Sentença - Gdass Ba
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA
SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SAUDE TRABALHO PREV E ASSIST SOCIAL NO EST DA BA
SINDPREV
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL- INSS
SENTENÇA
• I. RELATÓRIO
Trata-se de ação ordinária movida por SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SAÚDE,
TRABALHO, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DA BAHIA — SINDPREV/BA, devidamente
qualificado e representado, contra o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, na qual o autor postula o
recebimento da Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social — GDASS na mesma proporção em que é
paga aos servidores ativos "até que sejam regulamentados os critérios e procedimentos de aferição das avaliações de
desempenho individual e institucional, e encerrado o primeiro ciclo avaliativo" (fl. 11). Pleiteia, outrossim, o pagamento
retroativo das gratificações vencidas, a partir de 10 de março de 2007, quando da implantação da GDASS no percentual
de 80 pontos.
Aduz que, nos últimos anos, as gratificações de desempenho foram pagas de maneira indiscriminada aos
servidores, sem haver qualquer parâmetro de aferição da produtividade. Por esta razão, "essas gratificações acabaram
por se desvincular da sua essência, adotando-se percentual a ser aplicado, em caráter linear e genérico, a todos os
servidores em atividade"(fl. 06).
Afirma que os inativos foram contemplados com o percentual mínimo de produtividade, quando, em função da
sistemática adotada, deveriam ser beneficiados pelo mesmo percentual aplicável aos servidores ativos.
À fl. 67, intimado o autor para emendar a inicial e adequar o valor atribuído à causa ao proveito econômico
pretendido. Determinada, ainda, a complementação das custas, sob pena de cancelamento da distribuição.
Às fls. 69171, noticiada a interposição de agravo de instrumento em face da decisão de fl. 67. Ademais,
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111 11111,111112 11 1111, 11,110111 1 ,111 111 111, 11, 110 1101
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Citado (fl. 85-verso), o INSS ofereceu contestação às fls. 90/107. Nesta, no âmbito das defesas indiretas de
mérito, suscitou a ilegitimidade ativa do autor, bem como a ausência de interesse de agir deste. Demais disso, apontou
a generalidade do pedido inicial e requereu a "limitação dos efeitos da sentença aos servidores substituídos
domiciliados no âmbito da competência territorial do Órgão jurisdicional" (fl. 94). Levantou, ainda, a prefaciai de
litispendência em relação a um dos substituídos.
No mérito, sustenta que o §8° do art. 40 da CF tem o condão de estender aos inativos e pensionistas tão-
somente os benefícios remuneratórios que acaso venham a ser concedidos aos servidores em atividade, desde que
estes se tratem de vantagens de caráter geral; o que não seria o caso em apreço.
Assim, em razão de não possuir o atributo da generalidade, a GDASS não deveria ser deferida aos servidores
inativos em paridade com os servidores ativos.
Em atenção ao Principio da Eventualidade, por ocasião de procedência da demanda, pleiteia que a limitação
do pagamento das parcelas atrasadas abranja apenas o período anterior à avaliação de desempenho, "marco temporal
a partir do qual a gratificação em testilha passou a ter evidente caráter especifico, sendo descabido falar em qualquer
tipo de isonomia entre ativos e inativos" (fl. 105-verso).
Por fim, requereu a exclusão dos servidores que não pertencem ao quadro do Seguro Social e, por
consequência, não percebem a GDASS.
Intimadas as partes acerca da especificação de provas (fl. 1566), a parte autora não manifestou interesse na
produção de provas; a parte ré, por sua vez, requereu a juntada das Instruções Normativas n. 38 e n. 58 INSS/PRES
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1111111111111, 18111112 112110111 1 ,111110111 11, 11, 111101
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(fls. 1571/1603).
II. FUNDAMENTAÇÃO
O Instituto Nacional do Seguro Social — INSS argui a preliminar de ilegitimidade ativa, ao argumento de que a
parte autora não teria apresentado o registro perante o Ministério do Trabalho e Emprego — MTE. Ademais, afirma que o
sindicato age no interesse apenas de parte dos substituídos (aposentados e pensionistas) e não em nome de toda a
categoria. Por esta razão, restaria descaracterizada a substituição processual e, consequentemente, impossibilitada a
sua atuação no presente feito.
