2013 - 01 - Apostila - Formação de Líderes
2013 - 01 - Apostila - Formação de Líderes
2013 - 01 - Apostila - Formação de Líderes
Formação de Líderes 6
GRUPOS E TIPOS DE GRUPOS
O grupo caracteriza-se pelo grau de contato que os pertencentes possuem. No grupo primário,
a relação é mais íntima. Por exemplo a família, um grupo de antigos amigos, etc.
O grupo secundário é o grupo em que o grau de proximidade não é tão amplo, como exemplo,
um grupo de torcida, igrejas, cursos, etc.
O intermediário possui as duas características dos grupos anteriores, são grupos secundários
com um tipo de contato mais pessoal, mais íntimo. Esta classificação dependerá do grau de
proximidade dos pertencentes, da forma como se relacionam.
Os grupos formais são aqueles criados pela organização. Grupos informais são os que
nascem da necessidade de interação social dentro da empresa.
Temos grupo como a união de duas ou mais pessoas, fisicamente ou não, pela força de
algum interesse em comum.
Na Teoria Clássica o grupo era visto como conjunto de indivíduos pagos para a
execução de um trabalho. Não levava em conta os aspectos sociais dos grupos.
Na Teoria das Relações Humanas os grupos passaram a serem vistos mais do que
meras extensões da fábrica. Os estudos em Hawthorne descobriram que os
relacionamentos criados entre os indivíduos refletiam no meio de produção.
Os grupos/equipes geram maior eficácia, pois “o todo é maior do que a simples soma
das partes”. (Chiavenato,1993)
Grupo x Equipe
Existe diferença?
Sim. Para facilitar irei começar com a definição do que é um grupo e uma equipe. No grupo
todos trabalham voltados para os mesmos objetivos e têm seus papéis e funções definidos.
Não obstante, os resultados ficam aquém do esperado. Por que será?
A realidade é a seguinte, ninguém sabe direito o que o outro pensa porque as pessoas ou não
se comunicam ou falam de forma política sem dizer o que realmente pensam. Às vezes alguns
falam, mas de forma descontrolada e sem habilidade. É também cada um por si, ninguém toma
a iniciativa de ajudar o outro. Aliás, existem muitas divergências relacionadas a problemas do
trabalho e também diferenças de valores pessoais.
Em alguns casos essas divergências e problemas de relacionamentos são manifestados, nos
outros casos são mascaradas por razões políticas. Há muito fingimento, faz-se de conta que
está tudo bem.
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Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. O
respeito e os benefícios psicológicos que os membros encontram, em geral, produzem
resultados de aceitáveis a bons. No entanto este grupo não é uma equipe.
Na equipe as coisas são um tanto diferentes. Além de ter os seus membros voltados para os
mesmos objetivos com papéis e funções bem definidas, possui uma série de fatores positivos
que a distinguem do grupo e garantem a obtenção de excelentes resultados com muita sinergia
e criatividade. Por que será?
Na equipe existe uma transparência muito grande entre todos. Ninguém esconde o jogo. Cada
um sabe o que o outro pensa e sente sobre os assuntos do trabalho, mas tudo de forma muito
construtiva! Além disso, o nível de mútua colaboração é ótimo, trabalham realmente em um
time. Cada um pode contar com o outro que espontaneamente e prazerosamente se dispõe a
dar o apoio e ajuda quando necessário.
Nesse ambiente tão bom não quer dizer que não existam conflitos, eles fazem parte do
relacionamento humano e se tornam até fator de crescimento se forem trabalhados através do
debate conduzido da maneira certa e na hora certa. É isto que acontece na equipe, as
lideranças não são distantes, atuam próximas e em conjunto com todos os seus membros que
participam ativamente numa rica interação entre todos, favorecendo assim a criatividade e
aumentando o comprometimento mútuo.
Os líderes são suficientemente seguros para não se sentirem ameaçados pelas idéias de valor
que venham de baixo. Ninguém pretende sobressair-se isoladamente. Os resultados é que se
destacam como em um bom time de futebol, a equipe toda vibra com o gol do colega porque o
time todo sai ganhando.
Em função de tudo isso, existe a prática constante do Feedback que é dado de forma
transparente, e sobretudo construtiva, com a receptividade de todos. Líderes e liderados dão e
recebem Feedback, mas se o relacionamento é muito bom dentro da equipe que é muito unida,
isto não a torna fechada na interação com as outras equipes e áreas da empresa, pelo
contrário, a empresa funciona como um time, como já foi visto, com grande colaboração entre
equipes e áreas.
A comunicação entre todos é ótima e o que é básico, as pessoas se constituem no valor mais
importante. Elas se conhecem e se sentem mais profundamente, havendo então muita
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empatia. Isto aumenta a compreensão mútua e evita os preconceitos e julgamentos superficiais
indevidos, assim fica evidente que na equipe, a partir da ótima interação existente, a
criatividade, a qualidade e a produtividade são grandes e todos lucram: a empresa tem muito
mais resultados e os seus membros são muito mais felizes e tem muito mais qualidade de vida
no trabalho, o lugar onde se passa a maior parte do tempo acordado.
Trabalhar efetivamente em equipe compensa para os dois lados: empresa e funcionários.
Somente alguém não deve gostar porque sai perdendo com isto: o concorrente!
Sintetizando:
Equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de forma
compartilhada. A comunicação entre os membros é verdadeira e as opiniões diferentes são
estimuladas.
Em uma equipe:
Assumem-se riscos
O grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma
de operar e procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento;
Outras definições:
TURMA:
s.f. Grupo de trabalhadores que operam juntos sob a direção de um chefe. Grupo de pessoas
que se revezam na execução de serviços ou tarefas. Cada um dos grupos de alunos em que se
divide uma classe (ou série) muito numerosa. Pop. Grupo de pessoas com interesses afins;
gente, pessoal.
GRUPO:
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s.m. Conjunto de pessoas ou de objetos reunidos num mesmo lugar. Conjunto de pessoas que
apresentam o mesmo comportamento e a mesma atitude, e com um objetivo comum que
condiciona a coesão de seus membros: um grupo político; um grupo de trabalho; psicologia de
grupo.
EQUIPE:
s.f. Grupo de homens que trabalham na mesma tarefa, ou que unem os esforços com um
mesmo propósito. Grupo de atletas, de jogadores associados, em número determinado.
Espírito de equipe, espírito de solidariedade que anima os membros de um mesmo grupo.
TIME:
SINÔNIMO DE EQUIPE
Equipes autogeridas
• São grupos de trabalho cujos membros têm poder para desempenhar muitos deveres
atribuídosanteriormente ao supervisor. As responsabilidades da autogestão incluem:
planejamento ecronograma de trabalho; treinamento dos membros; compartilhar tarefas;
cumprimento de metasde desempenho; garantia de alta qualidade e resolução de problemas
no dia a dia. Normalmente éeleito um líder de equipe, desempenhando um papel de ligação
entre a equipe e o nível mais altoda gerência.
Equipes multifuncionais
• Equipe formada por trabalhadores de diferentes especialidades, mas com
aproximadamente omesmo nível organizacional, que se reúnem para realizar uma tarefa.
DuBrin (2006) acrescenta queo propósito dessas equipes é juntar o talento de trabalhadores
para desempenhar uma tarefa quenecessite dessa combinação. Normalmente estas equipes
são formadas para o desenvolvimentode novos produtos, melhoria da qualidade e redução de
custos.
• Existem ainda três tipos de equipes semelhantes às equipes multifuncionais e
importantes naorganização. Equipes de projetos, comitês e força-tarefa, que agregam pessoas
fora de suasatribuições diárias, possuem fins específicos e são lideradas por alguém
designado.
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Equipes de alta gerência
• Formadas pelo grupo de executivos das organizações. São consideradas equipes,
tendo em vistaque as principais decisões são tomadas em colaboração, incluindo todos os
membros da altagerência.
