Miolo 1
Miolo 1
Miolo 1
2018
248 páginas
Título: Escola de Vida - Livro
Conteúdo
Douglas Pereira, Otoniel Ferreira, Gláucio Lira
Revisão:
Amanda Fernandes
Projeto Gráfico
Lukas Castro e Wesley Oliveira
Diagramação
Lukas Castro
Editorial
Janeiro de 2015 - 1ª Edição
Novembro de 2018 - 2ª Edição
Agradecimentos
Equipe COM.TV - Comunicação Nova Vida em Éden
Direitos Reservados
Proibida a reprodução total ou parcial deste trabalho sem
autorização por escrito de seus editores.
Impresso no Brasil
Escola de Vida
Nova Vida em Éden
MÓDULO 1
1. 5.
A fé na prática 8 Paracleto 57
2. 6.
Transformação da mente 25 Levados pelo Espírito 68
3. 7.
Autoridade espiritual 33 Nova identidade 80
4. 8.
Crescendo espiritualmente 44 Princípios bíblicos para a família 96
MÓDULO 2
1. 5.
Santi cação 116 Oração e caz 182
2. 6.
Fruti cando 139 Aprendendo sobre o zelo 195
3. 7.
Dinheiro: um assunto espiritual 146 Testemunho exterior 213
4. 8.
A Nova Aliança 170 Sozo: a cura te pertence 227
CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
A fé na prática
1) INTRODUÇÃO
A partir do momento que uma pessoa se torna nova criação de Deus, sendo
chamada de filho de Deus, começa uma nova vida (2Co 5.17). Com a nova
vida, vem também novos conceitos, direitos e deveres. Uma nova maneira
de viver, e o escritor aos hebreus afirma que aquele que se tornou justo,
justificado, necessita viver de agora em diante pela fé.
I) A FÉ
JUSTIFICAÇÃO
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
ele é declarado inocente, ou seja, justifi cado. Todas as pessoas que nasce-
ram de novo em Cristo Jesus são consideradas justas diante do Pai. A nossa
justificação não vem por merecimento, mas através da graça, mediante a fé.
SALVAÇÃO
Jo 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”.
1Tm 2.3-6: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da
verdade. Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os ho-
mens, Jesus Cristo homem. O qual se deu a si mesmo em preço de reden-
ção por todos, para servir de testemunho a seu tempo”.
PROMESSAS DE DEUS
A bíblia está repleta de afirmações feitas pelo próprio Jesus onde disse: “a
tua fé te salvou; a tua fé te curou”. (Lc 18.40-42; Lc 7.47-50; Lc 17.19; Mc
10.52). A fé é a chave que acessa o poder de Deus. Este princípio é válido
para que vivamos qualquer uma de suas promessas e também para que
possamos cumprir nossas obrigações como servos de Deus.
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
1) DEFINIÇÃO
Hb 11.1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a
prova das coisas que se não veem”.
2) CARACTERÍSTICAS DA FÉ
A fé possui algumas características de modo a torná-la menos mística e
mais real nas vidas dos que creem.
Tangível (perceptível)
Nos textos, é perceptível que tanto Jesus como Paulo viram a fé deles. O
que isso quer dizer? Que a fé pode ser vista através da maneira de viver de
uma pessoa;
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Mt 9.1-2: “E, entrando no barco, passou para o outro lado, e chegou à sua
cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama. E Jesus,
vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados te
são os teus pecados”.
Rm 12.3: “Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós
que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com mode-
ração, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um”.
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
3) ELEMENTOS DA FÉ
Conhecer os elementos da fé proporciona uma robustez daquilo que já se
possui, pois, a cada nova informação agregada, o entendimento amadurece
para uma fé equilibrada e sadia, não vivendo de forma deficiente, nem nos
extremos que não trazem o resultado bíblico e por consequência geram fi -
lhos frustrados com Deus por esperar algo que Deus nunca prometeu. Logo,
é imprescindível adentrar na riqueza de detalhes que a palavra de Deus traz.
Seguem alguns elementos da fé.
a) Crer na Palavra
Acreditar, dar crédito total a ela. A bíblia é a Palavra de Deus. Ler a bíblia é
o mesmo que ouvir Deus falando. Ela não pode ser interpretada intelectual-
mente, pois ela é espírito e vida e, portanto, só pode ser entendida espiritu-
almente. Crer é uma convicção firme que produz reconhecimento da verdade
divina. Fé envolve adesão, pois é um estilo de vida, um plano de longo prazo.
Fé é a firme convicção, forte crença de que a Palavra de Deus é absoluta-
mente verdadeira. Fé envolve agarrar-se firmemente ao que você crê.
Crer nas promessas de Deus significa saber que a realidade pode ser altera-
da ou modificada através do poder da Palavra. É importante permanecermos
firmes na Palavra até que o milagre e a ação de Deus sejam concretizados.
b) Confiar na Palavra
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Pedro demonstrou confi ança em Jesus, não somente quando disse que lan-
çaria as redes ao mar novamente, mas quando efetivamente as lançou.
c) Depender da Palavra
d) Obedecer a Palavra
4) COMO RECEBEMOS A FÉ
Rm 10.17: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”.
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
b) Paulo e Barnabé
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
1º) Ouviu a pregação. Ouvir é uma decisão. O diabo não quer que as
pessoas ouçam e escute o que está sendo pregado;
2º) Ele teve fé para ser curado;
3º) Ele levantou e andou.
Aquele homem não foi curado por algum poder especial vindo de Paulo,
mas porque ouviu a palavra e isso gerou fé em seu coração, após, ele agiu
no sentido da sua fé que mobilizou o poder e a atuação de Deus em seu
favor. Ele obteve o que ele ouviu e creu e agiu.
5) COMO LIBERAR A FÉ
PALAVRAS – AÇÕES
a) A Confissão da Fé
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
Sl 33.6-9: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército de-
les pelo espírito da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão;
põe os abismos em depósitos. Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos
os moradores do mundo. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu”.
Is 55.11: “Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não
voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo
para que a enviei”.
2Co 4.13: “E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito:
Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos”.
Tg 3.1-12: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que
receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas.
Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para tam-
bém refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para
que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também
as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se vi-
ram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que
as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de
grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A
língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta
entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso [...]
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Sua boca pode te conduzir para o BEM ou para o MAL, você é quem escolhe
o caminho a seguir.
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
Dúvidas no que diz respeito à bíblia - Gn 3.1-4: “Ora, a serpente era mais
astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E
esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore
do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim co-
meremos, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpen-
te disse à mulher: Certamente não morrereis”;
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Tiago 2.14-18: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé,
e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã
estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós
lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as
coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé,
se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e
eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei
a minha fé pelas minhas obras”.
Crer somente não é suficiente. O mundo está cheio de pessoas que dizem
crer em Deus, mas não agem segundo sua crença (são supersticiosos, só
vão à igreja para cumprir um ritual religioso, mas não são transformados
pela palavra que ouvem).
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Nem toda derrota que sofremos vem do diabo, mas simplesmente por falta
de alinhamento entre confi ssão de fé e ações correspondentes. A fé sem
ação correspondente é vazia. A fé e as ações têm que operar juntas.
a) Fé mental (natural)
É um produto da mente, é a fé que crê naquilo o que se vê, no que já foi rece-
bido (fé do tipo de Tomé). Concordância intelectual, consentimento mental e
fé natural funcionam, muitas vezes, como uma espécie de substituto para a
fé do coração (às vezes ela é tão parecida com a fé genuína que muitos não
conseguem diferenciá-las). O homem natural (incrédulo) não consegue ter
fé naquilo que não possa ser percebido pelos cincos sentidos (visão, tato,
audição, olfato e paladar).
A concordância mental diz: “Sei que a Palavra de Deus é verdadeira, sei que
Deus promete me curar e responder minha oração, mas, não sei o porquê
não tenho ainda a resposta do meu pedido”, concorda, mas não consegue
receber.”
Produto do espírito, tipo a fé de Abraão que creu nas palavras de Deus até
que elas deixassem de serem promessas e passassem a ser uma realidade
viva. É fundamentada em algo que Deus disse, seja por sua palavra escrita
ou fala ao coração.
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
Deus falou a Abraão pela primeira vez sobre um filho quando este tinha
75 anos. Não havia ninguém que pudesse lhe ensinar sobre Deus. Sara, já
idosa, era estéril desde a juventude e entre o pronunciamento da promessa
e sua concretização, foram 25 anos. A passagem de Romanos informa que
Abraão não duvidou por incredulidade, mas creu, não olhou para as informa-
ções do mundo natural, mas se firmou na palavra que Deus havia proferido.
Existe uma grande diferença entre crer com o coração e concordar com
as informações que recebemos. A fé bíblica consiste em agarrar as pro-
messas (as coisas que se esperam) e trazê-las para a dimensão da nossa
realidade. A fé genuína (fé espiritual, bíblica, do coração, do tipo de
Abraão), não duvida da habilidade de Deus em realizar aquilo que Ele
prometeu realizar.
Além de entender como a fé vem, é preciso saber também como ela pode ir
embora. Paulo explica a Timóteo para combater o bom combate da fé, indi-
cando que se existe combate, existem adversários.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA
Não Agir à altura da Palavra de Deus – (Mt 7.24-27) A fé real age. Quando se
decidi andar pela fé, alguma ação é necessária para que a fé seja manifestada;
Não entender o direito usar o nome de Jesus – (Jo 16.23-24) Toda auto-
ridade, todo poder que estavam em Jesus estão no seu nome e Ele mesmo
deu esse nome a igreja;
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CAPÍTULO 1 - A FÉ NA PRÁTICA MÓDULO 1
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE
Transformação da mente
Rm 12. 2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos
pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus”.
I) INTRODUÇÃO
Precisamos também saber que, nós, não podemos renovar a nossa mente
de forma eficaz, com o nosso próprio esforço. Isso signifi ca que é uma obra
do Espírito Santo de Deus. Embora seja uma obra de Deus, nós é que deci-
dimos se queremos ou não ter uma mente e, consequentemente, uma vida
renovada. Uma vida na plenitude de Deus.
Por vários motivos, mas o principal é para que experimenteis a boa, per-
feita e agradável vontade de Deus. A Bíblia diz que os pensamentos de
Deus são mais altos que os nossos, e a vontade d’Ele, é diferente da nossa.
Precisamos aceitar a vontade de Deus acima da nossa para viver em novi-
dade de vida (Rm 6.4).
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CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE MÓDULO 1
Deus, para nos ensinar algo novo, e renovar nosso entendimento, usa sua
Palavra. Seja através da pregação da palavra, outras pessoas, livros, Músicas
inspiradas na Bíblia, etc.
Mas os esforços de Deus, pra nos ensinar algo novo serão inúteis se o nosso
coração permanecer duro e fechado para a sua obra. Para evitar que Deus
fale conosco e passarmos despercebidos e perder uma oportunidade de re-
novar nossa mente, há alguns bons hábitos que nos ajudam a ter uma vida
renovada:
a) Ler a Bíblia com frequência (Sl 119). O ideal é todo dia. Mas ler por ler
não basta, é necessário que permitamos sermos moldados por ela;
b) Ter um bom tempo de oração (1Ts 5.17). Oração é você falando com
Deus. Mas Ele não gosta de monólogos, e quando falamos com Ele, Ele sem-
pre nos responde prontamente. Nossa vida com Deus é um relacionamento,
e como qualquer relacionamento, quanto mais tempo você passar com a
pessoa que você está se relacionando, mais intimidade haverá;
c) Ler bons livros. Também com frequência. É uma forte arma que Deus
ama usar para transformar nosso entendimento;
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE
2º) Psuche (Alma / mente): deve ser renovada com a Palavra. Intelecto,
Sensibilidade, Emoções, Afeições, Desejos, vontades e Sentimentos.
3º) Soma (Corpo): Deve ser mortificada. Visão, Audição, Tato, Paladar e
Olfato.
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CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE MÓDULO 1
3Jo 1.3 mostra que não é possível ter uma alma próspera sem o envolvi-
mento com a Verdade. É impossível alcançar uma alma próspera à parte da
Palavra de Deus. Autoajuda, hábitos religiosos e coisas desse tipo não tem
poder.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE
Viver neste mundo é viver sob constante influência. O mundo ao nosso re-
dor, mesmo consciente disso ou não exerce uma influência grande sob as
nossas mentes. É preciso tomar ciência dos influenciadores da nossa mente
para que possamos desenvolver uma alma próspera e sadia em todas as
áreas.
Alguém disse que “seremos os mesmos daqui a cinco anos, exceto por duas
coisas: pelos livros que lemos e pelas pessoas com quem nos associamos”.
É preciso desenvolver uma consciência sobre a formação espiritual da nossa
vida porque dela dependerá se teremos uma alma próspera.
A mente foi designada para ser renovada com a Palavra de Deus para que
possamos ser transformados dia após dia! Se tudo que a nossa mente re-
cebe é lixo (propagandas da TV, notícias, conselhos de rádios etc.), não
podemos esperar desenvolver um pensamento equilibrado, motivado, vivo,
destemido, conquistador e com a visão de Deus! A nossa mente é sensível a
qualquer tipo de informação!
É importante ter cuidado porque a informação que passa para a nossa mente
pode nos construir ou destruir! Pode acrescentar ou roubar vida, fé e ânimo!
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CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE MÓDULO 1
Rm 10.11: “Porquanto a Escritura diz: todo aquele que n’Ele crê não
será confundido”.
Devemos nos afastar de coisas que exerçam efeito negativo sobre a nossa
alma (mente), tais como certos materiais de leitura, certos programas de TV,
programas de rádio e lugares. Selecione a sua “dieta”. Receber a informação
errada somente cria uma barreira em nossa mente para receber a Verdade!
Tudo aquilo que recebemos como informação e cria um obstáculo, uma bar-
reira para que recebamos a Verdade, torna-se um pensamento errado. E se
pensamos errado, vamos crer de maneira erra. Automaticamente, a nossa
confi ssão será errada! Não produziremos o poder de Deus na nossa vida! É
necessário, mesmo que a nossa carne não goste, CENSURAR o que vemos
e ouvimos como informação para a nossa mente.
Muitas pessoas não sabem que são controladas pelo espírito desse mundo
através de mente. Simplesmente se entregar a uma disposição carnal de
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE
não fazer nada com a mente já é um sintoma de que esta pessoa está con-
trolada pelo pensamento deste mundo. Sua mente desempenha importante
papel em viver uma vida vitoriosa! Mas quem a está controlando?
2) O cultivo de Relacionamento
Pv 13. 20: “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas
o companheiro dos tolos acabará mal.”
Sl 1: “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita
a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao
contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e
noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no
tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Não
é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios
não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos jus-
tos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios
leva à destruição!”
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CAPÍTULO 2 - TRANSFORMAÇÃO DA MENTE MÓDULO 1
Lv 20. 23: “E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de dian-
te de vós, porque fi zeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles.”
Cl 2. 18: “Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humil-
dade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa
conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa.”
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
Autoridade espiritual
I) INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL MÓDULO 1
Lc 10. 19: “Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões,
e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum”.
Ef 2.6: “Nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas
regiões celestes em Cristo Jesus”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
A partir do momento que se torna filho (Jo 1.12; 2Co 5.17), tal pessoa passa
a ser o corpo de Cristo (1Co 12.12,27; 1Co 6.17) e estamos assentados com
Cristo nos lugares celestiais a direita de Deus
Ef 2.6: “Nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas
regiões celestes em Cristo Jesus”.
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CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL MÓDULO 1
porque exista uma força física naquele guarda capaz de parar os veículos,
mas sim, porque existe uma autoridade legalmente constituída e reconheci-
da perante à sociedade;
b) A autoridade Espiritual
Em Lucas 10.19 está registrado que Jesus deu autoridade legal sobre es-
corpiões e serpentes, estes termos utilizados por Jesus não tinha o intuito
de serem entendidos de forma literal, eles são termos representativos para
o diabo e suas hostes. Os demônios reconhecem uma autoridade espiritu-
al legalmente investida, da mesma forma que reconhecem quando ela não
existe. Em atos 19.13-16 encontra-se o relato de homens que tentaram
exercer uma autoridade que não possuíam, mas o que eles não sabiam é
que os espíritos malignos reconhecem que possui e quem não possui uma
autoridade legalmente constituída.
Os demônios disseram:
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
Mc 16.19: “Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e
assentou-se à direita de Deus”.
Depois de dar instruções aos seus discípulos volta para o céu e se assenta
a direita de Deus.
Ef 2.6: “Nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas
regiões celestes em Cristo Jesus”.
Ao ressuscitar Deus exaltou Jesus sobremaneira e lhe deu o nome que está
acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos
céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é
Senhor (Fp 2.9-11). Jesus detém em si a autoridade máxima e aqueles que
reconhecem-no como Senhor passam a possuir autoridade no nome d’Ele.
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CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL MÓDULO 1
Adão, ao ser enganado pelo diabo, cometeu alta traição se vendendo a sa-
tanás. Este, por intermédio de Adão, tornou-se o “deus deste século” - 2Co
4.4. Por isso a bíblia nos diz que “o mundo jaz no maligno” – 1 Jo 5.19. A pa-
lavra jaz é usada em sepulturas, pois significa está ali sem condições de sair.
Adão não tinha o direito moral de cometer traição, mas tinha o direito legal
de fazê-lo.
Agora satanás tem o direito de estar aqui e ser o deus deste mundo até
que o “contrato de Adão” expire. Satanás tem o direito legal de reinar sobre
aqueles que não estão na condição de nova criatura e, portanto, não perten-
cem ao corpo de Cristo (Ef 2.1-2).
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
Jesus veio como homem, sujeito as mesmas paixões e tentações, mas di-
ferente do 1º Adão, Jesus, o 2º Adão, venceu e não pecou, morreu na cruz
levando consigo o pecado de toda a humanidade (Is 53.3-5) e após supor-
tar as dores e herdou todas as coisas. Com isso, foi lhe dado um nome que
está acima de todo o nome, e todos devem se dobrar perante Jesus Cristo.
