Memoria Descritiva

INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO
CONSTRUÇÃO CIVIL – CV3
VANESSA EUGÉNIO ANTÓNIO
PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O ENSINO SECUNDÁRIO
DO 1º GRAU
MAPUTO, JULHO DE 2022

VANESSA EUGÉNIO ANTÓNIO
487889
TURMA: 03 – CV3
PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O ENSINO SECUNDÁRIO
DO 1º GRAU
Projecto de um Edifício Escolar para o

Ensino Secundário do 1º grau a contar para
o módulo Projecto Integrado I, na linha
de formação em Técnico de Construção
Civil, do Instituto Médio Politécnico, sendo
como requisito para obtenção de nota do
semestre.
Orientador: Formador Lic. Borges Mate
MAPUTO, JULHO DE 2022
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Índice
1. Introdução .............................................................................................................. 1
1.1. Objectivos .......................................................................................................... 2
1.1.1. Objectivo geral ........................................................................................... 2
1.1.2. Objectivos específicos ................................................................................ 2
1.2. Finalidade/Justificativa ...................................................................................... 3
1.3. Metodologia ....................................................................................................... 3
1.4. Plano de Acção .................................................................................................. 4
2. Memória Descritiva e Justificativa ........................................................................ 5
2.1. Justificação ......................................................................................................... 5
2.2. Descrição ........................................................................................................... 5
2.2.1. Edifício principal: ....................................................................................... 5
3. Módulos a integrar ................................................................................................. 7
3.1. Módulos de Habilidades Genéricas: .................................................................. 7
3.2. Módulos de Habilidades Vocacionais obrigatórios: .......................................... 7
4. Conceito básico das obras a executar .................................................................... 9
5. Descrição técnica ................................................................................................... 9
6. Especificações dos materiais ................................................................................. 9
6.1. Aço ..................................................................................................................... 9
6.2. Areia................................................................................................................... 9
6.3. Brita ................................................................................................................. 10
6.4. Cimento ............................................................................................................ 10
6.5. Betão ................................................................................................................ 10
6.5.1. Betão B25 em pilares, vigas e laje ............................................................. 10
7. Especificações técnicas dos processos construtivos ............................................ 11
7.1. Trabalhos preliminares .................................................................................... 11
7.2. Limpeza do terreno de construção ................................................................... 11
7.3. Implantação da Obra ........................................................................................ 11
7.4. Construção de Cangalho .................................................................................. 12
8. Movimento de terra ............................................................................................. 12
8.1. Escavação de caboucos para fundações ........................................................... 12
8.2. Compactação do leito dos caboucos e pavimentos interiores .......................... 12
9. Fundações ............................................................................................................ 12
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9.1. Sapatas ............................................................................................................. 12
9.2. Alvenaria de fundação ..................................................................................... 13
9.3. Pavimento ........................................................................................................ 13
10. Alvenarias ............................................................................................................ 13
11. Reboco e revestimento......................................................................................... 13
12. Caixilharias .......................................................................................................... 14
13. Ferragens ............................................................................................................. 14
14. Louça sanitária ..................................................................................................... 14
15. Instalação eléctrica .............................................................................................. 15
15.1. Geral ............................................................................................................. 15
15.2. Condutores ................................................................................................... 15
15.3. Caixas de Derivação ..................................................................................... 15
15.4. Aparelhagem ................................................................................................ 16
15.5. Terra de protecção ........................................................................................ 16
15.6. Normas e regulamento de segurança ............................................................ 16
16. Abastecimento de água ........................................................................................ 16
17. Rede de esgoto ..................................................................................................... 17
18. Sistema de drenagem das águas pluviais ............................................................. 17
19. Combate a incêndios ............................................................................................ 18
20. Disposições finais ................................................................................................ 18
21. Bibliografia .......................................................................................................... 19
22. ANEXOS……………………………………………………………………….20
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Projecto de um Edifício Escolar para o Ensino Secundário do 1º grau PI – Projecto Integrado
1. Introdução
A escola é uma das instituições mais importantes na vida de uma pessoa, talvez também
como uma das primordiais da família, já que na actualidade se estabelece que uma criança
faça parte da escola desde a sua infância para finalizar aproximadamente na idade adulta.
O presente trabalho consiste na elaboração de um Projecto de um Edifício Escolar para o

Ensino Secundário, cuja construção que terá lugar no bairro de Possulane. Essa proposta
provém das dificuldades que a maior parte dos alunos residentes no bairro em descrição tem
tido e tem durante longos anos incluindo os de bairros vizinhos. Em outra vertente,
pretende-se com este, contribuir na urbanização da cidade e minimizar os problemas
inerentes no que tange aos problemas económicos para o transporte escolar.
O Projecto Integrado é uma oportunidade de aplicar e integrar a aprendizagem obtida a partir

de alguns dos módulos vocacionais e genéricos para a construção desta escola.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Elaborar um projecto de construção de uma escola do ensino secundário do 1º grau.
1.1.2. Objectivos específicos

 Definir o projecto;
 Realizar o estudo preliminar do projecto;
 Projectar as plantas arquitectónicas;
 Desenhar as plantas e fachadas do edifício;
 Desenhar as plantas do edifício anexo ao edifício principal;
 Apresentar o projecto;
 Executar o projecto.
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1.2. Finalidade/Justificativa
A escolha do presente projecto prende-se ao facto da existência de jovens que não
apresentam pelo menos o nível básico do ensino geral, gerado por falta de uma escola
secundária nas proximidades das suas residências.
A falta de escolas constitui uma das maiores preocupações dos moradores do bairro
Possulane, facto que faz com que as crianças tenham que percorrer a pé cerca de 4 km para
chegar ao estabelecimento de ensino nas proximidades da EN1. Esta zona residencial precisa
de uma instituição pública do ensino secundário, porque, após a conclusão da 7ª classe, os
alunos são afectados, muitas vezes, em escolas da vila de Marracuene, a cerca de 10 km. Por
dificuldades financeiras dos pais e encarregados de educação, alguns jovens não prosseguem
com os estudos porque não têm condições de pagar o transporte para a escola.
Sendo um bairro ainda em expansão, o mais básico é, a construção de instituições públicas

contribuir para o desenvolvimento do distrito em particular do bairro Possulane.
1.3. Metodologia
Para a elaboração deste projecto foi realizado um levantamento bibliográfico em livros, sites
da internet, trabalhos académicos semelhantes e entrevista a habitantes do bairro em questão.
A metodologia usada neste projecto é do tipo tradicional ou preditiva, pois todo o

planeamento do projecto foi feito antes da sua execução.
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1.4. Plano de Acção

