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499/0001-96]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14518

Terceira edição
13.05.2020
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Sistemas de ventilação para cozinhas


profissionais
Ventilation systems for professional kitchens

ICS 27.200; 97.040.30 ISBN 978-65-5659-151-3

Número de referência
ABNT NBR 14518:2020
63 páginas

© ABNT 2020
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ABNT NBR 14518:2020

Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
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3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos gerais................................................................................................................8
5 Captação das emissões dos blocos de cocção ............................................................10
5.1 Coifas.................................................................................................................................10
5.2 Dimensionamento............................................................................................................. 11
6 Estilos de coifas................................................................................................................ 11
6.1 Estilos usuais de coifas.................................................................................................... 11
6.1.1 Coifa de ilha simples ou dupla [4]................................................................................... 11
6.1.2 Coifa de parede com lados fechados [4]........................................................................ 11
6.1.3 Coifa de prateleira com aspiração frontal [4]................................................................. 11
6.1.4 Coifa para máquinas de lavar louças.............................................................................. 11
6.1.5 Coifa para forno................................................................................................................. 11
6.1.6 Coifas para churrasqueiras..............................................................................................12
6.2 Coifas com funções de exaustão e de insuflação.........................................................12
7 Cálculo da vazão de ar de exaustão nas coifas.............................................................12
7.1 Método I – Cálculo a partir da velocidade de captura na área de face ou perímetro da
coifa [5]...............................................................................................................................12
7.1.4 Cálculo para vazão de ar para coifa com aspiração frontal, conforme as Figuras 3 a),
3 b) e 3 c). ..........................................................................................................................17
7.1.5 Cálculo da vazão de ar para coifas de máquinas de lavar louças conforme as
Figuras 4 a), 4 b) e 4 c). ....................................................................................................18
7.1.6 Cálculo da vazão de ar para coifa de forno, conforme as Figuras 5 a), 5 b) e 5 c). ...20
7.1.7 Cálculo da vazão de ar para coifa de forno a combustível sólido, conforme Figura 6.... 22
7.1.8 Cálculo da vazão de ar para coifa de churrasqueira a combustível sólido, conforme
a Figura 7...........................................................................................................................23
7.1.9 Churrasqueira de irradiação por infravermelho, a gás ou elétrica, conforme a Figura 8. .. 23
7.2 Método II – Cálculo a partir do tipo de cocção considerando o comprimento linear
da coifa [4].........................................................................................................................24
7.3 Aspectos construtivos das coifas [5]..............................................................................25
7.4 Dimensões e instalação das coifas [5]............................................................................26
7.5 Controle de vazão por demanda [4]................................................................................26
7.6 Rede de dutos e acessórios [5].......................................................................................27
7.6.1 Generalidades....................................................................................................................27
7.6.2 Aspectos construtivos e de instalação [5].....................................................................27
7.6.3 Portas de inspeção...........................................................................................................28
7.6.4 Terminal de descarga [5]..................................................................................................28
8 Ventiladores [4]..................................................................................................................30
9 Dispositivos e equipamentos para tratamento do ar exaurido [5]...............................32

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9.1 Características e parâmetros de emissão dos gases da exaustão descarregados na


atmosfera...........................................................................................................................32
9.2 Filtros, despoluidores atmosféricos e extratores de gordura......................................33
10 Tecnologias de equipamentos despoluidores atmosféricos e dispositivos extratores
de gordura..........................................................................................................................35
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10.2 Lavadores..........................................................................................................................35
10.2.1 Precipitadores hidrodinâmicos........................................................................................35
10.2.2 Coifas lavadoras [4]..........................................................................................................36
10.3 Leitos adsorvedores ........................................................................................................37
10.4 Leitos de oxidação............................................................................................................37
10.5 Precipitadores eletrostáticos...........................................................................................37
10.6 Oxidação de compostos orgânicos voláteis..................................................................38
10.6.1 Lâmpadas UV-C ................................................................................................................38
10.6.2 Outros geradores de oxidantes.......................................................................................38
10.7 Filtros de bolsa, plissados e de alta eficiência (HEPA).................................................38
11 Elementos de prevenção e proteção contra incêndio...................................................39
11.1 Medidas de proteção ativa...............................................................................................39
11.2 Medidas de proteção passiva .........................................................................................39
11.3 Classificação quanto à qualidade dos efluentes [4]......................................................39
11.3.1 Sistemas leves...................................................................................................................39
11.3.2 Sistemas moderados e severos ......................................................................................39
11.3.3 Sistemas que utilizam combustível sólido ....................................................................40
11.4 Requisito de proteção contra incêndio do sistema de exaustão ................................40
11.5 Requisitos complementares de prevenção de incêndios.............................................40
11.6 Sistema de compensação e recirculação do ar exaurido.............................................45
12 Procedimentos de operação, inspeção e manutenção do sistema..............................46
12.1 Procedimentos operacionais...........................................................................................46
12.2 Manutenção do sistema....................................................................................................47
12.2.1 Operação e manutenção...................................................................................................47
12.2.2 Inspeção.............................................................................................................................47
12.3 Limpeza..............................................................................................................................48
12.4 Manutenção programada..................................................................................................49
13 Balanceamento e ensaio do sistema de ventilação.......................................................50
13.1 Balanceamento..................................................................................................................50
13.2 Balanceamento de múltiplas coifas/balanceamento sistêmico....................................50
13.2.1 Sistema de coifas múltiplas para monousuário ............................................................50
13.2.2 Sistema com múltiplos usuários ....................................................................................51
13.3 Ensaio do sistema.............................................................................................................51
14 Requisitos adicionais para instalações com equipamentos à base de combustível
sólido..................................................................................................................................52
15 Elementos adicionais de segurança em equipamentos de cocção.............................54
15.1 Equipamento de cozinha..................................................................................................54
15.2 Requerimento de segurança mínima para equipamentos de cozinha.........................54

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15.2.1 Equipamentos de cocção.................................................................................................54


15.2.2 Instalação...........................................................................................................................55
16 Sistemas de recirculação.................................................................................................56
Anexo A (normativo) Plano de manutenção, operação e controle (PMOC) Sistemas de
ventilação e exaustão de cozinhas profissionais e manutenção programada...........57
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A.1 Atividades de manutenção programada ........................................................................57


A.2 Manutenção corretiva.......................................................................................................57
A.3 Modelo de referência do “Plano de manutenção, operação e controle”.....................58
A.4 Escopo de serviço ............................................................................................................59
Anexo B (informativo) Etapas de projeto e instalação do sistema de exaustão.........................61
Anexo C (informativo) Etapas do sistema fixo de combate a incêndio (ver Figura C.1).............62
Bibliografia..........................................................................................................................................63

Figuras
Figura 1 – Coifas do tipo central ou de ilha.....................................................................................13
Figura 2 – Tipos de coifas de parede...............................................................................................15
Figura 3 – Tipos de coifas com aspiração frontal...........................................................................17
Figura 4 – Tipos de coifas de máquina de lavar louças.................................................................18
Figura 5 – Tipos de coifas para forno...............................................................................................20
Figura 6 – Coifa forno a combustível sólido, gás ou híbrido ........................................................22
Figura 7 – Coifa de churrasqueira a combustível sólido................................................................23
Figura 8 – Coifa de churrasqueira de irradiação por infravermelho a gás ou elétrica................23
Figura 9 – Porta de inspeção ...........................................................................................................28
Figura 10 – Terminais de descarga com proteção para chuva......................................................29
Figura 11 – Afastamentos de duto terminal em fachada................................................................30
Figura 12 – Filtro inercial de gordura...............................................................................................34
Figura 13 – Afastamento mínimo para 230 mm...............................................................................44
Figura 14 – Afastamento mínimo para 80 mm.................................................................................45
Figura C.1 – Fluxograma do sistema fixo de combate a incêndio................................................62

Tabelas
Tabela 1 – Cota de sobreposição......................................................................................................24
Tabela 2 – Vazão de exaustão mínima de referência, por metro linear de coifa não certificada
e tipo de serviço................................................................................................................24
Tabela 3 – Faixas de vazões de exaustão, por metro linear de coifa certificada e tipo de
serviço................................................................................................................................25
Tabela 4 – Intensidade dos odores para piridina e 1-butanol........................................................32
Tabela 5 – Classificação de efluentes dos equipamentos de cocção...........................................36
Tabela 6 – Requisitos básicos dos sistemas de exaustão ............................................................40
Tabela 7 – Redução do afastamento mínimo...................................................................................44
Tabela 8 – Inspeções periódicas ......................................................................................................48

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Tabela 9 – Limites de deposição de gordura nos dutos e demais componentes do sistema


de exaustão........................................................................................................................48
Tabela A.1 – Critério de classificação numérica ............................................................................58
Tabela A.2 ‒ Dados do proprietário..................................................................................................58
Tabela A.3 – Ambientes do sistema de ventilação da cozinha profissional.................................58
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Tabela A.4 – Dados do prestador de serviços de engenharia .......................................................58


Tabela A.5 – Coifa...............................................................................................................................59

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
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elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 14518 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação
e Aquecimento (ABNT/CB-055), pela Comissão de Estudo de Sistemas de exaustão para cozinhas
comerciais e industriais (CE-055:002.002). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 05, de 30.05.2019 a 29.07.2019. O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 02, de 12.02.2020 a 12.03.2020.

A ABNT NBR 14518 é baseada nas ANSI/ASHRAE Standard 154:2011 e NFPA 96.

A ABNT NBR 14518:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 14518:2019 e Emenda 1, de 13.05.2020,
que cancela e substitui a ABNT NBR 14518:2019.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 14518 é o seguinte:

Scope
This Standard sets out the general principles for the design, installation, operation, maintenance and
testing of ventilation systems for professional kitchens, with emphasis on fire safety and environmental
control.

This Standard also applies to renovations and extensions of existing professional kitchens including
those installed in temporary or mobile facilities (trucks, buses, food trucks, pavilions, tents, kiosks or
anywhere covered).

This Standard applies to air purification equipment which re-circulates contaminated air for the partial
reduction of contaminants.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14518:2020

Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais

1 Escopo
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1.1 Esta Norma estabelece os princípios gerais para projeto, instalação, operação, manutenção
e ensaio de sistemas de ventilação para cozinhas profissionais, com ênfase na segurança contra
incêndio e no controle ambiental.

1.2 Esta Norma é aplicável também a reformas e ampliações de cozinhas profissionais existentes
inclusive as montadas em instalações provisórias ou móveis (caminhões, ônibus, food truck, pavilhões,
barracas, quiosques ou em qualquer lugar coberto).

1.3 Esta Norma é aplicável a equipamentos de depuração de ar, que recirculam o ar contaminado,
para redução dos contaminantes.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 11966, Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação
da velocidade e da vazão – Método de ensaio

ABNT NBR 11967, Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação
da umidade – Método de ensaio

ABNT NBR 12019, Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias – Determinação
de material particulado – Método de ensaio

ABNT NBR 12827, Efluentes gasosos com o sistema filtrante no interior do duto ou chaminé de fontes
estacionárias – Determinação de material particulado – Método de ensaio

ABNT NBR 13971, Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento –


Manutenção programada

ABNT NBR 16401-2, Instalações de ar-condicionado – Sistemas centrais e unitários – Parte 2:


Parâmetros de conforto térmico

ASTM-E119, Standard test methods for fire test of building construction and materials

ASTM F1704, Standard test method for capture and containment performance of commercial kitchen
exhaust ventilation systems 1

ASTM F2519, Standard test method for grease particle captures efficiency of commercial kitchen filters
and extractors 1

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ABNT NBR 14518:2020

EPA 202, Condensable particulate matter

NFPA 12, Standard on carbon dioxide extinguishing systems

NFPA 17 A, Standard for Wet Chemical Extinguishing Systems


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NFPA 96, Standard for Ventilation Control and Fire Protection of Commercial Cooking Operations

NFPA 211, Standard for chimneys, fireplaces, vents, and solid fuel burning appliances;

NFPA 750, Standard on Water Mist Fire Protection Systems

UL 300, Fire testing of fire extinguishing – Systems for protection of commercial cooking equipment

UL-710, Standard exhaust hoods for commercial cooking equipment

UL 710 B, Recirculating systems

UL 710 C, Outline of investigation for ultraviolet radiation systems for use in the ventilation control of
commercial cooking operations

UL 1046:2000, Standard for grease filters for exhaust ducts

UL1978:2010, Standard for grease ducts

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
absorção
processo físico/químico ou químico no qual um material coleta e retém outro, resultando na formação
de uma mistura, podendo ser acompanhada de uma reação química

3.2
adsorção
processo físico de fixação das moléculas de uma substância (o adsorvato) na superfície de outra
substância (adsorvente)

3.3
agente extintor
substância utilizada para a extinção do fogo

3.4
ar exaurido
ar removido do ambiente de trabalho

3.5
ar insuflado
ar introduzido no ambiente de trabalho

3.6
área de cocção
ambiente físico que abriga a totalidade dos equipamentos de cocção

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3.7
área de risco
ambiente que contém armazenamento permanente ou temporário de produtos combustíveis e/ou
instalações elétricas e de gás, por exemplo, dutos de exaustão de gordura

3.8
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autolimpeza
processo automático de remoção da quantidade de gordura que possa propagar a chama, atendendo
ao limite aceitável indicado na Tabela 7

3.9
balanceamento
procedimento que equilibra o sistema por meio de ajustes de vazão nos equipamentos e dispositivos

3.10
carretel
trecho de duto dispondo de flanges nas extremidades, que assegurem estanqueidade, resistência ao
fogo e rigidez, e que permite desmontagem e remontagem

3.11
carvão ativado
forma de carvão altamente adsorvente, obtida por ativação deste, usado para remoção de maus
odores e de substâncias tóxicas pelo processo físico saturativo de moléculas com diâmetros inferiores
aos das cavidades porosas

3.12
chaminé
duto vertical, que leva os efluentes gasosos a uma certa altura e assim assegura a sua dispersão e
diluição antes que eles retomem contato com o solo.

NOTA A concentração dos poluentes nos gases que são reconduzidos ao solo varia com a altura da
chaminé, a distância da base da chaminé, a velocidade do vento e as características climáticas.

3.13
charbroiler
equipamento para grelhar alimentos, fundamentado no aquecimento, de grande potência, de pedras,
por exemplo, silicato de magnésio, que aquecem a grelha. Caracteriza-se por elevado potencial de
geração de fumaça

3.14
cocção
utilização de energia térmica no preparo de alimentos

3.15
coifa
captor projetado para criar um campo de velocidade de arraste e a contenção de efluentes da cocção

3.15.1
coifa para sistema leve
captor que coleta os efluentes leves

3.15.2
coifa para sistemas moderados, severos e combustíveis sólidos
captor que coleta e trata os efluentes moderados, severos e de combustível sólido, respectivamente

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3.15.2.1
coifa autolimpante
captor equipado com sistema de autolimpeza

3.15.2.2
coifa lavadora de ar
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captor que incorpora a função de filtragem do ar utilizando água como elemento filtrante

3.15.3
coifa de recirculação
captor autoaspirante em fluxo recirculante, inicialmente chamado de coifa sem duto, utilizado para
equipamentos de cocção, baseado na energia elétrica, consistindo de uma montagem com ventilador
incorporado e equipamentos de filtragem para controlar a gordura, a fumaça e o odor e retornar o ar
tratado de volta para o ambiente

3.15.4
coifa eletrostática
captor que incorpora dispositivos que promovem a polarização das partículas contidas no ar que são
atraídas por placas com polaridade oposta

3.16
cozinha profissional
instalação dotada de equipamentos e dispositivos com a finalidade de preparo de refeições coletivas,
utilizada pela razão social responsável por esta atividade econômica

NOTA A instalação pode estar localizada em um único compartimento ou em compartimentos adjacentes,


situados no mesmo piso ou em pisos distintos. A cozinha profissional abrange toda cozinha que não seja
residencial unifamiliar.

