MAPA EM 3ano V3 Ciencias Da Natureza PF

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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

3º Ano Ensino Médio


3º Bimestre
Ciências da Natureza
e suas Tecnologias
VOLUME 3
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

BIOLOGIA ...................................................................................................... pág 01


Planejamento 1: Fluxo de Matéria e Energia no Ecossistema ................. pág 01
Planejamento 2: Ciclos Biogeoquímicos .............................................. pág 05
Planejamento 3: Biomas Brasileiros ..................................................... pág 09

FÍSICA ........................................................................................................... pág 14


Planejamento 1: Ímãs naturais e artificiais – Campo Magnético gerado
por correntes (Eletroímãs) ..................................................................... pág 14
Planejamento 2: Indução Eletromagnética ........................................... pág 20
Planejamento 3: A Energia na Terra / Geração e consumo de energia .. pág 24

QUÍMICA ........................................................................................................ pág 28


Planejamento 1: Funções Orgânicas ..................................................... pág 28
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 3 o bimestre Ensino Médio 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Geografia Ciências da Natureza e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
EIXO TEMÁTICO
Relações alimentares como forma de transferência de energia e materiais.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
Fundamentos em Eco- Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo
logia. energia e ciclo dos materiais.
Que ocorre transferência de energia e materiais de um organismo para ou-
tro ao longo de uma cadeia alimentar.
Que a energia é dissipada ao longo da cadeia alimentar em forma de calor.
Que os alimentos são fonte de energia para todos os processos fisiológicos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Fluxo de Matéria e Energia no Ecossistema
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Olá, Professor(a),
Apresentamos este material de apoio para que você possa desenvolver com a sua turma durante as
suas aulas. Abordaremos a temática “Fluxo de Matéria e Energia no Ecossistema”, de forma contextua-
lizada, com a utilização de análise de imagens e visitas nos diversos ambientes da escola e da comuni-
dade ao redor. Também serão abordados elementos, conceitos e metodologias com o objetivo de pro-
mover para o estudante um olhar investigativo, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento
investigativo.
Aula 01: Conhecimentos Prévios
A Ecologia é um tema que vem sendo trabalhado com os estudantes desde os anos iniciais do Ensino
Fundamental. Deste modo, sugerimos nesta aula, como forma de retomar os conteúdos e levantar os
conhecimentos prévios dos estudantes sobre o assunto, uma visita com a turma aos ambientes da es-
cola, como um jardim, horta ou alguma área verde. Caso a escola não possua este espaço, sugerimos a
visita em torno da comunidade.
Aulas 02 e 03: Aplicando o conhecimento
Dando continuidade à aula anterior, o professor irá realizar uma dinâmica com os estudantes de modo
a compreender o fluxo de energia nos ecossistemas, através das relações alimentares entre os se-
res vivos. Ao final da dinâmica os estudantes irão compartilhar as suas observações sobre a dinâmica,
associando-a com um ecossistema.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 01: Conhecimentos Prévios
Professor(a), sugerimos iniciar a aula agrupando os estudantes para uma visita guiada em torno
da escola ou da comunidade, como estratégia de retomada de conteúdos e levantamento de co-
nhecimentos prévios pelos estudantes sobre a temática a ser estudada. Durante a saída solicite
aos estudantes que identifiquem a dinâmica de funcionamento de um ecossistema, observando os
fatores bióticos e abióticos daquele local em conjunto, promovendo a interação de toda a turma.
Solicite também que os estudantes observem os seres vivos que habitam naquele local e questio-
ne-os se há naquele ambiente uma relação entre todos os elementos daquele local.
Ao retornar para a sala de aula, faça uma discussão sobre a visita, solicitando aos estudantes que
relatem suas observações. Seu papel será, nesse momento, de mediação das diversas narrativas
que irão aparecer nos relatos dos estudantes. Aproveite o momento para retomar conceitos essen-
ciais da ecologia, como ecossistema, fatores bióticos e abióticos, habitat e nicho ecológico, cadeia
alimentar, dentre outros conceitos.
Aulas 02 e 03: Aplicando o conhecimento
Professor(a), sugerimos que realize esta dinâmica no pátio da escola ou em um local que tenha
espaço suficiente para que toda a turma possa ficar bem acomodada. Para a realização desta di-
nâmica você irá precisar de um rolo de barbante. Organize a turma em um círculo e escolha um
estudante para que ele possa ter a ponta do barbante amarrada em seu pulso.
O estudante escolhido deverá se nomear como uma espécie de produtor (fica a critério do estu-
dante escolher qual a sua espécie - capim, musgo, alga, árvore frutífera…) e deverá lançar o rolo de
barbante para um(a) colega aleatório, nomeando o(a) colega como consumidor primário (um animal
herbívoro).
Esse colega receberá o rolo de barbante, que deverá dar voltas com o barbante em um de seus
pulsos, sem arrebentar o material. Em seguida, o(a) consumidor primário deverá lançar o barbante
de maneira aleatória para outro(a) colega nomeando-o(a) como consumidor secundário e assim
sucessivamente. Ao final, chame atenção dos estudantes que uma grande armação foi criada, tra-
zendo o aspecto de uma teia de aranha. Reforce que as teias não apresentam níveis superiores a
consumidores secundários (do ponto de vista energético, isso não é possível).
Professor(a), quando o barbante for lançado para um ser vivo, que aparentemente não possui pre-
dador, ele deverá “morrer”, lançando o barbante para um(a) colega aleatório e nomeando-o(a) como
decompositor. O decompositor ao receber o rolo de barbante, deverá também enrolar o barbante
em um de seus pulsos e lançar para um(a) colega aleatoriamente, nomeando-o(a) como produtor.
Assim o ciclo se reinicia até que todos os estudantes tenham participado.
Ao final, faça questionamentos aos estudantes, que ainda estarão organizados na teia, sobre o que
o barbante pode representar, o que aconteceria se você cortasse o barbante em um ponto alea-
tório. Neste momento corte o fio em um ponto aleatório e faça-os perceber a fragilidade da teia,
relacionando-a com o desequilíbrio ecológico no ecossistema.
Professor(a), retorne com os estudantes para a sala de aula e solicite que façam um relato, por
escrito, da dinâmica acontecida. Sugerimos que utilize questionamentos para direcionar o enten-
dimento da atividade:
• Quais analogias pode-se estabelecer entre a dinâmica realizada e a visita guiada realizada
na Aula 01?
• Será que realmente existem cadeias alimentares na Natureza da forma como estudamos?
• Uma espécie de ser vivo vive exclusivamente como fonte de alimento para outra?
• Quantas cadeias alimentares, com pelo menos três níveis tróficos envolvidos, conseguimos
identificar na dinâmica?

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Ao final, faça uma discussão com a turma de forma a compartilhar as observações dos estudantes.
Sugerimos que neste momento você faça as intervenções necessárias como forma de organizar os
conhecimentos dos estudantes sobre a temática de estudo.
RECURSOS:
Rolo de barbante, livro didático ou material complementar a ser fornecido pelo professor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - (MACKENZIE) Há espécies de insetos, como por exemplo, o Aedes aegypti em que machos e fê-
meas vivem no mesmo esconderijo, porém na hora de se alimentar, a fêmea busca o sangue de ou-
tros animais, enquanto que o macho se alimenta de frutas ou outros vegetais adocicados. Assim,
podemos afirmar que o macho e a fêmea
a) ocupam nichos ecológicos diferentes, porém o mesmo habitat.
b) ocupam o mesmo nicho ecológico, porém com habitats diferentes.
c) ambos ocupam o mesmo nicho ecológico e o mesmo habitat.
d) são consumidores de primeira ordem.
e) são consumidores de segunda ordem.

2 - (UNESP) Analise a tira Níquel Náusea do cartunista Fernando Gonsales.

Com relação aos insetos holometábolos, como os representados nos quadrinhos, é correto afirmar
que
a) os diferentes recursos explorados pelas formas jovem e adulta possibilitam que, em um
mesmo hábitat, um mesmo nicho ecológico possa comportar um maior número de espécies.
b) a forma jovem compõe um nicho ecológico diferente daquele da forma adulta, o que de-
monstra que a uma mesma espécie podem corresponder diferentes nichos ecológicos, mas
não diferentes hábitats.
c) os diferentes recursos explorados pelas formas jovem e adulta possibilitam que um mesmo
hábitat suporte um maior número de indivíduos da espécie.
d) as formas jovem e adulta competem pelos mesmos recursos em seu hábitat, o que exempli-
fica um caso de seleção natural.
e) as formas jovem e adulta competem pelos mesmos recursos em seu hábitat, o que exempli-
fica um caso de competição intraespecífica.

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3 - (ENEM) Em um ecossistema é observada a seguinte teia alimentar:

O menor nível trófico ocupado pelas aves é aquele do qual


elas participam como consumidores de
a) primeira ordem.
b) segunda ordem.
c) terceira ordem.
d) quarta ordem.
e) quinta ordem.

4 - (UCS) Uma cadeia alimentar é um sistema em que a energia vai sendo transferida entre cada
etapa da cadeia.
Considerando a representação da seguinte cadeia alimentar, assinale a alternativa correta.

a) O peixe marinho é um decompositor.


b) A ave marinha é um consumidor terciário.
c) O zooplâncton é um produtor primário.
d) Algas e plantas são consumidores secundários.
e) Fungos e bactérias são consumidores primários.

REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2020.
160 p. v. 6 volumes.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view>. Acesso em: 05
jun. 2022.
REECE, Jane et al. Biologia de CAMPBELL. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
SADAVA, David et al. Vida: A Ciência da Biologia. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2020. v. 2.
SM EDUCAÇÃO et al, (org.). Ser Protagonista: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 3. ed. São
Paulo: Editora SM, 2020. 160 p. v. 6 volumes.

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EIXO TEMÁTICO
Ciclo do Carbono, Nitrogênio e água e o papel dos decompositores no reaproveitamento dos ma-
teriais.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Ciclos biogeoquímicos. Reconhecer que os elementos químicos tais como carbono, oxigênio e
nitrogênio circulam nos sistemas vivos.
Identificar que os materiais constituintes do corpo dos seres vivos re-
tornam ao ambiente pelo processo de decomposição e voltam a fazer
parte dos seres vivos através dos processos de fotossíntese e nutrição.
Identificar a origem do gás carbônico liberado na respiração e fermen-
tação.
Interferência humana nos ciclos dos materiais.
Analisar a interferência humana no ciclo dos materiais, tais como gás
carbônico, nitrogênio e oxigênio, provocando a degradação dos am-
bientes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ciclos Biogeoquímicos
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Olá Professor(a),
A proposta deste instrumento, é oferecer estratégias pedagógicas para que você possa desenvol-
ver em sala de aula o tema Ciclos Biogeoquímicos, com uma abordagem contextualizada em sua
aplicação prática, visando o desenvolvimento de um ensino investigativo. É de extrema importân-
cia a valorização das vivências do estudante, para que seja dado sentido ao que se aprende e o
incentivo ao “protagonismo em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida”. Desse
modo, entendemos que este material de apoio poderá servir como inspiração para enriquecer seu
planejamento e seus planos de aula.
Aula 01: Contextualizando
Nesta aula, sugerimos a leitura da reportagem “Jardim cultivado dentro de garrafa sobrevive há 57
anos sem regras”, como forma de iniciar a discussão a respeito dos ciclos da matéria.
• Disponível em: <https://revistacasaejardim.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/03/jar-
dim-cultivado-dentro-de-garrafa-sobrevive-ha-57-anos-sem-regas.html>.

Aulas 02 e 03: Sistematização


A proposta para esta aula é a interpretação de esquemas e imagens relacionados aos ciclos da ma-
téria (água, nitrogênio, oxigênio e carbono). Sugerimos utilizar como ponto de partida a retomada
das discussões da aula anterior, ressaltando a importância dos seres vivos para a continuidade dos
ciclos da matéria.

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Aula 04: Aplicando o conhecimento
Para finalizar esta sequência de aulas, sugerimos a retomada dos principais conceitos relaciona-
dos aos ciclos da matéria e, em seguida, o professor deve organizar a sala em pequenos grupos
para que os estudantes possam propor estratégias para minimizar a ação antrópica nos ciclos da
matéria a partir de situações cotidianas.
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 01: Contextualizando
Professor(a), sugerimos iniciar a aula com a leitura da reportagem “Jardim cultivado dentro de gar-
rafa sobrevive há 57 anos sem regas”, publicada no site Casa e Jardim, em 2017. Após a leitura inicie
a discussão com a turma, questionando o porquê daquela garrafa, contendo o jardim, ter sobrevi-
vido durante todo este período.
Neste momento, é importante que os estudantes percebam a interação dos fatores bióticos e abió-
ticos em um ecossistema e como essa relação, quando se dá de forma harmônica, é benéfica para
ambos. Sugerimos, também, que faça para os estudantes o seguinte questionamento: “De que ma-
neira podemos afirmar que a matéria é cíclica?”. Anote na lousa as respostas dos estudantes e
faça a mediação da discussão incentivando a participação de toda a turma. Procure estabelecer
relações com as aulas anteriores para melhor compreensão da temática.
Aulas 02 e 03: Sistematização
Nessa aula, sugerimos que inicie retomando a discussão da aula anterior e apresente para a turma,
esquemas dos ciclos da matéria (água, carbono, nitrogênio e oxigênio). Ao apresentar os esque-
mas, de maneira individual, proponha discussões a respeito da participação dos seres vivos no
ciclo em questão e identifique os processos biológicos que estão diretamente relacionados com
cada ciclo da matéria. Ao final, estabeleça com os estudantes uma ligação entre os ciclos da maté-
ria e a participação dos seres vivos, de modo a perceberem as conexões entre todos os elementos
de um ecossistema.
Aula 04: Aplicando o conhecimento
Professor(a), inicie a aula retomando os pontos principais dos ciclos da matéria e, após, sugerimos
que organize a turma em pequenos grupos, solicitando que cada grupo identifique uma situação
cotidiana que interfere diretamente nos ciclos da matéria. Proponha a discussão onde os estudan-
tes elaborem estratégias para minimizar os efeitos da ação antrópica nos ciclos da matéria a partir
da situação cotidiana escolhida por cada grupo.
Ao final, sugerimos que cada grupo compartilhe suas propostas para a turma e realizem uma dis-
cussão coletiva.
RECURSOS:
Texto “Jardim cultivado dentro de garrafa sobrevive há 57 anos sem regas”. Livro didático ou mate-
rial complementar a ser fornecido pelo professor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

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ATIVIDADES
1 - (ENEM) Grandes reservatórios de óleo leve de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino
foram descobertos no litoral brasileiro numa camada denominada pré-sal, formada há 150 milhões
de anos.
A utilização desse recurso energético acarreta para o ambiente um desequilíbrio no ciclo do
a) nitrogênio, devido à nitrificação ambiental transformando amônia em nitrito.
b) nitrogênio, devido ao aumento dos compostos nitrogenados no ambiente terrestre.
c) carbono, devido ao aumento dos carbonatos dissolvidos no ambiente marinho.
d) carbono, devido à liberação das cadeias carbônicas aprisionadas abaixo dos sedimentos.
e) fósforo, devido à liberação dos fosfatos acumulados no ambiente marinho.