Item nº Actividades Data de início Data da conclusão
1 Recolha de informações sobre PI 18/04/2022 20/04/2022
2 Definição do projecto 20/04/2022 25/04/2022
3 Estudo preliminar 27/04/2022 01/05/2022
4 Estudo de viabilidade 02/05/2022 09/05/2022
5 Elaboração do projecto 11/05/2022 09/06/2022
6 Levantamento do material 10/06/2022 15/06/2022
7 Avaliação do projecto 21/07/2022 21/07/2022
8 Apresentação do projecto 04/08/2022 04/08/2022
9 Execução do projecto 04/09/2022 04/09/2024
10 Monitoramento e controlo 04/09/2022 09/09/2024
11 Encerramento dos trabalhos 16/09/2024 16/09/2024
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2. Memória Descritiva e Justificativa

2.1. Justificação
Esta Memória Descritiva e Justificativa refere-se ao projecto de construção de uma escola
para ensino secundário do 1º grau, localizada no bairro Possulane, Distrito de Marracuene,
na Província de Maputo, com finalidade de minimizar os problemas de falta de instituições
de ensino neste bairro.
2.2. Descrição
O edifício será funcionalmente dividido em zonas distintas, pretendendo garantir a
necessária tranquilidade e conforto no uso dos espaços disponíveis através da correcta
relação entre os espaços aqui descritos:
2.2.1. Edifício principal:
Piso I
Espaço/compartimento Área (m2)
Circulação 190,20
Secretaria 38,59
Direcção 23,46
Sala 01 24,72
Sala 02 23,16
Sala 03 23,92
Sala 04 23,92
Sala 05 23,92
Sala 06 23,96
Sala 07 23,96
Sala 08 23,96
WC masculino 15,96
WC masculino 15,96
WC feminino 15,96
WC feminino 15,96
Total 507,61
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Piso II
Circulação 163,21
Sala dos Professores 42,85
Biblioteca 51,96
Lanchonete 37,22
Sala de Informática 35,49
Sala 09 23,90
Sala 10 28,29
Sala 11 23,92
Sala 12 23,96
Sala 13 23,96
Sala 14 23,96
Reprografia 15,96
WC masculino 15,96
WC masculino 15,96
Total 526,60
Balneários:
WC masculino 24,27
Vestiário 5,39
WC feminino 24,27
Vestiário 5,39
Total 59,32
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3. Módulos a integrar
3.1. Módulos de Habilidades Genéricas:
MO HG013002 - Preparar-se para o emprego;
 RA2: Planificar e gerir o tempo de trabalho.

 RA4: Definir o problema e os objectivos a atingir e avaliar e ponderar as
alternativas.
MO HG033002 - Calcular distâncias entre pontos de difícil acesso;
 RA1: Determina distâncias entre pontos em figuras dadas.

 RA2: Constrói uma figura para representar um problema e usa-la para calcular a
distância entre pontos de difícil acesso.
MO HG053002 - Utilizar aplicações de interface gráfico (GUI) para produção de

documentos, apresentações e folhas de cálculo simples.
 RA1: Produzir documentos simples usando um processador de texto de interface

gráfico.
 RA2: Utilizar formas simples de formatação de documentos.
3.2. Módulos de Habilidades Vocacionais obrigatórios:

MOECC013011171 - Aplicar as regras de Saúde, Ambiente, Higiene e Segurança no
Trabalho (HSST);
 RA1: Prevenir acidentes de trabalho.

 RA2: Sinalizar áreas ou locais de trabalho.
MOECC013013171 - Supervisar técnicas de alvenaria;
 RA1: Recolher a informação.

 RA2: Supervisar os trabalhos de fundação.
 RA3: Supervisar o levantamento de um andar
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MOECC13014171 - Redigir relatórios;
 RA2: Preparar o relatório técnico.

 RA3: Redigir o relatório.
MOECC013018171 - Aplicar técnicas de canalização doméstica;
 RA1: Traçar e interpretar desenhos, diagramas e esboços.

 RA2: Verificar os elementos do projecto de construção.
MOECC013019171 - Instalar circuitos de comando para instalações domésticas.
 RA2: Planificar os trabalhos.
MOECC013017171 - Desenhar com um programa informático (software) as principais

vistas de uma casa.
 RA1: Estruturar o arquivo de desenho.

 RA2: Preparar a colocação em planta.
 RA3: Desenhar os elementos com ferramentas de desenho informatizadas.
 RA4: Preparar a impressão da (s) planta (s).
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4. Conceito básico das obras a executar

A ideia base para o projecto centra-se em tirar partido do clima local, aproveitando os
recursos naturais disponíveis com o objectivo de obter melhor conforto térmico com vista a
responder os seguintes grupos de valores e objectivos:
 Promover um bom desempenho ambiental do edifício através da sua arquitectura;

 Simplicidade de execução;
 Funcionalidade e conforto na relação dos espaços;
 Emprego máximo de materiais do mercado local;
 Emprego de tecnologias construtivas simples;
A estrutura do edifício será em betão, utilizando o sistema de pilares, vigas e lajes maciças,
as paredes exteriores e interiores serão em alvenaria de blocos de Cimento, rebocadas e
pintadas no exterior e interior, os pavimentos interiores serão em mosaicos.
5. Descrição técnica
Para o presente projecto teve-se em conta o Regulamento Geral de Edificações Urbanas
(REGEU) e todos os trabalhos deverão ser executados em harmonia com os processos
usualmente seguidos em Moçambique, com a aplicação de materiais de qualidade,
respeitando-se as posturas camarárias e regulamentos em vigor.
6. Especificações dos materiais