Atos de Jesus:
Como Ele herdou todas as coisas, nós também herdamos, pois, somos her-
deiros e coerdeiros com Cristo (Rm 8.17).
Toda e qualquer autoridade que possa ser exercida sobre a Terra deve ser
feita por meio da igreja, pois Jesus não está aqui em pessoa, em seu corpo
físico. A igreja é quem o representa.
At 3. 6: “Disse-lhe Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho,
isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda.”
Pedro entendeu que, apesar de não possuir prata e ouro, possuía algo mais
valioso, uma autoridade no nome de Jesus que era capaz de aniquilar o
sofrimento daquele homem e libertá-lo e cheio de fé e ousadia assim o fez.
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CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL MÓDULO 1
Outro Apóstolo que nos ensina a esse respeito é Paulo em Atos 16.16-18;
neste episódio, uma mulher possuía um espírito de adivinhação e fi cou por
alguns dias rodeando Paulo, mas em determinado momento Paulo se impôs
com tremenda autoridade espiritual e expulsou aquele demônio.
At 16.16-18: “Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao
encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhan-
do, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, cla-
mava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anun-
ciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo,
já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu
te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
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CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL MÓDULO 1
“Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não
temas, crê somente”.
Portanto, é possível concluir, com base nos casos citados, que existem cer-
tas circunstâncias que um familiar pode exercer fé pelo outro, basta haver
alguém crendo de forma eficaz. Lembrando que a autoridade é exercida pela
crença, então, é possível exercer autoridade por alguém da família.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 3 - AUTORIDADE ESPIRITUAL
O diabo não pode se opor a uma ordem de autoridade dada por um filho
legitimamente constituído, mas ele pode atacar de outras maneiras, visando
minar as forças, e uma vez tendo sucesso, ele encontrará a brecha que pre-
cisa para invadir e prevalecer
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
Crescendo Espiritualmente
I) INTRODUÇÃO
A vida com Deus é uma vida de progresso, nunca se para, nesta caminhada
ou se anda em direção ao crescimento ou regride em tudo aquilo que já havia
sido conquistado.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
Paulo esclarece que o homem é feito de três partes distintas, porém inter-
dependentes.
1Ts 5.23: “E o mesmo Deus de paz vos santifi que em tudo; e todo o vosso
espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”
2Co 4.16: “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem ex-
terior (alma e corpo) se corrompa, o interior (espírito), contudo, se renova
de dia em dia”.
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
O PLANO É CRESCER
Ef 4.11-15: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas,
e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edifi cação
do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao co-
nhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens
que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade
em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”.
O que precisa ser entendido é que para o filho de Deus não há opção de viver
uma vida sem propósito, Deus deseja que todo seu filho entre no “programa” de
crescimento espiritual para que viva de forma sadia e plena a caminhada cristã.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
Ser uma criança espiritual é estar no início da caminhada cristã, é uma nova
criatura (2Co 5.17), tudo se fez novo, coisas novas, uma vida nova que se
inicia em Cristo, é o seu segundo nascimento, o primeiro foi o nascer carnal-
mente na forma biológica e o segundo foi o nascer espiritual, sendo regene-
rados pelo Espírito Santo, ou seja, gerados de novo.
1Jo 2.12: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são per-
doados, por causa do seu nome”.
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
Por não serem maduras, tendem a agir muito pela emoção – Nesse es-
tágio é muito comum que a criança haja com traços fortes de carnalidade,
pois, está no início da caminhada cristã, está começando a aprender a con-
trolar seu ímpeto carnal (1Co 3.1,2);
Ser levado por ventos de doutrinas – É comum uma criança espiritual ficar
sedenta por ensinamentos de Cristo e buscam incansavelmente por mais e
mais, no entanto, não tem a maturidade para discernir o bom conteúdo do
conteúdo ruim, com isso, muitos se perdem logo no início;
Ser criança é uma etapa e não o fim – O alerta vai com o intuito de mostrar
que muitos não saem desse estágio, quando já deveriam ter saído há muito
tempo. Ser uma criança espiritual tem o seu tempo, mais o intuito é amadu-
recer (1Co 3.1-2; Hb 5.12-14).
Ef 4.11-15: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas,
e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação
do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao co-
nhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura
completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens
que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em
amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.”
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
Um menino na fé não pode cumprir muitos ofícios que Deus tem para a vida
dele, mas o crente espiritual, como Paulo chama em 1Co 3, tem condições
de assumir compromissos mais profundos, pois, já está se relacionando com
questões sólidas.
O escritor aos hebreus faz uma contraposição entre menino x mestre (ho-
mem maduro) evidenciando que pelo tempo que se passou já deviam ter
saído da condição de meninos e estarem na condição de mestre, homens
maduros.
Nesta fase devemos ter um conhecimento de Deus mais sólido, mais pro-
fundo de Deus.
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
A queda do homem, no Éden, fez com que fossemos controlados por nossa
alma (intelecto, emoções) perdendo a consciência da natureza espiritual.
Depois que nasceu de novo, nosso espírito pode ser treinado, educado, as-
sim como nossa mente o faz. Mas não formamos, treinamos ou educamos
o nosso espírito da noite para o dia. Leva algum tempo de treinamento em
cima das práticas disciplinares mencionadas a seguir, até que o tenhamos
com um guia seguro.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
Ef 4. 11-15: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas,
e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edifi cação
do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhe-
cimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura com-
pleta de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados
em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com
astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo”.
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
A Leitura nos informa sobre Jesus. O Estudo nos forma em relação a Jesus
e a Meditação nos conforma à imagem e semelhança de Jesus. Jo 14.6: “Eu
sou a verdade...”. A verdade e o Espírito Santo andam juntos. Cheio de um,
é estar cheio do outro.
Nós é quem devemos nos encher da Verdade revelada e não da letra morta:
Js 1.8: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e
noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está
escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem-sucedido”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
Marilyn Hickey (missionária americana que escreveu vários livros), defi nin-
do meditação disse: é a quantidade de leitura que fazemos, o tempo e o
vigor que dedicamos a falar a Palavra, o quanto e como nós a seguimos e
nos deixamos guiar por ela. Meditar passa pelos processos de MEMORIZAR,
uma conseqüência da reflexão na Palavra. PERSONIFICAR, fazendo com
que a Palavra faça parte da sua vida e ESPIRITUALIZAR, agindo e reagin-
do com a Palavra. A meditação também opera como um ato de separação,
excluindo de nosso espírito a descrença e trazendo à tona toda a nossa fé!
Tiago nos alerta a colocar em prática tudo que foi visto da Palavra. Se algo
estiver de acordo com a Palavra, aja; caso contrário, não faça.
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
Jo 16.13-15: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que ti-
ver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de
receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu;
por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
A dependência traz muletas para fé: O homem de Deus ora e Deus respon-
de, cura. Inicialmente o pai escolhe tudo para o fi lho (roupa), mas a medida
que o tempo passa o pai (maduro) começa a deixar o filho escolher sozinho.
O pastor, líder, pais devem carregar no colo por um tempo, não a vida toda.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE
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CAPÍTULO 4 - CRESCENDO ESPIRITUALMENTE MÓDULO 1
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
Paracleto
I) INTRODUÇÃO
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CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE MÓDULO 1
Joel disse “Naqueles dias...”. Vivemos nesses dias! Atos diz que “nos últimos
dias derramarei...”. De Atos até hoje estamos vivendo nos “últimos dias”. Se
o dia de Pentecostes foi o primeiro dia em que crentes receberam o Espírito
Santo, com a evidência bíblica de falar em outras línguas, então, aquele foi
o primeiro dia dos últimos dias.
Jesus durante seu ministério falou outras várias vezes aos seus discípulos a
respeito da descida do Espírito Santo (isso está registrado no livro de João),
mas depois de ressuscitado durante os 40 dias que ficou na Terra falando
assuntos concernentes ao reino, ordenou aos discípulos que dessem conti-
nuidade ao seu trabalho que era ensinar, pregar, expulsar demônios, curar
enfermos. Porém, eles estavam proibidos de fazer isso ou mesmo de sair de
Jerusalém antes de serem cheios do espírito Santo.
A promessa é cumprida
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
O Espírito que fora prometido por Deus é para todos quantos são filhos.
Ora, se Deus prometeu, certamente é porque ele desejava dar o que fora
prometido. Deus quis, planejou e fez questão de gerar expectativa ao longo
dos anos de que um dia o seu Espírito habitaria o coração do homem e o seu
poder estaria sobre todos aqueles que n’Ele cressem.
III) O BATISMO
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CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE MÓDULO 1
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
Deus não faz distinção entre seus filhos, a experiência do Batismo no Espírito
Santo foi disponibilizada para todos aqueles que creem. A partir do momen-
to que nos tornamos fi lhos, basta crer e então será cheio do Espírito Santo.
As Escrituras testemunham claramente que nunca foi plano divino conce-
der a regeneração do espírito humano sem o subsequente revestimento de
poder; ou seja, as Escrituras ensinam que é desejo de Deus que as pessoas
que nasçam de novo, sejam batizadas no Espírito Santo. No tópico anterior,
foi abordado como Pedro e Paulo orientaram àqueles que nasciam de novo
a receberem o batismo e Jesus já havia afi rmado que todos os que crerem
falarão novas línguas.
Mc 16.17: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsa-
rão os demônios; falarão novas línguas.”
Quando Pedro fala a respeito de Jesus para a casa de Cornélio, todos os que
ali estavam receberam o Espirito Santo SOBRE (Batismo no Espírito Santo).
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CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE MÓDULO 1
At 10.44-47: “E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo
sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão,
todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do
Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.Porque os ouviam
falar línguas, e magnificar a Deus. Respondeu, então, Pedro: Pode alguém
porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que tam-
bém receberam como nós o Espírito Santo?”.
A vida cristã é vivida pela fé, e o Batismo no Espírito Santo também vem
pela fé. Não uma fé mística, mas uma fé que nasça com a pregação da
Palavra, assim como é para recebermos a salvação, a cura, etc.
Segue abaixo uma sequência prática do que devemos saber para receber o
Batismo com o Espírito Santo:
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
Os relatos a seguir evidenciam algo que foi comum nas três experiências
– todos falaram em outras línguas. Embora, em uma houve também profe-
cia; em outra, magnificavam a Deus, o ponto em comum é que falavam em
outras línguas. Logo, pode-se concluir que quando há o batismo no Espírito
Santo, necessariamente haverá o falar em línguas. E mesmo na experiência
de Paulo (At 9.1718) em que não é registrado que falou em línguas, é sabido
que Paulo falava em línguas, conforme 1Co 14.18.
Existe uma relação em ser cheio do Espírito Santo e falar. Quando Deus
vem sobre o homem, Ele o capacita para a obra da pregação da palavra.
Ensinamentos Errados
Independente da experiência extra que alguém possa ter, o que não pode faltar
é o falar em línguas como a evidência do batismo, e não se guiar por experiên-
cias alheias.
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CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE MÓDULO 1
Abaixo, seguem algumas frases muitas vezes utilizadas por muitas pessoas
no entendimento de como imaginam que chegará ao batismo no Espírito
Santo:
• Acreditam que uma bola de fogo irá consumi-los até o ponto de serem
possuídos pelo Espírito Santo;
• Dar glória cada vez mais alta, que chega uma hora que Deus vai te en-
cher – É pela fé, e não pelo volume da voz;
• Não está preparado – A única preparação que a bíblia registra é ser nas-
cido de novo e crer nessa promessa;
• Acreditam alguns que essa experiência não é para si – Passar pelo batis-
mo no Espírito Santo é para todos os que se tornaram filhos.
1Co 14.2,4: “Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a
Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. O que fala
em outra língua a si mesmo se edifi ca, mas o que profetiza edifi ca a igreja”.
Toda a abordagem dada por Paulo para a igreja de Coríntios com relação aos
dons foi em um primeiro instante para organizar a atuação nos dons e nesta
esteira ele aproveita para disciplinar os vários tipos línguas. As línguas para
interpretação, línguas para testemunho ao incrédulo e o dom de línguas, este
último que adquirimos no ato do batismo e que será diferenciado no tópico
Línguas para interpretação x dom línguas.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
• Quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus – Esta-
mos falando com Deus;
• O que fala em outra língua a si mesmo se edifica – É uma ferramenta
de edificação;
• Em espírito fala mistérios – em outra versão, segredos divinos.
1Co 14.18, 28: “Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais
do que todos vós”, “Mas, não havendo intérprete, fi que calado na igreja,
falando consigo mesmo e com Deus”.
Os versos supracitados trazem a ideia de algo que era rotineiro na vida Paulo, a
oração em línguas; e também é percebido um incentivo no sentido que se man-
tenha uma vida de oração. Ao organizar o comportamento dentro da igreja ele
diz: esteja calado se não há intérprete, falando consigo mesmo e com Deus.
Ou seja, não fale alto na igreja para não atrapalhar o culto, sussurre palavras
com Deus.
Orar em outras línguas tem seu propósito. Deus não daria algo a seus filhos
sem propósito, para tudo Ele tem um fim proveitoso, e não é diferente com
o falar em línguas.
Edificação Pessoal
1Co 14.4: “O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que
profetiza edifi ca a igreja.
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CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE MÓDULO 1
A tônica que gira em torno dos dons é uma edificação de terceiros, a igreja é
edificada, mas quando está sendo abordado o dom de línguas, a linguagem
sobrenatural de oração, a edificação é pessoal. Logo, o filho de Deus tem a
sua disposição a qualquer momento, em qualquer lugar uma ferramenta de
edificação pessoal que contribuirá para seu crescimento espiritual.
Edificação da Fé
Orar em outras línguas é orar no Espírito Santo. Afinal, em Atos 2.4 diz que
o Espírito Santo quem concede as línguas, e se o filho de Deus está orando
algo que foi concedido pelo Espírito Santo, ele está orando no Espírito Santo,
ou segundo a vontade do Espírito Santo e essa oração edifica a fé. Ela não
substitui a fé, ela fortalece a fé que se precisa para vencer os desafios.
Nós não sabemos orar como convém é a afirmação de Paulo aos crentes
de Roma. Uma das maiores dificuldades dos filhos de Deus é orar segundo
a vontade de Deus. João afirmou que se pedirmos alguma coisa segundo a
sua vontade, ele nos ouve e Deus não deixaria seus filhos na incapacidade
humana vivendo neste mundo vil, Ele deixou a oração em línguas que pro-
porciona orar segundo a Sua vontade, orando no Espírito Santo, neste mo-
mento cumpre-se o que está registrado em Rm 8.26-27, Ele está ajudando
aos filhos de Deus em suas fraquezas pois não sabem orar como convém.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 5 - PARACLETO: A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE
Ser grato para com Deus deve ser comportamento de todo o crente em
Cristo Jesus. Na denominada oração do Pai nosso, Jesus ensina a agradecer
dando o amém pelas coisas que Deus tem feito e fará. Na oração em línguas,
Paulo afirma que dá-se graças com perfeição, de maneira eficaz, reforçando
a importância em se ter uma vida prática de oração em outras línguas.
LÍNGUAS PARA
DOM DE LÍNGUAS
INTERPRETAÇÃO
Assim como cada filho de Deus precisou crer, pois, lhe foi outorgado uma
medida de fé (Rm 12.3), mas nem por isso ele está dotado do DOM DA FÉ,
assim também, todos quantos passaram pelo batismo foram presenteados
com uma linguagem sobrenatural de oração, e também, nem por isso esta
pessoa está dotada das línguas para interpretação.
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CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Jo 14.12-15: “Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis supor-
tar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e
vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de rece-
ber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por
isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
Rm 8.14: “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses
são filhos de Deus”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
Todos que passaram pelo novo nascimento devem estar sujeitos ao dire-
cionamento do Espírito. Agora, existe uma maneira nova de conduzir a sua
vida, deixando Deus ser o guia nessa nova jornada, e o Espírito Santo esta-
rá diariamente para orientar a cada passo dado, conduzindo por caminhos
planos e perfeitos.
Quando Deus fala: perdoe, ame, sede santos, obedeça, não é apenas uma
voz, mas uma direção.
Jo 10.16: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também
me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho
e um Pastor”.
O relacionamento de Deus com o homem nunca foi e nunca será pela impo-
sição. O homem tem livre arbítrio para escolher o caminho que quer seguir,
mas os filhos entendem que para escolher o certo, é necessário ir na direção
que a voz do Pai está guiando. Ser bem-sucedido não é uma questão de
sorte (onde nasceu, as oportunidades que tiveram, etc.), mas uma questão
escolha. Se escolher seguir a direção de Deus será bem-sucedido.
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CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Gn 13.8-11: “E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e
entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. Não está
toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a es-
querda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda
bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como
o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. Então
Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e
apartaram-se um do outro”.
Jo 10.2-5: “Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A
este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às
suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas,
vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas
de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não co-
nhecem a voz dos estranhos”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
Tg 4.6,10: “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos so-
berbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele
vos exaltará”.
1Jo 5.14: “E esta é a confi ança que temos nele, que, se pedirmos alguma
coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve”.
Nossa oração é sempre ouvida. Oração não é um ato religioso, mas um ato
de intimidade e relacionamento com ele! Em oração eu falo, ouço de Deus o
que é necessário a minha vida e atendo a sua direção. Eu consigo ouvir Deus
quando eu gasto tempo na sua presença.
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CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Lc 8.15: “E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra,
a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança”.
Hb 12.1: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão
grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado
que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que
nos está proposta”.
O Espírito Santo pode falar com o homem de diversas formas, em voz audí-
vel, por sonhos, visão, revelação, impressão no coração pela Palavra. Sendo
assim, precisamos estar atento à voz do Espírito. A seguir, maneiras de ser-
mos orientados pelo Espírito:
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
1) Pela Palavra
2) Testemunho interior
Rm 8.16: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos
de Deus”.
À medida que andamos com Deus, em muitas ocasiões, saberemos algo no ín-
timo (no nosso espírito), através do testemunho interior, que a nossa mente não
sabe. Nosso espírito capta informações do Espírito Santo que habita em nós.