2 - (MACKENZIE) A atmosfera terrestre é constituída por vários tipos de gases. O oxigênio, o gás
carbônico e o nitrogênio são os mais envolvidos no metabolismo dos seres vivos.
Os únicos organismos, capazes de utilizar esses gases diretamente da atmosfera, pertencem ao
Reino
a) Metáfita.
b) Metazoa.
c) Fungi.
d) Protista.
e) Monera.

3 - (UPF) Carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos têm em sua composição o carbono,
que é constantemente retirado da natureza e, por meio do CO2, devolvido à atmosfera, formando
assim o ciclo desse elemento. Assinale a alternativa que contempla as formas pelas quais o CO2
retorna à atmosfera.
a) Respiração, fotossíntese e combustão.
b) Transpiração, fotossíntese e respiração.
c) Decomposição, respiração e evaporação.
d) Fotossíntese, combustão e evaporação.
e) Decomposição, respiração e combustão.

4 - (UPF) Os seres vivos necessitam de alguns elementos químicos em grandes quantidades. A inte-
ração desses elementos nos próprios seres e com o ambiente físico no qual se encontram ocorre por
meio de movimentos conhecidos como ciclos biogeoquímicos, sobre os quais é correto afirmar que:
a) o ciclo da água ou ciclo hidrológico é afetado pelos processos de evaporação e precipita-
ção, bem como pela interferência dos seres vivos ao terem a água fluindo através das teias
alimentares.
b) o ciclo do fósforo independe da ação de microorganismos de solo, pois o maior reservatório
desse elemento no planeta é a atmosfera.
c) o principal processo envolvido no ciclo do carbono é a respiração, por meio do qual o carbo-
no presente na molécula de CO2 é fixado e utilizado na síntese de moléculas orgânicas.
d) o ciclo do nitrogênio é considerado mais simples do que os demais ciclos, pois não há pas-
sagem de átomos desse elemento pela atmosfera.
e) no ciclo do oxigênio, a única fonte importante desse elemento, que circula entre a biosfera
e o ambiente físico, é o gás O2.

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PLANEJAMENTO
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2020.
160 p. v. 6 volumes.
GIANES, Julia; MENEGUEÇO, Bruna. Jardim cultivado dentro de garrafa sobrevive há 57 anos sem
regar. In: GLOBO.COM. Casa e Jardim. [s. l.], 8 ago. 2017. Disponível em: <https://revistacasaejar-
dim.globo.com/Curiosidades/noticia/2017/03/jardim-cultivado-dentro-de-garrafa-sobrevive-ha-
-57-anos-sem-regas.html>. Acesso em: 10 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view>. Acesso em: 05
jun. 2022.
REECE, Jane et al. Biologia de CAMPBELL. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
SADAVA, David et al. Vida: A Ciência da Biologia. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2020. v. 2.
SM EDUCAÇÃO et al, (org.). Ser Protagonista: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 3. ed. São
Paulo: Editora SM, 2020. 160 p. v. 6 volumes.

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EIXO TEMÁTICO
Biomas e biodiversidade.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Biomas Brasileiros. Reconhecer em situação problema os motivos que levam à extinção
de espécies, tais como: interferência humana, erupção vulcânica,
terremotos, migração de populações de um ambiente para outro.
Identificar algumas espécies ameaçadas em ecossistemas brasileiros.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Biomas Brasileiros
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Olá Professor(a),
A proposta deste instrumento, é oferecer estratégias pedagógicas para que você possa desenvol-
ver em sala de aula o tema “Biomas Brasileiros”. Serão estudados alguns dos fatores ambientais
que caracterizam os Biomas Brasileiros, com foco nos animais e na vegetação e em como suas
características se relacionam com os fatores climáticos do bioma escolhido.
Espera-se que, ao longo deste trabalho, os estudantes desenvolvam sua capacidade de pesquisa
de informações e de correlacionar os dados obtidos. Além disso, a capacidade de organização e
síntese de informações e de realização de trabalhos em grupos de maneira colaborativa. É de ex-
trema importância a valorização das vivências do estudante, para que seja dado sentido ao que se
aprende e o incentivo ao “protagonismo em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de
vida”. Desse modo, entendemos que este material de apoio poderá servir como inspiração para
enriquecer seu planejamento e seus planos de aula.
Aula 01: Conhecimentos Prévios
Nesta aula, sugerimos, como forma de retomada dos conteúdos, a análise de imagens retratan-
do diversos ambientes. Este momento é essencial para retomar os conteúdos dos outros anos de
escolaridade, uma vez que a temática em questão já foi objeto de estudo em anos anteriores e
também no componente curricular de Geografia. Deste modo o(a) professor(a) deverá mediar a dis-
cussão voltada para os aspectos biológicos dos biomas brasileiros.
Aulas 02 e 03: Contextualizando
Após a retomada de conteúdos, sugerimos como proposta de atividade assistir o filme “O Rei Leão”,
live action lançado em 2019 do clássico da Disney, O Rei Leão. Após a exibição do filme sugerimos
a realização da Atividade 01.
Aula 04: Aplicando o conhecimento
Para finalizar a temática, sugerimos que o(a) professor(a) faça um breve comentário sobre o filme
“O Rei Leão”, apresentando as características principais do bioma Savana, local onde o filme se
passa. A partir deste comentário, os grupos de trabalho formados na aula anterior farão a exposi-
ção dos resultados dos seus trabalhos.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 01: Conhecimentos Prévios
Professor(a), sugerimos que inicie a aula solicitando aos estudantes que analisem as imagens abaixo:

Imagem 01: Cerrado Imagem 02: Floresta Tropical Imagem 03: África Natureza

Fonte: CERRADO. Pixabay, [s. l.], [2022]. Fonte:FLORESTA tropical. Pixabay, Fonte: ÁFRICA Estepe Savana. Pixabay,
[s. l.], [2022]. [s. l.], [2022].

Proponha uma discussão sobre as semelhanças e diferenças de cada imagem, focando nos fatores
bióticos e abióticos, de modo que os estudantes possam perceber os fatores limitantes de um bio-
ma como luminosidade, pluviosidade, temperatura, umidade…
Aulas 02 e 03: Contextualizando
Dando continuidade à temática, sugerimos uma atividade a ser desenvolvida em grupos pelos es-
tudantes a partir do filme “O Rei Leão”. Professor(a), inicie a aula fazendo um breve relato do filme e
solicite aos estudantes que observem os fatores bióticos e abióticos retratados no filme.
Como proposta de discussão para a roda de conversa, sugerimos que analisem o filme identifican-
do o bioma retratado no filme.
Como sugestão, organize a sala em pequenos grupos, de modo a formar um total de grupos que
seja múltiplo de 4, e solicite que façam a Atividade 01. Ao organizarem os grupos, faça a distribui-
ção do tema a ser pesquisado por cada grupo, conforme tabela abaixo. Utilizamos como referência
um total de seis grupos de pesquisa.

E se o filme fosse passado no bioma


Grupo 1 Caatinga
Grupo 2 Cerrado
Grupo 3 Floresta Amazônica
Grupo 4 Pantanal
Grupo 5 Caatinga
Grupo 6 Cerrado
Grupo 7 Floresta Amazônica
Grupo 8 Pantanal
A atividade deverá ser apresentada na Aula 04.
Aula 04: Aplicando o conhecimento
Finalizando o tema, sugerimos que inicie a aula solicitando a cada grupo que faça uma breve apre-
sentação de como seria o seu filme. Neste momento faça intervenções que julgar necessário, caso
alguma informação seja explicada de forma errônea ou confusa.

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Após a apresentação dos grupos, proponha uma discussão sobre outras possibilidades. Reforça-
mos o seu papel, professor(a), como mediador(a), estimulando os estudantes a construírem argu-
mentos de modo a construir uma experiência de respeito entre as possíveis divergências que pos-
sam surgir.
RECURSOS:
Imagens, filme “O Rei Leão”, livro didático ou material complementar a ser fornecido pelo professor.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - Eu roteirista!

O Rei Leão retrata uma jornada pela savana africana,


onde nasce o futuro rei das Terras do Reino, Simba.
O pequeno leão que idolatra seu pai, o Rei Mufasa,
é fiel ao seu destino de assumir o reinado. Mas nem
todos do reino pensam dessa maneira. Scar, irmão
de Mufasa e ex-herdeiro do trono, tem seus próprios
planos. A batalha pela Pedra do Reino é repleta de
traição, eventos trágicos e drama, o que acaba resul-
tando no exílio de Simba. Com a ajuda dos seus novos
dois amigos, Timão e Pumba, Simba terá que crescer
e voltar para recuperar o que é seu por direito.
Fonte: RUSSO, Francisco. O Rei Leão. Adoro cinema,
[s. l.], [2022].

Conforme orientações do(a) seu(sua) professor(a) reúna em grupo e elabore uma sinopse, confor-
me a descrita acima, de acordo com o bioma sorteado para seu grupo.
O seu filme deverá contar a mesma história do Rei Leão, porém, o local onde se passa a história e
os personagens principais deverão ser característicos do bioma em questão. Para a construção do
roteiro procure responder as questões:
• Quais as características do bioma?
• Quais espécies vegetais características deste bioma?
• Quais os animais característicos deste bioma?

Em relação aos personagens do filme, procure estabelecer ligações entre o filme e o bioma em
questão.
Os leões são mamíferos característicos da Savana africana, conhecidos como os reis da selva.
No bioma determinado para o seu grupo qual animal característico deste bioma pode ser compara-
do ao leão? A resposta para este questionamento será o seu “Rei Leão”.

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Pesquise, também, sobre os outros personagens:
• Zazu.
• Timão.
• Pumba.
• Hienas.
• Rafiki.

Não se esqueça da Árvore Ancestral do Rafiki! Ela é um elemento fundamental para a história.
Bom trabalho!
2 - (UFRGS) A Floresta Nacional de São Francisco de Paula é uma unidade de conservação localiza-
da no nordeste do Rio Grande do Sul, onde há matas de araucárias.
Com relação às matas de araucária, é correto afirmar que
a) estão localizadas na área de abrangência da mata atlântica.
b) são restritas aos climas tropicais e estão presentes no Rio Grande do Sul e no Uruguai.
c) têm o fenômeno da desertificação como principal ameaça a sua conservação.
d) estão presentes em regiões com clima caracterizado pela baixa pluviosidade e pela alta
temperatura.
e) possuem como espécies nativas dominantes a araucária, o pinheiro (Pinus sp.) e o eucalipto.

3 - (PUC-SP) O mapa a seguir identifica com números as áreas correspondentes aos diferentes
biomas brasileiros.

É CORRETO supor que a maior variedade de nichos eco-


lógicos e microambientes favoráveis ao estabelecimento
do epifitismo ocorra nos biomas
a) 4, 5 e 6.
b) 1, 2 e 3.
c) 1 e 4.
d) 2 e 3.

4 - (ENEM) A vegetação apresenta adaptações ao ambiente, como plantas arbóreas e arbustivas


com raízes que se expandem horizontalmente, permitindo forte ancoragem no substrato lamacen-
to; raízes que se expandem verticalmente, por causa da baixa oxigenação do substrato; folhas que
têm glândulas para eliminar o excesso de sais; folhas que podem apresentar cutícula espessa para
reduzir a perda de água por evaporação.
As características descritas referem-se a plantas adaptadas ao bioma:
a) Cerrado.
b) Pampas.
c) Pantanal.
d) Manguezal.
e) Mata de Cocais.

12
REFERÊNCIAS
ÁFRICA Estepe Savana. Pixabay, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/%-
c3%a1frica-estepe-savana-natureza-2011585/ >. Acesso em: 07 jun. 2022.
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2020.
160 p. v. 6 volumes.
CERRADO. Pixabay, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/cerrado-paisa-
gem-natureza-montanha-4506962/>. Acesso em: 07 jun. 2022.
FLORESTA tropical. Pixabay, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/flo-
resta-tropical-palmeiras-rio-273780/>. Acesso em: 07 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view. Acesso em: 05
jun. 2022.
REECE, Jane et al. Biologia de CAMPBELL. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
RUSSO, Francisco. O Rei Leão. Adoro cinema, [s. l.], [2022]. Disponível em: <https://www.adoro-
cinema.com/filmes/filme-250594/>. Acesso em: 07 jun. 2022.
SADAVA, David et al. Vida: A Ciência da Biologia. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2020. v. 2.
SM EDUCAÇÃO et al, (org.). Ser Protagonista: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 3. ed. São
Paulo: Editora SM, 2020. 160 p. v. 6 volumes.

