Roteiro de Aula Prática de Citologia Clínica

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Citologia Clínica 2022

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMETROCAMP


WYDEN

Curso de Farmácia

CITOLOGIA CLÍNICA

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Citologia Clínica

Dinâmica das aulas

Objetivo das aulas práticas

Compreender os princípios básicos da prática laboratorial aplicada à Citologia


Clínica, para o entendimento das técnicas diagnósticas, sob os aspectos
morfológicos, histológicos e fisiopatológicos.

Dinâmica das aulas práticas no Laboratório de Microbiologia

1- Os roteiros de aulas práticas se encontram neste documento, que


deverão ser apreciados antes das práticas laboratoriais.
2- As normas de segurança bem como a paramentação descrita nesse
documento, são orientações obrigatórias.
3- Cada aula prática deverá iniciar-se com uma explicação e um período de
demonstração. O trabalho não deve ser iniciado pelo aluno, até que haja
recebido todas as instruções necessárias.

Avaliação

Após o término das aulas práticas, o aluno deverá realizar um relatório com
questões disponíveis ao final de cada prática, totalizando 10 pontos.

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Citologia Clínica

Aula Prática 1

Normas de Segurança

Objetivos

Apresentar procedimentos básicos de segurança laboratorial.

Procedimentos

• No Laboratório de aulas práticas de microbiologia o avental, guarda-pó,


ou jaleco é de uso obrigatório.
• O laboratório deve ser um recinto calmo, os alunos devem evitar
conversar e sair de seus lugares desnecessariamente.
• Cabelos longos devem ser presos no laboratório para prevenção de
acidentes. Roupas decotadas e sandálias abertas devem ser evitadas.
• O Roteiro de prática deve ser lido sempre antes do início das atividades
práticas para melhor entendimento da descrição dos materiais e
procedimentos.
• Em caso de algum acidente, comunicar imediatamente ao professor.
• Não Comer, beber, fumar, aplicar cosméticos ou levar à boca qualquer
objeto no laboratório ou que possa ter sido contaminado na bancada de
trabalho.
• Na bancada de trabalho não deve haver acúmulo de objetos, nela
permanecendo apenas os indispensáveis para o experimento em
execução, além do roteiro e caneta ou lápis para as devidas anotações.
• As pipetas usadas, lâminas e lamínulas (quando for o caso), etc., devem
ser colocados em recipientes apropriados contendo solução desinfetante
ou detergente.
• Antes de qualquer observação microscópica, devem ser verificadas as
condições em que se encontra o microscópio.
• Após o uso do microscópio, desliga-lo, retirar a lâmina usada e quando
for o caso, dispensá-la na cuba apropriada. Limpar as objetivas de
imersão com algodão, gaze, ou toalha de papel macio.
• Terminado o trabalho prático, deixar a bancada em ordem. O material
contaminado nunca deve ser descartado na pia ou lixo. Deve-se observar
orientação para esse fim.
• Sempre lavar as mãos com água e sabão antes e após terminar o trabalho
prático.

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Citologia Clínica

Aula Prática 2

Uso do microscópio nas aulas práticas.

Objetivos

Apresentar os procedimentos básicos para obtenção do melhor rendimento do


microscópio.

Materiais e Reagentes

- Microscópio

- Lâmina para análise

Procedimento experimental

• Verificar se o condensador está na posição mais elevada.


• Verificar se o diafragma está totalmente aberto.
• Movimentando o controle do macrométrico, focalize a amostra, primeiro
olhando apenas pela ocular sem ajuste de dioptria. No caso de tubos
binoculares com dois ajustes de dioptria, ou ainda oculares com ajuste
próprio de dioptria, é importante observar a posição em que estão esses
ajustes antes de iniciar a focalização, pois isto pode atrapalhar o
processo.
• Ajuste a distância interpupilar que melhor se adapta à sua, até obter uma
única imagem.
• Ajuste a dioptria para o outro olho possibilitando a focalização completa.
• Para observar a amostra em um aumento maior, utilize o revólver para
mudar a posição das objetivas. E então utilizar o controle do micrométrico
para ajustar o foco.
• Com ajuda do movimento do diafragma de íris, controle a quantidade de
luz para melhorar a definição da imagem.
• Para utilizar a objetiva de 100X oil, após a focalização correta nas
objetivas menores, deve-se pingar uma gota de óleo de imersão sobre a
lâmina e mudar para a objetiva de 100X, utilizando apenas o micrométrico
para melhorar a focalização.

