Exemplo Memorial Esgoto Lucas e Luiza

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Instalações hidrossanitárias

Projeto de instalação de esgoto sanitário


Aluno: Lucas Garcia

Aluno: Luiza Paim

Projeto nº: Esgoto

 
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISNO
TRABALHO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
DOCENTE: VANUSA SOARES DA SILVA ORMONDE

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO – ESGOTO SANITÁRIO

 
 

Várzea Grande 2020

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISNO


TRABALHO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
DOCENTE: VANUSA SOARES DA SILVA ORMONDE

 
 

PROJETO RESIDENCIAL

Projeto de instalações de ESGOTO SANITÁRIO apresentado como


avaliação para composição da nota parcial da disciplina
“Instalações Hidrossanitárias” do curso de Arquitetura e
Urbanismo do Instituto Universitário de Várzea Grande - UNIVAG

Discentes:
Lucas Garcia
Luiza Paim

Várzea Grande 2020

Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.........................................................................................................4
2. OBJETIVO...............................................................................................................................................4
3. DOCUMENTOS FORNECIDOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO....................................4
4. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO...........................................................................5
5. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES......................................................................................................5
6. MEMORIAL DE CÁLCULO..................................................................................................................9
6.1. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA...........................................................9
6.2. RAMAIS DE ESGOTO......................................................................................................................12
6.3. SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL...................................................................................13
ANEXOS.........................................................................................................................................................14
PLANILHA QUANTIFICAÇÃO.................................................................................................................14

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Nome: Residência Unifamiliar


Endereço: Rua Dois, Lotes 08 e 09, Bairro Terra Nova – Cuiabá/MT
Nº de pavimentos: Térreo, área técnica e caixa d’água
Tipo de construção: Edificação executada em alvenaria convencional, com pilares, vigas e lajes de
concreto.
2. OBJETIVO

O objetivo principal é pensar em soluções simples e funcionais para ajustar o esgoto ao projeto,
logo elaborar um sistema que cumpra funções simples e de acordo com a norma, para que no futuro
não tenha problemas eventuais.

3. DOCUMENTOS FORNECIDOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Foram utilizadas as seguintes pranchas para a elaboração do projeto:

 Planta Baixa do Térreo

4. CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO

O presente trabalho tem como objetivo desenvolver o projeto de esgoto de uma residência de
aproximadamente 136 m² de área construída contendo
dois quartos, sendo uma suíte. A residência possui uma sala, banheiro/lavabo, cozinha,
circulação e área de serviço.

5. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Os aparelhos sanitários estão presentes no lavabo (lavatório e bacia sanitária), no banho


master, banho 1 e WC, com o uso apropriado dos aparelhos sanitários pressupõe-se a utilização
como destino para resíduos o esgoto. Uma importante ressalva é que o sistema de esgoto sanitário
deve ser completamente separado em relação ao sistema predial de águas pluviais.

A disposição final do fluente do coletor predial do sistema de esgoto sanitário deve ser feita
em rede coletora pública, caso ela exista, ou, em sistema particular de tratamento, caso não exista a
rede pública.

RALOS SIFONADOS

Caixa destinada a receber águas provenientes de piso (lavagem ou chuveiro). O ralo tem a
entrada somente pela parte superior (grelha) e uma saída, na lateral ou no fundo, a qual deve se ligar
a uma caixa sifonada, para a devida proteção. Quando contém sifão, chamamos de ralo sifonado.
Figura 01- ralo sifonado quadrado

CAIXAS SIFONADAS

Instaladas no sistema hidráulico dos banheiros, áreas de serviço e lavabos, as caixas sifonadas
recebem os despejos dos ramais de descarga e ralos de banheiros e pias, conduzindo-os aos
principais ramais de esgoto da casa.

Figura 02- Caixa Sifonada 150mm.

RAMAIS DE DESCARGA

Canalização de esgoto, que recebe despejos diretamente dos aparelhos sanitários, para os
ramais de esgoto. Todos os trechos devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade,
devendo, para isso apresentar uma declividade constante. As declividades mínimas para tubulações
de até 75 mm serão 2% e 1% para tubos iguais ou superior a 100 mm.