Rejeito a preliminar levantada. A uma, porque houve comprovação nos autos, à fl. 21, do registro do sindicato-
autor perante o MTE. A duas, porque os interesses individuais dos substituídos no presente processo, embora não
necessariamente pertencentes a todos os membros da categoria, são passíveis de serem reunidos nesta pretensão
coletiva. Isso porque o Judiciário, na perspectiva de prestigiar soluções que uniformizem a concessão de direitos, tem
processado e acolhido pretensões individuais semelhantes que podem ser aglutinadas e normatizadas por um único
4111 pronunciamento judicial coletivo.
A demanda coletiva, na situação em espécie, imprime eficiência, celeridade e consistência ao sistema judicial,
em razão da uniformidade de sua resposta, ao alcançar todos os membros da categoria. A eficiência decorreria da
redução de demandas individuais, que poderiam inundar o sistema judicial. Por isso, a solução coletiva deve aqui ser
prestigiada.
Ademais, a substituição processual assegurada pelo art. 8°, inciso III, da Constituição Federal de 1988, é a
defesa processual pelo sindicato, em qualquer instância, dos interesses da classe como um todo ou de interesses de
seus membros (filiados ou não). Essa substituição processual possibilita aos sindicatos movimentar a máquina do
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III 111011,111112 1.111112 121 11111 11,111111111, 11, 11o llol
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Judiciário para reivindicar direitos dos trabalhadores integrantes de sua categoria, não dependendo de autorização
expressa de seus substituídos.
Ao defender os interesses de toda a categoria, pode, evidentemente, ocorrer de a ação beneficiar apenas
parcela de seus membros. Mesmo nesses casos, em que os benefícios não se estendem imediatamente a todos os
membros da categoria, não deixa o sindicato de proteger o interesse associativo. A ação do substituto somente se
mostra contrária ao caráter associativo e prejudicial às relações entre seus membros, quando divergentes os interesses
que por ela se vise defender, repercutindo em sentimentos de coletividade. Nessa hipótese, sim, caberia a cada •
associado fazer a defesa de seus interesses particulares, não sendo o caso dos autos. Observe-se:
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III 1110111111118111 112 11111111 ,11111111111110 1101
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O INSS suscita a ausência de interesse de agir do SINDPREV, ao afirmar que o autor, ante a inexistência de
"qualquer informação negativa do direito supostamente violado" (fl. 114), pretende a realização de controle abstrato de
constitucionalidade por meio da via processual inadequada.
Não merecem amparo os argumentos expendidos pelo réu. Isso porque a via eleita pelo autor, qual seja, a
ação ordinária, constitui procedimento adequado às pretensões por ele deduzidas. Ademais, não há que se falar em
controle em abstrato de constitucionalidade de disposições normativas, uma vez que os provimentos postulados em
Juízo consistem em obrigações positivas (de fazer e de dar) e não em provimento declaratório.
O INSS levanta a prefaciai de inépcia da petição inicial ao aduzir que a parte autora formula pedido genérico
(fl. 94). Afasto a preliminar levantada, uma vez que os pleitos imediatos formulados constituem pedidos certos e
determinados, quais sejam, a condenação do réu ao pagamento da GDASS no valor correspondente ao pago aos
servidores em atividade e a determinação para que o demandado pague as diferenças, desde 1° de março de 2007, da
GDASS em relação aos servidores ativos.
É importante observar que, em razão de tratar-se de demanda coletiva, é possível que o requerimento
mediato, isto é, o bem da vida almejado, seja genérico, conforme entendimento do STJ. Pontue-se que tal generalidade
não origina a inépcia do pedido, uma vez que ela será suprida em posterior momento de liquidação de sentença.