Grupos de afinidade
• São diferentes tipos de equipes, um grupo de envolvimento de empregados composto
detrabalhadores que se reúnem regularmente fora de seus grupos funcionais, com o objetivo
deaplicar seus conhecimentos e sua atenção a importantes questões do local de trabalho
(círculosde qualidade, grupos de solução de problemas etc.).
Equipes virtuais
• Pessoas que trabalham juntas e resolvem problemas por intermédio de computadores
e não coma interação cara a cara. Fazem reuniões eletrônicas guiadas por um software
especial e usando, às vezes, facilitadores de grupo
Thibaut e Kelley (apud Bergamini, 1982) afirmam que “para estudar os grupos torna-se
necessárioprimeiramente defini-los. Uma vez que o termo grupo esteja sendo aplicado a muitas
coleções de pessoas, é necessário restringir o seu significado àqueles que cabem dentro de
certo critério”. Abaixoestão alguns critérios:
2 Interação
Outro critério que distingue uma equipe de um grupo de pessoas é que na equipeos membros
interagem uns com os outros de tal forma que o comportamento de uminfluencia no
comportamento dos outros. Isso quer dizer que os membros são de algumaforma
comportamentalmente interdependentes. A interação refere-se às modificações
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decomportamento. As pessoas irão influenciar as outras por meio de linguagem, símbolos,
gestose postura.
3 Estruturação
Segundo Scholtes (1992), uma equipe passa por estágios razoavelmente previsíveis:
Fase em que se inicia a formação da equipe, em que seus membros pesquisam as fronteirasdo
comportamento adequado ao grupo. Estágio da transição da condição de indivíduo
paramembro.
Fase em que os membros da equipe começam a perceber a quantidade de trabalho que têm à
frentee é comum entrarem em estado de pânico. É o estágio mais difícil para a equipe.
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Estratégia da organização
– Define as metas e os meios para atingir essas metas. A estratégia influenciará o poder de
vários grupos de trabalho.
Estruturas de autoridade
– As organizações têm estruturas que definem quem se reporta aquem, quem toma decisões e
que decisões os indivíduos ou grupos têm o poder de tomar. Estaestrutura determina onde o
grupo está posicionado dentro da hierarquia da organização, o líderformal e os
relacionamentos formais entre grupos.
Regulamentos formais
Recursos organizacionais
– O grupo será influenciado pela formacomo a organização avalia o desempenho e por quais
comportamentos será recompensado.
Cultura organizacional
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– O tamanho e a planta do espaço de trabalho de um empregado, a disposição dos
equipamentos, iluminação e outros fatores de ambiente físico criam tantobarreiras quanto
oportunidades para a interação de grupos de trabalho.
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Da Liderança Situacional à Liderança Transformacional
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receptividade, capacidade de refletir, ponderar e exercitar a mente e o corpo. O líder não
condena, não remoe o passado, nem devaneia quanto ao futuro.
4 - O Poder do Líder
Em lugar de descarregar no outro tensões e frustrações, o líder abstém-se de dizer algo
indelicado, quando é provocado ou está fatigado. Desenvolve a paciência, aceitando a
realidade e os ciclos naturais do crescimento; distingue pessoa e desempenho, evitando
comparações , escutando com o terceiro ouvido: o coração. Procura compreender o ótica do
outro, colocando-se em seu lugar. Se for ofendido, toma a iniciativa de esclarecer a
situação. Admite seus erros e pede desculpas, evitando defender-se e justificar-se.
Aprende a discutir as diferenças, sem fugir ou brigar. Não cede, nem finge ignorar o
comportamento irresponsável. Quando percebe que o seu discurso não está atingindo o
outro, procura entender a sua linguagem, sem condenar ou rejeitar. Delega de forma eficaz,
envolvendo as pessoas em projetos significativos.
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O autor considera que a Qualidade Total é um paradigma, uma forma de encarar o mundo,
e que não há como sobreviver se ignoradas as exigências do juiz da qualidade: o Cliente.
Covey defende que é preciso transformar o estilo de administração, de modo a trazer para o
mercado produtos continuamente melhorados e de crescente valor para o Cliente. Afirma
que a liderança situacional não é suficiente para a promoção da Qualidade Total, sendo
necessária uma liderança Transformacional, que amplia a visão, torna o comportamento
compatível com crenças e valores, incorpora sensibilidade e entendimento, trazendo à tona
a iniciativa, a paciência, o respeito , a coragem e a persistência.
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FORMAÇÃO DE LÍDERES
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Tipos de equipes de trabalho
DuBrin (2006) relaciona cinco tipos representativos de equipes: autogeridas, multifuncionais, de
altagerência, grupos de afinidades e equipes virtuais.
Equipes autogeridas
• São grupos de trabalho cujos membros têm poder para desempenhar muitos deveres
atribuídosanteriormente ao supervisor. As responsabilidades da autogestão incluem:
planejamento ecronograma de trabalho; treinamento dos membros; compartilhar tarefas;
cumprimento de metasde desempenho; garantia de alta qualidade e resolução de problemas
no dia a dia. Normalmente éeleito um líder de equipe, desempenhando um papel de ligação
entre a equipe e o nível mais altoda gerência.
Equipes multifuncionais
• Equipe formada por trabalhadores de diferentes especialidades, mas com
aproximadamente omesmo nível organizacional, que se reúnem para realizar uma tarefa.
DuBrin (2006) acrescenta queo propósito dessas equipes é juntar o talento de trabalhadores
para desempenhar uma tarefa quenecessite dessa combinação. Normalmente estas equipes
são formadas para o desenvolvimentode novos produtos, melhoria da qualidade e redução de
custos.
• Existem ainda três tipos de equipes semelhantes às equipes multifuncionais e
importantes naorganização. Equipes de projetos, comitês e força-tarefa, que agregam pessoas
fora de suasatribuições diárias, possuem fins específicos e são lideradas por alguém
designado.
Equipes virtuais
• Pessoas que trabalham juntas e resolvem problemas por intermédio de computadores
e não coma interação cara a cara. Fazem reuniões eletrônicas guiadas por um software
especial e usando,às vezes, facilitadores de grupo
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FORMAÇÃO DE EQUIPES DE TRABALHO
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ESTRATÉGIAS PARA FORMAÇÃO DE EQUIPES
A estratégia, ainda que com outras denominações, sempre esteve presente na vida gerencial e
tem sido alvo de estudos acadêmicos sistemáticos. Sabe-se que ela é de suma
importância para a organização, tanto presente quanto ausente, e por isso vários
autores pesquisam objetivamente o assunto. Entretanto, existem divergências na definição
do que realmente seja estratégia.
Até alguns anos atrás, esperava-se que a única direção de movimento de uma carreira
profissional fosse obter competências individuais. O sucesso era garantido pelas
constantes ascensões, porém a harmonia corporativa prevalecia sob sentimentos pessoais.
O mundo mudou, o conceito de sucesso foi redefinido - tanto pelas organizações quanto
pelos colaboradores. Devido à multiplicidade de tarefas e às exigências dos clientes, surge a
necessidade de se trabalhar em equipe. Se o gestor deseja que a organização cresça, ele deve
empenhar-se continuamente para aperfeiçoar habilidades, além de saber exercer ações sobre
o clima grupal, pois insatisfações, desinteresse, apatia e irritação dos colaboradores impactam
a produtividade e são repassados para os clientes, sem se esquecer de que os grupos
possuem necessidades próprias que perpassam, às vezes, as necessidades individuais e
que também precisam de um direcionamento
É papel do líder entender e contribuir para que seus colaboradores possam alcançar
realização e satisfação pessoal, a flexibilidade, a valorização do seu trabalho e uma boa
compensação financeira. Por outro lado, o líder precisa trabalhar em prol da empresa
buscando aumentar o sentimento de lealdade, comprometimento e confiança entre
empregado e empregador.