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Citologia Clínica

Figura 1 – Microscópio. Ilustração disponível em


http://www.ufjf.br/microbiologia/files/2013/05/ROTEIRO-PARA-AULAS-
PRÁTICAS-bacteriologia-2018-versão-02-2018.pdf

Conclusão da aula

O uso correto do microscópio é fundamental para um bom rendimento das


práticas laboratoriais, em que a microscopia é utilizada no auxílio ao diagnóstico
clínico.

Atividade pós-aula prática

Descrever os tipos de microscópios utilizados em laboratórios clínicos bem como


o uso das lentes objetivas.

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Citologia Clínica

Aula Prática 3

Considerações gerais sobre coleta e acondicionamento de material biológico.

Introdução

A coleta de sangue é amplamente praticada e continua sendo de


inestimável valor para o diagnóstico e tratamento de vários processos
patológicos. Deve-se enfatizar que os produtos utilizados para efetuar a
obtenção do sangue são de extrema importância, pois auxiliam em um melhor
resultado dos exames, ao reduzir a ocorrência de erros na coleta e podem ser
fatores de interferência na fase pré-analítica. A escolha de materiais deve
oferecer segurança ao profissional que manuseia o produto, reduzindo riscos de
acidentes de trabalho, proporcionando segurança no atendimento ao paciente e
aumentando a confiança do exercício da função, ofertando um resultado
laboratorial confiável, além de conscientizar os colaboradores da importância
dos insumos na fase pré-analítica.

A recomendação da sequência dos tubos é baseada na (CLSI H3-A6,


Procedures for the Collection of Diagnostic Blood Specimens by Venipunctures;
ApprovedStandart, 6thed.) e deve ser respeitada, para que não ocorra
contaminação por aditivos nos tubos subsequentes (contaminação cruzada dos
aditivos), quando há necessidade da coleta para diversos analítos de um mesmo
paciente. A alteração na sequência dos tubos pode ocasionar a contaminação
no tubo subsequente e consequentemente gerar resultados alterados nos
analíticos sensíveis a este tipo de interferência. Exemplo: coletar um tubo
contendo aditivo de heparina (anticoagulante natural) antes do aditivo citrato de
sódio (utilizado para coagulação) pode levar a heparina para dentro do tubo de
citrato de sódio que poderá interferir nos resultados dos fatores de coagulação.

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Citologia Clínica

Objetivos

Apresentar as Normas de Biossegurança nos Serviços de Saúde,


sistematizando as orientações para coleta, acondicionamento e transporte de
material biológico, para que a qualidade de exames laboratoriais seja garantida.

Materiais e Reagentes

• Frasco para hemocultura.


• Tubo de citrato de sódio.
• Tubo com ativador de coágulo, com ou sem gel para obtenção de soro.
• Tubo de heparina.
• Tubo de EDTA.
• Tubo de fluoreto/EDTA.

Tabela 1 – Aditivos e cor de tampas dos tubos

Fonte: Adaptado de Recomendações da sociedade brasileira de patologia clínica/ medicina


laboratorial (sbpc/ml): Coleta e Preparo da Amostra Biológica Disponível em:
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/livro_coleta_biologica2013.pdf

Procedimento experimental

Demonstração por vídeo

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Citologia Clínica

Aula Prática 4

Papilomavirus humano

Introdução

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus DNA que apresenta tropismo por


células epiteliais, causando infecções na pele e nas mucosas. A replicação do
HPV ocorre no núcleo das células escamosas e o seu ciclo de vida é diretamente
relacionado ao programa de diferenciação da célula hospedeira. Até o momento,
foram completamente caracterizados cerca de 100 tipos diferentes de HPVs e
há um grande número adicional de tipos ainda não sequenciados. Além de ser o
responsável por lesões benignas de pele e mucosas, o HPV também está
envolvido no desenvolvimento de diversos tumores cutaneomucosos: doença de
Bowen, cânceres de pele não melanoma e carcinomas genitais.

Objetivos

• Análise histopatológica
• Análise de células atípicas

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido
• Lâminas patológicas

Procedimento experimental

Microscopicamente, o papiloma escamoso é caracterizado pela presença


de projeções digitiformes (em forma de dedos) suportadas por focos de tecido
conjuntivo fibrovascular em meio ao tecido epitelial proliferativo. Além dessa
característica, é importante a presença de células modificadas pela inclusão
viral, que apresentam citoplasma claro e núcleo pequeno e intensamente corado.
Essas células são chamadas de Coilócitos e normalmente são encontradas nas
camadas mais superiores do tecido epitelial.

