Parte II

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1. INTRODUÇÃO

A Síndrome de Imunodeficiência adquirida (SIDA) é uma ameaça para toda


população de Angola, e os jovens são particularmente vulneráveis a contaminação e
transmissão do vírus da imunodeficiência humana (VIH), UNICEF (2005).
Segundo MANSINHO (2008), desde a descoberta em 1981, este vírus já infectou
aproximadamente 60 milhões de pessoas no mundo, das quais 25 milhões já
faleceram. Durante o ano de 2007, registraram 2,5 milhões de novas infecções, das
quais 1,7 milhões (68%) ocorreram na África subsaariana, foram, igualmente,
registrados aumentos importantes na Europa Oriental e Ásia Central, havendo
indicações que as taxas de infecção terão aumentado em mais de 50%, desde 2004.
Existe cerca de 33 milhões de pessoas vivendo com VIH/SIDA no mundo. Quase
metade dos novos casos de SIDA ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24
anos. Apesar da grande divulgação através da mídia na comunidade e em escolas,
ausência do uso do preservativo Masculino nas relações sexuais ainda é um factor
de grande relevância na contaminação desses jovens (CAMARGO e FERRARI,
2009).
O conhecimento sobre a transmissão do VIH/SIDA é indispensável, mas não
suficiente para a adopção de comportamentos que reduzam o risco de transmissão
na população jovem (UNGASS, 2012).
Angola é um país maioritariamente jovem, onde 37% da população nacional esta na
faixa etária entre os 15 a 24 anos, que devido a trocas psicossomáticas e processos
de maturação sexual apresentam desequilíbrios em seu comportamento, emoções e
na sua actividade sexual a qual é activa, onde a curiosidade de descobrir a vida e a
pouca consciência do risco aumentam a sua vulnerabilidade (UNGASS, 2012).
De acordo com RENNA (2008), os jovens são mais vulneráveis ao VIH/SIDA do que
as pessoas mais velhas. Como ainda não amadureceram desde do ponto de vista
Social, emocional e psicologicamente, tendem a adoptar um comportamento mais
arriscado, sem se dar conta do perigo. Na verdade, o comportamento sexual do
adolescente pode ser apenas parte de um padrão generalizado de risco que inclui o
consumo de álcool e drogas, a delinquência e o desafio às autoridades. Mesmo
assim, é preciso admitir que a maioria dos jovens tem conhecimento apenas limitado
sobre o VIH/SIDA.
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De acordo com ABBAS (2008), as formas de contaminação mais conhecidas são


através de relações sexuais, ou seja, sem o uso de preservativos compartilhamento
de seringas ou objectos perfuro-cortantes contaminados, transfusão de sangue
contaminado e transmissão congénita.
Conforme orientação do MINSA/ INLS (2010) Para prevenir a infecção do VIH/SIDA,
são necessários esforços e acções integradas. E necessário unir esforços
sensibilidades e mobilidade recursos para travar a sua evolução. A forma mais
eficiente para conter o alastrar do VIH em toda a população e o de prevenir a
transmissão naqueles em que o número de casos reproduzido e muito alto, isto é
aqueles com maior número de parceiros sexuais.
Segundo a UNGASS (2012), as principais intervenções de prevenção têm sido
realizadas através de campanhas televisivas, radiofónicas, eventos de capacitação
de educadores de pares e grupos seleccionados através de palestras, workshops,
fóruns, debates, distribuição de preservativos, de material de IEC, comunicação
interpessoal com diversos actores, com vista a promoção de comportamentos
seguros, conhecimento das formas de transmissão e prevenção do VIH,
conhecimento do estado de saúde.

1.1 Formulação do Problema


O VIH/SIDA é problema da humanidade. não individual, mas sim de todos,
influenciando comportamentos, opiniões e respostas coletivas.
A doença remete à intimidade de cada pessoa; ela evidencia as Contradições
sociais, econômicas e culturais, exigindo uma resposta do poder público, e neste
contexto que baseou-se em despertar o conhecimento sobre o VIH/SIDA na
população jovem, e identificar as formas de transmissão e prevenção do VIH/SIDA
aos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral, suscitando as
seguinte questoes:
• Qual é o grau de conhecimento dos profissionais, sobre VIH/SIDA ?
• Qual será o comportamento da actividade sexual dos profissionais quanto a
vc frequência e uso do preservativo?
• Será que os profissionais possuem conhecimento sobre as formas de
transmissão e prevenção do VIH/SIDA?
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1.2 Justificação do tema

A epidemia da VIH/SIDA pela sua escala tem impacto devastador constitui uma
emergência mundial é um dos maiores desafios a vida e dignidade humana, não
apenas pelos comprometimentos ao desenvolvimento económico-social mas
também comunitário, familiar e individual.
A maioria das pessoas infectada pelo VIH/SIDA vive nos países em
desenvolvimento com tendência que aponta para repercussões profundas na
expectativa de vida e crescimento económico desses países de acordo com Boletim
epidemiológico (VIH/SIDA, 2009).
Segundo com o relatório do Instituto Nacional da Luta contra o SIDA (INLS) contra a
SIDA em 2012, o número de casos novos de VIH neste mesmo ano foram de 20.765
e, os óbitos anuais variam de 1500 a 1600 mortes provocada pela doença.
Vivenciando informações no dia, sobre a pandemia da SIDA, os casos vem
aumentando em todo mundo sobre tudo na população jovem; e, imprescindível o
aprimoramento e actualização de conhecimento. No que concerne a pandemia do
VIH/SIDA, e como profissional de saúde vamos actuar na área de ensino,
oferecendo subsídio para lidar com esta realidade e contribuindo com informação e
comunicação nas comunidades e escolas bem como na participação em
determinadas actividade de grupos de activistas ou outros movimentos de
prevenção e luta contra o VIH/SIDA para reduzir os riscos, incentivar os jovens para
mudanças de atitude e comportamentos de risco, sobretudo as pessoas que mais
carecem de informação para manter o controlo desta pandemia.
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1.3. Objectivos

1.3.1. Geral
Avaliar o Conhecimento dos profissionais de saúde sobre a importância da carga
viral em doentes seropositivos no hospital Esperança durante o II semestre de 2019.

1.3.2. Específicos
• Caracterizar os profissionais de acordo com os dados sociodemográficos
(género, idade, ocupação, situação conjugal, nível de escolaridade)
• Conhecer o grau de conhecimento sobre o VIH/SIDA
• Analisar a idade do início da actividade sexual (uso do preservativo e a
frequência)
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CAPÍTULO I. ENQUADRAMENTO TEÓRICO

2.1. Definição de termos e conceitos

Adquirida – diz-se à doença que não existe no momento do nascimento e aparece


no decurso da existência, causada não por fatores hereditários ou de
desenvolvimento, mas pela reação às influências do ambiente, externas ao
organismo.

Anticorpos – são imunoglobulinas, essenciais ao sistema imune, produzidas pelo


tecido linfoide em resposta a bactérias, vírus ou outras substâncias antigénicas.

Acido desoxirribonucleico – ácido nucleico. Trata-se de uma macromolécula


longa, formada pela junção de um grande número de nucleótidos. Constitui uma
espécie de código e é o portador da informação genética de geração em geração .

Ácido Ribonucleico – ácido nucleico formado a partir do ADN. Transporta


aminoácidos e orienta a síntese de proteínas.

Proteína recetora das beta-quimiocinas (CCR5) – Encontra-se na membrana das


células do sistema imunológico e serve para as células comunicarem entre si.

Células.CD4 – Nome dado aos linfócitos T4 ou linfócitos T auxiliadores, que são


células do sistema imunológico e o alvo do VIH quando entra no corpo, sendo a
partir delas que o vírus se multiplica. Têm como função alertar as outras células para
a necessidade de combater os agentes infecciosos invasores.
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2.2. EPIDEMIA EM EVOLUÇÂO DO VIH/SIDA PRINCIPIO DE 1981

Segundo Sheehy´s (2001), os primeiros casos de SIDA datam de 1981 no entanto;


já nos anos 70 tinham ocorridos casos isolados nos Estados Unidos de América
(EUA) e noutra zona do Mundo.

Em 1981, o centro de controlo (CDC) dos EUA, depois de vários estudos e


observações, chegou a conclusão de que havia descoberto um novo tipo de doença,
que e recebeu o nome de SIDA (síndroma de imunodeficiência adquirida). As
pessoas atingida estavam tão fracas que ninguém conseguia trata-las das muitas
doenças que tem cura. Os cientistas estudaram estes doentes e finalmente
descobriram um virus diferente que ataca as células existente no corpo das pessoas
foi dado o nome de (virus da Imunodeficiência Humana), o VIH e que causa a SIDA,
que e o estado de doença, causado pela falta de defesa do organismo humano.
(ROCHE, 2010).

Em Angola, os primeiros quatros (4) casos de SIDA foram diagnosticados em 1985.


Até 2009 foram notificados ao Ministério da saúde, um total cumulativo de 57.045 de
um total de 207.869 estimados desde então, tem-se verificado um aumento
exponencial dos registos de casos de VIH. De acordo com o Manual do Activista do
(MINSA/INLS, 2010).

