Aula 08 RC

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RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU

TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS


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vértice, e tem o mesmo valor. Da mesma forma, os ângulos B e D tem o mesmo
valor, pois também são opostos pelo vértice:
A=C
B=D
A soma dos ângulos A e B é de 180o (ou seja, são suplementares), assim
como a soma dos ângulos B e C, C e D, e D e A.
Da mesma forma, quando uma reta transversal (simbolizada por “r” na figura
abaixo) cruza duas retas paralelas (“x” e “y”), formam-se ângulos interessantes:

Note que os ângulos A e C são iguais (pois são opostos pelo vértice), assim
como B = D, E = G e F = H. Observe ainda que A + B = 180o (isto é, são
suplementares). O mesmo ocorre com B+C, C+D, E+F etc.
Os ângulos A e E possuem a mesma medida, sendo chamados de ângulos
correspondentes. Veja que o mesmo ocorre entre C e G, B e F, D e H.
Os ângulos A e H somam 180o (são suplementares), sendo chamados de
ângulos colaterais externos (estão do mesmo lado da reta r, e externamente às
retas x e y). O mesmo ocorre entre B e G.
D+E = 180o também, assim como C+F. Estes são chamados de ângulos
colaterais internos (estão do mesmo lado da reta r, e internamente às retas x e y).
E+F e D+C também são suplementares (somam 180o), sendo chamados de
ângulos alternos internos (estão em lados alternados da reta r, e internamente às
retas x e y).

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Por fim, A+B e G+H somam também 180o e são chamados ângulos alternos
externos.
Uma outra unidade de medida de ângulos é chamada de “radianos”. Dizemos
que 180o correspondem a  (“pi”) radianos. Com esta informação em mãos,
conseguimos converter qualquer outro ângulo de graus para radianos, ou vice-
versa, utilizando uma regra de três simples. Exemplificando, vamos converter 30o
para radianos:
180o ----------------------------------------  radianos
30o---------------------------------------- X radianos
Efetuando a multiplicação cruzada, temos:
180  X  30  
30   3  
X 
180 18

X radianos
6
Da mesma forma, você verá que 360o  2 radianos .

1.2 Medidas de comprimento, área e volume

Uma unidade de medida é uma quantidade de uma grandeza física que é


usada como um “padrão” para a medida de outras quantidades da mesma
grandeza. Por exemplo, o “metro” é uma quantidade específica da grandeza física
“comprimento”, sendo utilizado para medir o comprimento de outros corpos. Para
cada grandeza física, o Sistema Internacional de Unidades define uma unidade
padrão de medida.

Para efetuar os cálculos de comprimentos, áreas e volumes que faremos ao


longo desta aula, você precisa conhecer:

- qual a unidade padrão de medida daquela grandeza no Sistema Internacional de


Unidades;

- quais os principais múltiplos e submúltiplos da unidade padrão de medida;

- como converter uma medida de um múltiplo para outro.

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1.3 Geometria plana
A geometria plana é aquela que trabalha figuras em duas dimensões, isto é,
em um plano. Veremos alguns conceitos básicos e, a seguir, as principais figuras
geométricas planas que podem cair em sua prova.
Chamamos de Polígono qualquer figura geométrica fechada formada por
uma série de segmentos de reta. Veja abaixo um exemplo de polígono:

Note que uma figura como esta abaixo, apesar de formada por uma série de
segmentos de reta, não é um polígono, pois não é fechada:

Um polígono qualquer possui os seguintes elementos:


- lados: são os segmentos de reta que formam o polígono (a figura abaixo, um
pentágono, possui 5 segmentos de reta, isto é, 5 lados).
- vértices: são os pontos de junção de dois segmentos de reta consecutivos. Estão
marcados com letras maiúsculas na figura abaixo.
- diagonais: são os segmentos de reta que unem dois vértices não consecutivos,
isto é, não devemos considerar que os lados do polígono são também diagonais. Na
figura abaixo, estão pontilhados:

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Além disso, ainda temos:


- ângulos internos: são os ângulos formados nos vértices, entre dois lados
consecutivos, na região interna ao polígono. Veja-os no triângulo abaixo:

- ângulos externos: são os ângulos formados nos vértices, entre um lado e o


prolongamento do outro lado, na região externa ao polígono. Veja um exemplo de
ângulo externo:

É bom você saber que:


- o número de lados de um polígono é sempre igual ao número de vértices. Veja que
o triângulo possui 3 lados e 3 vértices, bem como o pentágono possui 5 lados e 5

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vértices (o mesmo acontecendo com aquele polígono de 5 lados que fizemos no
início deste tópico).
- se um polígono possui n vértices (ou lados), então o número de diagonais é dado
pela fórmula abaixo:
n  (n  3)
D
2
Exemplificando, veja que o triângulo (n = 3) não tem nenhuma diagonal, e o
pentágono (n = 5) possui 5 diagonais.

- a soma do ângulo interno e do ângulo externo de um mesmo vértice é igual a 180º


- a soma dos ângulos internos de um polígono de n lados é:
S  (n  2)  180o
Usando a fórmula acima, você pode ver que no triângulo (n = 3) a soma dos
ângulos internos é 180º, e nos quadriláteros (polígonos de 4 lados) esta soma é
360º.

Os polígonos podem ser classificados em côncavos ou convexos. Abaixo


temos, da esquerda para a direita, um polígono convexo e outro côncavo, ambos
com 5 lados:

Veja que o polígono convexo possui todos os ângulos internos inferiores a


180º. Já o polígono côncavo possui pelo menos um ângulo interno maior que 180º
(marquei-o na figura). Em outras palavras, o polígono côncavo possui uma ponta
“para dentro”, o que não ocorre nos polígonos convexos.

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Chamamos de polígono regular aquele que possui todos os lados iguais e
todos os ângulos internos iguais (isto é, congruentes). O polígono abaixo é chamado
de Hexágono regular. Ele possui 6 lados iguais e 6 ângulos internos também iguais:

Em um polígono regular como este, é fácil calcular o valor de um ângulo


interno. Basta lembrar que a soma dos ângulos internos é S  (n  2)  180o . Como
neste caso n = 6, então S = 720º. Como temos 6 ângulos internos iguais, basta
dividir 720º por 6 e veremos que cada ângulo interno mede 120º. Além disso, é fácil
calcular o valor de cada ângulo externo. Como a soma do ângulo interno com o
ângulo externo é 180º, então cada ângulo externo deve medir 60º.
Finalizando essa parte introdutória, é válido você conhecer os nomes dos
principais polígonos, bem como o número de lados de cada um deles:
Nº de lados Nome Nº de lados Nome
3 Triângulo 9 Eneágono
4 Quadrilátero 10 Decágono
5 Pentágono 11 Undecágono
6 Hexágono 12 Dodecágono
7 Heptágono ... ...
8 Octógono 20 Icoságono

Agora vamos conhecer as principais figuras geométricas que podem cair em


sua prova. Veremos também como calcular a área das mesmas. A área de uma
figura nada mais é que o espaço na superfície por ela ocupado.
Quanto ao perímetro, basta você saber o conceito: trata-se da soma dos
comprimentos dos lados da figura. Faremos uma ressalva quando estivermos
trabalhando com as circunferências.

a) Retângulo: chamamos de paralelogramo qualquer quadrilátero (polígono de 4


lados) que possua os lados opostos paralelos*. O retângulo é um paralelogramo

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especial, onde, além dos lados opostos serem paralelos, todos os ângulos internos
são iguais a 90º, isto é, são ângulos retos (de onde vem o nome retângulo).
Chamamos o lado maior de base, e o lado menor de altura. Veja-o abaixo:

*Obs.: você lembra que dois segmentos de reta são paralelos quando nunca se
cruzam, isto é, seguem lado a lado “até o infinito”?

A área do retângulo é dada pela multiplicação de sua base (b) pela sua altura
(h), conforme a fórmula abaixo:
A=bxh
Num retângulo com 10 centímetros de lado e 3 centímetros de altura, a área
será:
A  10cm  3cm  30cm 2
Note que, assim como multiplicamos o número 10 pelo 3, multiplicamos a
unidade de comprimento “cm” pela unidade de comprimento “cm”, chegando à cm 2
(centímetros quadrados), que neste caso é a unidade de área. Se a base e altura
estiverem em unidades de comprimento diferentes, será preciso colocá-las na
mesma unidade de medida antes de efetuar o cálculo da área.

b) Quadrado: trata-se de um retângulo onde a base e a altura tem o mesmo


comprimento, isto é, todos os lados do quadrado tem o mesmo comprimento, que
chamaremos de L. Veja:

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Para calcular a área de um trapézio, é preciso saber também a sua altura (h),
que é a distância entre a base menor e a base maior. Veja-a pontilhada na figura
abaixo:

Conhecendo b, B e h, podemos calcular a área do trapézio através da


fórmula abaixo:

A
b  B   h
2
Vamos calcular a área do trapézio deste trapézio (m representa a unidade de
comprimento metro):

Veja que b = 3m, B = 4m e h = 2m. Utilizando a fórmula, temos:

A
 3  4   2  14  7m 2
2 2

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d) Losango: Trata-se de um polígono com 4 lados de mesmo comprimento. Veja


abaixo:

O quadrado é um caso particular de losango, onde todos os ângulos internos


são iguais a 90º.
Para calcular a área de um losango, precisamos conhecer as suas duas
diagonais: maior (D) e menor (d). Veja-as na figura a seguir:

Assim, a área do losango é dada pela fórmula abaixo:


Dd
A
2

e) Paralelogramo: como já disse acima, o paralelogramo é um quadrilátero com os


lados opostos paralelos entre si. Esses lados opostos possuem o mesmo tamanho.
Veja um exemplo:

A área do paralelogramo também é dada pela multiplicação da base pela


altura:
A=bxh

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Repare que a altura não é igual ao lado menor (ela só será igual no
retângulo, que é um caso especial de paralelogramo). Ela é o tamanho do segmento
que une os dois lados opostos (b), sendo perpendicular* a eles.
*Obs.: aqui vale a pena lembrar que dois segmentos de reta são perpendiculares
quando se cruzam formando ângulos de 90º.

f) Triângulo: Trata-se de uma figura geométrica com 3 lados. Veja-a abaixo:

Para calcular a área do triângulo, é preciso conhecer a sua altura (h):

O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é chamado de base. Assim,
calcula-se a área do triângulo utilizando a seguinte fórmula:
bh
A
2
Temos mais algumas considerações a fazer em relação ao triângulo.
Primeiramente, lembre-se que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180o:

Assim, A + B + C = 180o.

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- Triângulo escaleno: é o triângulo que possui os três lados com medidas diferentes,
tendo também os três ângulos internos distintos entre si:

Você precisa conhecer um tipo particular de triângulo, que é aquele que


possui um ângulo de 90º, isto é, um ângulo reto. Este é o triângulo retângulo. Veja-o
no desenho abaixo:

O ângulo marcado com um ponto é o ângulo reto (90º). Oposto a ele temos o
lado “c” do triângulo, que chamaremos de hipotenusa. Já os lados “a” e “b”, que são

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adjacentes ao ângulo reto, são chamados de catetos. O Teorema de Pitágoras nos
dá uma relação entre a hipotenusa e os catetos, dizendo que a soma dos quadrados
dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa:
a2  b2  c 2

Veja o triângulo retângulo abaixo:

Além do ângulo reto temos os ângulos a e b. Além disso, temos os lados A, B


e C, onde C é a hipotenusa e A e B são os catetos. Assim, podemos definir:

- Seno de um ângulo: é a razão entre o cateto oposto a este ângulo e a


hipotenusa:

Cateto Oposto
Sen( Ângulo) 
Hipotenusa

Isto é, o seno do ângulo a é a razão entre A e C: sen(a) = A / C. De maneira


análoga, podemos dizer que sen(b) = B / C.

- Cosseno de um ângulo: é a razão entre o cateto adjacente a este ângulo e a


hipotenusa.

Cateto Adjacente
Cos ( Ângulo) 
Hipotenusa

Repare que o cateto B é adjacente ao ângulo a. Portanto, cos(a) = B / C, e


cos (b) = A / C, uma vez que o cateto A é adjacente ao ângulo b.

- Tangente de um ângulo: é a razão entre o cateto oposto e o cateto adjacente


a um determinado ângulo.

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Cateto Oposto Sen( Ângulo)
Tan( Ângulo)  
Cateto Adjacente Cos ( Ângulo)

Antes de avançarmos, vejamos um exemplo numérico:

A hipotenusa é lado de medida 5. O cateto de medida 3 é oposto ao ângulo a


e adjacente ao ângulo b. Já o cateto de medida 4 é oposto ao ângulo b e adjacente
ao ângulo a. Portanto,

sen(a) = 3 / 5 = 0,6

cos(a) = 4 / 5 = 0,8

tan(a) = 3 / 4 = 0,75

sen(b) = 4 / 5 = 0,8

cos(b) = 3 / 5 = 0,6

tan(b) = 4 / 3 = 1,333…

Veja que os ângulos a e b somam 90º, de modo que b = 90º - a. Como você
pode ver:

sen(a) = cos(b) = cos (90º - a) = 0,6

cos(a) = sen(b) = sen(90º - a) = 0,8

tan(a) = 1 / tan(b) = 1 / tan(90º - a) = 0,75

É importante conhecer os valores de seno, cosseno e tangente dos principais


ângulos: 0º, 30º, 45º, 60º e 90º. Veja-os na tabela abaixo:

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Antes de passar para a próxima figura geométrica, vamos conhecer algumas
relações métricas presentes no triângulo retângulo:

Observe no triângulo acima que h é a altura do triângulo ABC, e que o lado a


foi dividido em duas partes (m e n) pela altura h. Neste triângulo, acima, você deve
saber as seguintes fórmulas, que podem auxiliar na resolução de algum exercício:
h2  m  n
b2  m  a
c2  n  a
bc  ah
Não vou demonstrar essas fórmulas aqui para não estender a aula
demasiadamente. Entretanto, todas essas fórmulas podem ser obtidas através da
comparação de 2 triângulos semelhantes: ACH e ABH.
Para finalizar o estudo de triângulos, é bom voce saber a condição de
existência de um triângulo. Se um triângulo tem lados de comprimento A, B e C, o
comprimento do lado maior deve ser inferior à soma dos lados menores. Ex.: se
alguém nos perguntasse se existe um triângulo com lados 5cm, 10cm e 22cm,
diríamos que não, pois 22cm é maior que 5cm + 15cm.

g) Círculo: em um círculo (ou circunferência), todos os pontos se encontram à


mesma distância do centro. Essa distância é chamada de raio, e na figura abaixo
está simbolizada pela letra r:

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A área de uma circunferência é dada pela fórmula abaixo:


