Recensao Han B-C 2016 O Aroma Do Tempo Um Ensaio F

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[recensão] Han, B.-C. (2016). O aroma do tempo. Um ensaio filosófico sobre a


arte da demora. Lisboa: Relógio d'Água

Article  in  Comunicação e Sociedade · June 2019


DOI: 10.17231/comsoc.35(2019).3143

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Vitor de Sousa
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Comunicação e Sociedade, vol. 35, 2019, pp. 281 – 286
http://dx.doi.org/10.17231/comsoc.35(2019).3143

Han, B.-C. (2016). O aroma do tempo.


Um ensaio filosófico sobre a arte da
demora. Lisboa: Relógio d’Água.
Vítor de Sousa

No ensaio O aroma do tempo. Um ensaio filosófico sobre a arte da demora (2016),


publicado originalmente na Alemanha, em 2007, Byung-Chul Han sustenta que a nossa
atualidade é dominada não por uma incessante aceleração do tempo mas, ao contrário,
por uma crise temporal assente numa dissincronia (uma descontinuidade), que não é
mais do que a atomização do próprio tempo sem rumo nem ordem ou conclusão que o
impede de durar (demorar) de forma substancial nas nossas vidas. E é composto por mo-
mentos indistinguíveis e sequenciais, que faz com que qualquer instante pareça igual a
outro, e não exista nem um ritmo, nem um rumo, que confira significado às nossas vidas.
Byung-Chul Han propõe a revalorização do ócio como contemplação da verdade,
o que não tem que ver, paradoxalmente, com qualquer afastamento da realidade. É que,
segundo o autor, a crise temporal decorre exatamente da eliminação da contemplação,
já que a realidade, por ser rápida e instantânea, não consegue que alguém atinja qual-
quer plenitude, por falta de profundidade e excesso de uma dinâmica efémera. Numa
constatação que tem que ver com as conceções de Zygmunt Bauman sobre a “sociedade
líquida”, diz que tudo é vivido como efémero, surgindo assim a morte como um instante
mais, prematuro e quase sempre sem sentido. Zapa-se o mundo, mostrando que cada
um de nós se torna em qualquer coisa de radicalmente passageira. Sofrendo daquilo que
tipificou Heidegger: de “desassossego distraído” e de “carência de morada”.
Esta alucinação, que é produto de uma deambulação apenas assente na infinitude,
fez com que o filósofo se inquietasse e refletisse sobre a desnarrativação do tempo e da
perda da sua direção. Não que o apregoado fim das grandes narrativas (Lyotard, 1986)
seja válido, com o consequente e costumeiro apocalipse a reboque. Será, antes, pela via
da devolução ao tempo a sua condição de instante, em que o tempo narrativo não con-
duza a um tempo vegetativo.
E, não obstante Byung-Chul Han afiançar que a crise temporal não tenha já que ver
com o processo de aceleração generalizada, que estilhaçou as verdades consideradas
estáveis que foram esculpidas na modernidade, o facto é que essa constatação está sub-
jacente nas explicações do filósofo. Para emendar isso, propõe um regresso revitalizante
ao modelo da vita contemplativa (conceito associado a autores como Nietzsche, Heide-
gger, Aristóteles, Santo Agostinho ou Tomás de Aquino, que cita no ensaio de forma sis-
temática, para além de outros autores de referência) em detrimento de uma relativização
da vita ativa, associada à perda do mundo e do tempo. Contra a pressa, a via proposta
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assenta no olhar contemplativo, menos veloz e, necessariamente, mais reflexivo, já que