13
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 3 o bimestre Ensino Médio 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Física Ciências da Natureza e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
EIXO TEMÁTICO
Eletricidade e Magnetismo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE eCONHECIMENTO
Ímãs naturais artificiais. HABILIDADE(S)
Compreender as propriedades dos ímãs.
Transformação de energia elé- Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreen-
trica em mecânica. der situações envolvendo o aparecimento de força devido ao efeito
Eletroímãs: efeitos magnéticos magnético da corrente elétrica.
de correntes. Compreender o funcionamento dos eletroímãs e suas aplicações.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Ímãs naturais e artificiais – Campo Magnético gerado por correntes (Eletroímãs)
DURAÇÃO: 6 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Tendo como base o currículo referência (CRMG), o docente sempre deve criar situações didáticas varia-
das, em que seja possível retomar os conteúdos abordados em diversas oportunidades. Isso pressupõe
que o planejamento inclua diferentes modalidades organizativas: projetos didáticos, atividades per-
manentes e sequências didáticas. A abordagem metodológica CTS (Ciências, Tecnologia e Sociedade)
descrita por Bazzo (2003), Santos e Mortimer (2002) e Delizoicov (2002), entre outros, apontam para a
necessidade de uma proposta de trabalho que possa contribuir para um maior significado ao aprendi-
zado das disciplinas do núcleo das ciências naturais. Desse modo, a CTS será auxiliadora para o tra-
balho dos objetos de conhecimento deste planejamento: Propriedades magnéticas dos ímãs naturais,
Campo Magnético Terrestre, Experiência de Oersted, Campo magnético originado por corrente elétrica
(bobina, espira e solenoide).
B) DESENVOLVIMENTO:
Esta sequência didática (SD) que, na prática, são conteúdos seriados com o intuito de levar às finali-
dades almejadas, sendo metodicamente estruturadas e organizadas, foi pensada para ser aplicada no
ensino médio nas modalidades regular e EJA. No decorrer dessa SD será abordado o conceito de campo
magnético natural e produzido por corrente elétrica.

14
1º Momento: Sensibilização
Sensibilize os estudantes para uma aproximação da teoria científica, contida nos livros de ciên-
cia, com o cotidiano. Destaque a importância das Ciências para o desenvolvimento tecnológico da
nossa sociedade. Desmistifique a visão de que cientistas são pessoas muito inteligentes, sempre
vestidas de jaleco branco, fechados nos laboratórios e muito distante do contexto dos estudantes. 
Contexto histórico
É importante que o professor inicie o tema com uma abordagem histórica sobre os ímãs naturais,
a magnetita, a polaridade dos ímãs, a inseparabilidade dos pólos magnéticos e o campo magnético
Terrestre.
O uso de ímãs artificiais caseiro nessa aula é fundamental para o entendimento dos estudantes.
2º Momento: Diálogo sobre campo magnético e o cotidiano
Contextualize o tema estimulando os estudantes para um diálogo aberto sobre os seus conheci-
mentos prévios a respeito do uso de uma bússola, aurora boreal, tempestades magnéticas e suas
influências nas telecomunicações, o funcionamento do trem-bala e do portão eletrônico de nossas
casas.
Nesse vídeo há uma explicação bem interessante sobre o funcionamento de um trem-bala.
• O trem mais rápido já construído. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sF-
z0c8xd2fA>.

Para uma explicação sobre a história do magnetismo, consulte o vídeo abaixo.


• O campo magnético terrestre, as bússolas, os ímãs. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=FhjsUAJG104>.

3º Momento: Formalização do tema


Explique detalhadamente para os alunos o conceito de Eletromagnetismo, a experiência de Oers-
ted, a regra da mão direita, a unidade de campo magnético no SI. É interessante solicitar aos
estudantes uma pesquisa na internet sobre Nikola Tesla e suas contribuições para a ciência. Mos-
tre para os alunos a caracterização do vetor indução magnética em um condutor reto, uma espira/
bobina chata e um solenóide. O uso correto na regra da mão direita.
Professor, quanto mais atividades práticas, uso da regra da mão direita, resultante vetorial, linhas
de campo, melhor.
4º Momento: atividades práticas
Atividade 1 – Atração e repulsão magnética utilizando limalha de ferro
Materiais: 2 ímãs, limalha de ferro (pó de ferro), borracha, folha de papel A4.
Divida a sala em grupos de 4 estudantes. Cada grupo deve receber um kit com todos os materiais.
Oriente-os a obter as configurações das linhas de campo em uma atração magnética e uma repul-
são magnética, como mostra o vídeo abaixo.
• Linhas de campo magnético - indução - força magnética - imã - ferrite. Disponível em: <ht-
tps://www.youtube.com/watch?v=4RzcxDgBxaY>.
• Nesse outro vídeo há várias formas simples de demonstrar experimentos com magnetismo.
• Experiências de magnetismo de baixo custo. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=ZE84jQAWrE4>.

15
Atividade 2: Experiência de Oersted
No vídeo abaixo há um passo a passo de como realizar a experiência de Oersted.
• Experimento eletromagnetismo: experiência de Oersted. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=4suAPj3f5_A>.

Atividade 3: Campo Magnético em uma espira circular


Neste experimento, o professor Furukawa demonstra os pólos de uma espira circular percorrida
por corrente elétrica.
• Tema 11 - A Lei de Ampère | Experimentos - Campo magnético espira circular. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=8XDrGliYpIo>.

Atividade 4: Trabalho em grupo


Os trens Maglev utilizam o magnetismo para flutuar sobre os trilhos. Impulsionados por ímãs ou
eletroímãs, eles se deslocam num colchão de ar, de modo que são eliminados os atritos de escor-
regamento e rolamento com os trilhos. A ausência de atrito e o perfil aerodinâmico dos trens per-
mitem que eles atinjam velocidades elevadas.
Mencione o fato de que o trem Maglev incorpora em sua construção e utilização pesquisas e tec-
nologias mais modernas sobre eletromagnetismo com a finalidade de aumentar a velocidade no
transporte de passageiros e reduzir custos. Ele foi projetado para eliminar o atrito com o trilho
recorrendo a campos magnéticos intensos que mantêm os vagões levitando durante o trajeto.
A tecnologia apresenta vários benefícios, como: eliminação da trepidação provocada pelo desloca-
mento sobre trilhos, diminuição de ruídos, não emissão de poluentes e menor consumo energético.
Além disso, a tecnologia atual permite a construção de trens que atingem velocidades máximas
próximas a 600 km/h, o que reduz muito o tempo de viagem.
Os trens maglev (do inglês magnetic levitation, levitação magnética), de alta velocidade, utilizam o
magnetismo para flutuar sobre as vias. O Japão e a Alemanha são os países que detêm as principais
tecnologias para esse tipo de veículo. Em grupo, pesquisem de que maneira os trens maglev con-
seguem atingir velocidades elevadas. O resultado dessa pesquisa pode ser apresentado à turma
utilizando um blog, vídeo ou podcast. (AMABIS, José Mariano et al, 2020. p.105).
Grupo 1 – Pesquisar como é a física de um trem Maglev.
Grupo 2 – Realizar o experimento levitação magnética.
Grupo 3 – Elaborar o roteiro do vídeo e ou podcast.
Grupo 4 – Mostrar como os trens Maglev conseguem atingir altas velocidades.
RECURSOS:
Livro didático, quadro, giz, projetor, ímãs caseiro, ímãs de geladeira, kit magnetismo básico.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

16
ATIVIDADES
1 - (UFAL) Um ímã em forma de barra é quebrado, e os pedaços resultantes agruparam-se em duas
barras paralelas.
Qual das figuras representam corretamente os polos magnéticos dessas barras?

2- (Cesgranrio–RJ) Uma bússola e uma barra imantada estão sobre uma mesa de madeira. Quando
colocada no ponto 2, a bússola tem a orientação mostrada na figura a seguir. Qual das opções apre-
sentadas mostra corretamente a orientação da bússola, quando ela é colocada nas posições 1 e 3?

3- (UFU-MG, adaptada) Um fio retilíneo longo é percorrido por uma corrente elétrica i, com o sen-
tido indicado na figura mostrada. Os pontos A, B, C e D e o fio encontram-se no plano do papel, e
os pontos B e C são equidistantes do fio. Da intensidade e sentido do campo magnético gerado
pela corrente elétrica em cada ponto, é correto afirmar que o módulo do campo magnético no(s)
ponto(s)

a) C é maior que no ponto B e o sentido dele no ponto D está


saindo da folha de papel, perpendicularmente à folha.
b) B é maior que no ponto A e o sentido dele no ponto D está
entrando na folha de papel, perpendicularmente à folha.
c) A é maior que no ponto B e o sentido dele no ponto B está de
B para A.
d) A e B são idênticos e o sentido dele no ponto B está entrando
na folha de papel, perpendicularmente à folha.
e) C e D são idênticos e o sentido dele no ponto A está saindo da
folha de papel, perpendicularmente à folha.

17
4 - (PUC-SP) A figura mostra um prego de ferro envolto por um fio fino de cobre esmaltado, enro-
lado muitas vezes ao seu redor. O conjunto pode ser considerado um eletroímã, quando as extre-
midades do fio são conectadas aos polos de um gerador, que, no caso, são duas pilhas idênticas,
associadas em série.

A respeito do descrito, fazem-se as seguintes afirmações:


I. Ao ser percorrido por corrente elétrica, o eletroímã apresen-
ta polaridade magnética. Na representação da figura, a extre-
midade A (cabeça do prego) será um pólo norte e a extremida-
de B será um polo sul.
II. Ao aproximar-se um prego de ferro da extremidade A do
eletroímã e outro da extremidade B, um deles será atraído e o
outro será repelido.
III. Ao substituir-se o conjunto de duas pilhas por outro de 6
pilhas idênticas às primeiras, também associadas em série, a
intensidade do vetor indução magnética no interior e nas ex-
tremidades do eletroímã não sofrerá alteração, uma vez que
esse valor independe da intensidade da corrente elétrica que
circula no fio.

Está correto apenas o que se afirma em


a) I e II
b) II e III
c) I e III
d) I
e) III

5 - (UMC-SP) São dadas duas espirais circulares, concêntricas e de raios R1 e R2, conforme a figura,
percorridas por correntes de intensidades i1 e i2, respectivamente. A condição para que a indução
magnética resultante no centro das espiras seja nula é:

18
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. V5, 1. ed. São Paulo. Moderna,
2020.
EXPERIÊNCIAS de magnetismo de baixo custo. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo
canal Open Maker. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZE84jQAWrE4>. Acesso
em: 30 maio 2022.
EXPERIMENTO eletromagnetismo: experiência de Oersted. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (3 min). Pu-
blicado pelo canal Elexlhane Guimaraes. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-
4suAPj3f5_A>. Acesso em: 30 maio 2022.
GODOY, L. P. et al. Multiversos: ciências da natureza. 1. ed. – São Paulo: Editora FTD, 2020.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 9ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
LINHAS de campo magnético - indução - força magnética - imã - ferrite. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 ví-
deo (1 min). Publicado pelo canal fisicalizando. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=4RzcxDgBxaY>. Acesso em: 30 maio 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view>. Acesso em: 05
jun. 2022.
O TREM mais rápido já construído | A física completa disso. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (12 min).
Publicado pelo canal Lesics Portugues. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sFz-
0c8xd2fA>. Acesso em: 30 maio 2022.
O CAMPO magnético terrestre, as bússolas, os ímãs. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (8 min). Publicado
pelo canal Vestibular x. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FhjsUAJG104>. Aces-
so em: 30 maio 2022.
ROEHRIGS; S. A. G., ASSIS; K. K., CZELUSNIAKI; S. M. A Abordagem CTS no Ensino de Ciências:
Reflexões sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, In: IV simpósio nacional de tecno-
logia e sociedade, 2011. Anais. Curitiba. 10p. Disponível em: <http://www.esocite.org.br/eventos/
tecsoc2011/cdanais/arquivos/pdfs/artigos/gt005-aabordagemcts.pdf>. Acesso em: 30 maio 2022.
TEMA 11 - A Lei de Ampère | Experimentos - Campo magnético espira circular. [s. l.: s. n.], [2022].
1 vídeo (1 min). Publicado pelo canal Física Universitária. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=8XDrGliYpIo>. Acesso em: 30 maio 2022.