Fica evidenciado que existe custo envolvido. Para reduzir esses custos, cabe ao gestor
trabalhar os seguintes comportamentos:
• Manter a equipe bem informada sobre o que se passa no ambiente interno e externo;
• Ensinar os conceitos e técnicas do trabalho;
• Melhorar as condições de trabalho da equipe, por iniciativa própria ou acolhendo as
opiniões de seus membros;
• Posicionar-se como representante da direção da empresa perante a equipe;
• Repassar poder para que os membros da equipe solucionem os problemas do
Cliente;
• Desafiar o processo para enriquecer a missão do setor liderado e as tarefas da
Equipe;
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• Utilizar o bom senso e decidir em prol da satisfação do Cliente.
Para isso, gestor precisa possuir uma visão sistêmica da empresa e dos processos de
sua área, visualizar aonde a organização deve chegar, e mudar, se preciso for.
Também deve dominar e aplicar as técnicas de solução de problemas, manter as pessoas
motivadas em prol de um objetivo e de uma filosofia de trabalho comum e reconhecer seus
resultados.
Construir equipes é uma estratégia que agrega valor, pois os colaboradores passam a
ajudar a construir a empresa com responsabilidade e compromisso pelos objetivos
próprios e empresariais. São primordiais algumas condições básicas para o desenvolvimento
de verdadeiras equipes de trabalho.
• Promover a discusão da missão, dos valores e dos limites dos indivíduos e da
Equipe;
• Conhecer os objetivos pessoais e profissionais de curto, médio e longo prazo de
cada um dos integrantes. Saber para onde querem ir;
• Criar ambiente que favoreça, permanentemente, a confiança, honestidade, respeito,
o diálogo e o bom-humor;
• Definir com clareza os objetivos a serem alcançados;
• Criar condições que favoreçam a transformação individual e da equipe;
• Desafiar. Nenhuma equipe sobrevive sem desafios;
• Permitir que a liderança seja democrática, escolhida preferencialmente pelos
integrantes da equipe.;
• Promover trabalho que agregue valor;
• Propiciar condições para que cada integrante possa assumir riscos;
• Conjugar os verbos na primeira pessoa do plural – NÓS;
• Ter visão de futuro;
• Aprimorar constantemente as relações interpessoais;
• Focar nos resultados e nos relacionamentos;
• Conhecer as competências de cada um dos integrantes;
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FORMAÇÃO DE LÍDERES
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O planejamento estratégico hoje, adianta?
por Bernardo Leite, em Qualidadebrasil.com.br
O momento é muito oportuno para o tema. Mas não estamos nos referindo às
promessas de “Revellion”, divertidas e pouco eficazes. Até podemos admitir que a
evidência da oportunidade gregoriana de mudança de ano reforça mais um motivo para
a análise, reflexão, crítica e reposicionamento da vida e dos negócios.
Planejamento é: pensar antes de fazer! Pode parecer muito simples, mas como as
pessoas têm dificuldade para fazer isso!
Por sua vez, estratégia exige escolhas. Portanto, planejar passa a ser estratégico
quando temos que fazer escolhas!
Vamos nos lembrar de que fazer escolhas é definir o que vai se perder! Temos que
optar. Esta é uma das razões da dificuldade. E a vida é feita de escolhas.
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Não é um meio de eliminar riscos. É sim um meio para ajudar na avaliação dos riscos
que teremos que assumir!
Finalmente estratégia não é abranger tudo. Aliás, esta pode ser a própria característica
básica do planejamento. “Ter planejamento é definir, antes de tudo, o que não fazer”!
Pois bem, não vamos nos aprofundar nas definições e procedimentos do planejamento
estratégico.
Para conseguirmos agregar valor com o Planejamento Estratégico além do foco temos
que dar inicio á administração da estratégia, ou seja: a comunicação da estratégia para
toda a empresa!
Importante frisar que a comunicação não é outra ação, é a mesma ação, faz parte do
planejamento estratégico. Sim, principalmente porque uma das maiores contribuições
da estratégia é o de aglutinar esforços, orientar investimentos e permitir a definição de
metas que possam agregar valor aos objetivos pretendidos. Algo como remar para o
mesmo lado e direção!
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passar os “segredos” do negócio para toda a empresa. Há estágios e alçadas para
cada nível organizacional.
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Seis etapas para um BSC estratégico
Kaplan explica as etapas para se alcançar a excelência operacional do BSC. Confira!
A Excelência na execução é um dos pontos que mais tira o sono dos gestores,
segundo a lista das cinco maiores preocupações dos executivos da The Conference
Board, com 42,3%. Em segundo lugar da lista vem a Execução consistente com
estratégia da alta gerência (39,9%); em terceiro o Crescimento constante e contínuo do
faturamento (38,8%); em quarto lugar a Lealdade/retenção de clientes (33,5%) e em
quinto a Rapidez, flexibilidade, adaptabilidade a mudanças (29%).
1 – Formular a estratégia
2 – Traduzir a estratégia
3 – Alinhar a organização
4 – Planejar as operações
5 – Monitorar e aprender
6 – Testar e adaptar
“Precisamos falar sobre estratégia e por isso devemos nos reunir mensalmente. O
mapa da estratégia não pode ser discutido em apenas duas horas. Se usarmos o BSC
uma vez por ano teremos informações do mercado externo e, portanto, a reunião de
estratégia anual tem que acontecer fora da empresa”, declara.
Porém, Kaplan orienta que antes de dar início a um programa de mudanças
transformadoras, os líderes devem reafirmar as metas e o propósito fundamentais da
organização. Para isso, as empresas podem resumir a descrição de sua estratégia
usando uma estrutura do tipo VVE:
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Visão (V):
Vantagem (V):
Escopo (E):
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Seus clientes são rentáveis?
Robert Kaplan, criador do Balanced Scorecard, explica como diferenciar clientes não
lucrativos dos altamente lucrativos. Confira!
Falando dos impactos que uma crise financeira traz para os negócios e como tirar
proveito de uma fase turbulenta, Robert Kaplan, professor da Harvard Business School
e criador do Balanced Scorecard (BSC), ferramenta estratégica para gestão do
desempenho, iniciou sua palestra no Seminário HSM, no dia 7 de outubro. “Sempre
gosto de voltar ao Brasil e atualizar os conceitos mais atuais de BSC que
desenvolvemos em Harvard. Quero compartilhar conceitos desenvolvidos e aplicados
por grandes corporações do hall da fama do BSC”, afirma.
Fazendo uma reflexão sobre a crise financeira global que afetou o mundo todo há dois
anos, Kaplan ressaltou que essas eras turbulentas são sadias para sistemas
capitalistas. Quando as coisas vão bem e o sol brilha, as empresas tendem a se
acomodar. E são nestes momentos que a empresa não pode mais fazer tudo o que
fazia antes, e as decisões sobre o que focar tendem a ser aflitivas. “John Kennedy já
dizia que a maré cheia eleva todos os navios. Porém quando a maré recua,
descobrimos quem estava nadando nu. Em uma economia, acontece algo semelhante.
Uma boa economia eleva o valor de todos os produtos e serviços. Mas, quando vem a
crise, a empresa que não tem um bom modelo de negócio não se sustenta”, afirma.
5 - Entrega customizada.
7 - Processamento manual.
2 - Pedidos de produtos-padrão.
5 - Entrega-padrão.
11 - Pagamento no prazo.
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somente na regra dos 20 x 80. Isso não acontece com os lucros. Em alguns casos,
20% dos clientes mais lucrativos geram 180% dos lucros. Enquanto 20% dos clientes
menos lucrativos geram perda de 80% do lucro líquido. Chamamos esse exercício de
curva da baleia, típica da lucratividade acumulada do cliente”, explica o professor da
Harvard.
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Quanto Mais Operacional, Menos
Estratégico!
Fonte: http://www.qualidadebrasil.com.br/artigo/empreendedorismo/quanto_mais_operacional_menos_estrategico
Esse artigo faz uma breve reflexão sobre a importância do pensamento estratégico no
desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas bem como na perpetuidade das
organizações.
Você se considera mais estratégico ou mais operacional? Têm objetivos e metas bem
definidas? Consegue pensar estrategicamente na vida pessoal e na profissional?