6.1. Aço
O aço a empregar na obra deve satisfazer a especificação mínima de A400.
6.2. Areia
A areia deverá ser limpa de todos detritos vegetais, deverá ranger ao aperta-la. Será
submetido a crivo apropriado se forem detectadas impurezas ou elementos que não fazem
parte da classe granulométrica desejada.
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6.3. Brita
Deverá ser rija, não fendida, não margosa nem quebradiça, bem lavada, isenta de materiais
que afectam o cimento e ter dimensões variadas, não lamelar, de forma que, juntamente com
a areia, dê maior compacidade ao betão.
6.4. Cimento
O cimento deverá ser o Portland Normal de classe 32.5/42.5 e deverá ser conservado em
local devidamente arejado. A duração e o modo de armazenamento devem satisfazer as
especificações do fabricante.
6.5. Betão
O betão a aplicar será de classe B25 ou ao traço 1:2:3, em volume e deverá ser fabricado em
betoneira, manualmente ou pronto em centrais de betão. Recomenda-se assim, que sejam
usados os métodos de controlo de qualidade do betão em obra.
6.5.1. Betão B25 em pilares, vigas e laje

O edifício será em estrutura convencional de pilares e pórticos com lajes. As vigas terão
secção de acordo com os desenhos. A espessura da laje será de 30 cm armada segundo os
desenhos de estrutura.
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7. Especificações técnicas dos processos construtivos

7.1. Trabalhos preliminares
Para os trabalhos preliminares deverá o empreiteiro considerar a montagem manutenção e
desmontagem do estaleiro, mobilização e desmobilização do equipamento bem como o
fornecimento e montagem da placa de obra.
O estaleiro deverá ser organizado e apetrechado de modo que garanta e assegure o

conveniente funcionamento da obra.
Deverá ser previsto com exactidão a posição dos diferentes elementos importantes para o
decurso da obra. Na sua concepção deverá o empreiteiro incluir uma área para desenvolver
os trabalhos de supervisão e fiscalização.
A placa de obra deverá ter no mínimo as dimensões padronizadas pelas autoridades

Municipais.
Toda a responsabilidade da gestão do estaleiro, é da conta do empreiteiro até ao momento da

entrega provisória das obras.
7.2. Limpeza do terreno de construção

Remoção do local da obra até pelo menos cinco metros fora da área a construir, todos
entulhos, arbustos e capim procedendo em seguida a regularização do terreno.
7.3. Implantação da Obra

A demarcação das partes da obra a construir será feita com ajuda de teodolito ou fita métrica
e tomando se como base a planta geral de implantação e as medidas nela contidas.
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7.4. Construção de Cangalho

Será feita a construção de uma estrutura auxiliar de madeira periférica e exterior aos
caboucos para demarcação dos eixos das alvenarias, fundações e marcação das cotas dos
diversos elementos da obra.
8. Movimento de terra
8.1. Escavação de caboucos para fundações
Deverão ser feitas as escavações de caboucos para fundações. As fundações serão
executadas conforme as indicações dos desenhos de projecto. Estas serão abertas até a
profundidade de 1 m no mínimo. Dever-se-á tomar medidas para proteger as encostas e
paredes das fundações para evitar o desabamento dos solos.
8.2. Compactação do leito dos caboucos e pavimentos interiores

O leito das fundações deverá ser regularizado com a colocação e espalhamento de uma
camada de aterro de areia limpa, com espessura de 30 cm, regada e batida a maço manual ou
mecânico sobre um enrocamento de pedra.
A compactação dos solos deverá ser bem-feita de modo a evitar futuros assentamentos que
possam causar deformação das lajes das latrinas ou das fossas sépticas.
9. Fundações
9.1. Sapatas
Sob as paredes interiores e exteriores deverão ser construídas sapatas corridas em betão
simples. Estas devem ter a profundidade máxima de 0.50 m.
As sapatas isoladas serão feitas para os pilares da estrutura. Serão executadas em betão
armado não inferior ao da classe B25, com largura e profundidade dos caboucos não inferior
a 0,80 m. A espessura mínima será de 0,30 m.
As armaduras, quer longitudinais, quer transversais destas, serão de aço da classe definida
no REBAP conforme características do edifício.
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9.2. Alvenaria de fundação

A alvenaria de fundação será composta por uma alvenaria de blocos maciços de cimento e
areia com 40x20x20 cm, assente com argamassa de cimento e areia ao traço 1:6.
9.3. Pavimento
O pavimento térreo assentará em dois substratos, sendo o substrato inferior de 12 cm de
espessura de areia limpa compactada a maço e um substrato intermédio constituído por
enrocamento em pedra mediana com espessura 8 cm devidamente compactada e
regularizada.
Todos os pavimentos novos interiores serão em betão armado, em lajes de 15 cm de

espessura, sobre enrocamento de pedra mediana e este sobre solos de aterro ou solo natural,
regados e compactados. Devido a possíveis desníveis os diferentes pavimentos serão
delimitados por blocos de cimento e areia enchidos ou por vigas de amarração a nível do
pavimento.
O revestimento dos pavimentos será em mosaico cerâmico de primeira qualidade nas áreas
molhadas e piso vinílico nos demais compartimentos.
10. Alvenarias
Todas as paredes, exteriores e interiores, serão executadas em blocos vazados de cimento e
areia, de 40 cm de comprimento, 20 cm de altura e de espessura, que serão assentes com
argamassa de cimento e areia. O pé direito em todas as salas será 3,20 m.
11. Reboco e revestimento

