Simulado Ssa 2 - 1º Dia

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2ª FASE – 1º DIA

CADERNO DE PROVAS
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
FÍSICA
LÍNGUA ESTRANGEIRA
FILOSOFIA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO


Não deixe de preencher as informações a seguir:
Prédio Sala

Nome

Nº de Identidade Órgão Expedidor UF

Nº de Inscrição
SSA - 2ª FASE 1º DIA

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LÍNGUA PORTUGUESA

01. Assinale a alternativa correta sobre autores do Romantismo brasileiro.

a) Gonçalves Dias, autor dos célebres Canção do exílio e I-Juca-Pirama, dedicou a maioria de seus
poemas à temática da escravidão.
b) Joaquim Manuel de Macedo, em A Moreninha, afasta-se da estética romântica em muitos pontos,
especialmente no tom paródico adotado pelo narrador que ridiculariza a sociedade burguesa fluminense.
c) Álvares de Azevedo, em A noite na taverna, desvincula-se do nacionalismo paisagista e indianista e
ingressa no universo juvenil da angústia, do erotismo e do sarcasmo.
d) Manuel Antônio de Almeida, em Memórias de um sargento de milícias, vincula-se à estética romântica,
em especial porque se centra em personagens da classe média urbana fluminense.
e) Castro Alves é o principal poeta do indianismo romântico, pois toma o índio como figura prototípica da
nacionalidade.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Sua história tem pouca coisa de notável. Fora Leonardo algibebe em Lisboa, sua pátria; aborrecera-se porém
do negócio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, não se sabe por proteção de quem, alcançou o emprego de
que o vemos empossado, e que exercia, como dissemos, desde tempos remotos. Mas viera com ele no
mesmo navio, não sei fazer o quê, uma certa Maria da hortaliça, quitandeira das praças de Lisboa, saloia
rechonchuda e bonitota. O Leonardo, fazendo-se-lhe justiça, não era nesse tempo de sua mocidade mal-
apessoado, e sobretudo era maganão. Ao sair do Tejo, estando a Maria encostada à borda do navio, o
Leonardo fingiu que passava distraído por junto dela, e com o ferrado sapatão assentou-lhe uma valente
pisadela no pé direito. A Maria, como se já esperasse por aquilo, sorriu-se como envergonhada do gracejo,
e deu-lhe também em ar de disfarce um tremendo beliscão nas costas da mão esquerda. Era isto uma
declaração em forma, segundo os usos da terra: levaram o resto do dia de namoro cerrado; ao anoitecer
passou-se a mesma cena de pisadela e beliscão, com a diferença de serem desta vez um pouco mais fortes;
e no dia seguinte estavam os dois amantes tão extremosos e familiares, que pareciam sê-lo de muitos anos.
Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias.

02. Embora de fato pertençam ao Romantismo, as Memórias de um sargento de milícias não apresentam
as características mais típicas e notórias desse movimento. No entanto, analisando-se o trecho aqui
reproduzido, verifica-se que nele se apresenta claramente o seguinte traço do Romantismo:

a) preferência pela narração de aventuras fabulosas e extraordinárias.


b) tendência a emitir juízos morais sobre as condutas das personagens.
c) livre expressão de conteúdos eróticos incomuns e chocantes.
d) tematização franca e aberta da vida popular e cotidiana.
e) busca do raro e do exótico, como meio de fuga da realidade burguesa.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


O tempo e suas medidas
1
O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a
passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um
quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os
artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução.
No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios
solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de
fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os
relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está
no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que
projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas
bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades.
7
Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a
preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa
mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso
chamado “cronológico”, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam
tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No

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Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do
memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no
passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país
um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo.
No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”,
em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o
fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade
Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica.
Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo
do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado
pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo:
as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento.
São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio
biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador
numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio
de “correr contra o relógio”, obrigando-nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando
extremamente pontual.
14
Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando
fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as
palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não
passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma
obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes.
Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e
da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-
tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar.
O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro,
contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano
melhor.
(Péricles Alcântara, inédito)
03. Costuma-se reconhecer que o Indianismo, na nossa literatura, é marcado por idealizações que
emprestam uma espécie de glória artificial ao nosso passado como Colônia. Tais idealizações

I. consistem, basicamente, em atribuir aos nossos silvícolas atitudes e valores herdados da aristocracia
medieval, caros ao ideário romântico.
II. processam-se com base em fidedignos documentos históricos, nos quais há registro detalhado dos usos
e costumes das várias nações indígenas.
III. ocorreram como reação às tendências nacionalistas do nosso Romantismo, que valorizavam sobretudo
a vida urbana e os valores burgueses.

Atende ao enunciado o que está em

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, apenas.

04. Quarto de despejo

Carolina Maria de Jesus

Do diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus surgiu este autêntico exemplo de literatura-verdade,
que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. Com uma linguagem simples, mas contundente e
original, a autora comove o leitor pelo realismo e pela sensibilidade na maneira de contar o que viu, viveu e
sentiu durante os anos em que morou na comunidade do
Canindé, em São Paulo, com seus três filhos.

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Ao ler este relato — verdadeiro best-seller no Brasil e no exterior — você vai acompanhar o duro dia a dia
de quem não tem amanhã. E vai perceber com tristeza que, mesmo tendo sido escrito na década de 1950,
este livro jamais perdeu a sua atualidade.
JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2007.

Identifica-se como objetivo do fragmento extraído da quarta capa do livro Quarto de despejo

a) retomar trechos da obra.


b) resumir o enredo da obra.
c) destacar a biografia da autora.
d) analisar a linguagem da autora.
e) convencer o interlocutor a ler a obra.

05. O holandês Boyan Slat criou a Ocean Clean Up, uma tecnologia capaz de limpar o lixo do Oceano
Pacífico em uma década. O sistema funciona como uma barreira flutuante que aproveita as correntes
oceânicas para bloquear os resíduos encontrados no mar.