Quando ouve falar de estratégia, o que lhe vem à mente? Tente fazer este exercício
para entender o quão estratégico você é, ou não.
Na prática, a maioria das pessoas é operacional, comportamento herdado de seus pais
e avós, filhos da Revolução Industrial que, há mais de duzentos e cinquenta anos,
confinou os trabalhadores em ambientes fechados e criou uma legião de dependentes
do emprego, do salário, da carteira profissional, dos benefícios, do crachá e outros
símbolos não menos importantes.
Se fosse possível voltar no tempo, imagino que seria difícil lembrar-se do dia em que
seu pai ou sua mãe reservaram um momento para ensina-lo a pensar de maneira
estratégica ou a fazer planos de médio e longo prazo. Mas, não culpe seus pais por
isso. Há pouco mais de vinte ou trinta anos, o mundo era diferente, limitado e as
informações eram concentradas nas mãos de poucos.
Agora, não existe mais desculpa que possa justificar a falta de interesse pelo assunto.
As informações estão disponíveis em milhares de sites na Internet, nos livros, nas
palestras e treinamentos e, acima de tudo, nas salas de aula. Nunca se ouviu falar
tanto em estratégia como nos dias de hoje, entretanto, vale a pena resgatar o conceito
para tornar a sequência da leitura mais produtiva e interessante.
Estratégia, do grego stratégos (líder, general, senhor da guerra), tem origem nas
ações militares, diretamente relacionadas com recursos limitados, incerteza da
capacidade e das intenções do inimigo, compromisso irreversível dos recursos,
necessidade de coordenar as ações à distância e no tempo, incerteza do controle da
iniciativa e, por fim, natureza das percepções recíprocas entre os adversários.
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Michael Porter, emérito Professor da Harvard Business School, considerado por muitos
o Pai da Estratégia, estabeleceu alguns princípios universais da estratégia há quarenta
anos, os quais são válidos até hoje. Segundo Porter, estratégia...
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em médio e longo prazo? Consegue se desligar um pouco da pressão diária
para se dedicar à orientação e à melhoria do desempenho da equipe? Prefere
executar ou delegar? Está aqui para sobreviver ou ainda tem tempo para se
dedicar aos sonhos?
Não há como responder a todas essas questões quando você não dedica tempo para
pensar estrategicamente. Isso vale para a sua vida pessoal e para o seu trabalho.
Como diria Ralph Waldo Emerson, ensaísta norte-americano, pensar é a tarefa mais
difícil que existe, motivo pelo qual poucas pessoas se dispõem a fazê-lo.
A questão é simples: se não dedicar tempo para pensar e estruturar suas ideias em
relação ao futuro, ao desenvolvimento da equipe, ao crescimento do negócio, enfim,
para fazer as coisas de maneira mais produtiva, não há como obter resultados mais
promissores.
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sonhar de vez em quando, compartilhar ideias, dividir problemas, confiar nas pessoas,
pedir ajuda e buscar soluções conjuntas.
Por fim, lembre-se, ninguém vai permiti-lo pensar de maneira estratégica. A pressão
diária por resultados cada vez maiores ou melhores, por vezes insaciáveis, empurra a
maioria das pessoas para tarefas repetitivas, exaustivas, monótonas, mal remuneradas
e direcionadas para objetivos que nada tem a ver com a sua vocação.
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FORMAÇÃO DE LÍDERES
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MOTIVAÇÃO
Motivação (do Latim moveres, mover) é o impulso interno que leva à ação, ou seja,
uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo ou que o predispõe
a persistir num comportamento orientado para um objetivo possibilitando a
transformação ou a permanência de situação.
A motivação humana
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Ciclo motivacional
No ciclo motivacional, contudo, a necessidade nem sempre pode ser satisfeita. Ela
pode ser frustrada, ou ainda pode ser compensada (ou seja, transferida para outro
objetivo, pessoa ou situação).
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A satisfação de algumas necessidades é temporal e passageira, ou seja, a motivação
humana é cíclica: o comportamento é quase um processo contínuo de resolução de
problemas e de satisfação de necessidades, à medida que vão surgindo.
Fonte:
Imagem pública – Internet
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Em linhas gerais Maslow apresenta os seguintes aspectos:
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TEXTO I
Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite,
inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios, empenha as
jóias da própria esposa.
Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe
que seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não!
Volta a escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e
de alguns professores que o tachavam de "visionário".
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porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis
obstáculos que encontrou pela frente. Portanto, se você adquiriu a mania de viver
reclamando, pare com isso! O que sabemos é uma gota d'água. O que ignoramos é um
oceano.
Lembre-se, nosso dia não se acaba ao anoitecer e sim começa sempre amanhã, não
se desanime, vamos acordar todo dia como se tivéssemos descobrindo um mundo
novo.
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FORMAÇÃO DE LÍDERES
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GERENCIAMENTO DO TEMPO
O tempo é o recurso mais escasso e o mais valioso que existe. Agora já passou e não
tem dinheiro no mundo que possa comprar este minuto de volta.
Aprender a administrar o tempo é uma das ações mais importantes que qualquer
pessoa pode fazer para melhorar suas chances de sucesso nos negócios e na vida.
Há diversos livros e cursos no mercado e este artigo é apenas uma introdução que,
longe de esgotar o assunto, vai te dar os principais recursos para atingir seus objetivos.
Planejamento do tempo
Agenda diária
Para planejar bem o seu tempo, desenvolva o hábito de manter uma agenda diária,
faça assim: No começo do dia, escreva uma lista de tudo o que quer realizar. Faça
desta sua primeira atividade, antes de qualquer coisa. Tá bom, depois do café da
manhã e de escovar os dentes.
No final do dia, veja tudo o que conseguiu fazer e transfira para o dia seguinte o que
não foi feito.
Prioridades
É importante saber dar prioridade às ações. Para mim, há alguns fatores que
influenciam minhas prioridades:
Prazo – a primeira coisa que levo em conta é a data de entrega de uma tarefa.
Uso um truque que é programar cada coisa para dois dias antes da data final.
Assim eu tenho tempo de rever as coisas antes da entrega. Nem sempre dá pra
fazer isto, porque surgem imprevistos e coisas de ultima hora e até aquelas
coisas “pra ontem”. Nestes casos eu observo:
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Resultados – procuro dar prioridade àquelas atividades que trarão o maior
resultado. A “Regra de Pareto” diz que 20% do que fazemos traz 80% dos
resultados, enquanto os outros 80% de atividades produzem 20% de resultados.
Às vezes, quando percebo que alguma coisa vai ser complicada, vou fazendo
um pouco a cada dia ou por outro lado, vou “quebrando” um problema difícil em
problemas menores e mais fáceis de resolver. Cada pequena parte resolvida é
uma parte do todo, assim, quase sem querer grandes obstáculos são
ultrapassados. Conjugando estes três ângulos você também pode estabelecer
suas prioridades.
Lista Mestra
Uma lista mestra é a sua lista de afazeres. É a partir dela que você monta sua
agenda diária.
Pegue uma folha de papel pautada (ou abra uma planilha) e faça as seguintes colunas:
Atividade, Prazo, Resultado, Facilidade, Prioridade, Completado.
Prazo – a data de entrega. Se não há data fixa defina uma, mas não deixe cair
muito longe;
Formação de Líderes 54
Resultados – tente dar um nível de resultado esperado;
Prioridade – com base nas outras colunas você pode definir a prioridade de
cada ação; defina também um “peso”, por exemplo: aquelas atividades que são
prioridades, teriam peso 5; aquelas que são prioritárias mas podem esperar
algum momento, teriam peso 4; aquelas que são prioritárias mas podem esperar
algumas horas, teriam peso 3; aquelas que não são tão prioritárias assim, teriam
peso 2; aquelas que não são prioritárias de maneira alguma, teriam peso 1;
Isso poderá facilitar a visão de cada tarefa; mas lembre-se, estamos falando
aqui de tarefas prioritárias não de urgentes. Prioridade é o que precisa ser
realizado dentro do prazo e que resultará no maior resultado possível. Urgente é
aquilo é aquilo que não foi realizado dentro do prazo e precisa ser feito na
correria.