As paredes internas e externas serão totalmente rebocadas. Sendo assim, todas paredes
devem estar bem aprumadas, perfeitamente executadas e ásperas de modo a receberem bem
o reboco, que será colocado em forma de argamassa de areia e cimento ao traço 1:5 para
todas faces interiores e 1:4 para as faces exteriores. A espessura será no mínimo de 2 cm,
podendo aumentar em função da necessidade.
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As paredes dos sanitários serão revestidas em azulejo de 1ª qualidade, até a altura das vergas
das portas, enquanto a nível do perímetro restante serão aplicadas duas demãos de tinta
plástica sobre uma demão de isolante apropriado.
Todo o pavimento será revestido com mosaico de 30x30cm (ou outro indicado pelo dono da
Obra), com rodapé do mesmo material, com 7 cm de altura.
O acabamento das paredes rebocadas e outras existentes, após a devida preparação para cada
caso, será em pintura de primeira qualidade.
12. Caixilharias
Todos os aros para portas e janelas e respectivos caixilhos serão em alumínio de boa
qualidade, madeira maciça do tipo chanfuta para as portas exteriores.
As janelas serão em alumínio, fornecidas com todas as ferragens para o seu bom
funcionamento, sendo toda caixilharia para vidro de 6 mm transparente, martelado e para
rede.
13. Ferragens
As ferragens e dobradiças das portas deverão ser de boa qualidade. As portas levarão trancas
de aço, preferencialmente galvanizadas com cadeado no exterior e um trinco simples no
interior.
14. Louça sanitária

As casas de banho e lanchonete serão providos de louça sanitária prevista no projecto. As
torneiras e chuveiros a aplicar, serão em aço inox e de boa qualidade.
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15. Instalação eléctrica

15.1. Geral
As canalizações serão do tipo embebida, constituídas por condutores isolados do tipo
PBMR, rígidos e percorrendo sobre Tubos VD. As ligações dos condutores nas canalizações
apenas poderão ser feitas por aparelhos de ligações adequados.
Uma canalização apenas poderá comportar os condutores pertencentes ao mesmo circuito.
15.2. Condutores
Serão usados condutores PBMR para o sistema eléctrico, obedecendo as características
eléctricas e mecânicas:
 Isolamento;
 Flexibilidade;
 Resistência às acções mecânicas;
 Resistência à corrosão;
 Blindagem eléctrica;
 Temperatura ambiente.
As cores de identificação dos condutores são as seguintes:
Condutores de fases: castanho, preto e cinza;

Condutor neutro: azul claro;
Condutor de protecção: verde - amarelo.
15.3. Caixas de Derivação

Para as ligações dos condutores dentro da caixa de derivação é recomendado o uso de
ligadores ou barra de junção das mesmas e apropriado à secção e número de condutores a
ligarmos.
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15.4. Aparelhagem
Toda aparelhagem de corte, ligação, protecção e comando, deverá ser colocada em caixa
própria, a vista e de fácil acesso.
15.5. Terra de protecção

Prevê-se a montagem de um sistema de terra de protecção para todo o edifício, que a partir
do ponto em que este será montado, irá efectuar a conexão primária ao Quadro eléctrico
parcial, e deste irá interligar até o Quadro principal, que por sua vez interligará todas as
tomadas do sistema eléctrico do edifício, como forma eficiente de proteger a instalação
contra descargas atmosféricas e outros efeitos exteriores. Os eléctrodos de terra serão
enterrados verticalmente de modo a que a sua parte superior se situe a uma profundidade
mínima de 70cm dentro da caixa de inspecção.
15.6. Normas e regulamento de segurança

Este projecto somente pode ser executado por alguém certificado com formação,
treinamento adequado e que conheça as normas do sector, bem como regulamentos e outra
legislação em vigor.
A instalação será executada de acordo com as normas, Regulamento de Segurança de

Instalação de Utilização de Energia Eléctrica e Instalações Colectivas de Edifícios em vigor
no Pais, bem como as melhores regras de “boas artes”.
16. Abastecimento de água

O presente projecto prevê uma fonte principal de água, que deverá ser a rede pública de
distribuição de água.
Está também previsto o abastecimento por duas fontes alternativas de água, que será por de
2 depósitos plásticos com capacidade de 20 mil litros cada, localizados na cobertura do
edifício, e uma cisterna com capacidade de 100 mil litros, localizado na parte inferior do
edifício. Toda a tubagem para o abastecimento de água será em tubo PP-R da classe PN20 e
munida dos respectivos acessórios. Os tubos de canalização deverão ser embutidos.
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O Sistema de abastecimento de água será de acordo com os desenhos respectivos,

respeitando-se todas as disposições regulamentares.
17. Rede de esgoto

O sistema de esgotos foi projectado pelo caminho mais curto possível e de tipo separado o
que significa que as águas brancas (provenientes de bidés, lavatórios e banheiras) e as águas
negras, provenientes das descargas de sanitas, serão encaminhadas (através de redes
diferenciadas) para fossa séptica e, após sofrerem um pré-tratamento, serão encaminhadas
para o dreno de infiltração.
A maior parte da extensão da rede de esgotos seguirá a inclinação natural do terreno sendo
imprescindível obedecer com rigor as inclinações mínimas de 2%. Esta rede deverá estar
enterrada, apresentando a superfície superior das caixas de inspecção e câmaras separadoras
de gorduras ao nível da superfície do terreno.
A condução das águas para a fossa séptica será por tubagens em PVC intercaladas por caixas
de inspecção. As caixas de inspecção serão em alvenaria de blocos de cimento e areia, com
dimensões internas mínimas de (50x50) cm2, com profundidade mínima de 40 cm e, deverão
estar espaçadas a não mais de 7 metros (de acordo com as peças desenhadas).
Todas caixas de inspecção, para além de serem sifonadas, levarão tampas hidráulicas em
betão, apropriadas para sistemas de saneamento.
O tratamento primário das águas negras será feito através de fossas sépticas com as
capacidades e características indicadas nas peças desenhadas, após esta operação em
conjunto com as águas brancas serão encaminhadas para os poços de infiltração (drenos). A
água gordurosa da cozinha da lanchonete será sujeita a um tratamento prévio em caixas de
retenção de gorduras e posteriormente serão escoadas para os drenos.
Para a ventilação estão previstas colunas de ventilação nas fossas sépticas em tubo PVC com
respectivos acessórios.
18. Sistema de drenagem das águas pluviais