3.17
descarga
parte final de um duto, onde o fluxo de ar é descarregado para o meio exterior

3.18
descompartimentação da cozinha
primeiro ponto de travessia na parede, piso ou teto da rede de dutos da exaustão no perímetro
delimitante da cozinha

3.19
despoluidor
equipamento ou dispositivo que promove a extração de compostos orgânicos voláteis (odores)
condensáveis ou não do fluxo efluente de processos de cocção com o objetivo de controle da qualidade
do ar ambiental

3.20
dispersão ambiental atmosférica
processo combinado dos mecanismos de difusão e transporte dos poluentes, que determinam a
qualidade do ar atmosférico de uma região

3.21
duto
rede de dutos
construção prismática ou cilíndrica para a condução de ar e/ou efluentes da cocção

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3.22
efluente de cocção
emissão de substâncias pela ação térmica do processo de cocção nas fases sólidas, líquidas ou gasosas

3.23
efluente leve
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composto de calor, vapor d’água, odores e névoas de óleo ou gordura abaixo de 5 mg/Nm3

3.24
efluente moderado
composto de calor, vapor d’água, gases de combustão, odores e névoas de óleo ou gordura acima de
5 mg/Nm3 ≤ 20 mg/Nm3

3.25
efluente severo
composto de calor, vapor d’água, gases de combustão, fumaça, odores e névoas de óleo ou gordura
acima de 20 mg/Nm3

3.26
efluente de combustível sólido
composto de calor, vapor d’água, gases e particulados de combustão, fumaça, odores e névoas de
óleo ou gordura acima de 20 mg/Nm3 com presença de fagulhas

3.27
extrator de gordura
equipamento ou dispositivo que promove a extração de óleos e gorduras condensáveis do fluxo
efluente de processos de cocção

3.28
filtro para retenção de gordura
dispositivo removível utilizado em coifas convencionais para sistemas moderados e severos para
extração de condensáveis e partículas do fluxo efluente de processos de cocção

3.29
filtro inercial de gordura
dispositivo de retenção de gordura que atua por meio da mudança de direção do fluxo efluente da
cocção, favorecendo, deste modo, a retenção por impactação e separação das frações mais pesadas
dos vapores e aerossóis de gordura

3.30
filtro centrifugador de gordura
dispositivo de retenção de gordura que atua por meio da centrifugação do fluxo efluente da cocção,
favorecendo, deste modo, a retenção por impactação e separação das frações mais pesadas dos
vapores de gordura

3.31
filtro helicoidal de gordura
dispositivo de retenção de gordura que atua por meio de fluxo helicoidal que favorece a extração de
óleos e gorduras de maior peso molecular em seu perímetro da trajetória do fluxo

3.32
frações condensáveis
substâncias combustíveis ou não que na temperatura ambiente são sólidas ou líquidas, e que por meio
dos processos de cocção, vaporizam-se e são transportadas pelo sistema de exaustão, a exemplo de
gorduras vegetais e animais, óleos e água

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3.33
fumaça
suspensão visível de partículas sólidas ou líquidas, dispersas nos gases resultantes da combustão, ou
pirólise de material contendo carbono

3.34
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gordura
composto formado por mistura de ésteres de ácidos graxos e glicerol, de origem vegetal e animal,
utilizado ou gerado no cozimento de alimentos

3.35
Intertravamento
lógica de controle e segurança intrínseca do sistema

3.36
manutenção programada
procedimentos periódicos e planejados para execução de intervenções preventivas, preditivas e
corretivas em equipamentos e instalações

3.37
material combustível
qualquer substância com capacidade para queima, produzindo calor e gases de combustão

3.38
material não combustível
qualquer substância que não queima nem desprende vapores inflamáveis em quantidade suficiente
para iniciar uma ignição espontânea, quando aquecida, até aproximadamente 750 ºC

3.39
material de combustão limitada
material autoextinguível
materiais em que a geração de calor e/ou emanação de gases não são suficientes para dar continuidade
na reação em cadeia

3.40
névoa
partículas líquidas em suspensão, formadas no ar, decorrentes da condensação de líquidos vaporiza-
dos, contidas no fluxo dos efluentes produzidos pela cocção de alimentos

NOTA As partículas de névoas variam de 40 µm a 200 µm.

3.41
óleos
grupo de substâncias gordurosas combustíveis, líquidas, nas condições normais de temperatura e
pressão

NOTA Na cocção são empregados os de origem animal ou vegetal.

3.42
padrão de emissão máximo
quantidade máxima de poluente em uma chaminé, que se permite legalmente descarregar no ar por
cada sistema de exaustão

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3.43
padrão de qualidade do ar
limite do nível dos poluentes do ar exterior, que legalmente não pode ser excedido, durante um tempo
específico, em uma área geográfica específica

3.44
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particulado
partículas sólidas ou líquidas finamente divididas, sendo classificadas segundo o seu diâmetro médio
como, PM1, PM2,5, PM10 com dimensional de >1μ, >2,5μ e >10 μ, respectivamente

3.45
plenum
câmara para equalizar a velocidade de face do ar aspirado ao longo do captor

3.46
poluente
qualquer gás, líquido e sólido ou forma de liberação de energia que contamine o meio ambiente

3.47
poluição do ar
acumulação de qualquer substância no ar, em concentrações suficientes para produzir efeitos nocivos
no homem, nos animais, nas plantas ou em qualquer equipamento ou material

3.48
porta de inspeção
dispositivo removível empregado para vedar a abertura em um duto, equipamento ou acessório, com
a finalidade exclusiva de permitir acesso para inspeção, manutenção ou limpeza

3.49
precipitador eletrostático
dispositivo de retenção de partículas ionizáveis montado em gabinete, que atua por meio de diferencial
de carga elétrica no fluxo efluente da cocção, favorecendo a retenção acumulativa em placas com
polaridades opostas

3.50
registro de controle de vazão
damper de controle de vazão
dispositivo de linha de dutos com a função de controlar o fluxo de ar, operado por ação manual ou
automática

3.51
registro corta-fogo
damper corta-fogo
dispositivo de bloqueio que, em caso de incêndio, impede durante um determinado tempo a propagação
de fogo, fumaça e líquidos por meio do duto

3.52
selagem de travessia
material estrutural e de acabamento, que ao ser utilizado na travessia de um duto por uma parede,
piso ou teto assegura no mínimo a mesma classificação do elemento penetrado

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3.53
sistema engenheirado não modular
sistema de extinção de incêndio que é dimensionado por profissional habilitado, resultando em uma
combinação de componentes que trabalham em harmonia para assegurar o desempenho desejado

3.54
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sistema pré-engenheirado modular


sistema de extinção de incêndio pré dimensionado pelo fabricante, que fornece por meio de seu
manual as possíveis variações permitidas de instalação com desempenho conhecido associado a
cada equipamento

3.55
sistema de ventilação
conjunto de elementos integrados, garantindo a movimentação controlada do ar

3.56
sistema de recirculação
conjunto de elementos integrados possibilitando a recirculação do ar no mesmo conjunto, incluindo
bloco de cocção

3.57
solda
resultado de operação do processo, visando unir dois ou mais elementos, assegurando na junta a
continuidade das propriedades físicas e químicas destes elementos, bem como a estanqueidade dos
fluidos contidos

3.58
vazão
volume de fluido que, na unidade de tempo, atravessa uma seção perpendicular à direção do fluxo

3.59
vazão por demanda
controle de vazão, por dispositivos ou mecanismos, que tem por objetivo, em carga parcial, a economia
de energia

3.60
ventilação
processo de insuflação e/ou remoção de ar de um ambiente por meio natural e/ou mecânico

3.61
partícula ionizável
substância com resistividade elétrica compreendida em 10-8 a 10-9 Ω.m

4 Requisitos gerais
4.1 Nas cozinhas profissionais, os equipamentos, como fogões, fritadeiras, chapas, caldeirões, for-
nos, máquinas de lavar louças etc., são fontes de emissão de calor, vapores, com ou sem gordura
e/ou materiais particulados, que devem ser captados localmente, de forma contínua, enquanto perdu-
rar a sua geração.

4.1.1 Para visualização geral das etapas e procedimentos envolvidos para análise e projeto de
sistemas de ventilação para cozinhas profissionais, ver Anexo B.

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4.1.2 Para atender às necessidades de remoção das emissões e à consequente renovação de ar


destes ambientes, deve haver um sistema de ventilação composto por:

 a) coifas;

 b) rede de dutos e acessórios;


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 c) ventiladores;

 d) dispositivos e equipamentos para tratamento do ar exaurido;

 e) elementos de prevenção e proteção contra incêndio;

 f) compensação do ar exaurido.

NOTA As recomendações construtivas dos equipamentos, dispositivos e de manutenção visam sempre


evitar o acúmulo de material combustível no sentido do fluxo da exaustão e um caminho compartimentado
para o fluxo, da captação até a sua descarga.

4.1.3 As medidas adicionais de segurança, relativas a equipamentos de cocção, estão indicadas na


Seção 11.

4.1.4 Os procedimentos de operação e manutenção estão descritos na Seção 12.

4.1.5 O sistema de ventilação deve ser balanceado e ensaiado, seguindo os procedimentos descritos
na Seção 13.

4.1.6 A operação com equipamentos que utilizam combustível sólido como carvão ou lenha deve
estar de acordo com a Seção 14.

4.2 Os sistemas de exaustão de cozinhas profissionais devem ser independentes de qualquer outro
tipo de sistema de ventilação. Toda cozinha profissional deve ter um sistema de exaustão exclusivo.
Estes sistemas podem ser reunidos em uma unidade de tratamento do ar terminal visando à remoção
de poluentes residuais e permitindo a descarga unificada, desde que seja assegurada a independência
entre os sistemas a montante da unidade de tratamento do ar. Esta opção não isenta a utilização
de tratamento primário em cada cozinha individual. Esta opção não é permitida para equipamentos
com combustível sólido.

NOTA Sistemas de exaustão de cozinhas podem ser comuns a duas ou mais cozinhas, desde que seja
assegurada a independência entre os sistemas a montante da unidade de tratamento de ar.

4.3 Caso seja introduzida alguma modificação no projeto original do sistema de exaustão, por ocasião
da instalação, é obrigação da empresa instaladora, além de indicar no projeto executivo as alterações
efetuadas, recalcular a perda de carga efetiva para assegurar a vazão de ar requerida, adotando uma
solução adequada para assegurar o desempenho previsto para o sistema, no projeto original.

4.4 Todo e qualquer material em contato com o fluxo de ar deve ser metálico, de alvenaria, concreto
ou fibrocimento, com superfície lisa e espessura adequada para assegurar o tempo requerido de
resistência ao fogo (TRRF) de 1 h. Os elementos em contato externo com o sistema de exaustão de
cozinhas devem ser classificados como não combustíveis.

4.5 Deve-se ainda observar a necessidade de atender às indicações, referentes à temperatura


interna na cozinha e níveis de ruído interno e externo, ver referência bibliográfica [1].

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4.6 As áreas destinadas à implantação de cozinhas com cocção devem ser escolhidas e projetadas
desde a concepção original do empreendimento, atendendo a todos os requerimentos de infraestrutura
especializada para esta atividade, incluindo o menor trajeto do duto de exaustão, até o ambiente
externo. Os depósitos de combustíveis sólidos devem estar de acordo com a Seção 14, dispondo de
sistema combate ao incêndio. Não é permitido o uso de botijões de gás em ambiente confinado.
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4.7 Sistemas de recirculação de ar de cocção consistem em equipamento de cozinha com coifa


acoplada, projetados para remover gordura, fumaça e odores e retornar o ar captado tratado diretamente
para o ambiente. O projeto de ar-condicionado deve considerar que no sistema de recirculação o total
de calor e umidade gerado pelo processo de cocção retorna para o ambiente adicionando-o à carga
térmica de refrigeração.

5 Captação das emissões dos blocos de cocção


5.1 Coifas

O formato e o posicionamento das coifas devem ser o mais envolvente e próximo do foco das fontes
de emissão mencionadas em 4.1, de maneira a minimizar as vazões processadas. Para uniformidade
da velocidade de captura e menor perda de carga, recomenda-se o uso de uma transformação em
formato de tronco de pirâmide sempre que possível.

5.1.1 Processo de cocção

As coifas são classificadas com base em seu projeto para captar as emissões dos equipamentos de
cocção.

5.1.2 O projetista deve conhecer a característica dos equipamentos de cocção e os processos de


preparo dos alimentos que a coifa atende, para determinar os requisitos para o sistema de exaustão,
incluindo a própria coifa.

5.1.3 Coifas para sistemas moderados, severos e combustíveis sólidos são dispositivos projetados
para coletar e remover calor de convecção, partículas de gordura, efluentes moderados ou severos,
combustível sólido, vapor, condensado e fumaça. Elas devem conter dispositivos como: filtros de
gordura, chicanas, extratores para a remoção da gordura, sistema hidráulico de condensação, inclusive
conter o sistema de extinção de incêndio.

5.1.4 As coifas para sistema leve coletam e removem efluentes leves, vapores, calor de convecção e
produtos de combustão gasosa, onde gordura e fumaça não estão presentes. Podem conter filtros de
gordura ou chicanas e podem ser projetadas para ter um sistema de supressão de incêndio. As coifas
para o sistema leve são utilizadas onde as operações de cada equipamento atendido pela coifa não
produza gordura ou fumaça, como por exemplo, máquinas de lavar louças.

Pode ser utilizada também acima de alguns fornos ou caldeirões, desde que estas não produzam gordura 1.

5.1.5 As coifas, certificadas ou não, devem atender aos requisitos desta Norma.

5.1.6 Coifas certificadas para sistemas moderados, severos e combustíveis sólidos são ensaiadas por

1 Quantidades de gordura abaixo de 5 mg/m3, medidos a uma vazão de exaustão constante de 236 L/s, são
consideradas desprezíveis.

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laboratórios acreditados, de acordo com a UL-710, UL-710B e UL-710C ou certificações equivalentes.


A captura e a contenção das emissões dos blocos de cocção devem ser realizadas conforme a
ASTM F1704. Para eficiência de filtragem de partículas, estas devem ser ensaiadas conforme a
ASTM F2519.

5.1.7 Coifas não certificadas para sistemas moderados, severos e combustíveis sólidos são constru-
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ídas de acordo com projeto, padrões construtivos e critérios de desempenho assegurados pelo fabricante.

5.2 Dimensionamento

As dimensões da coifa relativas aos equipamentos de cozinha são importantes para seu desempenho.
A coifa deve se sobrepor a toda extensão linear dos equipamentos de cozinha, para capturar as
correntes de calor por convecção proveniente dos equipamentos, exceto coifa tipo captação frontal.

A área de sobreposição de coifas certificadas deve ser especificada pelo fabricante, observando as
recomendações mínimas da Seção 7.1.

6 Estilos de coifas
6.1 Estilos usuais de coifas

De acordo com sua forma e uso, as coifas são divididas conforme 6.1.1 a 6.1.6.2.

6.1.1 Coifa de ilha simples ou dupla [4]

Construção prismática ou tronco-piramidal, posicionada sobre o bloco de cocção com os quatro lados
integralmente abertos para a admissão de ar. Utilizada com equipamentos posicionados em linha
simples ou dupla.

6.1.2 Coifa de parede com lados fechados [4]

Construção idêntica a coifa de ilha, porém com um, dois ou três lados adjacentes integralmente
fechados. Utilizada com equipamentos posicionados contra a parede; devendo ter um dos lados
longitudinal.

6.1.3 Coifa de prateleira com aspiração frontal [4]

Coifa com um lado integralmente fechado (posicionado contra a parede) e com as laterais fechadas
total ou parcialmente, com a base de captação instalada próxima em relação aos equipamentos de
cocção, com fluxo de ar frontal.

6.1.4 Coifa para máquinas de lavar louças

Para lava-louças do tipo capô, usar coifa de parede, ver 6.1.2.

Coifa instalada sobre ou ao lado da entrada e saída de máquinas de lavar louças, podendo ser do tipo
fresta ou capela.

6.1.5 Coifa para forno

Coifa instalada sobre a face dotada de portas de acesso, com a área de captação avançada em
relação ao equipamento.

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6.1.6 Coifas para churrasqueiras

6.1.6.1 Churrasqueiras a combustível sólido

Construção enclausurante, com três lados fechados e o lado frontal aberto para a admissão do ar.
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6.1.6.2 Churrasqueiras radiadoras do tipo infravermelho, a gás ou elétrica

Coifa instalada sobre a churrasqueira, ocupando todo o seu perímetro e avançando nas faces abertas.

6.2 Coifas com funções de exaustão e de insuflação

As coifas com as funções de exaustão e insuflação são derivadas dos tipos descritos em 6.1, sendo
dotadas de câmara geminada para receber o suprimento de ar de compensação. Os bocais de dis-
tribuição do ar insuflado devem ter velocidade reduzida (< 2 m/s) de forma a não provocar incômo-
dos aos operadores, podendo exercer função adicional de indução de fluxo no sentido de favorecer
a captação.

7 Cálculo da vazão de ar de exaustão nas coifas


O processo de cálculo de vazão de ar pode seguir duas metodologias distintas, ambas aplicáveis
a qualquer tipo de coifas, cabendo ao responsável técnico definir o valor adequado para atender
às especificidades de aplicação:

 a) Método I:

A partir da velocidade de captura na área de face ou do perímetro da coifa;

 b) Método II:

A partir do calor gerado no equipamento de cocção e o comprimento linear da coifa.

Quando não se conhece a operação futura do local, recomenda-se prever 60 renovações horárias do
volume da área de cocção da cozinha. Em cozinhas com ar-condicionado e com coifas com funções
de exaustão e insuflação não é aplicável o conceito de no mínimo 60 renovações horárias.

NOTA 1 A superfície quente dos equipamentos de cozinha, em contato com os alimentos criam uma
corrente térmica de ar que necessita ser capturada, contida e exaurida pela coifa.

NOTA 2 A velocidade destas correntes depende principalmente das temperaturas de superfície dos
equipamentos e pode variar de 0,08 m/s para fornos, a 0,80 m/s para charbroilers e grelhadores a carvão.

7.1 Método I – Cálculo a partir da velocidade de captura na área de face ou perímetro


da coifa [5]

As Equações indicadas nesta Seção fundamentam-se no estabelecimento de padrões mínimos de


velocidade de face pela área aberta da coifa, de maneira a garantir a captação adequada dos poluentes.
Para as coifas são estabelecidos dois procedimentos de cálculo de vazão de ar que consideram
velocidades na área de face transversal ao fluxo (v1) e na área definida pelo perímetro da coifa e sua
altura em relação ao equipamento de cocção (v2), devendo-se adotar o maior valor de vazão obtido.