A  r2
Nesta fórmula, a letra  (“pi”) representa um número irracional que é,
aproximadamente, igual a 3,14. Exemplificando, vamos calcular a área de um
círculo com 10 centímetros de raio:
A  r2
A    (10cm )2
A    100cm 2
Substituindo  por 3,14, temos:
A  3,14  100cm 2
A  314cm 2
Já o perímetro de uma circunferência, isto é, o comprimento da
circunferência, é dado por:
P  2  r
Portanto, vamos calcular o perímetro daquela circunferência com 10cm de
raio:
P  2  r
P  2  (3,14)  (10cm )
P  6,28  10cm
P  62,8cm
O diâmetro (D) de uma circunferência é um segmento de reta que liga um
lado ao outro da circunferência, passando pelo centro. Veja que o diâmetro mede o
dobro do raio:

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As fórmulas da área e do comprimento da circunferência podem ser escritas


em função do diâmetro, ao invés do raio. Como r = D/2, temos:
D2
A 
4
P   D
Imagine dois pontos quaisquer de uma circunferência, como A e B da figura
abaixo. Veja que liguei-os ao centro da circunferência através dos segmentos de
reta pontilhados, formando um ângulo entre estes segmentos:

Repare que delimitamos uma certa região do círculo, compreendida entre as


linhas pontilhadas. Uma região como esta é chamada de setor circular. Veja que
destaquei o ângulo ACB (que simbolizei com a letra minúscula “a”). Ele é o ângulo
central deste setor circular. Com base neste ângulo, conseguimos determinar a área
do setor circular e o comprimento do segmento de círculo compreendido entre os
pontos A e B. Para isso, vamos dizer que o raio deste círculo é “r”.
Sabemos que o ângulo central de uma volta completa no círculo é 360º. E
também sabemos a área desta volta completa, que é a própria área do
círculo(   r 2 ). A proporção abaixo nos permite calcular a área do setor circular, em
função do ângulo central “a”:

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360º --------------------   r 2
a ------------------------- Área do setor circular
Portanto:
a
Área do setor circular  r 2
360o
Assim, se temos um setor circular com ângulo central igual a 180º, a área
deste setor será:
180o r 2
Área do setor circular    r 2

360o 2
Isto é, a área do setor circular com ângulo central igual a 180º é exatamente
a metade da área do círculo inteiro.
De forma análoga, sabemos que o comprimento da circunferência inteira é
2 r . Portanto, o comprimento do segmento circular entre os pontos A e B, cujo
ângulo central é “a”, é obtido pela proporção abaixo:

360º -------------------- 2 r
a ------------------------- Comprimento do setor circular
Logo,
a
Comprimento do setor circular   2 r
360o
r
Portanto, se a = 90º, então o comprimento do setor circular será igual a ,
2
que é exatamente um quarto do comprimento total da circunferência.

Sobre circunferências, saiba ainda que denominamos Corda o segmento de


reta qualquer ligando dois pontos da circunferência. O segmento AB da figura
abaixo é um exemplo de corda:

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h) Posições relativas entre figuras planas:

 Reta secante e tangente:


Quando temos uma reta e um círculo, pode ser que esta reta passe pelo
círculo dividindo-o em duas partes, e definindo uma corda. Trata-se de uma reta
secante. Podemos ainda ter uma reta que passa por um círculo tocando-o em um
único ponto. Neste caso, temos uma reta tangente ao círculo. Veja uma reta secante
e outra tangente no desenho abaixo:

Note que a reta tangente forma ângulos de 90º com o raio R da


circunferência no ponto de encontro:

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 Circunferências concêntricas:
Dizemos que duas circunferências são concêntricas quando compartilham o
mesmo ponto central. Veja isso na figura abaixo:

 Figuras inscritas e circunscritas:

Observe a figura abaixo:

Note que este é o maior quadrado que podemos ter dentro deste círculo,
afinal ele toca as bordas do círculo. Neste caso, dizemos que o quadrado está
inscrito no círculo. Também podemos dizer que o círculo está circunscrito ao

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1.4 Geometria espacial

A geometria espacial estuda as figuras geométricas em três dimensões


(altura, largura e profundidade). Em especial, você deve conhecer os poliedros, que
são aquelas figuras espaciais formadas por várias faces, cada uma delas sendo um
polígono como os que estudamos acima. Vamos passar rapidamente pelas
principais figuras espaciais, destacando seus principais elementos constitutivos,
além de áreas e volumes que podem ser pedidos em sua prova.

a) Paralelepípedo: no desenho abaixo temos um paralelepípedo de altura H,


largura L e comprimento C:

Repare que o paralelepípedo é uma figura espacial que possui todos os


ângulos entre os segmentos de retas que o formam iguais a 90º. Estes segmentos
de retas são denominados arestas. Aqui temos 12 arestas ao todo. Essas arestas
se unem em “cantos” que denominamos de vértices. Esta figura acima possui
exatamente 8 vértices.

Chamamos de faces deste paralelepípedo a região compreendida entre


quatro arestas, formando um plano. Repare que este paralelepípedo possui, ao
todo, 6 faces. Existe uma relação, chamada relação de Euler, que diz que, para
qualquer poliedro convexo:

Vértices + Faces = Arestas + 2

Neste paralelepípedo, temos:

8 + 6 = 12 + 2

Chamamos de volume a quantidade de espaço ocupada por uma figura


tridimensional como esta. O volume de um paralelepípedo, e de várias outras
figuras que analisaremos, é dado pela multiplicação entre a área da base (Ab) e a
altura (H):

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Volume = Ab x H

A base deste paralelepípedo é aquela face perpendicular à altura. Neste


caso, tanto a face superior quanto a face inferior poderiam ser consideradas
“bases”. Repare que esta base é um retângulo com dimensões C e L. Portanto, a
área da base é simplesmente a área do retângulo: Ab = C x L

Assim, o volume do paralelepípedo é simplesmente a multiplicação das suas


três dimensões:

V=CxLxH

No cálculo do volume, lembre-se sempre que todas as dimensões devem


estar na mesma unidade de comprimento. Isto é, se temos C = 1m, L = 10cm e H =
0,2m, devemos converter a largura para L = 0,1m para depois efetuar a
multiplicação. O resultado terá a unidade m3 (metro cúbico).

Veja ainda que podemos calcular facilmente a área da superfície deste


paralelepípedo. Ela nada mais é que a soma das áreas das faces. Todas as faces
são retangulares, entretanto as duas faces das extremidades possuem área igual a
L x H, outras duas faces possuem área igual a C x H, e outras duas possuem área
igual a C x L. Se um exercício pedisse “qual a área de papel de presente que
precisamos para embrulhar uma caixa de sapatos com dimensões C, H e L”,
bastaria calcular esta área superficial.

b) Cubo: o cubo nada mais é que um paralelepípedo onde todas as arestas tem a
mesma medida. Isto é, C = L = H. Veja o cubo abaixo, cujas arestas medem A:

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Repare que este cubo possui 12 arestas, 8 vértices e 6 faces, assim como o
paralelepípedo. O seu volume também é dado pela multiplicação da área da base
pela altura, de modo que teremos:

Volume = Ab x H = (A x A) x A = A3

c) Cilindro: veja na figura abaixo um cilindro:

Repare que o cilindro possui uma base circular de raio R, e uma altura H.
Portanto, a área da base do cilindro é:

Ab   R 2

O volume do cilindro é dado pela multiplicação da área da base pela altura:

V  Ab  H

A área total do cilindro é formado pela soma da área da base (que deve ser
contada duas vezes, afinal temos esta área em cima e em baixo do cilindro) e a
área lateral.

Repare que se “desenrolarmos” a área lateral e “abrimos” todo o cilindro,


temos o seguinte:

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O comprimento C do retângulo formado nada mais é que o comprimento da
circunferência da base, isto é, C  2 R .

Assim, a área lateral do cilindro é:

Alateral  HxC  Hx 2 R

A área total do cilindro será simplesmente:

Área total = 2 x Abase + Alateral

d) Cone: O cone é uma figura com uma base circular, assim como o cilindro, porém
com uma ponta na outra extremidade. Veja um exemplo:

Neste cone, a área da base é simplesmente a área do círculo de raio R:

Ab   R 2

Dado que a altura do cilindro é H, então o seu volume é:

Ab  H
V 
3

Repare para esse detalhe: aqui o volume não foi obtido pela simples
multiplicação da área da base pela altura – foi preciso dividir esse produto por 3.
Isso ocorre nas duas figuras geométricas com “pontas”: o cone e o prisma (que
veremos a seguir).

No cone, chamamos de geratriz o segmento de reta que liga a ponta até a


extremidade da base. Veja-a marcada pela letra “G” na figura acima.

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Perceba que o raio da base R, a altura H e a geratriz G formam um triângulo
retângulo. Portanto, fica fácil calcular a geratriz com auxílio do teorema de
Pitágoras:

G2 = R2 + H2

Quando “abrimos” um cone, temos a figura a seguir:

Veja que a área lateral do cone é um setor circular de raio igual à geratriz G.
O comprimento deste setor circular (marcado em vermelho na figura acima) é igual
ao comprimento da circunferência da base, isto é, C  2 R . Assim, podemos
calcular a área deste setor circular a partir da seguinte proporção:

Área do círculo de raio G --------------------------- Comprimento do círculo de raio G

Área do setor circular --------------------------------- Comprimento do setor circular

Isto é,

 G2 ---------------------------- 2  G

Área lateral do cone --------------------------2  R

Portanto, podemos dizer que:

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Área lateral do cone =  xGxR

e) Pirâmide:

Ab  H
V
3
C
S
P

f) Prisma:

Veja abaixo dois exemplos de prisma: um com base triangular e outro com
base retangular:

Observe que as faces laterais de ambos são retângulos, cuja área é


facilmente calculada. Além disso, você já sabe calcular a área da base de cada um
deles. Assim, você consegue calcular facilmente a área total de um prisma – mas

P A L
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não se esqueça de somar a área da base duas vezes, afinal temos essa área na
extremidade inferior e superior das figuras.

O volume do prisma é dado pela multiplicação da área da base pela altura:

V = Ab x H

g) Esfera: a esfera é uma figura espacial formada por todos os pontos que se
encontram à distância R de um ponto central C:

O volume de uma esfera de raio igual a R é:

V = 4  R3/3

A área da superfície da esfera é:

A = 4  R2

1.5 MATRIZES
Uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os elementos desta
tabela são representados na forma a j, onde i representa a linha e j representa a
coluna deste termo. Ex.: abaixo temos uma matriz A2x3. Veja que o termo a13, por
exemplo, é igual a -3:
7 4 3
A 
 2 1 0 

Dizemos que a ordem desta matriz é 2x3. A partir dela, podemos criar a
matriz transposta AT, que é construída trocando a linha de cada termo pela sua
coluna, e a coluna pela linha. Repare que a ordem de A T é 3x2:

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 7 2 
A 4 1 
T
 
 3 0 

Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e colunas.


Ex.: abaixo temos uma matriz quadrada de ordem 3:
1 3 0 
A  3 1 5 
 
 0 5 1 

Esta matriz possui uma diagonal principal, que neste exemplo é formada
pelos números 1. A outra diagonal é dita secundária. Repare que, em relação à
diagonal principal, os demais termos dessa matriz são simétricos. Veja que, em uma
matriz simétrica, a transposta é igual à matriz original, isto é, AT = A.
Para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os termos
correspondentes. Repare que as matrizes precisam ser de mesma ordem. Ex.:
1 3 0  1 3 0   2 6 0 
 3 1 5    3 1 5    6 2 10 
     
0 5 1  0 5 1   0 10 2 

Para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada termo da
matriz por aquele número. Ex:
1 3 0  10 30 0 
10  3 1 5   30 10 50 
   
0 5 1   0 50 10 

Ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela soma


das multiplicações de cada termo de uma linha da primeira matriz por cada termo de
uma coluna da segunda matriz. Veja:
 1 2 
7 4 3    7  1  4  0  ( 3)  (1) 7  ( 2)  4 1  ( 3)  0  10 10 
 2 1 0    0 1    2  1  1 0  0  ( 1) (2)  (2)  1 1  0  0    2 5 
      
 1 0 

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Repare que multiplicamos uma matriz de ordem 2x3 por outra de ordem 3x2,
e obtivemos uma matriz 2x2. Veja que só é possível multiplicar 2 matrizes se o
número de colunas da primeira for igual ao número de linhas da segunda. E a
ordem da matriz resultado será formada pelo número de linhas da primeira e o
número de colunas da segunda. Além disso, a multiplicação de matrizes não é
comutativa, isto é, AxB não é, necessariamente, igual a BxA. Veja que:
 1 2   11 2 3
 0 1    7 4 3   2 1 0 
   2 1 0   
 1 0    
  7  4 3 

Chamamos de matriz Identidade de ordem “n” a matriz quadrada que possui


todos os termos da diagonal principal iguais a 1, e todos os demais termos iguais a
zero. Veja a matriz identidade de ordem 3:
1 0 0 
I3  0 1 0 
 
 0 0 1 

Dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal que:


A x A-1 = I (matriz identidade)

Como veremos a seguir, nem toda matriz quadrada possui inversa, isto é,
nem toda matriz quadrada é inversível.

1.5.1 DETERMINANTES
O determinante de uma matriz é um número a ela associado. Aqui estamos
tratando apenas de matrizes quadradas. Em uma matriz quadrada de ordem 1, o
determinante é o próprio termo que forma a matriz. Ex.:
Se A  [3] , então det(A) = 3

Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela subtração


entre o produto da diagonal principal e o produto da diagonal secundária. Veja:
5 1 
Se A    , então det(A) = 5x2 – 1x7 = 3
7 2 

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Em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da seguinte


forma:
a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

Exemplificando:
 1 2 3
Se A  0 4 5  ,
 
1 3 0 

então det(A) = 1x4x0 + 2x5x1 + 3x0x3 – 3x4x1 – 2x0x0 – 1x5x3 = -17

Resumidamente, as principais propriedades do determinante são:


- o determinante de A é igual ao de sua transposta AT
- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0
- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um valor “k”, o
determinante da matriz será também multiplicado por k;
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o determinante
será multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz;
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da nova
matriz será igual a –det(A);
- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = det(A) x det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0
- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

Os conceitos de matrizes e determinantes vistos acima tem uma aplicação


importante na resolução de sistemas lineares. Vamos trabalhar com o sistema
abaixo, que possui 3 variáveis (x, y e z) e 3 equações:
2x + y + z = 4
x–y+z=1

P A L
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x+y=2

Já aprendemos a resolver este sistema através do método da substituição (que


tal praticá-lo aqui?). Aqui veremos como resolver aplicando os conceitos de
matrizes e determinantes.
Os números que multiplicam as variáveis x, y e z em cada equação são
chamados de coeficientes. Podemos reescrever este sistema de equações em
forma matricial, separando os coeficientes em uma primeira matriz, as variáveis na
segunda e os resultados na terceira. Veja:
2 1 1  x  4
1 1 1    y   1 
     
1 1 0   z   2 

Para obtermos os valores de x, y e z, devemos:


 Calcular o determinante da primeira matriz (matriz dos coeficientes), que
chamaremos de D. Isto é,
2 1 1
 
D  det  1 1 1 
1 1 0
 
 Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira coluna)
pelos valores da matriz de resultados, obtendo o determinante desta nova
matriz, que chamaremos de Dx. Isto é,
 4 1 1
 
Dx  det  1 1 1 
 2 1 0
 
 Substituir os cieficientes de y da primeira matriz pelos valores da matriz de
resultados, e obter Dy:
2 4 1
 
Dy  det  1 1 1 
 1 2 0
 
 Repetir o procedimento, obtendo Dz:

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 2 1 4
 
D  det  1 1 1 
 1 1 2
 
Desta forma, os valores x, y e z que representam a solução deste sistema
linear serão:
Dx Dy Dz
x y z
D D D

Podemos ainda classificar o sistema quanto à possibilidade ou não de


encontrar uma solução. Se:
a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado  podemos obter
valores únicos para x, y e z;
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado  existem
infinitos valores possíveis para x, y e z;
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz) for diferente
de zero, então o sistema é impossível  não existem valores x, y e z que resolvem
o sistema.
Vejamos uma questão sobre o assunto para você praticar esses conceitos:

1. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema ,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.
RESOLUÇÃO:
2x  y z 1
Observe que   1 pode ser separada nas duas equações
3z  2 2 x  y
abaixo:

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2x  y
1
3z  2
e
z 1
1
2x  y
Reescrevendo-as de modo a eliminar as frações, temos:
2 x  y  3z  2
e
z 1  2x  y
Para montar o sistema linear, devemos colocar todas as variáveis de um lado
da igualdade e o termo constante do outro lado. Fazendo isso com as equações
acima, temos:
2 x  y  3z  2
e
2x  y  z  1

Assim, o nosso sistema linear é formado pelas 3 equações abaixo:


x  y  z  1

2 x  y  3z  2
2 x  y  z  1

Para podemos classificar este sistema, devemos montar as matrizes dos


coeficientes, para obter D, e as matrizes necessárias para obter Dx, Dy e Dz. Veja:
1 1 1
D  2 1 3
2 1 1

Calculando este determinante:


D = 1 x (-1) x (-1) + 1 x (-3) x 2 + 1 x 2 x 1 – 1 x (-1) x 2) – 1 x 2 x (-1) – 1 x (-3) x 1
D=1–6+2+2+2+3
D=4

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Portanto, o determinante do sistema é igual a 4, o que já nos permite
assinalar a alternativa C. Por fins didáticos, vamos obter Dx, Dy e Dz e classificar o
sistema.