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Citologia Clínica

Coilócitos - Atipia celular provocada pela inclusão do HPV,

Observar células com núcleo hipercromado e citoplasma claro.

Conclusão da aula

O diagnóstico das lesões é feito a partir das características clínicas e


histopatológicas, embora o vírus não possa ser visualizado por colorações de
rotina, o mesmo pode ser identificado por uma série de procedimentos, dentre
eles, podemos citar a técnica de hibridização in situ, imunoistoquímica,
imunofluorescência, microscopia eletrônica e PCR (Reação em cadeia de
Polimerase), sendo esta ultima, a técnica com maior sensibilidade.

Atividade pós-aula prática

Descreva uma das técnicas utilizadas para se identificar o papilomavírus


humano.

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Citologia Clínica

Aula Prática 5

Citologia Cervico-Vaginal (Colpocitopatologia)

Introdução

É um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este
exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia
oncótica cervical. O nome "Papanicolaou" é uma homenagem ao patologista
grego Georges Papanicolaou, que criou o método no início do século.
Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer
o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode
ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham
profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem
sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização
periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por
câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode,
no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir
relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada.

Objetivos

Compreender o método do exame de esfregaço cervico-vaginal (Papanicolaou)

Materiais e Reagentes

• Espéculo Vaginal, do tamanho da paciente


• Espátula com reentrância tipo Ayre
• Escovinha
• Lâmina
• Recipiente para transporte

Procedimento experimental

Demonstração por vídeo

Conclusão da aula

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame
preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente,
o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um
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Citologia Clínica

intervalo de um ano) apresentando resultado normal, o preventivo pode passar


a ser feito a cada três anos.

Atividade pós-aula prática

Entre as mulheres com atividade sexual, o exame citopatológico preventivo


(Papanicolau) para detecção de alterações citológicas cervicais e para detecção
de infecções pelo Papilomavírus Humano (HPV) pode reduzir em 70% o índice
de mortalidade pelo câncer de colo do útero. A infecção por Papilomavírus
Humano (HPV) no colo do útero poderá causar o câncer se não for tratado e
diagnosticado adequadamente. Sobre o exame citológico preventivo e o vírus
HPV, assinale a alternativa INCORRETA:

• A. Mulheres grávidas podem se submeter ao exame do Papanicolau sem prejuízo


para sua saúde ou a do bebê.
• B. Fumar, beber em excesso ou usar drogas afeta o sistema imunológico e facilita
a contaminação pelo vírus HPV.
• C. O parceiro da mulher portadora do vírus HPV não precisa ser tratado.
• D. O HPV pode levar até 12 anos para causar o câncer.
• E. Usar preservativo em todas as relações sexuais é uma maneira de diminuir o
risco de contágio pelo vírus HPV.

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Citologia Clínica

Aula Prática 6

Esteatose Hepática

Introdução

Esteatose hepática ou degeneração gordurosa do fígado é a condição na qual


ocorre acúmulo de triglicerídeos dentro dos hepatócitos. O fígado é o principal
órgão envolvido no metabolismos das gorduras, mas a esteatose também pode
ocorrer no coração, no músculo e nos rins.
Causas: toxinas (álcool), desnutrição proteica, diabetes mellitus, obesidade e
anoxia. A esteatose hepática pode ser dividida em macrogoticular e
microgoticular.

Exemplos de estaeatose hepática macrogoticular:

A doença hepática não-alcoólica é definida como esteatose macrogoticular


associada a diebtes mellitus tipo 2 e obesidade, na ausência de ingestão
alcóolica maior que 20 mg/dia. Manifesta-se por esteatose, esteato-hepatite,
cirrose e raramente, carcinoma hepatocelular. A esteatose resulta de
desequilíbrio entre a captação de gorduras, sua oxidação e exportação.
O álcool é oxidado a acetaldeído no fígado pela desidrogenase alcoólica, pelo
sistema do citocromo P-450, além da catalase (menos importante). O
acetaldeído é convertido a acetato pela mitocôndria e utilizado na cadeia
respiratória. A oxidação do álcool depleta NAD, levando ao acúmulo de gordura
no hepatócito e à acidose metabólica.

