Pressurização Nilson

I – Parâmetros para os cálculos de vazão de ar
1) Quantidade de pavimentos com comunicação com a escada pressurizada: 18
NPI = 5 portas simples

2) Quantidade total de portas corta-fogo (PCF) de ingresso à escada de segurança:
3) Quantidade total de PCF de saída da escada de segurança: NPS = 1 porta simples
4) Quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de
NPA = 2
emergência (incêndio-conforme Anexo A - Edifício de serviços profissionais):
5) Área de vazamento por meio de frestas das portas corta-fogo (PCF) que comunicam a escada pressurizada com os
diversos pavimentos adotando PCF simples e batentes rebaixados; e Área de passagem de ar por meio do vão de luz de
uma porta corta-fogo aberta, em caso de situação de incêndio. Conforme Tabela 1:
abeta fechada
TIPO DE PORTA CORTA-FOGO LXH
(m2) (m2)
PCF simples de acesso ao espaço pressurizado 2,10x0,89 1,640 0,03
PCF simples de saída ao espaço pressurizado 2,10x0,89 1,640 0,04
7) Fator de segurança adotados:

–para vazamentos em dutos metálicos: 15% (Conforme item 5.5.4.3.2 da NT 2-09)
– para vazamentos não identificados 25% (Conforme item 5.5.4.3.3 da NT 2-09)
8) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: V = 1 m/s
II - Cálculo do suprimento de ar necessário para se obter o diferencial de pressão entre a escada e os ambientes contíguos
1) Condições consideradas:
a. situação de emergência (incêndio);
b. todas as PCF da escada pressurizada fechadas;
c. diferencial de pressão entre o espaço pressurizado e os ambientes contíguos igual a 50 Pa.
2) Cálculo das áreas de restrição - escape de ar através de frestas das portas - (A):
a. dados:
NPI = 5 área de fresta de 0,03 m2 para PCF de ingresso
NPS = 1 área de frestas de 0,04 m2 para PCF de saída
b. cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de ingresso ao espaço pressurizado (API):
API = 5 x 0,03
API = 0,15
c. cálculo da área de escape de ar por meio das frestas das PCF de saída do espaço pressurizado (APS):
APS = 1 x 0,04
APS = 0,04
d. cálculo da área total de restrição (A):
A = API + APS = 0,15 + 0,04

A= 0,19
3) Cálculo do fluxo de ar necessário para o sistema de pressurização considerando as PCF fechadas - (QFT)
Cálculo de QFT:
sendo
A = área de restrição = 0,19 m2
P = diferencial de pressão = 50 (Pa) (conforme Anexo A da NT)
N = índice numérico = 2
Portanto,
QFT = 0,827 x 0,19 x 50 ^(1/2)
QFT = 1,111 m3/s
III - Cálculo do suprimento de ar necessário para a condição de portas abertas
1) Condições consideradas:
a. área de passagem de ar por meio do vão de luz de uma porta corta-fogo aberta:
AVL = 1,640 m2
b. quantidade de PCF abertas a serem consideradas no cálculo para a situação de emergência (incêndio):
NPA
(sendo
= 1 de 2ingresso e 1 de saída)
c. área de passagem de ar por meio das frestas de uma porta corta-fogo fechada:
APF =m2 (portas

0,03 de ingresso);
d. quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo:
NPF = 5
e. velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta:
VPA(min) = 1m/s
2) Cálculo da área aberta considerando as portas abertas mais as frestas das PCF consideradas fechadas:
APA = AVL x NPA + APF x NPF

APA = 1,640 x 2 + 0,03 x 5
APA = 3,430 m2
3) Cálculo da vazão de ar através da área aberta (QAT ):
QAT = APA x VPA

QAT = 3,430 x 1m/s
QAT = 3,43 m3/s
IV - Cálculo de vazão de ar considerando o incremento dos valores referenciais de vazamentos em dutos e vazamentos não
identificados
1) Condições:
a. fator de segurança quanto ao tipo de dutos metálicos: 15%
b. fator de segurança para vazamentos não identificados: 25%
2) aplicação das condições previstas na Equação 4:
• Se QFT > QAT, então QT = QFT QAT = 3,43 m3/s

• Se QFT < QAT, então QT = QAT QFT = 1,111 m3/s
QT = 3,43 m3/s
3) Cálculo da vazão de ar para pressurização com acréscimo dos fatores de segurança:
QTS = QT x 1,4 [Equação 5 a) item 5.1.6.6]

QTS = 3,43 x 1,40
QTS = 4,802 m3/s
III - Cálculo do sistema de dutos
a. Perda de carga em dutos circulares
Fórmula universal de Darcy e Weisbach
.0,1 (mm.ca)
1 - comprimento do duto, em metros;

d - diâmetrodo duto, em metros;
v - velocidade, em metros por segundo;
- peso específico do ar (ou outro gás), em quilograma-força (quilograma-peso), por metro cúbico.
adotaremos para os cáculos = 1,1644
A grandeza f é o coeficiente de atrito ou de resistência ou de perda de carga e depende de duas grandezas
rugosidade relativa das paredes do duto

