O Coração de Cristo Pulsa Vivo Na Eucaristia

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O CORAÇÃO DE CRISTO

pulsa vivo
na Eucaristia

1
O Coração de Cristo
pulsa vivo na Eucaristia

De todos os sacramentos, um só é o Santíssimo

Não há nada no mundo mais importante do que os sacra-


mentos. A Monalisa, a torre Eiffel, as pirâmides do Egito,
a Grande Muralha, cidades inteiras, países, continentes.
Nada se compara ao valor inestimável dos 7 Sacramentos.
Neles, não encontramos uma representação simbólica, uma
ilustração, uma caricatura de elementos da nossa fé. Não
é um faz de conta. Não são símbolos, mas encontros reais
com o próprio Cristo.
Através deles, Cristo está presente. Cristo escolheu nos co-
municar a sua graça por meio deles. Tudo na vida da Igreja
vem através e retorna por meio dos Sacramentos.
1. Jo 14,23.

2
Cristo habita em nós. Não como figura de linguagem para
uma pregação comovente, mas como verdade e mistério
“Nós viremos a ele e nele faremos morada” ¹
E mais perfeita e mais profunda é essa presença, quanto
maior for a graça santificante em nós. Aí é que os sacramen-
tos assumem o protagonismo:
Dão-nos a graça santificante, da qual a divina inabitação é
inseparável;
Aumentam e aperfeiçoam-na, como nenhum outro meio.
Há dois mil anos o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Há dois mil anos a salvação é visível e palpável. Há dois mil
anos a encarnação do verbo é prolongada no tempo e no
espaço. Há dois mil anos a Igreja respira.

Tudo através dos sacramentos. Mas só um deles


é Santíssimo e Diviníssimo: a Eucaristia.
E a razão é uma só: com ele, não recebemos
apenas a graça, mas também o próprio autor
dessa mesma graça.
Recebemos ao mesmo tempo a água e a fonte
da água. Por isso, “todos os outros sacramentos
estão ordenados para a Eucaristia, como para o
seu fim”.²

2. São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3. q. 65. a. 3. c.

3
Nas escrituras, o pão da vida

Nosso Senhor é muito claro em suas palavras. Palavras estas


repetidas em toda Santa Missa – “isto é o meu corpo (...) isto
é o meu sangue”.
Não “isto significa”, nem “isto simboliza”, mas é, sem mar-
gem para interpretações dúbias.
Mais claro ainda é quando discursa, no Evangelho de São
João, sobre o Pão da Vida,
“e o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação
do mundo”3
Tão claro que a reação dos judeus é de indignação,
“Como este homem pode dar-nos de comer a sua carne?”4
Não nos resta outra escolha sensata a não ser crer em suas
palavras:
“Se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes
do seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos”5
Entre os primeiros cristãos, uma certeza
A nossa fé na Eucaristia é também a fé dos primeiros cris-
tãos.
As palavras de Cristo são claras e bastariam por si só. Mas
temos também o testemunho dos cristãos do primeiros sé-
culos, que já criam no mistério da Presença Real.
Santo Inácio de Antioquia, mártir em Roma por volta do
ano 110 d.C.:
“Eles se mantêm distantes da Eucaristia e da oração porque
não querem confessar que a Eucaristia é a carne de Nosso
Salvador Jesus Cristo”6

3. Jo 6, 51.
4. Jo 6, 52.
5. Jo 6, 53.
6. Carta aos Esmirnenses 7, 1.

4
São Justino Mártir, no ano de 155 d.C., explicando as práti-
cas dos cristãos ao imperador Antonino Pio:
“Estas coisas não as recebemos como se fossem pão comum
e bebida comum, mas do mesmo modo que Jesus Cristo
nosso Salvador se fez carne pela Palavra de Deus e tomou a
carne e sangue para nos salvar, assim também nos foi ensina-
do que o alimento convertido em Eucaristia pelas palavras
de uma oração procedente Dele é a carne e o sangue daquele
Jesus que se encarnou por nós”7
Santo Ireneu de Lyon, discípulo de São Policarpo – este,
discípulo de São João Evangelista –, escrevendo contra o
Gnosticismo por volta do ano 200 d.C.:
“... o pão sobre o qual é feita a ação de graças é o corpo do
Senhor; e o cálice é o Seu sangue” 8

7. Apologia, 66.
8. Contra as Heresias 4, 18, 4.

5
Quando a ciência também se ajoelha

Por mais que o cheiro, que o gosto e que a aparência seja de pão
e vinho, nós cremos com toda a Igreja e seus santos que Cristo
está presente na Eucaristia. E não precisamos de outra coisa para
crer neste mistério.
Porém, por vezes, Nosso Senhor, por um insondável mistério,
revela-se no pão e no vinho através dos chamados Milagres Eu-
carísticos, quando o vinho e o pão tornam-se visivelmente san-
gue e tecido do corpo humano.
A Igreja entende que fé e razão caminham juntas. Por isso, como
faz com outros milagres, busca na ciência uma confirmação de
que, nesses casos, realmente trata-se de um tecido do corpo e um
sangue humano. O mais antigo e mais conhecido desses mila-
gres certamente é o de Lanciano, entre 700 e 750 d.C. Durante
a Santa Missa, um monge duvidou da Presença Real. Ao termi-
nar de proclamar as palavras, da consagração, o pão se transfor-
mou em carne e o vinho se transformou em sangue,

Em Novembro 1970 um pesquisador, Prof. Linoli, teve auto-


rização do bispo local para analisar a hóstia que se converteu
em carne. Durante as pesquisas, o prof. Linoli não se conteve e
quis antecipar e compartilhar suas descobertas.
6
E o fez por meio de dois curtos telegramas. Em 11 de Dezem-
bro de 1970 ele escreve: “In principio erat Verbum, et Verbum
caro factum est” Em 11 de Fevereiro de 1971 torna a escrever
um breve telegrama: “Mais pesquisas permitem a confirmação
da presença de músculo estriado cardíaco. Aleluia.”
Em 4 de Março de 1971 ele finaliza o estudo e chega às seguin-
tes conclusões –publicadas nos “Quaderni Sclavo in Diagnos-
tica (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971)

1- A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido


muscular fibroso do miocárdio (coração).
2- O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demonstra-
do, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3- O estudo imunológico manifesta seguramente que a
carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela
com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo
AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e carac-
terístico das populações do Oriente Médio. Esta identidade
do grupo sanguíneo indica ou que a Carne e o Sangue são
da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do
mesmo grupo sangüíneo.
4- As proteínas contidas no Sangue estão normalmente
distribuídas numa percentagem idêntica às de um sangue
fresco normal.
5- Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltra-
ções de sais ou de conservantes utilizados nas antigas civili-
zações para mumificar corpos.

Seja pela fé, seja pela ciência, nós temos uma só certeza:
O Coração de Cristo pulsa vivo na Eucaristia!
7

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