Juntando Tudo
Monte sua lista mestra e use-a para manejar a agenda diária. Tente por alguns dias e
se você fizer tudo direitinho, vai acabar sendo conquistado por esta forma de trabalhar.
Em pouco tempo, verá como fica fácil trabalhar assim e como você vai ficar orgulhoso
com os resultados que vai alcançar.
Formação de Líderes 55
Trabalho sem estresse
Veja por que é melhor trabalhar 8h com qualidade do que 12 com a produtividade
comprometida
Texto de Sebastião Luiz de Mello adaptado para o Curso de Formação de Líderes por César de
Aquino – 2012.
A busca por resultados e a competitividade profissional são algumas dos fatores que
tem levado várias pessoas a dedicarem horas a fio ao trabalho. Alguns, de tão
comprometidos, são conhecidos como workaholics. O termo em inglês que designa as
pessoas viciadas em trabalho era moda até pouco tempo atrás. Contudo, as empresas
passaram a encarar esse comportamento como um desequilíbrio prejudicial à saúde do
funcionário e aos negócios.
A carga horária excessiva, por exemplo, traz muitos prejuízos para a empresa.
Funcionários que faz horas extras custam caro não só do ponto de vista financeiro. O
cansaço e o estresse comprometem a criatividade e o rendimento dos colaboradores,
além de afetar a qualidade de vida. Isso favorece o aparecimento de diversas doenças
e a incidência de licenças médica, com certeza, aumenta.
Por essa razão, para as empresas, o funcionário ideal passou a ser aquele que
consegue conciliar a carreira com sua vida pessoal. É possível ter um excelente
desempenho no trabalho e ainda ter tempo para a família e o lazer. Mas é importante
lembrar que algumas empresas ainda cobram muito dos seus funcionários. Não vejo
isso como vantagem. Depois de 10 horas seguidas de trabalho, o rendimento do
colaborador cai consideravelmente. Melhor trabalhar oito horas com qualidade do que
12 horas e ter a produtividade comprometida pela metade.
Formação de Líderes 56
Gerenciar o tempo – Muitos profissionais têm a carga horária de trabalho dobrada por
falta de gerenciamento do tempo. De acordo com especialistas, a internet facilitou a
vida das empresas, mas é uma das responsáveis pela queda de produtividade de
muitos profissionais. O hábito de checar e-mails com frequência, navegar em sites de
notícias e pelas mídias sociais tornou-se um hábito. Se mal gerenciada, essa mania
desvia nossa atenção, nos afastando das atividades do trabalho, obrigando-nos a
estender o horário de trabalho.
A dica é separar um momento do dia para checar e-mails e dar aquela espiada nas
páginas de relacionamento pessoais como Facebook e Twitter. Nesses casos, a regra
básica é ter bom senso.
Por traz do sucesso – Quanto maior o cargo na empresa, maior a cobrança. Por essa
razão, muitos profissionais em posições de gerência trabalham o dobro, se afastam do
lazer e do convívio familiar e, para darem conta do recado, abusam do uso de
medicamento. Estudo da ePharma, empresa especializada em planos farmacêuticos
corporativos, apontou que os executivos brasileiros consumiram mais medicamentos
para ansiedade e depressão do que para outras doenças como diabetes e hipertensão.
Uma das drogas preferidas já é uma das mais consumidas no país: Rivotril. O
medicamento, usado no tratamento de depressão, insônia e crise do pânico. Muitos
gestores assumem alta carga de responsabilidade e precisam passar confiança aos
liderados. É uma missão que, mal conduzida, leva ao estresse. Alguns, infelizmente,
recorrem ao uso de medicamentos cada vez mais forte para suportar a pressão. Nesse
caso, é necessária uma autoavaliação para saber o que é preciso melhorar e/ou alterar
na forma como trabalhamos. Reconhecer os próprios limites é fundamental.
Faça pausas curtas periódicas durante o dia. Alongue-se e beba bastante água;
Praticar atividades físicas periódicas é bom para a saúde, além de aumentar a
produtividade e a eficiência no trabalho;
Formação de Líderes 57
Reserve um período do dia (a hora do almoço é mais aconselhada) para visitar
as páginas pessoais nas mídias sociais. O mesmo vale para os e-mails
pessoais;
Reserve, também, um período do dia para ler e responder os e-mails
corporativos;
Aprenda a dizer não com assertividade. Concentre-se nas atividades prioritárias
e saiba negociar prazos;
Não leve trabalho para casa e use os finais de semana para atividades de lazer.
Evite, também, acessar e-mails profissionais nos dias de folga. Exceto em casos
de extrema urgência. Do contrário, use esse dia para descansar;
Faça uma autoavaliação. Ao perceber que a saúde está em risco, faça uma
pausa;
Mantenha um relacionamento harmonioso com os colegas de trabalho;
Procure alimentar-se nos horários corretos e busque uma alimentação
balanceada, pausada e sem correria.
Formação de Líderes 58
Como Barack Obama consegue ser produtivo?
Como alguém pode ser produtivo quando tem 300 milhões de chefes, um ciclo de
críticos e notícias negativas rodando 24 horas por dia e uma lista de tarefas de
importância literalmente vital (ou seja: decisões que significam vida ou morte)? E
tudo isso na cidade americana cujo nome é sinônimo de burocracia?
Depois que a sua família vai para a cama, Obama fica de pé, trabalhando em
detalhes que ficaram para trás no seu dia. A principal das suas responsabilidades
noturnas é folhear a pasta de documentos enviados para revisão por sua equipe.
Por exemplo, depois que ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz, a sua equipe enviou
diversos discursos de aceitação que Obama considerou inutilizáveis. Em vez de
enfiar o processo de escrita do seu discurso em pequenas janelas no decorrer do
dia, ele usou a noite para engatar a primeira marcha nessa tarefa. Primeiro, ele
copiou à mão o discurso enviado pela equipe, para “organizar seus pensamentos”,
Formação de Líderes 59
depois usou o exercício para escrever seu próprio discurso. Teria sido impossível
fazer isso durante o dia tradicional.
“Eu não quero ter que tomar decisões sobre o que vou comer ou vestir, porque
tenho muitas outras decisões para tomar.”
Formação de Líderes 60
3. Silencie seus críticos
Richard Nixon teve a fama de manter uma “lista de inimigos“, mas um presidente no
mundo atual, de notícias 24 horas, não teria esse luxo. Perfis escritos sobre o
presidente frequentemente mencionam a sua preferência pela ESPN em vez dos
canais de notícias. Disse Obama ao New York Times:
“Uma regra de ouro é que nós não assistimos CNN, MSNBC ou qualquer canal de
notícias. Nós não ouvimos comentaristas políticos. Nós assistimos ao SportsCenter
e discutimos sobre isso.”
Obama diz que ele gosta de filtrar as notícias o máximo possível, mas reconhece
que ninguém pode viver em uma bolha. “Uma das coisas que você percebe bem
rápido neste emprego é que existe um personagem lá fora [com o seu nome]“, ele
disse a Michael Lewis. “Aquele não é você.”
4. Faça exercícios
O presidente começa cada dia com 45 minutos de pesos ou cárdio na sua academia
particular. A frase abaixo foi atribuída a Obama pelo seu coordenador de
campanha em matéria do WebMD.
“O resto do meu tempo será mais produtivo se você me der um tempo para me
exercitar.”
Às vezes ele também joga basquete com alguns amigos de Washington, todos
bastante experientes no esporte. (Obama joga com uma camiseta vermelha, azul e
branca, com o número 44.) A Michael Lewis, Obama disse:
Formação de Líderes 61
5. O tempo para você mesmo é sagrado
“[As crianças] não estão muito interessadas no dia dele, por serem crianças”, disse a
Conselheira Sênior Valeria Jarrett à Vanity Fair. “Elas querem que ele preste
atenção em como foi o dia delas”.