ε - rugosidade absoluta e d o diâmetro do duto.
Para dutos de chapa de aço galvanizado, ε = 0,00015 m; - número de Reynolds Re, definido por
viscosidade dinâmica do fuído.
Calculadas as grandezas / e Re, pode-se usar a fórmula de Colebrook ou o diagrama de Moody
fórmula de Colebrook
1 2,51
2 ⋅ log ⋅ 0
3,7 Re
Diagrama de Moody
b) Método do diametro circular equivalente
)⋅* +
&' = 1,3.
)+*
Conhecendo a vazão total podemos fixar uma velocidade conveniente e máxima nos trechos de dutos,
conforme NT 2-09
IV - CÁLCULO DOS TRECHOS DE DUTOS

a) Trecho 1-2
!
! "× " , = 13,11 m/s
2
A= 4,802 / 13,11 = 0,366 m
Diâmetro de um duto circular com esta seção
4"
= = = √(4.0,366/ ) = 0,683m
%
para se determinar os lados do retangulo adota-se valores convenientes e fazemos interações na fórmula
abaixo até resultar, aproximadamente, no diâmetro do duto circular acima
d = 0,684 m; L = 0,813m; b =0,489m;
)⋅* +
&' = 1,3. =1,3.√((0,813 0,489)^5/(0,813+0,489)^2 ) = 0,684m
)+*
Agora determinamos o fator de atrito f pela fórmula de Colebrook
Parametros
0,00015 Rugosidade do tubo (m)
d 0,684 Diâmetro do tubo (m)
0,000018648 Viscosidade (Pa s)
-3
1,1644 Densidade(peso específico) (kg m )
-1
v 13,1 Velocidade (m s )
Re 485878,494 Número de Reynolds
= ⋅ Re=(13,1x0,684x1,1644)/(0,000018648)
Re= 485878,494
Adotemos f e calculemos sucessivas vezes até um valor para f de modo que a equação abaixo
seja o mais proximo de zero. f = 0,01546
1 2,51
+ 2log + ≅0
3,7 Re
1/(√0,01546)+2log(0,00015/(3,7x0,684)+2,51/(Re x √0,01546)) 0
Calculemos a perda de carga l = 2,53
J=(0,01546x13,1^(2)x2,53x1,1644)/(2x9,81x0,684)x0,1
J = 0,044079 mm.ca
B) Os demais trechos seguem o mesmo cálculo subsituindo, apenas, os valores de cada grandeza respectivamente
e seu seus valores estão representados na tabela abaixo
V - CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR

γ do ar é 1,2 kg/cm2 e - = 0,7
. !. 0 1 !. 1
./ 0= ./ =
75 ⋅ - 75 ⋅-
!. 1
./ = = (4,802x99,713)/(75x0,7) = 9,12 cv
75 ⋅ -

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I – Parâmetros para os cálculos de vazão de ar

1) Quantidade de pavimentos com comunicação com a escada pressurizada: 18

NPI = 5 portas simples

7) Fator de segurança adotados:

– para vazamentos não identificados 25% (Conforme item 5.5.4.3.3 da NT 2-09)

8) Velocidade mínima de ar pressurizado escapando através de uma porta aberta: V = 1 m/s

d. cálculo da área total de restrição (A):

A = API + APS = 0,15 + 0,04

III - Cálculo do suprimento de ar necessário para a condição de portas abertas

APF =m2 (portas

d. quantidade de PCF fechadas a serem consideradas no cálculo:

APA = AVL x NPA + APF x NPF

3) Cálculo da vazão de ar através da área aberta (QAT ):

QAT = APA x VPA

• Se QFT > QAT, então QT = QFT QAT = 3,43 m3/s

3) Cálculo da vazão de ar para pressurização com acréscimo dos fatores de segurança:

QTS = QT x 1,4 [Equação 5 a) item 5.1.6.6]

a. Perda de carga em dutos circulares

Fórmula universal de Darcy e Weisbach

1 - comprimento do duto, em metros;

A grandeza f é o coeficiente de atrito ou de resistência ou de perda de carga e depende de duas grandezas

rugosidade relativa das paredes do duto

viscosidade dinâmica do fuído.

Calculadas as grandezas / e Re, pode-se usar a fórmula de Colebrook ou o diagrama de Moody

IV - CÁLCULO DOS TRECHOS DE DUTOS

Diâmetro de um duto circular com esta seção

d = 0,684 m; L = 0,813m; b =0,489m;

Agora determinamos o fator de atrito f pela fórmula de Colebrook

V - CÁLCULO DA POTÊNCIA DO MOTOR

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