No mundo inteiro pelo menos 25 Milhões de pessoas já morreram com SIDA ou sob
os seus efeitos, e mais de 33 milhões vivem com a infeção. Estima-se que em
Angola existam 212.558 pessoas vivendo com a VIH, dos quais 82.127 estão em
acompanhamento médico e, destes, 41.371 em tratamento com anti- retrovirais,
52% dos casos conhecidos são diagnosticados tardiamente, tendo este atraso efeito
negativos no controlo no controlo da doença e na qualidade de vida. Estima-se que
a cada ano se infectem uma média de 648 pessoas, sendo as mulheres as mais
acometidas. O VIH afecta gravemente a estrutura emocional e económica das
famílias, as suas perfectivas de futuro e, consequentemente a estabilidade dos
países que sofrem um forte impacto no seu desenvolvimento. De acordo com
Folheto informativo do INLS (2010).

A exposição heterossexual é o principal meio de transmissão na África Subsaariana


e é responsável por 80% das novas infecções mundialmente (ONUSIDA, 2011).
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2.2.1 DEFINIÇÃO EPIDEMIOLOGICA DASIDA/2013 NA AFRICA-SUBSAARIANA


E ANGOLA

A epidemia do VIH/SIDA em Angola é classificada como “generalizada” pela


prevalência do VIH maior a 1% (classificação OMS), também pela sua expansão na
população geral,onde se destacam as relações sexuais desprotegidas como a
principal via de transmissão do VIH/SIDA (UNGASS, 2012).

A exposição heterossexual é o principal meio de transmissão na África Subsaariana


e é responsável por 80% das novas infecções mundialmente (ONUSIDA, 2011).

De acordo com relatorio da UNGASS (2012), estima que as mortes provocadas por
VIH/SIDA ano de 2011 entre adultos e crianças foi 13.728 pessoas em Angola.

Segundo SERRANO (2013 ), a situação epidemiológica do VIH/SIDA em Angola é


considerada estável, mas preocupante pelo facto de haver aumento de casos no
grupo etário acima dos 25 anos de idade. em Angola, a epidemia continua uma
preocupação de saúde pública, porque enquanto na faixa etária dos 15 aos 25 anos
os casos diminuem, no grupo mais acima aumentam.mas apesar de haver esta
variação, acredita-se que se conseguirá manter a epidemia estável, pelo aumento do
acesso da população ao tratamento.

2.3 SINDROME DA IMUNUDEFIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA)

A SIDA, é uma doença que ataca o sistema imunológico, e é causada pelo vírus
VIH, o vírus da imunodeficiência humana. As células mais atingidas são os linfócitos
T CD4+ que estão relacionados com a defesa do nosso organismo. Ele atua
alterando o DNA da célula do VIH fazendo cópias de si mesmo, rompendo os
linfócitos em busca de outros para dar continuidade à infecção.Ter o vírus VIH não é
a mesma coisa que ter SIDA. A pessoa soropositiva pode viver anos com o vírus
sem manifestar sintomas, sendo a SIDA é o estágio mais avançado da doença
(PINHEIRO, 2012).

A infecção com o VIH caracteriza-se por quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o
período de infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o
seropositivo é afectado por diversos sintomas pouco característicos, semelhantes
aos de uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa despercebida a doentes e
médicos.
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Segue-se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos mais em
outros menos), no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não
apresenta quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as
células CD4, o organismo consegue repor quase a mesma quantidade de células
que são destruídas diariamente.

A terceira fase da doença, em que o organismo já não consegue repor


completamente a quantidade de células CD4 destruídas pelo vírus, caracteriza-se
por uma imunodepressão moderada, com sintomas e sinais associados.
Emagrecimento, suores nocturnos, diarreia prolongada e febre, são alguns dos
exemplos de manifestações clínicas nesta fase de evolução da infecção.

A quarta fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a contagem
de células CD4 torna-se muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra
doença indicadora de um estado de imunodeficiência grave (ROCHE, 2012).

2.3.1 AGENTE CAUSAL DA SINDROME IMUNODEFIÊNCIA ADQUIRIDA (SIDA)


O agente causal é vírus da imunudefiência humana (VIH) foi isolada da subfamília
dos lentivirinae (família retroviridae) que inclui grande número de vírus capazes de
determinar infecção em animais.Os retrovírus possuem em comum o facto de
infectarem primariamente células do sistema mononuclear fagocitário (linfócitos T e
macrófagos) de comprometerem preferencialmente os sistemas nervoso central e
imunológico (MISODOR, 2009).

O VIH foi isolado em 1983 de pacientes com SIDA pelos pesquisadores Robert
Gallo, nos EUA, e Luc Montaigner, na França, recebendo os nomes de HTLV-III
(Vírus Linfotrópico Humano tipo lll) e LAV (Vírus Associado a Linfadenopatia)
respectivamente nos dois países. Em 1986, um comité internacional recomendou o
termo VIH para denominar esse vírus, reconhecendo-o como capaz de infectar seres
humanos (LIMA et al., 2006).

Evidências epidemiológicas. Estudos realizados por diversos grupos de pesquisadores em


diferentes locais mostram que tanto pacientes com VIH/ SIDA quanto pessoas com risco de
desenvolver a doença apresentam em seus organismos algum factor relacionado ao VIH:
anticorpos específicos, antígenos relacionados ao vírus e/ou genoma viral (LIMA et al.,
2006).
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De acordo com o Roche (S/D), o VIH replica-se essencialmente nas células T-


helper, alterando o metabolismo da célula infectada de forma a que o vírus se
replique enquanto a célula infectada é destruída. Uma vez que as células T-helper
têm um papel importante na resposta imunológica, o sistema imunológico da pessoa
infectada torna-se progressivamente mais fraco permitindo que alguns agentes
patogénicos, relativamente inofensivos para pessoas com uma imunidade a
funcionar em pleno, possam originar infecções oportunistas potencialmente fatais no
indivíduo
com infecção
pelo VIH.

2.3.2

Figura 1. Estrutura geral dos lentivirus. que compreende : parte central (core), que
contém o material genético (DNA ou RNA) e o envelope (core)

2.3.2 Caracteristicas do VIH

segundo MISODOR (2009), o VIH o possuem a estrutura geral dos lentivirus que
compreende : parte central (core), que contém o material genético (DNA ou RNA) e
o envelope.

Genoma: o vírus de ácido ribonucléico (RNA) Realiza seu ciclo celular com a
ocorrência de incorporação do material genético no núcleo da célula, .Esse
fenômeno ocorre devido à presença da transcriptase reversa, que transforma uma
molécula de RNA em uma de ácido desoxirribonucléico (DNA).
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Envelope: encontra-se duas glicoproteínas (GP120 e GP41) estão presentes no


envelope do vírus, constituindo a parte mais externa do envelope abaixo do
envelope encontra-se a camada constituída pela proteína P17, que corresponde à
matriz da estrutura viral. O envelope é o responsável pela ligação do vírus a
receptores da superfície das células-alvo, possibilitando a infecção viral.

A Capside é constituído fundamentalmente pela proteína P24. Dentro dele encontra-


se o material genético (duas moléculas de RNA).

Os RNA virais estão ligados a proteínas nucleocapsídicas lém disso, o VIH possui
uma molécula de RNA transportador, utilizada como primer

2.3.3 FISIOPATOLOGIA DA INFECÇÃO POR VIH

A fisiopatologia da SIDA é complexa, como é o caso de todas as síndromes. Em


+
última instância, o VIH causa a SIDA, esgotando linfócitos CD4 T helper. Isto
enfraquece o sistema imunológico e permite que as infecções oportunistas.
Linfócitos T são essenciais para a resposta imune e sem eles, o corpo não pode
lutar contra as infecções ou matar as células cancerosas. O mecanismo da depleção
de células CD4 + T difere nas fases agudas e crónicas.

Durante a fase aguda, a lise celular induzida pelo VIH e morte de células infectadas
+
por células T citotóxicas contas para CD4 T depleção de células, embora a
apoptose pode também ser um fator. Durante a fase crônica, as consequências da
activação imune generalizada juntamente com a perda gradual da capacidade do
sistema imunológico a gerar novas células T aparecem para dar conta do declínio
lento em CD4 + número de células T.(…).

A activação e proliferação de células T que resulta da ativação imune fornece alvos


fresco para a infecção pelo VIH. No entanto, matando direto pelo VIH por si só não
+
pode dar conta do esgotamento observado de células CD4 T uma vez que apenas
+
0,01-0,10% de células T CD4 no sangue estão infectados.

+
Uma das principais causas de perda de células CD4 T parece resultar de sua
susceptibilidades à apoptose quando o sistema imunológico permanece ativado.
24

Apesar de novas células T são continuamente produzidos pelo timo para substituir
os perdidos, a capacidade regenerativa do timo é lentamente destruída por infecção
directa dos seus timócitos por VIH. Eventualmente, o número mínimo de células CD4
+
T necessárias para manter uma resposta imunológica suficiente é perdida, levando
a SIDA (ROCHE, 2010).