a vita activa tirou o tempo do ócio ao homo laborians. O autor dedicou um capítulo in-
teiro à temática da vida contemplativa, discorrendo sobre a transfiguração do trabalho,
que se torna na época moderna na sua absolutização e conduz à sua glorificação, sendo
um fenómeno de grande complexidade, referindo, por exemplo, que “a relação causal
e a reciprocidade entre trabalho, capital, poder, dominação e redenção é extremamente
intrincada. A economia da salvação e o poder económico estão entrelaçados” (p. 113).
Já Jonathan Crary, no livro 24/7: Late capitalism and the ends of sleep [24/7: Capita-
lismo tardio e o fim do sono] (2013), explora algumas das consequências que reputa de
ruinosas dos processos de expansão non-stop do capitalismo do século XXI. Mas tem
uma visão que colide com a de Han, ao sustentar que a apatia humana é intrinsecamen-
te incompatível com o capitalismo non-stop, apontando para outras recusas mais formi-
dáveis e coletivas dos padrões mundiais de destruição do crescimento e da acumulação.
O aroma do tempo rastreia, histórica e sistematicamente, as causas e os sintomas
da dissincronia, mas reflete igualmente sobre a possibilidade de uma recuperação. Em-
bora tendo em conta as heterocronias ou as ucronias, o presente estudo, segundo o
autor, não se limita à descoberta e à restituição desses lugares, excecionais e insólitos,
da duração: “não se trata de chorar a perda da época da narrativa. Não há razão para que
o fim da narrativa, o fim da história, traga consigo um vazio temporal”. Ao invés, abrirá
a possibilidade de uma vida que não tenha necessidade da teologia nem da teleologia,
e que, apesar disso, tenha o seu próprio aroma, “mas requer uma revitalização da vita
contemplativa” (p. 10). Byung-Chul Han olha para o paradoxo que assenta na lógica
de que tudo é simultâneo, no presente, tudo tem possibilidade, em que o presente se
abrevia e perde a duração. Declara, por isso, que “é a fazer zapping [que] nos movemos
no mundo”, e diz logo o que pretende, de uma forma objetiva e clara, na “Introdução”
da obra: “a presente crise temporal não passa pela aceleração. A época da aceleração
ficou já para trás. Aquilo que na atualidade experimentamos como aceleração é somente
um dos sintomas da dispersão temporal”. A presente crise remete, assim, para a dis-
sincronia, que conduz a diversas alterações temporais ou à parestesia. Falta ao tempo
um ritmo ordenador: “a dissincronia faz com que, por assim dizer, o tempo tropece. O
sentimento de que a vida se acelera tem, na realidade, origem na perceção de que o tem-
po anda aos tropeções sem qualquer rumo” (p. 9). O que quer dizer que a dissincronia
não é o resultado de uma aceleração forçada, mas a atomização do tempo a principal
responsável pela dissincronia. É também a ela que se deve a sensação de que o tempo
passa muito mais rapidamente do que antes. A dispersão temporal não permite a expe-
riência de tipo algum de duração: “não há nada que reja o tempo. A vida não se enquadra
numa estrutura ordenada nem se guia por quaisquer coordenadas que engendrem uma
duração”. E, assim, cada um de nós próprios se torna qualquer coisa de radicalmente
passageira: “a atomização da vida supõe uma atomização da identidade. Cada um passa
a ter-se somente a si mesmo, o seu pequeno eu” (pp. 9-10).
Observa o autor que a pobreza do mundo é uma condição discrónica, fazendo com
que cada um se encerre no seu pequeno corpo, tentando mantê-lo saudável por todos