A estateose hepática alcóolica é identificada frequentemente em pacientes


que consomem grandes quantidades de etanol (mais de 6 drinques/dia). Ela
ocorre não apenas pela má nutrição associada ao alcoolismo, mas também pela
hepatotoxicidade direta do álcool.

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Citologia Clínica

Os lipídios são dissolvidos pelo processamento histológico do tecido,


restando vacúolos claros intracitoplasmáticos que deslocam o núcleo e demais
organelas para a periferia da célula.

Figura 1 – Esteatose Hepática(10x)

Figura 2 – Esteatose Hepática(50x)

Objetivos

Análise de lâminas patológicas para identificação de vacúolos


característicos da Esteatose Hepática.

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Citologia Clínica

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

A esteatose se caracteriza pelo acúmulo de grandes vacúolos de gordura


(macrogoticular), mais proeminente nas regiões centrolobulares. Em casos
severos pode envolver todo o lóbulo.

Atividade pós-aula prática

Descrever os possíveis tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para


a Esteatose Hepática.

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Citologia Clínica

Aula Prática 7

Hepatite Infecciosa

Introdução

A biópsia hepática é um procedimento invasivo que requer médico experiente e


bem treinado na técnica em que utiliza. A maioria das biópsias é realizada em
pacientes internados, mas pode também ser realizada ambulatorialmente em
pacientes selecionados, com baixíssimo risco de complicações. A mais utilizada
é a percutânea (pela pele) às cegas, mas cada vez se usa mais a técnica guiada
por ultra-som ou tomografia, que é particularmente útil nos casos em que o
fígado é pequeno ou é necessária biópsia de uma lesão focal, como um câncer.
Em cada vértice da estrutura hexagonal hepática encontramos uma estrutura
chamada trato portal, composta por um ramo da veia porta, um ramo da artéria
hepática e um ramo de um ducto biliar, estas estruturas se apóiam em um tecido
conjuntivo. No centro do hexágono existe uma veia, chamada de veia centro
lobular.Entre os hepatócitos existem diminutos vasos chamados capilares
sinusóides, por onde passa o sangue e se unem para formar a veia centro
lobular, dentro deles, além das células endoteliais (que revestem todos os vasos)
existem macrófagos especializados chamados células de Kupffer. A análise de
uma biópsia hepática busca analisar estas estruturas, se estão alteradas, sendo
agredidas, e a resposta a agressão, que varia de acordo com o tipo de agressão,
sua intensidade e de indivíduo para indivíduo.

Hepatite aguda pelo vírus Epstein-Barr

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Citologia Clínica

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Hepatite Infecciosa).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo


as mais frequentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo
de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os
vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a
cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas
- uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células
hepáticas, levando à hepatite.

Atividade pós-aula prática

Ao analisar os resultados do exame de sorologia para hepatite B de um indivíduo


considerado anteriormente como suscetível, que refere ter recebido a terceira
dose da vacina hepatite B há seis meses, espera-se encontrar positivo(s) o(s)
anticorpo(s)/antígeno(s)

A - apenas HBsAg.
B - HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGG.
C - apenas anti-HBs ( ≥ 10 UI/mL).
D – anti-HBe e HBsAg.
E - HBs-Ag, AntiHBc total e AntiHBc IGM.

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Citologia Clínica

Aula Prática 8

Metastase de Carcinoma Mamário Padrão Tubular

Introdução

O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais acomete o sexo feminino no


mundo e ainda é responsável por inúmeros desfechos desfavoráveis que a
tornam, atualmente, a segunda maior causa de morte por câncer em mulheres.
A variedade de desfechos observadas na prática clínica demonstra que o
comportamento biológico desta doença ainda pode ser incerto e, muitas vezes,
independe do tipo de tratamento oferecido ao paciente, fato este que denota que
os mecanismos envolvidos neste processo não são totalmente conhecidos.
Métodos morfológicos, genéticos e enzimáticos permitem atualmente avaliar o
grau de agressividade desta doença e são empregados rotineiramente de forma
satisfatória. Sabe-se que a análise anatomopatológica, por ser uma ferramenta
simples, rápida e de baixo custo, ainda é amplamente utilizada por sua
confiabilidade mesmo diante das abordagens moleculares e genéticas atuais. O
Grau Histológico (GH) do tumor é uma das características anatomopatológicas
mais importantes.