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Formação de Líderes 63
FORMAÇÃO DE LÍDERES
CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS
Formação de Líderes 64
LIVRO: O GERENTE EFICAZ - Uma Agenda para Fazer as Coisas
Certas
AUTOR: PETER F. DRUCKER
EDIÇÃO: 2007
RESUMO
Eficácia trata-se de um hábito que consiste em cinco praticas complexas. Esse hábito
pode ser adquirido com a prática, da mesma forma que qualquer outro hábito.
Não se iluda com a simplicidade dessas práticas, elas são difíceis de ser
desempenhadas. Você vai precisar praticar muito para que essas praticas se tornem
tarefas comuns do dia a dia. As cinco práticas do Gerente Eficaz são:
Tornar os seus pontos fortes produtivos: Nada se constrói sobre a fraqueza e, para
conseguir resultados, devemos usar todas as forças disponíveis - a dos colegas, a dos
superiores e a nossa própria. O executivo eficaz não toma decisões sobre pessoal para
diminuir fraquezas, e sim para aumentar a força da empresa.
Concentrar seus esforços nas tarefas mais importantes para atingir resultados:
Priorize seu tempo nas tarefas de maior importância, mas não se esqueça das demais
tarefas, pois o resultado final é composto de um todo.
Formação de Líderes 65
processo de tomada de decisão for cuidadosamente observado e as medidas
necessárias forem tomadas, diminui-se o risco e aumenta-se a chance da decisão ser
bem-sucedida.
Lideres bem sucedido não começam perguntando como será feito e sim " Vamos fazer
da seguinte maneira" com o projeto já traçado. Lideres bem-sucedido procuram ser
eficazes! Eles não temem os pontos fortes de outras pessoas.
Mostra que ser líder, acima de tudo é servir e não ser servido, e que é necessário
acima de tudo um conhecimento de si mesmo bastante profundo, para que possa
realmente aplicar de forma benéfica a liderança.
(1º) O tempo do gerente parece que tende a pertencer a qualquer outra pessoa
(escravo da organização). Na realidade, os gerentes podem muito bem ser definidos
como pessoas que, normalmente, não dispõem de tempo para si próprios, porque seu
tempo é sempre preenchido por assuntos de importância para alguma outra pessoa.
Formação de Líderes 66
(2º) Os gerentes são forçados [pelo curso dos eventos] a se manter em
“funcionamento” a não ser que façam algo positivo para alterar a realidade em que
vivem e trabalham. O que o gerente necessita é de critério, que lhe permitira trabalhar
no que é verdadeiramente importante.
(3º) O gerente só é eficaz se e quando outras pessoas podem fazer uso das
contribuições que ele faz. A terceira realidade que conduz o gerente para a ineficácia
é que ele pertence a organização. Isso quer dizer que ele só é eficaz se e quando
outras pessoas podem usar aquilo com que ele contribui.
A Personalidade Eficaz
O planejamento e a análise dos diferentes fatores que podem afetar um novo projeto
ou empreendimento devem ser realizados com muito cuidado. O sucesso de um
empreendedor também depende de sua organização, da capacidade de tomar
decisões acertadas e de sua capacidade de liderar. Outro ponto fundamental: um
profissional inovador não é necessariamente um empreendedor. O empreendedor não
se limita a trazer idéias novas: ele as transforma em resultados, por meio de estudos e
planejamentos aprofundados, que permitem colocar em prática ações concretas. Por
tudo isso, em um cenário em que o principal diferencial competitivo das empresas é as
pessoas, contar com profissionais empreendedores torna-se cada vez mais estratégico
para as organizações.
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O Perigo do Carisma:
Tudo o que fazemos na vida exige tempo, e este é um recurso limitante. O tempo
ontem está perdido para sempre e não voltará jamais, ele é totalmente irrecuperável
em nossas vidas.
Assim, sem o gerenciamento do tempo, não poderemos gerenciar coisa alguma, pois
ele é a base da nossa eficácia. E a boa notícia é que tanto o gerenciamento do nosso
tempo quanto o aperfeiçoamento desse gerenciamento podem ser obtidos através da
prática e do esforço contínuo.
Pessoas ou gerentes eficazes sabem que o tempo é fator limitante, uma vez que
ninguém pode controlar, alugar, comprar ou tentar obter mais tempo. O recurso tempo
é totalmente inelástico, diferentemente de outros recursos importantes como dinheiro
“bem abundante”, e pessoas que “podem ser contratadas”. Portanto, há sempre uma
grande escassez de tempo.
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Gerentes eficazes começam identificando onde seu tempo é realmente empregado.
Eles não começam pelas suas tarefas e sim pelo seu tempo, não iniciam com
planejamento, mas sabendo onde seu tempo é realmente empregado, ou seja,
registrando o tempo.
Em suma,
- Registrar o tempo;
- Gerenciar o tempo;
- Consolidar o tempo;
Registrar o tempo
A melhor maneira de prever o futuro e cria-lo, o tempo certamente é dos bens mais
preciosos e escassos nos dias de hoje é totalmente irrecuperável cale lembrar que todo
mundo só tem 24 horas em cada dia.
Eliminar tudo que é desnecessário. Hora extra muitas vezes também pode ser uma
ladra de tempo, o fator de saber que a tem, já impulsiona o comodismo.
Todas as atividades tem que ser realizada dentro do seu tempo, a superfuras tem que
ser cortadas inicialmente parece ser rigoroso mas logo apresentara resultados.
Formação de Líderes 69
Delegar atividades
Listar as atividades que terão que ser executadas no dia, calcular o tempo que os
colaboradores gastarão para realizar as tarefas. Eliminar todas as ações que
representam perda de tempo.
O que faço que leva ao desperdício do seu tempo. E não contribui para sua eficácia. A
forma pela qual um gerente torna o trabalho produtivo pode significar um grande perca
de tempo para outra pessoa.
Exemplo disso pode ser uma reunião em uma empresa onde o gerente convoca todos
os seus subordinados independente do assunto, as reuniões são longas pois todos os
participantes queriam fazer perguntas para se mostrarem interessados no assunto,
mais tanto o gerente como os subordinados achavam perca de tempo, pois o assunto
não era do interesse de todos.
Recorrente, a crise que se repete ano após ano. Uma crise que ocorre uma vez e uma
crise que não pode ocorrer mais, a crise do estoque anual e um exemplo disso.
Uma crise recorrente deveria ser sempre prevista, ela pode, portanto ser impedida ou
reduzida a uma rotina com a qual os funcionários consigam lidar. A definição de uma
rotina e que ela capacita funcionários que não possuem habilidades especificas, sem
critério, a fazerem algo que antes era realizado por mentes brilhantes, isso ocorre, pois
a rotina sistematiza, passo a passo, aquilo que o individuo muito hábil aprendeu a
superar a crise do passado. A crise recorrente não esta circunscrita aos níveis
inferiores de uma empresa ela aflige a todos.
Excesso de pessoal
Formação de Líderes 70
Para um bom desempenho do profissional nos dias de hoje e fundamental que
saibamos aproveitar o tempo, e o mau uso do mesmo, normalmente resulta em
prejuízos, ou seja, em desperdício de tempo, resulta em excesso de pessoal, isso e
sinônimo de problema, uns invadem as áreas dos outros, se esbarram e formam um
obstáculo ao bom rendimento, em vez de serem os meios para atingi-lo.
E por fim as falhas nas informações, e o maior causador de perca de tempo, pois uma
informação desencontrada da origem a grandes transtornos.
O gerente que registra e analisa seu tempo e, depois, tenta controlá-lo, pode
determinar de quanto dispõe para as tarefas importantes. Quanto tempo “discricionário”
ele possui, isso é, tempo disponível pára as grandes tarefas que realmente constituirão
uma contribuição, não será muito, por mais implacável que o agente corte as causas de
perda de tempo. Mas mesmo esse homem disciplinado tem de se resignar a utilizar
pelo menos a metade de seu tempo em coisas de menor importância e de valor dúbio,
coisas que, contudo, têm de ser feitas, ver clientes importantes que só “ deram uma
chegada”, assistir reuniões que teriam o mesmo resultado sem a presença dele;
decisões específicas em problemas diários que jamais deviam ter ido ate ele, mas que
invariavelmente foram.