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7.1.1 Para as Equações e Figuras indicadas a seguir, as seguintes legendas são aplicáveis:

qv é a vazão de ar, expressa em metros cúbicos por segundo, (m3/s);

A é a área, expressa em metros quadrados, (m2);


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v é a velocidade de face, expressa em metros por segundo, (m/s);

L é o comprimento, expresso em metros, (m);

b é a largura, expressa em metros, (m);

h é a altura, expressa em metros, (m);

P é o perímetro aberto, expresso em metros, (m);

D é o diâmetro, expresso em metros, (m);

R é o raio, expresso em metros, (m);

RF é o recuo frontal mínimo de 0,15 m para o método I, (para o método II, ver Tabela 1);

SF é a sobreposição frontal mínimo de 0,15 m para o método I, (para o método II, ver Tabela 1);

SL é a sobreposição lateral mínima de 0,15 m para o método I, (para o método II, ver Tabela 1), nos
lados livres;

ST é a sobreposição traseira mínimo de 0,15 m para o método I, (para o método I, ver Tabela 1.

7.1.2 O cálculo da vazão de ar para coifa central ou de ilha, deve ser conforme as Figuras 1a) e 1b).

a) Coifa de ilha simples

Figura 1 – Coifas do tipo central ou de ilha (continua)

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b) Coifa de ilha dupla


Figura 1 (conclusão)
Para cálculo, proceder conforme as Equações 1 e 2, devendo prevalecer o maior valor entre qv1 e qv2:

qv 1 = v1 × A1 (1)

onde

v1 = 0,64 m/s, expressa em metros por segundo (m/s)

qv 2 = v 2 × A2 (2)

onde

qv2 é a vazão de ar, expressa em metros cúbicos por segundo (m3/s);

A2 = 2 (L + b ) × h

v2 = 0,25 expressa em metros por segundo, (m/s).

7.1.3 Cálculo da vazão de ar para coifa de parede, conforme as Figuras 2 a), 2 b), 2 c).

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a) Coifa de parede

b) Coifa de parede com uma lateral fechada

Figura 2 – Tipos de coifas de parede (continua)

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c) Coifa de parede com duas laterais fechadas


Figura 2 (conclusão)
Para cálculo, proceder conforme as Equações 3 e 4, devendo prevalecer o maior valor entre qv1 e qv2:

qv 1 = v1 × A1 (3)

qv 2 = v 2 × A 2 (4)

onde

A1 = L × b ;

A2 = P × h ;

P = 2b + L , para um lado longitudinal fechado;

P = b + L , para um lado longitudinal e um lateral fechado;

P = L , para três lados fechados;

v1 = 0, 40 , expressa em metros por segundo (m/s);

v 2 = 0, 25 , expressa em metros por segundo (m/s).

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7.1.4 Cálculo para vazão de ar para coifa com aspiração frontal, conforme as Figuras 3 a),
3 b) e 3 c).
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a) Coifa com aspiração frontal (prateleira ou sobreposta)

b) Coifa com aspiração frontal com uma lateral fechada (prateleira ou sobreposta)

c) Coifa com aspiração frontal com duas laterais fechadas (prateleira ou sobreposta)

Figura 3 – Tipos de coifas com aspiração frontal

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Para cálculo, proceder conforme a Equação 5.

qv = v × h × L (5)

onde
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qv é a vazão de ar, expressa em metros cúbicos por segundo (m3/s);

v = 0,34, expresso em metros por segundo (m/s);

h = 0,90, expresso em metros (m).

7.1.5 Cálculo da vazão de ar para coifas de máquinas de lavar louças conforme as Figuras 4
a), 4 b) e 4 c).

a) Coifa de máquina de lavar louças tipo sobreposta


Para cálculo, proceder conforme a Equação 6.

qv = v × h × L , para cada extremidade (6)

onde v = 1,27, expressa em metros por segundo (m/s).

b) Coifa de máquina de lavar louças tipo fresta

Figura 4 – Tipos de coifas de máquina de lavar louças (continua)

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NOTA Esta coifa não prevê calha para recolhimento de condensados, que podem retornar à mesa de
entrada e à saída da máquina.

Para cálculo, proceder conforme a Equação 7.

qv = v × h × L , para cada extremidade (7)


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onde v = 0,76, expressa em metros por segundo (m/s).

c) Coifa de máquina de lavar louças tipo capela


NOTA Esta coifa não prevê calha para recolhimento de condensados, que podem retornar à mesa de
entrada e a saída da máquina.

Para cálculo, proceder conforme a Equação 8

qv = v × h × L para cada extremidade (8)

onde v = 0,76 expressa em metros por segundo (m/s).

Figura 4 (conclusão)

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7.1.6 Cálculo da vazão de ar para coifa de forno, conforme as Figuras 5 a), 5 b) e 5 c).
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a) Coifa total para forno a gás, elétrico ou com ciclo combinado

b) Coifa parcial para forno elétrico


Estes fornos estão classificados como equipamentos moderados, devendo ser previstos elementos de
filtragem. Exceção para fornos exclusivos de panificação.

Para o cálculo, proceder conforme a Equação 9:

qv = v × A (9)

onde

A = L × b , expressa em metros quadrados (m2);

v = 0,50, expressa em metros por segundo (m/s).

Figura 5 – Tipos de coifas para forno (continua)

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c) Coifa parcial para forno a gás, elétrico ou com ciclo combinado


Para cálculo, proceder conforme Equações 10, 11 e 12.

qvtotal = qv 1 + qv 2 (10)

onde

qv 1 = v × A (11)

onde

A= L × b

v = 0,50, expressa em metros por segundo (m/s).


 D 
qv 2 = v  π × 2  (12)
 4
onde

qv 2 é a vazão emitida pelo queimador do forno ou purga do vapor do ciclo combinado.

Figura 5 (conclusão)

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7.1.7 Cálculo da vazão de ar para coifa de forno a combustível sólido, conforme Figura 6.
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Figura 6 – Coifa forno a combustível sólido, gás ou híbrido

Para cálculo, proceder conforme Equações 13, 14 e 15.

qvtotal = qv 1 + qv 2 (13)

onde

qv 1 = v × A (14)

onde

A = L × b vazão da coifa frontal

v = 0,50, expressa em metros por segundo (m/s).


 D 
qv 2 = v  π × 2  (15)
 4
onde

qv 2 é a vazão do ramal de captação dos gases de combustão;

v = 10, expressa em metros por segundo (m/s).

NOTA 1 Recomenda-se que este tipo de instalação atenda na integra aos requisitos previstos na Seção 14.

NOTA 2 Pode ser instalado um registro tipo borboleta de lâmina única, fabricado com no mínimo a mesma
espessura do mesmo material do duto, para regulagem da vazão

NOTA 3 Recomenda-se que a construção do forno preveja isolamento térmico de sua base, de tal forma
que a temperatura na face exposta seja inferior a 50 °C.

A coifa de forno a combustível sólido requer a aplicação do registro corta-fogo com acionamento por
termostato de segurança, com ponto de atuação em 260 °C. Deve ser previsto intertravamento com
sistema de proteção contra incêndio.

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7.1.8 Cálculo da vazão de ar para coifa de churrasqueira a combustível sólido, conforme a


Figura 7.
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Figura 7 – Coifa de churrasqueira a combustível sólido

Para cálculo, proceder conforme a Equação 16:

qv = v × h × L (16)

onde v = 0,50 expressa em metros por segundo, (m/s)

7.1.9 Churrasqueira de irradiação por infravermelho, a gás ou elétrica, conforme a Figura 8.

Figura 8 – Coifa de churrasqueira de irradiação por infravermelho a gás ou elétrica

Para o cálculo, proceder conforme a Equação 17:

qv = v × L × b (17)

onde v = 0,40, expressa em metros por segundo, (m/s)

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7.2 Método II – Cálculo a partir do tipo de cocção considerando o comprimento linear


da coifa [4]

7.2.1 Para o método de cálculo II, devem ser utilizados os valores de cota de sobreposição da Tabela 1.
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Tabela 1 – Cota de sobreposição


Sobreposição Sobreposição Sobreposição
Estilos de lateral frontal traseira
coifa SL SF ST
(mm) (mm) (mm)
Parede 150 300 Não aplicável
Ilha simples 300 300 300
Ilha dupla 300 300 Não aplicável
Forno Não aplicável 300 Não aplicável
Prateleira ou
150 Recuo RF 250 Não aplicável
sobreposta

7.2.2 O Método II de cálculo deve utilizar os valores de vazão por metro linear apresentados nas
Tabelas 2 e 3.

Tabela 2 – Vazão de exaustão mínima de referência, por metro linear de coifa não certificada
e tipo de serviço
Combustível
Leve Moderado Severo
Sólido
Estilos de coifa m3/h m3/h m3/h
m3/h
por metro por metro por metro
por metro
Parede 1 116 1 674 2 232 3 068
Ilha simples 2 232 2 790 3 348 3 902
Ilha dupla 2 786 3 348 4 464 6 136
Não
Forno 1 393 1 393 Não permitido
permitido
Prateleira ou
1 674 1 674 2 232 Não permitido
sobreposta
NOTA 1 Este cálculo considera a carga térmica para cada tipo de equipamento de cocção.
NOTA 2 A distância máxima entre coifa e superfície de cocção do equipamento é de 1,2 m.

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Tabela 3 – Faixas de vazões de exaustão, por metro linear de coifa certificada


e tipo de serviço
Combustível
Leve Moderado Severo
Sólido
Estilos de coifa certificada m3/h m3/h m3/h
m3/h
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por metro por metro por metro


por metro
Parede certificada 835 a 1 116 1 116 a 1 674 1 116 a 2 232 1 951
Ilha simples certificada 1 393 a 1 674 1 674 a 2 232 1 674 a 3 348 3 068
Ilha dupla certificada 1 670 a 2 232 2 232 a 3 348 2 786 a 4 464 5 580
Forno certificado 835 a 1 393 835 a 1 393 Não permitido Não permitido
Prateleira ou sobreposta Não
558 a 1 116 1 116 a 1 674 1 674 a 2 232
certificada recomendado
NOTA 1 Este cálculo considera a carga térmica para cada tipo de equipamento de cocção.
NOTA 2 A distância máxima entre a coifa e a superfície de cocção do equipamento é de 1,2 m.

7.2.3 Recomenda-se que todos os estilos de coifas possuam painéis de fechamento laterais,
podendo ser parciais ou totais. Esta prática pode eliminar a necessidade de cota de sobreposição
lateral, e geralmente reduz a vazão de exaustão necessária.

7.3 Aspectos construtivos das coifas [5]

7.3.1 As coifas devem ser construídas em chapa de aço inoxidável com no mínimo 0,94 mm de
espessura número 20 MSG ou outro material que proporcione equivalente higiene e resistência
mecânica ao fogo e à corrosão.

7.3.2 Todo o perímetro das coifas e as partes inferiores dos suportes de filtros devem dispor de
calhas coletoras dotadas de drenos tamponados para remoção eficiente de gordura e condensados,
no mesmo material da coifa.

7.3.3 As coifas devem ser de construção soldada em todo o perímetro externo, além de todas as
partes onde houver a possibilidade de acúmulo de gordura. A solda deve ser contínua, devendo-se
obter uma superfície interna de acabamento liso e estanque a vazamentos.

7.3.4 As fixações dos dispositivos internos das coifas não necessitam ser soldadas, porém devem
ser seladas e com acabamento liso para evitar a impregnação de gordura e facilitar a limpeza.

7.3.5 Para as coifas com as funções de exaustão e insuflação (tipo push-pull ou make-up air), ou
seja, dotadas de sistema de compensação de ar incorporado, a câmara de exaustão deve ser mantida
totalmente estanque em relação à câmara de insuflação, mediante aplicação de solda contínua.

7.3.6 A construção das coifas, molduras e suportes dos filtros e emendas devem ser seladas para
impedir a penetração de gordura e permitir o fácil acesso para limpeza destes, evitando-se pontos de
passagem ou acúmulo de gordura em locais inacessíveis.

7.3.7 A conexão com a rede de dutos e acessórios deve ser feita por meio de solda contínua ou
junção flangeada e aparafusada, empregando-se junta de vedação com material não combustível e
que assegure a estanqueidade. Neste último caso, as coifas devem ser providas de colarinhos com
flanges fixados nos mesmos por solda contínua.

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7.3.8 As luminárias das coifas e a infraestrutura elétrica, quando utilizadas, devem ter carcaça de
aço inoxidável ou de alumínio fundido, montadas sobre a superfície externa da coifa, separadas dos
produtos da exaustão de maneira estanque por meio de proteções de vidro resistente ao calor.

7.3.9 Coifas de parede devem ter a parte traseira bem ajustada à parede de forma a impedir a
passagem de vapores de gordura por meio de frestas entre a coifa e a parede.
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7.3.10 Coifas para fornos tipo câmara, elétricos ou a gás, e os de ciclo combinado devem dispor de
um duto coletor de vapores e calor, conectado ao pleno da coifa devendo esta conexão ser soldada
com cordão contínuo, conforme Figura 5-c).

7.4 Dimensões e instalação das coifas [5]

7.4.1 Para as coifas de parede e ilha descritas em 6.1 devem ser estabelecidas cotas que ultrapassem
no mínimo 0,15 m em cada direção do bloco ou equipamento de cocção nos lados livres, isto é, não
adjacentes a paredes ou qualquer superfície de fechamento vertical incombustível. A altura entre a
borda inferior da coifa e a superfície de cocção não pode ser superior a 1,20 m.

7.4.2 A distância vertical entre o equipamento de cocção e a borda inferior dos filtros em coifas tipo
parede ou ilha deve ser superior a 0,50 m, sendo que para equipamento com chama exposta deve ser
superior a 0,75 m. Para charbroiler e churrasqueiras a combustível sólido, a base inferior do filtro deve
estar a uma distância superior a 1,20 m da superfície aquecida ou do leito de brasas.

7.4.3 Para coifa com aspiração frontal (tipo prateleira ou sobreposta), a distância dos filtros em
relação à superfície aquecida pode ser reduzida até 0,15 m, desde que não haja chama exposta.

7.5 Controle de vazão por demanda [4]

Considerando a necessidade de se maximizar a eficiência energética das instalações, é permitida a


variação da vazão de ar durante a operação de cargas parciais dos blocos de cocção ou durante os
períodos em que não há processo de cozimento.

7.5.1 A vazão de ar em operação deve assegurar a velocidade mínima da rede de dutos conforme
7.6.1 e dispor de mecanismos de controle proporcional nos sub-ramais que assegurem a captura e
contenção de gases de combustão em conformidade com as taxas de emissão dos blocos de cocção
e a taxa de operação nas condições de carga total, parcial, ou completamente inativa, atendendo ao
desempenho especificado na ASTM F 1704:12.

7.5.2 A vazão de ar de reposição deve ser controlada conjuntamente e sincronizada com os venti-
ladores de insuflação que devem atuar com velocidade variável, registros reguladores, ou controles
equivalentes para assegurar o equilíbrio do balanço de pressões de ar do ambiente da cozinha.

7.5.3 O controle de vazão por demanda deve ser feito por meio de ventiladores dedicados para
cada coifa ou por meio de ventiladores não dedicados e registros de balanceamento construídos e
certificados conforme UL-710.

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7.6 Rede de dutos e acessórios [5]

7.6.1 Generalidades

A velocidade mínima nos dutos de exaustão deve ser superior ou igual a 2,54 m/s. A velocidade
máxima não pode exceder a 12,5 m/s para atender aos parâmetros de níveis de ruído, vibrações,
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perda de carga e conservação de energia a critério do projetista.

7.6.1.1 A rede de dutos de exaustão deve ser projetada minimizando o seu desenvolvimento em
direção ao ponto de descarga, reduzindo o seu percurso no interior da edificação.

7.6.1.2 Devem ser mantidos afastamentos mínimos de outras instalações, de forma a possibilitar
acesso para adequada manutenção e limpeza dos dutos.

7.6.2 Aspectos construtivos e de instalação [5]

7.6.2.1 Os dutos devem ser fabricados com chapa de aço-carbono com no mínimo 1,37 mm de espes-
sura (número 16 MSG) ou aço inoxidável com no mínimo 1,09 mm de espessura (número 18 MSG).

Todas as juntas longitudinais devem ser soldadas por cordão contínuo e totalmente estanques a
vazamentos de líquidos. As conexões do duto com coifas e equipamentos, bem como as seções
transversais de dutos podem ser executadas por meio de flanges soldados, por cordão contínuo, aos
dutos, utilizando-se junta de vedação estanque e com material não combustível. Os flanges devem
ter a espessura mínima igual ao do duto e as junções devem permanecer aparentes, permitindo a
imediata detecção e eliminação de vazamentos.

7.6.2.2 A sustentação dos dutos deve ser feita por perfilados metálicos dimensionados para atender
às necessidades estruturais e da operação de limpeza nestes.

7.6.2.3 Os suportes e acessórios, que não tenham contato com o fluxo de ar de exaustão, fabricados
em aço-carbono podem ser galvanizados ou pintados com tinta autoextinguível, a exemplo da tinta
alumínio com teor de sólidos superior a 25 %.