2.3.3 AS ORIGENS DO VIRÙS

A origem do VIH é ainda desconhecida,ou camuflada sendo uma das hipóteses a


mais provavel de que teria sido veiculada pela vacina antipoliomielite produzida EUA
em celulas como resultado de uma mutação, por via em celulas c ultivadas de
chimpamzes que (conteriam retrovirus). E aplicada a mais de milhão de
africano.entre 1957 e 1961. Em 1983, cientistas americanos e franceses isolaram,
de células de pacientes com SIDA, o vírus que passou a ser considerado o causador
da doença emergente em que gerou uma pandemia que propagou pelo mundo
(REIS, 2008).

2.3.4 PERIODO DE INCUBAÇÂO

O periodo de incubação da infeccção do VIH, até ao aparecimento da SIDA mostrou-


se ser muito mais longo que orinalmente prognosticado. É, com base em varios
estudos, de cerca de 10 anos. A incubação pode divergir entre as diversas
populaçoes,sendo influenciadas por inumeros factores (SHEEHY´S, 2001).

Para PINHEIRO (2011), é possível ter o VIH e não ter SIDA, já que algumas
pessoas são portadora assintomáticas do vírus. a maioria passam vários anos
tendo o VIH, mas sem desenvolver sintomas da SIDA. A média de tempo entre a
contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

Estilo de vida de um indivíduo pode ter uma grande influência sobre quanto tempo
ela vai viver uma vez infectadas com o VIH. Opções de estilo de vida positivo
incluem manter uma dieta equilibrada (com um aumento em calorias), aderindo ao
exercício regular, mantendo as imunizações atualizadas e eliminação de influências
negativas, tais como cigarros, álcool e drogas recreativas Estas etapas podem
adicionar vários anos para a vida de um indivíduo soropositivo (SHIPIBONATION,
2010).
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2.5 DIAGNOSTICO LABORATORIAL DO VIH/SIDA

Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente em
quatro grupos: Detecção de anticorpos, Detecção de antígenos, cultura viral e
Amplificação do genoma do vírus (WALLACH, 2009).

Segundo PORTO (2014), para o diagnostico da infecção do VIH/SIDA, pesquisa-se


a presençã de anticorpo anti-VIH pelo teste imunoenzimatica de ELISA. Resultados
positivos devem ser confirmados pela imunoflorência indireta ou pelo Western blot.

Ainda para o mesmo autor, O critério do Center for Disease Control (CDC)
modificado para o diagnóstico VIH/SIDA, baseia-se em evidencias laboratorial da
infecção pelo VIH+ diagnósticos de doenças indicativas (infecções e linfomas) ou
evidencias laboratorial de imunodeficiências (CD4 < 350 células/ml).

De acordo com o WALLACH (2009), o teste de ELISA é o teste habitual de triagem


inicial para o diagnóstico de VIH/SIDA. Anticorpos contra o VIH se desenvolvem em
todos os pacientes infectados com este vírus e são considerados com evidências de
infecções prévias ou presentes além dos períodos perinatal ou neonatal. Os
anticorpos aparecem nas células mononucleares circulantes uma a varias semanas
após a infecção e, em geral surge no plasma 6 a 8 semanas e, raramente > de 6
meses; encontrados em 95% dos pacientes em três (3) meses.

Em Angola, o Ministério da saúde recomenda a utilização de testes rápidos para o


diagnóstico da infeção pelo VIH, (…). Os testes rápidos têm alta sensibilidade e
especificidade, são de fácil execução, não requerem equipamentos ou mão-de-obra
especializada e podem ser executadas em poucas etapas em um tempo inferior a
30m (INLS 2011).

2.6 AS FORMAS DE TRANSMISSÂO DO VIH/SIDA


Pinheiro (2009), a pele é o principal órgão de defesa, funcionando como uma
armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do
organismo. O simples contacto de sangue na pele não é suficiente para se contrair o
VIH. Desde que esteja integra ou sem ferida. Pará se desenvolver a doença, o vírus
precisa ter contacto com a circulação sanguínea. Portanto, se a pele é uma óptima
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barreira, o mesmo não podemos dizer das mucosas, como a glande do pénis, o
ânus e a mucosa da vagina que apresentam poros que possibilitam a invasão do
VIH para interior do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque
frequentemente apresenta feridas. O VIH é transmitido toda vez que um fluido
contaminado entra em contacto com alguma área do corpo vulnerável invasões.
Mais, o VIH é transmitido pelos fluidos corporais, incluindo o sangue, esperma,
secreções vaginais e leite materno, que contêm uma grande quantidade de vírus.
Modos de transmissão com um elevado risco de infecção:

 Relações sexuais não protegidas;


 Consumo de drogas com partilha do material para preparação ou administração
da injecção;
 Durante a gravidez, o parto ou pela amamentação;
 Administração de sangue ou de derivados do sangue quando não há controlo
adequado dos produtos (por exemplo, transfusões sanguíneas a partir de
dadores não testados para esta infecção) (ROCHE, 2012).

2.6 1 TRANSMISSÃO SEXUAL.

Os factores que aumentam o risco de transmissão do VIH/ SIDA numa relação


heterossexual são: parceiro HIV+, : alta viremia, imunodeficiência avançada, relação
anal receptiva, relação sexual oral, especialmente se houver lesões de mucosa ou
gengivas, relação sexual durante a menstruação, qualquer tipo de prática sexual que
envolva contacto genitália mucosa ou penetração que se faça sem uso de
preservativo de látex e presença de outra DST (MINSA, 2012).

2.6 1.1 SEXO ORAL


pode transmitir VIH, principalmente se houver lesões na cavidade oral como
gengivites, aftas, feridas etc. Algumas dessas lesões podem ser pequenas o
suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o
suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais
(PINHEIRO, 2009).
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2.6 1.2 SEXO ANAL

O sexo anal é a prática sexual de mais alta taxa de transmissão, seja entre dois
homens ou entre uma mulher e um homem, visto que durante uma relação sexual
anal existe um maior grau de traumatismo do que durante uma relação sexual
vaginal. A mucosa do ânus/reto é mais fina que a vaginal, e por não apresentar
lubrificação natural. Existe maior probabilidade de ocorrência de pequeníssimas
lesões (feridas) que facilitam o contágio e ocorrência de infeção (PINHEIRO, 2009).

2.6.2 ATRAVES DE SANGUE E PRODUTOS DO SANGUE

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do


sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os doadores
(ROCHE, 2010).

2.6.3- A TRANSMISSÃO DO VIH, DA MÃE PARA O FILHO


Transmissão Vertical. É a exposição da criança ao contágio pelo VIH durante a
gestação, parto ou aleitamento materno. A transmissão intra-uterina é possível em
qualquer fase da gravidez, sendo menos frequente no primeiro trimestre. Estudos
demonstraram que grande parte dos casos de transmissão do HIV da mãe para o
filho ocorre durante o período intraparto e, são causados por:

- transfusão do sangue materno para o feto durante as contrações uterinas,


- infecção após a ruptura das membranas,
- contato do feto com as secreções ou sangue infectados do trato genital materno
(UNESP, 2011).

2.6.4 USOS DE DROGAS INTRAVENOSAS

O VIH pode ser transmitido através de agulhas ou seringas contaminadas. Usuários


de drogas injectáveis que compartilham seringas ou agulhas, também têm risco da
transmissão do vírus da hepatite e outras doenças infecciosas.
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2.6.4.1 MATERIAS PERFURO-CORTANTES CONTAMINADOS

A transmissão do HIV de um paciente contaminado para um profissional de saúde,


seja por uma perfuração acidental por agulha durante procedimento cirúrgico ou
mesmo numa punção venosa, é baixa. Especialistas acreditam que o risco de
contaminação neste tipo de acidente seja menor que 1% (CAMPOS, 2004).

2.6.5. TRANSMISSÃO POR INSIMINAÇÃO ARTIFICIAL

A partir da inseminação de sémen contaminado, existe a possibilidade de infecção


pelo VIH em mulheres que tenham sido submetidas a esta tentativa de engravidar.
Cinco dos sete casos descritos nos EUA, por exemplo, foram detectados após a
investigação de 199 mulheres que receberam inseminação artificial com sémen de
cinco doadores infectados pelo vírus VIH (CAMPOS, 2004).

2.6.5.2. TRANSMISSÃO POR TRANSPLANTES DE ORGÃO

Em raros casos o VIH pode ser transmitido através de um órgão transplantado, por
equipamentos cirúrgicos ou odontológicos não esterilizados. a possibilidade de
contaminação a partir de um órgão transplantado ocorre quando o doador deste
órgão (que esteja vivo ou que tenha morrido) tem a infecção pelo VIH/SIDA. Nos
Estados Unidos, por exemplo, existem relatos de 41 casos desta categoria de
transmissão. Desde 1985, quando foi iniciada a testagem de rotina dos doadores,
foram relatados 10 casos; sete deles a partir de um único doador (CAMPOS, 2004).