Para obter Dx devemos substituir a primeira coluna (que possui os


coeficientes da variável x em cada equação) pelos termos constantes:
1 1 1
Dx  2 1 3  1  3  2  1  3  2  6
1 1 1

Para obter Dy devemos substituir a segunda coluna de D (coeficientes de y)


pelos elementos constantes:
1 1 1
Dy  2 2 3  2  6  2  4  3  2  5
2 1 1

De maneira análoga podemos obter Dz:


1 1 1
Dz  2 1 2  1  4  2  2  2  2  3
2 1 1

Como D  0 , estamos diante de um sistema possível e determinado. Isto é,


certamente será possível obter valores únicos para x, y e z que atendam as 3
equações ao mesmo tempo. Esses valores são:
Dx 6
x   1,5
D 4
Dy 5
y   1, 25
D 4
Dz 3
z   0, 75
D 4
Para conferir se não erramos os cálculos, podemos testar a primeira
equação, substituindo os valores de x, y e z que encontramos:
x + y + z = 1,5 + (-1,25) + 0,75 = 1
Resposta: C

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2. RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
2. CESPE – SEJUS/ES – 2011) Muitas substâncias consideradas tóxicas têm
aplicações terapêuticas quando utilizadas em mínimas doses. Exemplo dessa
propriedade é o flúor. Embora considerado muito venenoso, é um bom fármaco
contra as cáries. Para Paracelsus (1493-1541) “a dose certa diferencia o veneno do
remédio”. De acordo com o Ministério da Saúde, o limite máximo de flúor na água
para consumo humano é de 1,5 mg/L.

Internet: <www.hannabrasil.com> (com adaptações).

As medidas para as colheres de sopa e de chá estão apresentadas na tabela a


seguir.

Com base no texto e nas informações acima, julgue os itens seguintes.

( ) Sabendo que um micrograma (  g ) equivale a 10-6g, é correto afirmar que a


quantidade máxima de flúor para a preparação de um copo de água de 200 mL é de
300  g , segundo recomendações do Ministério da Saúde.

( ) Considere que uma farmácia tenha adquirido 150 L de um medicamento para


atender prescrições de 3 colheres de chá ao dia, durante 5 dias. Nesse caso, são
suficientes 1.500 frascos de 75 mL cada um para a redistribuição desse
medicamento.

( ) Considere que um paciente adulto tome uma colher de sopa de um


medicamento, quatro vezes ao dia, durante cinco dias, e que uma criança necessite
ingerir, em colheres de chá durante seis dias, metade da quantidade do
medicamento tomada pelo paciente adulto. Nesse caso, ela deve tomar cinco
colheres de chá ao dia.

RESOLUÇÃO:

( ) Sabendo que um micrograma (  g ) equivale a 10-6g, é correto afirmar que a


quantidade máxima de flúor para a preparação de um copo de água de 200 mL é de
300  g , segundo recomendações do Ministério da Saúde.

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A dose recomendada é de 1,5mg/L. Podemos descobrir a quantidade de flúor
em 200mL de água (0,2L) com a regra de três abaixo:

Flúor Água

1,5mg 1L

X 0,2L

X = 0,3mg

Sabemos que 1mg corresponde a 0,001g, ou seja, 10-3g. Assim, podemos


descobrir quantos microgramas correspondem a 1mg com a regra de três abaixo:

1mg ------------------- 10-3g

X ----------------------- 10-6g

X = 10-6 / 10-3 = 10-6-(-3) = 10-3mg

Sabendo que 1  g corresponde a 10-3mg, podemos encontrar quanto vale


0,3mg em  g :

1  g ------------------- 10-3mg

X ------------------------ 0,3mg

X x 10-3 = 0,3 x 1

X = 0,3 x 103

X = 300  g

Item CORRETO.

( ) Considere que uma farmácia tenha adquirido 150 L de um medicamento para


atender prescrições de 3 colheres de chá ao dia, durante 5 dias. Nesse caso, são
suficientes 1.500 frascos de 75 mL cada um para a redistribuição desse
medicamento.

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1500 frascos de 75mL (ou 0,075L) totalizam um volume de:

1500 x 0,075 = 112,5 litros

Portanto, 1500 frascos de 75mL não são suficientes para acomodar os 150L
de medicamento. Item ERRADO.

( ) Considere que um paciente adulto tome uma colher de sopa de um


medicamento, quatro vezes ao dia, durante cinco dias, e que uma criança necessite
ingerir, em colheres de chá durante seis dias, metade da quantidade do
medicamento tomada pelo paciente adulto. Nesse caso, ela deve tomar cinco
colheres de chá ao dia.

Se o adulto toma 4 colheres de sopa por dia, durante 5 dias, ao todo ele toma
4 x 5 = 20 colheres de sopa neste período. A colher de sopa tem 15mL, de modo
que o total ingerido pelo adulto é de 20 x 15 = 300mL de remédio.

A criança vai tomar metade da quantidade do adulto, ou seja, 150mL.


Sabemos que 1 colher de chá tem 5mL. Assim, se a criança tomar 1 colher de chá
por dia, durante 6 dias, terá tomado 1 x 6 = 6 colheres por dia, totalizando 6 x 5 =
30mL. Vejamos quantas colheres diárias são necessárias para totalizar 150mL:

Colheres por dia Total ingerido

1 30mL

X 150mL

30X = 150x1

X = 150/30 = 5 colheres por dia

Item CORRETO.

Resposta: C E C

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3. CESPE – BRB – 2010) Para a impressão de comprovantes de operação
bancária, um banco usa as impressoras térmicas dos modelos A e B. O modelo A
imprime 250 mm por segundo em papel de 80 mm de largura por 18 cm de
comprimento, que corresponde a um comprovante de operação bancária; o modelo
B imprime 8

polegadas por segundo em papel de 110 mm de largura por 15 cm de comprimento,


correspondente a um desses comprovantes.

Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, considerando


2,54cm como valor aproximado de 1 polegada.

( ) O modelo B tem maior velocidade de impressão que o modelo A.

( ) Considere que duas impressoras do modelo A e três impressoras do modelo B,


durante certo período de tempo, tenham produzido as mesmas quantidades de
comprovantes, totalizando as 5 impressoras 97,2 m de comprimento de papel
impresso. Nesse caso, nesse período, as três impressoras do modelo B produziram
54 m de comprimento de papel impresso.

RESOLUÇÃO:

( ) O modelo B tem maior velocidade de impressão que o modelo A.

Sabemos que a impressora B tem velocidade de 250mm por segundo


(250mm/s) e a impressora A tem velocidade de 8 polegadas por segundo. O
exercício ainda forneceu que 1 polegada = 2,54cm. Assim, podemos converter a
unidade da velocidade da impressora B:

1 polegada ------------------- 2,54 cm

8 polegadas ------------------ Vb

1 x Vb = 8 x 2,54

Vb = 20,32cm = 203,2mm

Logo, a impressora B tem velocidade inferior à impressora A, afinal


203,2mm/s é menor que 250mm/s. Item ERRADO.

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( ) Considere que duas impressoras do modelo A e três impressoras do modelo B,


durante certo período de tempo, tenham produzido as mesmas quantidades de
comprovantes, totalizando as 5 impressoras 97,2 m de comprimento de papel
impresso. Nesse caso, nesse período, as três impressoras do modelo B produziram
54 m de comprimento de papel impresso.

Digamos que cada impressora produziu N comprovantes ao longo deste


período. Como os comprovantes da impressora A medem 18cm, então o
comprimento total produzido por cada impressora do modelo A é N x 18cm. E como
os comprovantes da impressora B medem 15cm, então o comprimento total
produzido por cada impressora B é N x 15cm.

Ao todo temos 2 impressoras A e 3 impressoras B, logo o comprimento total


produzido é:

Comprimento = 2 x (N x 18cm) + 3 x (N x 15cm)

Comprimento = N x 36 + N x 45

Comprimento = 81N centímetros

Comprimento = 0,81N metros

(se você não entendeu este último passo, basta efetuar uma regra de três
lembrando que 1m = 100cm)

O comprimento total produzido é de 97,2m. Portanto,

97,2 = 0,81N

N = 120

Cada impressora produziu 120 comprovantes. Assim, as 3 impressoras B


produziram 120 comprovantes de 15cm (0,15m) cada um, totalizando um
comprimento de:

Comprimento B = 3 x 120 x 0,15 = 54m

Item CORRETO.

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Resposta: E C

4. CESPE – INPI – 2013) Considere um reservatório de formato cilíndrico com


volume de 60 m3 que esteja conectado a um cano para enchê-lo. Sabendo que a
vazão do cano é definida como sendo o volume de água que sai do cano por
segundo, julgue os itens seguintes.
( ) Se o reservatório encontra-se vazio e o cano tem uma vazão de 40 dm3 por
segundo, então serão necessários 30 minutos para que o tanque fique cheio.
( ) Se, em um cano com 10 cm de raio, a vazão é de 50.000 cm 3por segundo e
aumenta em 10% para cada centímetro a mais no raio do cano, então, para encher
o reservatório em 1.000 segundos, o cano precisará ter 12 cm de raio.
( ) Se, com determinada vazão, são necessárias 3 horas para encher
completamente um reservatório com volume de 60 m3, então, ao reduzir-se em 10%
essa vazão e substituir-se o reservatório por um novo, com volume 50% maior que o
antigo, então o tempo para encher esse novo reservatório aumentará em
aproximadamente 67%.
( ) Se o custo para encher esse reservatório de 60.000 dm3 for de R$ 0,03 por
segundo, então a utilização de uma vazão de 40.000 mL por segundo será 25%
mais econômico que a utilização de uma vazão de 0,0125 m 3 por segundo.
RESOLUÇÃO:
( ) Se o reservatório encontra-se vazio e o cano tem uma vazão de 40 dm3 por
segundo, então serão necessários 30 minutos para que o tanque fique cheio.
Sabemos que o cano permite passar 40dm3 de água em 1 segundo. Vejamos
em quanto tempo esse cano permite preencher 60m3, lembrando que 60m3 =
60000dm3:
40dm3 ---------------------- 1 segundo
60000dm3 ---------------------- T
40T = 60000
T = 1500 segundos = 1500/60 minutos = 25 minutos

Item ERRADO.

P A L
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( ) Se, em um cano com 10 cm de raio, a vazão é de 50.000 cm3por segundo e
aumenta em 10% para cada centímetro a mais no raio do cano, então, para encher
o reservatório em 1.000 segundos, o cano precisará ter 12 cm de raio.
Veja que 50000cm3 = 50dm3. Aumentando em 2cm o raio (de 10 para 12cm),
a vazão aumenta em 10% + 10% = 20%, ou seja, chega a 60dm3. Assim, em 1000
segundos, serão preenchidos 60 x 1000 = 60000dm3, que é a capacidade total do
reservatório. Item CORRETO.

( ) Se, com determinada vazão, são necessárias 3 horas para encher


completamente um reservatório com volume de 60 m3, então, ao reduzir-se em 10%
essa vazão e substituir-se o reservatório por um novo, com volume 50% maior que o
antigo, então o tempo para encher esse novo reservatório aumentará em
aproximadamente 67%.
Para encher o tanque de 60m3 em 3 horas é preciso uma vazão de 60/3 =
20m3 por hora. Reduzindo-se essa vazão em 10%, chegamos a 20 x 0,9 = 18m3 por
hora. Aumentando o volume do reservatório em 50%, chegamos a 1,5 x 60 = 90m 3.
O tempo para encher o reservatório de 90m3 com vazão de 18m3 por hora é:
18m3 ---------------- 1 hora
90m3 ---------------- X
X =5 horas

O tempo de enchimento aumentou em 2 horas. Em relação ao tempo inicial


de 3 horas, este aumento é de 2/3 = 0,67 = 67%. Item CORRETO.

( ) Se o custo para encher esse reservatório de 60.000 dm3 for de R$ 0,03 por
segundo, então a utilização de uma vazão de 40.000 mL por segundo será 25%
mais econômico que a utilização de uma vazão de 0,0125 m3 por segundo.
Inicialmente vamos converter a unidades de vazão:
40.000mL = 40L = 40dm3 por segundo
0,0125m3 = 12,5dm3 por segundo

O tempo de preenchimento do reservatório com cada vazão é:


60.000 / 40 = 1500segundos
60.000 / 12,5 = 4800segundos

P A L
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O custo de enchimento em cada caso é:


1500 x 0,03 = 45 reais
4800 x 0,03 = 144 reais

Assim, utilizando-se a vazão de 40.000mL por segundo temos uma economia


de 144 – 45 = 99 reais. Esta economia representa, em relação aos 144 reais gastos
com a vazão de 0,0125m3 por segundo:
P = 99 / 144 = 0,6875 = 68,75%

Item ERRADO.
Resposta: E C C E

5. CESPE – Polícia Civil/ES – 2011)


Tecnologia no combate ao crime
Desde dezembro de 2009, uma aeronave não tripulada sobrevoa e monitora as
fronteiras do Brasil com o Paraguai, o Uruguai e a Argentina na região de Foz do
Iguaçu. Ao todo, serão 6 estações equipadas com 2 aeronaves cada, operadas pela
Polícia Federal, somando investimento da ordem de US$ 655,6 milhões.
Segurança pública com cidadania. Equipe
CGPLAN/MJ, agosto/2010 (com adaptações).
Considere que tenham sido sugeridos os seguintes critérios para a escolha das
rotas de vôo da aeronave mencionada no texto acima.
> Se a rota passar pelo Brasil ou pelo Paraguai, então ela deverá passar pelo
Uruguai;
> Se a rota passar pelo Paraguai, então ela não deverá passar pela Argentina;
> Se a rota passar pelo Uruguai e pela Argentina, então ela deverá passar pelo
Paraguai.
Suponha, também, que as estações A, B e C tenham sido construídas em pontos
equidistantes, de modo que a distância de uma dessas três estações para outra seja
de 150 km.