7.6.2.4 Os dutos devem ser fabricados sem veias direcionais internas e de preferência com curvas
de raio longo. Caso seja necessária a regulagem de vazão da coifa, podem ser utilizados registros de
regulagem no colarinho da coifa ou no duto, sendo obrigatória a previsão de acesso interno ou portas
de inspeção nesta Seção da rede de dutos.

7.6.2.5 Sempre que possível, os dutos devem ser montados de modo a manter declividade no
sentido das coifas, de forma a facilitar a operação de limpeza destes. Devem ser evitadas depressões
que favoreçam o acúmulo de gordura.

7.6.2.6 O ponto inferior de depressões e de trechos de dutos verticais ou quaisquer outros pontos
de acúmulo de gordura devem ser providos de drenos tamponados para recolhimento desta, com
facilidade de acesso para limpeza que garanta estanqueidade e resistência ao fogo no mínimo iguais
às do duto.

7.6.2.7 Todos os bocais de medição ou inserção de capilares devem ser metálicos, soldados ou
flangeados no duto e com conexão metálica rosqueada assegurando a estanqueidade e o TRRF
original do duto.

7.6.2.8 Deve ser previsto no mínimo um ponto de medição de velocidade, com forma construtiva
descrita em 7.6.2.7 no tramo principal da rede de exaustão.

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7.6.2.9 As mudanças de seção e perfil na rede de duto não podem gerar pontos de acúmulo de gordura
e turbulências no fluxo de ar de exaustão, inclusive nas conexões com equipamentos dinâmicos.

7.6.3 Portas de inspeção

Os dutos devem ser providos de carretéis ou de portas de inspeção com espaçamentos e dimensões
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capazes de permitir a inspeção e uma completa limpeza interna do duto. Utilizar carretéis com
comprimento mínimo de 0,60 m e portas de inspeção com dimensões mínimas de 0,15 m × 0,15 m.
Os carretéis e/ou portas de inspeção devem ser instalados junto às conexões de dutos com mudança
de direção ou variação de secção. O acesso às portas de inspeção e carretéis deve ser mantido
permanentemente desobstruído.

7.6.3.1 As portas de inspeção devem ser instaladas preferencialmente nas laterais ou na superfície
superior do duto, onde for mais facilmente acessível, devendo a sua borda distar no mínimo 40 mm de
todas as bordas externas do duto ou das conexões.

7.6.3.2 As portas de inspeção devem ser construídas com material de especificação idêntica à do
duto, sendo providas de juntas de vedação estanques e com material não combustível. As portas devem
ser fabricadas em aço-carbono ou aço inoxidável, devem conter colarinho soldado no duto e com flange
para fixação com parafusos e porcas e não podem perfurar as paredes do duto, ver Figura 9.

7.6.3.3 O posicionamento dos carretéis ao longo dos dutos deve permitir a instalação e a retirada
dos parafusos utilizados na fixação dos flanges, sendo vedado o uso de rebites e parafusos
autoatarraxantes.

7.6.3.4 Para coifas dotadas de dispositivos de regulagem que não sejam acessíveis pelo seu lado
aberto, deve ser providenciada uma porta de inspeção no duto, instalada a uma distância que permita
sua limpeza.

Dimensões em milímetros

Figura 9 – Porta de inspeção

7.6.4 Terminal de descarga [5]

7.6.4.1 O sistema de exaustão com tratamento das emissões de poluentes deve dispor de descarga
para fora da edificação, por meio de um duto terminal que extravase a cobertura ou uma parede
externa.

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7.6.4.2 Os dutos terminais em telhado devem ser verticais, descarregando o ar diretamente para
cima, sendo observada a distância mínima de 1,0 m acima da superfície do telhado.

Podem ser previstos dispositivos, como os da Figura 10 para evitar a entrada de chuva no terminal de
descarga do ar exaurido.
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7.6.4.3 Quando a terminação for um ventilador instalado sobre telhado, deve ser prevista instalação
elétrica apropriada para exposição ao tempo, sendo instalada de modo que a linha inferior da sua
boca de sucção se situe a uma distância de 0,50 m acima do telhado. Deve ser providenciado um
acesso seguro para inspeção e limpeza.

7.6.4.4 Os dutos terminais instalados nas fachadas da edificação devem manter um afastamento
mínimo de 3,0 m em relação a qualquer equipamento ou instalação elétrica ao seu redor, portas,
janelas, letreiros luminosos, situado no mesmo plano ou abaixo do terminal de descarga. Para os
elementos situados acima deste plano, o ponto mais próximo ao terminal de descarga deve manter um
afastamento mínimo de 3,0 m, acrescido de 78 mm para cada grau de inclinação em relação a este
plano. Para aberturas de tomada de ar externo manter um afastamento mínimo de 10 m.

O ângulo de inclinação deve ser medido do centro do terminal de descarga ao centro do elemento
considerado, conforme exemplo da Figura 11. Caso não seja possível atender, deve-se adotar registro
corta-fogo com acionamento eletromecânico na fronteira interna da fachada do duto de exaustão.

Em quaisquer das hipóteses os efluentes não podem causar incômodos.

a) Tipo ponta/bolsa b) Tipo S c) Tipo Y

Figura 10 – Terminais de descarga com proteção para chuva (continua)

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d) Tipo CAP
Figura 10 (conclusão)

Figura 11 – Afastamentos de duto terminal em fachada

8 Ventiladores [4]
Os ventiladores devem atender aos requisitos operacionais do sistema de ventilação na condição real
da instalação, sendo possíveis dois modos de operação:

 a) sistema com registro corta-fogo e fumaça no duto de exaustão, o ventilador é desligado durante
o processo de incêndio;

 b) sistema sem registro corta-fogo e fumaça no duto de exaustão, o ventilador é mantido ligado
durante o processo de incêndio para a exaustão da fumaça do duto.

NOTA No caso de extração de fumaça em incêndio na cozinha, recomenda-se consultar as legislações


vigentes.

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8.1 Todos os ventiladores devem ser do tipo centrífugo, de construção metálica com rotor de pás
inclinadas para trás ou radiais, dimensionado e certificado pelo fabricante do ventilador para aplicação
em exaustão de cozinhas. O sistema de transmissão mecânica pode ser direto, ou por meio de polia-
correia ou ainda de outro modo, desde que não haja exposição de motores elétricos, caixa de ligação
elétrica, elementos de transmissão e mancais fora do fluxo de ar de exaustão com vedação estanque
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a vazamento de líquidos. O material empregado deve ter o tempo requerido de resistência ao fogo
(TRRF) de 1 h de operação a 400 °C.

8.1.1 Com relação à temperatura de trabalho na exaustão de cozinhas, deve-se considerar:

 a) o sistema com registro corta-fogo e fumaça com ventilador instalado como elemento final do
sistema com descarga e fluxo vertical e adequado para operar a uma temperatura ≥ a 80 °C. Este
tipo de ventilador quando instalado em parede deve atender aos requisitos da Figura 10;

 b) o sistema sem registro corta-fogo e fumaça para operar em alta temperatura 400 °C por 1 h para
extração de fogo e fumaça interno à tubulação de exaustão.

8.1.2 As conexões dos ventiladores aos dutos de aspiração e descarga devem ser flangeadas e
aparafusadas com o uso de elementos flexíveis. O material da conexão flexível deve ser incombustível
e estanque aos líquidos na superfície interna e com características mecânicas próprias para operarem
equipamento dinâmico. Suas emendas longitudinais, além de estanques, devem ser transpassadas
de no mínimo 75 mm. O material empregado deve ter tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF)
de 1h de operação.

É vetado o uso de materiais plásticos e lonas têxteis não resistentes à temperatura de 400 °C, enquanto
que outros materiais fibrosos resistentes à temperatura de 400 °C devem receber tratamento superficial
que impeça a impregnação por óleos ou gorduras provocando gotejamento externo ao sistema.

8.1.3 O conjunto de motor e ventilador deve ser montado sobre amortecedores de vibração que
garantam a absorção e o isolamento da vibração para a estrutura de apoio em níveis que não compro-
metam a integridade da estrutura e que não causem incômodos a terceiros.

8.1.4 Ventiladores com carcaça tubular e fluxo axial, com o motor e toda a instalação elétrica devem
estar fora ou protegidos do fluxo de ar de exaustão. Os elementos de transmissão devem estar enclau-
surados e protegidos contra infiltração de gordura.

8.1.5 A carcaça do ventilador deve ser de construção soldada em chapa de aço inoxidável com no
mínimo 1,09 mm de espessura (número 18 MSG) ou chapa de aço-carbono com no mínimo 1,37 mm
de espessura (número 16 MSG). Deve manter estanqueidade, não pode ter frestas ou furos que
permitam a saída do fluído.

Os ventiladores devem ser dotados de dreno e porta de inspeção aplicados acima da linha de centro
da voluta de forma a evitar vazamentos e infiltrações e o dreno no ponto mais baixo do mesmo.

8.1.6 O compartimento onde for instalado o ventilador deve ser facilmente acessível e ter dimensões
suficientes para permitir os serviços de manutenção, limpeza e eventual remoção, incluindo plataforma
nivelada para execução dos serviços. Se o ventilador estiver conectado a um duto enclausurado, este
compartimento deve ter a mesma classe de resistência ao fogo que a do enclausuramento.

Todos os ventiladores instalados em paredes internas ou externas devem ser facilmente acessados
com a utilização de uma escada de no máximo 2,0 m de altura, ou possuir uma plataforma de trabalho
sob o ventilador ao qual se possa ter acesso com a utilização de uma escada de no máximo 6 m.

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8.1.7 Toda instalação elétrica deve atender à ABNT NBR 5410, sendo que os motores elétricos
devem ser do tipo totalmente fechados com ventilação externa (TFVE) e com grau de proteção mínimo
IP 54 e classe B ou F de isolamento elétrico.

8.1.8 O ventilador deve, preferencialmente, ser instalado no final da rede de dutos ou o mais próximo
possível desta, com a finalidade de diminuir o número de conexões pressurizadas, exceto nos casos
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dos ventiladores incorporados aos despoluidores atmosféricos ou extratores de gordura.

9 Dispositivos e equipamentos para tratamento do ar exaurido [5]


9.1 Características e parâmetros de emissão dos gases da exaustão descarregados
na atmosfera
9.1.1 A cocção dos alimentos gera o desprendimento de vapor d’água, calor e diversas substâncias,
inclusive os gases de combustão, com propriedades poluentes, aderentes e combustíveis, com odores
característicos, que são arrastados pelo sistema de exaustão e são descarregados na atmosfera,
podendo causar incômodos à vizinhança e, como agravante, formar incrustações combustíveis, ao
longo de todo o percurso do sistema de exaustão, com riscos de provocar incêndios.

9.1.2 A análise química dos poluentes típicos registra a presença de partículas de hidrocarbonetos
policíclicos aromáticos (PAH) dispersos e aerotransportados em partículas de óleos e gorduras de
origem vegetal e animal, Entre os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (PAH) presentes, destaca-se,
como referência o benzo (a) pireno como marcador. Estes compostos são críticos em processos de
cocção de grelhados e braseiros, e com atividade cancerígena comprovada, conforme 9.1.5.

9.1.3 Como critério técnico de controle do padrão de qualidade do ar efluente de sistemas de exaustão
de cozinhas profissionais, recomenda-se o padrão de emissão máxima para material particulado
de 100 mg/Nm3 nas condições normais de temperatura e pressão, medidos conforme normas de
amostragem de chaminé previstas nas ABNT NBR 11966, ABNT NBR 11967 e ABNT NBR 12019,
ABNT NBR 12827 e sob regime operacional mínimo de 90 % da carga de produção dos equipamentos
de cocção atendidos pelo sistema de exaustão.

9.1.4 Quanto à emissão de poli hidrocarbonetos aromáticos (PAH), o padrão de emissão máxima de
0,10 mg/Nm3 nas condições normais de temperatura e pressão deve também ser atendido.

9.1.5 Todos os odores são substâncias na fase gasosa que requerem tratamentos complexos para se
alcançar uma eficiência aceitável. Por outro lado, é o poluente mais sensível à geração de incômodos
à vizinhança. A EN 13725:2003 estabelece o limite de percepção de odor com base no painel de
olfatometria que a partir de diluições de 1-Butanol estabelece cinco níveis de odor, conforme Tabela 4.

Tabela 4 – Intensidade dos odores para piridina e 1-butanol


Concentração (g.L-1) Nível de intensidade do odor
0,001 1 - Muito fraco
0,01 2 - Fraco
0,1 3 - Médio
1 4 - Forte
10 5 - Muito forte

Fonte: AFNOR (1990, apud Belli Filho e Melo Lisboa, 1 988)

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9.1.6 Os critérios são referência para padrão de qualidade do ar efluente, devendo ser aplicadas
tecnologia de depuração que assegurem os padrões de emissão acima referenciados garantindo a
remoção das frações condensáveis, nos limites estabelecidos na Tabela 4 pelos órgãos públicos de
controle ambiental da jurisdição.

9.1.7 A eficiência para captura de partículas em filtros, extratores ou despoluidores deve ser ensaiada
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conforme ASTM F2519, devendo ser utilizada adicionalmente a EPA 202 para a determinação da
eficiência na remoção dos efluentes de cocção no estado de vapor. A concentração dos contaminantes
gasosos responsáveis pelos odores deve ser analisada executada por meio da cromatografia líquida
de alta pressão (HPLC) ou cromatografia gasosa com espectrometria de massa.

9.1.8 Quando as condições previstas em 9.1.3; 9.1.4 e 9.1.5 não puderem ser atendidas, devem
ser empregados dispositivos e equipamentos de tratamento de gases de exaustão, com o objetivo de
atingir os parâmetros especificados reduzindo a necessidade da frequência de limpeza no interior do
sistema de exaustão e diminuindo o risco de incêndios.

9.1.9 Considerando a diversidade de tipos de equipamentos de cocção, diferentes cargas poluentes


de acordo com os tipos de alimentos, seu processo de preparo e com distintas fontes de energia, o
desempenho de dispositivos e equipamentos para tratamento das emissões poluentes devem ser
específicas de cada aplicação e seus resultados restritos às condições do ensaio. Eventuais laudos ou
ensaios existentes de aplicações distintas a de emissões de cozinhas não podem ser extrapolados e
universalizados para esta aplicação, com o desempenho generalizado do equipamento ou dispositivo
antipoluente para esta aplicação.

9.2 Filtros, despoluidores atmosféricos e extratores de gordura

9.2.1 Os filtros do primeiro estágio das coifas convencionais devem ser do tipo metálico, removíveis,
laváveis e tipo inercial e não podem ser removidos durante o funcionamento do sistema, sendo de
instalação obrigatória nas coifas que atendam blocos de cocção que emitam vapores de gordura.
É dispensável o uso dos filtros nas coifas dos sistemas de exaustão que atendam ao processo de
cocção com efluente leve.

9.2.2 A utilização de filtros Mesh ou colmeia não é permitida como primeiro estágio de filtragem, pois
não atende aos requerimentos da UL-1046. Estes não podem ser utilizados como único meio filtrante,
sendo requerido um sistema de autolimpeza quando instalado na coifa.

9.2.3 O filtro instalado nas coifas deve ser do tipo inercial, dotado de chicanas que proporcionem
ação similar à representada na Figura 12, instalado com ângulo de 45º a 60° com a horizontal, e
que garanta o escoamento da gordura para calha coletora, assegurando a ausência de substância
combustível acumulada. Os filtros das coifas devem ser adequadamente fixados, de maneira a não
haver frestas que permitam a infiltração de ar, bem como dispor de indicação clara do sentido de
instalação, de maneira que as calhas das chicanas permaneçam posicionadas no sentido vertical.

9.2.4 O número de módulos filtrantes deve ser definido em função da vazão de ar prevista para a
coifa e da velocidade de face ou vazão de ar unitária adequada.

9.2.5 Os filtros inerciais devem ser fabricados em aço inoxidável, sendo recomendada a moldura em
chapa de bitola número 20 MSG e as canaletas na bitola número 24 MSG.

9.2.6 A fabricação de filtros inerciais pode prever dispositivos que permitam a regulagem do
espaçamento entre canaletas com o objetivo de balancear a aspiração ao longo da coifa e ou
maximização do desempenho deste ver arranjo típico na Figura 12.

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9.2.7 Devem ser adotados os procedimentos especificados na UL-1046 para construção, ensaio e
certificação do desempenho destes filtros.

9.2.8 Considerando que os filtros instalados nas coifas têm como princípio de funcionamento uma
sequência de mudança de direção conjugada com variações de velocidade, o efeito antipoluente
obtido é restrito à remoção das gorduras mais facilmente condensáveis. A remoção de substâncias
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residuais de gorduras, névoas de óleo, fumaças, gases e odores requerem um tratamento adicional
feito por equipamentos despoluidores e extratores de gordura específicos para esta finalidade.

9.2.9 Nos despoluidores atmosféricos e dispositivos de extração de gordura, não pode haver
exposição dos motores elétricos, ao fluxo de ar de exaustão.

9.2.10 Nos dispositivos de extração e despoluidores atmosféricos de gordura, o volume de substâncias


contendo gorduras e óleos acumulados devem ser drenados de forma contínua e automática ou de
forma programada pela sua substituição a partir de um bloqueio de operação para fora do fluxo do ar
de exaustão e acondicionados em recipientes à prova de fogo.