Nos testes com um protótipo, a barreira foi capaz de coletar plásticos em até três metros de profundidade.
O sistema também recolheu pouca quantidade de zooplâncton, o que facilita o reaproveitamento e a
reciclagem do plástico. A estimativa é de que o sistema remova 65 metros cúbicos de lixo por dia.

Slat teve a ideia anos atrás, quando mergulhava na Grécia e viu mais garrafas de plástico do que peixes.
Desde então, desenvolveu a tecnologia, montou um site com todas as especificações, fez um estudo de
viabilidade e uma campanha para financiar sua ideia.
DARAYA, V. Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 23 jun. 2014.

Ao avaliar a intenção comunicativa, bem como os interlocutores desse texto, verifica-se que ele enquadra-
se no gênero

a) reportagem, pois analisa as informações sobre os fatos apresentados.


b) relato, pois descreve um fato referente a um acontecimento específico.
c) conto, pois exibe uma história curta, com personagens e enredo.
d) depoimento, pois expõe fatos reais vividos por uma pessoa.
e) notícia, pois divulga fatos por meio de linguagem objetiva.

06. Argumento
Tá legal
Eu aceito o argumento
Mas não me altere o samba tanto assim
Olha que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro e de um tamborim

Sem preconceito
Ou mania de passado
Sem querer ficar do lado
De quem não quer navegar
Faça como o velho marinheiro
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar. PAULINHO DA VIOLA.

Na letra da canção, percebe-se uma interlocução. A posição do emissor é conciliatória entre as tradições do
samba e os movimentos inovadores desse ritmo. A estratégia argumentativa de concessão, nesse cenário,
é marcada no trecho

a) "Mas não me altere o samba tanto assim".


b) "Olha que a rapaziada está sentindo a falta".
c) "Sem preconceito / Ou mania de passado".
d) "Sem querer ficar do lado / De quem não quer navega".
e) "Leva o barco devagar".

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07.

A palavra inglesa “involution” traduz-se como involução ou regressão. A construção da imagem com base
na combinação do verbal com o não verbal revela a intenção de

a) denunciar o retrocesso da humanidade.


b) criticar o consumo de bebida alcoólica pelos humanos.
c) satirizar a caracterização dos humanos como primatas.
d) elogiar a teoria da evolução humana pela seleção natural.
e) fazer um trocadilho com as palavras inovação e involução.

08.

O texto apresentado emprega uma estratégia de argumentação baseada em recursos verbais e não verbais,
com a intenção de

a) desaconselhar a ingestão de biscoitos, tachados de “vilões”, inimigos de uma alimentação saudável.


b) associar a imagem da guloseima a um traço negativo, que se concretiza na utilização do termo “desafio”.
c) alertar para um problema mundial, como se prevê em “globesidade”, relacionando o açúcar,
representado pelo doce, a um vilão.
d) ironizar a importância do problema, por meio do tom dramático da linguagem empregada, como se vê
no uso de “culpado” e “vilão”.
e) atestar a redução do consumo de alimentos calóricos, como o biscoito, desencadeada pelas recentes
divulgações de pesquisas comprobatórias do malefício que eles fazem à saúde.

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09. Poeticamente, o sal metaforiza o mar, as lágrimas, a força de viver. Castro Alves, em sua obra poética,
lança mão desse recurso para unir arte e crítica social.

Observe os fragmentos:
Fragmento 1 – “A Canção do Africano”
Lá, na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão...
Fonte: CASTRO ALVES, 1995, p. 100.

Fragmento 2 - “O Navio Negreiro”


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se eu deliro... ou se e verdade
Tanto horror perante os céus...
O mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
Fonte: CASTRO ALVES, 1995, p. 137.
Em relação a esses versos, é possível afirmar:

I. O canto, as saudades e o pranto do escravo, no primeiro fragmento, são decorrentes do cativeiro resultante
da escravidão, situação aviltante ao ser humano.
II. O “horror perante os céus” a que se refere o eu lírico, no segundo fragmento, corresponde ao tráfico de
escravos, mácula sociomoral que envergonha o Brasil.
III. Em ambos os fragmentos, a crueldade da escravidão se faz presente.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

a) I apenas.
b) II apenas.
c) I e II apenas.
d) III apenas.
e) I, II e III.

10. Poema tirado de uma notícia de jornal


João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número.
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.

No poema de Manuel Bandeira, há uma ressignificação de elementos da função referencial da linguagem


pela

a) atribuição de título ao texto com base em uma notícia veiculada em jornal.


b) utilização de frases curtas, características de textos do gênero jornalístico.
c) indicação de nomes de lugares como garantia da veracidade da cena narrada.
d) enumeração de ações, com foco nos eventos acontecidos à personagem do texto.
e) apresentação de elementos próprios da notícia, tais como quem, onde, quando e o quê.

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11. Perder a tramontana
A expressão ideal para falar de desorientados e outras palavras de perder a cabeça

É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da letra, “perder a tramontana” significa deixar de ver a estrela polar,
em italiano stella tramontana, situada do outro lado dos montes, que guiava os marinheiros antigos em suas
viagens desbravadoras.
Deixar de ver a tramontana era sinônimo de desorientação. Sim, porque, para eles, valia mais o céu estrelado
que a terra. O Sul era região desconhecida, imprevista; já ó Norte tinha como referência no firmamento um
ponto luminoso conhecido como a estrela Polar, uma espécie de farol para os navegantes do Mediterrâneo,
sobretudo os genoveses e os venezianos. Na linguagem deles, ela ficava trasmontes, para além dos montes,
os Alpes. Perdê-la de vista era perder a tramontana, perder o Norte.
No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões, muita gente não resiste a elas e entra em parafuso. Além de
perder as estribeiras, perde a tramontana...
COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007.