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CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Se Deus que agora mora no meu coração precisa mandar alguém me enviar um
recado é porque estamos brigados ou Ele está falando e eu não estou ouvindo.
At 27.1-25: “Por isso Paulo os advertiu: Senhores, vejo que a nossa via-
gem será desastrosa e acarretará grande prejuízo para o navio, para a car-
ga e também para as nossas vidas, mas o centurião cria mais no piloto e
no mestre, do que no que dizia Paulo, porque esta mesma noite o anjo de
Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não
temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos
quantos navegam contigo. Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque
creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito”.
Primeiro Paulo teve orientação pelo Testemunho Interior, depois é que lhe
apareceu um anjo. Talvez o anjo tenha aparecido para que o restante da
tripulação do navio pudesse crer nas palavras de Paulo. Muitas vezes o tes-
temunho interior está presente e clamando para ser compreendido e não o
reconhecemos. Desconsideramos o testemunho interior. Queremos orien-
tação na dimensão dos sentidos, andar pelo nosso intelecto e perdemos o
sobrenatural que está ali o tempo todo.
Quando nosso espírito fica conectado a um plano inferior e não damos ou-
vido a ele, perdemos a oportunidade de receber a orientação divina na sua
forma mais simples e rotineira: o testemunho interior. Se nós, cristãos,
apenas parássemos para orar quando “percebemos” algo no nosso íntimo
e para checar com o nosso espírito o que está acontecendo, sem dúvida,
teríamos mais sucesso nos assuntos do nosso dia a dia.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
O homem interior, que é o nosso espírito, possui uma voz, da mesma forma
que o homem exterior. Esta voz interior é o que chamamos de consciência.
Se, somos novas criaturas, nossa consciência é um guia seguro.
Esta voz, tanto pode nos orientar, como aprovar, ou reprovar atitudes e con-
dutas. Quando nascemos de Novo e, portanto, temos a vida e a natureza
de Deus em nós, nossa consciência não permitirá que façamos as coisas de
qualquer maneira. A nossa consciência funciona como uma luz de trânsito,
dando um sinal verde ou vermelho para prosseguirmos ou pararmos. Ao
violarmos nossa consciência, podemos feri-la. Se constantemente a violar-
mos, ela pode com o tempo se cauterizar.
Jo 16.13: “Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que
tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”.
O Espírito Santo fala ao nosso espírito aquilo que Ele ouve do Pai e de Jesus.
Essa divisão é apenas didática, pois Ele usa o testemunho interior, a voz da
consciência e também a voz de autoridade do próprio Espírito Santo. Ele nos
mostrará coisas que estão por vir para te preparar, encorajar, orientar.
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CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Deus nos guia hoje da mesma forma que guiava os cristãos no Novo
Testamento. Ele não mudou. Deus continua usando formas espetaculares
como Sonhos, Visões, Anjos, Profecias para nos conduzir a sua vontade.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
Enquanto orava, Cornélio teve uma visão aberta, pois viu claramente um
anjo de Deus se aproximando.
At 10.2-3: “Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia
muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus. Este, quase à hora
nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia
para ele e dizia: Cornélio.”
No episódio de Pedro e Cornélio, Atos 10, Deus falou de pelo menos de três
formas diferentes:
77
CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO MÓDULO 1
Talvez Deus tenha usado a Visão porque pelo Testemunho Interior Pedro
não ouviria, pois mesmo com a visão ele rebateu por três vezes e ainda ficou
duvidando. Deus insistiu em falar com Pedro, pois ele era o líder da igreja
primitiva e a posição dele era importante para a pregação para os gentios.
b) Sonhos - Nem todos os sonhos são de Deus. Podemos ter sonhos natu-
rais, setas do diabo em nossas mentes (1Sm 28.8-14 - Feiticeira que disse
a Saul que Samuel havia falado dentre os mortos e lhe dava instruções) e os
sonhos espirituais vindos de Deus.
Quando temos sonhos espirituais, temos convicção que vem de Deus e não
ficamos com dúvida. O sonho fica no nosso coração. Como nos casos de
Daniel, Nabucodonosor, Belsazar, Faraó, José. Normalmente ele vem confir-
mar algo que já estávamos buscando. Esse método de Deus nos guiar não
é uma superstição.
Nenhuma decisão poderia ser tomada sem consulta-los. Porém hoje nós
somos guiados diretamente pelo Espírito Santo. Se Deus que agora mora
no meu coração precisa mandar alguém me enviar um recado é porque es-
tamos brigados ou Ele está falando e eu não estou ouvindo.
78
MÓDULO 1 CAPÍTULO 6 - LEVADOS PELO ESPÍRITO
está falando. Os dons são perfeitos, mas os crentes que falam não. Quando
Deus me manda falar algo, falo com o meu idioma, meu sotaque, do meu
jeito. O profeta não fi ca sobre um transe evangélico, mas sim, em um estado
de completa consciência.
79
CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
Nova Identidade
I) INTRODUÇÃO
Quando um pecador se arrepende e entrega sua vida a jesus Cristo, neste mo-
mento ocorre o milagre da regeneração no espírito, o homem sendo religado a
Deus. Com isso, ganhamos uma nova identidade, uma nova filiação, passamos
a pertencer a um outro reino, adquirimos direitos e deveres, passamos a ser um
com o Pai, e o Consolador passa habitar em nós.
Agora, como Nova Criatura, é preciso saber quem somos, o que podemos, o
que temos em relação a Deus; é preciso saber quem somos em relação ao pró-
ximo, ao diabo e a nós mesmos. Importante também saber quem éramos, para
que não mais vivamos na mesma prática e voltemos ao antigo estado.
Temos agora a mesma posição que Jesus tem para com Deus, ou seja, a de fi-
lho e que estamos inseridos no corpo de Cristo. Cristo que veio substituir Adão
que nos deixou uma herança genética do pecado; Jesus, por outro lado, nos
deixou a herança de filho, nos remiu do pecado e nos transportou para o seu
reino, trazendo justificação.
80
MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
A ideia de nova criatura nos remete ao pensamento que existiu uma velha
criatura. Só se fala que existe algo novo, quando é colocado em comparação
com algo velho. A velha criatura teve seu nascimento quando Adão pecou
no Éden, desobedecendo a Deus e levando em si mesmo a consequência do
erro cometido
A partir daí, Adão passou a ser o primeiro e ascendente de toda uma raça
que veio a ser denominada de pecadores. Todos os homens descendem de
Adão, com isso, carregam em si o “código genético” do pecado, herança
proveniente da desobediência. O ser humano nasce com sua espiritualidade
morta, afastado de Deus e inimigo de Deus no entendimento (Rm 5.10).
1 Co 15. 21-22 “Visto que a morte veio por meio de um só homem, também
a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma
forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivifi cados.”
81
CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
seguida; Mas perdeu a condição de relacionamento que havia com Deus, foi
separado da vida de Deus. Ao criar o homem, Deus soprou do seu próprio
Espírito no homem, e foi criado um vínculo entre o homem e Deus. Com a
chegada do pecado, este vínculo foi desfeito, o que chamamos de morte
espiritual.
independente se uma pessoa é muito boa, presta caridades, doa aos orfa-
natos, sempre esta pessoa estará sob a influência de um ser espiritual, seja
Deus ou os espíritos malignos. Segundo podemos observar no verso citado
anteriormente, todos os seres humanos necessitam de uma regeneração
no espirito, religar sua conexão com Deus, caso contrário, ela viverá sob a
influência da malignidade.
A velha criatura não tem compromisso com Deus, com isso, a carnalidade do
homem é infl amada, somado o fato de que o nosso adversário se empenha
incansavelmente para leva-lo cada vez mais para longe da possibilidade de
conhecer seu redentor. O pecado gera os seus prazeres, ao ponto de pren-
der a pessoa em um costume de vida para satisfazer esses desejos carnais.
É importante frisar que a carta aos efésios foi escrita a um grupo de con-
vertidos que estavam se esquecendo de manter um novo comportamento
retornando a antigas práticas da qual eles tinham sido libertos.
82
MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
A vida de antes estava longe da luz, por isso, Cristo nos transportou para o
reino do filho do seu amor. Interessante notar que em At 10.38 informa que
Cristo curou a todos os oprimidos do diabo, fazendo referência ao fato de
que aquelas pessoas estavam sendo cativas pelo diabo, e jesus as tirou do
seu império, de seu domínio e transportou para seu reino.
83
CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
84
MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
Cl 3.5: “Mortifi cai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a
fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a
avareza, que é idolatria”.
Quanto ao velho homem, que quer tentar reviver através da nossa carne, a
ordem é que devemos nos despir dele (Ef 4.22-24; Cl 3.9-10).
Jo 10.10b: “...eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.”
85
CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
De tudo que Deus fez, somos os únicos gerados pela própria vida de Deus.
Temos a natureza de Deus.
2Pe 1.4: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes
promessas, para que por elas vos torneis co- participantes da NATUREZA
DIVINA, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo…”.
Considerando que agora temos o espírito recriado pelo Espírito Santo, de-
pois de ter recebido a palavra da verdade em nossos corações, recebendo a
ZOE de Deus, nos tornamos uma nova criatura, com uma nova identidade,
novos comportamentos. Adquirimos direitos e deveres, tendo como objeti-
vo agora viver de modo digno do Senhor. O intuito de conhecermos quem
somos, o que possuímos, etc., é para que não sejamos mais os mesmos e
deixemos a velha criatura mortificada.
Cl 1.10: “E tudo isso, com o propósito de que possais viver de modo dig-
no do Senhor, agradando-lhe plenamente, frutifi cando em toda boa obra,
crescendo no conhecimento de Deus”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
Dedicar tempo em oração – “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento
e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê
em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6.6);
Viver pelo espírito – “Se vivemos pelo Espírito, andemos de igual modo sob
a direção do Espírito (Gl 5.25). Nosso objetivo agora é considerar o Espírito
Santo que habita em nós e tem a missão de nos conduzir (Jo 16.13);
Tratar com paciência aqueles que não conhecem a Deus - “Ao servo do
Senhor não convém brigar, mas, sim, ser amável para com todos, apto para
ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na es-
perança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao co-
nhecimento da verdade, para que assim voltem à sobriedade e escapem da
armadilha do diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade” (2 Tm
2. 24-26);
Perdoar uns aos outros - “Tomem cuidado. Se o seu irmão pecar, repreen-
da-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes
no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe”
(Lc 17. 3-4);
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CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
Agora que somos Nova Criatura precisamos saber quem somos em relação
a Deus, ao próximo, ao diabo e a nós mesmos. Temos agora a mesma posi-
ção que Jesus tem para com Deus, ou seja, a de filho e que estamos inseri-
dos no corpo de Cristo.
Jesus veio ao mundo como carne para nos dar vida (Jo 10.10), destruir as
obras do diabo (1Jo 3.8), salvar os perdidos (Lc 19.10), restaurar ao homem
a sua posição original, aproximando-o de Deus pela graça. Pecado é o direito
de nascimento do homem. Justiça é o direito do seu novo nascimento.
A igreja tem a necessidade de saber quem ela é. A tarefa do diabo é que se-
jamos ignorantes quanto a nossa nova realidade. Uma das coisas que mais
colocam os cristãos em escravidão é a falta de conhecimento da justiça. O
apóstolo Paulo mostrou quem nós somos através das epístolas.
O tema central delas é a justiça através da fé, mencionada mais de 100 vezes.
Precisamos ser ensinados a respeito da Justiça para que possamos aprovei-
tar todos os seus benefícios. Conhecemos muito sobre o pecado, mas quase
nada sobre a graça e a justiça de Deus. Conhecemos sobre o nosso nascimen-
to natural, mas quase nada sobre o nosso nascimento espiritual.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
É o ato soberano de Deus através do qual Ele declara justo o pecador (sem
culpa, inocente, santo); É um presente de Deus, o dom gratuito do perdão,
concedido pela sua Graça, através do sacrifício de Jesus no calvário. É o
direito ou a habilidade de me colocar na presença do Pai, sem o senso de
culpa, sem a consciência do pecado, como se o pecado nunca tivesse exis-
tido, livre acesso ao Pai.
É o que eu realmente sou aos olhos de Deus; É a nossa nova herança espiri-
tual em Jesus Cristo; É receber de volta a natureza que Adão havia perdido;
É ser nova criação por dentro. É ser livre da escravidão eterna do pecado
(morte espiritual); É ter a liberdade de permanecer na presença de Deus
sem nenhum sentimento de culpa, medo ou inferioridade.
É ter o direito de viver com saúde, em paz, cheio do Espírito Santo e alegria;
É ser perdoado de todo pecado e iniquidade; É ser reconciliado com Deus de
forma a viver em comunhão com Ele.
A Justiça é a chave mestra que abre todas as portas para que as promessas
de Deus se concretizem na nossa vida.
O cristão que não tem consciência da Justiça de Deus é uma pessoa fraca,
cheia de dúvidas, inconstante e insegura, sempre indo e voltando como a
onda do mar. Todo o plano de salvação é construído com base nela. Se qui-
sermos viver na alegria da salvação e nas promessas que temos em Cristo,
temos que aprender muito bem sobre a Justiça de Deus.
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CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
GRAÇA: favor além do que se possa crer e merecer, favor imerecido, favor
em abundância. É como se Jesus dissesse: “agora que você está livre da
culpa e da dívida por seus pecados, deixe-me levá-lo até minha casa para
reabilitá-lo, vesti-lo, cuidar e fazer de você alguém de valor”.
Rm 6. 14: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estás
debaixo da lei e sim da graça”.
Todos os que creem e recebem Jesus como Senhor e Salvador (Rm 3.21-
26; Rm 4.25; Rm 5.1; 2Co 5.7, 21). A Bíblia nos chama de justos. O homem
justo pode até não saber que ele é justo, ele pode não crer que é justo, ele
pode não tirar proveito disso, mas tal fato é verdade de qualquer forma. Da
mesma maneira que recebo a Salvação, o Espírito Santo, a Cura, pela fé,
apoiados na graça de Deus.
É importante saber que a Justiça de Deus não é um processo, mas algo ins-
tantâneo na vida daquele que crê. Não crescemos em Justiça. Nunca serei
mais justos do que sou agora ou de quando aceitei a Jesus. Eu cresço na
revelação da justiça.
Justiça não é: A nossa própria justiça, nem tem a ver com a maneira como
agimos; também não é um sentimento. É um fato, uma verdade.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
Não precisamos fazer nada para nos tornar justos, além de crer, mas temos
que fazer alguma coisa para andarmos nesta justiça. Uma vez que ela é ob-
tida será preciso observarmos sua preservação e manutenção. O que é ma-
nutenção? É fazer com que algo permaneça em um lugar onde possa operar
no seu potencial máximo. Existem dois tipos de manutenção: a corretiva e
a preventiva.
1Jo 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fi el e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purifi car de toda a injustiça”.
1Jo 2.1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e,
se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
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CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
Que o nosso passado não existe mais - Satanás sempre irá nos lembrar
de nossos pecados do passado, sempre irá nos acusar, nos condenar, dirá
que não somos dignos nem merecedores da graça de Deus, nos fará sentir
inferiores, com culpa todo o tempo, impuros, etc;
Devemos nos posicionar da forma correta, não permitindo que ele nos acu-
se, pois temos base na Palavra para agir assim (Rm 8.1; Fp 3.13-14).
f) Alegria: Is 61.10.
h) O Espírito Santo habita dentro de nós. Devemos lhe dar liberdade para
nos ensinar e guiar a toda a verdade. A vida cristã é uma vida maravilhosa-
mente ativa quando o Espírito Santo é quem faz as obras de Cristo em nós
e através de nós.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
Deus nos vê em uma perspectiva diferente daquela que nos vemos. Ele não
nos enxerga como criaturas fracas, impotentes e pecadoras. Ele nos vê ves-
tidos de justiça, calçados com os sapatos da paz, usando toda a armadura
de Deus e manejando a espada do Espírito que é a Palavra do Senhor. É
assim que devemos nos enxergar.
1 Jo 3.1: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos
chamados fi lhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos
conhece, porque não o conheceu
Jo 1.12-13: “Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome,
deu-lhes o direito de se tornarem fi lhos de Deus, os quais não nasceram
por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade
de algum homem, mas nasceram de Deus”.
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CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE MÓDULO 1
É importantíssimo saber que Jesus Cristo veio ser o primeiro dos fi lhos para
ser modelo para os demais (Hb 1.6). Cristo herdou as promessas e foi o elo
entre nós e Deus, tornando-nos participantes nessa herança (Hb 1.2, 4).
Logo, é imprescindível que conheçamos quais são essas promessas e o que
elas representam para aqueles que são filhos de Deus.
1Co 6.19: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo,
que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos”?
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 7 - NOVA IDENTIDADE
Possuímos todo o poder que necessitamos para vencer nesta vida - 1Jo 4.4;
Autoridade no Nome de Jesus que é o poder delegado por Deus aos seus
filhos - Recebemos essa autoridade como herança quando nascemos de
novo e nos tornamos nova criatura - Mt 28.18-20; Lc 10.19-21;
A vida eterna - 1Jo 5.11-13; Jo 3.65. No céu teremos a vida eterna sob um
outro aspecto que ainda não compreendemos, mas a vida eterna não está
restrita ao período que moraremos eternamente com o Senhor, ela já come-
çou, de uma outra forma, mas já possuímos a vida de Deus em nós que é
Jesus Cristo;
Temos Herança - Gl 4.7. Como filhos de Deus temos direitos adquiridos por
Jesus que nos foi repassado, sendo assim, precisamos estar cientes de quais
direitos a Palavra de Deus se refere;
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
Princípios Bíblicos
para a família
I) INTRODUÇÃO
Uma família nos padrões de Deus, um casamento que permaneça até que a
morte separe os cônjuges, um relacionamento amistoso entre pais e filhos,
são valores que não podem ser perdidos ou esquecidos. A sociedade foi to-
mando um rumo de afastamento aos padrões de Cristo, até porque, o mun-
do jaz no maligno. Hoje, no mundo chamado pós-moderno, o que prevalece
é o individualismo, consumismo e hedonismo.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Lc 15.8-9: “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma
dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligên-
cia até encontrá-la? E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo:
Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido”.