9.2.11 Os dispositivos extratores de gordura devem ser instalados nas coifas ou na linha de dutos,
dentro da cozinha ou na área do mesmo estabelecimento, de modo a minimizar o acúmulo de material
combustível no interior do sistema de exaustão.

9.2.12 Os dispositivos despoluidores atmosféricos devem ser selecionados considerando a condição


de dispersão atmosférica da descarga dos gases conjugada com a classificação dos equipamentos
de cocção empregados na cozinha, conforme 11.3 e Tabela 4. Não é aceita a utilização de quaisquer
dispositivos que não sejam capazes de atingir os índices determinados por 9.1.4 e 9.1.5.

9.2.13 Os despoluidores e outros dispositivos de extração de gordura devem ser instalados antes
dos exaustores, sendo a construção metálica incombustível totalmente soldada, devendo o material
construtivo empregado ter no mínimo 1,09 mm de espessura (número 18 MSG) em aço inoxidável e
no mínimo 1,37 mm de espessura (número 16 MSG) em aço-carbono, conforme descrito na Seção 14.8.

9.2.14 Os despoluidores atmosféricos e extratores de gorduras devem efetuar de forma autônoma,


durante o seu funcionamento, a limpeza de todos os componentes do seu sistema de depuração, de
maneira a remover continuamente os poluentes coletados, garantindo que a eficiência antipoluente
não seja reduzida pelo acúmulo dos poluentes coletados. Quando for utilizado detergente, este deve
ser biodegradável e não espumante, sendo que os efluentes gerados em qualquer situação devem ser
compostos de substâncias ou soluções biodegradáveis.

Figura 12 – Filtro inercial de gordura

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10 Tecnologias de equipamentos despoluidores atmosféricos e dispositivos


extratores de gordura
As tecnologias adotadas na depuração dos agentes poluentes fundamentam-se nos princípios de:
mistura com agente de sequestro dos poluentes; ação sobre propriedades elétricas do fluxo ou
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combustão das frações orgânicas. Em 10.1 a 10.8, são indicados os equipamentos e dispositivos que
devem ser utilizados com as características indicadas para sua adoção, bem como as conformidades
de segurança contra incêndio. A aplicação de novas tecnologias deve pautar-se pela estrita observância
dos conceitos e requisitos estabelecidos a seguir.

10.1 Incineradores e conversores catalíticos

Atuam por combustão dos produtos da exaustão em câmaras refratárias com eficiente controle de
compostos orgânicos voláteis e odores, e apresentam risco de refluxo do fogo na rede de dutos a
montante, que devem apresentar dispositivo de segurança adequado.

O combustível de aquecimento não pode gerar poluentes secundários e o processamento do fluxo


gasoso deve se iniciar somente após atingir a temperatura operacional na câmara de combustão. Os
incineradores e conversores catalíticos devem receber fluxo de ar, isentos de gordura e sua instalação
deve ser terminal do sistema, visando o controle de odores e gases com segurança intrínseca pela
distância do depósito de gordura.

10.2 Lavadores

Proporcionam a lavagem dos produtos de exaustão pelo contato físico entre o líquido específico para
a aplicação e o ar contaminado proporcionando a captura mecânica das partículas, condensação de
vapores e absorção/ neutralização das frações gasosas e controle de odores.

Os princípios aceitos são de câmaras de aspersão horizontal ou vertical, venturi, impactação ou


centrifugação. No caso do uso de bicos pulverizadores, estes devem operar com pressão suficiente
para alcançar elevada atomização e atingir todo o perímetro interno da câmara, visando minimizar
depósitos de gordura nas superfícies internas. Para evitar entupimento dos bicos, especial atenção
deve ser dada ao tratamento da água.

É vetado o uso de elementos acumulativos ou enchimentos que propiciem a exposição do material


combustível ao fluxo. Os lavadores por aspersão não podem arrastar líquido, para tanto, recomenda-
se que a velocidade máxima do ar seja de 3,5 m/s na seção de aspersão.

10.2.1 Precipitadores hidrodinâmicos

São equipamentos com capacidade própria de aspiração do fluxo da exaustão com elementos
dinâmicos, que provocam a mixação simultânea dos poluentes atmosféricos com solução aquosa,
obtendo-se os efeitos de encharcamento, condensação, solubilização e neutralização das substâncias
poluentes.

São unidades onde o fluxo gasoso tem sua velocidade elevada ao ingressar no rotor por ação da
força centrífuga, responsável também pela atomização da solução aquosa, utilizando a tecnologia
de centrifugação líquida multiventuri que promove o contato instantâneo entre o fluxo de exaustão
poluente e o líquido de sequestro.

As substâncias coletadas devem ser armazenadas em recipiente distinto do fluxo, com segurança
física que impeça contato com chamas. Todos os materiais construtivos devem ser metálicos.

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A linha de recalque do líquido circulante deve dispor de chave de fluxo ou pressostato para confirmar
a operacionalidade da função de depuração do equipamento com sinalização e de dispositivos
automáticos de autolimpeza com ou sem a adição de solução detergente biodegradável e não
espumante, durante sua operação.

10.2.2 Coifas lavadoras [4]


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Dispositivo, com ou sem filtros inerciais, que incorpora a função de filtragem do ar utilizando água
como elemento filtrante. Deve dispor de um sistema hidráulico com adição de detergente ao fluxo
de água circulante. A periodicidade e duração do ciclo de lavagem são determinadas pelo uso e
classificação dos equipamentos de cocção, conforme Tabela 5.

A circulação do líquido é feita por meio de bomba hidráulica, acoplada ao corpo da coifa ou remota e
confirmada por meio de sinalização adequada local.

As coifas lavadoras, a exemplo dos lavadores de gases, devem dispor de sensor de fluxo ou pressostato
na linha de recalque de líquido. Em caso de falta de fluxo de água, o sistema deverá alarmar e desligar
o sistema de ventilação e a alimentação do gás.

Devem dispor de acessos para inspeção e manutenção interna, e dreno de sobrenível que impeça o
transbordamento em situação de pane hidráulica. As coifas lavadoras devem atender às recomenda-
ções contidas em 10.2.

Tabela 5 – Classificação de efluentes dos equipamentos de cocção


Combustível
Leve 1 Moderado Severo
Sólido
Temperatura de Temperatura de Temperatura de
Temperatura de
referência referência referência
referência
(204 °C) (204 °C) (316 °C)
(371 °C)
Banho-maria Fogão Charbroiler Forno a lenha
Estufa Churrasqueira elétrica Chapa de grelhados Churrasqueira a carvão
Forno de micro-ondas Churrasqueira a gás Bifeteira Churrasqueira a lenha
Cafeteira Forno combinado Frigideira basculante
Lava-louça Galeteira Wok
Tostadeira Cozedor de massas Fritadeira (elétrica/gás)
Leiteira Sanduicheira Chapa quente
Salamandra
Forno (elétrico/gás)
NOTA Equipamentos com sistemas autônomos de exaustão são tratados na Seção 16.
1 Os equipamentos de cocção de efluentes leves exclusivamente elétricos e o sistema de exaustão é optativo, caso
atendidas as seguintes condições:
 a) se a geração de gordura for inferior a 5 mg/m3 medida a 236 L/s e certificado por laboratório acreditado;
 b) se o somatório das potências elétricas não ultrapassar 6 000 W;
 c) se a geração de calor e umidade forem consideradas, nas cargas sensível e latente do sistema de ar-condicionado.

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10.3 Leitos adsorvedores

Aplicáveis exclusivamente em fluxos de exaustão com eficiente extração prévia de frações


condensáveis (gorduras). Fundamentam-se na adsorção física de compostos orgânicos voláteis, os
odores, nas porosidades superficiais. Apresentam restrições de uso em temperaturas acima de 50 °C
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e umidade relativa acima de 50 %, bem como o agravante de no caso do carvão ativado, por este ser
combustível. A espessura do leito e a velocidade de fluxo devem ser apropriadas e compatíveis com
o processo e o elemento adsorvedor utilizado. Este dispositivo deve ser instalado no trecho terminal
do sistema de exaustão.

Deve-se estabelecer inspeção de avaliação de odores residuais do ar efluente durante a cocção,


conforme recomendação do fabricante, para estabelecer a periodicidade de substituição do leito do
adsorvedor saturado, que deve ser regenerado ou disposto de forma ambientalmente adequada.

Deve-se considerar a perda de pressão estática elevada deste dispositivo no cálculo do sistema.

10.4 Leitos de oxidação

Aplicam-se na oxidação química de compostos orgânicos aromáticos leves, os odores, sendo premissa
básica o pré-tratamento para eficiente remoção de gorduras, óleos e condensáveis.

São constituídos por leitos de granulados de substâncias oxidantes, como: permanganato de potássio
(KmnO4), com a espessura do leito apropriada para o processo, além de cuidados de segurança face
ao elevado potencial de fornecimento de oxigênio em caso de incêndio. O leito de sustentação do
agente oxidante deve ser incombustível.

10.5 Precipitadores eletrostáticos


10.5.1 Aplicável na remoção de partículas por meio de ionização com alta-tensão elétrica do fluxo
da exaustão e posterior coleta em placas com polaridade oposta ao da assumida pelas partículas.
A elevada resistividade elétrica do fluxo de gorduras e óleos determina o uso de tensões elevadas,
concentração de poluentes e velocidade de fluxo adequado.

10.5.2 Os precipitadores eletrostáticos devem dispor de elementos de segurança que interrompam


a energização na abertura de suas portas, transformadores com autolimitação. Recomenda-se a
utilização de sensor de identificação da camada de gordura na bandeja coletora, equivalente ao limite
aceitável de 1 L com o bloqueio de operação do equipamento para limpeza.

10.5.3 A utilização de precipitador eletrostático não é permitida como primeiro estágio de filtragem.
Estes não podem ser utilizados como único meio filtrante. O precipitador eletrostático é recomendável
para a eliminação de frações residuais. O seu uso requer:

 a) sistema primário de redução de gordura;

 b) elementos ativos de extinção de incêndios e coletores de gordura condensada, externos, ao


fluxo em recipientes corta-fogo, de forma a impedir combustão do material coletado em caso de
incêndio.

10.5.4 A temperatura do fluxo deve ser modulada de maneira a impedir temperaturas reduzidas, onde
os condensados de gordura formam incrustações que isolam eletricamente a superfície de ionização
com a consequente queda de eficiência.

10.5.5 A coifa eletrostática é um dispositivo dotado de filtro primário, que incorpora a função de
filtragem do ar utilizando a ionização por meio do sistema eletrostático. Deve possuir bandeja coletora

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de gordura com dreno para a coleta e armazenagem em recipiente externo, e possuir dispositivo de
segurança que interrompa a energização quando a remoção do filtro primário, a fim de evitar contato
físico com partes energizadas. Deve dispor de acessos para inspeção e manutenção interna.

10.5.6 O funcionamento do filtro eletrostático deve ser alertado por etiqueta de segurança e confirmado
por sinalização luminosa adequada local.
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10.6 Oxidação de compostos orgânicos voláteis

Sistemas complementares ao processo de extração de condensáveis que utiliza tecnologias geradoras


de oxidantes para controle de gases e odores.

As tecnologias de lâmpadas UV-C, gerador de ozônio, fotocatalítica e soluções químicas oxidantes


têm ação sobre as ligações orgânicas provocando sua quebra e consequentemente a redução de
gases poluentes e odores.

10.6.1 Lâmpadas UV-C

Utiliza luz ultravioleta capaz de produzir ozônio para neutralizar os odores gerados pelos compostos
orgânicos voláteis além de converter a gordura residual em substâncias inertes. Sua construção, a
operação conjunta com o ventilador e a sua localização avaliada e certificada, no que se refere à
segurança, de acordo com UL 710 C ou equivalente, com as seguintes características:

 a) requer tempo de exposição adequado para reações químicas;

 b) em nenhuma hipótese o usuário deve ficar exposto à luz gerada pelas lâmpadas UV de alta
intensidade, as lâmpadas devem ser desenergizadas automaticamente para o acesso a inspeções;

 c) os ventiladores exaustores devem estar em operação confirmada por um dispositivo de fluxo de
ar, quando a luz UV-C estiver acionada devido à geração de ozônio causada pela UV-C;

 d) a luz UV-C é mais eficiente aplicada em partículas muito pequenas e vapor;

 e) as lâmpadas UV-C devem ser trocadas periodicamente conforme sua vida útil sendo seu descarte
classificado como resíduo de classe IA;

 f) conforme as lâmpadas UV-C ficam sujas, sua eficiência diminui, e por isso devem ser limpas
periodicamente, de acordo com as recomendações do fabricante.

10.6.2 Outros geradores de oxidantes

Outras tecnologias como soluções químicas, fotocatálise, tubo de efeito corona e placa de cerâmica
poderão ser utilizadas para geração de oxidantes com a mesma finalidade da luz UV desde que
comprovadamente eficiente e segura.

10.7 Filtros de bolsa, plissados e de alta eficiência (HEPA)

Dispositivos projetados para remover partículas muito pequenas por acumulação por meio de filtragem
mecânica. O uso desse dispositivo requer a instalação do sistema de proteção contra incêndio.

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11 Elementos de prevenção e proteção contra incêndio


A combinação de partículas de gorduras e condensados de óleos inflamáveis conduzidos pelo sistema
de exaustão de cozinhas, associada ao potencial de ignição dos equipamentos de cocção, resultam
em um risco maior de incêndios do que os normalmente encontrados em sistemas de ventilação.
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Portanto, devem-se prever aspectos construtivos e adotar medidas preventivas e de proteção, para
assegurar confiabilidade ao sistema e segurança à comunidade e às edificações.

A segurança contra incêndio deve ser obtida por meio de medidas de prevenção e de medidas ativas
e passivas de proteção, aplicáveis ao sistema de exaustão mecânica e aos equipamentos de cocção.

Medidas de prevenção de incêndios são aquelas destinadas a minimizar os riscos de ocorrência


de incêndios no sistema de exaustão e nos equipamentos de cocção, e compreendem: arranjos
e construções físicas normalizadas, equipamentos estáticos e dinâmicos de extração de gordura,
equipamentos de cocção normalizados, conscientização e treinamento dos operadores, manutenção
preventiva e corretiva.

Medidas de proteção contra incêndios são aquelas destinadas a minimizar os danos decorrentes do
incêndio, impedindo sua propagação para outros ambientes e propiciando a possibilidade de sua
extinção ou autoextinção. Subdividem-se em medidas ativas e passivas de proteção.

11.1 Medidas de proteção ativa

São aquelas acionadas somente por ocasião do incêndio e compreendem sistemas fixos de detecção,
de alarme e de extinção com ação automática e manual, registros, registro corta-fogo com acionamento
eletromecânico, extintores portáteis, hidrantes e dispositivos de intertravamento para bloqueio das
fontes de energia elétrica e combustível dos equipamentos de cocção e, se necessário, bloqueio das
fontes de energia elétrica do sistema de exaustão.

11.2 Medidas de proteção passiva

São aquelas associadas a aspectos construtivos intrínsecos ao sistema de exaustão e compreendem:


seleção de materiais e procedimentos de fabricação e instalação, incluindo, onde aplicável, selagem
corta-fogo, enclausuramento e/ou atendimento aos afastamentos mínimos.

11.3 Classificação quanto à qualidade dos efluentes [4]

Os sistemas de exaustão de cozinhas são classificados quanto à qualidade dos efluentes produzidos
e pelo tipo de edificação onde será instalado, e devem atender aos requisitos da Tabela 4.

Estes grupos são aplicáveis a todo tipo de coifas, certificadas ou não. O sistema de exaustão é base-
ado no grupo de equipamentos abaixo da coifa. Quando houver mais de um grupo, a vazão de exaus-
tão deve ser baseada no grupo critico, a menos que a coifa tenha sido projetada para proporcionar
diferentes vazões em diferentes seções internas da coifa. Este conceito não é aplicável a sistemas.

11.3.1 Sistemas leves

Sistema de exaustão que atende a todos os equipamentos com efluentes leves, conforme Tabela 4.

11.3.2 Sistemas moderados e severos

Sistema de exaustão que atende no mínimo a um equipamento com efluentes moderados ou severos,
conforme Tabela 4.

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11.3.3 Sistemas que utilizam combustível sólido

Sistema de exaustão que atende exclusivamente equipamentos com efluentes de combustíveis


sólidos, conforme Tabela 5 e Seção 14.

11.4 Requisito de proteção contra incêndio do sistema de exaustão


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A Tabela 6 apresenta os requisitos básicos de proteção passiva e ativa requeridos pelo tipo de sistema
de exaustão.

Tabela 6 – Requisitos básicos dos sistemas de exaustão


Equipamentos moderados,
Requisitos Equipamentos leves
severos e combustível sólido
Espessura mínima 1,37 mm,
Dutos em aço-carbono Chavetado ou flangeado
soldados ou flangeados,
Espessura mínima 1,09 mm,
Dutos em aço inoxidável Não requer
soldados ou flangeados,

Porta de inspeção Requer Requer

Isolamento térmico na rede de


Não requer Requer
dutos
Conforme sistema fixo de
Registro corta-fogo Não requer
combate a incêndio

Coifas Sem filtros Com filtros

Proteção passiva Selagem de travessias Requer

Sistema fixo de combate a


Não requer Requer 1
incêndio
NOTA Para sistema de exaustão de equipamentos com combustível sólido, ver Seção 14.
1 Os fornos combinados, fornos (elétrico/gás), classificados como moderados não necessitam de sistema
fixo de combate a incêndio.