Em todo o edifício estão previstas caleiras de cobertura semi-circulares em PVC com
diâmetros de 125mm e 100mm, as quais devem ser assentes observando a declividade de
0,5%. Estas caleiras têm a finalidade de recolher todas águas das coberturas e em seguida
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descarregá-las em tubos de queda do mesmo material, cujos calibres serão de 90mm, 75mm
e 50mm.
19. Combate a incêndios

Para o combate a incêndios nos edifícios, deverão ser previstos tubagens de descarga de
água e respectivos hidrantes, localizados em locais apropriados nas caixas de escadas.
Estão também previstos extintores de incêndio de tipos pó químico seco ABC e de CO2.
Todos extintores deverão ser instalados em cabines fixas nas alvenarias dos edifícios.
20. Disposições finais

No final dos trabalhos concluídos serão removidos todos os materiais de construção e
entulhos, ficando o edifício regularizado e limpo.
Qualquer dúvida na interpretação dos trabalhos será esclarecida pelo autor do projecto,
nunca servindo de base para a má execução de trabalhos e devida aplicação dos materiais
previstos em projecto.
Em tudo quanto esta memória descritiva se for omissa, será executado respeitando-se todas
as regras, regulamentos e arte de bem construir em vigor na República de Moçambique.
A Estudante
______________________________________________
(Vanessa Eugénio António)
Maputo, Julho de 2022
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21. Bibliografia
https://www.google.com/amp/s/www.jornalnoticias.co.mz/capital/maputo/possulane-a-
esperanca-que-vem-da-lixeira/%3famp=1
https://www.totalconstrucao.com.br/traco-de-concreto/#google_vignette
https://www.google.com/amp/s/www.vivadecora.com.br/pro/calcular-concreto/amp/
ANEP – Autoridade Nacional da Educação Profissional: Certificado Vocacional de Nível

III, Técnico de Construção Civil, Aprovada pela Resolução 17CA/2017 de 7 de Dezembro
de 2017.
REGEU – Regulamento Geral das Edificações Urbanas: aprovado pelo decreto-lei n.º 38
382 de 7 de Agosto de 1951.
Neufert, A Arte de Projectar em Arquitectura.
https://m.monografias.brasilescola.uol.com.br/amp/administracao-financas/pensamento-
integrado-na-concepcao-de-projetos-a-mudanca-de-paradigma-na-contrucao-civil.htm
REBAP – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado: aprovado pelo

decreto-lei n.º 349-C/83 de 30 de Julho.
https://www.Jsgmorais.blogspot.com/2012/12/projeto-de-instalacao-electrica.html?m=1
RESIUEE - Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica:

aprovado pelo decreto-lei n.º 740/74 de 26 de Dezembro de 1974.
RTIEBT - Regras Técnicas de Instalações Eléctricas de Baixa Tensão: aprovado pelo

decreto-lei n.º226/2005 de 28 de Dezembro e que estabeleceu a sua aprovação pela portaria
949/A2006 de 11 de Dezembro.
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ANEXOS
N
RUA DAS MARGARIDAS
RUA BELA VISTA

AV. 07 DE MAIO
50,00
2,00
2,00 2,00 2,00

94,00 10,00
10,00
AV. BELO HORIZONTE

2,00
Projectou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017

Desenhou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017 INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO
Construção Civil - CV3
Verificou: Borges Mate (+258) 84 9010603 Turma: CC3 - Manhã
Desenho no: o Código: 487889
1.AR.01
PROJECTO N : 01.IMEP.2022 Módulo: PI ''I"
Escala: PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O FORMATO DA
1/700 ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º GRAU FOLHA: DATA:
Fase do Projecto: Especialidade: Nome do desenho: ___/___/____
Aprovação Arquitectura Planta de Situação A3
N
0,15 0,15
93,70
0,15
36,05 57,50
8,97
PVC 100 PVC 100
PVC 100
PVC 100
2%
2%
PVC 75
2%
PVC 75
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
PVC 75
2%
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
PVC 100
PVC 75
PVC 75
2%
2%
PVC 75
2%
PVC 100
2%
PVC 75
49,70
PVC 100
2%
PVC 75
2%
1,14
PVC 100
2%
PVC 75
PVC 100
2%
PVC 75
2%
18
1
17
2
16
3
15
4
5
14 3,03
13
6
12
7
3,03 8
11
10
9
PVC 75
2%
Entrada PVC 100
Principal
7,32
20,78 1,94 20,25 2,00 4,51 1,13 5,75 1,14
0,15
Projectou: Saunders Antonio (+258) 87
Vanessa Benzane 84 7146017
2759081
Desenhou: Saunders Antonio (+258) 87
Vanessa Benzane 84 7146017
2759081 INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO
551838
1.AR.02
1.AR.01
Escala: PROJECTO
PROJECTO DEDE UM EDIFÍCIO DE
CONSTRUÇÃO ESCOLAR PARA ODO FORMATO DA
UMA ESCOLA
Fase
Aprovação
Aprovação Arquitectura implantação
Planta de Implantação A3
A B C D E F G H I J
29.80
4.20 2.20 1.00 4.90 5.20 4.90 1.00 2.20 4.20
12 12
4.20
4.20
11 11
4.20
4.20
10 10
3.10
3.10
9 9
3.10
3.10
8 8
3.10
3.10
33.20
33.20
7 7
3.10
3.10
6 6
5.00
5.00
5 5
1.20 1.00
1.20 1.00
4 4
3 3
2 2
0.57
0.57
4.63
4.63
1 1
1.00
Projectou: Antonio (+258)
Vanessa Benzane
Projectou: Saunders (+258) 87 7146017
84 2759081
4.20 2.20 4.90 5.20 4.90 1.00 2.20 4.20 INSTITUTO
INSTITUTO MÉDIO
MÉDIO POLITÉCNICO
POLITÉCNICO
Desenhou: Antonio (+258)
Vanessa Benzane
Desenhou: Saunders (+258) 87 7146017
84 2759081 Construção Civil - CV3
29.80 Construção Civil - CV3
Verificou:
Verificou: Borges Mate
Borges Mate (+258) 84 9010603
(+258) 84 9010603 Turma CC3 - Manhã
Turma: CC3551838
Código: - Manhã
A B C D E F G H I J Desenho noo:: Código: 487889
Módulo: PI
Desenho n
1.AR.03
1. AR.02 PROJECTONNoo::01.
PROJECTO 01.IMEP.2022
IMEP. 2022 Módulo: PI ''I"
Escala:
Escala: PROJECTO
PROJECTO DE DE
UM ESCOLA
EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O
PARA ENSINO FORMATO DA
FORMATO DA
1/175
1/175 ENSINO SECUNDÁRIO
SECUNDARIO DO 1DOo
1º GRAU
GRAU FOLHA:
FOLHA: DATA:
DATA:
Fase
Fase do
do Projecto: Especialidade: NomeDO do DESENHO:
desenho: ___/___/____
A3
Projecto: ESPECIALIDADE: NOME
A2
Aprovação
Aprovação
Arquitectura
Arquitectura Planta de
Planta de Fundação
fundação
30,00
0,20 0,20
29,60
0,20 0,20 0,20 0,20

