PRO-008345 - 15 - PRO-008345 Rev.15 Monitoramento de Emissoes
PRO-008345 - 15 - PRO-008345 Rev.15 Monitoramento de Emissoes
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Resultados Esperados: Controle de emissão de fumaça preta e padronizar os testes de nível de opacidade das
emissões atmosféricas dos veículos automotores movidos à diesel visando atender à Resolução CONEMA № 58
de 13 de dezembro de 2013.
1. Objetivo
Determinar o grau de enegrecimento de fumaça emitido pelo escapamento de veículos e equipamentos movidos a
diesel utilizados nos corredores Sul e Sudeste, estabelecendo mecanismos para o registro dos resultados bem como
manter o controle e manutenção em casos de anomalias para que o valor da emissão não ultrapasse o limite da
legislação pertinente (Portaria IBAMA 85/96, MINTER 100/80 e Deliberação Normativa COPAM 11/86 e 01/92,
Resolução CONAMA nº 418/2009 – “RJ”).
hidrocarbonetos (HC);
aldeídos;
2. Recursos Necessários
quadro pintado em cor branco fosco medindo no mínimo 50 X 60 cm (madeirite) ou plástico resistente;
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Monitoramento de Emissões Provenientes do Escapamento de
Veículos e Equipamentos da Vale: A área responsável pelo equipamento ou veículo, deverá realizar ou
providenciar a programação da avaliação, definindo o seu controle de execução. A Gerência usuária pelo
equipamento será a responsável pelo monitoramento, bem como a manutenção e reparos em caso de anomalias.
Realizar a medição durante o dia, não podendo ser executada em dias chuvosos, nublados ou com elevada umidade.
Deve-se trafegar com o veículo durante pelo menos dez minutos antes de iniciar o ensaio, para que o motor esteja
em condições ideais de funcionamento (temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante dentro do
motor).
Executar a medição com o veículo parado, com o freio de estacionamento acionado, com a alavanca da caixa de
mudança na posição neutra (ponto morto) e sem pressionar o pedal da embreagem.
O veículo ou equipamento deve estar posicionado de forma a não submeter o executante da medição à incidência
direta dos raios solares nos olhos para não atrapalhar a visualização da fumaça do escapamento.
Se ocorrer anomalias no sistema de admissão como entrada de ar “falsa”, ou no sistema de escapamento houver
vazamentos do gás, estas devem ser sanadas antes da medição.
Em caso de uso do opacímetro, o mesmo deve possuir certificado do INMETRO e deve ser aferido.
Dentro da unidade Vale, utilizar um local com espaço suficiente para realização da medição atendendo as normas de
segurança.
Para uma melhor visualização dos gases na medição, é obrigatório posicionar atrás em paralelo à saída do gás de
escapamento, um quadro com fundo branco (Ex.: posicionar este quadro de fundo branco atrás do escapamento ou
posicionar o veículo em frente a uma parede branca).
Com o veículo parado, com o motor em marcha lenta, atuar no acelerador à rotação imediatamente inferior ao início
da faixa vermelha de rotações de modo a obter máximo no sistema de injeção de combustível, esta posição é
chamada máxima velocidade angular. Aliviar o acelerador até que o motor retorne à velocidade angular de marcha
lenta.
Entre uma sequência e outra o período da marcha lenta deve ser de 8 segundos.
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Monitoramento de Emissões Provenientes do Escapamento de
A partir da 4 (quarta) vez, repetir mais 7 (sete) vezes, realizando em cada vez durante a aceleração (máxima
velocidade angular), a medição do grau de enegrecimento de fumaça do escapamento, comparando com os padrões
de cor da escala, e determinar a tonalidade que mais se assemelha com a tonalidade da fumaça emitida.
Com os 7 (sete) valores medidos, verificar o maior e o menor valor e determinar a diferença entre eles (operação de
subtração). Se a diferença for igual a 0 (zero) ou 1 (um), o ensaio é válido. Se a diferença for superior a 1 (um), o
ensaio não é válido devendo ser repetido.
No caso do ensaio válido, dentre os 7 (sete) valores, verificar o mais frequente. Este valor é então considerado como
sendo o Grau de enegrecimento. O veículo é considerado ”Aprovado” quando o valor do Grau de enegrecimento for
menor ou igual a 2 (dois). No Anexo 1 este resultado deve ser registrado no campo: “Grau Enegrecimento”.
Caso o veículo seja “reprovado” deverá ser registrado no campo “Aprovação” sobre a situação do veículo e
encaminhar o mesmo à oficina para correção e retorná-lo posteriormente para novo teste.
Caso o valor do grau de enegrecimento for superior a 2 (dois) após duas medições, deverá ser providenciada a
manutenção no veículo de forma que, após regularização, ao realizar novo ensaio do grau de enegrecimento o
mesmo atinja valor menor ou igual a 2 (dois).
Monitoramento
5.1 Aplicação
No caso de medição com opacímetro aplica-se opcional ao estado de Minas Gerais e obrigatório ao estado do Rio de
Janeiro nas gerências que possuam veículos automotores do ciclo diesel, próprios e/ou contratados no Terminal da
Ilha Guaíba – TIG localizado em Mangaratiba/RJ e a Companhia Portuária Baía de Sepetiba – CPBS, localizado em
Itaguaí/RJ.