Esta parábola pode ser entendida, além de outras explicações, como algo
que tem valor e que foi perdido dentro de nossas casas. A dracma valia o
salário por um dia de trabalho. Fala também de alguém que perdeu algo de
valor dentro de casa, mas não se acomodou, mas se esforçou para encontrar
o que foi perdido.
2) Relacionamento Conjugal
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
O casamento possui valor inestimável para Deus, sendo certo que é inclusi-
ve utilizado para simbolizar a relação de Cristo e sua igreja. A Bíblia utiliza a
relação entre Cristo e a igreja como padrão a ser seguido na relação matri-
monial. Então, para o Senhor, o casamento possui um alto padrão de exce-
lência. Deus espera que marido e esposa espelhem com sua união e amor o
tipo de relacionamento que existe entre Cristo e sua igreja.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Assim como os filhos devem honra aos pais, e isto traz bênçãos sobre suas
vidas (Ef 6.1-3), também a esposa deve respeito ao seu marido (Ef 5.33) e
isto também trará bênçãos sobre sua vida!
Características da submissão:
A submissão é algo salutar - É bom para a mulher ter ao seu lado um ma-
rido que exerce seu papel de cabeça, porque viver debaixo da proteção do
marido, o líder dentro do lar, é uma vida de segurança.
Gn 2.18: “Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só;
far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”.
Isso não apenas reforça o fato de que a liderança do lar pertence ao homem
na condição de cabeça, como também ressalta a importância da mulher no
contexto matrimonial.
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
Embora muitos maridos não entendam isto, Deus criou a mulher para aju-
dá-lo em tudo, até no governo do lar – obviamente não usurpando sua au-
toridade, mas contribuindo com a sugestão de bons conselhos. Precisamos
desenvolver no lar a visão de equipe.
Algo que a mulher, na condição de ajudadora, deve entender é que ela tem
uma grande capacidade de edificar ou derrubar sua casa.
Matthew Henry afirmou: “A mulher foi feita de uma costela tirada do lado
de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser
pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço
para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Ser cabeça do lar é estar atento aos deveres de líder do lar e procurar cum-
prir. Quando o homem se exime de suas responsabilidades, acontece uma
anomalia, pois, a família fi ca sem o líder natural e a mulher precisa assumir
o papel.
1Co 11.3: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo ho-
mem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”.
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que po-
demos defi nir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo
o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém que se
firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo. Assim como
Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1Co 11.3), com
o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditato-
rial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O
Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes
dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal.
Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tam-
pouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos
ensinou a exercer uma liderança servidora:
1Tm 3.3,4: “E que governe bem a própria casa, criando os fi lhos sob dis-
ciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria
casa, como cuidará da igreja de Deus?”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é
missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão, porque
o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais
cristãos devem seguir (1Tm 4.11).
O fato de que o homem deve tomar a mesma posição para com a sua esposa
que Cristo tem para com sua igreja, infere-se que o amor do homem devido
a sua mulher deve ir além de um sentimento, mas deve chegar a um estágio
em que o sacrifício pessoal será sempre válido se for para fazer a esposa
feliz.
• Amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em espe-
cial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de
paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos
uma ordem divina acerca de amar a esposa;
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
John Stott afirmou: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas
servo de nossa vontade”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
105
CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
c) O Casamento e o Amor:
A necessidade de sermos amados por nosso cônjuge está na essência dos an-
seios conjugais. No âmago da nossa existência há o desejo de sermos amados.
O casamento foi idealizado para atingir essa necessidade de intimidade e de
amor. Por esse motivo os antigos registros bíblicos dizem que o homem e a
mulher tornam-se uma só carne. Isso não significa que as pessoas perderão
suas identidades, quer dizer que ambos entrarão nas vidas um do outro, de
forma íntima e profunda.
O caminho escolhido por Deus para que tenhamos uma família nos seus mol-
des é o amor. Este é o dever não só dos esposos, mas também de todos os
cristãos. O amor é fruto do Espírito e expressa diretamente a natureza e cará-
ter divino, ou seja, é o produto do desenvolvimento espiritual. É preciso nascer
de novo para receber e repassar este tipo de amor.
O matrimônio considerado como símbolo das relações entre Deus e o seu povo
atravessa a bíblia inteira. A analogia nupcial quase desde o principio fica su-
bentendida na própria ideia de uma aliança. Os discursos de Jesus estão reple-
tos de analogias nupciais.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Ml 4.2-6: “Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da
justiça, trazendo salvação nas suas asa. Ele converterá o coração dos pais
aos fi lhos e o coração dos fi lhos a seus pais, para que eu não venha e fi ra
a Terra com maldição.”
Podemos dizer que os pais são os maiores influenciadores dos filhos. As mar-
cas deixadas pelo relacionamento com os pais, sejam marcas boas ou ruins,
podem perdurar uma vida inteira. Muitas pessoas guardam mágoas e comple-
xos porque tiveram pais abusivos, autoritários. Sofreram abusos físicos e emo-
cionais. Ouviram palavras depreciativas e cresceram acreditando nelas. Muitos
até carregam uma visão distorcida de Deus, porque tiveram um pai abusivo ou
omisso. Carregam para a vida Cristã uma visão equivocada de Deus. Tem até
mesmo dificuldades de chamar Deus de pai
É por isso que precisamos viver o modelo divino para a família, pois uma
visão familiar distorcida significa uma revelação incompleta de Deus em
nosso íntimo.
Mt 7.9: “Ou qual dentre vós é o homem que, se seu fi lho lhe pedir pão, lhe
dará uma pedra? 10. Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente? Se vós,
pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos fi lhos, quanto mais
vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhes pedirem”?
1Tm 5.8: “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua
família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo”.
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
Atitudes inspiradoras:
Pv 19.18: “Disciplina teus fi lhos enquanto eles têm idade para aprender;
não cooperes para a morte deles”.
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MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Ef 6.4: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos fi lhos, mas criai-os na
disciplina e admoestação do Senhor”.
O verbo criar no grego é ektrepho e significa cuidar, nutrir e criar. Fala da obri-
gação de criar os filhos dentro do caminho cristão.
Correção não é:
Cl 3.21: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem
desanimados”.
Esse verbo irritar vem significar a aplicação de uma constante e irritante disci-
plina, o que leva os filhos a sentirem que nada que façam é capaz de agradar
seus pais, pelo que deixam de tentar, desanimam.
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
Ef 6.4: “E vós, pais, não provoqueis à ira vossos fi lhos, mas criai-os na
disciplina e admoestação do Senhor”.
Não devem os pais provocar a ira dos filhos, por meio de um tratamento abu-
sivo, violento. Também os pais provocam a ira dos filhos quando negam às
crianças seus desejos justos, dizendo não, quando poderiam dizer sim.
Is 41.10: “Por isso não temas, porque estou contigo; não te assustes, por-
que sou o teu Deus; Eu te fortaleço, ajudo e sustento com a mão direita
da minha justiça”. Assim devemos fazer com nossos fi lhos, fornecendo
segurança, proteção e amor.
Fazer a criança se sentir segura, protegida, amada. Dar afeto, carinho físico e
por meio de palavras de elogio e encorajamento. Dar colo, abraço, beijo.
110
MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
É importante demonstrar apreciação e carinho aos filhos, uma vez que o pró-
prio Jesus ouviu do Pai Celeste a frase: “Tu és meu filho amado, em quem me
comprazo” (Mt 3.17). Portanto, o cuidado dos pais em relação aos filhos deve
ser de uma forma mais abrangente do que somente provisão material.
Os filhos são como flechas - podem ir mais longe, alcançar o que não alcança-
mos. Devemos encorajar nossos filhos a avançar.
Isto fala de filhos literais ajudando um pai a se proteger; neste sentido, pode-
mos vê-los como parte da defesa diante do inimigo e como uma família deve
aprender a lutar junta.
O valente atira suas flechas visando acertar um alvo. Como pais, precisamos
ajudar nossos filhos a entenderem sua vocação e aptidões profissionais. Os
pais devem ajudar seus filhos a entender seu alvo a ser alcançado e, em acor-
do com eles, lança-los em direção a este alvo.
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CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA MÓDULO 1
Hb 12.9: “Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos
corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais
ao Pai dos espíritos, e viveremos? Pois aqueles por pouco tempo nos cor-
rigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos
participantes da sua santidade Na verdade, nenhuma correção parece no
momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um
fruto pacífi co de justiça nos que por ele têm sido exercitados”.
Cl 3.20: “Vós, fi lhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agra-
dável ao Senhor”.
A obediência é exigida em tudo que seja justo, moral, correto. Até mesmo em
questões indiferentes, em que não há conteúdo de certo e errado. Mas não se
é exigida obediência em relação a questões que são contra a Bíblia.
Mas claro que os pais devem manter uma conduta razoável e não impedir a
satisfação dos desejos de seus filhos, pois à medida que os pais são justos e
bons, os filhos desejam prestar obediência por amor.
A palavra honra é tradução do termo grego “timão”, que quer dizer dar um
preço a, valorizar, estimar. Inclui também a idéia de reverência;
Honrar significa não tratar com aspereza, com grosseria. Tratar com apreço,
com respeito. Honrar pai e mãe é o quinto mandamento do decálogo e que
possui uma promessa adjacente a ele que é a promessa de longevidade.
112
MÓDULO 1 CAPÍTULO 8 - PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A FAMÍLIA
Mesmo que os pais sejam incrédulos, cometam erros, ainda devemos honrá-
-los. Não abra a boca para expor os erros de seus pais, para desrespeitá-los.
Filhos de Noé:
Gn 9.20: “Noé, era cultivador, e foi o primeiro a plantar uma vinha. Bebeu do
vinho que havia feito, embriagou-se e ficou dentro da sua tenda. Cam, pai de
Canaã, notou que seu pai estava nu e foi contar aos dois irmãos que estavam
do lado de fora. Então Sem e Jafé tomaram uma capa, levantaram-na sobre
os próprios ombros e, andando de costas para não verem a nudez do pai,
cobriram-no. Quando Noé acordou da sua embriaguez, soube do que Cam,
seu filho mais jovem, havia feito. Então esbravejou Noé: “Maldito seja Canaã!
Escravo de escravos será para seus irmãos”. 26. E acrescentou: “Bendito seja
o SENHOR, o Deus de Sem! E seja Canaã seu escravo. Que Deus amplie o
território de Jafé; habite ele nas tendas de Sem, e seja Canaã seu escravo”!
Cam foi amaldiçoado, pois viu seu pai nu, numa posição de vulnerabilidade e não
o encobriu, mas o expôs. Diferente dos seus Irmãos que não ousaram olhar para
o pai nu, mas cobriram-lhe com uma capa. Isso fala de desonrar seu pai, expor
seu defeito sua fraqueza. Fala de desprezo, de dar pouca importância ao seu pai.
2º) Dever de filhos adultos - fornecer cuidado e sustento aos seus pais:
1Tm 5.4,8: “Todavia, se alguma viúva tiver filhos ou netos, que estes apren-
dam primeiramente a colocar a sua religião em prática, zelando por sua
própria família e retribuindo os bens recebidos de seus pais e avós, pois isso
é agradável diante de Deus. Se alguém não cuida dos seus e especialmente
dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um incrédulo”.
113
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Santificação
I) INTRODUÇÃO
Cl 1. 9-12: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos,
não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno co-
nhecimento da sua vontade em toda a sabedoria e entendimento (discer-
nimento) espiritual; a fi m de viverdes de modo digno do Senhor, para o
seu inteiro agrado, frutifi cando em toda boa obra e crescendo no pleno
conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a
força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,
dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança
dos santos na luz”.
116
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Nós não adivinhamos a vontade de Deus, nós descobrimos qual a Sua von-
tade, mediante a Sua palavra. Viver de modo digno é aplicar, na prática,
aquilo que você meditou e viveu. Este é o lado prático da santifi cação.
Quando foi criado, o homem era participante da vida que há em Deus, sendo
perfeito, santo, irrepreensível e inculpável.
117
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Os judeus entendiam que Deus exigia e merecia ser reverenciado por meio
da religiosidade e moralidade, tanto que criaram segundo seus corações
inúmeras regras e mandamento religioso como forma de se aproximarem
de Deus.
118
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
2Pe 1.4: “Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui gran-
des promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza
divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo”.
Cl 1.22: “Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante sua
morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis”.
JUSTIFICAÇÃO SANTIFICAÇÃO
Maior em alguns do
A mesma em todos os cristãos
que em outros
119
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Lv 11.44: “Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santi-
fi careis, e sereis santos, porque eu sou santo”.
1Sm 1.22, 28: “Ana, porém, não subiu e disse a seu marido: Quando for
o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o Senhor
e para lá fi car para sempre. Pelo que também o trago como devolvido ao
Senhor, por todos os dias que viver; pois do Senhor o pedi. E eles adora-
ram ali o Senhor”.
A alegria de Deus é uma santa alegria. É o prazer puro que acompanha cada
expressão do Seu amor e de Sua bondade.
120
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
1Co 1.2: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santifi cados em
Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam
o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”.
Paulo não vê o que eles fazem, mas o que são! O que você faz não é impor-
tante em si somente, mas também como você vive, que é fruto de SER. Na
igreja de Coríntios, a falta de santidade está bem evidente:
1Co 11.17, 18: “Nisto, porém, que vos prescrevo, não vos louvo, porquan-
to vos ajuntais não para melhor, e sim para pior. Porque, antes de tudo,
estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e
eu, em parte, o creio”.
Além disso, os crentes de Corinto se mostravam ativos no uso dos dons es-
pirituais; no entanto, abusavam desses dons, criando a desordem nos cultos
(cap 12 e 14). Também surgiram falsas doutrinas entre eles, sendo tolerados
os falsos mestres, sobretudo aqueles que pervertiam o ensino acerca da res-
surreição (cap 15). Esses se tornaram os graves vícios da igreja de Corinto.
121
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
1Pe 2.9-10: “Mas vós sois a geração eleita (eklegomai, tem a ver com ser
separada, escolhida para alguém, para ofi cializar algo), o sacerdócio real,
a nação santa, o povo adquirido (“propriedade exclusiva” em grego aqui,
“eis”, tem o sentido de “para”), para que anuncieis as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, que em outro
tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis al-
cançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia”.
Você tentar fazer santificação por obras (com o sentido de tornar-se santo)
é a mesma coisa que alcançar a salvação por obras... É pela graça, mediante
a fé, pela renovação da mente na palavra.
122
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Ef 1.6: “Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratui-
tamente no Amado”.
Neste sentido, todos os crentes são chamados de santos. Somos o que
somos espiritualmente falando, pela posição na qual Deus nos colocou:
Posição de salvos / Posição de fi lhos / Posição de Justos / Posição de santos.
1Co 6.11: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes
santifi cados, mas fostes justifi cados em o nome do Senhor Jesus Cristo
e no Espírito do nosso Deus”. Haveis sido lavados, santifi cados, justifi -
cados... em Cristo. Paulo refere-se aos cristãos como “todos os que são
santifi cados”.
123
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
124
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Paulo está dizendo que a obediência é o modo pelo qual eles “desenvolvem
a própria salvação” querendo dizer que eles “desenvolvem” a concretização
dos benefícios da salvação na vida cristã. Há muitos aspectos nesse papel
ativo que devemos desempenhar na santifi cação.
4º) Não se associar com incrédulos. 2Co 6.14: “Não vos ponhais em julgo
desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a
justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”.
125
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Mt 7.21-23: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos
céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos,
naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos pro-
fetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu
nome não fi zemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nun-
ca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”.
1Co 6.9: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?
Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efe-
minados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados,
nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.
Uma vez que Cristo nos libertou e nos fez santos Nele, todo nosso viver
deve refletir santidade, principalmente nas pequenas coisas e sobretudo
quando não estamos sendo vistos por pessoas.
Estar em Cristo é uma bênção, mas não é o suficiente! Ser nova criatura
é uma bênção, mas não é suficiente! Muitos dirão que fizeram muitas
coisas em “nome de Jesus” e ficarão de fora. Conservar a santidade atra-
vés das nossas ações diárias e dos nossos hábitos nos levará a produzir
frutos dignos para a glória do Pai.
1Pe 1.15-16: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós tam-
bém santos em todo o vosso procedimento; porquanto está escrito: Sereis
santos, porque eu sou santo”.
1º) Deus pai: É vontade de Deus, o Pai, que Seus filhos sejam santificados!
1Ts 4.3, 7; 5.23-24: “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santifi cação,
que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o
próprio corpo em santifi cação e honra... Porquanto Deus não nos chamou
para a impureza, e sim para a santifi cação. O mesmo Deus da paz vos
santifi que em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados
íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o
que vos chama, o qual também o fará”.
126
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
2º) Deus filho: Um dos grandes nomes redentores de Jeová (no qual todos
se cumprem em Jesus Cristo) é JEOVÁ M´KADDESH, ou “O Senhor que san-
tifica” (Ex 31.13; Lv 20.7-8; Hb 2.10).
1Co 1.30: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da
parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santifi cação, e redenção”.
O papel de Deus filho, Jesus Cristo, na santifi cação é, primeiro, que ele con-
quistou nossa santificação para nós. Portanto, Paulo podia dizer que Deus
fez com que Cristo se nos tornasse “sabedoria, e justiça, e santificação, e
redenção” (1 Co 1. 30). Além disso, no processo de santifi cação, Jesus é
nosso exemplo, porque corremos a carreira da vida “Olhando fi rmemente
para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.2).
É Deus Espírito Santo quem atua dentro de nós para nos transformar e
nos santifi car, dando-nos maior santidade na vida. Pedro fala da santifi -
cação do Espírito (1 Pe 1. 2: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai,
em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de
Jesus Cristo...”), assim como também Paulo (2 Ts 2. 13: “Entretanto, deve-
mos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque
Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santifi cação do
Espírito e fé na verdade...”).