6,20 16,80 6,20
0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20

4,00 2,00 3,90 9,00 3,90 2,00 4,00
C
0,20
0,20
0,40
0,40
0,20
0,20
0,20
A A
1,70
1,70
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
WC Masculino WC Feminino
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
4,00
0,40
0,40
4,00
15,96 m2 15,96 m2
1,70
1,70
0,20
0,40
0,40
0,20
1,65
Reprografia
0,50
3,80
4,00
15,96 m2
1,65
Sala 10
7,10
28,29 m2
0,40
0,40
0,20
2,60
2,60
Sala 14
0,20
0,60
0,60
6,00
23,96 m2
25,60
2,60
2,60
Circulação
Circulação
61,08 m2
64,12 m2
Sala 09
6,00
0,40
0,40
0,20
29,20
23,90 m2
2,60
2,60
34,90
34,50
Sala 13
0,20
0,60
0,60
6,00
23,96 m2
2,60
2,60
0,40
0,40
0,20
Sala de
Informática
8,90
2,50
2,60
35,49 m2
Sala 12
0,60
0,60
6,00
23,96 m2
2,50
2,60
Circulação
2,20
0,20
0,40
0,40
0,20
Despensa 38,01 m2
1,05
0,95
4,18 m2
0,20
0,10
0,65
2,60
Fg
2,00
18
1
Lanchonete
17
2
Sala 11
0,60
6,00
16
3
37,22 m2 4
15
23,92 m2
5,05
14
5
0,40
Sala dos
13
6
Biblioteca
3,80
12
7
6,50
Professores 8
11
51,96 m2
2,60
10
9
42,85 m2
2,00
B B
0,20
0,40
0,40
0,20
0,20
1,30
1,30
1,30
1,20
1,20
0,20
0,20
0,20
0,20
0,20
0,20
0,20
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO
C
Desenhou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017

0,40
3,80
0,40
2,80
0,30
8,00
0,20
6,60
0,30
2,80
0,40
3,80
0,40 Verificou: Borges Mate (+258) 84 9010603 Turma: CC3 - Manhã
0,20
7,20
0,20
8,00
0,20
6,60
0,20
3,00
0,20
4,00
0,20
1.AR.04
0,20
7,20
0,20
14,80
0,20
7,20
0,20 Escala: PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O FORMATO DA
A3
30,00
Aprovação Arquitectura Planta de piso cotada 1º andar

C
A A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Fg
18
1
17
2
16
3
15
4
14
5
13
6
12
7
11
8
10
9
B B

PROJECTO N : 01.IMEP.2022
C
1.AR.05 Módulo: PI ''I"

Aprovação Arquitectura Planta de piso mobilada 1º andar A3
0,20 0,20
29,60
0,20 0,20 0,20 0,20

6,20 16,80 6,20
0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20

4,00 2,00 3,90 9,00 3,90 2,00 4,00
C
0,20
0,20
0,40
0,40
0,20
0,20
0,20
A A
1,70
1,70
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
WC Masculino WC Masculino
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
4,00
0,40
0,40
4,00
15,96 m2 15,96 m2
1,70
1,70
0,20
0,40
0,40
0,20
1,70
1,70
WC Feminino WC Feminino
4,00
0,40
0,40
4,00
15,96 m2 15,96 m2
1,70
1,70
0,20
0,40
0,40
0,20
2,60
2,60
Sala 08
6,00
0,60
0,60
6,00
Sala 04
23,92 m2 23,96 m2
25,60
2,60
2,60
Circulação
Circulação
61,76 m2
64,12 m2
28,37
0,20
0,40
0,40
0,20
2,60
2,60
35,10
34,90
Sala 07
6,00
0,60
0,60
6,00
Sala 03
23,92 m2 23,96 m2
2,60
2,60
0,20
0,40
0,40
0,20
2,50
2,60
Sala 02 Sala 06
5,80
0,60
0,60
6,00
23,16 m2 23,96 m2
2,50
2,60
Circulação
0,20
0,40
0,40
0,20
64,32 m2
3,60
1,80
2,60
0,20
0,30
18
1
Sala 01 2
17
Sala 05
6,20
1,80
0,60
6,00
16
3
24,72 m2 Secretaria Direcção 4

15
14 23,92 m2
5
38,59 m2 23,46 m2
4,43
13
6
0,30
3,80
12
7
11
8
2,60
10
9
1,80
B B
0,20
0,20
0,40
0,40
0,20
0,20
1,70
1,70
1,70
1,70
1,60
1,60
Entrada
Principal

C

0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
4,00 7,90 5,00 4,70 3,00 4,00
0,20 0,20 0,20 0,20
1.AR.06
12,10 5,00 12,10