 Como não se transmite o VIH/SIDA


 Se apertamos a mão a um seropositivo ou pessoa com SIDA.
 Ao beijarmos na face de uma pessoa contaminada pelo VIH ou doente com
SIDA.
 Se partilhamos a casa de banho ou latrina;
 Ao abraçarmos uma pessoa contaminada pelo VIH ou doente com SIDA;
 Se usarmos o mesmo telefone;
 se dormirmos na mesma cama
 Se trocarmos ou vestirmos a roupa de um doente com SIDA;
 Se compartilhamos pratos copos talhers ou outros utencilios utilizados para
comer ou beber: ou trabalharmos no mesmo loca ,se dermos sangue;
29

 Se formos picado por mosquito ou outro insecto.ou atravez da respiração,


tosse,espirro ou transpiracão.(MINSA, 2010).

2.7 FACTORES DE RISCO ASSOCIADOS A CONTAMINAÇÃO DO VIH

Os “comportamentos de risco” são aqueles que conduzem a um aumento de


probabilidade de transmissão da infecção pelo VIH:

- Relações sexuais desprotegidas (sem utilização de preservativo desde o inicio do


acto sexual);

- Multiplicidade de parceiros sexuais – aumento da probabilidade de parceiro


infectado;

- Ter outra doença sexualmente transmitida que na maioria das vezes pode originar
feridas nos órgãos genitais, o que facilita a entrada do vírus VIH no individuo;

- A partilha de seringas e agulhas entre os toxicodependentes, pois a contaminação


com sangue é uma realidade (MIRPURI, 2013).

2.8. CARGA VIRAL

A carga viral é um exame que conta a quantidade de vírus presente em uma certa
quantidade de sangue. Utilizando a quantidade de RNA viral presente em uma
amostra de plasma sanguíneo pode ser feito uma estimativa para quantos existem
no organismo e do impacto que eles terão na saúde do paciente. Os testes de carga
viral mais comuns são para o HIV tipo 1, citomegalovírus, vírus da hepatite B e vírus
da hepatite C (LORETO e AZEVEDO-PEREIRA, 2012).

2.81. IMPORTÂNCIA DA CARGA VIRAL

Actualmente, a presença de sinais clínicos de imunodeficiência (sintomas


constitucionais e/ou processos oportunistas), a contagem de células T CD4+ e a
quantificação de carga viral são os principais parâmetros utilizados pela maioria dos
especialistas para se iniciar e monitorizar a terapia anti-retroviral em pacientes com
infecção pelo HIV.
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Desde os primeiros anos da epidemia, a monitorização das células TCD4+ vem


sendo utilizada como um parâmetro laboratorial preditivo do prognóstico da doença
causada pelo HIV e também como um excelente indicador da magnitude do risco
para as principais infecções oportunistas, principalmente em pacientes com doença
sintomática. A sua avaliação seriada vem sendo utilizada, tanto na indicação como
na avaliação da necessidade de modificação dos esquemas anti-retrovirais, e
apresenta uma boa correlação com a resposta ao tratamento. Além disso, a
indicação de quimioprofilaxia, bem como a abordagem clínica dos principais
processos oportunistas presentes no espectro da imunodeficiência crónica induzida
pelo HIV é frequentemente avaliada e monitorizada pela contagem seriada dessas
células. Alguns especialistas têm utilizado também a análise do percentual de
células CD4+ ao invés de considerar somente a contagem absoluta em mm3, pelo
facto da primeira sofrer uma menor interferência nos seus valores (VASCONCELOS
et al., 2009).
Porém, a contagem de células T CD4+, mesmo considerado um clássico marcador
de progressão, apresenta uma grande variabilidade intra e interindividual,
principalmente quando os valores estão acima de 200 células/ mm3, dificultando a
sua valorização em fases mais precoces da infecção. Assim, recomenda-se que
esse exame seja realizado, preferencialmente, pelo mesmo laboratório e no mesmo
período do dia para minimizar essa variabilidade. O exame deverá ser refeito
quando ocorrerem contagens discrepantes e, principalmente, quando as decisões
terapêuticas forem baseadas apenas nesses resultados. Os valores são
considerados alterados quando as contagens seriadas estão abaixo de 500
células/mm3 (ou < 24-28%). Pacientes com contagens abaixo de 200 células/mm3
(ou < 14-16%) apresentam um risco bastante aumentado para processos
oportunistas como a pneumocistose e a toxoplasmose. Já pacientes com contagens
abaixo de 50-100 células/ mm3 (ou < 5-10%) apresentam um quadro de
imunodeficiência mais grave e um risco bastante elevado para infecções
disseminadas, como as doenças por citomegalovírus e micobactérias atípicas
(MURPHY et al., 2008).
Actualmente já estão disponíveis os exames que fazem a quantificação do RNA
viral. Essas técnicas são denominadas de exames de carga viral. A carga viral
plasmática, detectada na forma de RNA do HIV, reflecte a dinâmica desse vírus nos
31

indivíduos infectados, quantificando as partículas que estão sendo produzidas e


lançadas na circulação sanguínea.
O nível de RNA do HIV no plasma é um marcador clínico importante. O número de
partículas virais é mais elevado durante a infecção primária e mais baixo na fase
crónica assintomática. Existe uma relação directa entre a quantidade de HIV
detectada e a rapidez com que a infecção progride. Níveis elevados de replicação do
vírus e o aumento da carga viral estão associados a deterioração acelerada do
sistema imune. Portanto, a carga viral é muito útil para avaliar a progressão da
doença, indicar o início de terapia e para determinar a eficácia dos antiretrovirais
(ALTFELD e WALKER, 2007).
As metodologias disponíveis para determinação da carga viral baseiam-se na
amplificação directa ou indirecta dos ácidos nucleicos. Das três metodologias
disponíveis, duas fazem a amplificação directa e uma de forma indirecta. No
Amplicor HIV Monitor Test, cuja metodologia é baseada na técnica de reação de
cadeia de polimerase - PCR) e no NASBA (nucleic acid sequence based
amplification - amplificação baseada na sequência do ácido nucleico) a amplificação
do material genético viral é directa, ou seja, ocorre um aumento da quantidade de
ácido nucleico e detecta-se o produto final amplificado. Mais recentemente, a técnica
de NASBA vem sendo substituída pelo Nuclisens, que apresenta-se com o mesmo
princípio, porém com um limite de detecção menor que seu antecessor. No
branched-DNA (DNA ramificado) a amplificação é indirecta: ocorre primeiro uma
hibridização com o RNA do vírus e depois a amplificação do sinal do produto
hibridizado (DOUEK, 2007).
Todas as técnicas disponíveis actualmente para determinar a carga viral reproduzem
resultados em número de cópias do RNA por ml de plasma. Entretanto, sabe-se que
podem ocorrer variações desses valores, de número de cópias/ml, que não são
significativas. É fundamental que o clínico saiba quais são as variações significativas
da carga viral de um indivíduo e o que são variações intrínsecas das técnicas. Para
se determinar se uma variação é significativa ou não, o primeiro passo é converter o
valor absoluto de número de cópias/ml para logaritmo de base 10 (log10). Feita a
conversão, um valor de logaritmo pode ser comparado com outro valor de logaritmo
de um exame anterior do mesmo indivíduo (MOGENSEN et al., 2010).
As três metodologias de quantificação do RNA viral apresentam eficácia semelhante
e são muito reprodutíveis. Em um recente estudo comparativo entre essas técnicas
32

de quantificação viral, utilizando amostras de sangue colectadas no Brasil, foram


encontrados modelos matemáticos que permitem, em princípio, a correlação dos
valores dos logaritmos decimais do número de cópias/ml obtidos pelas diferentes
técnicas (ALTFELD e WALKER, 2007). Do ponto de vista prático, se tomarmos como
limite referencial um determinado valor encontrado pela técnica de PCR (ex: 20.000
cópias/ml), o valor equivalente convertido para a técnica de NASBA (ou Nuclisens) é
aproximadamente igual a metade (no exemplo escolhido seria igual a 10.000 cópias/
ml) e cerca de um quarto para a técnica de DNA ramificado (5.000 cópias/ml).

Entretanto, como elas estão baseadas em princípios diferentes, sugere-se que os


resultados sejam comparados preferencialmente usando o mesmo método durante a
monitorização da carga viral do paciente (ALTFELD e WALKER, 2007). Utilizando
exames regulares de carga viral é possível verificar o estágio da doença e a
eficiência de um tratamento. Quanto maior a carga viral, mais provável que os
sintomas apareçam e causem problemas. Exames regulares permitem verificar se
um tratamento está sendo eficaz caso haja uma diminuição significativa da carga
viral e manutenção da carga viral próxima a zero nos meses posteriores (QUADRO
I).

QUADRO I: Exemplos de variação entre exames de carga viral e sua interpretação


clínica

Valor Basal da Valor Final da Variação entre Variação entre Interpretação


os resultados os Resultados
Carga Viral Carga Viral
(N º cópias/ml) (N º cópias/ml) (N.º de Vezes) (Log10) Clínica
140.000 20.000 7 0,85 Significante
30.000 75.000 2,5 0,40 Não Significante
900.000 500.000 1,8 0,25 Não Significante
10.000 50.000 5 0,70 Significante
20.000 10.000 2 0,30 Não Significante
500 5.000 10 1,0 Significante

Fonte: Adaptado de SMELTEER e BARE (2008),.