RAMAIS DE ESGOTO

São canalizações que recebem os efluentes de ramais de descarga, conduzindo-os até o tubo
de queda quando localizados em pavimentos superiores, no caso do pavimento térreo os ramais de
esgoto conduzem os efluentes até a caixa de inspeção.

COLUNA DE VENTILAÇÃO

A coluna de ventilação tem por finalidade ligar ramais de ventilação dos ramais de esgoto
para evitar o efeito de retrossifonagem nos fechos hídricos dos aparelhos sanitários, criando condição
para escape de gases gerados nessas tubulações para a atmosfera. A coluna de ventilação será de 50
mm de diâmetro embutida na parede e prolongada a 20 cm acima da cobertura e sua extremidade
protegida pela chaminé de ventilação, todas as saídas de caixas de passagem deverá dispor de um
ramal de 40 mm que interligará á coluna de ventilação.

Figura 03- terminal de coluna de ventilação

TUBO DE QUEDA
Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento,
quando necessários, os desvios devem ser feitos com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
Será utilizado um tubo de queda com Ø100 mm, que partirá do pavimento superior e seguirá pelo
forro do térreo e descerá embutido em um shaft no lavabo até chegar na área externa, onde se
conectará a uma caixa de passagem no terreno.

CAIXAS DE GORDURA

As caixas de gordura são usadas quando os efluentes contêm resíduos gordurosos. Elas
devem ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de ventilação, devem
possibilitar a retenção e posterior remoção da gordura atendendo alguns critérios determinados pela
NBR 8160. Geralmente elas são instaladas após o sifão, na canalização de esgoto da pia da cozinha.

Adotaremos duas caixas de gordura pequena cilíndricas da Tigre para realizar a coleta do
efluente da cozinha e outra para edícula. As mesmas possuem dimensões de 558mm x 300mm com
altura variável devido ao prolongador, com duas entradas de diâmetro 50mm, uma entrada com
75mm e uma saída com 100mm, com capacidade para 19 litros de gordura com uma tampa
reforçada.

Figura 04- Caixa de Gordura Tigre.

CAIXAS DE INSPEÇÃO
São caixas enterradas nos pontos de mudança de direção de uma canalização de esgoto, ou
em determinados pontos ao longo de trechos intensos da mesma, que permite o acesso para limpeza e
inspeção. Algumas condições devem ser respeitas para garantir a acessibilidade aos elementos do
sistema. As caixas de inspeção devem ter abertura suficiente para permitir as desobstruções com a
utilização de equipamentos mecânicos de limpeza; tampa hermética removível.

Serão utilizadas quatro caixas de passagem da marca Tigre para realizar a coleta dos efluentes
da edificação. As mesmas possuirão dimensões previstas, sendo cilíndrica de 218mm x 300mm com
altura variável devido ao prolongador, com 3 entradas e uma saída de diâmetro de 100mm.

Figura 05- Caixa de passagem/inspeção Tigre

Na garagem deverá ser colocada uma caixa de inspeção de alvenaria com tampa de concreto,
devido aos esforços solicitantes.

SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL

Os subcoletores recebem efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto e o


coletor predial encaminha todos esses efluentes até a rede coletora pública. O coletor predial e os
subcoletores devem ser de preferência retilíneos. Tanto os subcoletores e o ramal predial serão tubos
de PVC da Tigre, com Ø100mm e 1% de declividade.

6. MEMORIAL DE CÁLCULO
Adotou-se o método das Unidades Hunter de Contribuição (UHC) apresentado na NBR
8160/99 – Instalações Prediais de Esgotos Sanitários, juntamente com suas devidas tabelas, para o
dimensionamento das instalações de esgoto do projeto. Além da atenção às recomendações dos
diversos fabricantes das tubulações, dispositivos e aparelhos a serem instalados.

