Direito Intercional Publico
Direito Intercional Publico
Direito Intercional Publico
Licenciatura em Direito
Tema
Universidade Rovuma
Faculdade de Direito
Nampula, 2021
Bene Jacinto Bene
Tema
Universidade Rovuma
Faculdade de Direito
Nampula, 2021
Índice
1. Introdução....................................................................................................................................4
3. Asilo político...............................................................................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................12
Referências Bibliográfica..............................................................................................................13
Questionário...................................................................................................................................14
1. Introdução
Variantes ilegais da extracção e asilo político, são os temas principais do presente trabalho onde
se destacará com maior incidência os seguintes temas; A extradição no âmbito geral,
procedimentos legais para a extradição na esfera internacional, assim como dentro do
ordenamento jurídico, e as suas várias formas de extradição ilegal proibidas e vedadas pelo
direito internacional, não só como também analisar minuciosamente os pressupostos a extradição
a luz do ordenamento jurídico moçambicano., com destaque para a hermenêutica da constituição
da república de Moçambique.
O objectivo geral do trabalho acenda no estudo das variantes ilegais da extradição no campo do
direito internacional público, não obstante, ira se abordar da questão do asilo político na esfera
internacional, com maior enfoque nos procedimentos, medidas, e consequência que este incide
dentro de um determinado ordenamento jurídico.
Dar a conhecer sobre o asilo diplomático na esfera internacional, assim como interno;
A luz do ordenamento jurídico moçambicano, isto e, pressuposto que diz respeito a pessoa
extraditada. Conforme a constituição, artigo 67⁰, preconiza que:
Para garantir que a pessoa extraditada não seja submetida a crimes previsto no n⁰4, do presente
artigo, o estrado requisitante compromete˗ se formalmente através de um documentos oficial.
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Considera˗ se variantes ilegais de extracção, os vários processos não oficiais pelo qual um
Estado retira de outro Estado uma pessoa condenada ou suspeita da pratica de uma infracção
criminal. O direito internacional entende que nenhum estado e obrigado a extraditar uma pessoa
presente em seu território, em razão do princípio da soberania estatal. Por esse motivo, o tema
tem sido regulado por tratados bilaterais que podem gerar, a depender da redacção, esse tipo de
obrigação.(MARIANA, 2013, p.100).
As leis internas de extradição, por seu turno, tendem a conciliar o interesse da justiça penal com
certas garantias que não se podem negar à pessoa do fugitivo. É certo que tais leis usualmente
sucumbem ante os tratados em caso de conflito, seja por força de dispositivo constitucional
assegurando a prevalência dos compromissos internacionais sobre normas comuns de direito
interno, qual sucede, entre outros países, na França e na Alemanha, seja ainda, como se dá no
Brasil, pela afirmação judiciária de que o princípio lex specialis derogat generali é quanto basta
para autorizar a conclusão de que a lei extradicional doméstica, em sua abstracta generalidade,
deve ceder terreno ao dispositivo acaso diverso, expresso em tratado bilateral que nos vincule ao
Estado requerente. (REZEK, 2011, p.245˗246).
Apesar dessa subordinação, a lei extradicional interna opera, em favor do indivíduo, como uma
garantia de que a extradição só será concedida se reunidos os pressupostos do texto,
eventualmente abrandados, em algum pormenor, pelo que disponha o tratado aplicável. Exclui-
se, dessa forma, toda possibilidade de uma extradição arbitrária. E tanto maior será essa garantia
quanto, de modo expresso, elimine a lei a perspectiva do uso de figuras variantes, como a
deportação e a expulsão, para que se consume a entrega do indivíduo a Estado estrangeiro
empenhado em submetê-lo a juízo criminal.
O aparato proibitivo, entre nós, da extradição dissimulada ou, como concedem alguns, da
extradição de fato estava a merecer análise judiciária onde se precisasse seu alcance. A ocasião
veio no caso do nacional britânico Ronald Arthur Biggs, a que o Tribunal Federal de Recursos
(hoje Superior Tribunal de Justiça) deu solução a todos os títulos notável.
3. Asilo político
Asilo político é o acolhimento, pelo Estado, de estrangeiro perseguido alhures geralmente, mas
não necessariamente em seu próprio país patrial, por causa de dissidência política, de delitos de
opinião, ou por crimes que, relacionados com a segurança do Estado, não configuram quebra do
direito penal comum. No domínio da criminalidade comum, isto é, no quadro dos actos humanos
que parecem reprováveis em toda parte, independentemente da diversidade de regimes políticos,
os Estados se ajudam mutuamente, e a extradição é um dos instrumentos desse esforço
cooperativo. Tal regra não vale no caso da criminalidade política, onde o objecto da afronta não é
um bem jurídico universalmente reconhecido, mas uma forma de autoridade assentada sobre
ideologia ou metodologia capaz de suscitar confronto além dos limites da oposição regular num
Estado democrático.
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O que deve destacar-se, antes de mais nada, no estudo do asilo diplomático, é o fato de que ele
constitui uma excepção à plenitude da competência que o Estado exerce sobre seu território. Essa
renúncia, ditada na América Latina por razões humanitárias e de conveniência política, e
relacionada, em suas origens, tanto com a extensão territorial dos países da área quanto com a
relativa frequência, no passado, de quebras da ordem constitucional, não resultaria jamais da
simples aplicação do direito diplomático. Com efeito, nos países que não reconhecem essa
modalidade de asilo político e que constituem larga maioria, toda pessoa procurada pela
autoridade local que entre no recinto de missão diplomática estrangeira deve ser de imediato
restituída, pouco importando saber se se cuida de delinquente político ou comum. As regras do
direito diplomático fariam apenas com que a polícia não entrasse naquele recinto inviolável sem
autorização, mas de nenhum modo abonariam qualquer forma de asilo.