19
EIXO TEMÁTICO
Eletromagnetismo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Motores e geradores. Compreender o princípio de produção de eletricidade a partir do
Transformação de ener- magnetismo e suas aplicações.
gia elétrica em mecânica. Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreender
situações envolvendo o aparecimento de força devido ao efeito mag-
nético da corrente elétrica.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Indução Eletromagnética
DURAÇÃO: 6 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Tendo como base o currículo referência (CRMG), o docente sempre deve criar situações didáticas
variadas, em que seja possível retomar os conteúdos abordados em diversas oportunidades. Isso
pressupõe que o planejamento inclua diferentes modalidades organizativas: projetos didáticos,
atividades permanentes e sequências didáticas. A abordagem metodológica CTS (Ciências, Tec-
nologia e Sociedade) descrita por Bazzo (2003), Santos e Mortimer (2002) e Delizoicov (2002), en-
tre outros, apontam para a necessidade de uma proposta de trabalho que possa contribuir para
um maior significado ao aprendizado das disciplinas do núcleo das ciências naturais. Desse modo,
a CTS será auxiliadora para o trabalho dos objetos de conhecimento deste planejamento: Proprie-
dades da indução eletromagnética, Lei Faraday, Lei de Lens, Funcionamento de motores e trans-
formadores elétricos.
B) DESENVOLVIMENTO:
Esta sequência didática (SD) que, na prática, são conteúdos seriados com o intuito de levar às fina-
lidades almejadas, sendo metodicamente estruturadas e organizadas, foi pensada para ser aplica-
da no ensino médio nas modalidades regular e EJA. No decorrer dessa SD será abordado o conceito
de indução eletromagnética e suas aplicações.
1º Momento: Sensibilização
Sensibilize os estudantes para uma aproximação da teoria científica, contida nos livros de ciên-
cia, com o cotidiano. Destaque a importância das Ciências para o desenvolvimento tecnológico da
nossa sociedade. Desmistifique a visão de que cientistas são pessoas muito inteligentes, sempre
vestidas de jaleco branco, fechados nos laboratórios e muito distante do contexto dos estudantes. 
Contexto histórico
É importante que o professor inicie o tema com uma abordagem histórica sobre as biografias de
Michael Faraday e Heinrich Lenz e suas contribuições para a Física.
Apresente o conceito de linhas de campo e fluxo magnético atravessando uma espiral.
2º Momento: Diálogo sobre campo magnético e o cotidiano
Contextualize o tema estimulando os estudantes para um diálogo aberto sobre os seus conheci-
mentos prévios a respeito do funcionamento de um motor elétrico.

20
Nesse vídeo há uma explicação bem interessante sobre o funcionamento de um motor elétrico por
indução.
• Como funciona um motor de indução? Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=AaotM_xbemU>.

3º Momento: Formalização do tema


Explique detalhadamente para os alunos o conceito de fluxo magnético, sua unidade no SI e a Lei
de Faraday-Lenz. Sugestão de vídeos abaixo.
• Física - Indução eletromagnética: Fluxo de campo magnético. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=wmMVGCjYeUI>.
• Física - Indução Eletromagnética: Lei de Faraday. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=yuRWx62DV54>.

4º Momento: Experimentos práticos


Atividade 1 – produção de eletricidade (corrente elétrica) a partir de um ímã
Materiais: fio de cobre, recipiente cilíndrico e oco (sugestão: recipiente de fio dental), Led, ímã que
possa se movimentar dentro do recipiente.
• Dica: Como o fio de cobre é muito caro, uma alternativa é desmanchar um motor de liquidi-
ficador. Nele contém várias bobinas de fio de cobre.

Enrole uma boa quantidade de fio ao redor do recipiente cilíndrico (200 voltas no mínimo), deixando
duas pontas para conectar no Led.
Coloque o ímã dentro do recipiente, feche-o e faça oscilações de vai e vem.
Atividade 2: Pêndulo eletromagnético
Materiais: um ímã, barbante, suporte, uma bobina, um led.
Faça um pêndulo com o imã. Aproxime a bobina do ímã de tal maneira que ela fique bem próxima
dele, mas não encoste. Oscile o ímã e veja o que acontece. Veja o passo a passo desse experimento.
• Tema 14 - Indução Eletromagnética | Experimento - Lei de Faraday: pêndulo eletromagnético.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Rba9EdXO368>.

Atividade 3: Motor elétrico


Materiais: 1 pilha grande, 2 alfinetes, 1 ímã, 1 gominha, 1 balão, fio de cobre.
Faça uma bobina com o fio de cobre deixando uns 5,0 cm de cada lado. (dica: enrole umas 10 voltas
em torno da pilha. Não esqueça de retirar o verniz do fio nas pontas). Corte a ponta do balão e o
envolva na pilha. Reforçe com gominha para não escapar. Prenda os alfinetes com as “cabeças” nos
terminais da pilha. Grude o ímã e a acople a bobina e dê um impulso inicial. Veja o passo a passo
desse experimento.
• Como fazer um MOTOR elétrico com um ÍMÃ. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=3nbDBCg6thM>.

RECURSOS:
Quadro, giz, pincel, projetor, acesso à internet, ímãs, fio de cobre, led, alfinete, balão.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

21
ATIVIDADES
1 - De acordo com a lei de Faraday, a variação de um fluxo magnético através de um condutor é ca-
paz de produzir
a) resistência elétrica.
b) uma força eletromotriz induzida.
c) variação de temperatura.
d) dilatação térmica.

2 - Como uma forma de complementação à lei de Faraday, utilizamos a lei de Lenz. De acordo com
essa lei, a força eletromotriz induzida sobre um condutor surge em oposição à variação de fluxo
magnético que o atravessa. Tal lei é uma consequência direta do(a)
a) lei de Ampére.
b) lei de Ohm.
c) lei de Gauss.
d) princípio de conservação da energia.

3 - Assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que apresenta um dispositivo cujo funcionamento
baseia-se exclusivamente no fenômeno de indução eletromagnética, descrito pela lei de Faraday.
a) resistor
b) capacitor
c) transformador
d) transistor

4 - Durante o intervalo de tempo de 2,0 s, ocorre uma variação de fluxo magnético de 5,0 Wb sob
um condutor de resistência elétrica igual a 0,1 Ω. A corrente elétrica que atravessa esse condutor
é igual a
a) 10,0 A.
b) 25,0 A.
c) 1,0 A.
d) 2,5 A.

REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. V5, 1. ed. São Paulo. Moderna,
2020.
COMO fazer um motor elétrico com um ímã. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (6 min). Publicado pelo canal
Manual do Mundo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=AaotM_xbemU>. Acesso
em: 30 maio 2022.
COMO funciona um motor de indução? [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (7 min). Publicado pelo canal
Lesics português. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=AaotM_xbemU>. Acesso
em: 30 maio 2022.
FÍSICA - Indução Eletromagnética: Lei de Faraday. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (10 min). Publicado
pelo canal Como é bom ser nerd - Pura Física. Acesso em: 30 maio 2022.
FÍSICA - Indução eletromagnética: Fluxo de campo magnético. [s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (7 min).
Publicado pelo canal Como é bom ser nerd - Pura Física. Acesso em: 30 maio 2022.

22
GODOY, L. P. et al. Multiversos: ciências da natureza. 1. ed. – São Paulo: Editora FTD, 2020.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 9ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view>. Acesso em: 05
jun. 2022.
ROEHRIGS; S. A. G., ASSIS; K. K., CZELUSNIAKI; S. M. A Abordagem CTS no Ensino de Ciências:
Reflexões sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, In: IV simpósio nacional de tecno-
logia e sociedade, 2011. Anais. Curitiba. 10p. Disponível em: <http://www.esocite.org.br/eventos/
tecsoc2011/cdanais/arquivos/pdfs/artigos/gt005-aabordagemcts.pdf>. Acesso em: 30 maio 2022.
TEMA 14 - Indução Eletromagnética | Experimento - Lei de Faraday: pêndulo eletromagnético.
[s. l.: s. n.], [2022]. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Física Universitária. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=Rba9EdXO368>. Acesso em: 27 maio 2022.

23
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA/TEMA
Energia e Vida na Terra.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
Energia na vida humana. Reconhecer a energia como algo indispensável ao funcionamento
Geradores de energia elétrica. da vida social e que essa dependência vem crescendo progressi-
vamente ao longo da história humana.
Aplicar o conceito de energia e suas propriedades para compreen-
der situações envolvendo geradores de energia elétrica.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A Energia na Terra/Geração e consumo de energia
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Tendo como base o currículo referência (CRMG), o docente sempre deve criar situações didáticas
variadas, em que seja possível retomar os conteúdos abordados em diversas oportunidades. Isso
pressupõe que o planejamento inclua diferentes modalidades organizativas: projetos didáticos,
atividades permanentes e sequências didáticas. A abordagem metodológica CTS (Ciências, Tec-
nologia e Sociedade) descrita por Bazzo (2003), Santos e Mortimer (2002) e Delizoicov (2002), en-
tre outros, apontam para a necessidade de uma proposta de trabalho que possa contribuir para
um maior significado ao aprendizado das disciplinas do núcleo das ciências naturais. Desse modo,
a CTS será auxiliadora para o trabalho dos objetos de conhecimento deste planejamento: Princi-
pais fontes e tipos de energia utilizados na vida cotidiana, os riscos que podem oferecer à saúde e
ao meio ambiente. Processos de transformação de energia. Energia Limpa.
B) DESENVOLVIMENTO:
Esta sequência didática (SD) que, na prática, são conteúdos seriados com o intuito de levar às fina-
lidades almejadas, sendo metodicamente estruturadas e organizadas, foi pensada para ser aplica-
da no ensino médio nas modalidades regular e EJA. No decorrer dessa SD será abordado o conceito
de Fontes de geração de energia e consumo energético.
1º Momento: Sensibilização
Sensibilize os estudantes para uma aproximação da teoria científica, contida nos livros de ciên-
cia, com o cotidiano. Destaque a importância das Ciências para o desenvolvimento tecnológico da
nossa sociedade. Desmistifique a visão de que cientistas são pessoas muito inteligentes, sempre
vestidas de jaleco branco, fechados nos laboratórios e muito distante do contexto dos estudantes. 
Contexto histórico
É importante que o professor inicie o tema com uma abordagem histórica sobre a importância da
energia em nossas vidas. Que nossa maior fonte de energia é o sol.Alguns exemplos do sol como
fonte de energia:
• O Sol: Fonte de luz e calor. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lGgc8JQ-
q0iU>.

24
2º Momento: Diálogo sobre campo magnético e o cotidiano
Contextualize o tema estimulando os estudantes para um diálogo aberto sobre os seus conheci-
mentos prévios a respeito das fontes geração de energia elétrica. Energia renováveis e não reno-
váveis. Impactos ambientais causados pela geração da energia. Os tipos de energia: solar, eólica
entre outras. Fontes de energias renováveis e não renováveis:
• Fontes de Energia. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9VGiKHKX3wA>.

3º Momento: Formalização do tema


Explique detalhadamente para os alunos o conceito de transformação de energia e como essa
transformação é feita nas usinas hidrelétrica, eólicas, fotovoltaica, nuclear, termelétricas.
• Hidrelétrica: A FÍSICA da hidrelétrica. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=iYGBeDcA2iE>. Acesso em: 05 jun. 2022.
• Nuclear: Como funcionam as USINAS NUCLEARES? Gerar ENERGIA com ÁTOMOS. Dispo-
nível em: <https://www.youtube.com/watch?v=oaKV_K5GmnE>. Acesso em: 05 jun. 2022.
• Eólica: Como funciona a energia éolica. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=ekfFM-uWh5k>. Acesso em: 05 jun. 2022.
• Fotovoltaica: Saiba como funciona a energia solar fotovoltaica. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=-Z2ssWomtoI>. Acesso em: 05 jun. 2022.
• Termelétrica: Como funciona uma usina termoelétrica? Disponível em: <https://www.you-
tube.com/watch?v=kzIjqZy6r2c>. Acesso em: 05 jun. 2022.

Discuta com os estudantes os pontos positivos e negativos de cada usina. É importante debater
com os estudantes o consumo desenfreado e o desperdício, força o sistema energético podendo
entrar em colapso.
RECURSOS:
Quadro, giz, projetor, acesso à internet.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produ-
ções coletivas e individuais, orais (debates, roda de conversa, etc.) e escritas (atividades, avaliação
escrita, relatório das aulas experimentais), deverão ser avaliadas. A participação e o empenho du-
rante as atividades, também deverão ser considerados no processo avaliativo.

ATIVIDADES
1 - Explique o processo de geração de energia elétrica em uma usina fotovoltaica, eólica, nuclear,
hidrelétrica e termelétrica.
2 - (ENEM- 2010) Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em um município
localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas montanhas de difícil acesso. A cidade
é cruzada por um rio, que é fonte de água para consumo, irrigação das lavouras de subsistência
e pesca. Na região, que possui pequena extensão territorial, a incidência solar é alta o ano todo.
A estação em questão irá abastecer apenas o município apresentado. Qual forma de obtenção de
energia, entre as apresentadas, é a mais indicada para ser implantada nesse município de modo a
causar o menor impacto ambiental?
a) Termoelétrica, pois é possível utilizar a água do rio no sistema de refrigeração.
b) Eólica, pois a geografia do local é própria para a captação desse tipo de energia.
c) Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas não afetaria a população.
d) Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que chega à superfície do local.
e) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para abastecer a usina construída.

25
3 - (UDESC) A procura por novas fontes renováveis de energia surge como alternativa importante
para superar dois problemas atuais: a escassez de fontes não renováveis de energia, principalmen-
te do petróleo, e a poluição ambiental causada por essas fontes (combustíveis fósseis).
Assinale a alternativa que apresenta um tipo de recurso energético não renovável:
a) Biomassa, massa dos seres vivos habitantes de uma região.
b) Hidrogênio, usado como célula combustível.
c) Biogás, utilização das bactérias na transformação de detritos orgânicos em metano.
d) Carvão mineral, extraído da terra pelo processo de mineração.
e) Energia geotérmica, aproveitamento do calor do interior da Terra.