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
mesma estação, e que todas as seis estações já possuam as duas aeronaves
previstas, então o número de formas distintas de se fazer essa escolha será
superior a 150.
Podemos pegar no máximo 1 aeronave em cada estação, e totalizar 3
aeronaves. Assim, será preciso escolher 3 estações e, em cada uma delas, pegar 1
das 2 aeronaves disponíveis.
O número de formas de se escolher 3 dentre 6 estações é C(6,3) = 20.
Escolhidas as estações, temos 2 opções de aeronave em cada uma delas,
totalizando 2x2x2 = 8 formas de se escolher as 3 aeronaves.
Ao todo, temos 20 formas de escolher 3 estações e, para cada uma dessas
20, temos 8 formas de separar 3 aeronaves. Assim, temos 20x8 = 160 formas de
efetuar a seleção. Item CORRETO.

( ) Se a rota escolhida passar pela Argentina, então ela passará apenas neste país.
Vamos resumir as premissas:
1. Brasil ou Paraguai  Uruguai
2. Paraguai  não-Argentina
3. Uruguai e Argentina  Paraguai
Considerando que Argentina é V (a rota passa pela Argentina), então não-
Argentina é F. Assim, para a premissa 2 ser verdadeira, Paraguai deve ser F. Com
isso, vemos na premissa 3 que “Uruguai e Argentina” deve ser F, e como Argentina
é V, isso obriga Uruguai a ser F. Sendo Uruguai F, a premissa 1 nos mostra que
Brasil deve ser F e Paraguai também deve ser F. Portanto, apenas Argentina é V,
confirmando que o enunciado disse. Item CORRETO.

( ) Considerando que o dólar esteja cotado a R$ 1,70, então o investimento


mencionado será superior a R$ 1,1 bilhão.
O investimento foi de US$655,6 milhões. Para traduzir esta informação para
reais, devemos usar uma regra de três simples:

US$1,00 -------------------------- R$ 1,70


US$655.600.000------------------------------ X
Efetuando a multiplicação das diagonais (multiplicação cruzada) e igualando
os resultados, temos:

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
1 X  655.600.000  1, 70
X  1.114.520.000reais
Este valor é superior a R$1,1 bilhão (isto é, R$1.100.000.000). Item
CORRETO.
Resposta: C C C C

6. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados a


problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Se A, B e C são, em centímetros, as medidas dos lados de um triângulo e se
A  10 e B  5, então, necessariamente, C  25.
( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado
seu treinamento físico, executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele
percorria o dobro da distância percorrida no dia anterior; nos dias ímpares, ele
percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas
reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso,
considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é,
a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente,
A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.
RESOLUÇÃO:
( ) Se A, B e C são, em centímetros, as medidas dos lados de um triângulo e se
A  10 e B  5, então, necessariamente, C  25.
A condição de existência de um triângulo que qualquer lado seja menor que a
soma dos outros dois, isto é,
A<B+C
B<A+C
e
C<A+B

Assim, se A = 22 e B = 5, note que podemos ter C = 26 e, mesmo assim,


22 < 5 + 26

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
5 < 22 + 26
26 < 22 + 5
Ou seja, não necessariamente C é menor ou igual a 25. Item ERRADO.

( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado
seu treinamento físico, executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele
percorria o dobro da distância percorrida no dia anterior; nos dias ímpares, ele
percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
Vamos avaliar “de trás para frente”:
10º dia (par): 32km
9º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (8º)
8º dia (par): metade do 10º dia, ou seja, 16km
7º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (6º)
6º dia (par): metade do 8º dia, ou seja, 8km
5º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (4º)
4º dia (par): metade do 6º dia, ou seja, 4km
3º dia (ímpar): mesma distância do dia anterior (2º)
2º dia (par): metade do 4º dia, ou seja, 2km
1º dia (ímpar): mesma distância que seria percorrida no dia “0”, ou seja, metade da
distância percorrida no 2º dia, totalizando 1km.
Item ERRADO.

( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas


reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso,
considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é,
a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente,
A = O ou B = O.
ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são
números diferentes de zero:
 0 0
A 
a 0

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é necessário que
todas as entradas das matrizes A e B sejam iguais a zero. Item ERRADO.

( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,


necessariamente, A = B.
Desenvolvendo a expressão dada, temos:
A + BC = B + AC
A – AC = B – BC
A x (1 – C) = B x (1 – C)
Sendo C  1, podemos dividir ambos os lados dessa expressão por (1 –
C), obtendo:
A=B
Item CORRETO.
Resposta: E E E C

7. CESPE – CBM/ES – 2011) As distâncias entre 3 cidades, medidas em


quilômetros, são os comprimentos dos lados de um triângulo retângulo.
Considerando que essas medidas estão em progressão aritmética, com razão 45,
julgue os itens que se seguem.
( ) A menor distância entre as 3 cidades é inferior a 130 km.
( ) A soma das distâncias entre as 3 cidades é igual a 540 km.
RESOLUÇÃO:
Chamando de “d” o comprimento do maior entre os dois catetos, podemos
dizer que o outro cateto é d – 45, e a hipotenusa é d + 45, afinal esses lados
encontram-se em PA de razão 45. Veja-os abaixo:
{d – 45, d, d + 45}

Substituindo na fórmula de Pitágoras:


(d - 45)2 + (d)2 = (d + 45)2
d2 – 90d + 2025 + d2 = d2 + 90d + 2025
d2 – 90d = 90d

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
d2 = 180d
d = 180

Portanto, os lados do triângulo são:


d – 45 = 135
d = 180
d + 45 = 225

Avaliando as alternativas:
( ) A menor distância entre as 3 cidades é inferior a 130 km.
ERRADO, pois é de 135km.

( ) A soma das distâncias entre as 3 cidades é igual a 540 km.


CORRETO, pois 135 + 180 + 225 = 540km.
Resposta: E C

8. CESPE – TJ/RR – 2012) A caixa d’água de um hospital tem a forma de um


cilindro circular reto com 10 metros de altura e capacidade para 30.000 litros de
água. Considere que essa caixa d’água, completamente vazia, foi enchida à vazão
constante e, 100 minutos depois de iniciado o enchimento, a água atingiu a altura de
3 metros. Com base nessas informações e supondo que nenhuma torneira
abastecida pela caixa seja aberta durante o processo de enchimento, julgue os itens
a seguir.

( ) Quando a água no interior da caixa atingiu 3 metros de altura, mais de 10.000


litros de água haviam sido despejados na caixa.
( ) Para que a caixa fique completamente cheia, serão necessárias mais de 5 horas.
( ) O tempo necessário para que a água no interior da caixa d’água atinja
determinada altura é proporcional a essa altura.
RESOLUÇÃO:
( ) Quando a água no interior da caixa atingiu 3 metros de altura, mais de 10.000
litros de água haviam sido despejados na caixa.
Se em 10 metros de altura temos 30000 litros, uma regra de três simples nos
permite saber quantos litros temos em 3 metros de altura:

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
10 metros ------------------------ 30000 litros
3 metros ------------------------- X litros

10X = 3x30000
X = 9000 litros
Item ERRADO.

( ) Para que a caixa fique completamente cheia, serão necessárias mais de 5 horas.
Se em 100 minutos foi possível encher 3 metros de altura, vejamos quanto
tempo é necessário para encher os 10 metros de altura:
3 metros ----------------- 100 min.
10 metros ----------------- T

3T = 10 x 100
T = 333,33 minutos

Como 5 horas correspondem a 300 minutos, então é CORRETO dizer que


serão necessárias mais de 5 horas para encher a caixa.

( ) O tempo necessário para que a água no interior da caixa d’água atinja


determinada altura é proporcional a essa altura.
Item CORRETO. Foi exatamente isto que nos permitiu resolver o item
anterior.
Resposta: E C C

9. CESPE – PRF – 2012) Considere que o interior de um recipiente tenha a forma


de um paralelepípedo retângulo de base quadrada de lado medindo 50 cm e altura,
40 cm. Considere, ainda, que esse recipiente tenha sido enchido com um
combustível homogêneo composto de gasolina pura e álcool e que 40% do
combustível constitua-se de álcool. Com base nessas informações, julgue os itens
subsequentes.
( ) Se o recipiente estiver assentado sobre um plano horizontal e 30 litros do
combustível forem retirados, a altura do combustível que restou no recipiente será
inferior a 30 cm.

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
( ) Menos de 55 litros do combustível contido no recipiente constitui-se de gasolina
pura.
( ) Caso o teor de álcool do combustível homogêneo contido no recipiente seja
diminuído para apenas 22%, retirando-se do recipiente determinada quantidade do
combustível homogêneo e substituindo-a por gasolina pura, a quantidade do
combustível homogêneo que deverá ser retirada do recipiente é superior a 40 litros.
RESOLUÇÃO:
O volume total do recipiente é:
V = 50x50x40 = 100.000 cm3 = 100 dm3 = 100 litros

Como temos 40% de álcool, podemos dizer que 40%x100 = 40 litros são
álcool, de modo que os 100 – 40 = 60 litros restantes são gasolina. Com isso em
mãos, vejamos os itens.

( ) Se o recipiente estiver assentado sobre um plano horizontal e 30 litros do


combustível forem retirados, a altura do combustível que restou no recipiente será
inferior a 30 cm.
Se tirarmos 30 litros, ou seja, 30dm3 = 30.000 cm3, sobrarão 70.000cm3. A
altura H ocupada do recipiente será:
Volume = área da base x altura
70.000 = 50 x 50 x H
70.000 / 2.500 = H
28cm = H

Item CORRETO.

( ) Menos de 55 litros do combustível contido no recipiente constitui-se de gasolina


pura.
ERRADO. Vimos que a gasolina corresponde a 60 litros.

( ) Caso o teor de álcool do combustível homogêneo contido no recipiente seja


diminuído para apenas 22%, retirando-se do recipiente determinada quantidade do
combustível homogêneo e substituindo-a por gasolina pura, a quantidade do
combustível homogêneo que deverá ser retirada do recipiente é superior a 40 litros.

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
Veja que no final teremos 100 litros de combustível, dos quais 22% são
álcool, ou seja, 22%x100 = 22 litros são álcool e os demais 100 – 22 = 78 litros são
gasolina.
Como havia 40 litros de álcool inicialmente, foram retirados 40 – 22 = 18 litros
de álcool. Como na mistura original o álcool correspondia a 40%, podemos calcular
o total de combustível retirado (para que neste total saíssem 18 litros de álcool)
assim:
18 litros de álcool ----------------- 40% do total retirado
L litros ----------------------------- 100% da mistura retirada

18 x 100% = L x 40%
18 x 1 / 0,40 = L
45 litros = L

Portanto, de fato foram retirados mais de 40 litros da mistura. Item


CORRETO.
Resposta: C E C

10. CESPE – CORREIOS – 2011) Considerando-se que duas caixas, A e B,


tenham, ambas, a forma de um paralelepípedo retângulo, que a caixa A tenha
arestas que meçam 27 cm, 18 cm e 9 cm, e a caixa B tenha arestas medindo o
dobro das arestas da caixa A, é correto afirmar que o volume da caixa B
corresponde a
a) 8 vezes o volume da caixa A.
b) 2 vezes o volume da caixa A.
c) 3 vezes o volume da caixa A.
d) 4 vezes o volume da caixa A.
e) 6 vezes o volume da caixa A.
RESOLUÇÃO:
O volume de A é:
VA = 27x18x9 cm3

O volume de B é:
VB = (2x27)x(2x18)x(2x9)

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
VB = 2x2x2x(27x18x9)
VB = 8x(27x18x9)
VB = 8xVA

Portanto, o volume de B é 8 vezes o volume de A.


Resposta: A

11. CESPE – CORREIOS – 2011)

Essa enquete está representada no diagrama retangular de 12 cm de altura,


ilustrado abaixo, em que x corresponde ao comprimento da base do retângulo que
representa os entrevistados que responderam sim à pergunta; o comprimento da
base do retângulo correspondente aos entrevistados que responderam não à
pergunta é igual a 4 cm.

Com base nesses dados, é correto afirmar que o valor de x é


a) superior a 26 e inferior a 29.
b) superior a 29.
c) inferior a 20.
d) superior a 20 e inferior a 23.
e) superior a 23 e inferior a 26.
RESOLUÇÃO:

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
A área da região do “não” é de 4 x 12 = 48cm2. Isso corresponde a 16% dos
entrevistados, de modo que a área do “sim” deve corresponder a 84% dos
entrevistados. Isto é:
16% ----------------- 48cm2
84% --------------- área do “sim”

16% x área do “sim” = 84% x 48


área do “sim” = 84 x 48 / 16
área do “sim” = 84 x 3
área do “sim” = 252cm2

Veja que:
Área do “sim” = x . 12
252 = x . 12
252 / 12 = x
21cm = x
Resposta: D

12. CESPE – CORREIOS – 2011)

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
Se a caixa de encomenda citada no texto tiver a forma de um paralelepípedo
retângulo, cujas arestas tenham as medidas apresentadas, então a área lateral
dessa caixa será igual a
a) 0,008748 m².
b) 87,48 dm².
c) 8.748.000 mm².
d) 87.480 cm².
e) 0,08748 m².
RESOLUÇÃO:
Se a caixa medir 54cm x 36cm x 27cm, teremos duas faces medindo 54x36,
duas medindo 54x27 e duas medindo 36x27. A área total das faces é:
Área lateral = 2x(54x36) + 2x(54x27) + 2x(36x27)
Área lateral = 8748 cm2 = 87,48 dm2 = 0,8748 m2

Veja que a letra B tem uma opção válida de resposta.