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Metastase de Carcinoma Mamário Padrão


Tubular).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

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Citologia Clínica

Conclusão da aula

No câncer de mama, o GH indica o grau de diferenciação do tecido tumoral e é


estabelecido por meio de uma avaliação semiquantitativa das características
morfológicas do tumor, quais sejam: grau tubular (GT), pleomorfismo ou grau
nuclear (GN), e o número de mitoses por campo de grande aumento – índice
mitótico (IM).

Atividade pós-aula prática

Descrever os tipos de Cancêr de Mama e o grau de invasividade

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Citologia Clínica

Aula Prática 9

Amiloidose

Introdução

A amiloidose é uma doença de depósito de um tipo de proteínas extracelulares,


a proteína amilóide. Resulta de uma sequência de alterações no desdobramento
de proteínas, que induz o depósito de fibrilhas amilóides insolúveis,
principalmente nos espaços extracelulares de órgãos e tecidos. Dependendo da
natureza bioquímica da proteína precursora amilóide, as fibrilhas amilóides
podem depositar-se localmente ou acometer praticamente todos os sistemas
orgânicos do corpo. O depósito de fibrilhas amilóides pode não ter nenhuma
consequência clínica aparente ou pode estar associado a alterações
fisiopatológicas graves.

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Amiloidose).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

As amiloidoses sistémicas são de origem neoplásica, inflamatória, genética ou


iatrogénica, enquanto as amiloidoses localizadas ou amiloidoses limitadas a
órgãos estão associadas ao envelhecimento e/ou à Diabetes Mellitus, ocorrendo
em órgãos isolados, sem qualquer evidência de comprometimento sistémico.

Atividade pós-aula prática

Descrever os fatores clínicos que levam o paciente ao desenvolvimento da


Amiloidose

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Citologia Clínica

Aula Prática 10

Icterícia

Introdução

O termo icterícia refere-se à coloração amarelada da pele e membranas


mucosas, resultante da deposição de bilirrubina. A bilirrubina pode corar todos
os tecidos, mas a icterícia é geralmente mais intensa em face, tronco e esclera.4
A icterícia é observada durante a primeira semana de vida em cerca de 60% dos
neonatos a termo, e 80% dos prematuros.

Fonte: http://anatpat.unicamp.br/lamfig1.html

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Icterícia).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

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Citologia Clínica

Conclusão da aula

Os níveis séricos de bilirrubina a partir dos quais a pele começa a mostrar-se


ictérica são estimados entre 1,5 a 3,0 mg/dL, embora existam divergências na
literatura em relação a estes valores e à confiabilidade do exame clínico na
detecção e determinação da intensidade da icterícia.

Atividade pós-aula prática

Avaliar o grau de correlação da avaliação clínica de icterícia pelo método


estratificado em cruzes, com os níveis séricos de bilirrubinas

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Citologia Clínica

Aula Prática 11

Pneumonia Lobular

Introdução

A pneumonia não é uma doença única, mas muitas doenças diferentes, cada
uma delas causada por um microrganismo diferente. De um modo geral, a
pneumonia surge depois da inalação de alguns microrganismos, mas às vezes
a infecção é levada pela corrente sanguínea ou migra para os pulmões
directamente a partir de uma infecção próxima.

Nos adultos, as causas mais frequentes são as bactérias, como o Streptococcus


pneumoniae, Staphylococcus aureus, Legionellae Hemophilus influenzae. Os
vírus, como os da gripe e da varicela, podem também causar pneumonia.
O Mycoplasma pneumoniae, um microrganismo semelhante a uma bactéria, é
uma causa particularmente frequente de pneumonia em crianças crescidas e em
jovens adultos. Alguns fungos também causam pneumonia. As pneumonias são
todas diferentes, até porque todos os doentes são diferentes entre si e porque
os vários microrganismos causadores das pneumonias também são diferentes
no seu comportamento e na sua agressividade. A pneumonia pode ser,
frequentemente, uma doença terminal em pessoas que sofrem de outras
doenças crónicas graves. É a sexta causa mais frequente de todas as mortes e
a infecção mortal mais comum que se adquire nos hospitais. Nos países em
desenvolvimento, a pneumonia é a causa principal de morte e só a segunda a
seguir à desidratação causada pela diarreia aguda.