127
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Rm 8.14: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são fi lhos
de Deus”.
128
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Seu caráter é um testemunho da vida de Deus, que atrai outros para mais
perto Dele. O fruto é para outros e a glória é de Deus.
Jo 8.31-32: “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós
permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos;
e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Que frutos são esses que produzimos? São os frutos do processo de santi-
ficação, a saber, o fruto do espírito (Gl 5.22-23). O fruto do espírito é o fru-
to (resultado) da comunhão do Espírito Santo com o espírito humano, que
produz nele o caráter de Cristo. É a vida de Deus trabalhando no homem,
para que o homem como discípulo seja reconhecido como tal, influencian-
do pessoas de forma eficaz, de forma que suas palavras sejam suportadas
pelo caráter de Cristo dentro dele.
129
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Você pode fazer promessas, votos, torturar o seu próprio corpo na tentativa
de vencer o pecado (seja a homossexualidade, a gula, o adultério, o mau
gênio, a inveja, etc.). É líquido e certo que você voltará ao ponto de partida,
caso não faça da Palavra a sua base de santificação.
Limite-se a viver de modo religioso, e a sua carne vai fazer de você “gato e
sapato”. Veja bem: todos nós vivemos nosso tempo de lua de mel com Jesus.
Mas o tempo passa, o dia a dia vai nos chamando de volta para a terra, e de
repente nos pegamos em atitude pecaminosa.
130
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Um novo conselho lhe diz para ler mais a Bíblia, mas como não sabe como
fazê-lo, começa em Gênesis, e para decepcionado em Levítico ou Números.
Uma pregação na TV “fala ao seu coração”: jejum é a solução. Então, 5 kg a
menos, cansado e irritado pelas privações, você constata que o resultado
foi somente físico.
Alguém lhe traz uma nova solução: assista a mais cultos (tantos quan-
tos puder, até mesmo em igrejas diferentes). Leia mais livros evangélicos.
Aumentar suas ofertas. Participar de correntes. Entrar para o grupo de
evangelismo. Mudar a maneira de se vestir. Orar no monte...
2º) Oração: Ef 6.18; Fl 4.6: “Com toda oração e súplica, orando em todo o
tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por
todos os santos”.
131
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Quando Paulo diz “Andeis de modo digno da vocação a que fostes chama-
dos” Ef 4.1. está dizendo que se deve viver de modo especial em comuni-
dade. “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-
-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar
a unidade do Espírito no vínculo da paz” Ef 4.2-3.
132
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
É interessante que o fruto do Espírito inclui muitas coisas que edifi cam a
comunidade (“amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fi -
delidade, mansidão, domínio próprio”, Gl 5.22-23), enquanto as obras da
carne destroem a comunidade (“prostituição, impureza, lascívia, idolatria,
feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções,
invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas” Gl 5.19-21).
• Andar na graça é buscar meios para que a Palavra de Deus habite rica-
mente em nosso coração. Andar na lei é ler uma passagem bíblica só para
fazer uma marca na folha do “plano de leitura bíblica anual”.
• Andar na graça implica viver pela fé, guiado pelo Espírito de Deus. Por
isso é que eu insisto em dizer que cristianismo não é religião! Cristianismo
é relacionamento genuíno com o Deus vivo apresentado pela Bíblia, encar-
nado em Jesus Cristo, e revelado pelo Espírito Santo aos que crêem. A vida
cristã deve ser vivida com base numa convivência, e não em regras.
Ef 5.18: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas en-
chei-vos do Espírito”. No original o verbo encher está numa forma chama-
da presente contínuo. Literalmente signifi ca estar sendo continuamente
cheio do Espírito Santo.
133
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
Mas o que isso significa? Se imaginarmos o oposto, alguém que esteja sen-
do cheio de todo tipo de pecado, que resultado isso produziria? Uma vida
cheia de malícia, cobiça, avareza, inveja, soberba, mentira, roubos, traições,
etc. Por outro lado, alguém que busque estar sendo cheio do Espírito vai
transbordar o fruto do Espírito.
Mas como me encher do Espírito Santo? Pela santifi cação, que vem pelo
meditar na Palavra. À medida que crescemos em santidade, crescemos em
conformidade à imagem de Cristo, e cada vez mais a beleza de seu caráter
é vista em nossa própria vida.
Primeiramente é preciso derrubar um mito: Deus não nos tenta, não nos
conduz para a tentação nem precisa que sejamos tentados para nos testar.
Muitos alegam que Deus nos conduz para situações de tentação, com base
na experiência de Jesus, relatado em Mateus 4, Marcos 1, Lucas 4 (assim
alegam que se o Espírito conduziu Jesus para ser “tentado” ou “provado”,
não será diferente conosco). Em primeiro lugar, é preciso entender o porquê
deste episódio:
1Jo 2.1,12,15-16: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não
pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus
Cristo, o Justo; Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são
perdoados, por causa do seu nome. Não ameis o mundo nem as coisas
que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;
porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscên-
cia dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do
mundo”. O texto fala sobre o perdão dos pecados dos santos e a origem
das tentações e do mal que há no mundo.
134
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Gênesis 3. 6 Lucas 4
Portanto, a tentação de Jesus não indica que o Espírito Santo nos conduzirá
para as tentações, mas que: tendo Jesus vencido onde Adão perdeu, isso
abriu uma nova dimensão no mundo espiritual (a dimensão dos capacitados
pelo Espírito para vencer as tentações e o pecado).
135
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
É importante que nós saibamos que nesse mundo somos como os salmões,
que nadam contra a correnteza dos rios. Somos novas criaturas, livres da cor-
rupção, da podridão moral que há no mundo devido à ganância e à ambição.
Mas ainda assim precisamos vigiar para não sermos levados pelas filosofias
mundanas, que seduzem pela aparência, pelo intelectualismo, pela sutileza.
Será que é possível vivermos todos os dias de um modo que seja totalmen-
te agradável a Deus? Usando o exemplo de uma prova de Triatlo, é preciso
desenvolver clareza para observar o que é necessário para ser um campeão,
perseverança para ir fazendo os ajustes necessários ao longo do tempo sem
desanimar, e um compromisso com a excelência para melhorar dia após dia,
descartando o inútil e o imprestável.
Com isso em mente, Paulo nos diz em Romanos 6 que é possível viver uma
vida de santidade. Já fomos declarados santos; é isso o que somos em Cristo.
Mas precisamos da experiência do viver em santidade. E o grande adversário
é o pecado. Muitos de nós têm batalhado com o pecado e a dificuldade de vi-
ver em santidade. Algumas lições que precisamos saber sobre este assunto:
1º) Se o seu foco for vencer o pecado, você já perdeu: Você não pode
alterar a força do pecado, não pode evitar ser tentado, não pode mudar a
Satanás; tudo o que você pode fazer é mudar a si mesmo.
De acordo com a Bíblia, você já possui tudo o que é necessário para vencer o
pecado, o diabo, as tentações.
2Pe 1.3: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas
as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo
daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude”.
2º) Não fique fazendo esforços para vencer o pecado; esforce-se para
entender que você está morto para o pecado:
136
MÓDULO 2 CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO
Ef 1.16-19: “Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas
minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da
glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhe-
cimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é
a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança
nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cre-
mos, segundo a efi cácia da força do seu poder”.
Tudo isso e muito mais, foi feito por Deus a nosso favor, em um único ato que
se dividiu em duas partes: a morte e ressurreição de Jesus CristoPortanto,
137
CAPÍTULO 1 - SANTIFICAÇÃO MÓDULO 2
toda essa gama de bênçãos nos é concedida gratuitamente (não por nosso
mérito). A SANTIDADE é mérito de Deus, concedida a mim, que jamais pos-
suí mérito que fosse suficiente para alcançar tal graça.
138
MÓDULO 2 CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO
Frutificando
Jo 15.1-8: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo
ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele
poda, para que dê mais fruto ainda. Vocês já estão limpos, pela palavra
que lhes tenho falado. Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês.
Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira.
Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim. Eu
sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu
nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa algu-
ma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado
fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados. Se
vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em
vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido. Meu Pai é glorifi ca-
do pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos”.
I) INTRODUÇÃO
Sl 1.1-3: “Feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores”.
Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de
noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual
dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer
prosperará. Dar fruto está diretamente ligado a dar ouvidos à Palavra de
Deus e não aos conselhos dos ímpios.
139
CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO MÓDULO 2
II) DESENVOLVIMENTO
Na bíblia encontramos pelo menos três tipos de frutos que o cristão deve
produzir: fruto do Espírito, fruto de arrependimento e fruto de louvor. Nessa
aula falaremos apenas do fruto do Espírito.
1. Frutos do Espírito
Note que Paulo fala no singular, mostrando que não são vários frutos, mas
apenas um.
Seria ilógico e sem sentido a personalidade divina vir morar em nós e con-
tinuarmos a manifestar as características de nossa própria personalidade
natural sem que esta personalidade divina se manifesta na prática, no dia-
-a-dia, moldando e modificando nossa personalidade natural. Ser influen-
ciado pelo Espírito Santo é permitir que a personalidade de Deus exerça
comando em nossa vida!
Mt 7.19-23: “Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada
ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos conhecereis. Nem todo o que me
diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a von-
tade de meu Pai, que estás no céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me:
Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, em
teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fi zemos muitos
milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos
de mim, os que praticais a iniquidade”.
140
MÓDULO 2 CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO
No texto acima, Jesus faz uma séria advertência: de que adianta o PODER
dos dons, sem o CARÁTER do fruto?
1Co 13.1-5: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não
tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda
que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhe-
cimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor,
nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o
meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se
orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente,
não guarda rancor.”
141
CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO MÓDULO 2
1Co 13.6-8: “O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a
verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca
perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conheci-
mento passará.”
Hc 3.17-18: “Porque ainda que a fi gueira não fl oresça, nem haja fruto na
vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produ-
zam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e
nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no
Deus da minha salvação”.
142
MÓDULO 2 CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO
c) Paz: EIRENE é a palavra grega traduzida como paz que significa muito
mais do que ausência de guerra. Foi por meio da cruz que Deus estabeleceu
a paz.
Cl 1.20: “É que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio
dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra,
quer nos céus”.
Ef 2.13-16: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe,
fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o
qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que es-
tava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na
forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo
homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus,
por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”.
143
CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO MÓDULO 2
Sl 33.4: “Pois a palavra do Senhor é verdadeira; ele é fiel em tudo o que faz”.
2Co 5.7: “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos”.
144
MÓDULO 2 CAPÍTULO 2 - FRUTIFICANDO
1Tm 6.11: “Você, porém, homem de Deus, fuja de tudo isso e busque a
justiça, a piedade, a fé, o amor, a perseverança e a mansidão”.
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CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
Dinheiro: um
assunto espiritual
Fl 4.19: “O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo
com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus”.
I) INTRODUÇÃO
1. Definições
Não existe na Bíblia definição sobre o que é prosperidade, mas o contexto bí-
blico geral nos mostra ser esta a condição ou o estado daqueles que estão em
aliança com o Senhor, daqueles que temem o Seu Nome. Podemos dizer, ainda
que prosperidade é o fruto do conhecimento de Deus e de Sua vontade para o
homem posto em prática.
146
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
3Jo 1.2-4: “Amado, acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saú-
de, assim como é prospera a tua alma. Pois fi quei sobremodo alegre pela
vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade (Palavra), como
tu andas na verdade (Palavra). Não tenho maior alegria do que esta, a de
ouvir que meus fi lhos andam na verdade (Palavra).”
147
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
Mas esta lei pode ser manipulada. O avião utiliza-se de sua aerodinâmica
acrescida à velocidade que o faz voar, contrariando a lei natural da gravida-
de pela lei da sustentação (o ar). Mas, para que funcione, é preciso primei-
ramente conhecer a lei da gravidade. A lei da gravidade não foi removida,
mas a lei da sustentação prevaleceu nesta situação. Assim também é como
o mundo espiritual; ele sempre prevalecerá sobre o mundo natural quando
conhecemos suas leis e as praticamos.
Entenda que as leis do mundo espiritual são mais poderosas do que as leis
físicas. A Constituição espiritual (Bíblia) deu luz (nascimento) à lei física na-
tural. Deus que é Espírito (Jo 4. 24), criou tudo que existe (o mundo natural e
suas leis) com a força espiritual da sua Palavra. Quando estas leis espirituais
que governam a prosperidade financeira são postas em prática pela força
da fé, elas funcionarão e prevalecerão sobre a visão econômica e financeira
deste mundo.
148
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
Sabemos que prosperidade vai muito além de ter dinheiro, ela está ligada ao
bem estar, harmonia, paz de espírito, felicidade, desenvolvimento intelectu-
al, emocional. Nesse tópico falaremos da prosperidade financeira: dinheiro.
149
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
Isso não significa que o dinheiro seja mais importante, mas talvez, seja esse
o assunto que o homem mais tenha dificuldades. O crente acha que ser
espiritual é viver pobre, sem dinheiro ou vai para o outro extremo, ser es-
piritual é ser rico como Abraão. Jesus contou inúmeras parábolas, tirando a
parábola de Lázaro e o rico, foram 39 ao todo; e dessas, 19 estão relaciona-
das ao dinheiro (48%).
Deus não é contra o crente ter dinheiro, ser abundante em tudo que tem, ser
próspero financeiro; da mesma forma que não é contra o homem gostar de
mulher, do sexo. Isso é não é errado. O problema é que do mesmo modo que
o desejo sexual pode se tornar um pecado, o desejo por alcançar a prospe-
ridade financeira também pode ser.
150
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
Prata e ouro era o dinheiro da época, não existia papel moeda. Em outras pa-
lavras Deus está dizendo: meu é o dinheiro. Há muito tempo o papel moeda
representava as riquezas em ouro que um país possuía. Então a riqueza era
medida através da quantidade de ouro que o país possuía.
Uma tradução mais moderna para Ageu 2.8 seria: “Meu é o Real e o Dólar”.
Toda riqueza e todo o dinheiro pertence ao Senhor. Sai dele para nos abençoar.
Muitos escravos que viviam dentro das casas e eram bem tratados para a
época, estavam satisfeitos naquela condição e, portanto não queriam a li-
berdade. Na prosperidade é a mesma coisa, muitos filhos não avançam por
estarem satisfeitos com a condição que possuem.
Deus estabeleceu princípios que são válidos para todas as pessoas. O tra-
balho é o princípio bíblico estabelecido por Deus para a prosperidade finan-
ceira. As leis bíblicas funcionam para todos que as aplicam, mesmo os que
não são crentes, assim como as leis da física ou da matemática.
151
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
a) A confiança no Homem
Gn 2.5: “Não havia nascido nada porque Deus não fez chover e o homem
não cultivou”.
Mesmo antes da queda, tanto Deus quanto o homem tinham seus papéis.
Colocar responsabilidade da prosperidade, do fruto, nas mãos de Deus é
tolice. Quer prosperar? Faça a sua parte, pois Deus faz a d’Ele.
As coisas boas que Deus fez é para todos, justos e injustos. A lei natural
criada por Deus que governa o fi nanceiro neste mundo é a lei do trabalho,
logo, prosperidade financeira encontra aqueles estudam, trabalham, fazem
152
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
horas extras. O sol nasce para todos, Deus não faz acepção de pessoas.
“Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite,
para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito;
porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido”.
O texto é bem claro ao identificar quem fará o caminho prosperar. Não diz:
“Leia a Bíblia e Eu (DEUS) farei prosperar o teu caminho”; mas: “Leia a Bíblia
e então tu (JOSUÈ) é que vai fazer o seu caminho prosperar”. Ouvindo os
conselhos contidos na Palavra.
153
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
Sl 1.1-3: “Feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei me-
dita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros
de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e
tudo quanto fi zer prosperará”.
E se ele não fizer nada? A lei universal da semeadura responde a essa questão.
Diga: Eu vou fazer prosperar o meu caminho. Isso não é orgulho ou autosu-
ficiência, mas é o mesmo que dizer: eu acredito, sigo e aceito os conselhos
de Deus. A Bíblia diz que temos que aprender até com as formigas. Isso nos
mostra que podemos aprender com as pessoas que estão a nossa volta, que
estão prosperando, devemos observar como fazer.
Tendo em vista que o trabalho é algo digno diante de Deus, foi nos deixada
uma advertência de aprendizado. A capacidade intelectual criada no homem
por Deus o faz compreender e assimilar conhecimento em diversas áreas e
através de diversos meios. O homem possui uma capacidade de observação
que o faz diferente de todos os outros animais criados por Deus.
Sendo assim, Deus nos deixa como exemplo de trabalho as formigas, para
que, ao notarmos sua capacidade de trabalho, empenho nas suas empreita-
das, possamos nos inspirar e nos doar ao trabalho.
154
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
No texto acima, Deus faz uma advertência ao povo que está prestes a entrar
na terra prometida (um símbolo da prosperidade, terra que emana leite e mel).
Deus fala dos cuidados que se deve ter antes de alcançar a prosperidade.
Vimos várias vezes que somos nós que alcançamos nossa prosperidade, mas
aqui parece haver um contraponto, pois não temos que confiar na nossa força.
155
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
a) Um novo deus
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
A bíblia não diz que ter riquezas é perigoso, mas que amar sim. Aos olhos
de Deus, ter casas, carros, dinheiro, não é problema, pois ele mesmo disse:
“Depois de adquirirem essas coisas...”.
Foi isso que Jesus disse: Não se pode adorar a dois Senhores, a Deus e as
riquezas, pois o dinheiro pode se tornar o Senhor de nossas vidas. Tudo que
faço é em função do dinheiro, de ganhar mais dinheiro. Ao invés de trabalhar
para viver eu vivo para trabalhar. Isso é um tipo de vida que Deus reprova.
Se atentarmos aos conselhos de Deus em relação às riquezas, deixaremos de
servir as riquezas e passaremos a servir a Deus com as riquezas.
