Formulário Distorções Cognitivas

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 4

Lista de verificação de distorções cognitivas

1. Leitura mental: Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter
evidências suficientes dos seus pensamentos. Por exemplo: “Ele acha que eu sou um
perdedor”.

2. Adivinhação do futuro: Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que há
perigos pela frente. Por exemplo, “Vou ser reprovado no exame” ou “Não vou
conseguir o emprego”.

3. Catastrofização: Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível
e insuportável que não conseguirá aguentar. Por exemplo: “Seria terrível se eu
fracassasse”.

4. Rotulação: Você atribui traços negativos globais a si mesmo e aos outros. Por
exemplo: “Sou indesejável” ou “Ele é uma pessoa imprestável”.

5. Desqualificação dos aspectos positivos: Você alega que as realizações


positivas, suas ou alheias, são triviais. Por exemplo: “Isso é o que se espera que as
esposas façam – portanto, não conta quando ela é gentil comigo” ou “Esses sucessos
foram fáceis, portanto não têm importância”.

6. Filtro negativo: Você foca quase que exclusivamente nos aspectos negativos e
raramente nota os positivos. Por exemplo: “Veja só todas as pessoas que não gostam
de mim”.

7. Supergeneralização: Você percebe um padrão global de aspectos negativos com


base em um único incidente. Por exemplo: “Isso geralmente acontece comigo. Parece
que eu fracasso em muitas coisas”.

8. Pensamento dicotômico: Você vê eventos, ou pessoas, em termos de tudo-ou-


nada. Por exemplo: “Sou rejeitado por todos” ou “Isso foi uma perda de tempo”.

9. Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em termos de como as


coisas deveriam ser, em vez de simplesmente se concentrar no que elas são. Por
exemplo: “Eu deveria me sair bem. Caso contrário, sou um fracasso”.

10. Personalização: Você atribui a si mesmo uma culpa desproporcional por eventos
negativos e não consegue ver que determinados eventos também são provocados por
outros. Por exemplo: “Meu casamento acabou porque eu falhei”.

11. Atribuição de culpa: Você se concentra na outra pessoa como fonte de seus
sentimentos negativos e se recusa a assumir a responsabilidade pela mudança. Por
exemplo: “Ela é culpada por como estou me sentindo agora” ou “Meus pais são os
causadores de todos os meus problemas”.

Extraído de Leahy (1996). Copyright ©1996 Jason Aronson, Inc. Reproduzido com permissão.

Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta, segunda edição, Robert L. Leahy. Copyright © 2018 Artmed
Editora Ltda. É autorizada a reprodução deste material aos compradores deste livro para uso pessoal ou para uso com
clientes individuais.
12. Comparações injustas: Você interpreta os eventos em termos de padrões
irrealistas, comparando-se com outras pessoas que se saem melhor do que você, e
então se considera inferior a elas. Por exemplo: “Ela é mais bem-sucedida do que eu”
ou “Os outros se saíram melhor do que eu na prova”.

13. Orientação para o remorso: Você se concentra na ideia de que poderia ter se
saído melhor no passado, em vez de no que pode fazer melhor agora. Por exemplo:
“Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado” ou “Eu não deveria
ter dito aquilo”.

14. E se...?: Você faz uma série de perguntas do tipo “e se” alguma coisa acontecer, e
nunca fica satisfeito com as respostas. Por exemplo: “Sim, mas e se eu ficar ansioso?”
ou “E se eu não conseguir respirar?”.

15. Raciocínio emocional: Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da


realidade. Por exemplo: “Sinto-me deprimida; consequentemente, meu casamento não
está dando certo”.

16. Incapacidade de refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que


possa contradizer seus pensamentos negativos. Por exemplo, quando você pensa:
“Não sou digna de amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as
pessoas gostam de você. Consequentemente, seu pensamento não pode ser refutado.
Outro exemplo: “Esse não é o problema real. Há problemas mais profundos. Existem
outros fatores”.

17. Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os eventos em termos


de preto-ou-branco (bom- -mau, superior-inferior), em vez de simplesmente descrever,
aceitar ou compreender. Você está continuamente se avaliando e avaliando os outros
segundo padrões arbitrários e achando que você e os outros deixam a desejar. Você
está focado no julgamento dos outros e de si mesmo. Por exemplo: “Não tive um bom
desempenho na faculdade” ou “Se eu for aprender tênis, não vou me sair bem” ou
“Olhe como ela tem sucesso. Eu não tenho sucesso”.

Extraído de Leahy (1996). Copyright ©1996 Jason Aronson, Inc. Reproduzido com permissão.

Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta, segunda edição, Robert L. Leahy. Copyright © 2018 Artmed
Editora Ltda. É autorizada a reprodução deste material aos compradores deste livro para uso pessoal ou para uso com
clientes individuais.
Categorização das suas distorções do pensamento

Na coluna da esquerda, escreva qual foi a situação que te provocou uma emoção mais
intensa e o pensamento automático que você teve. Depois identifique na coluna da
direita a categoria (ou categorias) de distorção do pensamento em que ele se
enquadra. Use as categorias de distorções do pensamento descritas na página acima.

Obs: Caso você tenha dúvida, pode completar com um (?) a coluna da esquerda e
iremos avaliar o pensamento juntas em sessão.

Houve distorção cognitiva no


Situação / Pensamento automático
pensamento? Se sim, qual?

Extraído de Leahy (1996). Copyright ©1996 Jason Aronson, Inc. Reproduzido com permissão.

Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta, segunda edição, Robert L. Leahy. Copyright © 2018 Artmed
Editora Ltda. É autorizada a reprodução deste material aos compradores deste livro para uso pessoal ou para uso com
clientes individuais.
Extraído de Leahy (1996). Copyright ©1996 Jason Aronson, Inc. Reproduzido com permissão.

Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta, segunda edição, Robert L. Leahy. Copyright © 2018 Artmed
Editora Ltda. É autorizada a reprodução deste material aos compradores deste livro para uso pessoal ou para uso com
clientes individuais.

Você também pode gostar