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Pneumonia Lobular).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

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Citologia Clínica

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

Os vários tipos de pneumonia:

• Pneumonia pneumocócica

• Pneumonia estafilocócica

• Pneumonia bacteriana

• Pneumonia causada por Hemophilus influenzae

• Pneumonias atípicas

• Psitacose

• Pneumonia viral

• Pneumonia por fungos

• Pneumonia por Pneumocystis carinii

• Pneumonia por aspiração

Atividade pós-aula prática

Descrever as distintas formas de diagnóstico para pneumonia.

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Citologia Clínica

Aula Prática 12

Pneumonia Fúngica (HE, GMS)

Introdução

A pneumonia pode ser causada pela infecção de bactérias, vírus, fungos, e


outros parasitas que geralmente são transmitidos por via respiratória. Estes
microorganismos ultrapassam as defesas naturais do corpo e invadem o pulmão,
causando infecção e inflamação desse órgão. A pneumonia por fungos deve-se,
frequentemente, a três tipos principais: Histoplasma capsulatum, que causa a
histoplasmose, Coccidioides immits, que causa a coccidioidomicose, e
Blastomyces dermatitidis, que causa a blastomicose.

Histoplasmose
A histoplasmose ocorre em todo o mundo, mas prevalece nos vales fluviais e
nas zonas de clima temperado e tropical. Os fungos não causam sintomas em
todas as pessoas que os aspiraram. Na realidade, muitas ficam a saber que
estiveram expostas a fungos só depois de um teste cutâneo.
Outras podem ter tosse, febre, dores musculares e dores torácicas. A infecção
pode causar pneumonia aguda ou crónica e neste caso os sintomas persistem
durante meses. É pouco frequente que a infecção se propague a outras zonas
do corpo, especialmente à medula óssea, ao fígado, ao baço e ao tracto
gastrointestinal. A forma disseminada da doença tende a manifestar-se em
indivíduos com SIDA e outras perturbações do sistema imune.

Coccidioidomicose
A coccidioidomicose apresenta-se, sobretudo, nas zonas de clima semi-árido,
especialmente no Sudoeste dos Estados Unidos e em certas zonas da América
do Sul e da América Central. Uma vez aspirado, o fungo pode causar sintomas
ou então provocar uma pneumonia aguda ou crónica. Em alguns casos, a
infecção estende-se para além do aparelho respiratório, habitualmente à pele,
aos ossos, às articulações e às membranas que envolvem o cérebro (meninges).

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Citologia Clínica

Esta complicação é mais frequente nos homens, especialmente em indivíduos


que sofrem de SIDA e outras perturbações do sistema imunitário.

Blastomicose
Na blastomicose, depois de ter sido aspirado, o fungo causa infecção sobretudo
no pulmão, mas, em geral, não produz sintomas. Alguns indivíduos desenvolvem
uma doença semelhante à gripe e, às vezes, os sintomas de uma infecção
crónica pulmonar persistem durante vários meses.
A doença pode propagar-se a outras partes do organismo, especialmente à pele,
aos ossos, às articulações e à próstata.

Outros fungos

Outras infecções por fungos ocorrem fundamentalmente em indivíduos cujo


sistema imunitário se encontra gravemente afectado.
Estas infecções são, entre outras, a criptococose, causada por Cryptococcus
neoformans; a aspergilose, causada por Aspergillus; a candidíase, causada por
Candida, e a mucormicose.
Estas quatro infecções verificam-se em todo o mundo. A criptococose, a mais
frequente, pode manifestar-se em indivíduos sãos e, em geral, só é grave para
os que sofrem de perturbações subjacentes do sistema imunitário, como a SIDA.
A criptococose pode propagar-se especialmente às meninges, onde a doença
resultante é a meningite criptocócica.

O Aspergillus causa infecções pulmonares em pessoas que sofrem de SIDA ou


que foram submetidas a um transplante de órgão. A candidíase pulmonar, uma
infecção rara, produz-se com maior frequência em doentes que têm valores de
glóbulos brancos inferiores ao valor normal. É o caso de pessoas com leucemia
ou submetidas a quimioterapia.

A mucormicose, uma infecção relativamente rara provocada por fungos, produz-


se com maior frequência nos indivíduos que sofrem de diabetes aguda ou de
leucemia.

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Citologia Clínica

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Pneumonia Fúngica).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

Geralmente, os indivíduos que contraem a infecção só têm sintomas menores e


não se dão conta que estão infectados. Porém, alguns adoecem gravemente.
Ou seja, a gravidade da pneumonia, bem como a ocorrência de complicações,
dependem da saúde global do indivíduo, idade, bem como do tipo e da extensão
da pneumonia nos pulmões. Por isso, os sintomas podem surgir de forma aguda
e rápida, mas também se desenvolvem lentamente. No início os sintomas são
semelhantes aos da gripe ou constipação e pode gerar confusão.