Quanto mais ato tiver um gerente, tanto maior é a proporção de tempo sob seu controle
e, ainda, não utilizada para qualquer contribuição. Quanto maior a organização, tanto
mais tempo será necessário para mantê-la reunida e trabalhando do que para funcionar
e produzir.
O gerente eficaz, portanto, sabe que tem de consolidar seu tempo discricionário, um
quarto de seu dia de trabalho, se consolidando em grandes unidades de tempo, é, em
geral, suficiente pára fazer que as coisas importantes sejam feitas, mas mesmo três
quartos do dia de trabalho são inúteis se só tiver disponíveis quinze minutos aqui ou
meia hora ali. Algumas pessoas, normalmente pessoas em alto posto, trabalham em
Formação de Líderes 71
casa uma vez por semana, esse é o método particularmente comum de consolidação
de tempo para coordenadores e cientistas de pesquisa. Outros programam todo o
tempo operacional, reuniões, revisões, estudos de problemas, etc, para dois dias na
semana, por exemplo, segundas e sextas feiras e deixam as manhas dos outros dias
para trabalho e problemas principais.
Formação de Líderes 72
Subordinados e gerentes
Focalização na contribuição
• Transfere sua atenção para o exterior, o único lugar onde a resultados, devendo
pensar em termos de cliente, consumidos ou paciente, que é a própria razão de tudo
quanto a organização produz, em consequência o que ele faz e como faz será material
diferente.
Contribuição e os 3 aspectos
Formação de Líderes 73
• São claramente visíveis em uma organização e sempre vem primeiro, mas
qualquer organização também precisa de um empenho de valor, esses não são
evidentes, podem ser de liderança técnica ou de procura dos bens e serviços
apropriados, e na obtenção deles pelo menor preço e melhor qualidade.
Uma organização que perpetua apenas o nível atual de visão, excelência e realização
perdeu sua capacidade de adaptar-se. E como a única coisa certa nos negócios
humanos é a mudança, não poderá sobreviver num futuro alterado.
Quando se viu presidente, perguntou-se: “O que eu, e ninguém mais, posso fazer que,
se fizer bem feito, representará uma real diferença para esta companhia?” A única
contribuição realmente significativa, concluiu, seria a formação dos gerentes de
Formação de Líderes 74
amanhã. Mas, uma política não vale nada por si mesma. Minha contribuição será
assegurar que ela realmente produza.
Desde então, até o fim de sua gestão, ele passava pelo Departamento Pessoal 3 vezes
por semana, e apanhava a esmo 10 fichas dos jovens que havia no grupo de
supervisão. Depois, de seu gabinete, olhava os documentos e chamava ao telefone o
superior dele. Sr. Robinson, aqui é o presidente em Nova York. O senhor tem entre
seus auxiliares um jovem Joe Jones. O senhor não o recomendou a 6 meses, para um
lugar que pudesse adquirir experiência em comercialização? O senhor fez? Por que o
senhor não Fez mais nada a respeito disse? E o telefone era desligado.
Olhou a documentação de outro, e chamara o gerente em outra cidade. Sr. Smith, aqui
e o presidente em Nova York. Ouvi dizer que o senhor havia recomendado um jovem
auxiliar seu, Dick Roe, para lugar que pudesse aprender algo sobre contabilidade da
loja. Verifiquei que o senhor insistiu sobre essa recomendação e quero lhe dizer o
quanto me satisfaz vê-lo trabalhando para o progresso de nossos jovens.
Ele ocupou a presidência por pouco anos antes de se aposentar, porém, até hoje (10
anos depois) gerentes que nunca o conheceram atribuem-lhe, com razão e justiça, o
grande desenvolvimento e sucesso da companhia.
O Gerente Eficiente
A eficiência de um gerente é medida por sua pro atividade, por sua comunicação,
persuasão, por sua atenção com sua equipe e seus métodos.
TER CREDIBILIDADE, sua palavra tem que ser cumprida, ter reputação, ter um
histórico respeitável, e acima de tudo ajudar outras pessoas a atingirem a excelência.
Formação de Líderes 75
SABER DAR ATENÇÃO AOS PROBLEMAS, resolver os problemas com agilidade faz
do gerente eficiente, mas superar esse conceito é conseguir dividir o problema com
outras pessoas do grupo, estimulando assim as relações sociais entre a equipe.
E por último, mas não menos importante TER BOA COMUNICAÇÃO, é a forma mais
eficiente de fazer com que o gerente se torne confiante, conversar com as pessoas,
motivar, conhecer suas tarefas e negócios, é muito importante para criar
interdependência entre as pessoas sem falar que em alguns casos ajuda na construção
de alianças.
Os gerentes em uma organização não têm boas relações humanas porque possuem
um talento para pessoas. Tem boas relações porque focalizam a contribuição em seu
trabalho em seu relacionamentos com os outros.
De acordo com o autor, se tivesse que indicar os homens que possuíram as melhores
relações humanas seria: General George C. Marshall, Alfrede P. Slon Jr e Nicholas
Dreystadt, todos esses três, três maneiras diferente de conduta, mas cada um deles
inspirava profunda devoção, na verdade real afeição, em todos aqueles que trabalham
para eles, não se preocupavam com as “relações humanas” eles confiavam nelas.
Comunicabilidade
Trabalho de equipe
Autodesenvolvimento
Desenvolvimento dos outros
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1. Comunicabilidade tem estado no centro da atenção dos administradores, em todas
as maiores instituições modernas, tem havido muita preocupação com a
comunicabilidade. Com resultados ainda pequenos, começamos a entender porque
esses resultados não têm produzido resultados, a comunicação tem sido para baixo,
dos administradores para os empregados.
A reunião eficaz
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O gerente eficaz torna a força produtiva. Sabe que nada se constrói sobre a fraqueza.
Para conseguir resultados, temos de usar todas as forças disponíveis. Tornar a força
produtiva é a única finalidade da organização. Não pode, logicamente, vencer as
fraquezas com que todos nós somos abundantemente dotados, mas pode torná-las
irrelevantes.
Você deve tomar decisões de gestão de pessoal com base no que uma pessoa pode
fazer e, depois, exigir que a pessoa faça isso.
Tome decisões se de gestão de pessoal para maximizar pontos fortes. Isso significa
que você deve ignorar pontos fracos. Procure colocar uma pessoa em um cargo onde
seus pontos fortes possam ser totalmente aproveitados, e onde seus pontos fracos não
sejam prejudiciais ao desempenho do cargo e à empresa como um todo.
Caráter e integridade, por si sós, não produzem quaisquer resultados, mas sua
ausência afeta todo o resto. Concentre-se em melhorar o desempenho de um líder, em
vez de tentar melhorar o desempenho da empresa inteira. Reflita sobre seus próprios
pontos fortes e os dos seus chefes. Elabore um plano de aprendizado contínuo através
do qual você possa desenvolver mais pontos fortes.
Propósito da Organização
O gerente eficaz torna os pontos fortes produtivos. Sendo essa a única finalidade da
organização. A tarefa de um gerente é multiplicar a capacidade de desempenho do
todo.
O gerente eficaz preenche as posições e promove pessoas com base no que elas
podem fazer. Não toma decisões sobre pessoal para diminuir fraquezas, e sim para
aumentar as forças.
Formação de Líderes 78
Pontos fracos das pessoas
Primeiro, ao escolher auxiliares, eles buscam por excelência em uma área principal e
não por desempenho em todos os sentidos.
A segunda regra para a escolha de pessoal por seus pontos fortes é tornar cada
função exigente e importante.
Formação de Líderes 79
3. Analise registros de desempenho para determinar em que cada candidato se
sobressaiu.