Resposta: B

13. CESPE – CORREIOS – 2011) Nos Correios, são utilizados vários tipos de
caixas para o envio de encomendas, entre elas, a caixa do tipo 4B, um
paralelepípedo retângulo, em papel ondulado, com arestas medindo 360 mm, 270
mm e 180 mm.
O volume dessa caixa, em dm3 , é
a) superior a 18 e inferior a 21.
b) superior a 21 e inferior a 24.
c) superior a 24.
d) inferior a 15.
e) superior a 15 e inferior a 18.
RESOLUÇÃO:
Escrevendo as medidas das arestas em dm (basta dividir por 100), temos:
3,6dm, 2,7dm e 1,8dm respectivamente. Calculando o volume:
V = 3,6 x 2,7 x 1,8 = 17,496 dm3
Resposta: E

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
14. CESPE – CORREIOS – 2011) O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m ×
4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros, de
forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão
escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
a) mais de 30 cm.
b) menos de 15 cm.
c) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
d) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
e) mais de 25 cm e menos de 30 cm.
RESOLUÇÃO:
Escrevendo as medidas em centímetros, temos uma sala de 352 x 416 cm.
Precisamos de ladrilhos cujo lado L seja um divisorde 352 e também um divisor de
416, para que não sobre espaço vazio e possamos usar ladrilhos inteiros. O máximo
divisor comum entre esses dois números pode ser obtido assim:
352 416 Divisor
176 208 2
88 104 2
44 52 2
22 26 2
11 13 2
MDC = 2x2x2x2x2 = 32

Portanto, o maior tamanho para os lados dos ladrilhos é de 32cm (letra A).
Note que, com isso, teremos 352 / 32 = 11 ladrilhos no sentido do lado menor da
sala, e 416 / 32 = 13 ladrilhos no sentido do lado maior, totalizando 11 x 13 = 143
ladrilhos.
Resposta: A

15. CESPE – CORREIOS – 2011) O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m ×
4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros, de
forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão
escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível. Se, para assentar os

P A L
RACIOCÍNIO LÓGICO P MPU
TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
ladrilhos, são utilizados 2 kg de argamassa por m2 e se a argamassa é vendida em
sacos de 3 kg, então a quantidade necessária de sacos de argamassa para
completar o serviço é igual a
a) 9.
b) 10.
c) 6.
d) 7.
e) 8.
RESOLUÇÃO:
A área total é de 3,52 x 4,16 = 14,6432m2. Como é preciso usar 2kg de
argamassa em cada m2 do piso, o total de argamassa necessário é de 2 x 14,6432
= 29,2864kg.
Lembrando que cada saco tem 3kg, o total de sacos que precisamos é igual
a 10, visto que isso totaliza 30kg (pouco mais que os 29,2864kg necessários).
Resposta: B

16. CESPE – CORREIOS – 2011) Para o envio de pequenas encomendas, os


Correios comercializam caixas de papelão, na forma de paralelepípedo retângulo,
de dois tipos: tipo 2, com arestas medindo 27 cm, 18 cm, e 9 cm; e tipo 4, com
arestas medindo 36 cm, 27 cm e 18 cm. Se um escritor deseja enviar livros de sua
autoria a outro estado e se cada livro mede 23 cm × 16 cm × 1,2 cm, então a
quantidade máxima desses livros que poderá ser enviada em uma caixa do tipo 2,
sem que sejam danificados ou deformados, é igual a
a) 9.
b) 5.
c) 6.
d) 7.
e) 8.
RESOLUÇÃO:
Veja que o livro tem o maior lado medindo 23cm, sobrando 4cm em relação
aos 27cm da caixa. Ele tem ainda o segundo maior lado medindo 16cm, sobrando
2cm em relação aos 16cm da caixa. Note até aqui que só é possível colocar os
livros em uma direção, isto é, respeitando as medidas dos lados.

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
Como a caixa tem 9cm no menor lado, e o livro tem 1,2cm, isto significa que
podemos empilhar 7 livros, totalizando 7 x 1,2cm = 8,4cm (respeitando a medida de
9cm da caixa).
Resposta: D

17. CESPE – CORREIOS – 2011) Para o envio de pequenas encomendas, os


Correios comercializam caixas de papelão, na forma de paralelepípedo retângulo,
de dois tipos: tipo 2, com arestas medindo 27 cm, 18 cm, e 9 cm; e tipo 4, com
arestas medindo 36 cm, 27 cm e 18 cm. Se o valor de comercialização de cada tipo
de caixa for proporcional ao seu volume e se uma caixa do tipo 2 custar R$ 4,50,
então uma caixa do tipo 4 custará
a) R$ 16,00.
b) R$ 18,00.
c) R$ 20,00.
d) R$ 22,00.
e) R$ 14,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o volume de cada caixa:
Volume tipo 2 = 27 x 18 x 9 = 4.374 cm2
Volume tipo 4 = 36 x 27 x 18 = 17.496 cm 2

Se os custos forem proporcionais aos volumes, temos a regra de três:


Volume tipo 2 ------------- custo tipo 2
Volume tipo 4 ------------ custo tipo 4

4.374 --------------- 4,50


17.496 ------------- custo tipo 4

Custo tipo 4 = 17.496 x 4,50 / 4.374


Custo tipo 4 = 4 x 4,50 = 18 reais
Resposta: B

18. CESPE – CORREIOS – 2011)

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A

Sabendo-se que todos os ângulos dos vértices do terreno ilustrado na figura acima
medem 90º e que o metro quadrado do terreno custa R$ 120,00, é correto afirmar
que o preço desse terreno é
a) superior a R$ 9.900,00 e inferior a R$ 10.100,00.
b) superior a R$ 10.100,00.
c) inferior a R$ 9.500,00.
d) superior a R$ 9.500,00 e inferior a R$ 9.700,00.
e) superior a R$ 9.700,00 e inferior a R$ 9.900,00.
RESOLUÇÃO:
Veja que podemos dividir a figura em 3 retângulos:

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A

Calculando a área de cada um deles e somando-as, temos:


Área total = 10x6 + 4x2 + 6x2 = 60 + 8 + 12 = 80m2

Como cada metro quadrado custa 120 reais, o terreno inteiro custa 120 x 80
= 9.600 reais.
Resposta: D

19. CESPE – CORREIOS – 2011) A primeira unidade do novo modelo de agência


franqueada dos Correios foi inaugurada em 10/2/2011, em Ourinhos, no interior do
estado de São Paulo. A nova agência, com 200 metros quadrados de área, situa-se
na Vila Recreio.

Considerando que essa nova agência seja composta de 2 salas, uma retangular,
com lados medindo 17 m e 8 m e outra, quadrada, com lados medindo L metros,
conforme ilustrado na figura acima, é correto afirmar que o valor de L é

a) superior a 5 e inferior a 7.
b) superior a 7 e inferior a 9.
c) superior a 9.
d) inferior a 3.
e) superior a 3 e inferior a 5.
RESOLUÇÃO:
O retângulo de lados 17m e 8m tem área de:
Área do retângulo = 17 x 8 = 136 m2

Como a agência tem 200m2 ao todo, então a sala quadrada tem área de 200
– 136 = 64m2. Sendo L a medida do seu lado, podemos dizer que:
Área do quadrado = L2

P A L
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P A L A
64 = L2
8m = L
(entre 7 e 9 metros)
Resposta: B

20. CESPE – CORREIOS – 2011) Suponha que a caixa de encomenda temática da


ECT possua a forma de um paralelepípedo retângulo, cujas arestas tenham
comprimentos iguais a 90 mm, 270 mm e 180 mm. Nesse caso, o volume dessa
caixa, em 1.000 cm3 , é
a) superior a 29.
b) inferior a 5.
c) superior a 5 e inferior a 13.
d) superior a 13 e inferior a 21.
e) superior a 21 e inferior a 29.
RESOLUÇÃO:
Escrevendo as medidas dos lados em centímetros, temos 9cm, 27cm e 18cm
respectivamente. O volume é:
Volume = 9 x 27 x 18
Volume = 4.374 cm3
Volume = 4,374 x 1.000 cm3

Portanto, temos menos que 5 x 1.000 cm3.


Resposta: B

21. CESPE – CORREIOS – 2011) Se o perímetro de um terreno em forma de


retângulo é igual a 180 m e se um dos lados desse retângulo mede 10 m a mais que
o outro, então a área do terreno é igual a
a) 1.800 m2 .
b) 1.600 m2 .
c) 1.400 m2 .
d) 1.200 m2 .
e) 2.000 m2 .
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
Vamos chamar de L o comprimento do menor lado. Assim, o lado maior
mede 10m a mais, ou seja, L + 10. Somando os quatro lados, temos o perímetro:
Perímetro = L + L + (L + 10) + (L + 10)
180 = 4L + 20
180 – 20 = 4L
160 = 4L
40 = L

Portanto, o menor lado mede 40m e o maior lado mede 40 + 10 = 50m. A


área é:
Área = largura x comprimento
Área = 40 x 50
Área = 2.000m2
Resposta: E

22. CESPE – PREVIC – 2011)

O artista plástico estadunidense Richard Serra é notável por suas enormes


esculturas em aço inspiradas em figuras geométricas. A figura acima mostra uma
das salas do museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha, com algumas de suas obras
em exposição permanente. A escultura apontada pela seta, nessa figura,
corresponde à superfície lateral de um tronco de cone circular reto, cuja área é dada
pela diferença entre as áreas das superfícies laterais dos cones que o determinam.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

( ) Se o diâmetro da base maior medisse 5 m, o diâmetro da base menor medisse 3


m e a altura do tronco de cone fosse igual 3 m, teriam sido necessários mais de 36

P A L
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P A L A
m2 da lâmina de aço para construir essa escultura com a superfície lateral
completamente fechada.
RESOLUÇÃO:

Veja abaixo uma figura que representa este tronco de cone:

Se abrirmos esta área lateral como uma folha de papel, teremos um trapézio
como este:

Veja que as dimensões deste trapézio são:


Base menor = 2.  .1,5 = 3  = 3 x 3,14 = 9,42
Base maior = 2.  .2,5 = 5  = 5 x 3,14 = 15,7
Altura = 3m

Portanto, fica fácil calcular a sua área, lembrando a fórmula da área do


trapézio:
Área do trapézio = (base menor + base maior) x altura / 2
Área do trapézio = (9,42 + 15,7) x 3 / 2

P A L
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P A L A
Área do trapézio = 37,68 m2

Veja que a área lateral do tronco de cone já é maior que 36m2, o que permite
marcar CORRETO neste item.
Resposta: C

23. CESPE – PC/ES – 2011) A soma de dois ângulos internos de um triângulo


retângulo é igual a 120º. Sabendo que o lado menor desse triângulo mede 1 cm,
julgue os itens seguintes.
( ) O perímetro desse triângulo é inferior a 5 cm.
( ) A área desse triângulo é superior a 1 cm2.
( ) A soma de dois ângulos internos desse triângulo é igual a 135º
RESOLUÇÃO:
Sabemos que a soma de 2 dos 3 ângulos de um triângulo retângulo é igual a
120º. Como em um triângulo retângulo um dos ângulos mede 90º, e a soma total
dos ângulos de qualquer triângulo é 180º, isto significa que a soma dos dois ângulos
agudos do triângulo é 180 – 90 = 90º. Portanto, fica claro que esta soma de 120º do
enunciado não se refere aos dois ângulos agudos, e sim à soma do ângulo reto
(90º) com um dos ângulos agudos, que neste caso deve ser de 30º para a soma dar
120. Assim, já sabemos que este triângulo tem um ângulo de 90º, outro de 30º, e
portanto o último deve ser de 60º para a soma total dar 180º.
O menor ângulo é justamente aquele que fica oposto ao menor lado, que
mede 1cm. Assim, temos algo como:

O seno de 30º é ½. Assim, podemos escrever que:


Sen(30º) = Cateto oposto / Hipotenusa
1/2 = 1 / H

P A L
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P A L A
H=2

Pelo teorema de Pitágoras, podemos escrever que a soma dos quadrados


dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa, isto é:
A2 + 12 = 22
A2 + 1 = 4
A2 = 3
A = raiz(3)
A = 1,7 (aproximadamente)

( ) O perímetro desse triângulo é inferior a 5 cm.


A soma dos lados do triângulo (perímetro) é 1 + 2 + 1,7 = 4,7 cm
aproximadamente. Item CORRETO.

( ) A área desse triângulo é superior a 1 cm2.


A área do triângulo é dada pela fórmula:
Área = base x altura / 2 = 1,7 x 1 / 2 = 0,85 cm2

Item ERRADO.

( ) A soma de dois ângulos internos desse triângulo é igual a 135º


Veja que nenhuma das somas de dois ângulos internos é 135º:
60 + 30 = 90
90 + 30 = 120
90 + 60 = 150

Item ERRADO.
Resposta: C E E

24. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são quadradas


de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja: B = 1/2 A. A matriz C
é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = Bt. A matriz D é definida a partir da
matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como
primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o

P A L
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determinante da matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das
matrizes B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.
RESOLUÇÃO:
Aqui devemos lembrar as propriedades dos determinantes. Sendo B = ½ x A,
então detB = (1/2)4 x detA = (1/16) x 32 = 2.
Sendo C a matriz transposta de B, então detC = detB t = detB = 2.
Como a única diferença entre C e D é que a matriz D tem como primeira linha
a primeira linha de C multiplicada por 2, então detD = 2 x detC = 4.

Portanto, a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual a:


2+2+4=8
RESPOSTA: E

 2 1
25. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
 0 1
determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.
d) 30.
e) 25.
RESOLUÇÃO:
Observe que o determinante de A é:
det(A) = 2.1 – 1.0 = 2

Entre as propriedades do determinante que estudamos, vimos que:


- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = detA x detB;

P A L
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P A L A
De maneira análoga,
det(A x A) = detA x detA
ou seja,
det(A2) = (detA)2

Generalizando, podemos dizer que:


det(An) = (detA)n
(se preferir, grave mais essa propriedade!)

Logo,
det(A5) = (detA)5 = 25 = 32
RESPOSTA: C

 2 3
26. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =   eB
 1 3
 2 4
=  , calcule o determinante do produto A.B.
1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6
RESOLUÇÃO:
Lembrando que det(A x B) = detA x detB, podemos inicialmente calcular:
detA = 2.3 – 3.1 = 3
detB = 2.3 – 4.1 = 2

Logo,
det(AxB) = detA x detB = 3 x 2 = 6
RESPOSTA: E

P A L
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27. CESPE – TCDF – 2014) Em uma empresa, as férias de cada um dos 50
empregados podem ser marcadas na forma de trinta dias ininterruptos, ou os trinta
dias podem ser fracionados em dois períodos de quinze dias ininterruptos ou, ainda,
em três períodos de dez dias ininterruptos. Em 2013, depois de marcadas as férias
de todos os 50 empregados, constatou-se que 23, 20 e 28 deles marcaram os trinta
dias de férias ou parte deles para os meses de janeiro, fevereiro e junho,
respectivamente. Constatou-se, também, que, nesse ano, nenhum empregado
marcou férias para algum mês diferente dos mencionados.
Tendo como referência as informações acima, julgue os itens que se seguem.
( ) Se apenas 6 empregados fracionaram as férias em 3 períodos de 10 dias, então
mais de 10 empregados fracionaram as férias em 2 períodos de 15 dias.
( ) Considere que, em 2013, nenhum empregado que trabalha na empresa há mais
de 10 anos tenha marcado férias para o mês de junho, e que, no mês de maio, a
empresa tenha escolhido, aleatoriamente, 2 de seus empregados para participar de
um curso de formação. Nesse caso, a probabilidade de esses 2 empregados
escolhidos trabalharem na empresa há mais de 10 anos é inferior a 0,2.
( ) Suponha que, em 2013, mais de 5/6 dos empregados que não marcaram férias
para fevereiro eram do sexo feminino e mais de 2/3 dos que não marcaram férias
para janeiro eram do sexo masculino. Nessa situação, é correto afirmar que, em
2013, havia na empresa no máximo 12 mulheres a mais que homens.
RESOLUÇÃO:
( ) Se apenas 6 empregados fracionaram as férias em 3 períodos de 10 dias, então
mais de 10 empregados fracionaram as férias em 2 períodos de 15 dias.
Sejam U, D e T o número de funcionários que tirou as férias em um, dois e
três períodos, respectivamente. Veja que temos um total de 23 + 20 + 28 = 71
marcações de férias, ou seja,
U + 2 x D + 3 x T = 71

Como T = 6 empregados fracionaram em 3 períodos:


U + 2 x D + 3 x 6 = 71
U + 2D + 18 = 71
U + 2D = 53

Sabemos ainda que o total de funcionários é igual a 50, ou seja,

P A L
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P A L A
U + D + T = 50
U + D + 6 = 50
U + D = 44
U = 44 – D

Portanto,
(44 – D) + 2D = 53
44 + D = 53
D=9

Portanto, apenas 9 fracionaram em 2 períodos. Item ERRADO.