33

2.9 -PREVENÇÃO DO VIH/SIDA


Segundo o FARA DIAW (2010), afirma que, os jovens podem desempenhar um
papel importante junto dos seus camaradas na tomada de consciência sobre a
prevenção do VIH/SIDA. Em África, é preciso ensinar os jovens a conhecer a
doença par se protegerem, pois os jovens podem desempenhar um papel importante
no processo de mudança dos seus pares perante o VIH/SIDA, é preciso abordar os
problemas de saúde e sobretudo a questão da SIDA, para se ultrapassar os tabús
em torno da doença.
Se é verdade que até o momento não existe cura para a SIDA, a primeira arma é
sempre o conhecimento. A SIDA é evitável, desde que conheçamos as formas de
transmissão e os meios de contaminação pelo VIH (UNESP, 2012).
Segundo a UNGASS (2012), Angola possui um Programa Multissectorial para a
prevenção e combate ao VIH e SIDA que envolve todos os sectores da sociedade
Angolana, no cumprimento dos objectivos do Plano Estratégico Nacional. A
prevenção constitui uma das áreas mais importantes pela sua abrangência a nível
nacional e o envolvimento activo das parcerias do sector público, privado, não-
governamental, igrejas e comunidade.
Para os autores SMELTEER & BARE (2008), afirmam que, até que se desenvolva
uma vacina efectiva e necessário essencial prevenir contra o VIH, eliminando ou
reduzindo os comportamento de risco. Os esforços de prevenção primária através
de programas educacionais efectivos são vitais para o controlo e prevenção.
Segundo Longmore Wilkinson et al. (2007), a prevenção faz-se pelo rastreio de
sangue, equipamentos descartável, antirretrovirais na fase perinatal para mães
seropositiva.
Segundo Roche (2009), a prevenção do VIH/SIDA as pessoas devem usar sempre
preservativo nas relações sexuais na protegidas, não partilhar agulhas, seringas,
material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de
acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro,e
manicure).
A camisinha masculina existe há mais de três mil anos, é feita de látex, uma
borracha finíssima e resistente que se amolda ao pénis. De um lado, tem uma borda
flexível; do outro uma ponta com uma saliência arredondada para segurar o sémen.
A camisinha é considerada um método contraceptivo de barreira, porque consegue,
como o próprio nome diz, barrar os espermatozóides e as secreções libertadas pelos
34

genitais do homem, impedindo o contacto directo com o corpo da outra pessoa


(COLBAND, 2005).
O preservativo feminino ou camisinha é uma "bolsa" feita de um plástico macio, o
poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino. A
bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato
directo dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher,
evitando assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, e a
transmissão do VIH, e prevenindo a gravidez não planejada (COLBAND, 2005).
Os preservativos masculinos e femininos são a única barreira comprovadamente
eficaz contra o VIH, e o uso correto e sistemático deste método pode reduzir
substancialmente o risco de transmissão do VIH e outras DST. O uso regular de
preservativos pode levar ao aperfeiçoamento na técnica de utilização, reduzindo a
freqüência de ruptura e escape e, conseqüentemente, aumenta eficácia (UNESP,
2012).

2.9.1 ESTRATEGIA DO MED PARA O CONTROLO DO VIH/SIDA


Segundo SIMÃO (2012), o MED, tem desenvolvido várias acções de formação e
superação contínua de professores, para os directores de escolas e outros técnicos
do sector, respondendo activamente as ameaças apresentadas pela epidemia,
desenvolvendo políticas sectoriais específicas de VIH/SIDA da, introduzindo
programas de prevenção nos novos cursos e nos currículos respectivos. Torna-se
necessário adaptar as técnicas e desenvolver novos instrumentos a fim de preparar
os agentes de ensino, objectivar a revisão do plano estratégico visa, dentre outros
fins.
Aumentar o acesso de uma ampla comunidade de profissionais a informação sobre
planificação e gestão. Desenvolver a capacidade, habilidade dos gestores
educacionais para contextualizar e analisar a interacção com a epidemia, bem como
para planificar é o plano para mitigar o seu impacto.
Dentro do espírito de uma resposta intersectorial, o MED desenvolveu em 2006 o
seu plano estratégico de luta contra a SIDA e grandes endemias com o objectivo de
cooperar com o Ministério da Saúde na educação para a saúde, contribuindo assim
para travar esta ameaça ao desenvolvimento durável.
35

2.9.2 Papel da escola na prevenção do VIH/SIDA

A escola tem um papel primordial na educação integral dos indivíduos, mas em co-
responsabilização com as famílias e profissionais. O Ministério da Educação, através
da Comissão de Coordenação da Promoção e Educação para a Saúde (CCPES),
em colaboração com outras entidades, tem procurado dar resposta a várias
problemáticas como a SIDA e outras, como a toxicodependência, de forma
consistente e integrada (MED, 2009).
Segundo a UNESCO (2012), a educação é essencial na preparação dos jovens à
vida adulta e constitui uma proteção importante contra o VIH. Estimativas da
Campanha Global pela Educação indicam que o ensino primário universal por si só
já poderia prevenir 700.000 novas infecções pelo VIH por ano, a realização da
Educação para Todos é fundamental para diminuir a vulnerabilidade e o risco
relacionado ao VIH.
A educação pode dar aos jovens os conhecimentos e as competências necessárias
para fazer escolhas mais seguras e saudáveis; contribuir para adiar o início da
atividade sexual e reduzir os comportamentos de risco naqueles que já são
sexualmente activos; sensibilizar quanto aos riscos do consumo de álcool e de
drogas, em particular o risco de VIH associado ao uso de drogas injectáveis; dar aos
jovens informações e capacidades necessárias para fazer escolhas sexuais seguras
e saudáveis. Lutar contra os fatores sociais e estruturais que facilitam o
alastramento do VIH, como a falta de oportunidades e a desigualdade entre géneros.
36

CAPÍTULO II. ANÁLISE METODOLÓGICA

3.1 TIPO DE ESTUDO

Foi realizado um estudo descritivo transversal, retrospectivo em profissionais com


abordagem quantitativa. Silva (2006), define um estudo descritivo transversal, sendo aquele
que descreve um fenómeno que ocorre numa determinada população ou comunidade num
dado momento. A vantagem deste método é o estudo do fenómeno tal como ele se
apresenta num dado momento.

3.2 CAMPO DE ESTUDO


O hospital Esperança está situado no municipio de Rangel. Trata-se de um hospital de nível
secundário, que tem como actividade principal, o atendimento a doentes com malária, SIDA
má nutricão, genecologia, etc.

3.3 POPULAÇÃO EM ESTUDO


Num universo de trabalhadores de saúde, a amostra foi constituída por profissionais que
labutam no referido hospital. A amostra foi extraída pelo método aleatório simples.

3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO


Foram considerados critérios de inclusão todos os profissionais de saúde que,
voluntariamente concordarem em participar do referido estudo, mediante o termo de
consentimento livre e esclarecido.

3.5 ASPECTOS ÉTICOS


Para a recolha de dados, o ISPAJ concedeu um ofício, solicitando a direcção do hospital
Esperança para recolha de dados, que autorizou a favor da autora do presente estudo.

3.6 PROCEDIMENTOS PARA RECOLHA DE DADOS


Os dados para avaliação foram colectados através de um formulário próprio, previamente
elaborado com base nas variáveis propostas para o estudo escolhidos, através da técnica
de amostragem aleatória simples e de observação não participante.
37

3.7 ANÁLISES E TRATAMENTO DOS DADOS

A análise e tratamento dos dados ou os resultados de investigação foram informatizados e


apresentados sobre a forma de tabelas, elaborados nos programas Microsoft Excel, e o
texto foi elaborado através do programa Microsoft Word.

3.8 VARIÁVEIS EM ESTUDO

- etário e género

- grau académico

- situação conjugal

- início da actividade sexual

- vulnerabilidade em adquirir o VIH/SIDA

- fonte de informação obtida pelo VIH/SIDA

- fonte de informação obtida pelo VIH/SIDA

- teste de diagnostico do VIH/SIDA

- realização do teste de VIH/SIDA

- conhecimento face prevenção do VIH/SIDA

- uso do preservativo

- frequência do uso do preservativo nas actividades sexuais

- uso preservativo durante as relações sexuais

- conhecimento sobre a importância da carga viral


38

CAPÍTULO III- RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o grupo etário e género, II
semestre, 2019
Grupo etário Género Total
Femenino Masculino
Nº % Nº % Nº %

20 – 25 11 18.3 5 8.3 16 26.7


26 - 30 24 40.0 9 15 33 55.0
31 - 35 8 13.3 2 3.3 10 16.6
36 - 40 1 1.8

Total 44 73.3 16 26.7 60 100

Conforme ilustrado na tabela 1, 44 (73.3%) são do género femenino e 16 (26.7%)


são masculino. Por outro lado, constatou-se que 33 (55%) correspondem ao grupo
etária dos 26 aos 30 anos de idade e, 16 (26.7%) correspondem a faixa etária dos
20 aos 25 anos. Mais, 10 (16.6%) perfazem o grupo etario dos 31 aos 35 anos de
idade; ao passo que apenas 1(1.8%) corresponde o grupo dos 36 aos 40 anos.

