Redação e Estruturação de Laudos Periciais
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PARECERES E QUESITOS
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Sumário
FACULESTE ............................................................................................ 2
INTRODUÇÃO..........................................................................................3
CONCLUSÃO..........................................................................................28
REFERÊNCIAS.......................................................................................31
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FACULESTE
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INTRODUÇÃO
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A atividade é exercida pelo perito oficial, responsável pela produção da
prova material, consubstanciada em laudo pericial, após a devida identificação,
coleta, processamento e correta interpretação dos vestígios dentro dos limites
estabelecidos pela ciência.
Art. 280 do CPP. É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o
disposto sobre suspeição dos juízes.
A criminalística federal
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Com equipamentos modernos e tecnologia de ponta, a Criminalística
Federal conta com somente cerca de 1150 peritos criminais federais,
especialistas nas mais variadas áreas de conhecimento forense, como: balística,
química, toxicologia, genética, engenharia, medicina e odontologia legal,
documentoscopia, fonética, análise de vídeos, comparação facial e de locutor,
contabilidade, informática, geologia, gemologia, crimes contra a pessoa e o
patrimônio público, crimes ambientais e acidentes aéreos.
Os Setecs
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Por meio do concurso realizado em 2001, 270 novos peritos foram
alocados nos Setecs, entre os anos de 2002 e 2004. Já, após o concurso de
2004, houve um aumento ainda maior do quadro pericial nas Superintendências:
500 peritos, de 2006 a 2009. Atualmente, cerca de 1.100 peritos criminais
federais integram os Setecs de todo o Brasil.
Os Nutecs e as Utecs
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Devido ao aumento das demandas e à especificidade das perícias, os
serviços se subdividiram, criando áreas específicas de atuação. Hoje, o INC
possui as seguintes áreas: Área de Perícias em Genética Forense (APGEF),
Área de Perícias em Balística Forense (APBAL), Área de Perícias Externas
(APEX), Área de Perícias em Meio Ambiente (APMA), APMOD (Área de Perícias
em Medicina Legal e Odontologia Forense).
História do Instituto
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LAUDO E PARECER TÉCNICO
A pessoa que suprirá o juiz das noções que ele humanamente não
consegue ter controle, denomina-se perito e de seu trabalho resultará a
elaboração de um laudo pericial, que é o resultado do conhecimento técnico
sobre o assunto de uma lide judicial. Constitui-se o perito, também denominado
aqui de especialista em perícias, em um auxiliar da justiça que executará seu
trabalho leal e honradamente.
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profissionais de nível superior, salvo quando a comarca não dispuser desses
profissionais.
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Após serem cumpridas as vistorias, exames e trabalhos de campo, de
acordo com as necessidades, que nada mais são do que diligências, havendo a
convicção do perito de como se deram os fatos, situações ou coisas que foram
objeto da perícia designada no processo, ele então trata de redigir o laudo
pericial, o qual se constitui de uma peça técnica que será entranhada, juntada,
aos demais documentos já existentes nos autos.
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Parecer técnico do assistente contesta ou apoia o laudo do perito
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QUAL O TRABALHO DO PERITO
Mercado
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Situação ideal para explorar à área
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No entanto, ainda como preliminar para embasarmos nossa
discussão, vamos descrever a seguir o significado vernacular de algumas
expressões que merecerão a nossa atenção na presente análise.
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Com isso, colocamos como compreensão inicial aquelas constantes
do dicionário e, a seguir, faremos as contextualizações e discussões de cada
peça técnica, onde mostraremos que o significado poderá ser um pouco mais
restrito ou ampliado, considerando o enfoque técnico e/ou jurídico das suas
interpretações à luz da atualidade.
02 - LAUDO PERICIAL
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02.1 - Laudo Pericial Criminal (Laudo Oficial)
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02.2 - Laudo Pericial Cível
O laudo pericial cível tem destinação mais restrita, pois visa esclarecer
dúvidas levantadas pelo magistrado que esteja apreciando um processo.