4 - Sobre fontes de energia alternativas, correlacione as proposições aos respectivos termos e


assinale a alternativa que contenha a ordem correta:
(  ) A energia é obtida por meio da intensidade dos ventos.
(  ) A obtenção de energia provém do calor gerado no interior do planeta.
(  ) A energia é obtida por meio da queima de plantas, madeira, matérias vegetais e animais.
(1) Geotérmica
(2) Eólica
(3) Biomassa
Assinale a alternativa correta:
a) 1–2–3
b) 2–1–3
c) 2–3–1
d) 3–1–2
e) 1–3–2

REFERÊNCIAS
A FÍSICA da hidrelétrica. [s. l.: s. n.], 23 set. 2018. 1 vídeo (17min). Publicado pelo canal Física com
Douglas Gomes. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=iYGBeDcA2iE>. Acesso em:
05 jun. 2022.
AMABIS, José Mariano et al. Moderna Plus: Ciências da Natureza. V5, 1. ed. São Paulo. Moderna, 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Avaliação da Educação Básica - documentos de re-
ferência: versão 1.0. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Dire-
toria de Avaliação da Educação Básica, Brasília, 2018. Disponível em: <https://download.inep.gov.
br/educacao_basica/saeb/2018/documentos/saeb_documentos_de_referencia_versao_1.0.pdf>.
Acesso em: 05 jun. 2022.
COMO funciona a energia éolica. [s. l.: s. n.], 30 abr. 2020. 1 vídeo (3min). Publicado pelo canal AES
Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ekfFM-uWh5k>. Acesso em: 05 jun.
2022.
COMO funcionam as USINAS NUCLEARES? Gerar ENERGIA com ÁTOMOS. [s. l.: s. n.], 21 mar. 2022.
1 vídeo (12min). Publicado pelo canal Engenharia Detalhada. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=oaKV_K5GmnE>. Acesso em: 05 jun. 2022.
COMO funciona uma usina termoelétrica? [s. l.: s. n.], 05 abr. 2021. 1 vídeo (08min). Publicado pelo
canal Lesics português. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=kzIjqZy6r2c>. Aces-
so em: 05 jun. 2022.

26
FONTES de Energia. [s. l.: s. n.], 30 set 2020. 1 vídeo (07min). Publicado pelo canal Toda Matéria.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9VGiKHKX3wA>. Acesso em: 05 jun. 2022.
GODOY, L. P. et al. Multiversos: ciências da natureza. 1. ed. – São Paulo: Editora FTD, 2020.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 9ª. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: <https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADcu-
lo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de For-
mação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/1I8T4Cody3pUScohWX4aQVGipgyWLKK8g/view>. Acesso em: 05
jun. 2022.
O SOL: Fonte de luz e calor. [s. l.: s. n.], 12 maio 2020. 1 vídeo (05min). Publicado pelo canal Educar
Sempre. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=lGgc8JQq0iU>. Acesso em: 05 jun.
2022.
SAIBA como funciona a energia solar fotovoltaica. [s. l.: s. n.], 19 set. 2017. 1 vídeo (03min). Publi-
cado pelo canal AES Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=-Z2ssWomtoI>.
Acesso em: 05 jun. 2022.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
3 o ano – 3 o bimestre Ensino Médio 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


Química Ciências da Natureza e suas Tecnologias
COMPETÊNCIA
EIXO TEMÁTICO
Substâncias orgânicas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
Funções Orgânicas Oxigena- Reconhecer as substâncias que apresentam as principais funções or-
das e Nitrogenadas. gânicas e algumas de suas características.
Identificar o grupo funcional das substâncias orgânicas mais comuns
(hidrocarbonetos, alcoóis, fenóis, cetonas, aldeídos, éteres, ésteres,
ácidos carboxílicos, amidas e aminas).
Relacionar as propriedades físicas de diferentes substâncias orgâni-
cas ao modelo de interações intermoleculares.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Funções Orgânicas
DURAÇÃO: 20 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Esta sequência didática foi pensada para ser aplicada nas escolas públicas estaduais do Estado de
Minas Gerais, para estudantes do 3º ano do EM, nas modalidades EJA e/ou regular. Nestas aulas serão
introduzidos os estudos sobre os compostos orgânicos de carbono.
Tendo as sequências didáticas anteriores como uma introdução aos hidrocarbonetos e as demais fun-
ções orgânicas, as sugestões de sequências que a seguir tratam de uma abordagem alternativa e mais
aprofundada em todas as funções orgânicas e sua nomenclatura. Caro professor, esta aula deverá ser
realizada com o auxílio de um “kit comercial modelo” para a construção de moléculas orgânicas ou um
feito de palitos e bolas de isopor. Se estes modelos não estiverem disponíveis, o site molview.org é uma
alternativa e pode ser utilizado como uma ferramenta digital apresentada para os estudantes para a
construção de estruturas químicas.
Inicie o conteúdo com uma breve revisão sobre as cadeias orgânicas mais simples, assim como as ca-
racterísticas dos átomos de nitrogênio e oxigênio no que tange às quantidades e tipos de ligações quí-
micas que estes átomos são capazes de realizar. Continue com a abordagem de cada função orgânica
oxigenada, na sequência que se segue, e posteriormente, siga as abordagens das funções nitrogena-
das. Finalmente, apresente as propriedades físicas das substâncias orgânicas (ponto de fusão e ebuli-
ção, solubilidade e condutibilidade elétrica em meio aquoso).

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É bom salientar que, muitas vezes, este se trata de um conteúdo bastante abstrato, onde o estu-
dante frequentemente se vê em uma atividade onde deve apenas nomear substâncias e identificar
funções descritas com símbolos químicos. Assim, é super importante contextualizar o conteúdo
interdisciplinarmente, desta forma durante toda a sequência será sugerido recorrer a notícias re-
centes relacionadas com as funções orgânicas, da produção e utilização destas pela indústria, além
de como nos relacionamos com estas substâncias orgânicas em situações cotidianas. É preciso ir
além da sala de aula, pois é fundamental que os estudantes compreendam que esse é um campo
da química interdisciplinar, muito vasto e interessante, cheio de implicações na vida do planeta em
todos os seus aspectos. Sendo assim, essas diversas estratégias de se abordar a química orgânica
em sala de aula serão sugeridas, na forma de textos, notícias e jogos, todos acompanhados da uti-
lização das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), sempre que relevantes.
B) DESENVOLVIMENTO:
AULA 01 – O ÁTOMO DE CARBONO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/
APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Neste momento inicial da aula, indicamos uma breve revisão das estruturas atômicas dos átomos
de carbono, oxigênio e nitrogênio, tendo em foco a quantidade de elétrons presentes na camada de
valência de cada um deles, e consequentemente, os tipos e as quantidades de ligações covalentes
que cada um é capaz de realizar. Em seguida, separe os estudantes em grupos e apresente as ima-
gens das fórmulas estruturais das substâncias orgânicas abaixo. Você pode copiar as imagens no
quadro ou apresentar num slide, e solicitar aos estudantes que copiem a estrutura no caderno, ou
se possível, entregar aos estudantes uma folha impressa com estas imagens.

4-Hidroxi-3-metoxibenzaldeido - 2-(3H-imidazol-4-il)etil amina) - N-(4-hidroxifenil)etanamida -


“Baunilha” “Histamin” “Paracetamol”

Peça para os estudantes para compartilharem o que sabem sobre as moléculas que são repre-
sentadas pelas estruturas. Este momento é importante na medida em que o conhecimento é con-
textualizado, pois as três substâncias são comuns a muitas pessoas. Em seguida, peça para que
identifiquem os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio em cada uma das moléculas e inicie uma
discussão entre os grupos para corrigir esta etapa da tarefa. Certifique-se de que todos da turma
tenham identificado corretamente todos os átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio. Dê tem-
po suficiente para fazer a correção e em seguida peça para que eles completem a estrutura com
os átomos de hidrogênio que faltam serem representados, e consequentemente, com as ligações
simples que estes realizam. Finalmente, peça que identifiquem a quantidade de ligações que os
átomos de carbono, nitrogênio e oxigênio realizam em cada uma das estruturas, e posteriormente,
faça a correção no quadro com o acompanhamento de todos.
Apresente o texto auxiliar, sugerido no link abaixo, e solicite aos estudantes a realização dos exer-
cícios 01 e 02 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HABILIDADE 24.1. Lembre-os da
importância de fazer os exercícios para fixar a compreensão do conteúdo.

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Texto auxiliar
Logo a seguir, o link onde se encontra um texto auxiliar sobre a pimenta mais “ardida do mundo”. Ele
pode ser lido em sala ou impresso e entregue para leitura individual. Servirá como contextualiza-
ção e conector para a aula posterior. O texto descreve, em poucas palavras, qual é a pimenta mais
ardida do mundo e cita a capsaicina, molécula responsável pela sensação de ardência causada
pelas pimentas. Apresente a estrutura da capsaicina para os seus estudantes e enriqueça sua aula
sobre o tema.

(6E)-N-[(4-Hydroxy-3-methoxyphenyl)methyl]-8-methylnon-6-enamide -
“Capsaicina”

• Texto auxiliar: Qual é a pimenta mais forte do mundo? SuperInteressante. Disponível em:
<https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/qual-e-a-pimenta-mais-forte-do-mundo/>.

AULA 02 – ÁLCOOIS E FENÓIS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA


Inicie a aula com a exibição do vídeo Como a cana-de-açúcar vira etanol? | Etanol Sem Fronteira -
episódio 3 encontrado no link a seguir: <https://www.youtube.com/watch?v=bc3igxd-ctk>.
De forma prática e resumida, o vídeo explica como é a produção de álcool etílico em uma usina a
partir da cana de açúcar. Este será o ponto de partida da aula, uma discussão sobre o que é o ál-
cool etílico, também conhecido como etanol, ou simplesmente álcool, para a maioria. Em seguida,
separe os estudantes em grupos e apresente as estruturas moleculares dos álcoois a seguir (nes-
te momento pode ser utilizado o site “molview”, assim como qualquer modelo de bolas e palitos
disponível para melhor visualização tridimensional das estruturas). Você também pode copiar as
imagens no quadro ou apresentar num slide e solicitar aos estudantes que copiem as estruturas no
caderno, ou se possível, entregar aos estudantes uma folha impressa com estas imagens.

Propan-2-ol Propano-1,2,3-triol Cicloexanol

Peça que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns em to-
das elas. O objetivo é que eles notem a presença do grupo funcional hidroxila, entretanto qualquer
outra observação sempre é bem vinda. Posteriormente, peça para que contem quantos carbonos,
hidrogênios e oxigênios estão presentes em cada uma das estruturas. Faça a correção destas eta-
pas se certificando de que todos eles conseguiram identificar o grupo hidroxila, assim como as ou-
tras tarefas. Deixe claro que álcool é um nome genérico para diversas substâncias que apresentam
o grupo hidroxila. Aproveite este momento para apresentar a função fenol e explique que os fenóis
e álcoois são funções distintas. É interessante se valer de imagens e modelos diversos de estrutu-
ras das duas funções para poder diferenciá-las.

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Apresente as formas mais comuns de classificação dos álcoois (quanto à posição da hidroxila na
molécula e em relação à quantidade de grupos hidroxila presentes na mesma).
Finalize a aula com os exercícios 03 e 04 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 03 – ALCOOIS E FENÓIS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com uma revisão sobre as funções orgânicas já estudadas e apresente vários exem-
plos de álcoois e fenóis. Mostre exemplos de identificação do grupo hidroxila em diversas estru-
turas, explique a partir de modelos mais simples a nomenclatura dos álcoois e dos fenóis, assim
como se desenha a estrutura das moléculas a partir do nome da mesma. O quadro abaixo pode ser
apresentado para facilitar a atribuição do nome e desenhar estruturas.

Fonte: FOGAÇA Jennifer, Álcoois. Manual da Química. [s. l.] 2022.

Os seguintes procedimentos devem ser seguidos ao dar nomes de álcoois, de acordo com a IUPAC.
• Selecione a cadeia contínua mais longa à qual o grupo hidroxila está diretamente ligado.
Altere o nome do alcano correspondente à cadeia eliminando o -o final e adicionando o
sufixo -ol.
• Numere a cadeia de carbono contínua mais longa de modo a dar ao átomo de carbono que
contém o grupo hidroxila o número mais baixo. Indique a posição do grupo hidroxila, usando
este número como localizador.
• Indique a posição de outro substituinte como prefixo, usando os números correspondentes
às suas posições ao longo da cadeia de carbono como localizadores.

Os seguintes procedimentos devem ser seguidos ao dar nomes de fenóis de acordo com a IUPAC.
• Localize a posição de um grupo hidroxila ligado ao anel benzênico.
• Anéis de benzeno ligados a mais de um grupo hidroxila são marcados com os prefixos nu-
méricos gregos como di, tri, tetra para denotar o número de grupos hidroxila semelhantes
ligados ao anel benzênico. Se dois grupos hidroxila estão ligados aos átomos de carbono
adjacentes do anel benzênico, ele é denominado benzeno-1,2-diol.
• No caso de fenóis substituídos, começamos localizando as posições dos outros grupos fun-
cionais em relação à posição onde o grupo hidroxila está ligado. Por exemplo, se um grupo
metil está ligado ao quarto átomo de carbono em relação ao grupo hidroxila, o composto é
denominado 4-metilfenol ou para-cresol.
• Dependendo da posição do grupo funcional substituído em relação ao grupo hidroxila, pala-
vras como orto (quando o grupo funcional está ligado ao átomo de carbono adjacente), para

31
(quando o grupo funcional está ligado ao terceiro átomo de carbono do grupo hidroxila) ,
meta (quando o grupo funcional está ligado ao segundo átomo de carbono do grupo hidroxi-
la) também são usados para a nomenclatura dos fenóis.

Professor, se necessário, faça uma breve revisão de como se dá a nomenclatura dos hidrocar-
bonetos para auxiliar a dar nome aos álcoois. A tabela abaixo pode ser utilizada para facilitar o
entendimento.
Esquema de nomenclatura de hidrocarbonetos.