6.1. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA

Os ramais de descarga recebem diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários e podem ser
dimensionados utilizando-se dois métodos distintos, o primeiro deles é o método hidráulico, o
segundo e mais comum é o método das Unidades de Hunter de Contribuição – UHC.
Unidades de Hunter de Contribuição – UHC – é um fator numérico que representa a
contribuição considerada em função da utilização habitual de cada tipo de aparelho sanitário.
Independe do método utilizado deve-se respeitar os diâmetros nominais mínimos dos ramais
de descarga da tabela conforme a tabela 01:

Tabela 01: UHC dos aparelhos sanitários e diâmetros mínimos.

Fonte: NBR 8160/97


Para o mencionado projeto tem -se os seguintes aparelhos sanitários atribuídos de suas
Unidades de Contribuição de Hunter e seu Diâmetro Nominal mínimo utilizado:

Tabela 02: UHC dos aparelhos sanitários da edificação e diâmetro dos ramais de descarga

Aparelho Sanitário UHC DN (mm) dos


ramais de
descarga
Lavatório 1 40
Vaso Sanitário 6 100
Chuveiro ralo 2 40

Fonte: Próprio autor

Figura 06- Planta baixa 1. Fonte: Próprio autor


6.2. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO

Os ramais de esgoto recebem os efluentes de ramais de descarga diretamente ou a partir de


um desconector, ou seja, neste caso as caixas sifonadas. Os ramais de esgoto são dimensionados a
partir da soma das UHC dos aparelhos sanitários da tabela 03:

Tabela 03: UHC dos aparelhos sanitários.

Fonte: NBR 8160/97

Ramal de esgoto UHC DN (mm)


Saída caixa sifonada lavabo 3 40
Saída caixa sifonada banho master 3 40
Saída caixa sifonada banho 1 3 40
Saída caixa sifonada wc 3 40

6.3. DIMENSIONAMENTO DOS SUBCOLETORES E COLETOR PREDIAL


O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos. Quando necessário, os
desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°, acompanhados de
elementos que permitam a inspeção. Todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento
dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante, respeitando-
se os valores mínimos previstos. O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela
somatória das UHC conforme os valores da tabela da tabela 04:
Tabela 04: Dimensionamento dos subcoletor e coletor.

Fonte: NBR 8160/97

Todos os coletores e subcoletores da edificação serão executados com diâmetro de 100 mm e


declividade de 1 % sendo interligados através de caixas de inspeção como já mencionadas
anteriormente.

ANEXOS

PLANILHA QUANTIFICAÇÃO

Esgoto - Caixas de Passagem


Caixa de gordura
Diâmetro Ø30cm 1 pç
Caixa de inspeção de esgoto sifonada
CES- 60x60 cm 3 pç
Esgoto - PVC Acessórios
Ralo sifonado alt. reg. saída 40
100 mm - 40 mm 7 pç
Sifão de copo p/ pia e lavatório 4 pc

Sifão flexível c/ Adaptador


1.1/4" - 2" 1 pç
Válvula p/ lavatório e tanque
1" 4 pç
Válvula p/ pia
1" 2 pç
Válvula p/ tanque
40 mm 1 pç
Esgoto - PVC Esgoto
Curva 90 curta
40 mm 8 pç
Joelho 45
100 mm 7 pç
40 mm 4 pç
50 mm 4 pç
Joelho 90
100 mm 7 pç
50 mm 8 pç
Joelho 90 c/anel p/ esgoto secundário
40 mm - 1.1/2" 4 pç
Junção simples
100 mm - 50 mm 4 pç
Tubo PVC ponta-bolsa c/ virola
100 mm - 4" 66,36 m
50 mm - 2" 10,55 m
Tubo rígido c/ ponta e bolsa soldável
40 mm 5,27 m
Tubo rígido c/ ponta lisa
40 mm 2,40 m
50 mm - 2" 1,80 m
Tê sanitário
50 mm -50 mm 2 pç
Ventilação - PVC Esgoto
Joelho 45
40 mm 4 pç
Joelho 90
40 mm 5 pç
50 mm 2 pç
Tubo PVC ponta-bolsa c/ virola
50 mm - 2" 19,23 m
Tubo rígido c/ ponta e bolsa soldável
40 mm 10,65 m
Tê sanitário
50 mm -50 mm 2 pç

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