011) Observe-se:
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I I 1101101111111, 1111112 112110111 1 ,111 III 111113 11111
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Processo civil e direito do consumidor. Recurso especial. Ação civil pública. Direitos
individuais homogêneos. Pedidos genéricos presentes. Tutela coletiva. Cabimento. A ação
coletiva exige que o pedido mediato seja formulado de forma genérica. O pedido de
limitação dos juros a 12% ao ano, constante de contrato bancário padrão, e o pedido de
adequação de contrato ao que estabelece o Código de Defesa do Consumidor são
considerados genéricos. - Tais pedidos permitem o acolhimento de uma tese geral,
referente a determinados fatos, capaz de aproveitar a muitas demandas. - A Associação de
Defesa do Consumidor - ADCON tem legitimidade para pleitear o reconhecimento da
abusividade de cláusulas inseridas em contrato de cartão de crédito que estipulem a
cobrança de juros acima de 12% ao ano. Recurso especial conhecido e provido. (REsp
681.872/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
19/04/2005, DJ 23/05/2005, p. 287) Grifos acrescentados
O INSS suscita a preliminar de litispendência em face da substituída Fabiana Teixeira Vieira, autora da
demanda n, 29237-54.2013.4.01.3300 em trâmite na 22' Vara Federal desta Seção Judiciária.
Pois bem. Para restar configurada a ocorrência de litispendéncia entre dois feitos é necessária que haja a
tríplice identidade: das partes, causa de pedir e pedido.
Como no caso em discussão, a ação intentada na 22' Vara tombada sob o n. 29237-54.2013.4.01.3300,
apesar de possuir a mesma causa de pedir e mesmo pedido deste feito, este possui parte autora diversa daquele:
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NO ESTADO DA BANIA— SINDPREWBA.
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1111111111111, 11111 ,1 112111111 ,11111111 11, 11, 111101
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Não merece acolhimento o pleito formulado pelo réu para reconhecimento da prescrição do fundo de direito,
posto que, no presente caso, incide a Súmula 85 do Superior Tribunal de Justiça, a qual afirma que "Nas relações
jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio
direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas".
• Considerando o disposto no art. 219, §1°, do CPC e o Dec. 20910/32, acolho a prejudicial de mérito de
prescrição, apenas quanto às parcelas anteriores ao quinquénio que antecede ao ajuizamento do feito. Consideram-se
prescritas, pois, as parcelas antecedentes a 12/03/2008.
11.3 MÉRITO
A Lei n. 10.855/2004, em seu artigo 11, com redação dada pela Lei n. 12.702/2012, instituiu, a partir de 1° de
março de 2007, a Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social - GDASS, "devida aos integrantes da
Carreira do Seguro Social, quando em exercício de atividades inerentes às atribuições do respectivo cargo no INSS, em
função do desempenho institucional e individual".
Ademais, a referida Lei instituiu, para os servidores da ativa, um percentual do valor da gratificação até a
regulamentação dos critérios de desempenho e processamento dos resultados da primeira avaliação individual e
institucional, nos seguintes termos: "§11. A partir de 10 de março de 2007 até 29 de fevereiro de 2008 e até que sejam
111 regulamentados os critérios e procedimentos de aferição das avaliações de desempenho individual e institucional, e
processados os resultados da 1 a (primeira) avaliação de desempenho, para fins de atribuição da GDASS, o valor
devido de pagamento mensal por servidor ativo será de 80 (oitenta) pontos, observados os respectivos níveis e
classes".
Quanto aos servidores inativos e pensionistas, o §6°, do artigo 5°-B, estabeleceu, outra vez, percentuais fixos,
na seguinte forma:
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111101 11111111, 111111, 11,1101111 ,1111 1 111 113 11, 110 111
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Pois bem. No que diz respeito a tais gratificações, as quais se vinculam à variante de alcance de metas ou
mensuração de produtividade, de forma individual ou coletiva, o STF, atento ao princípio de razoabilidade, tem
entendido que há desconexão da condição de mensuração do ativo para com o inativo, exceto quanto às parcelas fixas
garantidas a todos os servidores da ativa, aí incluídos os percentuais deferidos enquanto não levadas a cabo as
respectivas avaliações, ou por outra, para os casos em que haveria vantagem genérica sob mero disfarce de avaliação
de desempenho. Cito o precedente:
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1111111111111111111 1111111111111111111111111
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Assim, o direito dos servidores inativos de receber nos mesmos moldes dos servidores da ativa limita-se ao
inicio das avaliações de desempenho realizadas pelo INSS.
Nesse sentido, os referidos diplomas afastaram a generalidade da GDASS, não se vislumbrando qualquer
ofensa ao princípio da isonomia, desde que, de fato, mantivessem-se os padrões da avaliação de desempenho
funcional e institucional dos servidores em atividade até o advento dos novos critérios avaliativos.
