fechada devido à pequena
tensão de saída (VCE 0), ou levá-lo ao corte com IB desprezível, com o TBJ comportando-se como uma chave aberta
devido à pequena corrente de coletor. Pode-se também aproveitar o ganho de corrente direta F para amplificar sinais
de tensão com o TBJ operando no ativo direto, onde ocorre uma inversão de fase entre os sinais de entrada e saída.
Osciladores são circuitos que, a partir de uma fonte DC, geram oscilações de tensão na saída. Exemplos de
circuitos osciladores são os chamados Flip-Flops, que geram pulsos de tensão em sua saída.
Optoacoplador é um dispositivo que associa um LED a um fotodetector, que pode ser um fototransistor. A
vantagem deste dispositivo é a isolação elétrica entre os circuitos, porque o único contato entre eles é um feixe de luz.
O relé é um dispositivo eletromecânico contendo uma bobina e contatos que operam nas lógicas normalmente
aberto (NA) ou normalmente fechado (NF). Energizando-se sua bobina a partir de um certo valor de corrente elétrica,
fecha-se os contatos NA e abre-se os contatos NF, sendo que as consequências destes efeitos dependerá da lógica
empregada no circuito. O relé também permite uma isolação elétrica entre circuitos de tensões/potências distintas.
Materiais utilizados no experimento: fonte CC (04); fonte AC; TBJ NPN (03) e PNP (01); LDR (02); diodo;
optoacoplador LED-fototransistor; resistores: 33 k, 470 k, 100 (02), 270 e 1 k; capacitor: 4,7 F ;; relé
eletromecânico; lâmpada de 220 V; lâmpada de 6 V; osciloscópio (02); cabos para osciloscópio (03); fios de ligação.
4.0) PROCEDIMENTOS
PARTE 1: Visa a implementação de um circuito oscilador fotocontrolado tipo Flip-Flop com TBJ's complementares.
4.1) Monte o circuito da Fig. 1. Na presença de luz ambiente e com o auxílio do osciloscópio, meça e anote o valor da
ddp entre o coletor e o emissor (VCE) do TBJ NPN, e conclua sobre seu modo de operação:
VCE = _________ (V) Modo de operação: __________________
4.2) A seguir, cubra o LDR com alguma superfície fosca até que a lâmpada L comece a piscar. Anote o valor de VCE do
TBJ NPN quando a lâmpada se acende/apaga e conclua sobre seu modo de operação em cada situação:
Lâmpada apagada: VCE = _________ (V) Modo de operação: __________________
Lâmpada acesa: VCE = _________ (V) Modo de operação: __________________
LDR L
4,7 F
33 k
Fig. 1 canal 1 do
osciloscópio 3V
19
EXPERIMENTO 8: Implementação de circuitos com TBJ’s
PARTE 2: Esta parte visa a implementação de um controlador de luminosidade por LDR e relé eletromecânico.
4.3) Monte o circuito da Fig. 2 e, com a presença de luz ambiente incidente no LDR (ou uma lanterna acesa), anote na
tabela fornecida o estado da lâmpada L (acesa/apagada).
4.4) A seguir, desligue as lâmpadas da sala, ou cubra o LDR com alguma superfície fosca para representar uma ausência
de luz ambiente, e anote na tabela fornecida o estado da lâmpada L (acesa/apagada).
NF
L
C 220 V Lâmpada L
LDR Luz no LDR
(acesa/apagada)
NA
4V Relé Presença de luz
PARTE 3: Esta parte visa a implementação de um circuito optoacoplador, com estágio de ganho de tensão na saída.
4.5) Monte o circuito da Fig. 3, selecionando a fonte vS para 1,6 V de pico. A seguir, ajuste o osciloscópio para análise
AC e observe a inversão de fase e amplificação do sinal na saída. Por fim, desenhe na grade as formas de onda do
fototransistor (sinal de entrada do TBJ, canal 1) e o potencial no catodo no TBJ (sinal de saída do TBJ, canal 2).
1 k
Fig. 3 canal 1 100
canal 2
100
3V
vS
270 volts/div = _____
8V canal ref. ms/div = _____
optoacoplador
5.0) QUESTÕES
5.1) Com base nas análises feitas na Parte 1 do experimento, explique o funcionamento do circuito da Fig. 1.
R:
5.2) Com base nos resultados obtidos na tabela da Parte 3, explique o funcionamento do circuito da Fig. 2.
R:
5.3) No circuito da Fig. 2, explique a finalidade do diodo comum colocado em paralelo com a bobina do relé.
R:
5.4) Com base nas formas de onda obtidas no circuito da Fig. 3, calcule o ganho de tensão do circuito calculando a
razão entre os valores máximos do sinal de saída e do sinal de entrada.
R:
20