Diretrizes para Arborização Urbana
Diretrizes para Arborização Urbana
Diretrizes para Arborização Urbana
COMO PLANEJAR E
EXECUTAR
Dra. Renata Cardoso Vieira
ARBORIZAÇÃO URBANA
➢ Sombreamento
Bem-estar psicológico
Outros benefícios da Arborização:
• Redução da poluição sonora;
Danos às edificações;
Inacessibilidade;
• Brotações ou galhos
epicórmicos
• Grande quantidade de
pedidos de corte
• Maior frequência de
manutenção (poda)
Problemas:
Algumas medidas mitigadoras:
Condomínio
Alphaville I - Porto
Alegre.
Classificação da arborização urbana:
Arborização nativa residual
São espaços da natureza que se protegeram da
ocupação e que por suas características florísticas,
faunísticas, hídricas, influenciaram no microclima e
são essenciais ao complexo urbano.
Unidade de Conservação
ReViS São Pedro - Porto
Alegre.
• vegetação arbórea
• características da via (expressa, local,
secundária, principal)
• instalações presentes, equipamentos e
mobiliários urbanos subterrâneos e aéreos (rede
de água e esgoto, rede elétrica, cabos, fibras
óticas, telefones públicos,
• sinalização urbana (viária, trânsito, entre outras)
• recuo das edificações.
Planejamento da Arborização Urbana:
3) Para o plantio de árvores em vias públicas,
deverá ser levada em considerada as distâncias mínimas
necessária:
A. Definição de Espécies Adequadas:
a) Resistência a pragas e doenças, evitando o uso de
produtos fitossanitários que muitas vezes são
desaconselháveis em vias públicas;
b) Velocidade de desenvolvimento de média para rápida,
para que a árvore possa perdurar no local após o
plantio e para quando for necessário sofrer uma poda
drástica, tenha a capacidade de se recuperar
rapidamente;
c) A árvore não deve conter frutos grandes - a
frutificação é importante de ser considerada pois serve
de alimento para a avifauna, contudo frutos grandes
devem ser evitados pois podem levar a depredação e a
acidentes;
A. Definição de Espécies Adequadas:
d) Troncos e ramos das árvores devem ter lenho
resistente, para evitar a queda na via pública, bem
como serem livres de espinhos;
e) A espécie escolhida não pode conter toxinas e nem
provocar reações alérgicas;
f) Preferencialmente, a árvore deve ser bonita
esteticamente;
g) As flores devem ser, preferencialmente, pequenas,
não devendo exalar odores fortes e nem servirem
para vasos ornamentais;
h) A espécie deve ser nativa;
A. Definição de Espécies Adequadas:
i) A folhagem deve ser de renovação e tamanho
favoráveis. A queda de folhas e ramos, especialmente
de folhas caducas (que caem no inverno) pode causar
entupimento de calhas e canalizações;
j) A copa da árvore deve ter forma e tamanho
adequados. Copas muito grandes interferem na
passagem de veículos e em problemas com fiação;
k) O sistema radicular deve ser profundo, evitando
espécies com raízes superficiais. As raízes superficiais
podem danificar calçadas, muros e prédios.
A. Definição de Espécies Adequadas:
A. Definição de Espécies Adequadas:
A fiação aérea pode ser composta pela rede elétrica primária, de alta
tensão; rede elétrica secundária, de baixa tensão e rede telefônica aérea
e TV a cabo.
Crescimento da Planta:
Crescimento rápido
Crescimento lento
Apresentam constituição frágil e
Apresentam folhas com má formação anatômica,
persistentes, boa formação quebrando facilmente com a
de copa (dispensando ação do vento.
podas) e suas raízes são
profundas. As espécies de crescimento
rápido são mais adequadas para
a arborização de praças ou
jardins e canteiros centrais de
avenidas.
CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
Annonaceae
Schinus molle
Annona sylvatica
Aroeira-Salso
Araticum
Bactris setosa Tucum
Arecaceae Butia odorata Butiá
Syagrus romanzoffiana Gerivá
Ananas bracteatus Ananás
Bromeliaceae
Bromelia antiacantha Bananinha-do-Mato
Espécies nativas e Cereus alacriportanus Tuna
Lepismium cruciforme Rabo-de-Rato
frutíferas de Porto Cactaceae
Opuntia monacantha Arumbeva
Alegre que podem ser Cannabaceae
Rhipsalis teres
Celtis iguaneae
Cacto-Macarrão
Taleira
utilizadas para a Caricaceae Vasconcellea quercifolia Mamãozinho-do-Mato
Clusiaceae Garcinia gardneriana Bacupari
Arborização Urbana Cucurbitaceae Melothria cucumis Pepininho-Silvestre
Ebenaceae Diospyros inconstans Caqui-do-Mato
(Ingá, 2010). Inga affinis Ingá-Banana
Inga marginata Ingá-Feijão
Fabaceae
Inga sessilis Ingá-Ferradura
Site: Melastomataceae
Inga vera
Leanda australis
Ingá-de-Beira-de-Rio
Pixirica
http://frutaspoa.inga.o Campomanesia aurea Guabirobinha
Campomanesia xanthocarpa Guabiroba
rg.br/ Eugenia involucrata Cereja-do-Mato
Eugenia multicostata Araçá-Piranga
Campomanesia rhombea Guabiroba-Crespa
Eugenia myrcianthes Pêssego-do-Matos
Myrtaceae
Eugenia rostrifolia Batinga
Eugenia uniflora Pitanga
Myrciaria cuspidata Camboim
Myrcianthes punges Guabiju
Plinia rivularis Guaporeti
Psidium cattleianum Araçá
Opiliaceae Agonandra excelsa Saputá
Passiflora caerulea Maracujá-de-Cobra
Passifloraceae Passiflora edulis Maracujá-Azedo
Passiflora elegans Maracujá-de-Estalo
Rosaceae Rubus urticifolius Amora-do-Mato
Sapindaceae Allophylus edulis Chal-Chal
Chrysophyllum gonocarpum Aguaí-Açú
Sapotaceae
Chrysophyllum marginatum Aguaí
Solanaceae Solanum sisymbriifolium Joá-das-Taperas
CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES ARBÓREAS
• Apresentarem ramificações
principais (pernadas), em número
de 3 a 4 dispostas de forma
equilibrada;
Tamanho das árvores -
Escolha das mudas:
Características das Mudas:
➢ Altura: 1,80 – 2,50m
➢ D.A.P. ( diâmetro na altura do peito ): 1,5 – 3,0 cm
➢ Para espécies:
➢ Pequeno porte, o espaçamento varia de 5 a 6m;
➢ Médio porte, 7 a 10m;
➢ Grande porte, 10 a 15m de espaçamento.
Espaçamento:
Coveamento:
➢ As dimensões das covas variam com o tipo de solo e com o
tamanho da muda e recipiente utilizado.
Compactação da calçada
25% oxigênio – crescem bem
5% oxigênio – cessa de
crescimento
2% oxigênio – declínio e morte
Grade de proteção do canteiro:
➢ Tesoura de poda
➢ Facão
➢ Podão
➢ Serra Manual
➢ Motosserra
➢ Foice e Machado
➢ Escada
➢ Corda
➢ Andaime
➢ Plataforma elevatória
EPIs:
➢ Óculos
➢ Capacetes
➢ Cintos de segurança
➢ Luvas de couro
Amarrações e
roldanas são
importantes
para remoção
de árvores em
áreas
próximas de
edifícios.
PRINCÍPIOS DA PODA
A poda deve ser feita observando-se alguns procedimentos:
➢ De condução
➢ De conformação
➢ De limpeza
➢ Poda em “V” e em “U”
➢ De rebaixamento(Poda drástica)
➢ Poda em "furo"
➢ Poda de contenção de copa
➢ Poda de formação de copa alta
Tipos de Poda:
Na arborização, a poda é realizada basicamente com quatro
finalidades:
➢ De condução
➢ De conformação
➢ De limpeza
➢ Poda em “V” e em “U”
➢ De rebaixamento(Poda drástica)
➢ Poda em "furo"
➢ Poda de contenção de copa
➢ Poda de formação de copa alta
Cortes de galhos:
Poda boa: < 5cm de diâmetro
Poda ruim: > 5cm de diâmetro
Remover 33%
III. Poda de contenção:
Poda de contenção
Tomar cuidado com o tipo
de crescimento/arquitetura
da copa.
IV. Poda emergencial: TIPOS DE PODA
Este tipo de poda é realizado visando remover partes da
árvore que ameaçam a segurança da população, das
edificações e outras instalações, como as redes aéreas
elétrica e telefônica.
• Compromete estabilidade
• Diminui absorção de água e sais
minerais
• Cria área de contaminação
Como fazer:
cortar o menor número possível de raízes
cortar a no mínimo 2 m de distancia do tronco
cortar raízes de no máximo 5 cm de diâmetro
nunca cortar a raiz próxima ao tronco
nunca lesionar a base da arvore
nunca utilizar machado, facão ou
retroescavadeira
evitar o dessecamento do solo junto ao
remanescente da raiz
(Seitz, 2006)
TÉCNICAS DE PODA: TIPOS DE PODA
❖ Na poda, procurar eliminar sempre os ramos cruzados
que se roçam e os pendentes inadequados.
➢ Crista da Casca
➢ Fossa Basal
TÉCNICAS DE PODA: TIPOS DE PODA
❖ Para a retirada de ramos com tesoura manual, a lâmina
maior da tesoura deve ser inserida no ângulo fechado do
ramo, para que o corte seja adequado.
- Hidroasfalto é uma
emulsão a base de água,
utilizada largamente na
construção civil para
impermeabilização de lajes,
vigas de concreto entre
outras coisas.
CUIDADOS
Risco de queda;
PORTO ALEGRE,
CURITIBA E SÃO PAULO
Porto Alegre - RS:
E-mail: [email protected]