Todavia, nos períodos entre 01/03/2007 (§11° do art. 11 da Lei n. 10.855/2004) até 30/04/2009 (início das
avaliações de desempenho), enquanto não executada a avaliação concreta e individual, não havia justificativa para o
pagamento de parcela diferenciada Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social - GDASS, entre ativos
e inativos no patamar de 80 pontos nos termos do §11° do art. 11 da Lei n. 10.855/2004. Assim, também os inativos
deveriam receber 80 pontos, nos moldes do art. 158 da lei 11.784/08, na qual foi convertida a MP n. 431/2008.
Tal linha de raciocínio se arrima com a jurisprudência moldada pelo STF para gratificações análogas, como
também se amolda à jurisprudência dos Tribunais Regionais:
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III 1c!1011611j112 181113 11, 11,110111 1 311!110 111 113 113 110 1101
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No tocante ao requerimento de "limitação dos efeitos da sentença aos servidores substituídos domiciliados no
âmbito da competência territorial do órgão jurisdicional", entendo que eventual sentença procedente deve favorecer a
todos substituídos, independentemente de residirem no local em que foi intentada a demanda. Isso porque, no caso em
apreço, o SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SAÚDE, TRABALHO — SINDPREV representa a
categoria em todo o Estado e não apenas os residentes na capital Salvador. Observe-se posicionamento similar do
Superior Tribunal de Justiça:
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I I 1111111111111111112111111 ,111111 MI1111101
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• em vista que a ação foi ajuizada na Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais e
que o Sindicato autor representa a categoria em todo o Estado, a sentença deve
favorecer a todos os seus filiados, e não apenas aqueles que residem na capital
Belo Horizonte. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AgRg no AREsp
557.995/MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado
em 07/04/2015, DJe 14/04/2015) Grifos acrescentados
III. DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO, na forma do art. 269, I, do CPC, para,
observada a prescrição quinquenal, contada da propositura da ação, CONDENAR o INSS a pagar aos aposentados e
pensionistas do quadro da Carreira do Seguro Social as diferenças decorrentes da aplicação dos critérios de cálculo
utilizados para os servidores da ativa, no tocante às gratificações de desempenho, nos seguintes termos: a GDASS
será devida no percentual de 80% do seu valor máximo, até efetivada a avaliação individual ditada em lei,
compensando-se os valores eventualmente já pagos, isto é, devendo ser considerados os periodos entre 12/03/2008
(data a partir da qual não há incidência do prazo prescricional) até 30/04/2009 (Portaria INSS/PRES n. 397 de
•
22/04/2009).
Deve-se observar a incidência de correção monetária a partir de quando cada parcela se tornou devida, na
forma prevista no Manual de Cálculos da Justiça Federal, acrescidos de juros moratórias a partir da citação.
Quanto aos juros moratórias, estes devem incidir no percentual de 0,5% a.m. desde a citação até junho/2009
e, a partir de julho/2009, deverá ser aplicado o mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança,
consoante o disposto no artigo 1°-F da Lei n° 9.494/97, com redação dada pela Lei n° 11.960/2009. Já quanto à
correção monetária, embora a decisão das ADIs 4425 e 4357 formalmente não abranja a atualização do débitos antes
da expedição dos precatórios, conforme já reconhecido no julgamento em que atribuiu repercussão geral ao RE
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I I 111011111 112 18111 1111,11011111,111 111111 11, 110 111
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DA BAHIA
870947, as mesmas razões que levaram o STF a ali declarar a inconstitucionalidade da aplicação da TR para
atualização dos precatórios conduzem à sua inconstitucionalidade também para essa hipótese, razão pela qual a
correção monetária deverá ser calculada de acordo com o Manual de Cálculos da Justiça Federal.
Deixo de condenar o INSS nas custas processuais por ser isento, nos termos do art. 14, inciso I, da Lei n.
9.289/96.
Sentença que se submete ao duplo grau de jurisdição obrigatório (CPC, art. 475, l), empregando-se, à
remessa oficial e a eventual recurso, efeito meramente devolutivo no tocante à antecipação da tutela (CPC, art. 520,
VII).
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11.419 de 19/12/2006.
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