Relatório Técnico Pedagógico

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RELATÓRIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

O relatório técnico-pedagógico é o documento que fundamenta a mobilização de medidas seletivas e ou


adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão.

O relatório técnico-pedagógico contém:

a) A identificação dos fatores que facilitam e que dificultam o progresso e o desenvolvimento das aprendizagens
do aluno, nomeadamente fatores da escola, do contexto e individuais do aluno;

b) As medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão a mobilizar;

c) O modo de operacionalização de cada medida, incluindo objetivos, metas e indicadores de resultados;

d) Os responsáveis pela implementação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão;

e) Os procedimentos de avaliação da eficácia de cada medida e, quando existente, do programa educativo


individual;

f) A articulação com os recursos específicos de apoio à inclusão definidos no artigo 11.º.

A equipa multidisciplinar deve ouvir os pais ou encarregados de educação durante a elaboração do relatório
técnico-pedagógico.

Sempre que necessário, a equipa multidisciplinar pode solicitar a colaboração de pessoa ou entidade que possa
contribuir para o melhor conhecimento do aluno, nomeadamente a equipa de saúde escolar dos ACES/ULS, com
o objetivo de construir uma abordagem participada, integrada e eficaz.

Quando o relatório técnico-pedagógico propõe a implementação plurianual de medidas deve definir momentos
intercalares de avaliação da sua eficácia.

Sempre que sejam propostas adaptações curriculares significativas, o relatório técnico-pedagógico é


acompanhado de um programa educativo individual que dele faz parte integrante.

O relatório deve ficar concluído no prazo máximo de 30 dias úteis após a apresentação ao diretor da necessidade
de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão (acompanhado da documentação considerada relevante).

O relatório técnico-pedagógico é parte integrante do processo individual do aluno, sem prejuízo da


confidencialidade a que está sujeito nos termos da lei.

A implementação das medidas previstas no relatório técnico-pedagógico depende da concordância dos pais ou
encarregados de educação.

O coordenador da implementação das medidas propostas no relatório técnico-pedagógico é o educador de


infância, o professor titular de turma ou o diretor de turma, consoante o caso.

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