Trabalho Injecao PP
Trabalho Injecao PP
Trabalho Injecao PP
TECNOLOGIA SUL-RIOGRANDENSE
Avaliação 3
Polipropileno (PP)
Flávio Wiegand
Patrick Rampanelli
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Como condições iniciais, utilizaremos os valores dados no exercício, para o
material Polipropileno, conforme demonstrado na Tabela 2.
Dados
Polipropileno 170 60 40
Volume do moldado:
Área da peça: 3,1416 . 3² = 28,27 cm²
Volume da peça: 28,27cm² . 0,15 cm = 4,24 cm³
Volume canais: (3,1416 . 0,2² . 5) . 1 + (3,1416 . 0,2² . 4) . 2 = 1,63 cm³
Volume total da peça injetada (4 unidades): 4,24 cm³ . 4 = 16,96 cm³
Volume total: 18,59 cm³
a) Capacidade de injeção
A capacidade de injeção é o volume máximo de injeção, isto é, o volume de material na
ponta do cilindro de aquecimento, sendo calculado pela Equação 1:
𝑃𝑏 𝑉𝑃𝑆
𝐶𝑖𝑛𝑗 = 𝐶 𝑖𝑛𝑗 𝑃𝑆 ∗ ∗ ∗ 0,8 1
𝑃𝑝𝑠 𝑣𝑏
0,91𝑔/𝑐𝑚³ 2,02
𝐶𝑖𝑛𝑗 = 173𝑔 ∗ ∗ ∗ 0,8 = 128 𝑔
1,04𝑔/𝑐𝑚³ 1,90
Onde:
Cinj PS = Capacidade de injeção do polímero de referência PS (Poliestireno)= 173 cm³
(ROMI Prática 80);
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Pb= Densidade do material a 20ºC: 0,91 g/cm³;
VPS= Fator volumétrico do material de referência PS = 2,02;
PPS= Densidade do material de referência PS = 1,04g/cm³;
Vb= Fator volumétrico do material desejado = 1,90;
0,8 é o fator de segurança.
b) Capacidade de plastificação
A capacidade de plastificação é a quantidade de material que a máquina pode elevar à
temperatura de moldagem por hora, sendo calculada pela Equação 2:
𝑞𝑃𝑆
𝐶𝑝𝑙𝑎𝑠𝑡 = 𝐶𝑃𝑙𝑎𝑠𝑡 𝑃𝑆 ∗ ∗ 0,8 2
𝑞𝑏
135
𝐶𝑝𝑙𝑎𝑠𝑡 = 46,8 ∗ ∗ 0,8 = 18,37 𝐾𝑔/ℎ
275
Onde:
Cplast= Capacidade da máquina injetora para o polímero a ser plastificado
CplastPS= Capacidade de plastificação do polímero de referência (PS) = 46,8 kg/h
(ROMI Prática 80);
qPS=Quantidade de calor para o polímero de referência (PS) =120 a 150= 135 kcal/kg;
qb= Quantidade de calor para o polímero desejado = 250 a 300 kcal/kg = 275 kcal/kg.
c) Força de fechamento
A força de fechamento é calculada a partir da Equação 3:
Ff = Força de Fechamento
Ap = Área da Peça
Fs = Fator de Segurança (1,2)
1
Pcav = Pressão na cavidade (𝑃𝑐𝑎𝑣 = 2 ∗ 𝑎 ∗ 1/3 ∗ 𝑃𝑖𝑛𝑗) ou através do gráfico, abaixo,
da pressão na cavidade do molde, através do maior percurso do material e a espessura
da parede do moldado.