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os meios, pois que, a não ser assim, nada mais lhe resta: “em certo sentido, sofremos
uma perda radical de tempo, do ser-com (Mitsein). A saúde do frágil corpo de cada um
substitui no mundo e substitui Deus. Nada perdura além da morte. (…) As pessoas en-
velhecem sem se tornarem maiores” (p. 10). Mas nem por isso a vida atual está menos
ligada à absolutização da vida ativa, sendo que esta última conduz a um imperativo do
trabalho, que degrada a pessoa em animal laborabs. “A hipercinesia quotidiana despoja
a vida humana de qualquer elemento contemplativo, qualquer capacidade de demora.
Pressupõe a perda do mundo e do tempo”. As chamadas estratégias de desaceleração
não são capazes de pôr fim à crise temporal contemporânea. É, assim, necessária uma
revitalização da vida contemplativa: “A crise temporal só será superada no momento em
que a vida ativa, em plena crise, acolha de novo no seu interior a vida contemplativa”
(pp. 10-11).
Byung-Chul Han é claro na sua escrita que assume, por vezes, contornos de um
verdadeiro soundbyte (por exemplo, “é assim que a fazer zapping nos movemos no mun-
do”, p. 56). As ideias são percecionadas logo à primeira leitura, mesmo que a complexi-
dade do pensamento pudesse indiciar o contrário. O aroma do tempo está dividido em
12 capítulos. Em “Des-tempo” (p. 13), escolhe Nietzsche para abrir as hostilidades, e
discorre sobre a aceleração atual que, afirma, tem a sua causa na incapacidade geral de
acabar e de concluir “o tempo aperta porque nunca se acaba – nada conclui porque não
se rege por gravitação alguma”. A aceleração exprime, portanto, que se romperam os
diques temporais e já não há diques que regulem, articulem ou deem ritmo ao fluxo do
tempo, que possam detê-lo e guiá-lo (p. 14); em “Tempo sem aroma” (p. 25), aborda a
problemática do tempo histórico, que não conhece um presente duradouro, em que as
coisas não persistem numa ordem inamovível. O tempo já não remete para trás, mas
impele para diante; já não repete, mas alcança, ficando o passado e o futuro ficam des-
compensados. O tempo histórico é linear, mas manifesta-se de diferentes maneiras nas
suas formas de transcorrer ou aparecer: “o homem não é livre. Está submetido a Deus.
Não se projeta no futuro. Não projeta o seu tempo. Está antes lançado no fim definitivo
do mundo e do tempo. Não é o sujeito da história” (p. 27).
Outro dos capítulos intitula-se “A velocidade da história”, em que o autor refere
que a técnica moderna afasta o homem da Terra, já que “os aviões e as naves espaciais
arrancam-no da força da gravidade terrestre” e, quanto mais se distancia da Terra, mais
pequeno se torna, e quanto mais depressa nela se move, mais se retrai. A Internet e o
correio eletrónico fazem com que a geografia e a própria Terra desapareçam” (p. 33);
seguindo-se “Da época do marchar à época do zumbido” (p. 43) em que, através de Zyg-
munt Bauman, se refere ao homem moderno como um peregrino que percorre o mundo
como se se tratasse de um deserto, dando forma ao informe, conferindo continuidade
ao episódico e fazendo do fragmentário um todo. Para Han, o peregrino moderno, no
entanto, pratica uma vida “a caminho”, sendo o seu mundo “determinado”, pelo que a
ideia do “peregrino” de Bauman, não corresponde ao homem moderno, uma vez que o
peregrinus se sente estrangeiro nesta terra. Dessa forma, escreve que o retraimento do
presente não esvazia nem dilui o tempo, assentando o paradoxo no facto de “que tudo é