Segundo Santos (2011) O género pode ser definido como o conjunto de


expectativas e normas partilhadas por uma sociedade, sobre o comportamento,
papel e características esperados de um homem e de uma mulher.

Para a ONU; Banco mundial (2005) definem “juventude”como sendo uma pessoa,
com idade entre 18 e 35 anos é um período na vida entre a infância e a maioridade.

Em relação ao nosso estudo o grupo etário, variou dos 20 aos 40 anos,a maior
percentagem ocorreu dos 26 aos 30 anos de idade. No que concerne o género, predominou o
femenino.
39

Tabela 2. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, de acordo com o grau académico,
II semestre, 2019.
Ano Femenino Masculino Total
N % N % N %
Básico 13………..21,7 7 ………….11,7 20 33.3
23…….....38,3 4 …………..6,7 27 45.0
Médio
8……......13,3 5……………..8,3 13 .. 21.7
Superior

TOTAL 44………..73,3 16…………..26,7 60 .. 100

Os dados da tabela 2 mostra-nos que dos profissionais de saúde estudados quanto


nível de escolaridade, 27 (45.0%) possuem o ensino médio; ao passo que, 20
(33.3%) são técnicos básicos e apenas 13 ( 21.7%) são licenciados.
O sector educativo tem um papel fundamental na promoção da saúde, não só pelo
seu carácter educativo mas também através das suas estruturas escolares que
cobrem grande extensão geográfica do país (MED, 2012).
Relacionando as respostas consideradas corretas no nosso estudo, quanto maior for
o grau academico, maior será a influência em relaão ao conhecimento e, por efeito
da comunicação social que têm conhecimento sobre o VIH/SIDA embora não
suficiente para mudanças de comportamentos de risco.
40

Tabela 3. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, de acordo com a situação
conjugal, II semestre, 2019.
Situação conjugal nº %
Casado 11 18,3
Solteiro 47 78,3
União de factos 2 3,3
Separado - -
Viuvo - -

Total 60 100

Em relação a tabela 3 quanto a situação conjugal, 47 (78.3%), dos profissionais são


solteiros, 2 (3.3%) vivem maritalmente ou seja vive em relacionamento afectivo ou
união de factos, contraírem o matrimónio, nenhum dos profissionais é casado nem
se apresentaram como separados ou viúvo.

Estudos realizados por Reis e Ramiro et al. (2013), sobre conhecimento e atitude do
VIH/SIDA na orientação sexual em estudantes universitários, dos inqueridos (97,0
%) afirmaram ser solteiro (1.3 %) são casados 1.3% vivem por união de factos e 0,4
dizem ser divorciado.

Relacionando os dados da tabela 3 com os resultados encontrado na pesquisa


acima, embora não haja diferença nos seguintes estados como divorciado e casados
e união de factos, o estudos citados assemelham-se na categoria de solteiros sendo
a maioria, embora havendo diferenças nas faixas etárias e campos de estudos.
41

Tabela 4. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o início da actividade
sexual, II semestre, 2019.
Inicio da activ. Sexual Masculino Femenino Total
Nº % Nº % Nº %
20 – 25 33 55,0 13 21,7 46 76,7
26 – 30 11 18,3 3 5,0 14 23,3
31 – 35 - - -
36 – 40 - - -
Nunca tiveram relações - - -
Total 44 73,3 16 26, 7 60 100

A tabela 4 mostra-nos que (76,7%) dos participantes são sexualmente activos, ao


passo que, dentre eles verificou-se que 14 (23,3%) são do sexo feminino dos 26 aos
30 anos. Enquanto o sexo masculino com a mesma faixa etária corresponde 18,3%.
Segundo dados do (Relatório sobre o Progresso do País) confirma que Em 2009 em
média 36,6 % dos jovens do sexo masculino com idade entre 15 aos 24 anos e
23,3% do sexo feminino tiveram a primeira relação sexual antes de completarem 15
anos de idade (ANGOLA, 2010).
42

Tabela 5. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo a vulnerabilidade em
adquirir o VIH/SIDA, II semestre, 2019.
Pessoas vulneráveis Nº %

Pessoas com muitos parceirossexuais 16 26,7


Trabalhadora de sexo 3 5,0
Pessoas com comportamento de risco 23 38,3
Mulheres grávida 5 8,3
Homossexuais 2 3,3
Usuário de drogas 7 11,7
Camionistas 2 3,3
Reclusos - -
Militares - -
sem respostas 2 3,3

Total 60 100

Quanto ao conhecimento dos profissionais sobre a vulnerabilidade das pessoas 23


(38,3%) apontam as pessoas com elevado números de pessoas com
comportamento de risco, 16 (26,7%) indicam pessoas com muitos parceiros sexuais
e 7 (11,7%) dizem que as pessoas que são usuarios de drogas.

Segundo Pinto (2009) apud Brum; Carrara (2012), o conceito de vulnerabilidade


pode ser entendido como o que torna o indivíduo mais ou menos próximo de um
determinado risco. No caso da SIDA, pode-se compreender a vulnerabilidade como
a chance de alguém se contaminar, resultante tanto de fatores individuais, coletivos
e contextuais, quanto da menor disponibilidade de recursos para se proteger.
43

Tabela 6. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo a fonte de informação
obtida pelo VIH/SIDA, II semestre, 2019.

Fonte de informação Nº %
Já ouviu falar do VIH/SIDA 60 100
Meios de informação:
Televisão 54 90
Cartazes/livros 42 70
Rádio 38 63.3
Internet 25 41.7
Revista 24 40
Jornal 20 33.3
Outros (conversas paralelas igreja, hospita e 15 25
escola

Quanto a obtenção pela fonte de informação na tabela 6, constatamos que 54 (90%) da nossa
amostra obteve informações a partir da televisão, 42 (70 %) obteve informação a partir de
cartazes e livros, 38 (63.3%) a partir da Rádio, 25 (41.7%) da internet 24 (40%) pelas revistas 20
(33,3%) obteve informação a partir do jornal. E ainda 15 (25%) foi informada sobre o VIH/SIDA a
partir de outros meios como: conversa paralelas, igrejas, hospital.
De acordo com Pereira (2005), no estudo de conhecimento dos profissionais sobre a SIDA e o
papel dos meios massivos de comunicação, quanto a obtenção de informação, constatou que
100% da amostra obteve informações a partir da televisão, 97,95 obteve informação a partir da
Rádio, 55%, a partir da escola, ao passo que 53 foi informada sobre a SIDA a partir da família.

De acordo WADIJIMBI (2011), afirma que as campanhas de prevenção do VIH/SIDA


nos meios de comunicação social pode contribuir para informar e combater certos
comportamentos de risco e ajudar a despertar do interesse dos médias quanto a
uma adequada educação sanitária a preocupação com a epidemia representa o
contributo de todos para o despertar de consciências para uma realidade que afecta
a sociedade e que a dada altura deixou de ser singular, ou seja dos portadores da
doença, para se tornar uma causa universal e que precisa de engajamento de todos.
44

Tabela 7 Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo as formas de transmissão
VIH/SIDA, II semestre, 2019
Formas de transmissão Nº %
Transfusão de sangue contaminado 55 91.7
Compartilha de materias perfurocortante contaminados 49 86.7
Relações sexuais ocasionais desprotegidas 44 81.7
Falta de conhecimento 43 73
Transmissão da mãe p. Feto durante o parto e amamentação 40 71.7
Presença de doenças sexualmente transmissíveis 32 66.7
Lesões genitais durante relações sexuais 23 53.3
Picada de mosquito 06 10
Beijo de boca aberta (linguado) 06 10
Compartilha de talheres ou copo e a mesma sanita. 03 05

Os dados da tabela 7, mostra- nos, que as resposta relacionads as formas de


transmissão do VIH/SIDA, a maioria que conrespodem a 55 (91.7%) afirmam que o
sangue contaminado e os derivados podem transmitem o virus da SIDA. Caso esteje
contaminado, 52 (86.7%) apontam a compartilha de seringas agulhas contaminadas,
ainda 48 (80%) apontam elevados números de parceiros sexuais. 44 do mesmo
modo que (73%) dizem que as relações sexuais ocasionais desprotegida transmitem
o virus sendo que 43 (71.7%) apontam falta de conhecimento, 40 (66.7%)
transmissão da mãe p.filho durante o parto e amamentação, 32 (53.3%) apontam
presença de doenças sexualmente transmissiveis.
Da mesma maneira que 23 (38.3%) afirmam que lesões genitais durante as relações
sexuais, e apesar do conhecimento ainda 9 (15%) dizem que picada de mosquito
transmitem o virus da SIDA dos profissionais inquerido 6, (10%) apontam beijo de
boca com troca de língua,do mesmo que 6 (10%) 3 (5%) apontam compartilha de
talheres ou copo e a compartilha da mesma sanita.
Segundo os dados revelados pela UNGASS (2012) Em Angola, a transmissão
heterossexual continua a ser o modo principal de transmissão do VIH com 79,2% do
45

total dos Casos notificados. A transmissão vertical é responsável por cerca de 6% e


a sanguínea(por transfusão e uso de objectos contaminados) em 0,5%.
Segundo O GARPR (Relatório de Progresso da Resposta Global à SIDA (2013),
afirma que Relativamente a transmissão vertical, as estimativas actualizadas do
SPECTRUM, para 2013, apontam para 3.963 crianças VIH positivas, nascidas de
uma estimativa de 15.575 grávidas seropositivas, correspondendo a uma taxa
estimada de 25,4%.
De acordo com Viera et al. (2007) apud Jardim; Santos (2012), o conhecimento e a
reflexão por parte dos adolescentes em relação aos riscos advindos de relações
sexuais desprotegidas são fundamentais para que os mesmos possam vivenciar o
sexo de maneira adequada e saudável, assegurando a prevenção da gravidez
indesejada e da contaminação pelas DSTs, além de exercer um direito que
possibilita cada vez mais o ser humano ao exercício da sexualidade desvinculado da
procriação.