Nesse texto, o autor remonta às origens da expressão “perder a tramontana”. Ao tratar do significado dessa
expressão, utilizando a função referencial da linguagem, o autor busca;

a) apresentar seus indícios subjetivos.


b) convencer o leitor a utilizá-la.
c) expor dados reais de seu emprego.
d) explorar sua dimensão estética.
e) criticar sua origem conceitual.

12. O exercício da crônica

Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista,
na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com
um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela
e busca fundo em sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da
véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-
lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a
crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então,
em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de
escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991.

Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui

a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista.


b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.
c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.
e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

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MATEMÁTICA

13. Uma determinada receita de pão leva uma xícara e meia de chá de farinha de trigo. Para medir esse
ingrediente, dispõe-se apenas de uma colher de sopa. Considere que uma xícara de chá de farinha de trigo
equivale a 168 gramas e uma colher de sopa, a 12 gramas.
O número de colheres de sopa de farinha necessário para fazer essa receita é
a) 15
b) 18
c) 19
d) 21
e) 25

14. Dona Filó é famosa pelas empadas que vende na cantina de uma escola. No preparo da massa das
empadas, para cada copo de leite, ela usa três ovos e, para cada ovo, uma xícara e meia de farinha de trigo.
Se Dona Filó preparar a massa das empadas usando três copos de leite, de quantas xícaras de farinha de
trigo ela vai precisar?
a) 4,5
b) 9
c) 12
d) 13,5
e) 27

15. Uma torneira está gotejando de maneira regular e uniforme. Observa-se que a cada 12 minutos o
gotejamento enche um recipiente com volume de 0,000020 𝑚3 . Considerando um litro equivalente ao volume
de 1 𝑑𝑚3 , é correto afirmar que o volume, em litros, do gotejamento ao final de 30 minutos é

a) 0,15.
b) 0,36.
c) 0,24.
d) 0,05.
e) 0,01.

16. Um agricultor alimenta suas vacas com ração. Com 800 kg de ração, ele alimenta certa quantidade de
vacas por 25 dias. Assinale a alternativa que apresenta o número de dias que essa mesma quantidade de
vacas serão alimentadas, considerando que, desta vez, ele as alimentará com 640 kg de ração.

a) 18 dias.
b) 19 dias.
c) 20 dias.
d) 21 dias.
e) 22 dias.

17. Karla, Luisa e Raquel são as funcionárias que mais venderam no último ano na empresa em que
trabalham. Ao final do ano, a chefia liberou um bônus de R$ 6.000,00 para ser divido entre as três de modo
diretamente proporcional ao total de vendas de cada uma e inversamente proporcional à quantidade de faltas
que cada uma teve, conforme a tabela abaixo.

Funcionária Karla Luisa Raquel


Vendas (em reais) 220.000 210.000 180.000
Faltas (em dias) 2 3 3

Com base nas informações, assinale a alternativa CORRETA.


a) Raquel receberá 250 reais a menos que Karla.
b) Luisa receberá 500 reais a mais que Raquel.
c) Karla receberá 1.000 reais a mais que Luisa.
d) Raquel receberá 1.000 reais a menos que Luisa.
e) Karla receberá mais que Luisa e Raquel juntas.
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SSA - 2ª FASE 1º DIA
18. O conceito de simetria surgiu na Grécia antiga, como uma tentativa de explicar a beleza por bases
racionais. Os gregos não eram dados a muita subjetividade - eles gostavam de achar que havia lógica por
trás de tudo. Por isso, conceberam a ideia de proporção áurea, uma relação matemática segundo a qual a
divisão da medida da maior parte pela menor parte de um segmento (dividido em duas partes) é igual à
divisão do segmento inteiro pela parte maior. E procuravam essa proporção mágica em tudo, inclusive em
seres humanos.
Revista Superinteressante, nov. 2003 (adaptado).

Considere um segmento de reta AB, dividido em duas partes, a e b, com b < a. De acordo com a descrição
acima, a proporção áurea se verificaria para a igualdade:

a) b/a = (a+b)/(a-b)
b) (a- b)/a = (a+b)
c) a/b = (a-b)/a
d) a/b = (a+b)/(a-b)
e) a/b = (a+b)/a

19. Uma distribuidora possui 40 mil litros de combustível em estoque. Tal combustível é resultante da
mistura de etanol e gasolina pura, de acordo com os percentuais de 25% de etanol e 75% de gasolina pura.
Para atender aos novos parâmetros nacionais na mistura dos combustíveis, o dono da distribuidora precisará
alterar os percentuais de composição do combustível presente no tanque para 20% de etanol e 80% de
gasolina pura.

Se o dono da distribuidora irá adequar o combustível em estoque ao novo padrão adicionando gasolina pura
aos 40 mil litros existentes, a quantia de gasolina, em litro, a ser adicionada será

a) 32.000. b) 10.000. c) 8.000. d) 2.500. e) 2.000.

20. Cada grama do sal 𝑃 custa 𝑅$ 1,20 e cada grama do sal 𝑄, 𝑅$ 1,15. Cada quilo de certa mistura desses
dois sais, feita por um laboratório, custa 𝑅$ 1.179,00. Com base nesses dados, pode-se afirmar que a
quantidade do sal 𝑃, utilizada para fazer um quilograma dessa mistura, é:

a) 420 𝑔 b) 480 𝑔 c) 520 𝑔 d) 580 𝑔 e) 600 g

21. A figura a seguir representa parte da planta de um loteamento, em que foi usada a escala 1: 1.000. No
centro da planta uma área circular, com diâmetro de 8 𝑐𝑚, foi destinada para a construção de uma praça.