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um presente simultâneo, tudo tem a possibilidade, ou deve tê-la, de ser agora”. É assim
que “a fazer zapping nos movemos no mundo” (p. 56). Seguem-se os capítulos “Cristal
de tempo aromático” (p. 57) e “O tempo dos anjos” (p. 65), em que pega de novo na
ideia do fim das grandes narrativas, reputando-o como “fim da época épica, da história
como intrigue – que denota os acontecimentos de uma trajetória narrativa e, por meio
de uma relação, cria uma significatividade”. O fim da narrativa é, por isso e antes de
mais, “uma crise temporal”, que destrói qualquer gravitação temporal que possa reunir
o passado e o futuro no presente: “os representantes do pós-modernismo tendem antes
a desenhar diferentes estratégias do tempo e do Ser para contrariar a desintegração do
tempo, a destemporalização” (pp. 65-66).
Outros capítulos que integram a obra são “Relógio aromático: um breve excurso
sobre a China antiga” (p. 71) e “A dança do Mundo” (p. 77), para além de “O cheiro a
madeira de carvalho” (p. 87), em que se refere à aceleração generalizada do processo de
vida que priva o homem da capacidade contemplativa. Escreve que “a aceleração não é
um acontecimento primário, que só a posteriori condiz à perda da vida contemplativa”,
pelo que a relação entre a aceleração e a perda da vida contemplativa é muito mais com-
plexa. O livro termina com os capítulos “O tédio profundo” (p. 97) e “Vida contempla-
tiva” (p. 103), já destacado anteriormente e que termina tal como começou, com uma
citação de Nietzsche: “à falta de sossego, a nossa civilização desemboca numa nova
barbárie. Em nenhuma época foram mais cotados os ativos - quer dizer, os desassosse-
gados”. Pelo que entre as correções necessárias que devem introduzir-se no caráter da
humanidade, se deve contar “uma ampla medida de fortalecimento do elemento con-
templativo” (p. 135).
O que quer dizer que, “se se expulsar dela todo o elemento tranquilo, a vida acaba
numa hiperatividade letal”, e a pessoa “afoga-se no seu assunto particular”. Uma revi-
talização da vida contemplativa é, assim, necessária, “porque abre um espaço de respi-
ração (Atemraume). Talvez o espírito deva a sua origem a um excedente de tempo, a um
otium, a uma respiração pausada” (pp. 135-136).
Desde os anos 60 do século XX que se vive numa era assente no desenvolvimento
das Tecnologias da Informação e da Comunicação, decorrente do incremento da veloci-
dade e da alteração do conceito de tempo. A fragmentação subsequente e a integração
de novas realidades desembocou na crise de paradigmas (Lyotard, 1986) que trouxe ao de
cima, por exemplo, a crise de identidade (Hall, 1992). Toda a lógica da modernidade foi
desconstruída, provocando o descentramento daquilo que se julgava estável, colocando
em causa a legitimidade e a “bondade” explicativa anterior, caindo, assim, por terra a
organização hegeliana de tese, antítese e síntese, uma vez que todos estão, agora, con-
vocados para o presente, sabendo-se da existência de um princípio, mas não de um fim
(Martins, 2011). Byung-Chul Han está de acordo com isso, muito embora sublinhe que
o final do tempo enquanto duração narrativa não teria de implicar um vazio temporal.
Existe, agora, pelo contrário, a possibilidade de uma vida que prescinda da teologia e
da teleologia e que apesar disso tenha um aroma próprio. Seria necessário recuperar
conceitos de Hannah Arendt plasmados em A condição humana, em que o pensamento

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foi sempre privilégio reservado a muito poucos: “mas, precisamente por isso, o número
desses poucos não se reduziu ainda mais na atualidade” (p. 129), pois a crise temporal
só poderá ser ultrapassada quando a vida ativa acolher de novo a vida contemplativa.
O filósofo sul-coreano nascido em Seul, em 1959, e radicado na Alemanha desde os
anos 80 do século XX, onde estudou filosofia, literatura e teologia nas Universidades de
Munique e Friburgo, tendo-se doutorado em 1994 com uma tese sobre a obra de Heide-
gger, tem dedicado o seu pensamento aos principais temas e problemas que ocupam as
sociedades contemporâneas; às causas dessa evolução, refletindo sobre a possibilidade
de a inverter. Em A agonia de Eros (2014b), debruça-se sobre a banalidade do amor e
da fantasia relativamente à emergência do impulso narcísico, consumista e pornográ-
fico. As ideias de pressão, desgaste e perturbação no universo do trabalho e da família
preenchem A sociedade do cansaço (2014a); a crítica estrutural à democracia, ao sistema
capitalista e ao poder totalizador da técnica e das realidades digitais são a temática de
Psicopolítica (2014c) e de A sociedade da transparência (2014d). Numa outra obra mais
recente, A expulsão do Outro (2016), Han que sublinha a ideia de que o que hoje leva a
sociedade a adoecer não é a alienação, a proibição ou a repressão, mas o excesso de
informação e o hiperconsumo, sublinhando que a globalização provoca a uniformização
e o esbatimento do “outro”, seja ele qual for. Diz ser necessária uma revolução temporal
que faça com que um tempo totalmente outro comece: “ao contrário do tempo do eu,
que nos isola e nos individualiza, o tempo do outro cria uma comunidade. Por isso, é um
tempo bom” (p. 95). Já em Psicopolítica (2014c), o autor se referia à figura do “idiota”,
tipificando-o não como aquele com comportamentos duvidosos, mas como o que se
afasta para contemplar (o “herege moderno”) o que acontece, de resto, em O aroma do
tempo, dando coesão ao tempo e permitindo o resgate da narrativa como força criadora.
O idiotismo opõe-se, assim, “ao poder de dominação neoliberal, à comunicação, e à
vigilância totais”(p. 89).
São ideias que o próprio Byung-Chul Han aborda a cada passo, como na entrevista
que deu a Carles Geli (El Pais, Brasil), em que afirma ser preciso revolucionar o uso do
tempo, uma vez que “a aceleração atual diminui a capacidade de permanecer”. Precisa-
mos, por isso, de um tempo próprio, livre, que o sistema produtivo não nos deixa ter,
que signifique ficar parado, sem nada produtivo a fazer, “mas que não deve ser confun-
dido com um tempo de recuperação para continuar trabalhando; o tempo trabalhado é
tempo perdido, não é um tempo para nós” (2018, s.p.).
Através do pensamento de Han, que diaboliza o trabalho e, em alternativa, envere-
da pela via do pensamento contemplativo, através do culto do ócio, resta saber se essa
será a via para reformular a dispersão temporal que, ainda que o próprio afiance que
a crise temporal não tenha já que ver com o processo de aceleração generalizada, terá
tudo a ver com isso.