5.2 Processo
Para as unidades dos Portos Sul (TIG e CPBS) a medição deverá ser realizada com opacímetros que atendam à
Norma NBR-12897 e por empresa especializada que possua o Certificado de Registro para Medição de Emissão
Veicular - CREV e cadastrada junto órgão ambiental – INEA conforme item 4. Os veículos não conformes em relação
ao padrão de opacidade estabelecido pela Resolução CONAMA nº 418/2009 devem ser retirados de circulação até
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Para as unidades localizadas em Minas Gerais, o uso do opacímetro devem ser seguidas as recomendações do
fabricante e ter calibração válida pelo INMETRO.
Com o uso do opacímetro para as unidades dos Portos Sul (TIG e CPBS) a equipe de meio ambiente das unidades é
responsável por planejar a medição, contratar a empresa para realização do serviço, identificar os veículos e solicitar
a liberação dos mesmos junto às áreas responsáveis.
Com o uso do opacímetro para as unidades localizadas em Minas Gerais, a área responsável pelo equipamento ou
veículo, deverá realizar ou providenciar a programação da avaliação, definindo o seu controle de execução. A
Gerência usuária pelo equipamento será a responsável pelo monitoramento, bem como a manutenção e reparos em
caso de anomalias.
Com o uso do opacímetro para as unidades dos Portos Sul (TIG e CPBS) todas as empresas contratadas que
prestam serviço para a Vale (Rio de Janeiro) com veículos automotores movidos a Diesel precisam estar vinculadas
e em conformidade com o programa Procon Fumaça Preta do INEA. A vinculação ao programa, a realização das
medições, os encaminhamentos em caso de desvios e o protocolo dos resultados ao órgão ambiental são de
responsabilidade da própria empresa. Entretanto, os respectivos registros devem ser apresentados aos gestores do
contrato para arquivamento sempre que forem elaborados e/ou atualizados.
5.3 Relação das Empresas Cadastradas pelo INEA para Monitoramento de Opacidade de
Fumaça de Escapamento de Veículos Movidos a Diesel - Somente Portos Sul (TIG e
CPBS)
A relação de empresas cadastras e aptas a realizar os testes de opacidade no estado do Rio de Janeiro encontra-se
disponível no site do Instituto Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro – INEA, disponível em: <
http://www.inea.rj.gov.br/>
A consulta deverá ser realizada em licenciamento > consultas > licenças emitidas¹
¹No tipo de licença pesquisar por: CERTIFICADO DE REGISTRO - EMISSÃO VEICULAR – CREV
6. Frequência de Medição
As medições deverão ocorrer quadrimestralmente, sendo realizadas nos últimos 45 (quarenta e cinco) dias de cada
quadrimestre, aplicando-se a todos os veículos automotores movidos a diesel com atuação nas áreas da Vale.
O resultado do nível de opacidade das suas emissões atmosféricas, devem ser medidos e informados ao INEA.
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Veículos ou Equipamentos de Contratadas: Inicialmente a medição deverá ser realizada durante a mobilização ao
apresentar a documentação à Segurança Patrimonial da unidade e após, anualmente, ou caso em que a emissão de
fumaça de algum veículo esteja anormal (muito branca ou escura).
Para os equipamentos que por ventura estejam enquadrados nas categorias de paralisados, hibernados ou similar
que possam ser evidenciados em sistemas de controles, não há a necessidade de realizar a medição conforme
citado no item 6 acima desde que não venha acontecer o funcionamento mecânico para locomoção, inspeção, testes
mecânicos etc. Caso aconteça o funcionamento dos equipamentos, deve ser seguido a periodicidade do item 6, em
caso do não funcionamento, realizar o teste sempre que houver a necessidade quando a periodicidade for maior do
que indicado no item 6. Todas as medições devem ser registradas no anexo 01, na coluna descrição do equipamento
deve ser informado se o mesmo enquadra nas categorias citadas acima.
Quando os equipamentos forem retirados das categorias citadas acima para uso continuo, a medição deve ser
realizada antes da liberação para o uso, e posteriormente seguir as periodicidade citadas anteriormente.
8. Anexos
9. Controle de Revisões
Número e data da revisão Item alterado Revisor Referência da Mudança
Utilização a escala
Ringelmann na Joni Amorim, Incluído nos passos 7 e 9 a opção
Rev. 11 – 11/06/2019 de realizar o registro no Sistema de
medição de fumaça Greice Vieira
Manutenção.
(passo 7 e 9)
Formatação do documento,
Joni Amorim,
Rev. 12 – 13/03/2020 numeração dos sub títulos, ordem
Todos
Natália Perez da medição com escala de
Ringelmann
Joni Amorim, Inclusão dos monitoramentos de
Rev. 14 – 12/02/2021 Item 5 Opacímetro realizado no estado do
Thais Peisino
Rio de Janeiro
Hugo Mendes Inclusão do item que trata de
Rev. 15 – 26/11/2021 Item 7 equipamentos paralisados,
Joni Amorim
hibernados etc.
10. Elaboradores
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