Um homem na multidão vendo que Jesus era alguém justo, honesto, pede um
conselho a Ele sobre um problema familiar de herança. Mas Jesus disse: “O
que eu tenho a ver com isso? Quem me constituiu juiz sobre vocês?
Além disso, Jesus detectou no coração daquele homem uma ganância e ava-
reza e devido a isso fez uma advertência. Herança é uma coisa devida. Mas
Jesus estava mais preocupado com o coração daquele homem do que com
a herança em si. Jesus chamou isso de AVAREZA, mesmo sendo um direito.
1Tm 6.7-8: “Pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos
levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com
isso satisfeitos”.
157
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
O filho de Deus deveria ser por natureza mais generoso que qualquer outro
povo. A generosidade está no nosso DNA espiritual, pois, nosso Pai é ge-
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
1. A bem-aventurança do dar
a) Há recompensa em dar
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CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
b) Sintetizando
Além das recompensas prometidas na Palavra de Deus, seus fi lhos são ge-
nerosos porque acreditam:
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
OBS.: Levitas não é quem canta ou toca ou que fazem parte do ministério
de louvor. Mas todos os descendentes da tribo de Levi. Eram os responsá-
veis por todo o trabalho na casa do Senhor: limpar, recepcionar, deixar a
tenda da revelação em plena ordem, cabendo a Arão e seus filhos a parte
dos sacrifícios. Os levitas não teriam herança, uma porção de terra, pois o
próprio Deus seria a sua herança.
OBS: Os dízimos eram uma oferta e os levitas também tinham que ofertar
com seus dízimos, seria o dízimo dos dízimos e esta oferta era dirigida a
Arão e seus filhos.
1. O Dízimo
Na Nova Aliança, dizimamos como Abraão. Ele dizimou pelo menos 430
anos antes da Lei. Quando Abraão voltou da guerra e foi resgatar seu sobri-
nho Ló, ele deu dízimo de tudo a Melquisedeque.
A única coisa que Melquisedeque fez foi aparecer, pegar o dinheiro e sumir.
Ele é tão famoso, mas tente se lembrar de pelo menos 3 feitos dele? Não
tem. O dízimo que Abraão deu foi antes da Lei, ele não era obrigado a fa-
zer isso, como não somos hoje, mas ele o fez por devoção (Abraão, Izaque,
Jacó). O dízimo não foi criado na Lei. Muito provavelmente o dízimo era
ensinado de pai para filho por gerações e, portanto, veio de Abraão até nós
nos dias de hoje. Melquisedeque só é compreendido plenamente no Novo
testamento, pois no Velho testamento só temos 4 versículos que falam dele
(Gn 14. 18-20; Sl 110.4).
161
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
1Co 9.1-12: “Não sou livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso
Senhor? Não são vocês resultado do meu trabalho no Senhor? Ainda que
eu não seja apóstolo para outros, certamente o sou para vocês! Pois vo-
cês são o selo do meu apostolado no Senhor. Esta é minha defesa diante
daqueles que me julgam. Não temos nós o direito de comer e beber? Não
temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente como fazem os
outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro? Ou será que apenas eu e
Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar para termos sustento?
Quem serve como soldado às suas próprias custas? Quem planta uma vi-
nha e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não bebe do
seu leite? Não digo isso do ponto de vista meramente humano; a Lei não
diz a mesma coisa? Pois está escrito na Lei de Moisés: “Não amordace o
boi enquanto ele estiver debulhando o cereal”. Por acaso é com bois que
Deus está preocupado? Não é certamente por nossa causa que ele o diz?
Sim, isso foi escrito em nosso favor. Porque “o lavrador quando ara e o
debulhador quando debulha, devem fazê-lo na esperança de participar
da colheita”. Se entre vocês semeamos coisas espirituais, seria demais
colhermos de vocês coisas materiais? Se outros têm direito de ser sus-
tentados por vocês, não o temos nós ainda mais? Mas nós nunca usamos
desse direito. Pelo contrário, suportamos tudo para não colocar obstáculo
algum ao evangelho de Cristo”.
Esse é um dos melhores textos do Novo Testamento que versam sobre dízi-
mos. Trata-se de uma defesa de Paulo aos coríntios. Na carta aos coríntios
ele fala de vários assuntos. E no capítulo 9 ele trata especificamente sobre
sua indignação com eles por não contribuírem fi nanceiramente.
1Co 9.13-14: “Vocês não sabem que aqueles que trabalham no templo
alimentam-se das coisas do templo, e que os que servem diante do altar
participam do que é oferecido no altar? Da mesma forma o Senhor orde-
nou àqueles que pregam o evangelho, que vivam do evangelho”.
Nesses dois versos Paulo trata da justificativa da entrega dos dízimos por
parte dos coríntios e o recebimento por ele (Paulo) ou por outro ministério
qualquer que trabalhe por tempo integral (Apóstolos, Profetas, Pastores,
Mestres e Evangelistas). Paulo faz uma revelação da vontade de Jesus
quanto a quem prega o evangelho, que viva do evangelho. Segundo Paulo o
próprio Jesus havia dito isso. Em 1 Coríntios 9, Paulo faz referência a Nm 18:
163
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
“Vocês não sabem...”. Paulo está fazendo uma pergunta retórica. Não é uma
revelação exclusiva de Paulo, é um conhecimento público! Todos deveriam
conhecer.
Nesse texto ele fala 5 vezes da herança dos ministros, 3 vezes do serviço
que fazia com que eles merecessem a herança e 2 vezes que o dízimo deve
ser dado como oferta, ou seja, voluntariamente. Os levitas não podiam ter
outra fonte de renda, pois tinham que confiar na generosidade do povo de
Deus. Nós não saímos da Lei para ficarmos sem Lei. O que aconteceu na
Nova Aliança é que a Lei saiu das taboas de pedra e foram escritas em nos-
sos corações. Não estamos sem Lei para com Deus, mas estamos debaixo
da Lei de Cristo.
A Bíblia não fala contra a Lei, mas contra quem não cumpre a Lei. A Lei de
Moisés foi consumada em Cristo na cruz, mas as verdades, a essência da Lei
continua sendo vivida na Nova Aliança: Não matarás, Não roubarás, honra a
teu pai e a tua mãe. Paulo está falando no Novo Testamento a respeito dos
dízimos da mesma forma que era falado no Velho Testamento.
164
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
Esse texto embora trate de outro contexto, utiliza o mesmo princípio. Paulo
faz um paralelo. Se Jesus disse que quem prega o evangelho que viva dele e
sabendo que Jesus vivia o que ensinava é de se esperar que em algum mo-
mento de sua vida ele deixa a marcenaria e viva das ofertas. Jesus tinha uma
bolsa de dinheiro, Ele sustentava 12 discípulos, pois recebia muitas ofertas.
A música cantada no Natal nos faz ter uma concepção equivocada da con-
dição financeira de Jesus: “Pobrezinho nasceu em Belém”.
165
CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
A igreja está aqui por causa de homens fiéis que ofertam e dizimam, que se
permitem ser guiados por Deus nessa área.
Deus até poderia mandar esse dinheiro, mas percebemos que Deus trabalha
através de corações generosos que deixam influenciar pelos mandamentos
de Deus.
2Co 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.
O motivo pelo qual um filho de Deus entrega os dízimos deve ser porque
acredita que Deus é quem supre todas as suas necessidades e tem suprido
tudo de verdade, logo, seu coração se torna agradecido a Deus e o sinal de
agradecimento é externado com a entrega voluntária da décima parte de
sua renda.
Este motivo não é o único, além desse, existem outros princípios que o filho
de Deus deve se guiar como o fato de ser nova criatura e querer ver o cres-
cimento do Reino de Deus, porque ouviu o chamado do Espírito Santo, tem
recebido d’Ele ensinamento, conselho, crescimento espiritual.
166
MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
Se você estiver dando porque quer receber algo em troca, então é melhor
não dar. Não precisa. Você vai perder seu tempo. Quer receber seu dinhei-
ro de volta? Invista na bolsa de valores, empreste a alguém com juros. Se
der na igreja não, espere receber nada em troca, faz por amor ao Reino e
com intuito de patrocinar o evangelho. Esse deve ser o sentimento.
2. A Oferta
2Co 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.
a) A oferta da viúva
A viúva, uma mulher paupérrima, desembolsa daquilo que não tinha, tudo
o que possuía e põe no gazofilácio. Este ato chamou a atenção do mestre
Jesus, pois, os fariseus se orgulhavam em público de serem ofertantes, e de
outras obras mais; No entanto, Jesus já havia repreendido alguns fariseus
pelo fato de que com a boca o honravam, mas em seus corações não havia
temor ao Senhor.
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CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL MÓDULO 2
1Cr 29.1-15: “Então o rei Davi disse a toda a assembleia: Meu fi lho
Salomão, e só ele, foi quem Deus escolheu. Mas ele é jovem e inexperiente
e a tarefa é grande, pois o palácio não será feito para homens, mas para o
Senhor Deus. Forneci grande quantidade de recursos para o trabalho do
templo do meu Deus: ouro, prata, bronze, ferro e madeira, bem como ônix
para os engastes, e ainda turquesas, pedras de várias cores e todo tipo
de pedras preciosas, e mármore. Além disso, pelo meu amor ao templo do
meu Deus, agora entrego das minhas próprias riquezas, ouro e prata para
o templo do meu Deus, além de tudo o que já tenho dado para este santo
templo. Ofereço, pois, cento e cinco toneladas de ouro puro de Ofi r e du-
zentos e quarenta e cinco toneladas de prata refi nada, para o revestimen-
to das paredes do templo, para o trabalho em ouro e em prata, e para todo
o trabalho dos artesãos. Agora, quem hoje está disposto a ofertar dádivas
ao Senhor? Então os chefes das famílias, os líderes das tribos de Israel, os
comandantes de mil e de cem, e os ofi ciais encarregados do trabalho do
rei ofertaram espontaneamente. Para a obra do templo de Deus eles de-
ram cento e setenta e cinco toneladas de ouro e dez mil moedas de ouro,
trezentas e cinquenta toneladas de prata, seiscentas e trinta toneladas
de bronze e três mil e quinhentas toneladas de ferro. Quem tinha pedras
preciosas deu-as para o depósito dos tesouros do templo do Senhor, cujo
responsável era Jeiel, o gersonita. O povo alegrou-se diante da atitude
de seus líderes, pois fi zeram essas ofertas voluntariamente e de coração
íntegro ao Senhor. E o rei Davi também encheu-se de alegria. Davi lou-
vou o Senhor na presença de toda a assembleia, dizendo: Bendito sejas,
ó Senhor, Deus de Israel, nosso pai, de eternidade a eternidade. Teus, ó
Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois
tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás
acima de tudo. A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as
coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a
todos. Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso
nome. Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos
contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós ape-
nas te demos o que vem das tuas mãos. Diante de ti somos estrangeiros
e forasteiros, como os nossos antepassados. Os nossos dias na terra são
como uma sombra, sem esperança.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 3 - DINHEIRO: UM ASSUNTO ESPIRITUAL
1Cr 29.16-17: “Ó Senhor, nosso Deus, toda essa riqueza que ofertamos
para construir um templo em honra do teu santo nome vem das tuas mãos,
e toda ela pertence a ti. Sei, ó meu Deus, que sondas o coração e que te
agradas com a integridade. Tudo o que dei foi espontaneamente e com
integridade de coração. E agora vi com alegria com quanta disposição o
teu povo, que aqui está, tem contribuído. Ele [Davi] reinou quarenta anos
em Israel: sete anos em Hebrom e trinta e três em Jerusalém. Morreu em
boa velhice, tendo desfrutado vida longa, riqueza e honra”.
2Co 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com
tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”.
O valor é o proposto em seu coração, e desde que não haja pesar e tristeza
na hora de contribuir, pois Deus ama quem dá com alegria. Em nenhum
momento é estipulado o percentual monetário a ser ofertado como manda-
mento, o princípio da oferta no Reino de Deus sempre foi e sempre será o
da voluntariedade. Quando um filho de Deus crê nos princípios cristãos, sua
crença deve leva-lo à revelação que a área financeira também necessita de
um coração aberto da mesma forma que foi preciso para a salvação.
Fl 4.18-19: “Recebi tudo, e o que tenho é mais que sufi ciente. Estou am-
plamente suprido, agora que recebi de Epafrodito os donativos que vocês
enviaram. Elas são uma oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e
agradável a Deus. O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de
acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus”.
Paulo deixa claro que as ofertas foram para ele. Mas em seguida diz que
Deus recebeu a oferta. A oferta foi dada a Paulo, mas Deus toma como pes-
soal e disse que ele supriria todas as necessidades do ofertante.
Em todas as ocasiões em que os filhos de Deus vão ofertar algo, existe a ne-
cessidade de estar enraizado em seu espírito o princípio de que a oferta não
está sendo feita para o homem e sim para Deus. Ainda que tal homem ve-
nha escandalizar o nome de Jesus Cristo posteriormente, o coração do filho
doador precisa ser firmado na verdade de que seu ato voluntarioso não foi
feito baseado na crença de que Deus é quem recebe os valores ali ofertados.
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
A nova aliança
Jr 31. 31-34: “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança
nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança
que fi z com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da
terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os
haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa
de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu in-
terior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão
o meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um
a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão,
desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a
sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”.
I) INTRODUÇÃO
Deus criou o homem de forma única soprando do seu próprio Espirito. Com
isso, a humanidade obteve uma natureza divina, uma ligação com Deus sin-
gular, que diferenciava até da dos anjos. No entanto, o homem desobedece
a Deus e a consequência foi um distanciamento, mudança de natureza e
mergulho nas trevas. Com o intuito de reconciliar o homem a Si, Deus arqui-
teta o plano da salvação do homem, uma operação que envolveria a morte
de Seu próprio filho.
E no Seu plano, ficou estabelecido que ainda na Terra o homem seria re-
generado no espírito e passaria da morte para a vida, e esse período ficou
conhecido como A NOVA ALIANÇA.
170
MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
ciedades (Babel, Assur, Mizraim), prevalecendo a lei do mais forte. Foi uma
aliança incondicional entre Deus e Noé (especificamente) e Deus e a hu-
manidade (em geral). Depois do dilúvio, Deus prometeu à humanidade que
nunca mais destruiria toda a vida na Terra com um dilúvio (Gn 9). Deus deu
o arco-íris como sinal da aliança, a promessa de que toda a terra nunca mais
teria um dilúvio e um lembrete de que Deus pode e vai julgar o pecado (2
Pe 2.5).
Uma parte da Aliança Mosaica (Ex 20) eram os Dez Mandamentos e o resto
da Lei, que continha mais de 600 comandos, cerca de 300 negativos e 300
positivos. A Lei apresentava aspecto Moral, Civil e Cerimonial ou Religioso.
Ela tinha dois propósitos: Aumentar a consciência do pecado e conduzir o
homem a Cristo.
172
MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
Jr 31. 31-34: “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança
nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança
que fi z com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da
terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os
haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa
de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu in-
terior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão
o meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um
a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão,
desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a
sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”.
Quando Deus institui a lei para o povo de Israel, foi no intuito de preparar
a chegada da Nova Aliança. A lei é a sombra do que viria, a Graça. Sendo
assim, Deus objetivava trazer o homem para uma condição única.
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
1Co 15. 21-22: “Visto que a morte veio por meio de um só homem, também
a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma
forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivifi cados”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
• Por natureza filhos das trevas - Ef 2. 1-3: “Éramos por natureza filhos
da ira”, (eufemismo para filho do diabo). O destino da natureza pecaminosa
é o Hades (separação de Deus). Quem morre fisicamente, com a natureza
pecaminosa vai viver longe de Deus no Hades.
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
Hb 10.1-12: “Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a ima-
gem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continua-
mente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purifi cados uma
vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses
sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, Porque é
impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. Por isso,
entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me
preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Então disse: Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para
fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e ho-
locaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os
quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó
Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual
vontade temos sido santifi cados pela oblação do corpo de Jesus Cristo,
feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e
oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar
os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício
pelos pecados, está assentado à destra de Deus”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
• Jesus Cristo se torna pecado por nós – 2Co 5.21a: “Aquele que não co-
nheceu pecado, o fez pecado por nós...”;
Resumindo: Cl 1.13-20: “Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos
transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção,
a saber, o perdão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primo-
gênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e
na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou
autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de
todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja;
é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a
supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude,
e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão
na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue
derramado na cruz”.
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
3. O Novo Nascimento
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
Jo 10:10b: “eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”.
No original grego, a palavra vida de João 10.10 não se refere a uma vida
biológica; Mas sim, uma vida de Deus. Então, quando Jesus afirmou que veio
dar vida, Ele está dizendo que veio dar a própria vida de Deus ao homem,
transformando sua natureza pecaminosa em uma natureza divina.
c) O Arrependimento
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CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA MÓDULO 2
2Co 5.17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.
Todo aquele que reconhece Jesus como Senhor e se arrepende de seus pe-
cados, tem sua natureza transformada, recebe a vida de Deus, e passa ser
habitação de Deus. Em outras palavras, se torna uma nova criatura. Quando
analisamos a carta aos coríntios, e procuramos no original buscar a essência
do vocábulo utilizado para o termo nova criatura, percebemos que se trata
de algo que nunca existiu anteriormente.
Ou seja, Deus cria algo novo dentro de nós, movendo tudo o que não pres-
tava, e de fato recebemos um espírito novo.
Toda aliança tem os deveres e direitos. Deus ao fazer uma nova aliança com
o homem o eleva de posição e traz benefícios inimagináveis. A seguir vere-
mos alguns desses benefícios:
IV) CONCLUSÃO
180
MÓDULO 2 CAPÍTULO 4 - A NOVA ALIANÇA
181
CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
Oração eficaz
I) INTRODUÇÃO
Orar é se comunicar com o único Deus, através de Jesus Cristo e com a aju-
da do Espírito Santo. A oração é expressa de várias formas e em diferentes
contextos, para isso, precisamos conhecer a Palavra de Deus e suas orien-
tações para que tenhamos uma vida plena em Deus através de um contato
diário com nosso Senhor.