Tabela 8. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo realização do teste de
diagnóstico do VIH/SIDA, II semestre, 2019
Realização do teste Nº %
Sim 18 30

Não 40 66.7

Sem respostas 2 3.3

Total 60 100

De acordo com os dados da tabela 8 a realização de teste sobre de detenção do


VIH/SIDA, apenas 18 ( 30%) fizeram o teste cerca de 40 (66.7%) não fizeram o
teste.
Os dados do IBEP (2011), dizem-nos que o teste voluntária de VIH/SIDA é
importante para o conhecimento do estado de seropositividade da população. Em
Angola, a percentagem de testes na população com idade superior a 12 anos é
46

baixa (apenas 13%), com diferenças acentuadas entre a zona rural e a urbana, 20%
e 4%, respectivamente.

Muitos são os estudos que revelam que a maioria dos inqueridos não realiza o teste
de diagnóstico do VIH/SIDA. No presente estudo a maioria dos inqueridos não o fez
o teste de diagnóstico anti-VIH.

No entanto, em função das características pandémicas da SIDA, é importante


considerar a aplicação precoce do teste, desde que nas populações adequadas.
Logo, as pessoas com história de exposição a uma possível situação de risco devem
realizar o teste, desde que desejem. Por outro lado, cumpre lembrar que o exame
anti-VIH tem que ser realizado invariavelmente em algumas populações específicas
por motivos óbvios de controlo da epidemia, tais como os doadores de sangue,
sémen e órgãos e as gestantes.

Tabela 9. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral


em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo, motivos para realização
do teste de VIH/SIDA, II semestre, 2019
Motivos Nº %
Conhecimento do estado serologico 14 23.3
Relações sexuais desprotegida 4 6.7
Partilha de material perfuro-cortante - -
Contacto com o sangue - -
Exame de rotina
Prescrição médica - -
Sem respostas 42 70

Total 60 100

A tabela 9 mostra-nos os motivos levado aos profissionais a realizarem o teste.14


(23.3%) pretendiam saber do seu estado sorológico, e 4 (6.7%) não se proteram
durante as relações sexuais.
De acordo com Viera et al (2007) apud Jardim; Santos (2012) o conhecimento e a
reflexão por parte dos adolescentes em relação aos riscos advindos de relações
47

sexuais desprotegidas são fundamentais para que os mesmos possam vivenciar o


sexo de maneira adequada e saudável, assegurando a prevenção da gravidez
indesejada e da contaminação pelas DSTs, além de exercer um direito que
possibilita cada vez mais o ser humano ao exercício da sexualidade desvinculado da
procriação

No se refere ao nosso estudo os profissionais possuem conhecimento sobre as


formas de transmissão e prevenção do VIH/SIDA mais não sufiente para a
mudanças de comportamento para aderirem aos teste voluntários para o
conhecimento do estado serologico. A maioria dos inqueridos não fizeram o teste do
VIH/SIDA.

Tabela 10. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga


viral em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o conhecimento face
prevenção do VIH/SIDA, II semestre, 2019
Prevenção do VIH/SIDA Nº %
Uso de preservativo corretamente 54 90
Fidelidade mutua 46 76.7
Sexo seguro 45 75
Uso de material descartável 44 73.3
Prevenção da transmissão da mãe para o filho 24 40
Abstinência temporária 16 26.7
Sem resposta 5 8.3

De acordo com conhecimento dos profissionais sobre a prevenção do VIH/SIDA,


constatou- se na tabela 10, 54 (90%) apontam o uso de preservativo corretamente,
46 (76.7%) dizem que a fidelidade mutua, 45 (75%) dizem que sexo seguro; 44 (73.3
%) apontam uso de material descartados, 24 (40%) prevenção da transmissão da
mãe para o filhon (25%) dizem que a abstinência temporária, e 5 (8.3 %) não
responderam.
48

Estudo realizado por Carvalho e Genuíno et al. (2012), relato que 100% da sua
mostra afirma que os preservativos usados correctamente nas relações sexuais,
previne a infecção por VIH/SIDA.

Segundo a UNGASS (2012), a incidência de novas infeções pelo VIH entre pessoas
que consomem drogas por via injetada na Austrália é extremamente baixa. Os
investigadores atribuem este “notável” sucesso na área da prevenção à introdução
precoce de programas gratuitos e legais de troca de seringas e agulhas.

No presente estudo percebe-se que a importância dada ao uso correto de


preservativo à fidelidade e sexo seguro como modo de prevenção do VIH foi
apresentada pela grande maioria dos adolescentes.mais na pratica é diferente.dos
nossos inquerido embora haja conhecimento O uso de preservativo mantem- se
nível médio.

Tabela 11. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga


viral em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o uso do
preservativo, II semestre, 2019
Uso do preservativo Nº %
Sim 40 66.7
Não 8 13.3
Sem respostas 12 20.0

Total 60 100

Em relação a questão sobre o uso de presevativo da tabela 11 40 (66.7%) dos


entrevistados responderam que usam preservativo durante as actividades sexuais 8
(13.3%) não usam o preservativo e 12 (20)% dos profissionais não responderam
questão a este iten.

Segundo Brum& Carrara (2012), no seu estudo, quanto às características individuais


frente ao uso do preservativo, notou-se que dos jovens que relataram ter tido
relações sexuais, 78% declararam ter usado o preservativo durante a primeira
relação sexual.
49

Quanto ao conhecimento das medidas de prevenção do VIH/SIDA, revelado pelos


profissionais, seria suficiente para evitar a infecção pelo VIH, mas algumas atitudes
e alguns comportamentos denotam inconsistência entre discurso e a prática de
prevenção, possibilitando o envolvimento em relações sexuais sem proteção.

Tabela 12. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga


viral em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo a frequência do uso
do preservativo nas actividades sexuais, II semestre, 2019.
Frequência Nº %
Sempre 28 46.7
As vezes 16 26.7
Nunca 4 6.7
Sem resposta 12 20.0
Total 60 100

Relacionando a frequência do uso do preservativo nas relações sexuais, 28 (46.7%)


afirmam usar sempre;14 (23.3%), dizem usar as vezes e apena 4(6.7%) disseram
nunca terem usado e ainda 9 (15%) não responderam. Quanto à frequência do uso
do preservativo, há maior porcentagem de meninos (66,7%) do que de meninas
(52,4%) que declaram usar em todas as relações sexuais, enquanto 29,4% dos
meninos e 42,9% das meninas declaram usar em algumas relações e 3,9% dos
meninos e 4,8% das meninas declaram nunca usar. Essa diferença entre
conhecimento e prática quanto ao uso do preservativo é confirmada no presente
estudo. A transformação do conhecimento sobre o VIH/SIDA na adopção de práticas
protectoras não depende só das questões informativas, mas também da
compreensão e capacidade de assimilação dessas informações, que são
influenciadas por questões de gênero, classe social, raça e outras questões sociais.
50

Tabela 13. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga


viral em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o conhecimento
sobre a importância do uso preservativo durante as relações sexuais, II semestre,
2019
Importância do uso preservativo Nº %

Evita gravidez indesejada 50 83


Evita as infecções de transmissão sexual 48 80
Sem respostas 9 15

Total

Na tabela 10 observa-se que 50 (83%) afirmam que os preservativos previne contra


a gravidez indesejada, 80% sabem que evita doenças sexualmente transmissíveis.
48 (51.7%) apenas 9 (15%) dos profissionais não responderam a questão.

Quantos a gravidez indesejada na adolescencia, estudos realizados por Vinicíus et


al. (2008) 83% da sua mostra declarou que os preservativos são as melhores forma
para evitar a gravidez indesejada.

No presente estudo, apesar dos profissionais apresentarem conhecimento sobre as


doenças sexualmente transmissíveis e sobre o uso do preservativo, na pratica ainda
é relativamente alto o número daqueles que não usam o preservativo masculino
durante as relações sexuais, fazendo com que a prevalência de pessoas infectadas
pelo VIH na população jovem continue aumentando.