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fiscalização da profissão, fato esse que deve ser comprovado no processo por
intermédio de apresentação da documentação própria.
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Se entenderem que foi contemplado, expedirão um relatório para ser
anexado ao processo, informando quanto a sua concordância com o conteúdo
do laudo pericial cível ou poderão – diretamente - assinar junto com o perito do
juízo aquele laudo.
03 - PARECER TÉCNICO
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Assim, em se tratando de um parecer técnico emitido por assistente
técnico que não concordou com o laudo do perito do juízo, ele irá analisar e emitir
a sua opinião sobre os fatos que possam respaldar os argumentos do seu cliente
(a parte que o nomeou no processo); se foi requisitado por uma empresa privada,
deverá se dedicar a buscar elementos técnicos que corroborem a tese do seu
cliente, todos, é claro, dentro dos rigores da ética e da busca da verdade
apontada a partir dessa análise técnico-científica.
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dos peritos oficiais na condição de contratados particularmente pela parte
interessada em analisar e opinar sobre determinado fato, com a respectiva
emissão do relatório técnico. A limitação imposta ao perito oficial para atuar
nesses tipos de serviços particulares é somente em relação ao seu estatuto
funcional-administrativo, se este assim o restringir.
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Mesmo o Código de Processo Penal não admitindo a figura do
assistente técnico no processo criminal, vez por outra encontramos pareceres
técnicos elaborados por profissionais que não são peritos oficiais, contestando o
laudo oficial ou levantando outras situações. Lógico que o magistrado não pode
aceitar esse documento como se fosse uma outra perícia, mas ele poderá
considerá-la como mais um elemento de prova que qualquer das partes venha
trazer aos autos, o que estaria respaldado pelo amplo direito de defesa. É um
tipo de procedimento que os peritos oficiais não recomendam, porque em alguns
gera-se distorções de natureza processual, uma vez que, se qualquer das partes
tiver alguma dúvida ou encontrar lacunas no laudo oficial, o próprio Código lhes
garante todo o direito de levantar esses questionamentos até chegar na situação
de realização de uma outra perícia por outros peritos oficiais.
04 - RELATÓRIO TÉCNICO
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Na perícia oficial é muito rotineiro esse documento, em função dos
exames complementares que os peritos criminais, p.ex., requisitam de outros
peritos em setores distintos dos Institutos de Criminalística, a fim de obterem
informações técnico-especializadas sobre partes do todo que estão analisando
em uma perícia.
Ficou claro até esse ponto que a nossa abordagem restringiu-se aquilo
que tenha relação direta ou indireta com o Perito Oficial (perito criminal ou perito
legista), porém, face à diversidade de aplicação e utilização desses documentos
técnicos, vamos comentar duas situações, como forma de ilustrar essa
abrangência.
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Nesse aspecto, para evidenciar o exagero do uso dessa expressão,
basta reportarmo-nos ao significado do vocábulo "laudo" no dicionário (Escrito
em que um perito ou um árbitro emite seu parecer e responde a todos os quesitos
que lhe foram propostos pelo juiz e pelas partes interessadas.) para
constatarmos que "laudo médico" só se aplicaria quando ele estivesse atuando
como perito em algum tipo de exame. Sobre isso, existem várias situações em
que o médico estará
atuando como perito, cujo trabalho não se destina à Justiça (se for
para a Justiça, seria o "laudo pericial criminal oficial" ou "laudo pericial cível"),
mas a outros Órgãos Públicos, como a previdência social, os acidentes de
trabalho, nos concursos públicos e tantos outros.
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CONCLUSÃO
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perícias serão feitos por dois peritos oficiais". E, para ser perito oficial é
necessário os requisitos de formação acadêmica e ingresso na função mediante
concurso público específico para essa atribuição.
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efetivos adequados, para trabalharem em estreita parceria com os policiais,
subsidiando-os com as ferramentas científicas da investigação.
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REFERÊNCIAS
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