O diâmetro real dessa praça, em metro, é:


a) 1.250
b) 800
c) 125
d) 80
e) 8

22. No centro de uma praça será construída uma estátua que ocupará um terreno quadrado com área de 9
metros quadrados. O executor da obra percebeu que a escala do desenho na planta baixa do projeto é de
1: 25.
Na planta baixa, a área da figura que representa esse terreno, em centímetro quadrado, é

a) 144. b) 225. c) 3.600. d) 7.500. e) 32.400.


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SSA - 2ª FASE 1º DIA

FÍSICA

23. Alunos de um projeto de Física, certo dia, se depararam com um problema ao realizar um experimento
de calorimetria. O professor estudava a troca de calor de alguns materiais em um calorímetro como o
ilustrado na figura, quando, então, deixou a equipe de alunos responsável por coletar e inserir os dados do
experimento em um programa para que este fizesse a leitura. A experiência consistia em um princípio básico
de trocas de calor, em que uma massa de água sofrera uma variação de temperatura em um calorímetro
após ser inserido neste uma placa de metal aquecida.

O calorímetro, considerado ideal neste experimento, estava com sua escala graduada em Fahrenheit, e os
alunos fizeram uma leitura da temperatura inicial e final da água e obtiveram uma variação de 18 ºF, mas o
programa trabalhava com a variação em graus Celsius. Nessas condições, o valor da variação de
temperatura a ser inserida no programa deve ser, em Celsius, de:

a) 10º
b) 15º
c) 27º
d) 35º
e) 40º

24. Um balão de vidro tem volume de 100 cm3 até uma referência do gargalo. Acima disso, o gargalo está
graduado com divisões consecutivas, semelhante ao mostrado na figura abaixo.

O volume do intervalo entre duas divisões consecutivas é de 0,2 cm3. O ar existente no interior do balão é
separado do exterior por uma gota líquida. A 10 ºC a gota indica divisão 30; no recinto cuja temperatura se
deseja saber, a gota indica a divisão 90. Desprezando a variação de volume do recipiente e considerando o
sistema isobárico, pode-se afirmar que a temperatura do recinto corresponde, aproximadamente, a

a) 42 ºC.
b) 315 ºC.
c) 11 ºC.
d) 576 ºC.
e) 30 ºC.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA
25. O gráfico mostra a temperatura, em função do tempo de aquecimento, do conjunto composto por um
recipiente de capacidade térmica 3,0 × 102 J/oC e por 0,50 kg de água nele contido.

Sabendo que o calor específico da água é 4,2 × 103 J/(kg ⋅ oC), que a fonte forneceu calor para o conjunto
na razão constante de 5,0 × 102 J/s e supondo que não ocorreu evaporação da água durante o aquecimento,
a quantidade de calor dissipada para o meio externo, desde o início do aquecimento até o instante em que
a temperatura do conjunto atingiu 70 oC, foi

a) 4,5 × 104 J.
b) 2,7 × 105 J.
c) 1,5 × 104 J.
d) 1,2 × 105 J.
e) 3,0 × 104 J.

26. João decidiu realizar duas práticas. Ao colocar um copo (alumínio) vazio vindo da geladeira sobre a
mesa de sua sala, reparou que o copo demorou cerca de 10 minutos para “esquentar” (entrar em equilíbrio
térmico com o ambiente). Em um segundo momento, ao fazer a mesma experiência, com um copo (de vidro)
também vazio submetido às mesmas condições, reparou que agora o copo demorou cerca de “∆t” minutos
para “esquentar”.

Desprezando os efeitos de dilatação e considerando apenas as trocas de calor entre meio e copo, determine
o valor aproximado de “∆t”.

a) 4.
b) 9.
c) 13.
d) 16.
e) 18.

27. Luísa, uma garota muito esperta e prestativa, tem, entre suas tarefas em casa, encher as forminhas de
gelo com água e colocá-las no congelador. Em determinado dia, a menina usou 250 g de água, à temperatura
de 20 ºC para congelar. Seu congelador utiliza potência constante de 5,0 cal/s para formar o gelo, cujo calor
latente de solidificação é igual a 80 cal/g. Sendo o calor específico da água igual a 1,0 cal/g.ºC, para
encontrar a água colocada totalmente convertida em gelo, Luísa deverá abrir o congelador em, no mínimo,

a) 1 000 s.
b) 2 000 s.
c) 3 000 s.
d) 4 000 s.
e) 5 000 s.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA
28. Um painel coletor de energia solar para aquecimento residencial de água, com 50% de eficiência, tem
superfície coletora com área útil de 10 m2 . A água circula em tubos fixados sob a superfície coletora.
Suponha que a intensidade da energia solar incidente é de 𝟏, 𝟎 × 𝟏𝟎𝟑 𝐖/𝐦𝟐 e que a vazão de suprimento
de água aquecida é de 6,0 litros por minuto. Assinale a opção que indica a variação da temperatura da
água.
Dados: 1 cal =4,2 J e cágua = 1 cal/g°C.

a) 12 oC
b) 10 oC
c) 1,2 oC
d) 1,0 oC
e) 0,10 oC

29. A figura seguinte representa o diagrama de fases de uma determinada substância. O ponto PT no gráfico
indica o chamado ponto triplo, onde podem coexistir as formas líquida, sólida e de vapor dessa substância,
enquanto PC indica o denominado ponto crítico.

Considere uma massa constante dessa substância. Sobre o comportamento dessa massa em algumas
possíveis mudanças de fase, são feitas as afirmações seguintes:

I. Para a temperatura de 0ºC, é possível transformar vapor em líquido por meio de uma compressão
isotérmica.
II. Uma descompressão isotérmica, que ocorra na temperatura de –60ºC, pode promover mudança de fase
para o estado líquido.
III. Um resfriamento isobárico poderia promover mudança da fase líquida para a sólida independentemente
da pressão.
IV. Para pressão de 10 atm, é possível formar fase gasosa a partir do aquecimento isobárico de uma massa
sólida da substância.
V. Para temperaturas de aproximadamente 40ºC, não é possível promover mudanças de fase somente por
variação de pressão.