30,00
Aprovação Arquitectura Planta de piso cotada R/c A3
C
A A
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
18
1
17
2
16
3
15
4
14
5
13
6
12
7
11
8
10
9
B B
Entrada Projectou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017

Principal
1.AR.07
C

Aprovação Arquitectura Planta de piso mobilada R/c A3
Para dreno ou fossa absorvente Para dreno ou fossa absorvente
Para fossa séptica Para fossa séptica
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Legenda
Caixa de Inspecção das águas
negras

brancas
Caixa de Retenção de gorduras
Tubo de escoamento das

águas negras

águas brancas
Fg
Para dreno ou fossa absorvente 1

18
17
2
16
3
15
4
14
5
13
6
12
7
11
8
10
9

1.HD.08
Aprovação Hidráulica Planta da Rede de esgoto 1º andar A3
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9
8
7
6
5
4
3
2
1
18
17
16
15
14
13
12
11
10
10
11
12
13
14
15
16
17
18

Legenda
negras

brancas
Caixa de Retenção de gorduras

águas negras

águas brancas
18
1
17
2
16
3
15
4
14
5
13
6
12
7
11
8
10
9

1.HD.09
Aprovação Hidráulica Planta da Rede de esgoto R/c A3
Alçado frontal
Alçado posterior
1.AR.10
Aprovação Arquitectura Alçados (frontal e posterior) A3
Alçado lateral direito
Alçado lateral esquerdo

1.AR.11
Aprovação Arquitectura A3
Alçados (lateral direito e esquerdo)
0,20
0,20
0,90
0,70
0,45
3,20
2,35
8,89
1,85
0,20 0,30
0,90
0,70
0,45
3,25
2,30
1,85
1,17
0,45
Corte A-A
1,81
0,40 0,25
0,50
0,50
0,70
0,40
0,40
0,40
1,30
2,70
2,30
2,30
2,30
8,89
1,00
0,30
0,50
0,90
0,90
1,00
0,70
1,80
1,30
1,30
1,30
0,17
3,20
3,20
1,20
2,30
1,53
1,00
1,00
1,00
1,00
Corte B-B
1.AR.12
Aprovação Arquitectura Corte (A-A e B-B) A3
3,20
0,30
0,50
0,50
1,50
0,17
3,00
1,53
Corte C-C

1.AR.13
Aprovação Arquitectura Corte C-C A3
0,15 0,07 0,15
1,87 3,52
0,15 0,07 0,10 0,15
0,80 1,07 1,10 2,32 Alçado frontal
0,15
0,15
0,15
WC feminino
3,81
24,27 m2
4,97
Alçado lateral direito
0,10
Vestiário
0,15
2,33
5,39 m2
12,93
12,63
2,40
0,15
Vestiário
2,33
0,15
5,39 m2
1,06
0,10
0,10
Alçado posterior
WC masculino
3,81
3,81
24,27 m2
0,15
0,15
0,15
0,15 0,10 0,15

3,04 2,32
0,15
5,45
0,15 Alçado lateral esquerdo

Planta de Piso Escala: 1:100 Desenhou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017 INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO
1.AR.14
Aprovação Arquitectura Anexo - Balneário A3
NOTAS GERAIS:
- Devera o empr
peças do projecto
P
- O empreiteiro dev
PLANTA dimensões/nìveis
J J
acabamento ante
poço absorvente
N trabalho.
616
A B G - Todos os materiais
Ø6" 0.50 Ø6"
L .6 0m incorporados nos
0.50
0.20
C H Ø1
fabricação deverã
Ø6"
J J
J Q últimas Normas e
N estabelecidas e
616
manufactura.
-Todos os trabalh
empreiteiros contr
serão por este coor
meia cana embetão para
CAPACIDADE DIMENSÕES [cm] espalhamento de águas negras blocos 1:6
COTAS:
PARCIAIS TOTAIS -Todas as cotas estã

Nº. de LITROS
PESSOAS V=[m3] A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T salvo onde indicado
05 1500 100 50 100 100 25 125 70 100 70 10 10 20 25 10 260 120 -As cotas são referen
145 90 50
10 3000 150 100 120 100 30 130 90 120 70 10 10 20 25 10 380 140 150 90 50 -Para a gestão dos
15 4500 180 120 135 120 30 150 100 135 80 12 10 20 25 10 446 159 172 102 50 mapa de vãos
20 6000 210 125 150 120 30 150 110 150 80 15 10 20 30 12 500 180 175 105 55
DIREITOS DE AUTOR
25 7500 235 140 160 125 30 155 120 160 80 15 12 20 30 12 550 190 182 107 55
-Este desenho não
aspirador ventilador parte ou na sua tot
sem autorização do
min 5.00m
TAMPAS BETÃO ARMADO ARMADURAS
min 2.50m
máxima 60x60 traço 1:2:4 vão maior: Ø6@10 Ø2" Ø4"
mínima 40x40 vão menor: Ø10@10 argamassa tampa blocos 1:6
O Arquitec
Dono da obra:
Ø6" JOSE TOMAS BE
E J
J Localização: PROVÍNC
escórias S BAIRRO MUNICIPA
I minerais R Talhão: P
Ø6" Ø6" Ø6"
betonilha queimada L
L F Projecto: CONSTRUÇÃ
D J J
Fase: Projecto - E
J J
M
M J J
tacos de betão
T Titulo: Fossa Septic
T
para suportar a grelha

J
Escala: 1:100
Projectou:
betão de limpeza 1:4:7 betão 1:3:5 grelha perfurada aberturas para drenagem pedra seca Paulo Nhantumbo
Colaboração:
CORTE LONGITUDINAL Calculou:

Desenhou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017 INSTITUTO MÉDIODesenhou: POLITÉCNICO
Projecto Habitacional Unifamaliar T4 Nota: Todas as cotas e dimensões devem ser verificadas Paulo Nhantumbo
na obra.
confrontadas na obra.
Cell: +258 87 322 8590 / +258 84 275 9081
Projectou: Especialidade: Hidráulica Verificou:
Proprietário (a): Filipe Ricardo Rebelo Benzane (+258) 84 9010603
Borges Mate Cell: +258 84 51 42 746
Turma: CC3 - Manhã +258 82 51 42 746
Email: [email protected] Desenho no: Código: 487889
Email: paulonhantumbo2@g
Desenhou: Desenho no: 21
11 Localização: Matalana - Marracuene
1.HD.15
PROJECTO No: 01.IMEP.2022 Módulo: PI ''I"
Maputo - Moçambiq
Maputo - Moçambique
Verificou: Data: 24
20 de Novembro de 2021
Julho de 2021 Fase: Escala: PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O FORMATO DA Cont. Serial NR: 005/MP/PROJETO/1
Calculou: Título do desenho: Fossa séptica e Dreno Escala

Escala:usada:
S/E ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º GRAU FOLHA: DATA:
Desenho nº
Aprovação Hidráulica Fossa séptica e Dreno A3
GSPublisherEngine 0.0.100.100
GSPublisherVersion 0.95.100.100
0.0.100.100
A
CAIXA DE RETENÇÃO DE GORDURAS CAIXA DE INSPECÇÃO
B-B
10
10
A-A A-A
Entrada
50
60
10
10
35 5 20
PLANTA DE PISO
ESCALA: 1/20
10 60 10 10 60 10
B-B
Tampa
5 5
20
7
Nível da água
100 ≥ x ≥ 50
15
30
40
Sifão
10
10
10 5
15
CORTE A-A CORTE B-B
ESCALA: 1/20 ESCALA: 1/20

Projecto Habitacional Unifamaliar T4 INSTITUTO
Nota: Todas as cotas e dimensões
Desenhou: Vanessa Antonio (+258) 87 7146017 MÉDIO POLITÉCNICO
devem ser verificadas
na obra.
confrontadas na obra.
Cell: +258 87 322 8590 / +258 84 275 9081
Projectou: Especialidade: Hidráulica Proprietário (a): Filipe Ricardo Rebelo Benzane Construção
As medidas estão expressas em centímetros.
Civil - CV3
Email: [email protected]
Desenhou: Desenho no: 22
12 Localização: Matalana - Marracuene
Desenho no: Código: 487889
Maputo - Moçambique
1.HD.16
PROJECTO No: 01.IMEP.2022 Módulo: PI ''I"
Verificou: Data: 24
20 de Novembro de 2021
Julho de 2021 Fase:
Calculou: Título do desenho: Caixa de Inspecção Escala
Escala:usada: 1/20 1/20 ENSINO SECUNDÁRIO DO 1º GRAU DATA:
FOLHA:
GSPublisherVersion 0.95.100.100
0.0.100.100
Aprovação Hidráulica Caixas de Inspecção A3

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INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO

CONSTRUÇÃO CIVIL – CV3

VANESSA EUGÉNIO ANTÓNIO

PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O ENSINO SECUNDÁRIO

MAPUTO, JULHO DE 2022

PROJECTO DE UM EDIFÍCIO ESCOLAR PARA O ENSINO SECUNDÁRIO

Projecto de um Edifício Escolar para o

Orientador: Formador Lic. Borges Mate

MAPUTO, JULHO DE 2022

O presente trabalho consiste na elaboração de um Projecto de um Edifício Escolar para o

O Projecto Integrado é uma oportunidade de aplicar e integrar a aprendizagem obtida a partir

1.1.2. Objectivos específicos

Sendo um bairro ainda em expansão, o mais básico é, a construção de instituições públicas

A metodologia usada neste projecto é do tipo tradicional ou preditiva, pois todo o

1.4. Plano de Acção

2. Memória Descritiva e Justificativa

2.2.1. Edifício principal:

 RA2: Planificar e gerir o tempo de trabalho.

MO HG033002 - Calcular distâncias entre pontos de difícil acesso;

 RA1: Determina distâncias entre pontos em figuras dadas.

MO HG053002 - Utilizar aplicações de interface gráfico (GUI) para produção de

 RA1: Produzir documentos simples usando um processador de texto de interface

3.2. Módulos de Habilidades Vocacionais obrigatórios:

 RA1: Prevenir acidentes de trabalho.

MOECC013013171 - Supervisar técnicas de alvenaria;

 RA1: Recolher a informação.

MOECC13014171 - Redigir relatórios;

 RA2: Preparar o relatório técnico.

MOECC013018171 - Aplicar técnicas de canalização doméstica;

 RA1: Traçar e interpretar desenhos, diagramas e esboços.

MOECC013019171 - Instalar circuitos de comando para instalações domésticas.

 RA2: Planificar os trabalhos.

MOECC013017171 - Desenhar com um programa informático (software) as principais

 RA1: Estruturar o arquivo de desenho.

4. Conceito básico das obras a executar

 Promover um bom desempenho ambiental do edifício através da sua arquitectura;

6. Especificações dos materiais

6.5.1. Betão B25 em pilares, vigas e laje

7. Especificações técnicas dos processos construtivos

O estaleiro deverá ser organizado e apetrechado de modo que garanta e assegure o

A placa de obra deverá ter no mínimo as dimensões padronizadas pelas autoridades

Toda a responsabilidade da gestão do estaleiro, é da conta do empreiteiro até ao momento da

7.2. Limpeza do terreno de construção

7.3. Implantação da Obra

7.4. Construção de Cangalho

8.2. Compactação do leito dos caboucos e pavimentos interiores

9.2. Alvenaria de fundação

Todos os pavimentos novos interiores serão em betão armado, em lajes de 15 cm de

11. Reboco e revestimento

14. Louça sanitária

15. Instalação eléctrica

Uma canalização apenas poderá comportar os condutores pertencentes ao mesmo circuito.

As cores de identificação dos condutores são as seguintes:

Condutores de fases: castanho, preto e cinza;

15.3. Caixas de Derivação

15.5. Terra de protecção

15.6. Normas e regulamento de segurança

A instalação será executada de acordo com as normas, Regulamento de Segurança de

16. Abastecimento de água

O Sistema de abastecimento de água será de acordo com os desenhos respectivos,