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Codificando costumes, de modo lento e nem sempre completo, celebraram-se acerca do asilo
diplomático a Convenção da Havana de 1928, a de Montevidéu de 1933 e a de Caracas de 1954
está mais apurada que as precedentes. Os pressupostos do asilo diplomático são, em última
análise, os mesmos do asilo territorial: a natureza política dos delitos atribuídos ao fugitivo, e a
actualidade da persecução chamada, nos textos convencionais, de estado de urgência. Os locais
onde esse asilo pode dar-se são as missões diplomáticas não as repartições consulares. A
autoridade asilante dispõe, em regra, do poder de qualificação unilateral dos pressupostos do
asilo, mas na exacta medida em que exteriorize o ponto de vista do Estado por ela representado.
O asilo, nos termos da Convenção de Caracas, é uma instituição humanitária e não exige
reciprocidade. Importa, pois, para que ele seja possível, que o Estado territorial o aceite como
princípio, ainda que o Estado asilante não tenha igual postura. Por isso as repúblicas latino-
americanas têm admitido o asilo diplomático dado por embaixadas de países em cujo território
tal prática não seria admitida.
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Ao final desde trabalho, mediante os pontos abordados com necessidade de dar uma conclusão a
pesquisa, o tema visa colocar um fulcro da pesquisa, porque acredita-se ter trazido no mínimo o
assunto proposto pelo docente, pois no que concerne as variantes ilegais de extradição e asilo
político, procurou-se efectivamente, debruçar detalhadamente e tendo como foco principal o
doutrinador Francisco Rezek. Trazer as principais abordagens dos temas a luz do direito
internacional e a luz do nosso ordenamento jurídico moçambicano. Nesta senda conclui˗ se que,
quando fala˗ se de variantes ilegais de extradição, referimo-nos aos diversos procedimentos não
oficiais de retirar uma pessoa de um determinado Estado sem o consentimento do mesmo, e isso
no direito internacional e considerada uma violação das normais internacionais, pois cada estado
é soberano e qualquer procedimento de extracção devem ser por consenso mútuo entre ambas as
partes. Como se fez menção acima, nenhum estado pode entrar num ou estado sem autorização
dos mesmos. No direito internacional esse acto ilícito e tido como sendo uma infracção ou delito,
que pode ocorrer a uma sanção ao estado intruso. Outrora, no estudo do asilo político, concluiu˗
se que, cabe ao estado acolhedor aceitar o pedido de asilo ou não, por este acto não ostentar um
carácter obrigatório.
O asilo político diferencia ˗se do asilo normal pelo simples facto deste ser movido por razões
politicas que leva ao requerente fugir do seu território de origem por motivos político. Dentro do
ordenamento jurídico moçambicano, isto e, a constituição da república preconiza no seu artigo
20 conjugado com a lei nº. 21/91 De 31 de Dezembro, que A República de Moçambique,
concede asilo aos estrangeiros perseguidos em razão da luta pela sua libertação nacional, pele
democracia, pela paz e pela defesa dos direitos humanos. Para maior lucidez a lei cima ilustrado
define o estatuto do refugiado político.
Referências Bibliográfica
1. FONTOURA, Jorge Luiz, direito internacional, 3. ͣ Edição, IESDE Brasil S.A, Curitiba,
2012.
2. MARIANA, Catalina Mititeu, a observância dos direitos humanos e das liberdades nos
processos de extradição em nível nacional e internacional, 2013.
3. REZEK, José Francisco, Direito internacional publica, 13. ͣ Edição, saraiva editora, São
Paulo, 2011.
Legislação
2. Lei que regula a legalidade relativamente aos pedidos de asilo. (Lei nº. 21/91 De 31 de
Dezembro, in Boletim da República, Iª Série, 21 Suplemento, N⁰. 52, de 31 de
Dezembro.
Questionário
a) Concordas?
b) Fundamente a sua resposta indicando a respectiva base legal.
Respostas:
1.R/⁰. O direito internacional entende que nenhum Estado é obrigado a extraditar uma pessoa
presente em seu território, em razão do princípio da soberania estatal.
2.R/⁰. a) Não.
b) Porque na república de Moçambique, a lei não admite a pena de morte nem prisão
perpétua por considerar estes uma autêntica violação aos direitos fundamentais patentes na
lei Mãe e o desrespeito pelos direitos humanos, por estas razões é vedada segundo o n⁰3 do
artigo 67 da CRM, a extradição por crimes a que corresponda na lei do estado requisitante
pena de morte ou prisão perpétua, ou sempre que fundadamente se admita que o extraditando
possa vir a ser sujeito a tortura, tratamento desumano, degradante ou cruel.
3. R/⁰. A diferença entre estes dois termos reside no seguinte: Refugiado é o migrante que
deixa seu pais fugindo de violência, conflitos, violação dos direitos humanos ou por ser
perseguido por causa da sua raça, religião, nacionalidade, filiação em determinado grupo
social ou suas opiniões políticas, e se encontra fora do país da sua nacionalidade e não possa,
ou em virtude daquele receio, não queira voltar ou pedir a protecção daquele país. Enquanto,
Exilado é a expatriação, voluntária ou forcada de um individuo.