Atividade pós-aula prática

A pneumonia fúngica primaria é causada mais comumente por:

A - Hominidade.

B - Filoviridae.

C -Clostridium botulinum.

D- Blastocystis hominis.

E - Streptococcus pneumoniae.

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Citologia Clínica

Aula Prática 13

Tuberculose

Introdução

A tuberculose é uma doença infecciosa, crônica, causada por uma micobactéria


(Mycobacterium tuberculosis). Diversos fatôres são responsáveis pela evolução
da infecção tuberculosa. De um lado a resistência do indivíduo infectado, de
outro o número de bacilos infectantes e a sua virulência. O Mycobacterium
tuberculosis é um parasita intracelular facultativo, aeróbio, que mede cerca de 3
micra (três milésimos de milímetro), imóvel e de crescimento lento. É
amplamente distribuído no mundo inteiro. Estima-se que um terço dos
habitantes do globo estejam contaminados pelo bacilo da tuberculose.

Tuberculose pulmonar exsudativa e margem de caverna. Fragmento de pulmão mostrando a


margem de uma caverna, e processo inflamatório tuberculoso no parênquima pulmonar
vizinho.Fonte: Disponível em: http://anatpat.unicamp.br/lamresp18.html

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Tuberculose).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;

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Citologia Clínica

• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

Tuberculose
Agente Etiológico
É uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK), que afeta principalmente os pulmões,
mas, também podem ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e
meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Como ocorre a transmissão da tuberculose


A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos
casos. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos
expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias
respiratórias.

Atividade pós-aula prática

O exame prioritário para o diagnóstico da tuberculose pulmonar é o(a):

a) prova tuberculínica
b) baciloscopia direta de escarro
c) exame radiológico simples
d) baciloscopia de lavado brônquico
e) cultura de escarro e outras secreções

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Citologia Clínica

Aula Prática 14

Gota Úrica

Introdução

A gota é um síndrome caracterizado por deposição de cristais de urato de sódio


em certas articulações, principalmente na metatarso-falangiana do hálux, e
cálculos nas vias urinárias. Predomina em homens (95%) geralmente dos 30 aos
50 anos, bem nutridos e ativos. Inicia-se com ataques agudos de artrite que
regridem espontaneamente ou com medicação. Se não tratada, progride à fase
crônica, em que deposição permanente de cristais na forma de tofos destrói as
articulações.Tem início súbito como uma artrite aguda, geralmente na
articulação metatarso-falangiana do hálux, que fica inflamada: inchada, quente
e vermelha, simulando um abscesso. Há febre e leucocitose. O ataque pode ser
desencadeado por excessos alimentares ou bebidas, ou não ter causa aparente.
Há preferência por articulações distais (pés, tornozelos, joelhos, mãos, punhos,
cotovelos) devido à menor temperatura destas (facilita precipitação dos cristais).

Tofo gotoso. O tofo é uma manifestação da gota úrica crônica. É um depósito de cristais
de urato de sódio no tecido conjuntivo subcutâneo, em articulações distais ou na
cartilagem auricular, na vigência de hiperuricemia. Disponível em:
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn11.html

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Gota Úrica).

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Citologia Clínica

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

Conclusão da aula

A gota úrica, habitualmente conhecida apenas como gota, é uma doença


causada por uma resposta inflamatória a cristais de monourato de sódio, que
ocorre em pessoas com níveis elevados de ácido úrico.

Existem formas agudas e crónicas. As formas agudas surgem como crises


súbitas e autolimitadas de artrite (tumefacção, rubor, dor e calor de uma
articulação), enquanto as formas crónicas resultam na deposição de agregados
de cristais dentro e em torno das articulações, com progressiva destruição
articular.

Para além das manifestações articulares, a gota úrica apresenta manifestações


renais (cálculos renais e insuficiência renal) e metabólicas (hipertensão arterial,
elevação dos triglicéridos).

Atividade pós-aula prática

A gota é uma doença metabólica causada por depósitos de cristais de urato


monossódico nas articulações e nos tecidos conjuntivos. Com relação a essa
doença, cujos indivíduos afetados têm maior risco de desenvolver nefrolitíase,
assinale a opção correta.