PREFIXO INFIXO SUFIXO


1C - MET
2C – ET
3C – PROP
AN – Ligação simples
4C – BUT
EN – Ligação dupla
5C – PENT
IN – Ligação tripla O
6C – HEX
DIEN – Duas ligações duplas
7C – HEPT
DIIN – Duas ligações triplas
8C – OCT
9C - NON
10C - DEC
Apresente aos estudantes o vídeo complementar: A ciência do álcool, disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=g-wvvYIFPr8>. Ele apresenta de forma breve e bastante dinâmica os
principais efeitos do etanol no corpo, cérebro e saúde das pessoas.
Finalize a aula com os exercícios 05 e 06 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 04 – CETONAS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com a exibição do vídeo O óleo de rosas mais caros do mundo vem da Bulgária, contido
no link a seguir: <https://www.youtube.com/watch?v=01gCYQ-5nMY>.
Ele apresenta, brevemente, como é feita a produção do óleo de rosas damascenas, o óleo de rosas
mais valioso do mundo e sua utilização em perfumaria. Este será o ponto de partida da aula, uma
discussão sobre o que confere às rosas (e demais flores) o cheiro agradável que lhes é caracterís-
tico. O foco é que os estudantes entendam que existem várias substâncias (com diversos grupos
funcionais) presentes no óleo essencial de rosa, que possuem aromas agradáveis. Entretanto, nes-
te momento, o grupo funcional abordado será o pertencente à função orgânica estudada na aula
de hoje. Após uma breve discussão sobre o vídeo, separe os estudantes em grupos e apresente as
estruturas moleculares das cetonas a seguir (neste momento pode ser utilizado o site “molview”,
assim como qualquer modelo de bolas e palitos disponível para melhor visualização tridimensional
das estruturas). Você também pode copiar as imagens no quadro ou apresentar num slide e solici-
tar aos estudantes que copiem as estruturas no caderno, ou se possível, entregar aos estudantes
uma folha impressa com estas imagens.

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(E)-1-(2,6,6-Trimetil-1-ciclohexa-1,3- β:(3E)-4-(2,6,6-Trimetilcicloex-1-en-1-il) 3-metil-2-[(2E)-pent-2-en-1-il]
dienil)but-2-en-1-ona - “ß-damascenona” but-3-en-2-ona - “ß-ionona” ciclopent-2-en-1-ona - “Jasmona”

Peça que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns em to-
das elas. O objetivo é que notem a presença do grupo funcional carbonila em um carbono secun-
dário. Entretanto, qualquer outra observação sempre é bem vinda. Neste momento é importante
contextualizar o conteúdo da aula com o vídeo apresentado no início, pois estas são as estruturas
das moléculas que conferem o aroma característico das rosas e de outras flores. Posteriormente,
peça para que os estudantes contem quantos carbonos, hidrogênios e oxigênios estão presen-
tes em cada uma das estruturas. Faça a correção destas etapas se certificando de que todos eles
conseguiram identificar o grupo carbonila, assim como as outras tarefas. Deixe claro que cetona
é um nome genérico para diversas substâncias que apresentam o grupo carbonila em um carbono
secundário. Aproveite o momento para citar o composto comum chamado acetona (propanona)
que provavelmente é a cetona mais conhecida; e que o que se vende nas farmácias para remoção
do esmalte é uma solução que contém esta cetona em sua composição.
Continue a aula apresentando exemplos de identificação do grupo carbonila em outras estruturas.
Explique a partir de modelos mais simples a nomenclatura das cetonas, assim como se desenha a
estrutura das moléculas a partir do nome da mesma. O quadro abaixo pode ser apresentado para
facilitar a atribuição do nome e desenhar estruturas.

Fonte: FOGAÇA Jennifer, Álcoois. Manual da Química. [s. l.] 2022.

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Os seguintes procedimentos devem ser seguidos ao dar nomes de cetonas de acordo com a IUPAC.
• De acordo com as diretrizes da IUPAC, o sufixo -ona é atribuído às cetonas.
• O grupo carbonila pode estar localizado em qualquer lugar dentro da cadeia principal, em um
carbono secundário, e a posição é decidida pelo número de localização.
• A numeração da cadeia geralmente começa a partir do final, de modo que o carbono car-
bonílico fique com o número mais baixo.
• Existem algumas cetonas, como propanona e butanona, que não requerem nenhum locali-
zador de número, pois há apenas um local possível para o carbono cetônico.

Se achar pertinente, mostre outros compostos orgânicos (todos álcoois) que fazem contribuições
menores para o aroma das flores, como o geraniol, nerol, citronelol, farnesol e linalol. Sempre bus-
cando contextualizar, evidenciando a importância e utilização destas substâncias nos mais diver-
sos campos da indústria como na produção de cosméticos, fármacos, produtos de limpeza, etc.
As fórmulas estruturais destes compostos estão exibidas abaixo.

3,7,11-Trimetildodeca-2,6,10-trien-1-ol -
3,7-dimetil-oct-2,6-dien-1-ol “Geraniol” “Farnesol” 3,7-dimetiloct-6-en-1-ol – “Citronelol”

3,7-dimetil-2,6-octadien-1-ol - “Nerol” 3,7-dimetilocta-1,6-dien-3-ol - “Linalol”

Finalize a aula com os exercícios 07 e 08 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 05 – ALDEÍDOS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Esta aula será caracterizada por uma contextualização baseada no aroma e sabor de uma verdura
muito comum na culinária brasileira, o coentro (Coriandrum sativum). É interessante que o profes-
sor leve para esta aula alguns ramos de coentro devidamente higienizados.
Para a maioria das pessoas, o coentro tem um sabor azedo, mas para aproximadamente um quarto
da população, as folhas têm um sabor que lembra o sabão. Esta diferença é relacionada com um
gene que detecta certos aldeídos presentes nas folhas. E os aldeídos presentes nesta conhecida
plantinha serão o foco da aula.
Inicie a aula com a exibição do vídeo: Por que sinto gosto de sabão quando como coentro? Utilizan-
do o link a seguir: <https://www.youtube.com/watch?v=mEtYy-5AnhA>.
Após a exibição do vídeo, separe os estudantes em grupos e faça a exposição do material A QUÍMI-
CA DO COENTRO 2, sugerido no link seguinte: <https://drive.google.com/file/d/1-j48-R03trUrfM-
5vHLBaRU6exJsuY7PU/view>.
Se preferir, você pode copiar as imagens das estruturas dos aldeídos no quadro ou apresentar em
um slide e solicitar aos estudantes que copiem as estruturas no caderno, ou se possível, entregar
aos estudantes uma folha impressa.

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Após uma breve discussão sobre o vídeo, separe a turma em grupos e lhes entregue alguns ramos
de coentro para que eles possam sentir o aroma, e se possível, provar e sentir o gosto. Esta eta-
pa de contextualização é super importante, uma vez que o estudante tendo esta interação com
o coentro, ele poderá perceber a inserção da química no seu cotidiano. Pergunte qual o aroma e
gosto eles sentiram, se gostaram ou não. Explique que o aroma e sabor observados são caracterís-
ticos de aldeídos. Com o acompanhamento da turma, faça a leitura do material sobre a QUÍMICA DO
COENTRO, peça que observarem as moléculas dos aldeídos, (neste momento pode ser utilizado o
site “molview”, assim como qualquer modelo de bolas e palitos disponível para melhor visualização
tridimensional das estruturas).

DEC-2-ENAL UNDEC-2-ENAL DECANAL

Peça para que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns
em todas elas. O objetivo é que eles notem a presença do grupo funcional carbonila em um car-
bono primário. Entretanto, qualquer outra observação sempre é bem vinda. Neste momento,
é importante contextualizar o conteúdo da aula com o vídeo apresentado no início, pois estas são
as estruturas das moléculas que conferem o aroma e sabor característicos do coentro. Posterior-
mente, peça para que os estudantes contem quantos carbonos, hidrogênios e oxigênios estão
presentes em cada uma das estruturas. Faça a correção destas etapas se certificando de que
todos eles conseguiram identificar o grupo carbonila, assim como as outras tarefas. Deixe claro
que aldeído é um nome genérico para diversas substâncias que apresentam o grupo carbonila em
um carbono primário.
Continue a aula apresentando aos estudantes exemplos de identificação do grupo carbonila em
outras estruturas, explique a partir de modelos mais simples a nomenclatura dos aldeídos, assim
como se desenha a estrutura das moléculas a partir do nome da mesma. O quadro abaixo pode ser
apresentado para facilitar a atribuição do nome e desenhar estruturas.
• De acordo com o sistema de nomenclatura IUPAC o sufixo -al é anexado ao alcano de origem
para a nomeação de aldeídos.
• Por exemplo, H2C=O é nomeado de acordo com o sistema IUPAC como metanal, comumente
conhecido como formaldeído.
• O grupo aldeído está sempre ligado ao final da cadeia carbônica principal e, portanto, a 1ª po-
sição na numeração é sempre atribuída a ele. Nem sempre é necessário incluir a numeração
na nomenclatura.

Finalize a aula com os exercícios 09 e 10 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 06 – ÉTERES - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com a exibição do vídeo A descoberta da Anestesia, presente no link a seguir: <https://
www.youtube.com/watch?v=Xg-LEJn94C4>.
Ele apresenta, brevemente, como a descoberta da utilização do etoxietano (ou simplesmente éter)
como um anestésico em procedimentos cirúrgicos. Esse composto foi descoberto em 1.540, pelo
botânico alemão Valerius Cordus (1515-1544), quando ele submeteu o álcool etílico à ação do ácido
sulfúrico e posteriormente passou a ser utilizado como anestésico. Este será o ponto de partida
da aula. Ela pode ser iniciada com uma discussão sobre a história da medicina e sob a influência
da química em todos os sentidos, desde a produção de remédios até próteses e órteses de polí-
meros e metais mais resistentes e leves etc, lembrando que o foco da aula deve voltar para o éter,

35
como substância e função orgânica de mesmo nome, os éteres são compostos que contêm o grupo
funcional – O –. Após uma breve discussão sobre o vídeo, separe os estudantes em grupos e lhes
apresente as estruturas moleculares dos éteres a seguir (neste momento pode ser utilizado o site
“molview”, assim como qualquer modelo de bolas e palitos disponível para melhor visualização tri-
dimensional das estruturas). Você também pode copiar as imagens no quadro ou apresentar num
slide e solicitar aos estudantes que copiem as estruturas no caderno, ou se possível entregar aos
estudantes uma folha impressa com estas imagens.

Etóxietano Etóxipropano 2-etóxipropano

Peça que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns em to-
das elas. O objetivo é que eles notem a presença do grupo funcional – O – , um oxigênio entre dois
átomos de carbono. Entretanto, qualquer outra observação sempre é bem vinda. Neste momento é
importante contextualizar o conteúdo da aula com o vídeo apresentado no início, pois estas estru-
turas apresentam em comum o grupo funcional éter. Posteriormente, peça para que os estudantes
contem quantos carbonos, hidrogênios e oxigênios contidos em cada uma das estruturas. Faça a
correção destas etapas se certificando de que todos eles conseguiram identificar o grupo – O –,
assim como as outras tarefas. Deixe claro que éter é um nome genérico para diversas substâncias
que apresentam o grupo – O – (um heteroátomo de oxigênio em uma cadeia carbônica).
Continue a aula apresentando aos estudantes exemplos de identificação do grupo funcional – O –
em outras estruturas, explique a partir de modelos mais simples a nomenclatura dos éteres, assim
como se desenha a estrutura das moléculas a partir do nome da mesma.
Finalize a aula com os exercícios 11 e 12 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HABI-
LIDADE 24.1.
AULA 07 – ÉTERES - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com uma revisão sobre a função éter já estudada e apresente exemplos de vários ou-
tros éteres. Demonstre aos estudantes exemplos de identificação do grupo -O- em diversas estru-
turas, explique a partir de exemplos mais simples a nomenclatura dos éteres, assim como se dese-
nha a estrutura das moléculas a partir do nome da mesma. O esquema abaixo pode ser apresentado
para facilitar a atribuição do nome e desenhar estruturas.
A nomenclatura desses compostos pode ser realizada de duas formas:

No sistema IUPAC, o átomo de oxigênio e a menor cadeia de carbono são nomeados como substi-
tuintes alcóxi e o restante da molécula como cadeia básica, como nos alcanos. Os nomes comuns
dos éteres simplesmente são os nomes dos dois grupos alquila ligados ao oxigênio e se adiciona a
palavra éter. A prática atual é listar os grupos alquil em ordem alfabética.
Finalize a aula com os exercícios 13 e 14 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HABI-
LIDADE 24.1.2.

36
AULA 08 – ÁCIDOS CARBOXÍLICOS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPE-
RATIVA
Nesta aula iremos nos valer da sala de aula invertida como método de ensino. Em uma aula anterior
a esta, solicite aos estudantes que assistam ao vídeo sobre a função ácido carboxílico do programa
“Se liga na educação” transmitido pela REDE MINAS no ano de 2021. Segue Link: Se Liga Na Educa-
ção - Ciências da Natureza - 16/09/21.
Inicie a aula com um questionário simples. Ele servirá como avaliação diagnóstica sobre o que os
estudantes aprenderam e o que ainda precisam aprender sobre os ácidos carboxílicos.