11.5 Requisitos complementares de prevenção de incêndios

Os extratores de gordura e despoluidores atmosféricos não podem se constituir em possíveis focos


de incêndios, nem mesmo secundários. Para utilização desses dispositivos, deve ser previsto sistema
de proteção contra incêndio e implantação de programa de limpeza. Deve ser limitada a quantidade
de gordura, conforme Seção 12.

11.5.1 As tomadas elétricas devem ser instaladas fora do fluxo gasoso proveniente dos equipamentos
de cocção.

11.5.2 A rede de dutos de exaustão em nenhum trecho pode passar em compartimentos com
medidores ou botijões de gás combustível, em instalações fixas.

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11.5.3 A rede de dutos de exaustão deve ser acessível, sendo vedado o uso de quaisquer tipos de
forro, rebaixados ou de acabamento que impeçam a inspeção visual, limpeza e manutenção de toda
a rede de dutos.

11.5.4 Deve ser prevista porta de inspeção com plataforma de trabalho e acesso seguro para rede de
dutos de exaustão verticais que não disponham de acesso facilitado acima de 3 m do piso.
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11.5.5 Requisitos de proteção ativa e passiva contra incêndio

Na proteção ativa é objetivo fundamental a detecção precisa e segura do princípio de incêndio,


acionamento dos agentes de extinção e desligamento de fontes de energia que possam incrementar
e/ou manter o incêndio.

11.5.5.1 Como elemento de detecção, podem ser instalados detectores térmicos com faixa de atuação
em 138 °C, ou o responsável técnico pode a partir de um estudo e levantamento no local determinar
a posição e os valores de temperatura para atuação, no trecho junto à conexão da coifa com a rede
de dutos ou na própria coifa. Junto ao bocal de instalação do termostato, deve-se dispor de porta
de inspeção e limpeza, quando não houver acesso pela coifa. Deve ser instalado um poço soldado
com rosca interna para fixação do termostato, ou solução de fixação que garanta a integridade e
estanqueidade do sistema de exaustão.

11.5.5.2 O elemento de detecção primário deve acionar os agentes de extinção de incêndio e


desligamento da alimentação de combustível ou energia para os equipamentos de cocção, onde
aplicável. Adicionalmente, deve ser ativado um alarme sonoro ou visual.

Quando houver necessidade de envio de sinais para painéis remotos e em sistemas com registros
corta-fogo com acionamento eletromecânico e sistema de exaustão de fumaça da cozinha, enviar
sinais que permitam a ativação dos demais sistemas ou atuá-los diretamente.

11.5.5.3 No caso de a instalação prever registros corta-fogo para exaustão de efluentes, com acio-
namento eletromecânico, deve ser instalado no duto de exaustão, na seção onde este atravessa uma
parede, piso ou teto que limite o ambiente da cozinha, isto é, na travessia de duto por elemento cons-
trutivo incombustível que caracterize a descompartimentação do ambiente da cozinha.

11.5.5.4 O projetista do sistema de exaustão da cozinha pode optar por uma das duas formas
construtivas:

 a) sem registro corta-fogo, junto à coifa ou em um trecho do duto, e com sistema de combate ao
fogo, se requerido, conforme Tabela 6;

 b) com registro corta-fogo, junto à coifa, exaustão de fumaça independente, quando necessário ou
requerido, e com sistema de combate ao fogo se requerido, conforme Tabela 6.

11.5.5.5 Cabe ao projetista efetuar a compatibilização do sistema de exaustão de ar com as


necessidades relativas à proteção contra incêndio, requeridas para detecção, alarme e controle de
incêndio, em conformidade com os requisitos estabelecidos por profissional habilitado em sistemas
de combate a incêndio.

A válvula de bloqueio do gás, normalmente fechada (NF) recebe também energização a partir de
contato auxiliar do exaustor de maneira a impedir a formação de atmosferas explosivas.

11.5.5.6 Com o uso de registro corta-fogo na coifa ou seccionando um trecho de duto

A instalação deve prever registros corta fogo em trecho de duto a ser protegido, bem como um sistema
de combate ao incêndio sob a coifa e no trecho fechado do duto.

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A rede de dutos de exaustão sob condição de fogo simulado típico, ou seja, com impregnação de
produtos combustíveis aderentes, deve atender aos seguintes requisitos:

 a) o tempo de resposta ao comando de fechamento deve ser imediato;

 b) deve possuir estanqueidade a líquidos, chama e fumaça;


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 c) a temperatura da superfície na face não exposta à chama deve ser inferior à temperatura de
fulgor de óleo e gordura;

 d) a classe de resistência ao fogo mínima deve ser de 1 h;

 e) plaqueta de identificação do fabricante.

11.5.5.7 Os registros corta-fogo não podem conter elementos internos de acionamento que possam
incrustar-se de gorduras e dificultar ou impedir o seu funcionamento. A construção deve ser tipo carretel
em chapa metálica com o mesmo material, acabamento superficial e bitola mínima igual ao do duto
ao qual está conectado. As suas conexões devem ser flangeadas e empregar juntas com resistência
ao fogo para mesma classe de resistência da construção, sendo observado que seu posicionamento
deve evitar gotejamento de condensados, não pode haver nenhum tipo de abertura que possa reduzir
a resistência ao fogo.

11.5.5.8 Dispositivos ativos de extinção de incêndios devem proteger blocos de cocção sob as
coifas, a própria coifa e o interior da rede de dutos de exaustão no perímetro interno da economia,
inclusive extratores de gordura e despoluidores atmosféricos.

11.5.5.9 Os dispositivos ativos de extinção fixos devem ter acionamento automático e manual,
sendo que o acionamento manual deve ser instalado na rota de fuga.

11.5.5.10 São aceitos os seguintes agentes:

 a) químicos úmidos saponificantes;

 b) água nebulizada;

 c) CO2 ;

 d) vapor de água;

 e) agentes híbridos formados pela combinação dos agentes citados anteriormente.

As alíneas a), b), c) ou d), de forma independente, para a extinção de incêndio, observadas as
restrições de uso de cada agente.

11.5.5.11 Não podem ser utilizados água nebulizada e dióxido de carbono (CO2) nas coifas e
nos equipamentos de cocção, sendo aceitos apenas nos dutos e demais elementos do sistema de
exaustão, desde que se possa garantir que o dióxido de carbono (CO2) e a água, permanecerão em
trecho confinado, sem risco de alcançar o bloco de cocção.

11.5.5.12 Os sistemas fixos de combate a incêndio pré-engenheirados ou modulares, com agentes


químicos úmidos, devem ser certificados para atender os requisitos da UL-300 ou outra norma
equivalente e instalados em absoluta conformidade com os manuais do fabricante. Os sistemas de
combate a incêndio engenheirados não modulares, em função da ausência de normas nacionais
específicas, devem ser projetados e instalados em conformidade com as normas NFPA 12, NFPA 17 A,
NFPA 96, NFPA 750, sempre que aplicável e em restrita conformidade com os manuais do fabricante.

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11.5.5.13 Não podem ser utilizados chuveiros automáticos de aspersão de água para extinção de
incêndio sobre os equipamentos de cocção.

11.5.5.14 A proteção passiva contra o fogo deve ser obtida por meio do uso de afastamentos e
enclausuramento específicos ou revestimento com isolante térmico, e é aplicável aos encaminhamentos
horizontais e verticais.
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11.5.5.15 Coifas, dutos, extratores de gordura e exaustores devem ter um afastamento de pelo menos
460 mm para construções com materiais combustíveis, 80 mm para construções com materiais de
combustão limitada e zero para construções com materiais não combustíveis. Os afastamentos para
construções com materiais combustíveis podem ser reduzidos, desde que observados os requisitos
e afastamentos mínimos indicados na Tabela 7. Afastamentos para construções com materiais de
combustão limitada podem ser reduzidos a zero, quando for aplicado na sua superfície revestimento
com chapas de metal, cerâmica ou outros materiais não combustíveis.

11.5.5.16 Os materiais não combustíveis devem ser instalados de acordo com instruções do fabricante.
Deve ser previsto o afastamento necessário para montagem, desmontagem e manutenção.

11.5.5.17 Os métodos de proteção citados em 11.5.5.15 para redução do afastamento para os


elementos do sistema de exaustão devem ser aplicados nas construções e não ao próprio componente
do sistema de exaustão.

11.5.5.18 Os afastamentos previstos em 11.5.5.15 podem ser reduzidos à zero, mediante a aplicação
de revestimento isolante térmico, diretamente nos dutos de exaustão, deve o material isolante ter
características de resistência ao fogo de no mínimo 1 h, ensaiado conforme ASTM E119. A espessura
do revestimento isolante térmico deve estar de acordo com as recomendações do fabricante do
material, que deve apresentar certificado de conformidade com os procedimentos recomendados pela
UL1978. Este deve ser instalado de forma a possibilitar sua remoção e posterior reinstalação nos
locais onde forem montados os flanges de conexão dos dutos. Sempre que forem constatados danos
no revestimento, deve ser providenciado o imediato reparo, restaurando suas condições originais.

NOTA Para construção de dutos, ver 7.6.2.

11.5.5.19 A menos que seja utilizado material incombustível com o propósito de reduzir o afastamento
a zero, os dutos só podem manter contato físico com pisos, paredes, suportes e estruturas não
combustíveis, desde que este contato não exceda 50 % da área superficial do comprimento do trecho
de duto em contato. Nos trechos em contato, deve haver proteção anticorrosiva.

11.5.5.20 Os trechos da rede de dutos externos à edificação devem ser fixados de modo a atender
o afastamento mínimo de 1,0 m da face do duto a qualquer tipo de janela ou abertura na parede.
Preferencialmente, devem ser fixados em prismas ou paredes cegas.

11.5.5.21 A selagem da travessia do duto na parede ou laje, bem como o revestimento de isolamento
térmico no duto, deve atender às seguintes especificações:

 a) construção menor que quatro pavimentos, classe de resistência ao fogo mínima de 1 h;

 b) construção com quatro ou mais pavimentos, classe de resistência ao fogo mínima de 2 h.

11.5.5.22 As reduções de afastamento previstas em 11.5.5.14 não se aplicam para enclausuramento


de dutos. Os dutos de travessia de paredes ou lajes devem ser selados de forma a preservar as
mesmas características de resistência destes elementos.

11.5.5.23 Os tipos de redução do sistema de afastamentos são apresentados nas Figuras 13 e 14.

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Tabela 7 – Redução do afastamento mínimo


Tipo de proteção aplicável nas construções com materiais Afastamento mínimo
combustíveis (mm)
Chapas de aço com espessura mínima de 0,33 mm, espaçadas de
230
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25 mm da construção com material combustível


Chapas de aço com espessura mínima de 0,69 mm, com 25 mm de
manta de lã mineral ou manta de fibra cerâmica, reforçadas com tela
80
de arame ou equivalente, espaçada de 25 mm da construção com
material não combustível por espaçadores não combustíveis.

Figura 13 – Afastamento mínimo para 230 mm

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Figura 14 – Afastamento mínimo para 80 mm

11.6 Sistema de compensação e recirculação do ar exaurido

Deve-se providenciar o suprimento do ar de compensação na cozinha, de modo a assegurar o perfeito


funcionamento do sistema de exaustão.

Este suprimento deve ser forçado por meios mecânicos e filtrado de forma a garantir sua qualidade
por meio da renovação com ar externo.

Complementarmente pode ser admitido o ar de expurgo da parcela do ar de renovação do sistema de


condicionamento de ar dos recintos adjacentes para a cozinha a uma velocidade máxima de 0,40 m/s
nos vãos de admissão. A qualidade do ar externo deve ser observada, de forma a garantir a higiene
do local e o atendimento às legislações vigentes.

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11.6.1 O suprimento forçado do ar de compensação deve ser feito por meio de sistema composto de
ventiladores, filtros de ar, rede de dutos, acessórios para captação, tratamento e distribuição do ar no
interior da cozinha. As especificações relativas a este sistema devem estar de acordo com a ABNT
NBR 16401-2.

11.6.2 A pressão no interior da cozinha deve ser mantida negativa, com no mínimo 5,0 Pa de diferencial
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em relação aos ambientes adjacentes que não processem alimentos de modo a evitar a propagação
de odores para estes.

NOTA 1 Cozinhas de uma única economia podem operar em pressão positiva para atender às condições
sanitárias exigidas pelas legislações vigentes. A adoção de técnicas de gradiente de pressão permite atender
a ambas às condições, isto é, pressão positiva em relação ao ambiente externo (5,0 Pa) e negativa em
relação a sala de refeições ou outros ambientes que não processem alimentos.

NOTA 2 Para cozinhas com janelas para o meio externo, recomenda-se dispor de telas de proteção contra
insetos e compatíveis com a poluição local.

NOTA 3 Para coifas com as funções de exaustão e insuflação quando incorporadas ao bloco de cocção,
recomenda-se que este bloco seja exclusivamente elétrico, sendo vedado seu uso em equipamentos de
chama aberta. Estas coifas devem atender na íntegra, todos os requisitos estabelecidos nesta Seção,
inclusive com a forma construtiva soldada.

12 Procedimentos de operação, inspeção e manutenção do sistema


A seguir são determinadas rotinas operacionais, ações de inspeção, procedimentos de limpeza e
atividades de manutenção programada, cuja periodicidade e aplicabilidade devem ser compatibilizadas
com o regime operacional da cozinha, tipo de cocção, condições ambientais e características dos
componentes do sistema de exaustão.

12.1 Procedimentos operacionais

Todos os componentes do sistema de ventilação da cozinha e, o sistema de ventilação de todo o


edifício, são concebidos para funcionar em equilíbrio uns com os outros, mesmo sob cargas variáveis,
para capturar adequadamente, conter, e remover os efluentes da cozinha, o calor e de manter a
temperatura do ambiente adequada com controle, de forma mais eficiente e econômica com o objetivo
de consolidar os preceitos de sustentabilidade da instalação.

12.1.1 Os sistemas de exaustão e de compensação do ar exaurido devem permanecer em operação


durante todo o período de funcionamento dos equipamentos de cocção.

12.1.2 Os filtros das coifas e do sistema de ar de compensação não podem ser removidos nas
condições de operação do sistema.

12.1.3 As aberturas destinadas à admissão e insuflação do ar de compensação não podem ser obs-
truídas, para manter a eficiência operacional do sistema de exaustão.

12.1.4 Todos os equipamentos dos sistemas de exaustão e de compensação do ar exaurido devem


ser operados de acordo com as instruções do fabricante e do projeto.

12.1.5 A operação do sistema de extinção de incêndio deve ser de forma manual e automática.
Em caso de falha, os profissionais operadores da cozinha devem ser instruídos e treinados para a
execução da tarefa. Os sistemas devem ser revistos sempre que for introduzida alguma alteração.

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12.1.6 Os equipamentos de cocção não podem operar enquanto perdurar a indisponibilidade ou


inoperância do sistema de exaustão e/ou extinção de incêndio.

12.2 Manutenção do sistema

A operação adequada e manutenção de todos os elementos do sistema de ventilação da cozinha são


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requisitos que devem preconizar ações que assegurem a plena disponibilidade do sistema, por meio
de uma manutenção programada, conforme ABNT NBR 13971, que classifica as ações de manutenção
preditiva, preventiva e corretiva, conforme Anexo A.

12.2.1 Operação e manutenção

12.2.1.1 Os sistemas que não são operados ou mantidos corretamente provavelmente consumirão
energia em excesso, podendo criar condições desconfortáveis ou perigosas para o ambiente na
cozinha (por exemplo, deficiência de captação de fumaça e vapores efluentes na cozinha), e como
também afetar condições ambientais externas (por exemplo, quando os dispositivos de controle de
poluição não estão funcionando corretamente).

12.2.1.2 Devido aos riscos de incêndio associados à cozinha comercial, a operação e a manutenção
inadequada do sistema de ventilação podem criar um risco de segurança à vida. Manter o equilíbrio
e balanceamento de ar é função dos sistemas de ventilação da cozinha com manutenção adequada.

12.2.1.3 Todos os componentes do sistema de ventilação da cozinha e, em alguns casos, o sistema


de ventilação de todo o edifício são concebidos para funcionar em equilíbrio uns com os outros,
mesmo sob cargas variáveis, para capturar adequadamente, conter, e remover os efluentes da
cozinha, de calor e de manter a temperatura do ambiente adequada com controle da forma mais
eficiente e econômica.

12.2.1.4 O sistema de ventilação deve ser totalmente compreendido pelo operador/usuário para que
eventuais desvios em operação possam ser observados e corrigidos. Além de criar riscos para a saúde
e de incêndios, as gorduras condensadas dos efluentes de cozimento, também podem desequilibrar
o sistema, então estas devem ser removidas regularmente.

12.2.1.5 O operador deve saber qual a eficiência do sistema em operação desde a sua instalação
original, para reconhecer melhor quando já não é eficiente sua operação.