Pense na atribuição
Descrições de funções podem durar muito tempo, mas atribuições de trabalho mudam
o tempo todo, às vezes de forma imprevisível.
Ao solicitar opiniões adicionais, você pode aprender sobre os pontos fortes que
impressionam outras pessoas. Mas também é provável que descubra pontos fracos. As
melhores informações costumam ser obtidas através de discussões informais com os
ex-colegas e ex-chefes de um candidato.
Formação de Líderes 80
Cinco regras básicas para a tomada de decisões eficazes na gestão de pessoal
3. O fato de uma pessoa não apresentar um bom desempenho na função em que foi
colocada não significa que essa pessoa é um mau profissional que a empresa deve
demitir.
4. O gerente deve procurar tomar as decisões certas na escolha de pessoas para todas
as funções.
5. Pessoas novas na empresa devem ser colocadas em uma função já existente, onde
as expectativas sejam conhecidas e elas possam obter ajuda disponível.
O gerente deve assumir a responsabilidade por qualquer colocação que venha a falhar.
As decisões envolvendo pessoas devem ser certas. Há funções que oferecem poucas
chances de crescimento profissional. Mas todos os cargos são importantes.
Se a pessoa não tiver um bom desempenho na função em que foi colocada, não
significa q seja um mau profissional que a empresa precisa demitir, e sim que está na
função errada.
Formação de Líderes 81
Coloque recém-contratados em funções já existentes na empresa
Caráter e integridade
Não há nada, portanto mais corruptor e mais destrutivo, em uma empresa, do que um
gerente forte, mas basicamente corrupto. Em uma posição de comando em uma
empresa, sua ação será devastadora.
Desenvolvimento do caráter
Traços do caráter
Escreva o nome de todas as pessoas dos quais você depende para tornar eficaz seu
trabalho e o de seu pessoal. E reveja essa lista uma vez ao ano e toda vez que seu
trabalho e atribuição mudar. É pouco provável que a lista seja a mesma por mais de um
ano.
Formação de Líderes 82
Input de chefes
Habilite seus chefes a terem um bom desempenho. O gerente eficaz tenta tornar os
pontos fortes do seu próprio superior produtivos. Ele não se preocupa muito com o que
o chefe não é capaz de fazer.
Eu me rendo ao fato de que é bem óbvio, para qualquer pessoa mais observadora, que
as pessoas ou são leitoras ou ouvintes .
Evite surpresas
Autogestão
Formação de Líderes 83
Etapas da Autogestão
O gerente eficaz tenta ser ele mesmo. Ele observa seu próprio desempenho e
resultados, procurando distinguir um padrão.
A pessoa sabe se trabalha melhor como membro de uma equipe ou sozinha. Alguns
sob pressão. Cada um sabe tudo isso a respeito de si mesmo.
Uma pessoa é mais eficaz com um pensador de staff, que organiza e representa os
problemas, do que como um tomador de decisões que assume a responsabilidade pelo
comando.
Para alguém ser eficiente em uma organização, seus valores precisam ser compatíveis
com o valor da organização. Não precisam ser os mesmos, mas devem ser próximos o
bastante para coexistirem. Caso contrário, a pessoa não só ficará frustrada como
também não produzirá resultados.
Formação de Líderes 84
Considere bom sinal se...
Você ama o trabalho, e até parece que toca em algum ponto sensível da sua alma.
Gerenciando subordinados
Formação de Líderes 85
Portanto, a autogestão requer que você se prepare para a segunda metade de sua
vida.
Dentro das empresas há pessoas que, quando chegam a faixa de 40 anos de idade,
passam pela crise da meia-idade quando percebem que não chegarão ao topo ou
descobrem que não são...excelentes.
Uma das características mais comuns em uma pessoa que está chegando ao fim da
primeira metade da vida é o desejo insaciável de passar do sucesso para o significado.
Faça algum tipo de melhoria que possa ser aplicada aos seus dons e lhe permita
dedicar mais tempo a coisas relacionadas às suas habilidades. E procure fazer isso de
tal forma que recupere a empolgação daquela sua primeira negociação.
No ambiente empresarial sempre temos mais coisas a fazer do que tempo disponível
para realizar. Portanto um gerente eficaz precisa concentrar esforços, decidir o que é
mais importante, o que deve ser realizado primeiramente abandonar o que não é
produtivo, colocar em segundo plano.
Formação de Líderes 86
Concentração
Gerentes eficazes não têm pressa. Seguem um ritmo normal e constante, concentra na
realização de uma coisa de cada vez, primeiro o mais importante.
Abandono
Prioridades e Posteridades
Há sempre mais tarefas produtivas que tempo para desempenhá-las. Líderes eficazes
avaliam constantemente seu desempenho, verificam pontos falhos e trabalha
continuamente na melhora de desempenho.
Procure executar uma ou duas prioridades de cada vez. Assim que terminar cada
prioridade volte e refaça sua lista, talvez algumas prioridades já tenham se tornado
obsoleto, só então comece a executar nova prioridade.
Solucionar problemas é importante, mas não gera resultados. Resultados são gerados
com exploração de oportunidades.
Tomada de decisão
A decisão envolve riscos elevados e processos complexos exigindo assim uma grande
responsabilidade
A decisão não e apenas um ato, mas sim um processo que pode envolver muita
informação, recursos, pessoas, cultura e objetivos.
Formação de Líderes 88
Cada decisão deve ser analisada quanto a sua condição e o risco que apresenta. Cada
tomador de decisão tem sua personalidade para resolver o problema e de acordo com
sua visão perceber o tamanho de sua necessidade.
1- Classificação do problema
2- Definição do problema
O ato de tomada de decisão pode ser para muitas pessoas, um ato de sofrimento.
Algumas pessoas possuem dificuldades nas decisões mais simples, como escolher um
prato num restaurante ou um programa social.
Formação de Líderes 89
Classificação de um Problema
As primeiras perguntas que o tomador de decisões eficaz faz são: isso é algo que gera
um grande numero de ocorrência, ou e a ocorrência um acontecimento único que
precisa ser tratado como tal? O excepcional só pode ser tratado como tal e como se
apresenta todos os acontecimentos salvos os verdadeiramente únicos, exigem uma
solução genérica, precisam de uma regra, uma política, uma norma.
Definição do problema
Do que se trata?
A pessoa eficaz sabe que uma decisão que não satisfaça as condições limite e ineficaz
e inapropriada
A pessoa eficaz sabe que uma decisão que não satisfaça as condições limite e ineficaz
e inapropriada
Formação de Líderes 90
As pessoas no seu dia-a-dia ou em situações especiais tomam decisões diferentes
umas das outras. Mesmo diante de um mesmo problema de alternativas idênticas em
cenários iguais, às opções recairão sobre caminhos, se não opostos. pelo menos bem
diferenciados.
Isso ocorre porque cada pessoa percebe a realidade de uma forma específica, reflexo
de um quadro de referências resultantes de suas experiências de vida, além da
influência dos aspectos culturais, crenças e valores, formação intelectual, informação
acumulada. convívio com grupos sociais.
Finalmente deve haver um feedback da decisão para permitir uma verificação contínua,
em relação aos acontecimentos reais, das expectativas subjacentes à decisão.
A divergência é necessária
As decisões da espécie que o gerente tem que tomar, não são conseguidas de forma
adequada se forem tomadas sem levar em conta as ideias conflitantes e os diálogos de
ponto de vistas diferentes. A primeira regra para a tomada de decisões é que não se
toma uma decisão a não ser que haja divergência.
A decisão
Não existe uma fórmula para tomar a decisão certa. Mas sempre é preciso levar em
conta algumas diretrizes, são elas: aja se ao comparar os benefícios superem muito o
custo e o risco; e quer você aja ou não, nunca “se esquive” nem faça concessões.
A eficácia dos gerentes é nossa maior esperança para tornar a sociedade moderna
economicamente produtiva e socialmente viável.
Formação de Líderes 91
Formação de Líderes 92