Estudante: ________ Escola: ___________________________________________________________


Data: ________________ Série: ________________ Turno: ________________
Professor(a)___________________________________
QUESTIONÁRIO - VÍDEO SOBRE ÁCIDOS CARBOXÍLICOS
1) Explique o que é um grupo carboxila.
2) Explique por que a carboxila pode ser considerada a junção de dois grupos funcionais.
3) Qual o nome da função orgânica que possui o grupo carboxila?
4) Explique por que os ácidos carboxílicos são considerados ácidos.
5) Desenhe a estrutura química molecular do vinagre.
6) Qual o nome da estrutura química representada na imagem ao lado?
7) Qual a parte do vídeo que você achou mais interessante?
Enumere cada questão e responda abaixo.
É interessante que esse questionário seja respondido individualmente e que cada estudante o en-
tregue ao terminar, assim como é preciso dedicar tempo suficiente para que eles se sintam à von-
tade para responderem todas as questões que eles puderem. Guarde os questionários para uma
correção posterior, assim é possível ter uma ideia de quais são as maiores dificuldades dos es-
tudantes em relação ao conteúdo abordado e planejar uma próxima aula com um maior foco no
aprendizado daquilo que eles menos entenderam.
Em um segundo momento, faça a correção da atividade em conjunto com toda a turma. Esta etapa
é muito importante, pois eles podem diminuir a maior parte das dúvidas que ainda existam em re-
lação ao conteúdo abordado mesmo antes da próxima aula.
Aproveite o restante da aula para contextualizar o conteúdo, apresentando a estrutura molecular
de alguns ácidos carboxílicos mais comuns, como o ácido etanóico e o metanoico.
Finalize a aula solicitando a resolução, em casa, dos exercícios 15 e 16 do box atividades, com obje-
tivo de desenvolverem a HABILIDADE 24.1.2.
AULA 09 – ÁCIDOS CARBOXÍLICOS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPE-
RATIVA
Inicie a aula explicando que o foco agora será abordar as principais dificuldades dos mesmos que
foram observadas no questionário da aula anterior. O critério de prosseguimento da aula será a
partir das principais dificuldades dos estudantes após a correção do questionário aplicado na aula
anterior. A aplicação de atividades em sala e uma aula expositiva dialogada é sugerida. De qualquer
forma, a apresentação da atividade a seguir é recomendada. Apresente uma revisão da função áci-
do carboxílico demonstrando exemplos de vários outros compostos com esta função. Demonstre
aos estudantes exemplos de identificação do grupo carboxila em diversas estruturas, explique a

37
partir de exemplos mais simples a nomenclatura dos ácidos carboxílicos, assim como se desenha
a estrutura das moléculas a partir do nome da mesma. O esquema abaixo pode ser apresentado
para facilitar a atribuição do nome e desenhar estruturas.

Finalize a aula com os exercícios 17 e 18 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HABI-
LIDADE 24.1.2.
AULA 10 – ÉSTERES - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Nesta aula será realizado um trabalho de pesquisa dos estudantes. Eles irão formar grupos e cada
um será responsável por pesquisar na internet, ou outras fontes que julgarem relevantes, a estru-
tura molecular responsável pelo sabor artificial em algumas balas. Este projeto de pesquisa será
intitulado “De onde vem o sabor”.
Será preciso levar para a aula algumas balas, pirulitos ou doces artificiais de sabores diversos como
por exemplo, morango, abacaxi, uva, banana, maçã, maçã verde, framboesa, menta,etc.
Inicie a aula separando a turma em grupos e explique que eles irão realizar uma pesquisa na in-
ternet, livros ou outras fontes sobre uma molécula. Para isto, eles podem utilizar o celular, tablet,
computador ou outro meio digital disponibilizado pela escola ou pessoal, assim como os livros di-
dáticos ou outros livros da biblioteca que julgarem relevantes.
Em seguida, separe as balas e/ou outros doces sobre uma mesa e peça para que um represen-
tante de cada grupo de cada vez escolha um doce e apresente para seu grupo o sabor da bala
escolhida. Repita este processo até que todos os grupos tenham escolhido uma bala com o seu
respectivo sabor.
Dando continuidade a aula, questione aos estudantes de onde vem o sabor que cada bala possui.
Se é um sabor natural ou artificial. Se frutas ou folhas são utilizadas para produzir a bala e assim lhe
conferir sabor.
Após a discussão com os devidos apontamentos em relação ao sabor das balas, é interessante
deixar claro que durante a produção da imensa maioria delas, em nenhum momento foi utilizada
alguma fruta, o sabor é artificial, imitando o sabor da fruta. O mesmo é válido para outros alimentos
como sorvetes, pirulitos, biscoitos, sucos, além de cosméticos e produtos de higiene pessoal e de
limpeza. Uma molécula com a função éster, é geralmente, responsável por conferir o sabor a estes
doces. É válido lembrar que muitos alimentos naturais como frutas possuem moléculas de ésteres
em sua composição que também contribuem para o sabor, além do que, geralmente o sabor de
uma fruta é muito mais complexo do que o de uma bala.
Resta agora orientar aos estudantes que pesquisem na internet ou outro meio, qual é a fórmula
estrutural do sabor da bala escolhida. Eles também devem estar atentos ao fato de que um sabor
pode estar associado a mais de um tipo de éster e que nem todos os sabores artificiais são ésteres.
Oriente-os nesta busca, uma vez que na internet nem todas as fontes de informação são confiáveis.

38
Na tabela abaixo estão listados os ésteres associados ao sabor de frutas mais comuns.

Abacaxi Butanoato de etila


Banana Etanoato de pentila
Canela 3-fenilprop-2-enoato de etila / cinamato de etila
Cereja Etanoato de propila / benzoato de etila / butirato de geranila / Acetato de isobutila
Coco Heptanoato de butila
Framboesa Formiato de isobutila
Groselha Metanoato de etila
Laranja Etanoato de octila
Maçã Etanoato de etila / pentanoato de etila
Maçã verde Etanoato de butila
Menta Salicilato de metila
Morango Etanoato de isobutila / butanoato de butila
Pera Deca-2,4-dienoato de etila
Uva Antranilato de metila / heptanoato de etila / Nonanoato de etila
Após todos os grupos encontrarem a estrutura do éster responsável pelo sabor do doce escolhido,
eles deverão criar um perfil da molécula em casa para apresentar na próxima aula para toda a turma.
Em uma folha, eles deverão escrever o nome da molécula e o nome do sabor que ela possui. Tam-
bém deverão descrever informações sobre a molécula, como o número de carbonos, oxigênios,
e hidrogênios e o número de carbonos primários, secundários e terciários. Por fim, deverão fazer
o desenho da estrutura molecular do composto, identificando onde estão os carbonos primários,
secundários e terciários e o grupo funcional.
AULA 11 - ÉSTERES - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA / APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Nesta aula os grupos formados na aula anterior deverão apresentar o perfil da molécula do éster
que ficaram responsáveis por pesquisar.
Peça aos estudantes que venham à frente da sala, a fim de apresentarem para os demais colegas,
o perfil do éster que eles pesquisaram. Deverão desenhar a estrutura molecular do éster no quadro,
escrever o nome da molécula e fazer os demais apontamentos sobre a estrutura, assim como está
escrito na folha. Acompanhe as apresentações e faça os devidos questionamentos e correções
que julgar necessário.
A folha com o perfil do éster de cada grupo deve ser recolhida para realização das correções ne-
cessárias.
Finalize a aula com os exercícios 19 e 20 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 12 – AMINAS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com a exibição e leitura do material, texto - A química do odor da morte. Encontrado
no link a seguir: <https://drive.google.com/file/d/1Lo1dAPMvXcWxpl1QB8tkuwiVluDov4G4/view>.
Após a leitura do texto, separe os estudantes em grupos e faça a exibição do vídeo animação ami-
noácidos que se encontra no seguinte link: <https://www.youtube.com/watch?v=bWZ8LohzZSc>.

39
O texto apresenta, brevemente, a estrutura em três dimensões de algumas moléculas de aminoáci-
dos.O conteúdo pode ser contextualizado na medida em que estas são moléculas base para a cons-
trução das proteínas do nosso organismo. Além de fazer uma conexão com o material apresentado
anteriormente, ele nos mostra que as substâncias em destaque no texto anterior (putrescina, ca-
daverina, indol e escatol) são originadas a partir de reações químicas dos aminoácidos dos organis-
mos vivos, como por exemplo o ser humano. A partir do vídeo, também é possível revisitar a função
ácido carboxílico que também está presente nas moléculas dos aminoácidos. O site molview.org
pode ser utilizado para exibir as demais estruturas dos aminoácidos restantes em 3D.
Após uma breve discussão sobre o texto e vídeo apresentados, mostre as estruturas moleculares
das aminas a seguir (neste momento pode ser utilizado o site “molview”, assim como qualquer mo-
delo de bolas e palitos disponível para melhor visualização tridimensional das estruturas). Você
também pode copiar as imagens no quadro ou apresentar num slide e solicitar aos estudantes que
copiem as estruturas no caderno, ou se possível entregar aos estudantes uma folha impressa com
estas imagens.

Butan-1-amina N-Etiletanoamina N,N-dimetilmetanamina

Peça que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns em to-
das elas. O objetivo é que eles notem a presença do grupo funcional nitrogênio derivado da amônia
(um átomo de nitrogênio que pode estar ligado a um, dois ou três átomos de carbono em um com-
posto). Entretanto, qualquer outra observação sempre é bem vinda. Neste momento, é importante
contextualizar o conteúdo da aula com o material apresentado no início da aula. Posteriormente,
peça para que os estudantes contem quantos carbonos, hidrogênios e oxigênios estão presentes
em cada uma das estruturas. Faça a correção destas etapas se certificando de que todos eles con-
seguiram identificar o grupo nitrogenado, assim como as outras tarefas.
Continue a aula apresentando aos estudantes exemplos de identificação do grupo funcional das
aminas em outras estruturas. Explique a partir de modelos mais simples como classificar as ami-
nas em primárias, secundárias e terciárias.
Finalize a aula com os exercícios 21 e 22 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 13 – AMINAS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com uma revisão sobre a função amina estudada na aula anterior, apresente exemplos
de vários outras aminas. Demonstre aos estudantes exemplos de identificação do grupo funcional
nitrogênio derivado da amônia em diversas estruturas, explique a partir de modelos mais simples
a nomenclatura das aminas, assim como se desenha a estrutura das moléculas a partir do nome
da mesma. O esquema abaixo pode ser apresentado para facilitar a atribuição do nome e desenhar
estruturas.
Para aminas primárias

40
Para aminas secundárias e terciárias
As aminas secundárias e as terciárias são aquelas em que o nitrogênio está ligado a dois ou três
átomos de carbono, respectivamente. A nomenclatura oficial desses compostos é feita conside-
rando a cadeia maior que estiver ligada ao nitrogênio como sendo a principal. Enquanto as demais
cadeias são escritas (prefixo + il) com a letra N antes delas.
EXEMPLO: H3C-CH2-CH2-NH-CH3 = N-metil-propanamina
Continue e finalize a aula com os exercícios 23 e 24 do box atividades, com objetivo de desenvolve-
rem a HABILIDADE 24.1.
AULA 14 – AMIDAS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com a exibição do vídeo A descoberta da Penicilina: U,a revolução sem querer queren-
do, que se encontra no link a seguir: <https://www.youtube.com/watch?v=BzW-kUbmpv4>.
Ele apresenta, brevemente, como a descoberta da utilização da penicilina como um antibiótico
pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming em 1.928, que juntamente com os cien-
tistas Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey - que criaram um método para produzir em massa
o medicamento - ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1.945. Este será o ponto de partida da
aula, que mais uma vez, pode ser iniciada com uma discussão sobre a história da medicina e sob a
influência da química em todos os sentidos, desde a produção de remédios até próteses e órteses
de polímeros e metais mais resistentes e leves, etc. Vale ainda lembrar que o foco da aula deve vol-
tar para a amida como a função orgânica presente na penicilina que possui um átomo de nitrogênio
diretamente ligado ao carbono de um grupo carbonila.
Após uma breve discussão sobre o vídeo, separe os estudantes em grupos e lhes apresente as es-
truturas moleculares das amidas a seguir (neste momento pode ser utilizado o site “molview”, assim
como qualquer modelo de bolas e palitos disponível para melhor visualização tridimensional das
estruturas). Você também pode copiar as imagens no quadro ou apresentar num slide e solicitar
aos estudantes que copiem as estruturas no caderno, ou se possível entregar aos estudantes uma
folha impressa com estas imagens.

Butanamida N-metil-butanamida N,N-dietilformamida

Peça que observem as moléculas e anotem no caderno as características que são comuns em to-
das elas. O objetivo é que eles notem a presença do átomo de nitrogênio diretamente ligado ao
carbono de um grupo carbonila, entretanto qualquer outra observação sempre é bem vinda. Nes-
te momento, é importante contextualizar o conteúdo da aula com o material apresentado em seu
início, pois a molécula da penicilina possui o grupo funcional amida em sua estrutura molecular
que foi apresentada durante o vídeo. Posteriormente, peça para que os estudantes contem quan-
tos carbonos, hidrogênios e oxigênios estão presentes em cada uma das estruturas acima. Faça a
correção destas etapas se certificando de que todos eles conseguiram identificar o grupo amida,
assim como as outras tarefas.
Continue a aula apresentando aos estudantes exemplos de identificação do grupo funcional das
amidas em outras estruturas, explique a partir de modelos mais simples como classificar as ami-
das de acordo com o número de carbonilas ligadas ao nitrogênio, assim como de acordo com o
número de substituintes orgânicos.

41
Finalize a aula com os exercícios 25 e 26 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.
AULA 15 – AMIDAS - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA/APRENDIZAGEM COOPERATIVA
Inicie a aula com uma revisão sobre a função amida, estudada anteriormente, e apresente exem-
plos de várias outras amidas.

