O documento discute como a culpa e a vergonha são sentimentos sociais aprendidos que funcionam como freios para o comportamento. No entanto, essas emoções são frequentemente vividas em excesso, fazendo as pessoas se sentirem culpadas por situações fora de seu controle. O texto fornece estratégias como avaliar a responsabilidade real, reparar erros, aceitar limitações e se separar do que se faz para lidar melhor com a culpa e a vergonha.
O documento discute como a culpa e a vergonha são sentimentos sociais aprendidos que funcionam como freios para o comportamento. No entanto, essas emoções são frequentemente vividas em excesso, fazendo as pessoas se sentirem culpadas por situações fora de seu controle. O texto fornece estratégias como avaliar a responsabilidade real, reparar erros, aceitar limitações e se separar do que se faz para lidar melhor com a culpa e a vergonha.
O documento discute como a culpa e a vergonha são sentimentos sociais aprendidos que funcionam como freios para o comportamento. No entanto, essas emoções são frequentemente vividas em excesso, fazendo as pessoas se sentirem culpadas por situações fora de seu controle. O texto fornece estratégias como avaliar a responsabilidade real, reparar erros, aceitar limitações e se separar do que se faz para lidar melhor com a culpa e a vergonha.
O documento discute como a culpa e a vergonha são sentimentos sociais aprendidos que funcionam como freios para o comportamento. No entanto, essas emoções são frequentemente vividas em excesso, fazendo as pessoas se sentirem culpadas por situações fora de seu controle. O texto fornece estratégias como avaliar a responsabilidade real, reparar erros, aceitar limitações e se separar do que se faz para lidar melhor com a culpa e a vergonha.
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PROJETO: COMPARTILHANDO CONHECIMENTO
CONHECENDO E LIDANDO MELHOR COM AS EMOÇÕES
CULPA E VERGONHA
Por Julio Rafael da Silva
Psicólogo 06/109505
Alguns sentimentos são inatos, os chamamos de primários como: a alegria, a
raiva, a tristeza e o medo. Agora outros sentimentos são secundários, dependem de um aprendizado para instalarem-se e manifestarem-se, são chamados de “ sentimentos morais”e desde muito cedo para nós, seres sociais, carregamos estas sensações que são capazes de nos moldar durante a vida. A culpa e a vergonha são sentimentos decorrentes deste aprendizado social. São importantes, funcionam como freios que nos fazem respeitar os limites do outro para uma boa convivência em grupo. Quando uma criança é avisada que ao brincar com um vaso pode quebrá-lo e mesmo assim insiste e isto acontece, ao perceber que sua ação provocou a perda de algo que tinha valor e diante das consequencias que se seguem - bronca dos pais, ficar de castigo, etc. - Passaremos a instalar o sentimento de culpa. O desenvolvimento da vergonha acaba por acompanhar a culpa, quando esta mesma criança reconhece ter feito uma má ação e relaciona o agir mal a si mesma: “ Isso, não se faz! Bebê feio, muito feio! ” . Passa a existir uma relação entre o que se é e o que se faz: “ Se faço coisas ruins então sou ruim” . Começo a sentir-me culpado pelo que faço e a ter vergonha do que penso ser. Agora o que dizer quando estes sentimentos são vividos em alto grau e em situações que nem sempre refletem nossa real responsabilidade sobre os ocorridos? Uma criança pode sentir-se culpada pelos problemas no relacionamento dos pais, simplesmente por estes acontecerem conjuntamente à suas notas baixas na escola. Os pais desta criança ainda podem dizer que estão se separando por conta de discordarem na forma de a educarem. Em nenhuma destas situações ela tem culpa, nem mesmo quando dizem que tem. O problema maior e que muitas vezes nos paralisa é que fomos educados e treinados a sentir culpa mesmo quando não somos responsáveis, ou pelo menos, não os únicos, por algo que nos aconteceu de ruim, ou à outra pessoa e
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www.differenza.psc.br (11) 2773-8517 remoemos, até mesmo por anos, uma vida inteira (!), o amargor de algo que se tornou tão maior que nós mesmos, fazendo-nos sentir incapazes de superar a punição que nos foi dada, causando um embotamento, uma tal vergonha de si mesmo, que nos faz evitar entrar em outros relacionamentos por nos considerarmos causadores de males, nocivos e nos esquivarmos de repetições. Se você se encontra assim, tenha calma. Tem jeito. Para lidar melhor com a culpa e a vergonha podemos primeiro AVALIAR: será que tenho alguma responsabilidade real na situação pela qual me culpo ou me culparam? Se tenho, será que somente eu tenho responsabilidade nisso? Deste modo, poderá perceber que talvez nem seja real o motivo pelo qual se culpa ou te culparam, criamos relações de lógica inexistentes entre acontecimentos, cuidado com esta armadilha mental. O que posso fazer para REPARAR o mal passo ou o erro cometido? Um pedido de desculpas, um abraço, uma ação reparadora, pode trazer conforto e me fazer perceber que não sou capaz apenas de fazer coisas ruins, muita coisa boa há em mim. Lembrar que se minha intenção de reparação não for aceita, fiz o que estava em minhas mãos, não posso me responsabilizar pela resposta do outro. ACEITAR a própria condição de aprendiz e aprender significa poder errar. Mesmo que o outro não aceite e não compreenda meus limites, fraquezas e erros, sou capaz de fazer isso por mim mesmo. Para lidar com a vergonha é importante SEPARAR que eu não sou somente o que faço. O que é essencial em mim nem sempre é aparente, é interno e imutável. Reconhecer-se bom, com boas intenções e bons propósitos, na maioria das pessoas isto é primário, e naquelas que não o é, geralmente não sentem culpa por não perceberem ou não se importarem com o mal que praticaram, enquandram-se facilmente em outros perfis patológicos. Em resumo todos nós experimentaremos culpa e vergonha em maior ou menor grau, elas nos indicam a possibilidade de termos alguma responsabilidade nos acontecimentos da vida, o primeiro passo para viver melhor é avaliarmos se estamos vivenciando-as numa medida justa e mudarmos as ações que consideramos ser capazes para reparar o que sentimos ser necessário. Agora a melhor resposta, a que será sempre possível é sermos compassivos com nossos próprios erros e limites, aceitá-los, pois isto,
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www.differenza.psc.br (11) 2773-8517 nos devolve a dignidade de aprendizes e nos retira a vergonha, do papel 'dos maus', 'dos merecedores de punição'. Uma das estr atégias par a se viver bem, não é atacar seus defeitos mas valor izar suas qualidades!
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