São CORRETAS as afirmações contidas em:

a) I e III, apenas
b) IV e V, apenas
c) II e IV, apenas
d) II e III, apenas
e) I, IV e V, apenas

30. Ao nível do mar, a água entra em ebulição em 100ºC. É necessário que as bolhas formadas com vapor
de água vençam a pressão atmosférica, e para tanto é preciso fornecer calor até que a bolha de vapor fique
maior que a pressão externa e suba até a superfície.
Ao chegar à superfície do líquido, o vapor é então liberado, a partir daí, a energia fornecida serve para
transformar o líquido em vapor e a temperatura permanece fixa.
Este ponto de ebulição não é fixo, podendo ser maior ou menor, o qual vai depender da pressão local.
13
SSA - 2ª FASE 1º DIA
Para cozer os alimentos, uma das panelas que mais ajuda no tempo de cozimento e reduz o gasto de gás
de cozinha é a Panela de Pressão. (...)

No cozimento dos alimentos, o papel da panela de pressão é para

a) obter uma pressão menor que a atmosférica, para que o ponto de ebulição da água seja menor que
100ºC e os alimentos cozinhem mais rápido.
b) obter uma pressão maior que a atmosférica, para que chegue ao ponto de ebulição de 100ºC mais
rápido, consequentemente cozinhando mais rápido os alimentos.
c) obter o ponto de ebulição da água a 100ºC.
d) obter uma pressão maior que a atmosférica, para que o ponto de ebulição da água seja maior que 100ºC
e os alimentos cozinhem mais rápido.
e) obter uma pressão maior que a atmosférica, para que o ponto de ebulição da água seja menor que
100ºC e os alimentos cozinhem mais rápido.

31. Um fabricante de acessórios de montanhismo quer projetar um colchão de espuma apropriado para ser
utilizado por alpinistas em regiões frias. Considere que a taxa de transferência de calor ao solo por uma
pessoa dormindo confortavelmente seja 90 kcal/h e que a transferência de calor entre a pessoa e o solo se
dê exclusivamente pelo mecanismo de condução térmica através da espuma do colchão. Nestas condições,
o gráfico representa a taxa de transferência de calor, em J/s, através da espuma do colchão, em função de
sua espessura, em cm.

Considerando 1 cal = 4 J, a menor espessura do colchão, em cm, para que a pessoa durma
confortavelmente é

a) 1,0.
b) 1,5.
c) 2,2.
d) 2,8.
e) 3,9.

32. Em uma fábrica, utiliza-se uma barra de alumínio de 80 cm2 de seção reta e 20 cm de comprimento,
para manter constante a temperatura de uma máquina em operação. Uma das extremidades da barra é
colocada em contato com a máquina que opera à temperatura constante de 400 ºC, enquanto a outra
extremidade está em contato com uma barra de gelo na sua temperatura de fusão. Sabendo que o calor
latente de fusão do gelo é de 80 cal/g, que o coeficiente de condutibilidade térmica do alumínio é de 0,5
cal/s.cm.ºC e desprezando as trocas de calor do sistema máquina-gelo com o meio ambiente, é correto
afirmar que o tempo necessário para derreter
500 g de gelo é:

a) 10 s
b) 20 s
c) 30 s
d) 40 s
e) 50 s

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

ÍNGLÊS

Text 1 (for questions 33, 34, and 35)

'I'm 30 and live at home with my parents'.


Reasons for staying at home range from the culturally acceptable to the financial.

Derek Radcliffe, 30, Calgary, Canada

"I have lived my whole life in Calgary, an oil and gas-based city. I saw an abundance of oil and gas jobs
in the industry growing up, and becoming a petroleum geologist seemed like a natural course to take.
"I was thrilled when I got my first permanent job at a small oil company, and later I had saved enough
money for a down payment on a small townhouse.
"But in July 2016 the company I worked for declared bankruptcy as the price of oil fell. I received no
severance but I was able to sell my townhouse (at a loss) right before the company went under.
"My parents and I have always had a good relationship and they were gracious enough to let me move
back in with them. They recognize and understand the issues young Canadians encounter.
"A lot of my friends are in the same position and understand the situation I am in. If anything, it's me
who is putting pressure on myself to leave home.
"There is still considerable volatility in my employment and in the Canadian oil and gas industry. I am
not confident in moving forward and purchasing or renting a new place.
"I would now consider myself in a place of 'precarious employment'. I have no employment insurance,
no health or dental coverage. I am not alone in my career uncertainty. I feel I have done everything
right, but I still feel anxiety towards the future of my career.
"Right now, 'leaving the nest' is just not a financially wise decision."
(In: http://www.bbc.com/news/world-44236706. Acesso em: 26/05/18. Adaptado)

33. In the third paragraph, “bankruptcy”, “severance” and “at a loss”, in the respective order, mean
a) ocorrência, apreciação e repentinamente.
b) paciência, averiguação e oportunismo.
c) reverência, investigação e realismo.
d) falência, indenização e prejuízo.
e) obediência, obstinação e pessimismo.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

34. The text talks about young people who


a) love living in their parent‘s house.
b) don‘t have financial conditions to live out of their parent‘s house.
c) don‘t want to live on their own expenses.
d) prefer living on their parent‘s expenses.
e) stay living on their parent‘s house until getting a good job.

35. In the last paragraph, the author means


a) it is the ideal moment to rent a house and leave his parent‘s house.
b) he can‘t leave a bird he is creating in the nest in his parent‘s house.
c) he is not in financial condition to leave his parent‘s house to live alone.
d) he is happy to stay in his parent‘s house without helping financially.
e) he has enough money to buy a new house to leave alone.

Text 2 (for questions 36 and 37)

How social media affects your teen‘s self-esteem

Image: Shutterstock

In the world of social media, today‘s youth are often living their lives in full view of an online audience.
For those from a different generation, the idea of ‗checking in‘ online or sharing a selfie to let people
know where you are and what you‘re up to might seem bizarre. But for young people today, getting
‗likes‘ on photos, posts or comments in the virtual world can bring a powerful sense of accomplishment
and community acceptance.

But could this constant search for validation trigger negative thoughts about body image? Might the
endless comparison with other people's photos online cause a young person to feel dissatisfied with
their own looks? Here‘s how to help your child avoid the pitfalls of body obsession while using social
media.

The impact of social media on body image


A study conducted by Florida State University and published by the International Journal of Eating
Disorders found that a group of women who were asked to browse Facebook for 20 minutes
experienced greater body dissatisfaction than those who spent 20 minutes researching rainforest cats
online.
Claire Mysko, an award-winning author and expert on body image, leadership and media literacy,
explains: ‗While social media is not the cause of low self-esteem, it has all the right elements
to contribute to it. (…) Social media creates an environment where disordered thoughts and behaviours
really thrive.‘

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

For young people who have a tendency towards perfectionism, anxiety or disordered eating, the (often
digitally enhanced) images of thin girls or women they see online can lead them to equate slimness
with happiness. Validation of their own photos from other social media users (‗You look great!‘ ‗Have
you lost weight?‘) may falsely fulfil their need for acceptance – further distorting their body image.
Mysko warns that, while social media gives young people – especially girls – the feedback and
validation they crave, it can also ‗serve as a catalyst for more insecurity.‘
It‘s important that parents understand and embrace how social media affects young people, because
it‘s young people‘s accepted currency of communication
today. (…)
First published: May 2017
(In: http://parentinfo.org/article/how-social-media-affects-your-teen-s-self-esteem.
Adaptado.)

36. De acordo com o texto, assinale a alternativa CORRETA.

a) As mídias sociais transmitem às pessoas uma sensação de felicidade que pode ser de grande
valia para as garotas com problemas de autoestima, servindo, inclusive, como uma terapia.
b) Embora a mídia social não seja a causa de baixa autoestima, ela tem os elementos certos para
contribuir para isso, pois criam um ambiente em que pensamentos desordenados prosperam,
segundo uma especialista.
c) Um estudo da Universidade da Flórida apresenta dados alarmantes sobre a relação das mídias
sociais com crianças da geração atual, sendo um alerta para as escolas que permitem aos alunos
mais jovens muita exposição.
d) Os jovens que se expõem demais na mídia estão muito mais sujeitos ao consumismo, pois buscam
nela suas próprias necessidades de autoafirmação e promoção social.
e) Uma das pesquisas revela um lado positivo e pouco conhecido da mídia social que é a promoção
do autoconhecimento e superação da insegurança, comum na adolescência, neutralizando medos
e fobias.

37. Observe os trechos a seguir e as palavras sublinhadas:


a. ‘(…) Social media creates an environment where disordered thoughts and behaviours really
thrive.’
b. (…) may falsely fulfil their need for acceptance – further distorting their body image.
c. But could this constant search for validation trigger negative thoughts about body image?
d. ‘While social media is not the cause of low self-esteem, it has all the right elements to
contribute to it. (…)’
e. It’s important that parents understand and embrace how social media affects young people,
because it’s young people’s accepted currency of communication today.

Em relação às palavras destacadas, é CORRETO afirmar que se classificam em


a) duas preposições e três advérbios de tempo.
b) dois advérbios e três conectores, tendo o último a função explicativa.
c) um adjetivo, dois substantivos e dois conectores, tendo o último a função comparativa.
d) duas formas verbais no passado, dois adjetivos e um conector de oposição.
e) uma preposição, uma interjeição e três conectores.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

Text 3 (for question 38)

38. Considerando o contexto e a gramática da língua inglesa, as palavras que completam as lacunas
na tira cômica são, respectivamente,

a) but / Will
b) while / Mustn‘t
c) unless / Must
d) whatever / Do
e) besides / Might

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

ESPANHOL

TEXTO 1 para las preguntas de 33 a 36.

HALLAZGO CIENTÍFICO

Si quieres comer dulces, mejor por la mañana

Mejor no comer dulces por la noche (Kelly Loughlin /

Getty) Comparte en Facebook Comparte en Twitter


EFE / CELIA CANTERO
08/06/2016 13:12 | Actualizado a 08/06/2016 14:16

Científicos españoles y estadounidenses han identificado por primera vez la existencia de


un reloj celular en los tejidos adiposos que afecta directamente a la tolerancia a la glucosa, y refuerza
la tesis de que no se deben comer dulces por la noche porque es cuando el cuerpo tiene la mínima
sensibilidad a la insulina.
Esta investigación, que acaba de publicar la revista FASEB (acrónimo en inglés de 'Sociedades
Americanas de Biología Experimental'), la han dirigido la catedrática de Fisiología de la Universidad de
Murcia y profesora visitante en Harvard Marta Garaulet, y el director de la división de Medicina del
Sueño de esa universidad americana, Frank Scheer, en colaboración con investigadores de Granada
y Barcelona.
Según se ha constatado en el estudio, el reloj encontrado en el tejido graso funciona, además, mucho
mejor en las personas que se acuestan temprano y duermen más horas que en aquellas con déficit de
sueño u horarios irregulares.
"Este reloj celular puede contribuir al ritmo diario de la tolerancia a la glucosa", ha dicho a EFE Marta
Garaulet, miembro de la Sociedad Española de Nutrición […].
"Nuestro estudio demuestra que el tejido adiposo subcutáneo tiene un reloj interno que es capaz de
regular la sensibilidad a la insulina incluso estando ‗in vitro‘, fuera del cuerpo", ha informado, por
su parte, el estudioso norteamericano, que añade que ese ritmo "se adapta muy bien a lo observado
en los seres humanos en general cuando examinamos cómo hacen frente a una comida o a una carga
de azúcar".

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

Para llevar a cabo esta investigación, los distintos equipos científicos de las cuatro universidades
trabajaron durante todo un año en el análisis y observación de muestras de grasa subcutánea y grasa
visceral extraídas de 18 personas que se sometieron a cirugía de "bypass" gástrico en el Hospital
Virgen de la Arrixaca de Murcia.
Con esa veintena de muestras, pertenecientes a perfiles personales bien distintos entre sí, la
investigadora Mari Paz Carrasco, también de la universidad murciana, y miembros de su grupo crearon
más de un millar de explantes o cultivos de tejido adiposo que les sirvieron para identificar los cambios
que se iban experimentando en el funcionamiento de la hormona de la insulina en función de la hora
analizada.
Marta Garaulet, una de las impulsoras de la cronobiología y su relación con la obesidad en España,
ha resaltado que este trabajo explica por qué se toleran peor los azúcares por la noche, lo que "puede
llevarnos a picos de insulina que a la larga nos harán engordar" porque "favorecen la entrada de grasa
al tejido adiposo".
Según la catedrática, tomar dulces por la noche podría aumentar el riesgo de padecer diabetes y
obesidad, aunque ese problema podría mermarse con un número suficiente de horas de sueño al día
(al menos siete en adultos) y acostándose temprano porque son dos factores que "ayudan a mejorar
el funcionamiento del tejido adiposo".
(Adaptado de https://www.efesalud.com/quiere-comer-
dulces-reloj/)

33. Según el texto, el reloj celular identificado en los tejidos adiposos funciona mejor en quien
a) se acuesta tarde.
b) se echa a dormir pronto.
c) tiene déficit de sueño.
d) toma insulina pronto.
e) toma insulina tarde.

34. De acuerdo con el texto, Marta Garaulet


a) defiende que haya dulces en la alimentación nocturna.
b) es la autora del presente artículo.
c) ha dirigido ella sola la investigación mencionada.
d) imparte cursos en dos universidades.
e) lamenta que haya dulces en la alimentación.

35. En “Para llevar a cabo esta investigación”, se expresa algo semejante a


a) iniciar.
b) financiar.
c) implementar.
d) proponer.
e) transmitir.

36. En “ha resaltado que este trabajo explica por qué se toleran peor los azúcares por la noche, lo que
"puede llevarnos a picos de insulina que a la larga nos harán engordar", la expresión ―a la larga”
comporta la idea de
a) con el paso del tiempo.
b) con mucho descuido.
c) más o menos.
d) por ventura.
e) sin más ni más.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

TEXTO 2 para las preguntas 37 y 38.

Tini fomenta el amor por la naturaleza


en los estudiantes
Por: Diego Bravo

La metodología Tierra de Niñas, Niños y Jóvenes para el Buen Vivir (Tini) forma parte del programa
ambiental' La casa de todos' que hace poco presentó el Ministerio de Educación ecuatoriano. Se
implementará en las escuelas y colegios públicos, privados y fiscomisionales del país hasta los últimos
meses de este año. ¿En qué consiste? Se trata de una de metodología en la que los alumnos se
acercan a la naturaleza; para eso les enseñan en un espacio que puede ser desde medio metro
cuadrado en adelante, también en tres macetas. Pero es más que sembrar.
De forma paralela, los docentes hacen de esa actividad un espacio de enseñanza global. Lo integran
con otras materias como Lenguaje, Matemáticas, Estudios Sociales, Ciencias Naturales, Inglés, etc.
El objetivo es que los contenidos se adapten a la realidad educativa del país a través de la llamada
transversalización del currículo.
Adaptado de https://www.educaccion.ec/mochila/tini-fomenta-amor-
naturaleza-estudiantes.html

37. De acuerdo con el texto, ¿qué pretende la metodología TINI?


a) Acercar a los alumnos a la naturaleza.
b) Enseñar a los alumnos apenas a sembrar.
c) Estudiar la agricultura ecuatoriana.
d) Incentivar el trabajo en el campo.
e) Preparar a los estudiantes de la zona rural.

38. En “El objetivo es que los contenidos se adapten a la realidad educativa del país a través de
la llamada transversalización del currículo.” y de acuerdo con todo el texto, se puede afirmar que la
transversalización
I. busca excluir del currículo los temas de la vida cotidiana.
II. busca integrar en el currículo diferentes temáticas.
III. pone en diálogo distintas áreas del conocimiento.
IV. pretende que se discuta acerca del medio ambiente.
V. pretende que la escuela sea un espacio de enseñanza global.
Están CORRECTAS las opciones
a) I, II, III y IV.
b) I, II, IV y V.
c) I, III, IV y V.
d) I, II, III y V.
e) II, III, IV y V.

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SSA - 2ª FASE 1º DIA

FILOSOFIA

39. Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da população
trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e
imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que mais os unia era pertencer aos porões da sociedade,
e na última escala do piso social estavam os escravos africanos.
SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L.
História do Brasil para ocupados.

De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a

a) elitização de ritos católicos.


b) desorganização da vida rural.
c) redução da desigualdade racial.
d) mercantilização da cultura popular.
e) diversificação dos grupos participantes.

40. Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse
modo ao longo de séculos. Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado
de políticas incentivando a migração, ou por conta de legados coloniais e imperiais.
GIDDENS. A. Sociologia.

Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito


demanda, simultaneamente,

a) defesa do patriotismo e rejeição ao hibridismo.


b) universalização de direitos e respeito à diversidade.
c) segregação do território e estímulo ao autogoverno.
d) políticas de compensação e homogeneização do idioma.
e) padronização da cultura e repressão aos particularismos.