A penicilina é um antibiótico muito utilizado no tratamento de infecções bacterianas.


Possui em sua estrutura amidas mono e dissubstituídas.

Fonte: ARAúJO, Laysa Bernardes Marques de. Amidas; Brasil Escola. [s. l.] 2022.

Demonstre aos estudantes exemplos de identificação do átomo de nitrogênio diretamente liga-


do ao carbono de um grupo carbonila em diversas estruturas, explique a partir de modelos mais
simples a nomenclatura das amidas, assim como se desenha a estrutura das moléculas a partir do
nome das mesmas. O esquema abaixo pode ser apresentado para facilitar a atribuição do nome e
desenhar estruturas.
Nomenclatura das amidas

Em amidas monosubstituídas é preciso indicar o termo N e o nome do radical antes de produzir o


nome da cadeia da amida encontrada no grupo acila.
Em amidas dissubstituídas é preciso indicar o termo N e o nome de cada um dos radicais (separa-
dos por hífen) antes de produzir o nome da cadeia da amida encontrada no grupo acila.
Finalize a aula com os exercícios 27 e 28 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.

42
AULA 16 – PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS (TEMPERATURA DE EBULI-
ÇÃO) - AULA DIALÓGICO-INTERATIVA
Inicie a aula com uma revisão sobre geometria molecular polaridade e interações intermoleculares,
buscando como exemplo as substâncias orgânicas estudadas até o momento: hidrocarbonetos,
compostos orgânicos oxigenados e nitrogenados. É preciso ter em mente que agora o foco são as
substâncias orgânicas e que elas têm estruturas tridimensionais mais complexas e possuem ca-
ráter polar e apolar em extensões distintas. O estudante deve ser capaz de analisar uma molécula
e caracterizá-la como polar ou apolar, quais os tipos de interações moleculares ela é capaz de rea-
lizar e relacionar estas características com propriedades físicas como ponto de fusão e ebulição,
solubilidade, condutibilidade elétrica em meio aquoso, etc.
Em um momento posterior, apresente aos estudantes as tabelas abaixo.

Fonte: Usberco, João. Química — volume único / João Usberco, Edgard Salvador. — 5. ed. reform. — São Paulo : Saraiva, 2002

Faça a análise das informações da tabela, em conjunto com a turma, e questione sobre as 3 linhas
horizontais, onde a temperatura aumenta em cada uma das séries de substâncias homólogas e se
diferem pela quantidade de grupos CH2. A partir de indagações sobre as estruturas moleculares
eles devem ser capazes de perceber que quanto maior for o tamanho da molécula maior será a sua
temperatura de ebulição.
Posteriormente, façam juntos, a análise das colunas (três linhas verticais da tabela). A partir de
um processo de diálogo com os estudantes eles devem ser capazes de entender que as moléculas
destas colunas são formadas por moléculas de tamanhos aproximadamente iguais, entretanto de
funções orgânicas diferentes, logo, realizam diferentes tipos de interações intermoleculares o que
é refletido no valor da temperatura de ebulição de cada uma. Quanto maior for a intensidade das
forças intermoleculares, maior será a temperatura de ebulição de uma substância.
Feita esta análise da tabela, dê alguns exemplos de outros compostos orgânicos com tamanhos e
interações diferentes, sempre buscando instigar os estudantes a identificarem os grupos funcio-
nais, e consequentemente, relacionarem as propriedades físicas de diferentes substâncias orgâ-
nicas ao modelo de interações intermoleculares.
A tabela abaixo irá auxiliar a relacionar a função orgânica com o tipo de interação intermolecular.

Fonte: Usberco, João. Química — volume único / João Usberco, Edgard Salvador. — 5. ed. reform. — São Paulo : Saraiva, 2002

43
Finalize a aula com os exercícios 29 e 30 do box atividades, com objetivo de desenvolverem a HA-
BILIDADE 24.1.2.
AULA 17 – PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS (SOLUBILIDADE) - AULA DIA-
LÓGICO-INTERATIVA
Inicie a aula com a exibição do vídeo Polaridade do Leite - Experimento leite, Detergente e Corante,
no link a seguir: <https://www.youtube.com/watch?v=UvIm_OZeupY>.
Ele apresenta, brevemente, uma experiência para analisar a polaridade do leite e a polaridade do
detergente. Este será o ponto de partida da aula. Em seguida, apresente a estrutura molecular
comum de do óleo do detergente e dos corantes, sem necessariamente, apresentar muitos deta-
lhes de cada uma delas. Os estudantes devem ser capazes de analisar cada uma das estruturas e
perceber as “partes” polares e apolares de cada uma das moléculas, lembrando que o foco da aula
deve voltar para a solubilidade dos compostos orgânicos. Lembre aos estudantes que compostos
polares solubilizam compostos polares e compostos apolares solubilizam compostos apolares, en-
tretanto nos compostos orgânicos uma mesma molécula pode ter uma região com característica
polar e outra região com característica apolar.
Mostre a tabela abaixo, e com a turma, façam a análise das informações contidas.

Álcool Solubilidade em água (g/100g de H2O a 25 oC)


Metanol infinita
Etanol infinita
Pentanol 2,4
Hexanol 0,6
Os estudantes devem ser capazes de analisar a tabela, e perceber que, à medida que aumenta a
cadeia carbônica do álcool, sua solubilidade em água diminui. Desta forma, ocorre um aumento de
sua solubilidade em solventes apolares (gasolina, óleos etc.).
Finalize a aula com os exercícios 31 e 32 do box atividades (classificação e identificação da função
e ou grupo funcional), com objetivo de desenvolverem a HABILIDADE 24.1.2.
RECURSOS:
Materiais escolares comuns, recursos multimídia.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Indicamos que as avaliações das atividades propostas sejam feitas de modo processual e forma-
tivo, valendo-se de estratégias variadas ao longo de todo o percurso, com o intuito de contribuir
positivamente para a aquisição da habilidade proposta.
As atividades sugeridas no conteúdo apresentado no programa podem ser elaboradas e incluídas
em instrumentos formais de avaliação, como provas e testes. Em geral, todas as atividades realiza-
das sobre determinado conteúdo ensinado devem ser avaliadas. Isso promove uma diversificação
das formas de avaliação e mostra aos estudantes que o conjunto das atividades que realizam, e não
apenas as provas, é valorizado.
Desta forma, sugere-se que testes em grupo, atividades experimentais, elaboração de textos,
apresentação de trabalhos, apresentação de relatórios de projetos, relatórios de experimentos e
elaboração de exposições sejam utilizadas, tendo sempre como foco a habilidade indicada.

44
ATIVIDADES
1 - Um quimioterápico, utilizado no tratamento do câncer é a sarcomicina, cuja fórmula estrutural
pode ser representada por:

Escreva sua fórmula molecular e indique o número de carbonos secundários existentes na molécu-
la desse quimioterápico.
2 - Descreva as características estruturais dos átomos de carbono, oxigênio e nitrogênio, indican-
do o número de ligações que cada um desses átomos pode realizar.
3 - Escreva a estrutura de um álcool secundário com 7 carbonos.
4 - Escreva a estrutura de um álcool ligado a uma cadeia cíclica e o classifique em primário, secun-
dário ou terciário.
5- UEA AM) A figura representa a estrutura molecular do álcool isoamílico, empregado na fabrica-
ção de perfumes e, também, como solvente de tintas.

O nome sistemático IUPAC do álcool isoamílico é:


a) 1,1-dimetilpropan-3-ol.
b) 3,3-dimetilpropan-1-ol.
c) 1-butanol-3-metil.
d) 3-metilbutan-1-ol.
e) 3-metilbutanol.
6 - (UCS-RS) Os compostos da função álcool são de grande importância para a nossa vida, tanto pelo
uso direto como pela utilidade na preparação de outros compostos orgânicos. O etano-1,2-diol, ou
etileno-glicol, é comercializado como anticongelante da água de radiadores. O propano-1,2,3-triol,
ou glicerina, é utilizado como agente umectante na indústria alimentícia. O propan-2-ol, ou álcool
isopropílico, é usado como desinfetante. Os compostos da função álcool citados são, respectiva-
mente, representados pelas fórmulas:

45
7 - (FEI-SP) A nomenclatura correta do composto abaixo é:

a) 3,4-dimetil-hexan-5-ona.
b) 3-metil-4-etilpentan-2-ona.
c) 3,4-dimetil-hexan-2-ona.
d) 3-metil-2-etilpentan-4-ona.
e) 3-sec-butilbutan-2-ona.

8 - Desenhe as estruturas das molécula cuja nomenclatura é:


a) Pentan-3-ona.
b) Propanona.
c) Pentan-2-ona.
d) 3-etil-hexan-2-ona.
e) 3,4-dimetil-pentan-2-ona.

3-etil-hexan-2-o- 3,4-dimetil-pen-
Pentan-3-ona. Propanona. Pentan-2-ona.
na. tan-2-ona.

9 - Escreva as fórmulas estruturais e moleculares dos seguintes aldeídos:


a) pentanal.
b) butanodial.
c) propenal.

10 - Existe no mercado um produto denominado casco de cavalo, utilizado para tornar as unhas
mais duras e resistentes; um dos seus componentes é o aldeído de menor massa molar. Qual o
nome e qual a fórmula estrutural desse aldeído?
11 - (UEPA) O composto representado abaixo possui:

a) 3 carbonos primários, 2 secundários e 1 terciário.


b) 1 hidrogênio ligado ao carbono terciário.
c) cadeia acíclica, ramificada, saturada e homogênea.
d) cadeia alifática, ramificada, saturada e heterogênea.
e) o grupo funcional ( - O -) que caracteriza um álcool.

12 - Construa duas fórmulas estruturais de éteres, com cadeia reta e saturada, e que apresentem
fórmula molecular C4H10O.
13 - Dê os nomes oficiais das moléculas desenhadas na questão anterior.

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14 - (ACR-2007) O composto ao lado chama-se, de acordo com a IUPAC:

a) etoxibutano.
b) etóxi-metil-propano.
c) butanoato de etila.
d) etil-secbutil-cetona.
e) ácido-2-etil-butanoico.
15 - A expressão “Você está cheirando a bode” refere-se a um odor desagradável. Algumas das subs-
tâncias responsáveis pelo cheiro de bodes e cabras (caprinos) são os ácidos capróico e caprílico
(do latim caper = cabra). Sabendo que esses ácidos apresentam cadeia alifática normal e saturada,
respectivamente, com seis e oito átomos de carbono por molécula, escreva suas fórmulas estrutu-
rais e dê seus nomes oficiais.
16 - Dê o nome oficial dos ácidos a seguir:

17 - Desenhe a fórmula estrutural da molécula do ácido butanóico.


18 - (PUC-PR) Sobre o ácido 3-fenil propanoico é correto afirmar que:
a) Possui fórmula molecular C9H10O2.
b) Possui átomo de carbono quaternário.
c) Possui 3 átomos de hidrogênio ionizáveis.
d) Não é um composto aromático.
e) É um composto saturado.

19 - Desenhe as fórmula estrutural dois ésteres diferentes que possuam 7 carbonos.


20 - Dê o nome oficial dos seguintes ésteres.

21 - Desenhe abaixo a estrutura molecular de uma amina terciária com 5 carbonos e uma amina
secundária com 7 carbonos.
22 - Classifique as aminas abaixo em primária, secundária ou terciária.

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23 - Uma amina muito utilizada na produção de corantes orgânicos é extraída do alcatrão da hulha,
sendo comercializada com o nome de anilina. Essa substância é um líquido incolor à temperatura
ambiente e de aspecto oleoso. Seu nome oficial é fenilamina. Escreva suas fórmulas estrutural e
molecular e classifique sua cadeia.
24 - Um dos componentes da gasolina aditivada é a tri-isobutilamina. Escreva sua fórmula estru-
tural.
25 - Desenhe abaixo a estrutura molecular de duas amidas monossubstituidas, uma com 6 carbo-
nos e outra com 7 carbonos.
26 - Desenhe abaixo a estrutura molecular uma amida primária e uma secundária, cada uma com 5
carbonos.
27 - Dê o nome oficial das seguintes amidas:

28 - Escreva a fórmula estrutural das seguintes amidas:


a) butanoamida;
b) propenoamida;
c) 3-metilpentanoamida.

29 - Explique por que a gasolina, um hidrocarboneto de oito carbonos, é líquido à temperatura de


25 oC, enquanto a parafina, um hidrocarboneto com mais de 20 carbonos, é um composto sólido à
mesma temperatura.
30 - Os pontos de ebulição, sob pressão de 1 atm, da propanona, butanona, 3-pentanona e 3-hexa-
nona são, respectivamente, 56, 80, 101 e 124 °C.
a) Escreva as fórmulas estruturais destas substâncias.
b) Estabeleça uma relação entre as estruturas e os pontos de ebulição.

31 - O etanol se mistura com a água em qualquer proporção. Outra característica do etanol é que ele
apresenta uma parte apolar em sua molécula e, por isso, também se dissolve em solventes apolares.
Dados os álcoois
I - Butan-2-ol
II - Hexanol
III - Propanol
IV - Octanol
Indique a ordem crescente de solubilidade destes compostos em água.

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32 - As aves aquáticas possuem um material oleaginoso nas suas penas que as protege do contato
direto com a água, permitindo-lhes flutuar. Nas águas poluídas com detergentes não-biodegradá-
veis, as penas ficam encharcadas. Nessas condições, com dificuldades de nadar e não conseguin-
do voar, as aves acabam morrendo. O que acontece, nesses casos, com o material oleaginoso?

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