Referências
Crary, J. (2013). 24/7: Late capitalism and the ends of sleep. Londres/Nova Iorque: Verso.

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Geli, C. (2018, 7 de fevereiro). Byung-Chul Han: “Hoje o indivíduo se explora e acredita que isso é realização”.
El Pais, Brasil. Retirado de https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/07/cultura/1517989873_086219.
html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM

Hall, S. (1992). A identidade cultural na Pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A.

Han, B.-C. (2014a). A sociedade do cansaço. Lisboa: Relógio d’Água.

Han, B.-C. (2014b). A agonia de Eros. Lisboa: Relógio d’Água.

Han, B.-C. (2014c). Psicopolítica. Lisboa: Relógio d’Água.

Han, B.-C. (2014d). A sociedade da transparência. Lisboa: Relógio d’Água.

Han, B.-C. (2016). A expulsão do Outro. Lisboa: Relógio d’Água.

Lyotard, J.-F. (1986). O Pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio.

Martins, M. L. (2011). Crise no castelo da cultura – das estrelas para os ecrãs. Coimbra: Grácio Editor.

Nota biográfica
Vítor de Sousa é doutorado em Ciências da Comunicação (Comunicação Intercul-
tural), pela Universidade do Minho, com a tese Da ‘portugalidade’ à lusofonia, é mestre
(especialização em Educação para os Média) e licenciado (especialização em Informa-
ção e Jornalismo) na mesma área. Entre as suas áreas de investigação constam as ques-
tões em torno da identidade, Estudos Culturais, Educação para os Média e teorias de
Jornalismo. É investigador do CECS, onde integra o Grupo de Estudos Culturais, mem-
bro do projeto “CulturesPast&Present – Memories, cultures and identities: how the past
weights on the present-day intercultural relations in Mozambique and Portugal?” (FCT/
Aga Khan) e do Museu Virtual da Lusofonia. É sócio da Sopcom, ECREA e da Associa-
ção dos Amigos da Biblioteca Municipal de Penafiel. Venceu o Prémio Científico Mário
Quartim Graça 2016, que distinguiu a melhor tese concluída nos últimos três anos na
área das Ciências Sociais e Humanas, em Portugal e na América Latina. Foi jornalista
(1986-1997) e assessor de imprensa (1997-2005).
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6051-0980
Email: [email protected]
Morada: CECS-Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, ICS-Instituto de
Ciências Sociais, Universidade do Minho, Campus de Gualtar, 4710-057 Braga

Submetido: 18/01/2019
Aceite: 18/02/2019

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