Trabalho 3
Trabalho 3
Trabalho 3
GABRIEL THIAGO
JORDY
JOÃO
GEAN CARLOS
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Sumário
Introdução
Concepção humana segundo:
2.1- Santo Agostinho
2.2- São Tomás de Aquino
2.3- Erasmo de Roterdã
Natureza humana segundo:
3.1- Thomas Hobbes
3.2- Jean Jacques Rousseau
3.3- John Locke
Condição humana segundo:
4.1- Karl Marx
4.2- Hannah Arendt
4.3- Martin Heidegger
4.4- Jean Paul Sartre
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1. Introdução
Um breve contexto para o leitor situar-se: esses tais pensadores que digo, são de linhas do
tempo distantes, indo de 354 d.C. até o final do século 20. Em suma a maioria deles atuaram
como filósofos, porém há também um teólogo e o santo (São Tomás de Aquino).
Como provavelmente já visto, este artigo será dividido em capítulos, e logo após este,
haverá a visão dos pensadores, divididas em tópicos para facilitar a compreensão.
Por conseguinte, no capítulo 5 (conclusão), os integrantes desta pesquisa irão fazer uma
conclusão individual, para então ficar visível o nosso ponto de vista sobre esse estudo, que
será logo desenvolvido.
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Seu pensamento pode ser dividido em duas fases, uma sendo anterior a sua conversão ao
cristianismo, e a segunda sendo após se converter.
Sua visão primária do homem, se baseava no “maniqueísmo” que é tido como uma religião
dualista e radical, pois separava tudo e todos entre bem e mal, certo e errado. O espírito ou
alma é simplesmente bom, enquanto o corpo ou matéria, seria unicamente mal. Porém,
mesmo com essa visão dualista, a natureza das duas ainda era de forma corpórea, e é ai
onde entra o pensamento neoplatônico.
Agostinho estava um passo mais perto do pensamento cristão, já que os neoplatônicos viam
esse dualismo (bem/ mal, alma/ corpo) de forma que o corpo seria de natureza material, e a
alma, de natureza espiritual e não mais corpórea.
A partir daqui o cristianismo faz parte da sua vida, mudando completamente seu
pensamento.
Ele ainda dividia as coisas entre bem e mal, no entanto, o bem seria Deus (o deus cristão)
que só poderia fazer o bem, por ser de sua natureza, e o mal, por sua vez, seria a ausência
do bem, não como uma coisa ou algo, e sim como a “falta” de uma substância. Também
pensava nessas duas naturezas como sendo uma cooperação, em busca da união e da
perfeição.
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Também leva em conta a vontade e sentido das ações humanas, porém isso não interfere
no julgamento em meio ao livre arbítrio.
Para ele o ser humano é um ser político e social, sendo capaz de criar relações seja elas por
qualquer motivo. Seu pensamento no campo da ética definia que há uma “lei natural” nos
seres humanos, ou seja, a razão, que os guiam para a virtuosidade.
Thomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588, em Westport. Era um pensador inglês que
tinha dois aspectos centrais em suas obras sendo um do campo da Filosofia teorética e outro
da Filosofia prática. No campo teorético, Hobbes era um empirista, defendendo que não há
qualquer tipo de representação mental anterior à experiência. Porém, a grande produção
filosófica do pensador está ligada à Filosofia prática, ou seja, à Filosofia política.
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Jacques Rousseau (1712-1778) foi um destacado filósofo social e escritor suíço. Dentre suas
obras, a principal teoria defendida por Rousseau foi o contrato social. Para ele, a formação
das sociedades foi responsável por encerrar o bom tempo da liberdade e soberania
individual que existia no estado de “bom selvagem”, o período da felicidade.
Para Rousseau, a ideia cristã de pecado original, vigente no seu tempo, estava errada. Ele
rompeu com a tradição cristã.
3.3—John Locke
John Locke (1632-1704) foi um filósofo inglês que tinha como tese que o conhecimento era
determinado por experiência, de origem externa, nas sensações, quanto interna, a partir das
reflexões. Além de negar radicalmente que existiam ideias inatas, tese defendida por
Descartes. Argumentava ele, que quando se nasce, a mente é uma página em branco que a
experiência vai preenchendo. Sua teoria do conhecimento foi exposta em sua obra
fundamental: “Ensaio Sobre o Conhecimento Humano”.
Karl Marx tinha seu pensamento em relação a condição humana, tendo muito por base o
trabalho.
O trabalho para Marx é o que diferencia o ser humano do resto dos animais, pois embora os
seres vivos em geral realizem trabalho, é um trabalho inconsciente, instintivo, não há uma
idealização do que será trabalhado, da forma que será feito ou até mesmo o local.
Além disso o trabalho permite o homem criar uma sociedade não apenas biológica, mas
principalmente social.
No entanto, também é importante dizer que Marx não pensava que o trabalho era o único
fator que nos difere, os outros meio de diferenciação como a religião e a consciência, ainda
sim são uma espécie de trabalho.
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Para Hannah a condição humana são as formas de vidas impostas pelos próprios seres
humanos, ou seja, o próprio ato de condicionar o outro a uma forma de vida condiciona o
ser.
Ela divide a forma que podemos ser condicionados em duas: o nosso próprio ato e o
contexto histórico em que vivemos. Organiza a condição humana em três aspectos: o labor,
que é a ação biológica e necessária ao ser, o trabalho, que é a ação de transformar algo
natural em artificial e a ação, que faz o ser humano ser sociável, ou seja, a necessidade dele
em conviver com seus semelhantes.
Ele também diz sobre o “ente” que é praticamente tudo e a forma que se manifesta, o ente
mais próximo do ser (que não é um ente) seria o homem.
Define existência como as relações da existência em si, o ser e os entes, e partindo desse
ponto, o homem seria um ente privilegiado por ser capaz de identificar, mesmo que de
forma rasa, o ser. O homem seria o único ente existente, o restante apenas “é”.
Tendo influências de Martin Heidegger, Jean Paul Sartre propõe uma visão profundamente
existencialista, que priorizava o ser material em vez da essência desse ser, ou seja, o ser é
definido pelo modo que vive.
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Para explicar melhor, nós somos matéria e consciência, um corpo sem consciência não é um
ser humano assim como não há consciência sem um corpo.
E para provar sua tese ele criou dois conceitos do ser: o “Ser-em-si” que é um ser
essencialmente definido, e o “Ser-para-si” que não possuí essência e identidade definida,
porém tem consciência de si.
Essas duas concepções entram em conflito e de certa forma se anulam, por isso ele conclui
que o ser não possui essência e natureza, mas apenas a condição. O ser não é algo, ele
sempre está na condição de algo.
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Fontes: