Revestimento de Paredes
Revestimento de Paredes
Revestimento de Paredes
Engenharia civil
Revestimento de paredes
Quelimane
2021
Abel Correia Voabil
Revestimento de paredes
Quelimane
2021
Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objectivos.....................................................................................................................4
2. Revestimento de paredes.....................................................................................................5
3. Conclusão..........................................................................................................................21
4. Referencias Bibliográficas.................................................................................................22
1. Introdução
1.1. Objectivos
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2. Revestimento de paredes
De acordo com (Colen, Ruivo, Texeira, & Silvestre, 2016), Denomina-se revestimento
de paredes a fase da obra em que se faz a regularização das superfícies verticais (parede).
Portanto os revestimentos são executados para proporcionar maior resistência ao choque ou
abrasão (resistência mecânica), impermeabilizar, tornar as superfícies mais higiénicas
(laváveis) ou ainda aumentar as qualidades de isolamento térmico e acústico.
A limpeza da base deve ser feita com uma escova de aço, lavagem ou jateamento de
areia, essa limpeza visa eliminar elementos que podem prejudicar a aderência da argamassa,
como: pó, barro, fuligem, graxas, óleos desmoldastes nas estruturas e fungos.
O chapisco deve ser executado usando materiais e técnicas apropriadas para melhorar
as condições de aderência da camada do revestimento à base ou substrato, criando uma
superfície de rugosidade adequada e regularizando a capacidade de absorção inicial da base
(FRANCO & CANDIA, 1998b).
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É um revestimento rústico empregado nos paramentos lisos de alvenaria, pedra ou
concreto; a fim de facilitar o revestimento posterior, dando maior pega, devido a sua
superfície porosa. Pode ser acrescido de adesivo para argamassa. O chapisco é uma argamassa
de cimento e areia média ou grossa sem peneirar no traço 1:3.
Revestimento externo;
Revestimento Interno;
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2.2.1. Revestimento externo
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Tabela 2: Tipos de revestimentos interiores de paredes. (De Sousa, 2016)
I. Revestimento argamassados;
II. Revestimento cerâmico;
III. Revestimento de pastilhas de porcelana;
IV. Revestimento de pedras naturais;
V. Revestimento de mármores e granitos polidos;
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2.3.1. Revestimento argamassados
2.3.1.1. Chapisco
Primeira camada das três podendo também ser a última devendo ser o mais rugoso
possível. Para este resultado usamos argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3 e
bastante úmida. Os elementos que necessitam desta camada são os tijolos de barro, blocos
cerâmicos e blocos de concreto. Esta camada é executada em duas etapas. Até a metade da
parede podemos arremessar a argamassa directa do caixote e em forma de leque, cobrindo
áreas uniformes. O restante, isto é para cima, usamos a desempenadeira como anteparo. É
sempre bom humedecer levemente a parede, descartando-se o teto para esta operação.
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Devemos observar se há acumulo de argamassa em algum ponto, pois poderá atrapalhar as
outras camadas. A distância ideal para o arremesso está em torno dos 30 cm.
2.3.1.2. Emboco
Mestras: Esta operação tem por finalidade a regularização da parede, bem como
aprumalá. Isto é fundamental para o assentamento de azulejos. Sua espessura não poderá
ultrapassar 2,5 cm. A execução do emboço se dá após 3 dias da execução do chapisco.
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uniforme. Com a régua de alumínio apoiada sobre as mestras, já secas, fazem-se movimentos
na horizontal de vai e vem para eliminar o excesso.
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Tabela 3: Traço do emboco para as diversas bases. (Padua, 2012)
2.3.1.3. Reboco
Completamos o revestimento com esta etapa, tendo como resultado uma superfície
plana, lisa e pronta para a pintura. Composta de uma camada de 5 mm e agregados finos são
encontrados também de forma industrializada e pronta para uso. É embalada como Massa
Fina em sacos de 20 e 50 Kg. A superfície deve estar rugosa, curada e limpa. Se feita em obra
a argamassa tem que ser rica em cal para evitar trincas e a areia peneirada. A aplicação é feita
sobre a superfície do emboço, após 7 dias (sem que tenha sido desempenado) com
desempenadeira de mão, comprimindo-se a massa contra a parede, arrastando de baixo para
cima, dando o acabamento (alisamento).
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Figura 3: Detalhe da aplicação do reboco. (De Sousa, 2016)
Podemos utilizar argamassas pré-fabricadas, para reboco, que precisam ser fornecidas
perfeitamente homogeneizadas, a granel ou em sacos. Cada saco deve trazer bem visíveis, as
indicações de peso líquido, traço, natureza do produto e a marca do seu fabricante. Outros
materiais aglomerantes e agregados podem ser empregados, como as massas finas
acondicionada em sacos de aproximadamente15kg, que são misturados na obra com a cal
desde que satisfaçam há especificações necessárias de uso. Em condições normais é um pouco
mais dispendioso do que a argamassa preparada na obra, mas quando não se tem espaço
suficiente para peneirar, secar e "curtir", a massa é vantajosa.
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2.3.2. Argamassas industrializadas
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com o talco, até atingir o polimento desejado. Complementando o acabamento,
aplicamos óleo de linhaça ou enceramos com cera de carnaúba. O resultado final é
uma superfície muito lisa e brilhante, comparável ao vidro e que na fase de queima
pode receber um processo artístico de impregnação de óxido de ferro diluído em
água, formando veios determinados por técnicas (uso de esponja ou pena de
galinha) que imitam mármore.
5) Reboco Travertino (massa tipo travertino) Revestimento semelhante ao estuque
lúcido. Essas massas são industrializadas, portanto patenteadas. Aplica-se a massa
sobre emboço de argamassa mista de cal (1:4:12) molhado até a saturação, como
se fosse reboco normal. Para a imitação do mármore travertino, procede-se da
seguinte maneira: com o reboco ainda bem molhado, comprime-se com uma
boneca de estopa limpa ou pano seco, de maneira que na superfície se formem
pequenos sulcos típicos do mármore, desempenando-se levemente com a
desempenadeira de aço, de maneira a não desmanchar os sulcos.
2.3.3. Revestimento cerâmicos]
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2.3.3.1. Finalidade e vantagens do revestimento cerâmico
Protecção à alvenaria;
É antialérgico;
Facilidade de limpeza (é higiénico);
Beleza (possui inúmeras opções decorativas);
É durável (quando de boa qualidade);
É anti-inflamável.
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e) Efectuar a montagem em bancada das peças, determinando sobre uma peça de
madeira ou alumínio, a “galga”, incluindo os espaçadores que definem a
dimensão das juntas;
f) Instalar uma régua de alumínio com o auxílio da galga, logo acima do piso,
para o assentamento da primeira linha das placas cerâmicas inferiores,
aplicando-se duas peças nos cantos superiores para verificação ou correcção do
prumo, com as peças já aplicadas nos cantos inferiores;
g) Assentamento deve ser feito com argamassa colante, adesivos à base de
cimento aditivados, que proporcionam maior produtividade;
h) No assentamento deve ser observada a execução de juntas entre as peças, que
estabelecem as dimensões mínimas de acordo com as dimensões das peças
cerâmicas utilizadas. Essas juntas se fazem necessárias para impedir a
propagação de tensões entre as peças e favorecem os ajustes no perfeito
alinhamento que compensem eventuais diferenças de dimensões entre as
mesmas;
i) Os tipos mais comuns de juntas são: estrutural, de assentamento, de
movimentação e de dessolidarização. Para as juntas de assentamento, usam- se
espaçadores de plástico, pregos ou palitos;
j) Molhar o material antes do assentamento, mergulhando as peças cerâmicas em
um reservatório com água.
Junta é definida como o espaço (fresta) regular entre duas peças de materiais idênticos
ou distintos. Os tipos mais comuns de juntas são: estrutural, de assentamento, de
movimentação e de dessolidarização.
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Quanto a forma de aplicação, as peças podem ser assentadas com:
É um produto cerâmico de grés (argila pura de alta vitrificação), produzido com alta
tecnologia, cuja característica principal é ter teor de absorção praticamente 0%. A sua
aplicação requer mão-de-obra especializada (pastilheiro), cujo assentamento poderá ser
executado por dois métodos: convencional (sobre emboço rústico sarrafeado) ou com
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argamassa colante (sobre emboço sarrafeado ou desempenado). No processo convencional, a
base para aplicação é de emboço sarrafeado, com acabamento rústico (se necessário, a
superfície deverá ser escarificada) de argamassa rica em cimento Portland comum, isenta de
impermeabilizantes, devidamente curado (para evitar tensões de retracção da argamassa sobre
o revestimento).
A aplicação das pastilhas se fará sobre esta base, humedecida, assentando-se com
argamassa mista de cal e areia fina, no traço 1:3:9, em volume, espalhando-se uma camada de
2 mm sobre uma área tal que possa ser revestida com pastilhas antes do início do seu
endurecimento. Ao mesmo tempo, sobre cada placa, na face sem papel, estende-se uma fina
camada de pasta de cimento branco (sem caulim), no traço 2:1, fixando a placa sobre a
argamassa fina e fresca, pressionando para que haja a aderência das mesmas. Cuidar do
alinhamento e esquadro das linhas de rejuntes. No processo do uso de argamassa colante, o
emboço deve ser cuidadosamente sarrafeado e destorcido, e após curado, as placas de
pastilhas são fixadas com argamassa pré-fabricada, com aditivos especiais, bem dosada,
mecanicamente misturada e, portanto, com traço uniforme. A argamassa pré-fabricada
permite melhor acabamento, fazendo o rejuntamento com a própria argamassa e eliminando o
risco de desprendimento das pastilhas.
Utilizando rochas naturais, como: arenito, granito, gnaisse, pedra mineira, e outras, as
unidades são cortados ou serradas, constituindo peças irregulares ou regulares, que são
assentadas com argamassa mista de cimento, sobre superfícies chapiscadas, procedendo-se
antecipadamente o chapisco da contra face na aderência das peças, também. O serviço de
assentamento deve ser executado por pedreiro especializado, com treinamento na arte do
preparo das peças, classificação e montagem dos painéis.
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2.3.7. Revestimento de mármore e granito polidos
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3. Conclusão
Por fim, sob a forma de análise conclusiva, se pode afirmar que os revestimentos de
paredes, independentemente só tipo, são de grande importância para qualquer construção, pós
para além de proporcionarem melhorias no quesito de estética, aumentam a capacidade de
aderência das paredes, a capacidade de absorver deformações, a permeabilidade e
durabilidade da própria parede e construção.
Vale ressaltar que, para todas as camadas de revestimento das paredes, devem
apresentar-se com a qualidade requerida pelo projecto, por isso um projecto detalhado,
contendo as especificações adequadas e as técnicas de execução, contribui fortemente para a
melhoria da produção, além de evitar improvisações, que certamente poderão resultar em
patologias.
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4. Referencias Bibliográficas
Colen, I. F., Ruivo, S., Texeira, P., & Silvestre, J. (2016). Revestimento de paredes. Lisboa:
Instituto superior tecnico.
FIORITO, António J.S.I. Manual de argamassas e revestimentos - 2.ed. São Paulo: Pini,
2009.232p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Manual de
Revestimento de Argamassa. São Paulo. [2003?]
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