Mães Na Bíblia
Mães Na Bíblia
Mães Na Bíblia
Seja qual for o tipo de mãe: de muitos ou poucos filhos, de filho único, de filho
adotivo, de primeira viagem, ou de coração, todas precisam aprender com
Deus como ser mães melhores (Isaías 49:15).
Lição: Nenhuma mulher nasce sabendo como ser mãe, é algo que vai se
aprendendo com o tempo e com a experiência. Mesmo se sentindo sozinha,
com pouca ou nenhuma ajuda, lembre-se que Deus está sempre disposto e
disponível para lhe auxiliar nesta empreitada. O Senhor espera que você
cresça com a experiência de ser mãe: errando, acertando, se dedicando,
sobretudo amando. Abrace, como Eva, o desafio de ser mãe e busque sempre
a orientação do Pai da vida.
Sara foi mãe em fase muito avançada da vida, aos 90 anos de idade. Foi uma
mulher que superou suas adversidades, confiando que Deus era fiel às suas
promessas. Embora fosse estéril, creu que Deus poderia fazer dela mãe de
nações.
Contudo, as mães na Bíblia também não são perfeitas. Lemos que num dado
momento de sua vida, Sara ficou muito ansiosa e tomou uma atitude
precipitada, recorrendo à sua serva Hagar para ter filhos através dela. Na
cultura daquele tempo, a esterilidade feminina era considerada uma grande
desgraça para a família. Assim, vendo que os anos passavam e as chances de
poder gerar um filho se definhavam, Sara tentou dar um “jeitinho” na situação.
No entanto, apesar desse deslize, Sara creu que o soberano Deus tem poder
para fazer grandes milagres. Deus prometeu e cumpriu... Finalmente, depois
da amarga experiência, Sara reconheceu que somente o Senhor poderia
conceder-lhe a felicidade de gerar um filho naquela idade (Gênesis 21:6-7).
Lição: A história de Sara nos mostra que a ansiedade na espera pelo filho
pode acarretar graves consequências. Sara tomou uma decisão por conta
própria e quase pôs fim à sua paz e de sua família. Outras opções são lícitas,
somente se Deus orientar fazê-las. O Senhor não precisa da nossa
“ajudinha” para cumprir os seus propósitos.
Lição: A arrogância de Hagar por ser mãe não lhe trouxe nenhum benefício,
pelo contrário, foi ainda mais humilhante quando foi despedida por Sara.
Igualmente, a altivez e o orgulho demasiado pela maternidade, pelos filhos,
seus talentos etc., só irão gerar confusão e inimizades. Não se sinta
convencida e presunçosa por algo que recebeu pela graça de Deus. A Bíblia
diz que os filhos são herança do Senhor (Salmos 127:3) e que "quem se exalta
será humilhado” (Mateus 23:12).
Infelizmente, como Hagar, temos a triste tendência de duvidar nos momentos
de aflição. Precisamos nos esforçar para lembrar daquilo que Deus fez e
prometeu em Sua Palavra (Lamentações 3:21-25) e ter bom ânimo, porque
Cristo venceu e com Ele nós também venceremos. Ele é fiel! Prometeu estar
presente (Mateus 28:20) e suprir as nossas necessidades em Jesus (Filipenses
4:19).
A história de Ana nos mostra que ela era uma mulher temente a Deus. Mesmo
assim, a sua vida não era fácil. Ana, sonhava em ter filhos mas era estéril.
Naquele tempo em Israel, a esterilidade feminina era considerada um castigo
de Deus e uma desonra para a mulher. Além desta decepção, Ana era
constantemente humilhada pela sua rival, Penina, que tinha muitos filhos (1
Samuel 1:6-8).
A história parece se repetir aqui, tal como na vida de Sara e Hagar. Contudo,
Ana teve uma atitude diferente: com fervorosa oração, clamou ao Senhor por
um milagre… Já conhecemos o final da história: ela alcançou o favor de Deus,
teve Samuel e outros filhos (1 Samuel 2:21).
Lição: O desprezo e humilhação sofridos podem tornar-nos amarguradas ou
ainda mais motivadas à oração. Com a história dessa mãe, podemos aprender
a riqueza de entregar tudo nas mãos de Deus. Sejam afrontas ou tristezas,
sonhos ou gratidão, é importante deixar tudo diante do Senhor... Ana não
retrucou às ofensas, nem tentou driblar o problema à sua maneira, mas
recorreu ao único que tem poder para fazer tudo soberanamente. Quando
triste, ela orou ao Senhor (Salmos 86:7) e humildemente fez-lhe um pedido. Ao
receber o filho esperado, Ana adorou e agradeceu a Deus (1 Samuel 2:1-2).
Fez e cumpriu o seu voto, dedicando o pequeno Samuel a Deus.
Que você também não se canse de fazer o bem (Gálatas 6:9-10). Mesmo
passando por lutas, não desanime (2 Coríntios 4:8-9). Mas creia e busque a
Deus, confiando a Ele os seus filhos e sua família (Salmos 62:8).
Joquebede foi mãe num período muito difícil de Israel. Na época o povo de
Deus era escravo de Faraó no Egito. A história nos diz que, apesar da tirania e
opressão sofridas, Israel crescia em número e força. O rei do Egito tentou
controlar o crescimento de Israel, fazendo um decreto: todos os bebês meninos
que nascessem às hebréias deveriam ser lançados no rio Nilo.
Maria foi, sem dúvida, a mãe mais importante de toda a Bíblia. Foi uma mãe
elogiável, não porque tivesse algum mérito em si mesma, ou porque fosse
melhor que as outras mães, mas por causa da importância do seu Filho: Jesus
Cristo. Se considerarmos o privilégio tal que ela teve em ser escolhida para
participar na vinda do Salvador ao mundo, podemos concluir que Maria foi a
mãe mais relevante em toda a história (Lucas 1:30-33). Que graça maravilhosa
poder carregar no ventre e depois nos braços o maravilhoso Filho de Deus!
Os cristãos evangélicos não a adoram, apenas reconhecem que Maria foi uma
mulher abençoada, por ter se disponibilizado para o cumprimento da vontade
de Deus. Que felicidade para essa mãe! Mesmo assim, isso não a isentou de
sofrer algumas dificuldades. Maria era uma jovem comum no seu tempo,
virgem, noiva de José, mas que por ter aceitado, pela fé, este grande desafio,
poderia pôr em risco toda a sua vida e o seu futuro casamento.
O próprio José, quando soube que a noiva estava grávida, quase a abandonou.
Só não o fez por ter sido avisado pelo anjo do Senhor (Mateus 1:18-21). Maria
aceitou a graça de abraçar a Jesus Cristo, apesar das possíveis retaliações
familiares e da provável crise no relacionamento com José (Lucas 1:46-47).
A chegada do filho vai alterar tudo à sua volta. Para abraçar essa dádiva é
preciso prescindir de algumas coisas e entregar-se de corpo e alma para a
árdua e maravilhosa tarefa de simplesmente: ser mãe. Maria fez isso, não
somente com Jesus, mas também com os seus outros filhos que teve com
José (Mateus 13:55). Ela, na sua condição limitada, aceitou o desafio da
maternidade.
Lição geral:
Mas, acima de todas as lições aprendidas, o próprio Deus nos ensina sobre o
verdadeiro amor e entrega. Ele nos deu seu Filho (João 3:16), como prova do
seu grande amor e deseja que todos nós sejamos semelhantes a Jesus Cristo,
em amor, altruísmo e obediência a Ele.