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Citologia Clínica

• A - A hiperexcreção urinária de ácido úrico e o pH urinário elevado são fatores


de risco para o aparecimento de nefrolitíase desencadeada por altos níveis
de ácido úrico no organismo.
• B - A gota afeta com maior frequência mulheres de meia-idade, manifestando-
se, inicialmente, na maioria das vezes, como artrite aguda.
• C - O consumo elevado de cerveja e o uso crônico de aspirina em doses
baixas são fatores de risco para o aparecimento da artrite gotosa.
• D - Os agentes uricosúricos, tais como a probenecida, são indicados para o
tratamento da artrite aguda de pacientes cujos níveis de excreção urinária de
ácido úrico são inferiores a 1.200 mg/dia.
• E - A maior parte dos indivíduos com hiperuricemia sofre, em algum momento
de sua vida, de artrite provocada por deposição de urato monossódico.

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Citologia Clínica

Aula Prática 15

Nefrite Aguda

Introdução

A nefrite intersticial aguda (NIA) é um processo inflamatório renal, raro, que pode
causar perda de função renal e cursar com infiltrado inflamatório no interstício
renal. Em 1898, Councilman definiu a NIA como um processo inflamatório renal
agudo caracterizado por exsudação celular e extravasamento de fluidos no
tecido intersticial, acompanhado, mas não dependente, da degeneração do
epitélio, que ocorreu no contexto de pacientes com escarlatina.
A exsudação não é de caráter purulento, e as lesões podem ser difusas e focais.
Mais de um século depois da definição de Councilman, o diagnóstico definitivo
de NIA requer o aparecimento patológico de edema intersticial e infiltrado agudo
renal de células inflamatórias incluindo polimorfonucleares (PMNs), eosinófilos e
linfócitos. As causas mais importantes da NIA são os agentes farmacológicos,
que representam mais de 75% dos casos.

Objetivos

Análise de lâminas patológicas (Nefrite Aguda).

Materiais e Reagentes

• Microscópio invertido;
• Lâminas para análise

Procedimento experimental

• Observação das Lãminas em Objetivos de 40x.


• Observação das Lãminas em Objetivos de 100x.

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Citologia Clínica

Conclusão da aula

Tipos de Nefrite

Nefrite (glomerulonefrite aguda) e a nefrite crônica (glomerulonefrite crônica). No


primeiro caso, há uma tendência para a melhora espontânea. E na forma crônica
ocorre uma lesão progressiva dos rins. Sinais da doença podem ser a presença
de proteína e sangue na urina e habitualmente uma elevação da pressão arterial.

Atividade pós-aula prática

Nefrite intersticial aguda associa-se principalmente a

a) vasculite sistêmica desencadeada por doença autoimune.

b) sarcoidose.

c) drogas.

d) hepatite C.

e) infecções, tais como leptospirose e pneumonia por Legionella sp.

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Citologia Clínica

Bibliografia

- BURTIS, C. A.; ASHWOOD, E. R.; Fundamentos de Química Clínica, 4 ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

- CARVALHO, G. Citologia do Trato Genital Feminino. 4 ed. São Paulo:


Atheneu, 2002.

- DIFIORI, M. S. H. Atlas de Histologia. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 200.

- HUSAIN, O. A. N.; BUTLER, E.B. Atlas colorido ginecológica. Porto Alegre:


Artes Médicas, 1995.

- JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2008.

- KERR, J. B. Atlas de Histologia Funcional. 1 ed. São Paulo: Artes Médicas,


2000.

- Maria das Graças Pereira Leto; Gildo Francisco dos Santos Júnior; Adriana
Maria Porro; Jane Tomimori. Infecção pelo papilomavírus humano:
etiopatogenia, biologia molecular e manifestações clínicas. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n2/v86n2a14.pdf. Acesso em 02 de fevereiro de
2019.

- MCKEE, Grace T. Altas Citopatologia. 1 ed. São Paulo: Artes Médicas. 2001.

- SIQUEIRA, M. F. Manual de coleta, acondicionamento e transporte de material


biológico para exames laboratoriais. Belo Horizonte, 2018.

- TAKAHASHI, M. Altas Colorido de Citologia do Câncer. 2 ed. São Paulo:


Pan Americana, 1990.

Exame preventivo do câncer de colo uterino (Papnicolau). Disponível em:


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html. Acesso em 04 de
fevereiro de 2019.

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