• “Parece que Deus é limitado por nossa vida de oração - que Ele nada
pode fazer em prol da humanidade a não ser que alguém lhe peça”, John
Wesley;
• “A oração é uma arte que só o Espírito Santo pode nos ensinar”, Charles
Spurgeon;
182
MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
• “Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem
um coração”, John Bunyan;
• “Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a
primeira coisa que faz é levá-lo a orar”, Matthew Henry;
• “Atualmente estou tão ocupado que não posso passar menos de quatro
horas por dia na presença de Deus”, Martinho Lutero.
Jesus, ao ensinar seus discípulos, deixa com clareza uma ordem a qual não de-
vemos negligenciar: Orar é um dever.
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CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
2. A persistência na oração
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
Jesus tinha tudo para não persistir em oração, sempre existiam muitas pes-
soas para serem atendidas, mas jamais Ele substituiu a oração para atender
as pessoas.
Para essa compreensão, Ele conta a parábola da viúva e do Juiz iníquo que
muitos tem confundido os papéis ali representado.
• O objetivo central que Jesus trouxe foi falar sobre o dever de orar
sempre e não desfalecer, conforme verso 1;
• O juiz ali citado é mal e iníquo, diferente do nosso Deus que é bom e
nos quer bem;
• A viúva teve que implorar ao Juiz que era iníquo, nossa relação com
Deus é de Pai para filho, logo, não iremos implorar, pois, nosso Pai, ao
contrário, deseja ouvir nossas orações e nos abençoar (Sl 116.1-2; Mt
7.7-11; Lc 11.5-13);
Fp 4.6-7: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas pe-
tições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica,
com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,
guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus”.
2Co 11.3: “Entretanto, receio que, assim como a serpente enganou Eva
com sua astúcia, também a vossa mente seja de alguma forma seduzida e
se afaste da sincera e pura devoção a Cristo”.
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CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
Ao levantar essa questão, fica evidente que alguns estavam inquietos por
alguma coisa. Assim como, hoje, muitos não conseguem um lugar de paz, de
refrigério, pois, alguma coisa está trazendo inquietação.
Paulo não ordena somente não se inquietar, mas ele diz como devemos fa-
zer quando formos atacados, o caminho é:
• Entrar em oração;
• Apresentar a Deus as petições;
• Agradecer crendo que Ele já ouviu;
• Então encontraremos a paz em Deus e nela está o refrigério.
A tentação é uma força que nos puxa em direção àquilo que sentimos desejo
atraente a ponto de irmos ao encontro de tal desejo, mas sabendo que não
podemos fazê-lo. A tentação pode se dar de muitas formas, mas sempre com
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
O texto de Paulo aos filipenses diz para apresentar a Deus as petições e Jesus não
fez isso uma vez, mas sim três vezes. Em momentos de apuros, não podemos con-
fiar em nossas mentes e forças humanas, devemos colocar tudo diante de Deus.
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CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
Orar em línguas deve ser uma prática de edifi cação pessoal na vida cristã.
Paulo orienta que ele mesmo falava em línguas mais que todos os membros
da igreja de coríntios (1Co 14.18) e ainda incentiva a falar em línguas, mas
quando estivesse na igreja, ele mandava ficar calado, na verdade, ao final do
verso ele diz, pode falar, mas fale consigo mesmo e com Deus (1Co 14.28).
1Co 14.2: “Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens,
senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
V) TIPOS DE ORAÇÃO
1. A Oração de Intercessão
2. A Oração da Fé
Sendo assim, a oração da fé tem como princípio básico, saber das promes-
sas que Cristo nos permitiu ter acesso com sua morte na cruz. Se há alguém
enfermo, precisamos saber que Cristo Levou sobre si as nossas enfermida-
des, então a oração da fé salvará o enfermo. Para fazer a oração da fé:
• Conheça as promessas;
• Creia – Mc 11.23-25;
• Entre na batalha da oração contra o mal – Ef 6.10-18;
• 4º) Regozije com a vitória, mesmo ainda vendoa mudança – Fp 4.7; Ef 6.18.
189
CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
Precisa crer que já recebeu para ter, por isso, deve ficar alegre antes de
ter recebido.
Mc 11. 23-24: “Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a
este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração,
mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Por
isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber,
e tê-las-eis.”
Ef 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos aben-
çoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.
4. O PRINCÍPIO DA CONCORDÂNCIA
190
MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
Agora vejamos na Bíblia algumas orações que foram atendidas por Deus, e
que devem servir de inspiração em nossos momentos com Deus.
a) A Oração de Ana
1Sm 1.9-20: “Após terem comido e bebido em Siló, estando Eli, o sacer-
dote, assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR, le-
vantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou
abundantemente. E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se be-
nignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e
da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um fi lho varão, ao SENHOR o
darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará na-
valha. Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a obser-
var-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus
lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve
por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta
de ti esse vinho! Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher
atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho
derramando a minha alma perante o SENHOR.”
191
CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
1Sm 1.16-20: “Não tenhas, pois, a tua serva por fi lha de Belial; porque
pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado
até agora. Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te
conceda a petição que lhe fi zeste. E disse ela: Ache a tua serva mercê
diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblan-
te já não era triste. Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o
SENHOR, e voltaram, e chegaram a sua casa, a Ramá. Elcana coabitou
com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o SENHOR, ela concebeu e,
passado o devido tempo, teve um fi lho, a que chamou Samuel, pois dizia:
Do SENHOR o pedi”.
b) A Oração de Neemias
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ
Mt 6.9-13: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santifi cado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade,
assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e per-
doa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois
teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!”.
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CAPÍTULO 5 - ORAÇÃO EFICAZ MÓDULO 2
f) A Oração de Paulo
Ef 1.17-23: “Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos
de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento
da vontade de Deus, Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o
glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhe-
cimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam
iluminados, a fi m de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os
chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável
grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação
da sua poderosa força. Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o
dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais,
muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo
nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que
há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou
como cabeça de todas as coisas para a igreja, que é o seu corpo, a plenitu-
de daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância”.
Ef 3.16-21: “Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça
no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo
habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados
e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, com-
preender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer
o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam
cheios de toda a plenitude de Deus. Àquele que é capaz de fazer infi ni-
tamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o
seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus,
por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!”.
194
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
I) FIDELIDADE E OBEDIÊNCIA
1Sm 15.7-23: “E Saul atacou os amalequitas por todo caminho desde Havilá
até Sur, a leste do Egito. Capturou vivo Agague, rei dos amalequitas, e ex-
terminou o seu povo. Mas Saul e o exército pouparam Agague e o melhor
das ovelhas e dos bois, os bezerros gordos e os cordeiros. Pouparam tudo
que era bom, mas a tudo que era desprezível e inútil destruíram por comple-
to. Então o Senhor falou a Samuel: Arrependo-me de ter constituído a Saul
rei, pois ele me abandonou e não seguiu as minhas instruções. Samuel ficou
irado e clamou ao Senhor toda aquela noite. De madrugada Samuel foi ao
encontro de Saul, mas lhe disseram: Saul foi para o Carmelo, onde ergueu um
monumento em sua própria honra e depois foi para Gilgal. Quando Samuel o
encontrou, Saul disse: O Senhor o abençoe! Segui as instruções do Senhor.
Samuel, porém, perguntou: Então que balido de ovelhas é esse que ouço
com meus próprios ouvidos? Que mugido de bois é esse que estou ouvindo?
Respondeu Saul: Os soldados os trouxeram dos amalequitas; eles pouparam
o melhor das ovelhas e dos bois para o sacrificarem ao Senhor seu Deus,
mas destruímos totalmente o restante. Samuel disse a Saul: Fique quieto!
Eu lhe direi o que o Senhor me falou esta noite. Respondeu Saul: Diga-me.
E Samuel disse: Embora pequeno aos seus próprios olhos, você não se tor-
nou o líder das tribos de Israel? O Senhor o ungiu como rei sobre Israel e o
enviou numa missão, ordenando: ‘Vá e destrua completamente aquele povo
ímpio, os amalequitas; guerreie contra eles, até que os tenha eliminado. Por
que você não obedeceu ao Senhor? Por que se lançou sobre os despojos e
fez o que o Senhor reprova? Disse Saul: Mas eu obedeci ao Senhor! Cumpri
a missão que o Senhor me designou. Trouxe Agague, o rei dos amalequitas,
mas exterminei os amalequitas. Os soldados tomaram ovelhas e bois do des-
pojo, o melhor do que estava consagrado a Deus para destruição, a fim de
os sacrificarem ao Senhor seu Deus, em Gilgal. Samuel, porém, respondeu:
Acaso tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em
que se obedeça à sua palavra? A obediência é melhor do que o sacrifício, e a
submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a rebeldia é como o
pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria. Assim como você
rejeitou a palavra do Senhor, ele o rejeitou como rei”.
195
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Nesse texto Deus deixa claro a sua ordem de prioridade. Jamais confunda
fidelidade e obediência com bajulação. Nosso exemplo é o Senhor Jesus,
que serviu por opção e não por imposição.
Jo 10.17-18: “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a
reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a
dou. Tenho a autoridade para entregar e também para reavê-la. Este man-
damento recebi de meu Pai”.
Nós podemos ver estes princípios funcionando na vida de Davi, Deus não
o ungiu rei até que ele aprendesse a cuidar das ovelhas de seu pai de for-
ma consistente e responsável, chegando mesmo a arriscar sua vida quan-
do necessário.
196
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
É errado pensar que as coisas naturais (como lavar um carro, a louça, lavar
e passar roupa, pagar as contas, estudar e etc.) não têm mais importância
somente porque vamos nos envolver com a coisas espirituais. O trabalho
espiritual não vai acontecer até que estejamos produzindo frutos nas áreas
naturais nas nossas vidas. 1Co 15.44-46: “Semeia-se corpo natural, ressus-
citará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. Mas
não é primeiro o espiritual, senão o natural; depois o espiritual”.
1Sm 17.17, 32-37: ‘’Disse Jessé a Davi, seu fi lho: Leva, peço-te, para teus
irmãos uma efa deste trigo tostado e estes dez pães e corre a levá-los
ao acampamento, a teus irmãos. (...) Davi disse a Saul: Não desfaleça o
coração de ninguém por causa dele; teu servo irá e pelejará contra o fi lis-
teu. Porém Saul disse a Davi: Contra o fi listeu não poderás ir para pelejar
com ele; pois tu és ainda moço, e ele, guerreiro desde a sua mocidade.
Respondeu Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai;
quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí
após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra
mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei. O teu servo matou tanto
leão como o urso; este incircunciso fi listeu será como um deles, porquanto
afrontou os exércitos do Deus vivo. Disse mais Davi: o Senhor me livrou
das garras do leão e das do urso; ele me livrará das mãos deste fi listeu.
Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o Senhor seja contigo’’.
197
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Nós temos que aprender a diferenciar entre o ser dirigido pelo Espírito e o
ser obediente, fazendo o que devemos fazer, quando estamos debaixo de
autoridade. Aquela jornada na qual Davi foi enviado era apenas uma entre-
ga em domicílio, mas a fi delidade e obediência transformaram aquela sim-
ples viagem na oportunidade de ser promovido ao posto de herói nacional
de Israel. Quando a oportunidade chegou, ele não tremeu, porque já havia
sido treinado antes com leão e o urso.
Pague suas contas em dia: caso não possa procure a pessoa de direito,
explique as coisas e seja honesto. Mostre honra, fidelidade, diligência e res-
ponsabilidade, porque estas coisas é que revelam o amor de Deus em ação.
Saiba de uma coisa: se você não gosta de fazer coisas naturais, você não
gostará de fazer coisas que servirão a Deus. Mas se você for fiel nas coisas
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
- Positivo:
1Pe 1.14: “Como fi lhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que
tínheis anteriormente na vossa ignorância”.
1Pe 1.1-2: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregri-
nos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia
e na Bitínia, escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai,
pela obra santifi cadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a
aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas”.
Hb 5.8: “Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo
que sofreu”.
- Negativo:
Cl 3.6: “É por causa dessas coisas que vem a ira de Deus sobre os que
vivem na desobediência”.
Ef 5.6: “Ninguém os engane com palavras tolas, pois é por causa dessas
coisas que a ira de Deus vem sobre os que vivem na desobediência”.
Rm 6.16: “Não sabem que, quando vocês se oferecem a alguém para lhe
obedecer como escravos, tornam-se escravos daquele a quem obedecem:
escravos do pecado que leva à morte, ou da obediência que leva à justiça”?
199
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Pra exercer a autoridade, nunca seja tão autoritário a ponto de ser arrogante
e nunca seja tão “humilde” a ponto de ser inferior. Seja equilibrado!
1. Humildade x Orgulho:
200
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
Rm 12.3: “Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós
que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com mode-
ração, segunda a medida da fé que Deus repartiu a cada um”.
Fl 2.3: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade;
cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
Gl 6.3: “Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si
mesmo se engana”.
1Co 3.5-6: “Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem
crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo
regou; mas o crescimento veio de Deus”.
201
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
2. Prática da submissão:
Josué era serviçal de Moisés (shorati): estava pronto pra servir Moisés dia e
noite, a qualquer hora, com qualquer tipo de serviço. O resultado da atitude
de Josué, aprendizado e experiência, fez dele o substituto de Moisés.
Deus é soberano! A soberania de Deus pode ser definida com a Sua lei (pa-
lavra) em operação. Ser obediente a Deus é ser obediente à Sua Palavra. É
também ser obediente à voz do Espírito Santo.
Gl 2.1-2: “Catorze anos depois, subiu outra vez a Jerusalém com Barnabé,
levando também a Tito. Subi em obediência a uma revelação; e lhes expus
o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que pare-
ciam de maior infl uência, para, de algum modo, não correr ou ter corrido
em vão”.
202
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
Mt 7.21: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos
céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”.
1Pe 1.22: “Tendo purifi cado a vossa alma, pela vossa obediência à verda-
de, tendo em vista o amor fraternal não fi ngindo, amai-vos, de coração,
uns aos outros ardentemente”.
A consciência do cristão nascido de novo é uma voz confi ável, pois é a voz
de um espírito nascido de novo, que esta em união com o espírito de Deus.
Nossa consciência deve ser mantida pura! Permanecer na Palavra é a única
maneira de fazermos isso, pois a Palavra nos purifi ca.
203
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
4º) Família:
5º) Igreja:
204
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
1º) Lúcifer:
Is 14.12-15: “Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, fi lho da alvo-
rada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você que
dizia no seu coração: Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das es-
trelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais
elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei
como o Altíssimo. Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao
fundo do abismo”!
205
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Ap 9.1; 20.10: “E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que
do céu caiu na terra. E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de
fogo e enxofre”.
O trecho de Isaias 14.12, alude a queda de Satanás! Esse texto está ligado
a Lc 10.18 e Ap 9. 1. Historicamente, porém, a referência é a derrocada dos
poderes pagãos e seus líderes. Os tiranos que se opunham a Israel, como o
rei da Babilônia, aspiravam ser como os deuses, e se julgavam representan-
tes dessas divindades.
Esse fato levou muitos estudiosos da Bíblia a rejeitar a ideia de que as pas-
sagens se referem a uma rebelião luciferiana e a insistir que elas focalizam
exclusivamente os governantes humanos das nações pagãs às quais são
dirigidas. Apesar disso, é preferível entender que Isaías e Ezequiel propo-
sitalmente queriam levar os leitores para além dos crimes de reis humanos,
guiando-os até a percepção do grande arquétipo do mal e da rebelião, o
próprio Satanás.
Qual rei de Tiro poderia ser descrito como “cheio de sabedoria e formosura...
Perfeito... nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado...” (Ez 28.12, 15)?
206
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
• Seu lugar: Ezequiel afirmou que esse anjo exaltado estava “no Éden,
jardim de Deus” (Ez 28.13). Aqui, a referência não é ao Éden terreno que
Satanás invadiu para tentar a humanidade, mas à sala do trono em que
Deus habita em absoluta majestade e perfeita pureza (Is 6; Ez 1). Ezequiel
28 também chama esse lugar de “monte santo de Deus”, onde Lúcifer an-
dava “no brilho das pedras” (v. 14). Essas descrições não são apropriadas
ao Éden terreno, mas adequadas à sala do trono de Deus, conforme repre-
sentações em outros lugares da Escritura.
Mas, como foi que o impulso perverso surgiu no coração de alguém criado
por um Deus perfeitamente santo? Diante de tal enigma, temos de reconhe-
cer que as coisas encobertas de fato pertencem a Deus; as reveladas, no
207
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Para ser exato, Satanás ainda tem acesso à sala judicial do trono do Universo
por causa de seu papel de acusador dos irmãos, papel este que lhe foi de-
signado divinamente (Jó 1 e 2; Zc 3; Lc 22.31; Ap 12.10). Lc 22.31: “Disse
também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos ciran-
dar como trigo”.
Ap 12.10: “E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é chegada a
salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu Cristo; por-
que já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do nosso
Deus os acusava de dia e de noite”.
208
MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
Arão e Miriam era irmãos de Moisés. Além de irmãos, eram irmãos mais
velhos, sendo Moisés o caçula. No caso em questão, Miriam era profetisa, e
Arão era o sumo-sacerdote, e porta-voz de Moisés. Eles tinham consciência
da sua importância. E disseram “Porventura falou o Senhor somente por
Moisés? Não falou também por nós?”
A desculpa que eles deram para falar mal de Moisés, foi o seu casamento
com uma mulher cuxita. Falar mal do líder certamente é uma tentação que
todos enfrentaremos. E os motivos são aparentemente justos. Afinal casar
com uma mulher estrangeira era algo proibido para um judeu. Apesar de
ser o mais novo, Moisés era o escolhido de Deus, e se rebelar contra ele era
desafiar a autoridade de Deus. Sim, porque falar do líder configura rebelião.