Os preservativos, quando usados, consistente e corretamente, são a única forma de


proteção que pode ajudar a evitar a transmissão de infeções sexualmente
transmissíveis (ISTs), como é o caso da infeção pelo VIH e de evitar uma gravidez.
51

Tabela 14. Distribuição dos profissionais de saúde sobre a importância da carga


viral em doentes seropositivos no hospital Esperança, segundo o conhecimento
sobre a importância da carga viral, II semestre, 2019

Conhecimento da importância da carga viral Nº %


Sim 48 80.0
Não 6 10.0
Sem respostas 6 10.0

Total 60 100

Em relação a questão sobre a importância do conhecimento da carga viral, a tabela


14 mostra que 48 (80.0%) dos entrevistados responderam que sabem da
importância da carga viral nas análises clínicas e as repercussões em termos de
saúde.
Segundo Brum e Carrara (2012) no seu estudo, até o momento não existe nenhum
valor específico de CD4+ ou carga viral considerado como ideal para iniciar o
tratamento anti-retroviral para todos os pacientes, já que a taxa de progressão para
doença pode apresentar uma grande variação inter-individual. As decisões
terapêuticas devem ser individualizadas de acordo com grau de risco de progressão
indicado pelos parâmetros laboratoriais
A carga viral é um exame quantitativo, logo é mais preciso que exames qualitativos
como PCR que serve apenas para detectar a presença de um DNA (viral e não viral)
específico em uma determinada amostra (MURPHY et al., 2008).
52

4- CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos no presente estudo concluímos que os profissionais


quanto as característica sociodemográfica o género que predominou foi o feminino
com 73%, o maior grupo etário ocorreu na faixa etária dos 26 aos 30 anos com 55%.

A maioria dos profissionais 45,0%, são técnicos médios de saúde equivalente ao 12º
ano de escolaridade; 78,3% dos profissionais são solteiros, 76,7% são sexualmente
activos e destes 38,3% possuem um comportamento de risco. Por outro lado, 90%
obteve a informação do VIH/SIDA pela televisão e 66,7%dos profissionais não
fizeram o teste de diagnóstico do VIH/SIDA. Em relação o motivo da realização do
teste VIH/SIDA a maioria dos profissionais 42 (70%), não responderam ao inquérito
e 54 (90%) tem conhecimento face a prevenção do uso do preservativo
correctamente, e 50 (83%) afirma que o uso do preservativo evita gravidez
indesejada e as formas de transmissão de VIH/SIDA 55 (91,7%) diz que a
transmissão e feita maioritariamente por transfusão sanguínea.

Apesar de possuir vários meios de transmissão de informações aos profissionais, a


escola ainda é o melhor local para se trabalhar essas questões. Para combater esta
epidemia é necessário promover as habilidades dos, jovens reforçar o acesso
adequado e atempado à informação e ao teste, e o aumento uso do preservativo.

Portanto os dados desta pesquisa permitem concluir que os profissionais possuem


conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção do VIH/SIDA, mas não
suficiente para a mudança de comportamento, que ainda a muito que fazer no seio
dos profissionais de saúde apesar de 80% saberem da importância do conhecimento
da carga viral.
53

5- CONSIDERAÇOES FINAIS

Disponibilizar educação sobre VIH e sexualidade, bem planeada, aumenta os


conhecimentos, desenvolve as competências, suscita atitudes positivas e pode
modificar ou reduzir comportamentos de risco. O currículo de baixa qualidade, a falta
de professores correctamente formados e método materiais pedagógicos
inadequados, entre outros factores, limitam a eficácia da educação sobre o VIH.
E neste contexto, que podemos declarar que existe conhecimento sobre o VIH/SIDA
embora com défice e que os jovens continua sendo vulnerável sobre os riscos de
contágio do VIH/SIDA.
Grande esforço tem-se feito pelos órgãos de difusão massiva para levar a
informação ate aos jovens é com grande percentagem que afirmam pelos mesmos,
a maioria tem conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção mais
continuam-se a presenciar comportamentos de risco e falta de conhecimento sobre
a carga viral. É necessário a criação de laboratórios que permitem a realização de
ensaios de carga viral
O uso de preservativo mantem- se baixo, quanto a percentagem dos profissionais
que ainda que não têm fizeram o teste de detenção do diagnostico do VIH/SIDA é
baixo, e idade com os jovem começam a praticar as relações sexuais ainda e muito
precoce.
54

6- SUGESTÕES

Sendo que o VIH/SIDA é considerada como uma doença muito grave e que afecta a
toda agente com comportamento de risco em sem distinção de raça ou cor, em
muitos países em vias de desenvolvimento, tal como em Angola, todos nós
profissionais de saúde e não só,devemos abraçar a causa, temos que ser mais
responsáveis e lutar para conseguirmos ter maior cobertura a nível nacional na
educação para a saúde, assim como o empenho de todos os organismos
responsáveis para conseguirmos atingir os objectivo preconizados pelo INLS.

Devemos também melhorar a qualidade do ensino nos nossos currículos escolar


aprofundar mais um pouco sobre as aulas de sexualidade e as drogas. Partilhar
mais informação e conhecimento no que concerne a transmissão e prevenção do
VIH/SIDA entre as instituições, especialistas do saber da saúde e educação e
população em geral, como grupos de estudantes e os órgãos de comunicação, etc.
55

7-RECOMENDACÕES

A SIDA é uma doença infecciosas que podemos evitar se tomarmos precauções, a


única forma de prevenir a e educando os adolescentes para que atinjam uma
maturidade intelectual, afetiva e social que lhes permitam exprimir a sua sexualidade
de um modo responsável.
Uma educação eficiente sobre VIH e sexualidade requer docentes altamente
qualificados e motivados. Os professores precisam de formação adequada, de
competências para usar os métodos participativos, e de apoio contínuo. Há que
zelar para que a formação prévia lhes dispense os conhecimentos e as
competências.
Os profissionais precisam de uma educação comunicação e informação sobre o
VIH/SIDA de boa qualidade e quantidade. Para evitar a transmissão do VIH/SIDA,
recomenda-se aos jovens o uso continúo de preservativo durante a relação sexual,
uso de materias descartáveis. Para aqueles que possivelmente sejem usuarios de
drogas.injectaveis. As gestantes devem fazer o teste de VIH/SIDA e começar o pré-
natal o mais cedo possível.
56

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DEPARTAMENTO DE SAÚDE

LECENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA

Termo de consentimento livre e esclarecimento

Rebeca Chitula Domingos estudante do 4º ano do curso superior de Análises


Clínicas e Saúde Pública no instituto acima referenciado, estou a realizar um estudo
Conhecimento dos profissionais de saúde sobre a importância da carga viral em
doentes seropositivos no hospital Esperança durante o II semestre de 2019, sendo
assim peço a sua colaboração participando no estudo preenchendo o questionário e
respondendo as questões abertas. Os dados que o Sr (a) fornecerá será utilizado
para o estudo. Mas a sua identificação não e a sua participação é voluntária.
Declaro que após ter percebido e entendido o termo de esclarecimento aceito
participar no estudo.

Luanda____________/_________________2019

Assinatura do entrevistado(a) Assinatura do pesquisado

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QUESTIONARIO SOBRE:

OS CUIDADO DE ENFERMAGEM NOS PACIENTES COM ANEMIA


FALCIFORME DOS 6 MESES AOS 5 ANOS NO SERVIÇO DE
INTERNAMENTO DO HOSPITAL DIVINA PROVIDENCIA Iº
SEMESTRE DE 2019
Estamos trabalhando em uma pesquisa cientifica que servirá para elaborar
um trabalho cientifico (monografia) do Instituto Superior Politécnico Alvorecer da
Juventude. A mesma pesquisa tem por objectivo descrever os processo de cuidado
nos pacientes com anemia falciforme sua e relatar os diferentes aspectos do seu
conhecimento relacionado aos cuidados de enfermagem nos pacientes com anemia
falciforme.

Seu preenchimento é muito fácil.

1. Não escreva seu nome no formulário


2. Leia com atenção cada pergunta e use de toda sinceridade ao responder.
3. Assinale com um “X” a resposta que você escolher. Marque apenas uma
resposta.

1- Gênero:

Masculino ( ) Feminino ( )

2- Faixa etária:

Entre 20 e 25 ( ) Entre 26 e 30 ( ) Entre 31 e 35 ( ) > 36 ( )

3- Grau acadêmico

Ensino de base ( ) Ensino Médio ( ) Superior ( )

4 – Quais são as formas de transmissao do VIH/SIDA?


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5- Qual é a fonte de informação sobre o VIH/SIDA?


TV ( ) Jornais ( ) Livros ( ) Outro………………

6- Cada quanto tempo realiza o test de diagnostico do VIH/SIDA? desidratado?

Sim ( ) Nãao ( ) Nunca ( )

7- Qual é o conhecimento face a prevenção usando o preservativo

Sim ( ) Nãao ( ) Nunca ( )

8- Qual é o motivo da realização do teste de VIH/SIDA?

Sim ( ) Não ( ) Talvez ( )

9-Frequencia do uso do preservativo.

Sim ( ) Não ( ) Talvez ( )

10-Importancia do conhecimento da carga viral?.

Sim ( ) Não ( )

11- Qual é a situaão comjugal VIH/SIDA?


Casado ( ) Solteiro ( ) Viuvo ( )
Divorciado…………Outro……

12-Inicio da actividade sexual?.

idade ( )

13-Ivulnerabilidade da doença?.

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