41. Uma área de cerca de 101,7 mil metros quadrados, com um pátio ferroviário e uma série de armazéns
de açúcar abandonados pelo poder público. Quem olha de fora vê apenas isso, mas quem conhece a história
do Cais José Estelita sabe que o local faz parte da história de Recife, sendo um dos cartões-postais e um
dos poucos espaços públicos que restam na capital pernambucana. E é por isso que um grupo está lutando
para evitar que as construções sejam demolidas por um consórcio de grandes construtoras para construção
de prédios comerciais e residenciais.
BUENO, C. Ocupe Estelita:
movimento social e cultural defende marco histórico de Recife.

A forma de atuação do movimento social relatado evidencia a sua busca pela

a) revitalização econômica do lugar.


b) ampliação do poder de consumo.
c) preservação do patrimônio material.
d) intensificação da geração de empregos.
e) criação de espaços de autossegregação.

42. Pude entender o discurso do cacique Aniceto, na assembleia dos bispos, padres e missionários, em que
exigia nada mais, nada menos que os índios fossem batizados. Contestava a pastoral da Igreja, de não
interferir nos costumes tribais, evitando missas e batizados. Para Aniceto, o batismo aparecia como sinal do
branco, que dava reconhecimento de cristão, isto é, de humano, ao índio.
MARTINS, J. S. A chegada do estranho.

O objetivo do posicionamento do cacique xavante em relação ao sistema religioso externo às tribos era

a) flexibilizar a crença católica e seus rituais como forma de evolução cultural.


b) acatar a cosmologia cristã e suas divindades como orientação ideológica legítima.
c) incorporar a religiosidade dominante e seus sacramentos como estratégia de aceitação social.
d) prevenir retaliações de grupos missionários como defesa de práticas religiosas sincréticas.
e) reorganizar os comportamentos tribais como instrumento de resistência da comunidade indígena.
22
SSA - 2ª FASE 1º DIA

43. TEXTO I

Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952, seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele negra,
máscaras brancas. Ao dizer que “para o negro, há somente um destino” e que esse destino é branco, Fanon
revelou que as aspirações de muitos povos colonizados foram formadas pelo pensamento colonial
predominante.
BUCKINGHAM, W. et al. O livro da filosofia.

TEXTO II

Mesmo que não queiramos cobrar desses estabelecimentos (salões de beleza) uma eficácia política nos
moldes tradicionais da militância, uma vez que são estabelecimentos comerciais e não entidades do
movimento negro, o fato é que, ao se autodenominarem “étnicos” e se apregoarem como divulgadores de
uma autoimagem positiva do negro em uma sociedade racista, os salões se colocam no cerne de uma luta
política e ideológica.
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra.

Os textos apresentam uma mudança relevante na constituição identitária frente à discriminação racial. No
Brasil, o desdobramento dessa mudança revela o(a)

a) valorização de traços culturais.


b) utilização de resistência violenta.
c) fortalecimento da organização partidária.
d) enfraquecimento dos vínculos comunitários.
e) aceitação de estruturas de submissão social.

44. Falava-se, antes, de autonomia da produção significar que uma empresa, ao assegurar uma produção,
buscava também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria
a produção. Mas, atualmente, as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de
produzirem os produtos. Um dado essencial do entendimento do consumo é que a produção do consumidor,
hoje, precede a produção dos bens e dos serviços.
SANTOS, M. Por uma outra globalização:
do pensamento único à consciência universal.

O tipo de relação entre produção e consumo discutido no texto pressupõe o(a)

a) aumento do poder aquisitivo.


b) estímulo à livre concorrência.
c) criação de novas necessidades.
d) formação de grandes estoques.
e) implantação de linhas de montagem.

23
SSA - 2ª FASE 1º DIA

ATENÇÃO!

1. Abra este Caderno quando o Aplicador de Provas autorizar o início da Prova.

2. Observe se o Caderno de Provas está completo. Ele deverá conter 44 (quarenta e quatro)
questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas: Língua Portuguesa (12 questões),
Matemática (10 questões), Física (10 questões), Língua Estrangeira (6 questões) e Filosofia (6
questões).

3. Na Prova de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), assinale no Cartão-Resposta apenas as


questões referentes à língua pela qual você optou.

4. Se o Caderno estiver incompleto ou com algum defeito gráfico que lhe cause dúvidas, informe,
imediatamente, ao Aplicador de Provas.

5. Uma vez dada a ordem de início da Prova, preencha, nos espaços apropriados, o Nome do prédio
e o Número da sala, o seu Nome completo, o Número do Documento de Identidade, o Órgão
Expedidor, a Unidade da Federação e o seu Número de Inscrição.

6. Para registrar as alternativas escolhidas nas questões da prova, você receberá um Cartão-
Resposta de Leitura Ótica. Verifique se o Número de Inscrição impresso no Cartão coincide com
o seu Número de Inscrição.

7. As bolhas constantes do Cartão-Resposta referentes às questões de múltipla escolha devem ser


preenchidas totalmente com caneta esferográfica azul ou preta.

8. Você dispõe de 4 horas para responder à prova, incluído o tempo destinado ao preenchimento do
Cartão-Resposta.

9. É permitido, após 3 horas do início da prova, você retirar-se do prédio conduzindo o seu Caderno
de Provas, devendo, no entanto, entregar ao Aplicador de Provas o Cartão-Resposta preenchido.

10. Caso você não opte por levar o Caderno de Provas consigo, entregue-o ao Aplicador de Provas,
não podendo, sob nenhuma alegação, deixar o Caderno em outro lugar do recinto de aplicação
das provas.

BOA PROVA!

24
RUABENFI
CA,
480•MADALENA•RECI
FE
WWW.
ACADEMI
AFERNANDI
NHOBEL
TRAO.
COM.
BR
ACADEMI
AFERNANDINHOBEL
TRAO
(81
)99263-
0509

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