( ) Considere que, em 2013, nenhum empregado que trabalha na empresa há mais


de 10 anos tenha marcado férias para o mês de junho, e que, no mês de maio, a
empresa tenha escolhido, aleatoriamente, 2 de seus empregados para participar de
um curso de formação. Nesse caso, a probabilidade de esses 2 empregados
escolhidos trabalharem na empresa há mais de 10 anos é inferior a 0,2.
Os 28 funcionários que tiraram férias em junho tem 10 anos ou menos de
empresa. Assim, os 50 – 28 = 22 restantes tem mais de 10 anos.
O número de duplas de empregados que podemos formar, ao todo, é dado
por C(50,2). E o número de duplas formadas apenas pelos empregados com mais
de 10 anos é C(22,2). A probabilidade de selecionar uma dessas duplas com
empregados mais antigos é:
P = C(22,2) / C(50,2)
P = (22 x 21 / 2!) / (50 x 49 / 2!)
P = (22 x 21) / (50 x 49)
P = 0,188

A probabilidade é inferior a 0,2, portanto o item está CORRETO.

( ) Suponha que, em 2013, mais de 5/6 dos empregados que não marcaram férias
para fevereiro eram do sexo feminino e mais de 2/3 dos que não marcaram férias
para janeiro eram do sexo masculino. Nessa situação, é correto afirmar que, em
2013, havia na empresa no máximo 12 mulheres a mais que homens.

P A L
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P A L A
O número de funcionários que não marcaram férias em fevereiro é 50 – 20 =
30. Destes, mais de 5/6 são mulheres, isto é, mais de 5/6 x 30 = 25 são mulheres
(temos, no mínimo, 26 mulheres).
O número de funcionários que não marcaram férias em janeiro é 50 – 23 =
27. Destes, mais de 2/3 são homens, isto é, mais de 2/3 x 27 = 18 são homens
(temos, no mínimo, 19 homens).
Portanto, se tivermos apenas esses 19 homens, o total de mulheres seria de
50 – 19 = 31. Assim, a diferença seria de no máximo 31 – 19 = 12 mulheres a mais
que homens. Item CORRETO.
Resposta: E C C

28. CESPE – BASA – 2012) Em média, chegam cinco clientes por minuto no setor
de caixas de uma agência bancária. Supondo que a distribuição das chegadas dos
clientes não dependa da hora do dia e que os clientes cheguem de modo
independente uns dos outros, a probabilidade de chegar exatamente k clientes em
5 k 5
determinado minuto é expressa por p ( k )  e , em que k = 0, 1, 2, 3, . . . e “e” é a
k!
base dos logaritmos neperianos. Considerando 7 × 10-3 como valor aproximado para
e-5, julgue os próximos itens, relativos à movimentação de clientes acima descrita.
( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, chegue exatamente um cliente é
inferior a 4%.
( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, cheguem dois ou mais clientes
é inferior a 95%.
( ) A sequência p(0), p(1), p(2), p(3), . . . é uma progressão geométrica de razão
menor que 1.
RESOLUÇÃO:
( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, chegue exatamente um cliente é
inferior a 4%.
Para k = 1 cliente em um minuto, podemos usar a fórmula fornecida:
51 5 5
p (1)  e   7  10 3  35 103  0, 035  3,5%
1! 1
Item CORRETO.

P A L
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( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, cheguem dois ou mais clientes
é inferior a 95%.
A probabilidade de que chegue 0 (zero) clientes em um minuto é:
50 5 1
p (0)  e   7 103  7  103  0, 007  0,7%
0! 1

Como você vê, era importante lembrar que, por definição, 0! = 1, e que 50 = 1.
Até aqui sabemos que a probabilidade de chegar 0 clientes é 0,7%, e já tínhamos
visto que a probabilidade de chegar 1 cliente é 3,5%. Portanto, a probabilidade de
chegar 2 ou mais (isto é, 2, 3, 4, 5, ...) é igual a:
Prob. 2 ou mais = 100% – p(0) – p(1) = 100% - 0,7% - 3,5% = 95,8%

Item ERRADO.

( ) A sequência p(0), p(1), p(2), p(3), . . . é uma progressão geométrica de razão


menor que 1.
Já temos p(0) e p(1). Vamos calcular p(2) para avaliar melhor este item:
52 5 25
p (2)  e   7  103  87,5 103  0, 0875  8, 75%
2! 2

Observe que a sequência 0,7% - 3,5% - 8,75% é crescente. Isso já nos


permite inferir que não fazem parte de uma PG com razão menor que 1, que seria
decrescente. Item ERRADO. Além disso, se você continuasse calculando p(3), p(4)
etc., veria que em um dado momento esta sequência crescente passa a ser
decrescente, contrariando uma PG (que sempre segue em um sentido, ou é
oscilante caso a razão seja negativa).
Resposta: C E E

29. CESPE – CNJ – 2013) Em uma sala, cinco computadores para uso público (A,
B, C, D e E) estão ligados em uma rede. Devido a problemas com os softwares de
proteção da rede, o computador A está infectado com algum vírus;
consequentemente, o computador B ou o computador C está infectado com o
mesmo vírus. Se o computador C estiver infectado, então os computadores D e E
também estarão infectados com o mesmo vírus. Cada computador pode ser

P A L
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P A L A
infectado isoladamente e todas as manhãs, antes de serem disponibilizados para a
utilização pública, os cinco computadores são submetidos a software antivírus que
os limpa de qualquer infecção por vírus. Considerando a situação hipotética acima e
desconsiderando questões técnicas relativas à proteção e segurança de redes,
julgue os itens a seguir.

( ) Considerando que, no início de determinada manhã, os cinco computadores


estejam disponíveis para uso e que uma pessoa irá utilizar um deles com uma mídia
infectada por um vírus, então, se cada um dos cinco computadores possuir a
mesma probabilidade de ser escolhido pelo usuário, a probabilidade de cada
computador ser infectado será igual a 1/5.

( ) Se, em determinado dia: 50% das pessoas que utilizarem o computador A


também utilizarem o computador B; o computador A for utilizado por 12 usuários a
mais que o computador B; e a soma de usuários de A ou B totalizar 84 usuários,
então, nesse dia, o computador B será utilizado por mais de 50 usuários.

( ) Se, no início de determinada manhã, os cinco computadores estiverem


disponíveis para uso e cinco pessoas entrarem na sala, ocupando todos os
computadores, a quantidade de formas diferentes de essas cinco pessoas
escolherem os computadores para utilização será inferior a 100.

RESOLUÇÃO:

( ) Considerando que, no início de determinada manhã, os cinco computadores


estejam disponíveis para uso e que uma pessoa irá utilizar um deles com uma mídia
infectada por um vírus, então, se cada um dos cinco computadores possuir a
mesma probabilidade de ser escolhido pelo usuário, a probabilidade de cada
computador ser infectado será igual a 1/5.

Se a probabilidade de cada computador se infectar fosse independente dos


demais, este item estaria correto. Ocorre que existem dependências entre os
computadores, de modo que a probabilidade de cada computador ser infectado é
diferente dos demais. Item ERRADO.

P A L
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P A L A
( ) Se, em determinado dia: 50% das pessoas que utilizarem o computador A
também utilizarem o computador B; o computador A for utilizado por 12 usuários a
mais que o computador B; e a soma de usuários de A ou B totalizar 84 usuários,
então, nesse dia, o computador B será utilizado por mais de 50 usuários.

Seja A o conjunto de pessoas que usaram o computador A, e B o conjunto de


pessoas que usaram o computador B. Foi dito que:

n(A  B) = 50% x n(A)

n(A) – n(B) = 12, ou seja, n(B) = n(A) – 12

n(AUB) = 84

Lembrando que n(AUB) = n(A) + n(B) – n(A  B), temos:

84 = n(A) + n(A) – 12 – 50% x n(A)

96 = 1,5 x n(A)

n(A) = 64

n(B) = n(A) – 12 = 64 – 12 = 52

Item CORRETO.

( ) Se, no início de determinada manhã, os cinco computadores estiverem


disponíveis para uso e cinco pessoas entrarem na sala, ocupando todos os
computadores, a quantidade de formas diferentes de essas cinco pessoas
escolherem os computadores para utilização será inferior a 100.

A primeira pessoa tem 5 opções de computadores para escolher. A segunda


tem 4, a terceira 3, a quarta 2 e a última 1. Assim, o total de possibilidades é:
5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 possibilidades

P A L
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Item ERRADO.
Resposta: E C E

30. CESPE – TRE/MS – 2013) A Assembleia Legislativa de determinado estado é


composta de 24 deputados, eleitos da seguinte forma: oito pelo partido PA, sete
pelo partido PB, e três por cada um dos partidos PC, PD e PE. Para compor a mesa
diretora, serão escolhidos, entre os deputados eleitos, dois do partido PA, dois do
partido PB e três dos demais partidos.

Considerando que escolha seja feita de maneira aleatória, o número de maneiras


distintas que a mesa diretora poderá ser composta é igual a

RESOLUÇÃO:
Temos que escolher 2 dos 8 deputados de PA, 2 dos 7 deputados de PB, e 3
dentre os 9 deputados restantes. Estas escolhas são feitas através das
combinações abaixo:
C(8,2)
C(7,2)
C(9,3)

As escolhas dos deputados de PA, de PB e dos demais partidos são


independentes entre si, de modo que podemos usar o princípio multiplicativo para
obter o total de escolhas possíveis:

P A L
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P A L A
C(8,2) x C(7,2) x C(9,3)

Temos isso na alternativa E.

Resposta: E

31. CESPE – MME – 2013)

A partir da sequência de placas apresentada na figura acima, é correto concluir que


a quantidade de maneiras distintas de trocar entre si as posições das placas e ainda
obter a mesma formação inicial é igual a

A 3 8.

B 6! × 66.

C 68 .

D (6!)2 × 64.

E (6!)6 × 62.
RESOLUÇÃO:
Podemos permutar as 3 letras P, por exemplo, obtendo P(3) = 3! = 6 formas
de trocá-las entre si. O mesmo vale cada um dos outros conjuntos de 3 placas
iguais, com exceção das placas com a letra A.
Temos 6 placas A, que podem ser permutadas entre si, obtendo um total de
P(6) = 6! formas de permutação.
Assim, temos 6! formas de permutar as placas A e 6 formas de permutar
cada um dos outros 6 conjuntos de placas, totalizando: 6! X 66 formas de rearranjar
as placas.
Resposta: B

P A L
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P A L A
Obs.: veja que não trabalhamos com permutação com repetição, embora cada
conjunto de 3 placas fosse, teoricamente, composto por placas iguais. Se
houvéssemos considerado a permutação com repetição, só haveria 1 forma de
arranjar as placas, o que claramente não era o propósito do exercício.

32. CESPE – SERPRO – 2013) Estudos revelam que 95% dos erros de digitação de
uma sequência numérica — como, por exemplo, um código de barras ou uma senha
— são a substituição de um algarismo por outro ou a troca entre dois algarismos da
mesma sequência; esse último tipo de erro corresponde a 80% dos casos.
Considerando esses fatos e que a senha de acesso de um usuário a seu provedor
de email seja formada por 8 algarismos, escolhidos entre os algarismos de 0 a 9,
julgue os itens a seguir.

( ) Infere-se das informações que a probabilidade de ocorrer um erro de troca entre


dois algarismos da própria sequência no momento da digitação de uma sequência
numérica é de 80%.

( ) Infere-se das informações que a probabilidade de um erro ocorrido na digitação


de uma sequência numérica ser do tipo substituição de um algarismo por outro é de
15%.

( ) Se, ao digitar a senha, o usuário cometer um erro, a probabilidade de o erro


dever-se à troca entre dois algarismos adjacentes da sequência será igual a 20%.

( ) Se, ao digitar a sua senha, o usuário cometer um erro do tipo substituição de um


algarismo por outro, então a probabilidade de que tal substituição ocorria no
primeiro algarismo da senha será igual a 0,1.

( ) A quantidade de maneiras distintas de o usuário, ao digitar a sua senha, cometer


um erro do tipo troca entre dois algarismos da própria sequência é superior a 30.

RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
( ) Infere-se das informações que a probabilidade de ocorrer um erro de troca entre
dois algarismos da própria sequência no momento da digitação de uma sequência
numérica é de 80%.

ERRADO. Infere-se que, dado que ocorra um erro de preenchimento, a


probabilidade de que este erro se deva à troca entre dois algarismos é de 80%.

( ) Infere-se das informações que a probabilidade de um erro ocorrido na digitação


de uma sequência numérica ser do tipo substituição de um algarismo por outro é de
15%.

CORRETO. Do total de erros (100%), sabemos que 95% correspondem a


erros de substituição ou troca. Como os erros de roca correspondem a 80% do total
de erros, restam 95% - 80% = 15% dos erros para o tipo “substituição”.

( ) Se, ao digitar a senha, o usuário cometer um erro, a probabilidade de o erro


dever-se à troca entre dois algarismos adjacentes da sequência será igual a 20%.

Como vimos, a falha do tipo “troca” ocorre em 80% dos casos onde há erro.
Como a senha tem 8 dígitos, o total de formas de escolher 2 deles para serem
trocados é dado por C(8,2) = 8 x 7 / (2!) = 28 possibilidades. Destas, existem 7
formas de que estes dígitos sejam adjacentes, ou seja, estejam lado a lado: primeiro
e segundo, segundo e terceiro, terceiro e quarto, e assim por diante, até o penúltimo
e o último.

Portanto, em 7 das 28 possibilidades de troca de dois dígitos temos dígitos


adjacentes. Ou seja: em caso de troca, há chance de 7/28 = 25% de que esta troca
ocorra entre dígitos adjacentes.