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Pressão encontrada de aproximadamente 185 bar (188,647 Kgf/cm²).
d) Curso de abertura
O curso de abertura será dado pela Equação 6:
Onde:
Ca = Curso de abertura do molde (mm)
hp = Altura da peça injetada = 1,5 mm
hc = Altura do canal da bucha (considerado)= 30 mm
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3. PROGRAMAÇÃO DA MÁQUINA INJETORA
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e) Perfil de temperatura do canhão
Dados: Bico: 255ºC Z2: 255 ºC Z3:240ºC Z4:230ºC Z5:220 ºC Molde 40ºC
𝑇𝐻2𝑂 = 𝑇𝑚𝑜𝑙𝑑𝑒 − 10 º𝐶 = 40 − 10 = 30 º𝐶
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TR = tempo de resfriamento da peça
S = espessura da peça
Aef = Difusividade térmica efetiva (assumido 0,08)
Tinj = Temperatura de Injeção
Tcav = Temperatura da Cavidade
Text = Temperatura de Extração
h) Tempo de ciclo
Onde,
tc = Tempo de Ciclo
tresf = Tempo de Resfriamento
tinj = Tempo de Injeção
tf,a,e = Tempo de Ciclo em Vazio (Catálogo ROMI Série Prática 80 = 1,8s)
Tinj. = 𝑚 ÷ (𝜌 x V x 0,8) 9
Onde,
m = Massa do Moldado
p = Densidade
V = Volume da Peça
Assim, temos:
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i) Tempo de residência
Para determinação deste item utilizamos a tabela disponibilizada no material de aula,
sendo que para o material desejado (PP) o tempo é de aproximadamente 6min.
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Onde,
L = Curso de dosagem para o preenchimento volumétrico;
W = Massa do moldado em g;
D = Diâmetro do parafuso em cm (0,35 cm segundo o Catálogo ROMI Série Prática 80)
p = Densidade
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k) Tempo e pressão de recalque
A pressão de recalque varia dependendo da bibliografia, porém pelo material
disponibilizado em aula, indica de 40% a 80% da pressão de injeção que é de 200 Mpa.
Utilizando a média das pressões e a média da porcentagem considerada para o cálculo
da pressão de recalque temos (50% * 200 bar = 100 bar).
Valor típico de tempo de recalque é de 2,5s.
l) Ponto de comutação:
o) Rotação do parafuso:
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p) Vazão mínima de cada canal de resfriamento
A vazão mínima de cada canal é calculada na Equação 16:
𝑚 ∗ ∆ℎ
= 𝑚𝑡𝑚 ∗ 𝐶𝑡𝑚 ∗ ∆𝑇
𝑡𝑐
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0,01691 ∗ (400 − 50)
= 𝑚𝑡𝑚 ∗ 4,180 ∗ 10
9,85
𝑚 𝑇𝑚 = 0,014 𝐾𝑔/𝑠
Onde:
m = massa total em Kg
∆h = diferença de entalpia do polímero na temperatura de injeção e na temperatura
média de extração em KJ/Kg
tc = tempo de ciclo (s)
∆t = Diferença de temperatura da entrada e saída do fluido de resfriamento em ºC
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R) Determinar o regime de escoamento do fluido: Através do número de Reynolds
podemos determinar o regime do escoamento do fluido (Equação 18).
𝑉𝑇𝑀 ⋅ 𝐷𝐾𝐾
𝑅𝑒 = 18
𝑣𝑇𝑀
Onde,
Re = Número de Reynolds;
𝑉𝑇𝑀 = Velocidade de Escoamento do Fluido Refrigerante;
𝐷𝐾𝐾 = Diâmetro do Canal de Resfriamento do Molde (4 mm);
Onde,
𝜌𝑇𝑀 = Densidade do Fluido de Resfriamento em Função da sua Temperatura
(Aproximadamente 1000 kg/m³ )
Logo, obtemos:
4 ⋅ 0,014 𝑘𝑔/𝑠
𝑉𝑇𝑀 = 2 𝑚) ⋅ 1000𝑘𝑔/𝑚³
𝜋⋅ (0,005
𝑘𝑔
0,056
𝑉𝑇𝑀 = 𝑠
= 0,71 𝑚/𝑠
0,0785 𝑘𝑔/𝑚
𝑚
0,71 ∗ 0,005 𝑚
𝑠
𝑅𝑒 = = 3550
0,000001𝑚2 /𝑠
Pode-se concluir então que o regime é turbulento, pois o resultado é >2300, fator
essencial em um resfriamento considerando a troca de calor mais eficiente que ocorre
no sistema de refrigeração sob esta condição.
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