12.2.1.6 Este conhecimento permite que os problemas sejam encontrados e corrigidos antecipada-
mente e a eficiência e a segurança da operação do sistema no pico trabalho seja mantido.

12.2.2 Inspeção

12.2.2.1 A inspeção deve gerar relatório fotográfico onde se comprove a necessidade ou não de
limpeza e conter imagens de uma parcela representativa da parte interna dos dutos, motores, lavadores
de gases e demais componentes do sistema de exaustão.

12.2.2.2 Uma inspeção programada semestral dos sistemas de exaustão e de compensação do ar


exaurido deve ser procedida em todos os seus componentes, sendo desenvolvida por profissional
habilitado e qualificado, para constatação da plena operacionalidade de todos os elementos do sistema.

12.2.2.3 Inspeções na rede de dutos, incluindo, ao menos o trecho inicial após o captor, para aferição
da espessura do filme de condensado devem ser executadas no mínimo na periodicidade prevista na
Tabela 8.

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12.2.2.4 Inspeções de equipamentos, acessórios e dispositivos, como os de acionamento, detecção,


controle e proteção, devem ser efetuados de acordo com as instruções dos fabricantes.

12.2.2.5 Nas inspeções efetuadas, deve ser registrada em relatório a caracterização de eventuais
problemas e medidas corretivas a serem adotadas.
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Nestas inspeções, deve ser incluída a verificação da preservação dos afastamentos mínimos de
segurança.

12.2.2.6 A inspeção do sistema deve incluir a verificação funcional deste. Além disso, toda
instrumentação e automação devem ter seus circuitos operacionais efetivamente simulados, inclusive
com certificação das cargas dos cilindros de armazenamento do agente extintor.

12.2.2.7 Na inspeção de registro corta-fogo deve ser inspecionada a capacidade operacional dos
componentes de atuação, de acordo com as recomendações do fabricante. O elemento fusível do
registro corta-fogo deve ser substituído semestralmente, sendo esta substituição executada por pro-
fissional habilitado.

Tabela 8 – Inspeções periódicas


Tipologia da cozinha e/ou volume de cocção
Frequência de inspeção
(conforme Tabela 1)
Sistemas operando com combustível sólido Mensal
Sistemas operando com equipamentos severos Trimestral
Sistemas operando com equipamentos
Semestral
moderados
Sistemas operando com equipamentos leves Anual
NOTA Os prazos de inspeção periódica podem ser reduzidos pelo profissional habilitado
em função da experiência e resultados práticos obtidos.

12.3 Limpeza

12.3.1 Inspeções de menor periodicidade devem ser executadas até que seja possível determinar o
ciclo de limpeza dos componentes do sistema em função do regime operacional e face aos depósitos
de gordura e óleo condensados e outros tipos de materiais combustíveis que não podem exceder a
3,0 mm de espessura em qualquer parte do sistema, conforme Tabela 9.

12.3.2 A espessura máxima aceitável após a limpeza deve ser de até 0,05 mm.

Tabela 9 – Limites de deposição de gordura nos dutos e demais componentes do sistema


de exaustão
Espessura
Condição de limpeza
mm
Aceitável 0,05 a 2,0
Necessária 2,0 a 3,0
Critico ≥ 3,0

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12.3.3 Os filtros, coifas e calhas coletoras das coifas devem ser limpos diariamente pelo próprio
usuário. Os demais componentes do sistema, inclusive dutos, devem ser limpos por ocasião das
atividades de manutenção programada.

12.3.4 Na periodicidade determinada pelo procedimento conforme Tabela 8, deve ser providenciada
a limpeza dos elementos do sistema sujeitos a incrustações.
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12.3.5 Deve ser adotado um método de limpeza que efetivamente retire qualquer substância
incrustada na superfície dos componentes do sistema de exaustão. Os agentes de limpeza e resíduos
provenientes desta também devem ser totalmente removidos. Solventes inflamáveis ou outros
processos de limpeza que possam gerar combustão e corrosão não podem ser utilizados. O uso
de detergentes biodegradáveis desengordurantes e jatos de água aquecida são indicados para o
tratamento de limpeza.

12.3.6 É vetado o uso da queima de resíduos incrustados como técnica de limpeza.

12.3.7 Durante todo o procedimento de limpeza deve-se assegurar que não ocorra o acionamento
acidental de qualquer equipamento do sistema, bem como a utilização dos equipamentos de proteção
individual, conforme documentos legais e legislações vigentes.

12.3.8 A limpeza deve ser comprovada por meio de relatório fotográfico que contenha no mínimo:
data da limpeza, empresa que prestou o serviço e fotos internas do sistema antes e depois do serviço.

12.3.9 Os documentos gerados, relatórios de inspeção e de limpeza executada, devem ser mantidos
para a comprovação da efetividade do cronograma de manutenção adotado.

12.4 Manutenção programada


12.4.1 As ações de manutenção programada dos sistemas as quais esta Norma se refere devem
atender às prescrições de rotina de manutenção constantes na ABNT NBR 13971. As ações de
manutenção programada devem ser executadas por profissionais habilitados, conforme previsto no
PMOC – Plano de manutenção, operação e controle.

12.4.2 Os critérios e as próprias ações de manutenção programada dos despoluidores atmosféricos


e sistemas de proteção contra incêndio, inclusive intertravamentos devem atender as especificidades
como ensaio funcional do circuito hidráulico (banco de aspersores e bomba centrífuga), ensaio funcional
da fonte de alta-tensão, continuidade elétrica de circuito intertravados, atuação de termostatos do
sistema de proteção anti-incêndio e válvula de diafragma da linha de gás combustível.

12.4.3 A limpeza da rede de dutos deve ser executada com estrita observância do previsto em 12.3.
Os procedimentos de desmontagem e remontagem dos trechos de dutos, portas de inspeção, flanges
flexíveis e demais elementos da rede devem garantir as condições de estanqueidade, resistência
mecânica e proteção previstas nesta Norma.

12.4.4 Após conclusão da operação de limpeza, todas as chaves elétricas e demais componentes
do sistema devem retornar à posição normal de operação. Todas as portas de inspeção devem ser
recolocadas.

12.4.5 Caso seja necessário desativar o sistema de proteção contra incêndio durante o processo de
limpeza, este deve ser prontamente reativado após o término desse processo. Qualquer intervenção
sobre o sistema de proteção contra incêndio deve ser efetuada por pessoal treinado e qualificado.
Especial atenção deve ser dada às válvulas de comando de cilindros de CO2 e a recolocação dos
cilindros de nitrogênio nos sistemas por agentes saponificantes, após a conclusão dos procedimentos
de manutenção recomendados pelo fabricante.

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12.4.6 Cuidados devem ser adotados de forma a não se aplicar produtos químicos de limpeza sobre
elos fusíveis ou outros detectores do sistema automático de extinção de incêndio, que não sejam os
recomendados pelo fabricante.
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13 Balanceamento e ensaio do sistema de ventilação


13.1 Balanceamento

13.1.1 A empresa responsável pela instalação e balanceamento do sistema deve efetuar os ensaios
de campo e emitir relatórios técnicos contendo os resultados.

13.1.2 Deve ser ajustada a vazão de ar de cada coifa, de acordo com os dados previstos no projeto.
Este procedimento deve ser feito com todos os ventiladores de exaustão e de compensação do ar
exaurido ligados.

13.1.3 O suprimento de ar de compensação, quando efetuado mecanicamente, deve ser ajustado no


ventilador ou em dispositivos situados no duto de ar de insuflação, de modo a atender aos requisitos
de 11.6.

13.1.4 Caso a cozinha seja dotada de mais de uma coifa, onde parte destes seja ativada para suprir
as horas de pico ou de atividades específicas, o sistema de compensação de ar deve ser ajustável, de
maneira a preservar as condições previstas em 11.6.

13.2 Balanceamento de múltiplas coifas/balanceamento sistêmico

13.2.1 Sistema de coifas múltiplas para monousuário

13.2.1.1 Este sistema pode ser aplicado desde que beneficie a um único usuário.

13.2.1.2 Cozinhas com múltiplas coifas conectadas em um único sistema de exaustão requerem
projetos específicos de balanceamento, não encontrado em sistemas de uma coifa/duto/ventilador.

13.2.1.3 Este sistema deve ser projetado com dutos de derivação (bleed) e/ou registros de balancea-
mento. Estes registros devem ser aprovados e certificados para esta aplicação. Adicionalmente os
filtros de ar empregados são fornecidos com ajuste de tamanho para permitir a equalização de perda
de pressão nas variações de vazão. Filtros ajustáveis são disponíveis, mas não são recomendados
quando eles puderem ser trocados entre as diferentes coifas e na mesma coifa, pois esta troca de
posições pode desbalancear o sistema. O balanceamento também pode ser atingido alterando a
quantidade ou o tamanho dos filtros em algumas coifas.

13.2.1.4 Para um melhor resultado em sistemas com múltiplas coifas, as perdas de pressão nos dutos
devem ser reduzidas com a adoção de velocidades baixas, evitando transições abruptas e, usando
coifas com maior perda de pressão, reduzindo o efeito de variação de vazão na coifa em função das
variações no projeto do duto.

13.2.1.5 A velocidade mínima recomendada de 2,54 m/s deve ser mantida sempre em todos os
trechos do sistema de dutos, mesmo que no início não haja vazão suficiente das diferentes coifas,
neste caso pode ser introduzido ar externo por meio de um duto de derivação (bleed). Este duto deve
ser instalado com pelo menos 50 mm do lado inferior, para evitar o retorno (entrada) de água ou de
gordura. Recomendado também pela NFPA 96.

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13.2.1.6 É necessário o uso de registro corta-fogo no duto de derivação, localizado próximo ao duto
de exaustão. A sua construção obedece às mesmas regras do duto principal de exaustão, ou seja, a
abertura deve estar ao menos 1 m do registro corta-fogo, bem como o dispositivo de regulagem da
vazão de ar deve estar à montante do registro corta-fogo. Todos os registros devem estar no fluxo de
ar externo limpo. O diferencial de pressão entre o duto de exaustão e o ar externo deve ser suficiente
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para permitir um ajuste fino da vazão de ar, seja por registro de balanceamento (lâminas opostas) ou
por um orifício de balanceamento.

13.2.1.7 As medidas de velocidade do ar devem ser feitas diretamente no duto de exaustão para um
bom resultado. No caso de uso de tubos de Pitot transversos, os furos não podem ser feitos no lado
inferior do duto, pois podem coletar gordura e, deve ser tampada, a prova de vazamento por líquido,
para manter a integridade de segurança ao fogo do duto.

NOTA No caso de equipamentos de combustível sólido, ver Seção 14.

13.2.2 Sistema com múltiplos usuários

Nas instalações de múltiplos usuários, por exemplo, praças de alimentação, o projeto do sistema de
exaustão (coifa/duto/ventilador) deve contemplar sistemas individuais. Deve ser elaborado um projeto
arquitetônico básico antes que todos os usuários tenham sido identificados.

NOTA No caso de equipamentos de combustível sólido, ver Seção 14.

13.3 Ensaio do sistema

13.3.1 Todos os equipamentos devem ser ensaiados de acordo com as especificações técnicas do
fabricante, cabendo a ele, fornecer o certificado de ensaio de tipo do equipamento e a periodicidade
de troca de componentes sujeitos a desgastes.

13.3.2 O ensaio de campo para validação da eficiência dos filtros, despoluidores atmosféricos e
extratores de gordura, conforme previsto na Seção 9, deve ser realizado com a operação de no
mínimo 90 % da carga de produção dos equipamentos de cocção, atendendo ao padrão de qualidade
do ar conforme Seção 9.

13.3.3 Antes de usar ou embutir qualquer porção de um sistema de dutos de exaustão de gordura,
deve ser feito um ensaio de vazamento (estanqueidade), para determinar que todas as emendas ou
junções sejam estanques a líquido.

13.3.4 O ensaio de vazamento deve consistir de um ensaio por luz, por pressão, por ar ou água, que
pode ser feito em trechos ou na sua totalidade.

13.3.5 O ensaio de luz deve ser feito por meio de uma fonte luminosa de potência não inferior a 100 W,
por meio de toda seção da rede de dutos a ser ensaiada. A fonte luminosa deve emitir luz igualmente
em todas as direções, perpendiculares à parede do duto. Nenhuma luminosidade do interior do duto
deve ser visível, por meio da superfície exterior.

13.3.6 O ensaio a ar deve ser feito selando todo o sistema de duto da coifa (início), até a sua descarga
(final). O sistema de dutos selado deve ser pressurizado com 250 Pa e este deve manter a pressão
inicial por no mínimo 20 min.

13.3.7 O ensaio com água deve ser feito pelo uso de uma máquina de jato de água simulando a
operação de limpeza. A água deve ser aplicada diretamente sobre as áreas internas do duto a serem
ensaiadas. Não pode ser constatada a presença de água (qualquer volume), do interior do duto na
superfície exterior, durante o ensaio.

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13.3.8 No ensaio funcional do sistema de ventilação e exaustão, o desempenho de captação das


emissões dos blocos de cocção deve ser executado conforme ASTM F 1704.

14 Requisitos adicionais para instalações com equipamentos à base de combustível


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sólido
14.1 Todos os requisitos do sistema de exaustão estabelecidos das demais Seções desta Norma
devem ser atendidos nos sistemas dedicados a combustíveis sólidos.

14.2 O uso de combustíveis sólidos (carvão, lenha, briquete etc.), que produzem alcatrão e fuligem,
associados à chama viva, requer cuidados adicionais nos aspectos de segurança contra incêndio e
controle antipoluente.

14.3 Os equipamentos de cocção com combustível sólido devem dispor de sistema de exaustão
totalmente independente impedindo a junção com ramais contendo gordura proveniente de outros
equipamentos, desde as coifas individualizadas, rede de dutos e demais elementos até a descarga
externa, incluindo registro corta-fogo com acionamento eletromecânico, instalado conforme 11.5.5.6.

14.4 O sistema de exaustão de equipamentos a combustível sólido deve ser por tiragem mecânica,
sendo indispensável o atendimento aos requisitos adicionais determinados nas questões de segurança
contra incêndio conforme Seção 11 e de controle antipoluente, conforme Seção 9.

14.5 As coifas, lavadoras ou convencionais, devem ser dotadas de filtros inerciais com função corta-
chama (fire guard), conforme Seção 9, outro dispositivo ou forma construtiva, com o objetivo extinguir
ou reter fagulhas e cinzas.

14.6 Todos os equipamentos devem ser posicionados de modo a permitir fácil acesso para operação
e manutenção.

14.7 Os equipamentos que utilizam combustível sólido e o próprio estoque do combustível não
podem ser posicionados em locais onde outros vapores combustíveis e gases inflamáveis possam
estar presentes, como centrais de GLP.

14.8 As coifas devem ser dimensionadas e localizadas de forma a abranger e captar toda a descarga
efluente, de acordo com 5.2.

14.9 O material construtivo do sistema de exaustão incluindo coifas e dutos devem ser construídos
em aço-carbono, aço inoxidável ou outro material incombustível e resistente a altas temperaturas que
sejam adequadas para esta aplicação não podendo ser construído em aço-carbono galvanizado.

14.10 Não podem ser executados terminais de descarga em paredes para sistemas de exaustão de
equipamentos, que operam com combustíveis sólidos.

14.11 Os despoluidores e dispositivos, operando por via úmida, para remoção de gordura e
condensáveis, em sistemas à base de lenha ou madeira in natura, devem ser construídos com
resistência a corrosão ácida e altas temperaturas.

14.12 Os referidos dispositivos e equipamentos de remoção de gordura e condensáveis devem


impedir o contato de fagulhas e do próprio fluxo com o material gorduroso coletado em contenedores
à prova de fogo. Dispositivo corta-chama ou retentores de fagulhas devem ser instalados para impedir
o ingresso destas nas coifas e rede de dutos.

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14.13 Os equipamentos e dispositivos de remoção de gorduras devem ser instalados a uma altura
mínima de 1,20 m acima da superfície do leito de brasas. Churrasqueiras a carvão, fornos a lenha ou
outros equipamentos com combustível sólido devem dispor de despoluidores atmosféricos, com rede
de dutos exclusiva.

14.14 Os ventiladores devem ser posicionados após os dispositivos de remoção de gordura e


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condensáveis, sendo instalados de acordo com as recomendações do fabricante e atendendo à


Seção 8.

14.15 Um sistema de extinção de incêndio deve ser aplicado para proteger todo equipamento a
combustível sólido, dutos, equipamentos e dispositivos de remoção de gordura e ventiladores.

14.16 O sistema para extinção de incêndio é indispensável e deve estar de acordo com a Seção 11,
podendo incluir agentes de extinção à base de água.

14.17 O sistema para extinção de incêndio deve ser projetado para extinguir incêndios de combustíveis
sólidos de acordo com as recomendações do fabricante. O sistema deve ser de porte suficiente para
extinguir totalmente os incêndios em toda a área de risco e prevenir a reignição do combustível.

14.18 Todo dispositivo auxiliar utilizado na ignição ou suplementação de calor deve ter o suprimento
de seu combustível bloqueado pela atuação do sistema de extinção de incêndio. Fornos bicombustíveis
devem dispor de válvulas de bloqueio, conforme Seção 11.