Assim, caso ocorra um erro, temos 80% de chance de este erro ser a troca
de dois dígitos e, dentre eles, temos 25% de chance de que a troca ocorra entre

P A L
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P A L A
dígitos adjacentes. Assim, a chance de que o erro seja uma troca de dígitos
adjacentes é de 80% x 25% = 20%. Item CORRETO.

( ) Se, ao digitar a sua senha, o usuário cometer um erro do tipo substituição de um


algarismo por outro, então a probabilidade de que tal substituição ocorria no
primeiro algarismo da senha será igual a 0,1.

Temos 8 dígitos que podem ter sido substituídos. A chance de substituir o


primeiro é de 1 em 8, ou 1/8 = 0,125. Item ERRADO.

( ) A quantidade de maneiras distintas de o usuário, ao digitar a sua senha, cometer


um erro do tipo troca entre dois algarismos da própria sequência é superior a 30.

ERRADO. Como calculamos ao resolver o terceiro item, a quantidade de


maneiras de trocar dois dígitos é C(8,2) = 28.
Resposta: E C C E E

33. CESPE – MME – 2013) Maria tem dez anos de idade e já se decidiu: quer ser
ou advogada ou bióloga ou veterinária, quer estudar ou na UFMG ou na USP ou na
UFRJ, e, depois de formada, quer trabalhar ou em Brasília ou em Florianópolis ou
em Porto Alegre. Com base nessa situação hipotética e considerando que os
eventos sejam independentes e tenham a mesma probabilidade, a probabilidade de
Maria vir a ser advogada, formar-se na USP e trabalhar em Brasília será
A superior a 0 e inferior a 0,003.

B superior a 0,003 e inferior a 0,006.

C superior a 0,006 e inferior a 0,01.

D superior a 0,01 e inferior a 0,04.

E superior a 0,04 e inferior a 0,08.


RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A
A chance de Maria ser advogada é de 1 em 3 profissões possíveis, ou 1/3.
Da mesma forma, a chance de ela formar-se na USP é de 1/3, e de trabalhar em
Brasília é de 1/3. Como estamos diante de eventos independentes, a probabilidade
de os 3 eventos ocorrerem simultaneamente é:
P = (1/3)x(1/3)x(1/3) = 1/27 = 0,037
Resposta: D

34. CESPE – TCDF – 2014) De um grupo de seis servidores de uma organização,


três serão designados para o conselho de ética como membros titulares, e os outros
três serão os seus respectivos suplentes. Em caso de falta do membro titular no
conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo suplente.
Com base na situação hipotética acima, julgue os próximos itens.
( ) Tão logo os membros titulares sejam escolhidos, haverá mais de dez maneiras
de serem escolhidos os suplentes.
( ) O número de maneiras de serem selecionados os três membros titulares e seus
respectivos suplentes é superior a 100.
RESOLUÇÃO:
( ) Tão logo os membros titulares sejam escolhidos, haverá mais de dez maneiras
de serem escolhidos os suplentes.
Após escolher os 3 titulares (que chamaremos de A, B e C), restam 6 – 3 = 3
servidores. Destes, temos 3 possibilidades para o suplente de A, 2 para o suplente
de B e a restante para o suplente de C, totalizando 3 x 2 x 1 = 6 possibilidades de
escolher os suplentes. Item ERRADO.

( ) O número de maneiras de serem selecionados os três membros titulares e seus


respectivos suplentes é superior a 100.
Inicialmente devemos escolher 3 dos 6 servidores para serem os titulares.
Trata-se de uma mera combinação:
C(6,3) = 6 x 5 x 4 / 3!
C(6,3) = 20

Assim, temos 20 possibilidades de escolha dos 3 titulares (a ordem entre eles


não importa, afinal escolher A, B e C para serem titulares é o mesmo que escolher
B, C e A).

P A L
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P A L A
Para cada um desses trios, sobram 3 servidores para serem os suplentes,
que podem ser distribuídos entre os titulares de 6 formas diferentes (como vimos no
item anterior).
Deste modo, ao todo temos 20 x 6 = 120 formas de escolher os titulares e
seus respectivos suplentes. Item CORRETO.
Resposta: E C

35. CESPE – ANTT – 2013) Em um torneio de futebol que será disputado por N
times, cada time jogará exatamente uma vez contra cada um dos outros times, e o
sistema de pontuação será o seguinte: o vencedor da partida receberá três pontos,
o perdedor não receberá nenhum ponto e, em caso de empate, cada um dos times
que disputarem a partida receberá um ponto.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
( ) Se N = 4 e, após o encerramento do torneiro, a pontuação do time A for 5 pontos,
as de B e de C forem 3 pontos cada e a D for 2 pontos, então o time A terá vencido
o time D.
( ) Se N = 12, então o número de jogos desse torneio será superior a 100.
RESOLUÇÃO:
( ) Se N = 4 e, após o encerramento do torneiro, a pontuação do time A for 5 pontos,
as de B e de C forem 3 pontos cada e a D for 2 pontos, então o time A terá vencido
o time D.
Se N = 4, cada time jogará com outros 3. Considerando a pontuação do
torneio (3 pontos para vitória, 1 para empate e 0 para derrota), podemos dizer que:
- se A fez 5 pontos, então ele venceu 1 jogo e empatou 2;
- se B e C fizeram 3 pontos cada, eles empataram os 3 jogos ou então venceram 1
e perderam 2;
- se D fez 2 pontos, então ele empatou 2 e perdeu 1.

A dúvida fica, portanto, quanto ao desempenho de B e C. Se eles tiverem


vencido 1 jogo, pode ter sido um deles que derrotou D. Mas se isso tivesse ocorrido,
teríamos um total de 5 derrotas (2 de B, 2 de C e 1 de D), que deveriam estar
associadas a 5 vitórias de outros times, o que não ocorreria (pois teríamos apenas 1
vitória de A, 1 de B e 1 de C).

P A L
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Assim, o desempenho de B e C foi o de 3 empates cada um. Assim, o único
time que teria vencido um jogo seria A, e o único que teria perdido um jogo seria D,
de modo que podemos afirmar: A venceu D. Item CORRETO.

( ) Se N = 12, então o número de jogos desse torneio será superior a 100.


O número de jogos é dado pela combinação dos 12 times em grupos de 2, ou
seja:
12  12 11
C (12, 2)      66
2  2!
 

Item ERRADO.
Resposta: C E
**************************

Fim de aula. Até o nosso próximo encontro!

Abraço,

Arthur Lima (www.facebook.com/ProfArthurLima)

P A L
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3. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA
1. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema ,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.

2. CESPE – SEJUS/ES – 2011) Muitas substâncias consideradas tóxicas têm


aplicações terapêuticas quando utilizadas em mínimas doses. Exemplo dessa
propriedade é o flúor. Embora considerado muito venenoso, é um bom fármaco
contra as cáries. Para Paracelsus (1493-1541) “a dose certa diferencia o veneno do
remédio”. De acordo com o Ministério da Saúde, o limite máximo de flúor na água
para consumo humano é de 1,5 mg/L.

Internet: <www.hannabrasil.com> (com adaptações).

As medidas para as colheres de sopa e de chá estão apresentadas na tabela a


seguir.

Com base no texto e nas informações acima, julgue os itens seguintes.

( ) Sabendo que um micrograma (  g ) equivale a 10-6g, é correto afirmar que a


quantidade máxima de flúor para a preparação de um copo de água de 200 mL é de
300  g , segundo recomendações do Ministério da Saúde.

( ) Considere que uma farmácia tenha adquirido 150 L de um medicamento para


atender prescrições de 3 colheres de chá ao dia, durante 5 dias. Nesse caso, são

P A L
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suficientes 1.500 frascos de 75 mL cada um para a redistribuição desse
medicamento.

( ) Considere que um paciente adulto tome uma colher de sopa de um


medicamento, quatro vezes ao dia, durante cinco dias, e que uma criança necessite
ingerir, em colheres de chá durante seis dias, metade da quantidade do
medicamento tomada pelo paciente adulto. Nesse caso, ela deve tomar cinco
colheres de chá ao dia.

3. CESPE – BRB – 2010) Para a impressão de comprovantes de operação


bancária, um banco usa as impressoras térmicas dos modelos A e B. O modelo A
imprime 250 mm por segundo em papel de 80 mm de largura por 18 cm de
comprimento, que corresponde a um comprovante de operação bancária; o modelo
B imprime 8

polegadas por segundo em papel de 110 mm de largura por 15 cm de comprimento,


correspondente a um desses comprovantes.

Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem, considerando


2,54cm como valor aproximado de 1 polegada.

( ) O modelo B tem maior velocidade de impressão que o modelo A.

( ) Considere que duas impressoras do modelo A e três impressoras do modelo B,


durante certo período de tempo, tenham produzido as mesmas quantidades de
comprovantes, totalizando as 5 impressoras 97,2 m de comprimento de papel
impresso. Nesse caso, nesse período, as três impressoras do modelo B produziram
54 m de comprimento de papel impresso.

4. CESPE – INPI – 2013) Considere um reservatório de formato cilíndrico com


volume de 60 m3 que esteja conectado a um cano para enchê-lo. Sabendo que a
vazão do cano é definida como sendo o volume de água que sai do cano por
segundo, julgue os itens seguintes.
( ) Se o reservatório encontra-se vazio e o cano tem uma vazão de 40 dm3 por
segundo, então serão necessários 30 minutos para que o tanque fique cheio.

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( ) Supondo que uma nova estação, D, seja instalada em um ponto equidistante das
estações A, B e C, então a distância da estação D para as estações A, B e C será
inferior a 87 km.
( ) Considerando que devam ser escolhidas 3 aeronaves para inspeção e
manutenção, sendo que não podem ser selecionadas as 2 aeronaves de uma
mesma estação, e que todas as seis estações já possuam as duas aeronaves
previstas, então o número de formas distintas de se fazer essa escolha será
superior a 150.
( ) Se a rota escolhida passar pela Argentina, então ela passará apenas neste país.
( ) Considerando que o dólar esteja cotado a R$ 1,70, então o investimento
mencionado será superior a R$ 1,1 bilhão.

6. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados a


problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Se A, B e C são, em centímetros, as medidas dos lados de um triângulo e se
A  10 e B  5, então, necessariamente, C  25.
( ) Considere que, nos primeiros dez dias desse mês, um atleta tenha intensificado
seu treinamento físico, executando a seguinte rotina de corrida: nos dias pares, ele
percorria o dobro da distância percorrida no dia anterior; nos dias ímpares, ele
percorria a mesma distância percorrida no dia anterior. Se no décimo dia o atleta
percorreu 32 km, então no primeiro dia ele percorreu 2 km.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com entradas
reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a zero. Além disso,
considere também que A × A = B × B = A × B = O, em que O é a matriz nula, isto é,
a matriz em que todas as entradas são iguais a zero. Nesse caso, necessariamente,
A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.

7. CESPE – CBM/ES – 2011) As distâncias entre 3 cidades, medidas em


quilômetros, são os comprimentos dos lados de um triângulo retângulo.
Considerando que essas medidas estão em progressão aritmética, com razão 45,
julgue os itens que se seguem.
( ) A menor distância entre as 3 cidades é inferior a 130 km.

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( ) A soma das distâncias entre as 3 cidades é igual a 540 km.

8. CESPE – TJ/RR – 2012) A caixa d’água de um hospital tem a forma de um


cilindro circular reto com 10 metros de altura e capacidade para 30.000 litros de
água. Considere que essa caixa d’água, completamente vazia, foi enchida à vazão
constante e, 100 minutos depois de iniciado o enchimento, a água atingiu a altura de
3 metros. Com base nessas informações e supondo que nenhuma torneira
abastecida pela caixa seja aberta durante o processo de enchimento, julgue os itens
a seguir.

( ) Quando a água no interior da caixa atingiu 3 metros de altura, mais de 10.000


litros de água haviam sido despejados na caixa.
( ) Para que a caixa fique completamente cheia, serão necessárias mais de 5 horas.
( ) O tempo necessário para que a água no interior da caixa d’água atinja
determinada altura é proporcional a essa altura.

9. CESPE – PRF – 2012) Considere que o interior de um recipiente tenha a forma


de um paralelepípedo retângulo de base quadrada de lado medindo 50 cm e altura,
40 cm. Considere, ainda, que esse recipiente tenha sido enchido com um
combustível homogêneo composto de gasolina pura e álcool e que 40% do
combustível constitua-se de álcool. Com base nessas informações, julgue os itens
subsequentes.
( ) Se o recipiente estiver assentado sobre um plano horizontal e 30 litros do
combustível forem retirados, a altura do combustível que restou no recipiente será
inferior a 30 cm.
( ) Menos de 55 litros do combustível contido no recipiente constitui-se de gasolina
pura.
( ) Caso o teor de álcool do combustível homogêneo contido no recipiente seja
diminuído para apenas 22%, retirando-se do recipiente determinada quantidade do
combustível homogêneo e substituindo-a por gasolina pura, a quantidade do
combustível homogêneo que deverá ser retirada do recipiente é superior a 40 litros.

10. CESPE – CORREIOS – 2011) Considerando-se que duas caixas, A e B,


tenham, ambas, a forma de um paralelepípedo retângulo, que a caixa A tenha

P A L
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arestas que meçam 27 cm, 18 cm e 9 cm, e a caixa B tenha arestas medindo o
dobro das arestas da caixa A, é correto afirmar que o volume da caixa B
corresponde a
a) 8 vezes o volume da caixa A.
b) 2 vezes o volume da caixa A.
c) 3 vezes o volume da caixa A.
d) 4 vezes o volume da caixa A.
e) 6 vezes o volume da caixa A.

11. CESPE – CORREIOS – 2011)

Essa enquete está representada no diagrama retangular de 12 cm de altura,


ilustrado abaixo, em que x corresponde ao comprimento da base do retângulo que
representa os entrevistados que responderam sim à pergunta; o comprimento da
base do retângulo correspondente aos entrevistados que responderam não à
pergunta é igual a 4 cm.

Com base nesses dados, é correto afirmar que o valor de x é


a) superior a 26 e inferior a 29.
b) superior a 29.
c) inferior a 20.
d) superior a 20 e inferior a 23.
e) superior a 23 e inferior a 26.

P A L
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12. CESPE – CORREIOS – 2011)

Se a caixa de encomenda citada no texto tiver a forma de um paralelepípedo


retângulo, cujas arestas tenham as medidas apresentadas, então a área lateral
dessa caixa será igual a
a) 0,008748 m².
b) 87,48 dm².
c) 8.748.000 mm².
d) 87.480 cm².
e) 0,08748 m².

13. CESPE – CORREIOS – 2011) Nos Correios, são utilizados vários tipos de
caixas para o envio de encomendas, entre elas, a caixa do tipo 4B, um
paralelepípedo retângulo, em papel ondulado, com arestas medindo 360 mm, 270
mm e 180 mm.
O volume dessa caixa, em dm3 , é
a) superior a 18 e inferior a 21.
b) superior a 21 e inferior a 24.
c) superior a 24.
d) inferior a 15.
e) superior a 15 e inferior a 18.