14.19 No que concerne a aspectos de inspeção, limpeza e manutenção, a câmara de combustão


deve ser completamente limpa por ação de raspagem uma vez por semana e inspecionada, para
detectar-se deterioração ou defeitos em sua superfície original. Qualquer deterioração ou defeito
significativo que possa enfraquecer a câmara ou reduzir sua capacidade de isolamento deve ser
imediatamente reparada.

14.20 A rede de dutos deve ser inspecionada para verificar-se a existência de resíduos incrustados
com espessura, conforme Tabelas 8 e 9 que possam restringir a passagem dos efluentes ou criar uma
fonte adicional de combustível; devendo ser limpa antes de atingir a condição de limpeza necessária.
Os danos físicos ou corrosão, que possam comprometer a estanqueidade da rede de dutos devem ser
reparados quando qualquer condição de insegurança ficar evidente.

14.21 Recomenda-se a utilização de sensores que detectem a quantidade de resíduos e acionem


automaticamente a manutenção.

14.22 Os equipamentos de cocção à base de combustíveis sólidos devem ser instalados sobre pisos
construídos com materiais não combustíveis, estendendo-se 0,90 m no mínimo, ao redor da área de
projeção do equipamento no piso.

14.23 Os afastamentos mínimos de superfícies combustíveis e comburentes devem ser de 0,90 m


das laterais ou 1,80 m acima de um equipamento de cocção a combustível sólido que devem ser
protegidas, de maneira a impedir a propagação de chama ou calor irradiante. Para redução destes
afastamentos devem ser adotados os critérios da NFPA 211.

14.24 Os combustíveis sólidos devem ser armazenados, de forma a atender no máximo ao consumo
de um dia de trabalho, quando situado no mesmo ambiente do equipamento a combustível sólido,
conforme NFPA 96.

14.25 O combustível sólido não pode ser armazenado sobre qualquer equipamento que produza
calor, chaminé ou duto de ventilação; e não pode ser armazenado a menos de 0,90 m de qualquer
parte do equipamento, que opere a combustível sólido, conforme NFPA 96.

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14.26 Os combustíveis sólidos não podem ser armazenados na trajetória de remoção das cinzas e
resíduos de combustão, conforme NFPA 96.

14.27 Os combustíveis sólidos devem ser armazenados somente em locais construídos com
materiais não combustíveis e protegidos por sistema de combate a incêndio fixo, conforme NFPA 96.
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14.28 Todo combustível sólido deve ser aceso com fósforos, acendedor a gás ou outra fonte de
ignição. Líquidos inflamáveis ou combustíveis não podem ser utilizados. Fósforos e qualquer outra
fonte de ignição portátil devem ser posicionados a uma distância mínima de 0,90 m do equipamento
de cocção, de forma a impedir ignição provocada por calor irradiante ou fagulhas.

14.29 O combustível sólido deve ser adicionado de forma segura e em quantidade de maneira a
não criar labaredas que possam atingir os filtros. Dispositivos e utensílios devem ser empregados de
forma a garantir a adição segura de combustível, ajuste da posição do combustível e controle do leito
de brasas, conforme NFPA 96.

14.30 As cinzas e demais resíduos da combustão devem ser removidos da câmara de combustão
a intervalos regulares, evitando-se que correntes de ar que atinjam o leito de brasas provoquem
reignição. O tempo de abertura da porta de limpeza do cinzeiro deve ser o menor possível. Todas as
cinzas devem ser removidas da câmara de combustão pelo menos na paralisação das atividades do
dia, conforme NFPA 96.

14.31 Todas as cinzas devem ser borrifadas com água em abundância antes da remoção, visando o
resfriamento das cinzas quentes e outros fragmentos, de forma a interromper toda a combustão ainda
existente e evitar a suspensão de poeiras, conforme NFPA 96.

14.32 Uma caixa com tampa e construída com chapa de aço-carbono com espessura mínima de
1,37 mm (número 16 MSG) deve ser usada para remoção das cinzas. Esta não pode exceder 75 L de
capacidade e ser de fácil manuseio e transporte. Sua utilização deve atender a este único propósito.
A caixa deve estar sempre tampada, quando em movimento. Qualquer dano na estrutura da caixa
deve ser imediatamente reparado ou a caixa deve ser substituída, conforme NFPA 96.

14.33 Em nenhum equipamento operando com combustível sólido é permitida a utilização de utensílio
de cocção com volume de óleo superior a 1L, conforme NFPA 96.

15 Elementos adicionais de segurança em equipamentos de cocção


15.1 Equipamento de cozinha

Todos os equipamentos da cozinha que tenham contato com a gordura devem ser inspecionados e
limpos por profissional capacitado, conforme ABNT NBR13971.

A manutenção dos equipamentos e demais acessórios da cozinha devem sofrer manutenção periódica
definida por profissional habilitado, no PMOC da instalação, conforme Anexo A.

15.2 Requerimento de segurança mínima para equipamentos de cozinha

15.2.1 Equipamentos de cocção

Recomenda-se que os equipamentos de cocção atendam as normas específicas e/ou que sejam,
homologados por entidades acreditadas.

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ABNT NBR 14518:2020

15.2.2 Instalação

15.2.2.1 Todos os equipamentos de cocção bem como máquinas auxiliares devem ser instalados de
acordo com as instruções do fabricante, bem como com as normas existentes para estes fins.

15.2.2.2 Equipamentos de cocção não podem ser movidos, removidos, modificados ou reorganizados
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sem prévia reavaliação do sistema de extinção de incêndios pelo instalador do sistema ou agente de
serviço.

15.2.2.3 Considerando que os equipamentos de cocção são normalmente a fonte de ignição de


princípios de incêndio em instalações de cozinhas profissionais, em complementação aos princípios
a seguir, estabelecem que: dispositivos, automatismos e formas construtivas devem ser atendidos, de
maneira a minimizar a ocorrência de incêndios provocados pelos referidos equipamentos.

15.2.2.4 Devem ser adotadas todas as recomendações e rotinas de limpeza e manutenção indicadas
pelo fabricante, dando especial atenção às que assegurem a maior confiabilidade dos sensores,
registros, válvulas e outros dispositivos ou detectores de segurança. Qualquer equipamento de cocção
com pane em sensores ou componentes deve ser desligado.

15.2.2.5 As linhas ou tubulações que fornecem gás combustível aos equipamentos a gás devem
dispor de válvula de bloqueio aberta quando energizada, intertravada com o sistema de exaustão da
cozinha, sendo acionada conforme Seção 11.

15.2.2.6 A alimentação elétrica dos equipamentos de cocção deve ser automaticamente desenergizada
na situação de paralisação do sistema de exaustão, conforme requisitos de Seção 11.

15.2.2.7 Tachos, frigideiras e fritadeiras de imersão devem dispor de um segundo termostato de


segurança conectado ao alarme sonoro luminoso, que indique pane efetiva no termostato de controle.
O termostato de segurança deve interromper o fornecimento de combustível ou energia quando a
temperatura de 246 °C for alcançada a 0, 025 m de profundidade da superfície do óleo de fritura.

15.2.2.8 O isolamento térmico de fornos de câmara de condução, de convecção e salamandras deve


assegurar uma temperatura superficial externa de no máximo 60 °C.

15.2.2.9 Todos os tachos e fritadeiras devem manter um espaçamento mínimo de 0,40 m para a
chama aberta de um equipamento de cocção adjacente. Exceto quando um defletor de aço ou de
vidro temperado estiver instalado em um mínimo de 0,20 m de altura entre a fritadeira e as chamas de
superfície de equipamento adjacente. Se a fritadeira e o equipamento de chama aberta estivessem em
diferentes planos horizontais, a altura mínima de 0,20 m deve ser medida a partir do mais alto dos dois.

15.2.2.10 Nos caldeirões a vapor e/ou panelas de pressão, o purgador de sobrepressão em nenhuma
hipótese deve ser obstruído.

15.2.2.11 Devem estar disponíveis, na área de funcionamento da cozinha, extintores portáteis


de classe B, C e extintores da classe K para o combate a incêndios nos equipamentos de cocção,
conforme legislação pertinente.

15.2.2.12 A eficiência dos sistemas de combate a incêndio na área da cozinha está condicionada à
localização dos bicos de aspersão do agente extintor que atendem aos equipamentos de cocção. Por
esta razão, é fundamental que estes sejam mantidos nos mesmos lugares em que estavam quando o
sistema de extinção de incêndios foi projetado e instalado, exceto se o projeto considerar a mudança
de leiaute. Se um equipamento for removido de lugar para limpeza ou qualquer outro motivo, deve ser
recolocado no lugar original antes de retornar ao uso.

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15.2.2.13 Especial atenção deve ser observada para os bicos de aspersão que atendam às fritadeiras
de imersão e tachos de fritura.

16 Sistemas de recirculação
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16.1 Sistemas de recirculação, também chamados de sistemas ductless, consistem em coifas para
equipamentos de cocção, e são projetados para remover gordura, fumaça e odor, tratando as emissões
provenientes da cocção e retornando-os ao ambiente.

16.2 Estas coifas são caracterizadas pelos seguintes componentes:

 a) filtro de gordura, como o tipo inercial, por exemplo;

 b) filtro para partículas, conforme ABNT NBR ISO 29463-1 ou um precipitador eletrostático (ESP);

 c) controle de odor, como carvão ativo ou desodorizador;

 d) ventilador.

NOTA Porque o  odor é gasoso e, portanto, não é removido por filtração de ar, recomenda-se que o
processo de filtração seja localizado a montante dos filtros de carvão para remover o máximo de gordura na
corrente de ar, evitando a acumulação de gordura nos filtros de carvão.

16.3 O projeto de ventilação ou ar condicionado deve considerar que o sistema descarrega de volta
ao ambiente o total de calor gerado pelos equipamentos de cocção.

16.4 O sistema de recirculação não pode ser utilizado sobre equipamentos de cocção a gás ou
combustível sólido ou com equipamentos de cocção que excedam o limite de capacidade do sistema
de recirculação, que deve estar claramente informado.

16.5 Deve ser certificado por laboratório acreditado, de acordo com UL 710B ou equivalente.

16.6 A descarga de gordura no ambiente não pode exceder 5 mg/m3, certificado de acordo com
protocolo de ensaio EPA 202 ou equivalente, com o sistema operando com vazão mínima certificada
e processando a máxima quantidade de alimentos possível por 8 h de ensaio contínuo.

16.7 O projeto do equipamento deve prever intertravamentos assegurando que o equipamento de


cocção esteja inoperante, caso o sistema de recirculação também esteja ou no caso de algum dos
módulos filtrantes não estar na posição correta.

16.8 O sistema de proteção contra incêndio é indispensável neste tipo de equipamento. O registro
corta-fogo deve ser instalado na descarga da exaustão do sistema que deve ser acionado por
dispositivos classificados para temperatura máxima de 190 °C. 

16.9 Os intervalos de manutenção indicados pelo fabricante, para limpeza dos filtros, precipitador
eletrostático, coifa e ventilador devem ser observados, bem como inspeção, ensaio da operação e
intertravamentos do sistema.

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Anexo A
(normativo)

Plano de manutenção, operação e controle (PMOC)


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Sistemas de ventilação e exaustão de cozinhas profissionais e


manutenção programada

A.1 Atividades de manutenção programada


As atividades apresentadas neste Anexo definem as tarefas mínimas aplicáveis à maioria dos sistemas,
conjuntos e dos componentes dos sistemas e equipamentos de ventilação e exaustão de cozinhas
profissionais.

As atividades estão estabelecidas nas Tabelas A.2 a A.3, classificadas em dois tipos:

 a) P = Atividades periódicas que devem ser executadas em intervalos de tempo regulares,
pré-programadas;

 b) S = Atividades a serem executadas, se necessário, em função de avaliação técnica durante a


manutenção programada na instalação.

As atividades de manutenção devem ser realizadas por técnico capacitado sob a supervisão de técnico
habilitado.

A Tabela A.1 define o critério de classificação numérica de identificação utilizada nas Tabelas A.2 e A.3.

A.2 Manutenção corretiva


A manutenção corretiva tem como característica as ações de correção de um sistema ou equipamento
danificado ou inoperante, requerendo uma ação de reparo ou substituição de componentes imediata
para restabelecimento de seu funcionamento.

Esta operação requer a solicitação formal do usuário ou proprietário do sistema para execução e não
é escopo ou previsão desta Norma seu planejamento.

As atividades de manutenção corretiva devem ser rigorosamente referenciadas no plano de manu-


tenção, operação e controle elaborado para cada projeto de instalação individualmente, conforme
recomendações do fabricante.

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Tabela A.1 – Critério de classificação numérica

X Identificação do conjunto P S

X Y Identificação do componente
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X Y Z Descrição da atividade

Legenda

X número do conjunto
Y número do subconjunto ou do componente
Z número da atividade
P atividades periódicas
S atividades a serem executadas, se necessário quando informadas pelo técnico.

A.3 Modelo de referência do “Plano de manutenção, operação e controle”


Tabela A.2 ‒ Dados do proprietário
NOME DO
CNPJ:
PROPRIETÁRIO:
ENDEREÇO DA
FONE:
INSTALAÇÃO:
CIDADE /
ENDEREÇO:
ESTADO:

Tabela A.3 – Ambientes do sistema de ventilação da cozinha profissional

IDENTIFICAÇÃO Cozinha Sala técnica Mezanino


DO AMBIENTE: Externa

Tabela A.4 – Dados do prestador de serviços de engenharia


N° DO DATA DE
CONTRATO: VIGENCIA:
DADOS DO
PRESTADOR CNPJ:
DE SERVIÇOS:

ENDEREÇO: FONE:

RESPONSÁVEL
Nº RG E CREA
TÉCNICO:
DATA DE
ART N° 1
VALIDADE:

1 ART = Anotação de Responsabilidade Técnica emitida junto ao CREA – Conselho Regional de Engenharia
do local onde serão realizados os Serviços de Engenharia de Manutenção contratados.

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A.4 Escopo de serviço


Identificar no escopo dos serviços as atividades a serem realizadas por componente do sistema,
de acordo com a ABNT NBR 13971 e os exemplos das Tabelas deste Anexo. Os procedimentos
de manutenção e limpeza dos equipamentos a serem listados nas Tabelas devem ser conforme a
recomendação do fabricante e do profissional habilitado.
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Tabela A.5 – Coifa (continua)

1 Coifas

Verificar as condições gerais da coifa (instalação, vedação, fixação,


1 1 1 P
corrosão das superfícies e conexões)
Verificar as condições dos elementos filtrantes e demais componentes
1 1 2 P
quanto às sujidades, gordura

1 1 3 Realizar a limpeza periódica S

1 1 4 Verificar o sistema hidráulico P

1 1 5 Verificar elementos dos filtros eletrostáticos P

Verificar o estado da célula eletrostática (sujidades, excesso de


1 1 6 P
gordura, danos etc.)

1 1 7 Medir e registrar a tensão elétrica (V) e corrente (A) do sistema P

1 1 8 Verificar intertravamentos de comando e segurança P

2 Despoluidores

2 1 Eletrostático

2 1 1 Verificar o quadro de comando elétrico P

2 1 2 Verificar elementos dos filtros eletrostáticos P

Verificar o estado da célula eletrostática (sujidades, excesso de


2 1 3 P
gordura, danos etc.)
Realizar a limpeza ou substituição da célula conforme instruções do
2 1 4 S
fabricante

2 1 5 Verificar intertravamentos de comando e segurança P

2 1 6 Medir e registrar a tensão elétrica (V) e a corrente (A) do sistema P

2 2 Lavador de gás

2 2 1 Verificar o quadro de comando elétrico P

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Tabela A.5 (conclusão)

1 Coifas

2 2 Lavador de gás
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2 2 2 Verificar o sistema hidráulico P

Verificar as condições dos elementos filtrantes e demais componentes


2 2 3 quanto às sujidades e gordura por meio de inspeção visual e P
diferencial de pressão

2 2 4 Verificar intertravamentos de comando e segurança P

2 2 5 Medir e Registrar a tensão elétrica (V) e corrente (A) do sistema P

3 Dutos e acessórios

Verificar e registrar o nível de gordura acumulada


3 1 1 Internamente nos dutos de exaustão, conforme definido na Tabela 9 e
em 12.3.
Realizar a limpeza interna periodicamente quando o nível de gordura
3 1 2
estiver acima do aceitável.

4 Ventiladores

Verificar a estanqueidade da Porta de Inspeção, suas fixações e


4 1 1
vedações periodicamente.

4 1 2 Verificar a estanqueidade do tampão do dreno.

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Anexo B
(informativo)

Etapas de projeto e instalação do sistema de exaustão


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Anexo C
(informativo)

Etapas do sistema fixo de combate a incêndio (ver Figura C.1)


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1 Em projetos que a proteção ativa requer o bloqueio da exaustão.

Figura C.1 – Fluxograma do sistema fixo de combate a incêndio

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Bibliografia

[1]  Norma Regulamentadora NR-15 Atividades e operações insalubres


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[2]  ABNT NBR 10897:2014, Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos –
Requisitos

[3]  NFPA 13:2016, Installation of sprinkler systems

[4]  2015 ASHRAE Handbook HVAC Applications;

[5]  Industrial Ventilation – A manual of recommended practice 28 edition – American Conference of


Governmental Industrial Hygienists.

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