P A L
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14. CESPE – CORREIOS – 2011) O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m ×
4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros, de
forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão
escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível.
Na situação apresentada, o lado do ladrilho deverá medir
a) mais de 30 cm.
b) menos de 15 cm.
c) mais de 15 cm e menos de 20 cm.
d) mais de 20 cm e menos de 25 cm.
e) mais de 25 cm e menos de 30 cm.

15. CESPE – CORREIOS – 2011) O piso de uma sala retangular, medindo 3,52 m ×
4,16 m, será revestido com ladrilhos quadrados, de mesma dimensão, inteiros, de
forma que não fique espaço vazio entre ladrilhos vizinhos. Os ladrilhos serão
escolhidos de modo que tenham a maior dimensão possível. Se, para assentar os
ladrilhos, são utilizados 2 kg de argamassa por m2 e se a argamassa é vendida em
sacos de 3 kg, então a quantidade necessária de sacos de argamassa para
completar o serviço é igual a
a) 9.
b) 10.
c) 6.
d) 7.
e) 8.

16. CESPE – CORREIOS – 2011) Para o envio de pequenas encomendas, os


Correios comercializam caixas de papelão, na forma de paralelepípedo retângulo,
de dois tipos: tipo 2, com arestas medindo 27 cm, 18 cm, e 9 cm; e tipo 4, com
arestas medindo 36 cm, 27 cm e 18 cm. Se um escritor deseja enviar livros de sua
autoria a outro estado e se cada livro mede 23 cm × 16 cm × 1,2 cm, então a
quantidade máxima desses livros que poderá ser enviada em uma caixa do tipo 2,
sem que sejam danificados ou deformados, é igual a
a) 9.
b) 5.

P A L
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c) 6.
d) 7.
e) 8.

17. CESPE – CORREIOS – 2011) Para o envio de pequenas encomendas, os


Correios comercializam caixas de papelão, na forma de paralelepípedo retângulo,
de dois tipos: tipo 2, com arestas medindo 27 cm, 18 cm, e 9 cm; e tipo 4, com
arestas medindo 36 cm, 27 cm e 18 cm. Se o valor de comercialização de cada tipo
de caixa for proporcional ao seu volume e se uma caixa do tipo 2 custar R$ 4,50,
então uma caixa do tipo 4 custará
a) R$ 16,00.
b) R$ 18,00.
c) R$ 20,00.
d) R$ 22,00.
e) R$ 14,00.

18. CESPE – CORREIOS – 2011)

Sabendo-se que todos os ângulos dos vértices do terreno ilustrado na figura acima
medem 90º e que o metro quadrado do terreno custa R$ 120,00, é correto afirmar
que o preço desse terreno é
a) superior a R$ 9.900,00 e inferior a R$ 10.100,00.
b) superior a R$ 10.100,00.

P A L
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c) inferior a R$ 9.500,00.
d) superior a R$ 9.500,00 e inferior a R$ 9.700,00.
e) superior a R$ 9.700,00 e inferior a R$ 9.900,00.

19. CESPE – CORREIOS – 2011) A primeira unidade do novo modelo de agência


franqueada dos Correios foi inaugurada em 10/2/2011, em Ourinhos, no interior do
estado de São Paulo. A nova agência, com 200 metros quadrados de área, situa-se
na Vila Recreio.

Considerando que essa nova agência seja composta de 2 salas, uma retangular,
com lados medindo 17 m e 8 m e outra, quadrada, com lados medindo L metros,
conforme ilustrado na figura acima, é correto afirmar que o valor de L é

a) superior a 5 e inferior a 7.
b) superior a 7 e inferior a 9.
c) superior a 9.
d) inferior a 3.
e) superior a 3 e inferior a 5.

20. CESPE – CORREIOS – 2011) Suponha que a caixa de encomenda temática da


ECT possua a forma de um paralelepípedo retângulo, cujas arestas tenham
comprimentos iguais a 90 mm, 270 mm e 180 mm. Nesse caso, o volume dessa
caixa, em 1.000 cm3 , é
a) superior a 29.
b) inferior a 5.
c) superior a 5 e inferior a 13.
d) superior a 13 e inferior a 21.
e) superior a 21 e inferior a 29.

P A L
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21. CESPE – CORREIOS – 2011) Se o perímetro de um terreno em forma de
retângulo é igual a 180 m e se um dos lados desse retângulo mede 10 m a mais que
o outro, então a área do terreno é igual a
a) 1.800 m2 .
b) 1.600 m2 .
c) 1.400 m2 .
d) 1.200 m2 .
e) 2.000 m2 .

22. CESPE – PREVIC – 2011)

O artista plástico estadunidense Richard Serra é notável por suas enormes


esculturas em aço inspiradas em figuras geométricas. A figura acima mostra uma
das salas do museu Guggenheim, em Bilbao, Espanha, com algumas de suas obras
em exposição permanente. A escultura apontada pela seta, nessa figura,
corresponde à superfície lateral de um tronco de cone circular reto, cuja área é dada
pela diferença entre as áreas das superfícies laterais dos cones que o determinam.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.

( ) Se o diâmetro da base maior medisse 5 m, o diâmetro da base menor medisse 3


m e a altura do tronco de cone fosse igual 3 m, teriam sido necessários mais de 36
m2 da lâmina de aço para construir essa escultura com a superfície lateral
completamente fechada.

23. CESPE – PC/ES – 2011) A soma de dois ângulos internos de um triângulo


retângulo é igual a 120º. Sabendo que o lado menor desse triângulo mede 1 cm,
julgue os itens seguintes.
( ) O perímetro desse triângulo é inferior a 5 cm.

P A L
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( ) A área desse triângulo é superior a 1 cm2.
( ) A soma de dois ângulos internos desse triângulo é igual a 135º

24. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são quadradas


de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou seja: B = 1/2 A. A matriz C
é igual a matriz transposta de B, ou seja: C = Bt. A matriz D é definida a partir da
matriz C; a única diferença entre essas duas matrizes é que a matriz D tem como
primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o
determinante da matriz A é igual a 32, então a soma dos determinantes das
matrizes B, C e D é igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.

 2 1
25. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
 0 1
determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.
d) 30.
e) 25.

 2 3
26. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =   eB
 1 3
 2 4
=  , calcule o determinante do produto A.B.
1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15

P A L
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e) 6

27. CESPE – TCDF – 2014) Em uma empresa, as férias de cada um dos 50


empregados podem ser marcadas na forma de trinta dias ininterruptos, ou os trinta
dias podem ser fracionados em dois períodos de quinze dias ininterruptos ou, ainda,
em três períodos de dez dias ininterruptos. Em 2013, depois de marcadas as férias
de todos os 50 empregados, constatou-se que 23, 20 e 28 deles marcaram os trinta
dias de férias ou parte deles para os meses de janeiro, fevereiro e junho,
respectivamente. Constatou-se, também, que, nesse ano, nenhum empregado
marcou férias para algum mês diferente dos mencionados.
Tendo como referência as informações acima, julgue os itens que se seguem.
( ) Se apenas 6 empregados fracionaram as férias em 3 períodos de 10 dias, então
mais de 10 empregados fracionaram as férias em 2 períodos de 15 dias.
( ) Considere que, em 2013, nenhum empregado que trabalha na empresa há mais
de 10 anos tenha marcado férias para o mês de junho, e que, no mês de maio, a
empresa tenha escolhido, aleatoriamente, 2 de seus empregados para participar de
um curso de formação. Nesse caso, a probabilidade de esses 2 empregados
escolhidos trabalharem na empresa há mais de 10 anos é inferior a 0,2.
( ) Suponha que, em 2013, mais de 5/6 dos empregados que não marcaram férias
para fevereiro eram do sexo feminino e mais de 2/3 dos que não marcaram férias
para janeiro eram do sexo masculino. Nessa situação, é correto afirmar que, em
2013, havia na empresa no máximo 12 mulheres a mais que homens.

28. CESPE – BASA – 2012) Em média, chegam cinco clientes por minuto no setor
de caixas de uma agência bancária. Supondo que a distribuição das chegadas dos
clientes não dependa da hora do dia e que os clientes cheguem de modo
independente uns dos outros, a probabilidade de chegar exatamente k clientes em
5 k 5
determinado minuto é expressa por p (k )  e , em que k = 0, 1, 2, 3, . . . e “e” é a
k!
base dos logaritmos neperianos. Considerando 7 × 10-3 como valor aproximado para
e-5, julgue os próximos itens, relativos à movimentação de clientes acima descrita.
( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, chegue exatamente um cliente é
inferior a 4%.

P A L
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P A L A
( ) A probabilidade de que, em determinado minuto, cheguem dois ou mais clientes
é inferior a 95%.
( ) A sequência p(0), p(1), p(2), p(3), . . . é uma progressão geométrica de razão
menor que 1.

29. CESPE – CNJ – 2013) Em uma sala, cinco computadores para uso público (A,
B, C, D e E) estão ligados em uma rede. Devido a problemas com os softwares de
proteção da rede, o computador A está infectado com algum vírus;
consequentemente, o computador B ou o computador C está infectado com o
mesmo vírus. Se o computador C estiver infectado, então os computadores D e E
também estarão infectados com o mesmo vírus. Cada computador pode ser
infectado isoladamente e todas as manhãs, antes de serem disponibilizados para a
utilização pública, os cinco computadores são submetidos a software antivírus que
os limpa de qualquer infecção por vírus. Considerando a situação hipotética acima e
desconsiderando questões técnicas relativas à proteção e segurança de redes,
julgue os itens a seguir.

( ) Considerando que, no início de determinada manhã, os cinco computadores


estejam disponíveis para uso e que uma pessoa irá utilizar um deles com uma mídia
infectada por um vírus, então, se cada um dos cinco computadores possuir a
mesma probabilidade de ser escolhido pelo usuário, a probabilidade de cada
computador ser infectado será igual a 1/5.

( ) Se, em determinado dia: 50% das pessoas que utilizarem o computador A


também utilizarem o computador B; o computador A for utilizado por 12 usuários a
mais que o computador B; e a soma de usuários de A ou B totalizar 84 usuários,
então, nesse dia, o computador B será utilizado por mais de 50 usuários.

( ) Se, no início de determinada manhã, os cinco computadores estiverem


disponíveis para uso e cinco pessoas entrarem na sala, ocupando todos os
computadores, a quantidade de formas diferentes de essas cinco pessoas
escolherem os computadores para utilização será inferior a 100.

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
30. CESPE – TRE/MS – 2013) A Assembleia Legislativa de determinado estado é
composta de 24 deputados, eleitos da seguinte forma: oito pelo partido PA, sete
pelo partido PB, e três por cada um dos partidos PC, PD e PE. Para compor a mesa
diretora, serão escolhidos, entre os deputados eleitos, dois do partido PA, dois do
partido PB e três dos demais partidos.

Considerando que escolha seja feita de maneira aleatória, o número de maneiras


distintas que a mesa diretora poderá ser composta é igual a

31. CESPE – MME – 2013)

A partir da sequência de placas apresentada na figura acima, é correto concluir que


a quantidade de maneiras distintas de trocar entre si as posições das placas e ainda
obter a mesma formação inicial é igual a

A 3 8.

B 6! × 66.

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
C 68 .

D (6!)2 × 64.

E (6!)6 × 62.

32. CESPE – SERPRO – 2013) Estudos revelam que 95% dos erros de digitação de
uma sequência numérica — como, por exemplo, um código de barras ou uma senha
— são a substituição de um algarismo por outro ou a troca entre dois algarismos da
mesma sequência; esse último tipo de erro corresponde a 80% dos casos.
Considerando esses fatos e que a senha de acesso de um usuário a seu provedor
de email seja formada por 8 algarismos, escolhidos entre os algarismos de 0 a 9,
julgue os itens a seguir.

( ) Infere-se das informações que a probabilidade de ocorrer um erro de troca entre


dois algarismos da própria sequência no momento da digitação de uma sequência
numérica é de 80%.

( ) Infere-se das informações que a probabilidade de um erro ocorrido na digitação


de uma sequência numérica ser do tipo substituição de um algarismo por outro é de
15%.

( ) Se, ao digitar a senha, o usuário cometer um erro, a probabilidade de o erro


dever-se à troca entre dois algarismos adjacentes da sequência será igual a 20%.

( ) Se, ao digitar a sua senha, o usuário cometer um erro do tipo substituição de um


algarismo por outro, então a probabilidade de que tal substituição ocorria no
primeiro algarismo da senha será igual a 0,1.

( ) A quantidade de maneiras distintas de o usuário, ao digitar a sua senha, cometer


um erro do tipo troca entre dois algarismos da própria sequência é superior a 30.

33. CESPE – MME – 2013) Maria tem dez anos de idade e já se decidiu: quer ser
ou advogada ou bióloga ou veterinária, quer estudar ou na UFMG ou na USP ou na
UFRJ, e, depois de formada, quer trabalhar ou em Brasília ou em Florianópolis ou
em Porto Alegre. Com base nessa situação hipotética e considerando que os

P A L
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TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS
P A L A
eventos sejam independentes e tenham a mesma probabilidade, a probabilidade de
Maria vir a ser advogada, formar-se na USP e trabalhar em Brasília será
A superior a 0 e inferior a 0,003.

B superior a 0,003 e inferior a 0,006.

C superior a 0,006 e inferior a 0,01.

D superior a 0,01 e inferior a 0,04.

E superior a 0,04 e inferior a 0,08.

34. CESPE – TCDF – 2014) De um grupo de seis servidores de uma organização,


três serão designados para o conselho de ética como membros titulares, e os outros
três serão os seus respectivos suplentes. Em caso de falta do membro titular no
conselho, somente poderá assumir seu lugar o respectivo suplente.
Com base na situação hipotética acima, julgue os próximos itens.
( ) Tão logo os membros titulares sejam escolhidos, haverá mais de dez maneiras
de serem escolhidos os suplentes.
( ) O número de maneiras de serem selecionados os três membros titulares e seus
respectivos suplentes é superior a 100.

35. CESPE – ANTT – 2013) Em um torneio de futebol que será disputado por N
times, cada time jogará exatamente uma vez contra cada um dos outros times, e o
sistema de pontuação será o seguinte: o vencedor da partida receberá três pontos,
o perdedor não receberá nenhum ponto e, em caso de empate, cada um dos times
que disputarem a partida receberá um ponto.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
( ) Se N = 4 e, após o encerramento do torneiro, a pontuação do time A for 5 pontos,
as de B e de C forem 3 pontos cada e a D for 2 pontos, então o time A terá vencido
o time D.
( ) Se N = 12, então o número de jogos desse torneio será superior a 100.

P A L
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P A L A
4. GABARITO
01 C 02 CEC 03 EC 04 ECCE 05 CCCC 06 EEEC 07 EC
08 ECC 09 CEC 10 A 11 D 12 B 13 E 14 A
15 B 16 D 17 B 18 D 19 B 20 B 21 E
22 C 23 CEE 24 E 25 C 26 E 27 ECC 28 CEE
29 ECE 30 E 31 B 32 ECCEE 33 D 34 EC 35 CE

P A L

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