E teve consequências. Deus castigou Miriam que ficou leprosa por sete dias,
sendo curada somente pela intercessão de Moisés, seu irmão.
209
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
Nm 16.1-19: “Corá, filho de Isar, neto de Coate, bisneto de Levi, reuniu Datã
e Abirão, filhos de Eliabe, e Om, filho de Pelete, todos da tribo de Rúben, e
eles se insurgiram contra Moisés. Com eles estavam duzentos e cinqüenta
israelitas, líderes bem conhecidos na comunidade e que haviam sido nomea-
dos membros do concílio. Eles se ajuntaram contra Moisés e Arão, e lhes dis-
seram: Basta! A assembleia toda é santa, cada um deles é santo, e o Senhor
está no meio deles. Então, por que vocês se colocam acima da assembleia
do Senhor? Quando ouviu isso, Moisés prostrou-se, rosto em terra. Depois
disse a Corá e a todos os seus seguidores: Pela manhã o Senhor mostrará
quem lhe pertence e fará aproximar-se dele aquele que é santo, o homem a
quem ele escolher. Você, Corá, e todos os seus seguidores deverão fazer o
seguinte: peguem incensários e amanhã coloquem neles fogo e incenso pe-
rante o Senhor. Quem o Senhor escolher será o homem consagrado. Basta,
levitas! Moisés disse também a Corá: Agora ouçam-me, levitas! Não lhes é
suficiente que o Deus de Israel os tenha separado do restante da comunidade
de Israel e os tenha trazido para junto de si a fim de realizarem o trabalho no
tabernáculo do Senhor e para estarem preparados para servir a comunida-
de? Ele trouxe você e todos os seus irmãos levitas para junto dele, e agora
vocês querem também o sacerdócio? É contra o Senhor que você e todos os
seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?
Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe. Mas eles disse-
ram: Nós não iremos! Não lhe basta nos ter tirado de uma terra onde manam
leite e mel para matar-nos no deserto? E ainda quer se fazer chefe sobre nós?
Além disso, você não nos levou a uma terra onde manam leite e mel, nem nos
deu uma herança de campos e vinhas. Você pensa que pode cegar os olhos
destes homens? Nós não iremos! Moisés indignou-se e disse ao Senhor: Não
aceites a oferta deles. Não tomei deles nem sequer um jumento, nem preju-
diquei a nenhum deles. Moisés disse a Corá: Você e todos os seus seguidores
terão que apresentar-se amanhã ao Senhor, você, eles e Arão. Cada homem
pegará o seu incensário, nele colocará incenso e o apresentará ao Senhor.
Serão duzentos e cinqüenta incensários ao todo. Você e Arão também apre-
sentarão os seus incensários. Assim, cada um deles pegou o seu incensário,
acendeu o incenso, e se colocou com Moisés e com Arão à entrada da Tenda
do Encontro. Quando Corá reuniu todos os seus seguidores em oposição a
eles à entrada da Tenda do Encontro, a glória do Senhor apareceu a toda a
comunidade. “
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO
211
CAPÍTULO 6 - APRENDENDO SOBRE ZELO MÓDULO 2
quenta líderes que tinham se associado com os rebeldes, foram mortos pelo
fogo que saiu da presença do Senhor. Mesmo que você seja líder, fi que na
sua. Não queira ser palmatória do mundo e consertar tudo o que você acha
que está errado na igreja. Há pessoas acima de você na liderança da igreja.
Deixe que eles resolvam o problema.
Procure saber qual é o seu lugar no corpo de Cristo. Se você é o dedo míni-
mo do pé, não queira se comportar como se fosse o olho. Coré e seus com-
panheiros de conspiração tiveram o privilégio de subiram com Moisés ao
monte, e viram a glória de Deus. Mas o orgulho em seus corações os levou
a buscar a glória humana.
212
MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
Testemunho exterior
Sl 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os
meus caminhos”.
I) INTRODUÇÃO
O modo de pensar e de agir com base na Ética Cristã, tem amplo respaldo
na Bíblia Sagrada. Estes são diferentes dos princípios da sociedade sem
Deus, os quais são inconscientes, variáveis, mutáveis, e acima de tudo re-
lativísticos.
O Salmista descreve como será o cidadão dos céus. Ele não apresentou
nada aparentemente espiritual, mas falou da conduta! Veja:
Ética trata do estudo sobre a ação humana, é uma análise das ações huma-
nas. Advém do grego ethos, que significa costume, disposição ou hábito. Isto
indica uma ação aprendida, não natural ou instintiva. Chama-se ética a parte
da filosofia que se dedica a pensar as ações humanas e os seus fundamentos.
213
CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
Moral vem do latim, mos ou moris, que também significa costume. Embora
em suas raízes indiquem o mesmo, trata-se de conceitos diferentes. A mo-
ral diz respeito a preceitos e regras que governam as ações dos indivíduos,
segundo a justiça e a equidade natural; as leis da honestidade e do pudor;
a moralidade.
O cristão não pode viver de aparência, pois Deus não se engana. É incon-
sistente dizer que têm fé, que tem autoridade e seu comportamento eviden-
cia um testemunho ruim. Deus espera que possamos transmitir Seu caráter
através de nossos procedimentos.
Nos Dez Mandamentos vemos Deus mostrando ao povo como deve ser seu
relacionamento e conduta diante da sociedade. O motivo de estarmos aqui
no mundo é o de testemunhar. Alguns textos bíblicos que nos mostra o pa-
drão celestial de conduta cristã, nos mostra como ser espiritual no natural:
Mt 5.38-42: “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu,
porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face
direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e
tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a ca-
minhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies
daquele que quiser que lhe emprestes”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
Nestes textos podemos ver que ser espiritual não tem nada a ver com:
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
Ex 20. 1-19: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o
Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. (1)
Não terás outros deuses diante de mim. (2) Não farás para ti imagem de
escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em
baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas
nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visi-
to a iniqüidade dos pais nos fi lhos, até a terceira e quarta geração daque-
les que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos
que guardam os meus mandamentos. (3) Não tomarás o nome do Senhor
teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o
seu nome em vão. (4) Lembra-te do dia do sábado, para o santifi car. Seis
dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do
Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu fi lho, nem
tua fi lha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu
estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o
Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia des-
cansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santifi cou. (5)
Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra
que o Senhor teu Deus te dá. (6) Não matarás. (7) Não adulterarás. (8)
Não furtarás. (9) Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. (10)
Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu pró-
ximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumen-
to, nem coisa alguma do teu próximo. E todo o povo viu os trovões e os
relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo
isso retirou-se e pôs-se de longe. E disseram a Moisés: Fala tu conosco, e
ouviremos: e não fale Deus conosco, para que não morramos”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
Ex 20.2: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou do Egito, da terra
da escravidão”.
O primeiro mandamento diz que o ser humano deveria colocar a Deus so-
bre todas as coisas (Ex 20.3). Como o amor norteia a ação, nas prioridades
humanas, Deus deve estar em primeiro lugar, o mais amado. Ele salvou a
humanidade porque a amava, logo merece ser amado na mesma medida.
Idolatria é pecado, é ter outros deuses. Mas é preciso olhar um pouco mais
além da letra da Lei, pode-se pensar que por não ter ídolos e por ser cristão
já se segue o mandamento.
Porém, a idolatria não é algo tão simples, se o indivíduo possui alguma coisa
a qual confere mais valor do que a Deus, é idolatria. Pense de forma prática,
se o mais importante em sua vida é o trabalho, ou o dinheiro, ou o carro, a
casa ele passa a ser um ídolo, Deus não é o primeiro. Pode-se cair em peca-
do por idolatrar coisas que são boas, como a família, a natureza. O problema
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
não é o item em si, mas o valor que este adquiriu para a pessoa.
Essa proibição não tem nada a ver com a simples manifestação artística
como alguns têm entendido, proibindo toda e qualquer representação de
imagem. O importante é que, ao representar Deus por imagens, o ser hu-
mano pode rebaixar sua concepção de Deus, a mente humana seria, muito
provavelmente, desviada da perfeição e santidade que Deus possui.
Ao longo do texto bíblico, diversas vezes é afirmado que nada que o ser
humano possa fabricar pode representar ou assemelhar-se a Deus. Procure
se aprofundar nestes textos (Lv 26.1; At 17.29; Is 42.8; Sl 115; Mq 5.13).
Uma vez que a pessoa escolheu por ser livre, estar com Deus, Deus passa
a ser seu Deus. Quando a pessoa decide estar com Deus e “usar” seu nome
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
(cristão), deve honrar seu Senhor e seu nome. Novamente deve-se ir além
do imediato da lei.
1º) Um é que a proibição pretende evitar que o povo utilize o nome de Deus
para garantir um juramento que é falso;
2º) Outro que se tem em vista uma proibição da utilização do nome de Deus
para fins mágicos, no caso, falsidade.
Esse mandamento pede para que não sejam feitos falsos juramentos, pede
que haja respeito e reverência ao nome santo de Deus. Uma vez que se
ama alguém, a conseqüência é respeito ao ser amado. O nome de Deus, no
original, o tetragrama sagrado é: YHWH. Os judeus nem pronunciavam o
nome por respeito. Os escribas sempre que iam escrever o nome de Deus se
levantavam e lavavam as mãos.
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
Esta segunda parte dos mandamentos de Deus trabalha sobre o amor que
o cristão deveria ter pelos outros. É interessante perceber que o primeiro
mandamento desta porção trate dos pais, talvez para indicar quem, antes
de qualquer outra pessoa, mereça o respeito e amor. O mandamento fala de
honra, que, segundo o dicionário é: Consideração ou homenagem à virtude,
ao talento, às boas qualidades humanas.
Isso significa que os filhos e as filhas devem reconhecer o que seus pais
fizeram, devem ser capazes de aproveitar a sabedoria daqueles que mais os
amam. Talvez seja imediato pensar que este mandamento se dirige às crian-
ças e aos adolescentes. Também, é verdade, mas não somente a eles. Como
é fácil quebrar este ensinamento quando adulto, alguns pensam que ao se
casar e estabelecer sua família podem descuidar dos pais. Isto é justamente
o contrário ao mandamento.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
Respeitar os pais é respeitar sua origem. “Quem não respeita sua origem
fica sem raízes...”. Nós os olhamos sempre para conhecer quem nós mesmos
somos. Sem este respeito, sem olhar para trás para os pais e seus valores,
perdemos o foco para o essencial. Cabe ressaltar que este olhar para trás
não se trata de julgamento, mas de reconhecimento, para entender escolhas
e decisões.
Esta ordenança exige um grande domínio próprio, uma vez que envolve o
pensamento. É preciso atentar para a forma de reagir às provocações; quan-
do Jesus parou para analisar toda a provocação dos fariseus, tudo o que eles
faziam de errado e perverso, seria “normal” o desejo de matar estes ho-
mens. Mas, um dos versos que encerra este discurso é o que Jesus declara
que queria colocar estes homens debaixo de suas asas...
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
dade entre duas pessoas. É preciso ponderar no impacto desta ação, pois
você pode fazer algo que passará anos, quem sabe o resto da vida, lamen-
tando. É disso que trata o sétimo mandamento. É sobre quebrar algo frágil,
precioso e muito, muito difícil, às vezes, impossível, de consertar.
Deus criou o ser humano para ser ativo sexualmente, este mandamento não
trata de castidade, ou de impedir o prazer, é justamente o oposto; declara
que o mandamento quer proteger a sexualidade. Em nosso tempo corremos
o risco de vender a sexualidade como mercadoria e assim desvalorizá-la.
Jesus conduz para além de uma compreensão literal do ensinamento, em Mt
5. 27-28 ele novamente coloca que pecado não é só a prática, mas o desejo
de praticar também.
Mt 5.27-28: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para cobiça-
-la, já em seu coração cometeu adultério com ela”.
Não furtarás é uma ordem muito clara. Mas, ao analisar o termo furtar no
dicionário Michaelis ganha-se em entendimento e amplitude: “Apoderar-se
de (coisa alheia) contra a vontade do dono ou sem que este o saiba; roubar,
mas sem violência. Apresentar como seu (obra, pensamento, trabalho de
outrem), Contrafazer, falsifi car”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
sua prática estudantil: você tem sido honesto enquanto estudante? Lembre-
se, plágio é pecado, é furto. Outro ponto que o dicionário colocou é a pira-
taria, afinal falsificação também é furto. Algo a se refl etir quanto à atitude
individual, neste sentido, não é apenas se a pessoa falsifica ou não, mas, ao
adquirir algo falsificado, estimula-se a produção de mais (afinal, há merca-
do), incentiva-se o pecado.
No período em que esta ordem foi dada, o valor do testemunho era altíssi-
mo. Não havia perícia ou uma investigação científica para averiguação do
ocorrido, bastava à palavra de algumas testemunhas. Logo, um falso teste-
munho conduzia a morte, por isso algo tão grave. Hoje, o falso testemunho
é denominado difamação, e como há rapidez em se espalharem os enganos,
fofocas, equívocos e falhas dos outros.
Os boatos têm um poder destruidor, e existem pessoas que não fazem nada
com mais prazer do que espalhá-los. Elas se reportam a uma testemunha
qualquer. Por isso mais tarde também não se pode responsabilizá-las.
Assim, se torna um pecado não muito considerado, alguns alegam que não
é mentir, uma vez que não foi ele ou ela quem criou a mentira.
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
O último mandamento adverte contra a cobiça, não o desejo de ter algo. O ter-
mo hebraico HAMAD, desejar, é em si mesmo neutro. É apenas quando é mal
orientado para aquilo que pertence a outrem que tal desejo se torna errado.
IV) CONCLUSÃO
Para concluir essa ideia, vamos ver alguns princípios que nos ajudam a ve-
rificar se devemos ou não fazer algo:
1. O Princípio da Fé.
E se não tem dúvida, pode fazer tudo o que aprova? Depende. Não é só uma
questão de aprovar ou não aprovar. A pergunta a ser feita é: O que pretendo
fazer ou dizer é de fé, com base na Palavra de Deus? Se a resposta for posi-
tiva, a atitude será lícita. Se não, deve ser descartada, por ferir a ética cristã.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR
1Co 6.12: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são licitas, mas eu não me deixarei dominar
por nenhuma”.
Esse critério orienta o cristão a que não faça as coisas apenas porque são
lícitas, mas porque são lícitas e convêm, à luz do referencial ético que é a
Palavra de Deus. Conforme este princípio, o cristão deve indagar: “O que
desejo fazer é lícito”? Convêm fazer, segundo a Palavra de Deus? Se a res-
posta for positiva, diante da Bíblia, pode ser feito. Se não, deve ser rejeitado.
1Co 10.31: “Portanto, quer comais , quer bebais ou façais outra qualquer
coisa, fazei tudo para a glória de Deus”.
Aqui temos um princípio ético abrangente, que inclui não só comer ou be-
ber, mas “qualquer coisa”, que demande um posicionamento cristão. Este
princípio de glorificação a Deus é fundamental em momentos cruciais do
comportamento cristão. A indagação que o cristão deve fazer, com base
nesse princípio, é: “o que desejo fazer ou dizer contribui para a glorificação
de Deus?” Se a resposta for afirmativa, pelo Espírito Santo, a ação ou atitude
pode ser executada. Se for negativa, é melhor que seja rejeitada.
Cl 3.17: “E quando fi zerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome
de Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.
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CAPÍTULO 7 - TESTEMUNHO EXTERIOR MÓDULO 2
Ser cristão não é nada fácil num mundo em que os valores morais estão
relativizados. Não basta evitar o mal, é preciso evitar também a aparência
do mal. O que se deve perguntar é: “O que penso em fazer ou dizer pode
dar a aparência do mal?”. Se a resposta for positiva, é melhor evitar o que se
tem em mente. Se for negativa, pode ser feito, mas levando-se em conta os
outros princípios da ética cristã citados.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
Texto base
1Pe 2.24: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre
o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a
justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”.
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
• Existem os que não acreditam na cura divina. Dizem que foi apenas nos
tempos bíblicos e que hoje cessou;
Gn 1.31: “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”.
O ambiente que Adão e Eva viviam não havia doenças, Deus criou um mun-
do sadio, livre de enfermidades, pois, de Deus vem coisas boas. Percebemos
que a morte física e tudo que produz este quadro (doenças) é resultado
direto do pecado.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
Terra foi amaldiçoada (Gn 3.17b). As doenças não procedem dos céus, por-
que lá não existe imperfeição, defeito ou destruição. Deus jamais desejou
que seus fi lhos vivessem na precariedade de um corpo corruptível como é o
corpo do homem.
Cada nome com que Deus se apresentava revelava uma de suas caracte-
rísticas:
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
Os registros bíblicos informam que Jesus Cristo foi ungido pelo Espírito
Santo, dentre outros objetivos, para curar (At 10.38). O ministério de cura
de Jesus foi parte essencial da missão d’Ele na Terra. Sabemos que o princi-
pal ato de Cristo era reconciliar o homem com Deus, mas não se pode negar
que esse plano de reconciliação incluía também uma intervenção no corpo
do homem sempre que houvesse necessidade, trazendo o direito de rece-
bermos cura ao crermos no nome de Jesus.
Alguns contrários à verdade de que Jesus veio também promover cura, ale-
gam que a cura que é referida no livro do profeta Isaías seria espiritual so-
mente. No entanto, não consideram os versículos do evangelho de Mateus,
como exposto a seguir:
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
Toda a trajetória de Jesus foi marcada por muitas curas, e em cada registro fica
evidenciado que o desejo sempre foi de curar a todos os oprimidos do diabo.
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
O homem questiona, pois, não havia certeza nele se Jesus queria curá-lo.
Uma dúvida que o impedia de receber a cura para o seu corpo físico, mas a
partir do momento que a resposta vem e a certeza que Jesus queria curá-lo
predomina, o milagre repousa sobre aquele homem.
O texto diz que Jesus curou a todos, observe que Ele não curou a maioria,
mas a todos, isso mostra a vontade de nosso Pai, que todos aqueles que
estão enfermos sejam sarados. Outro texto que corrobora com o anterior é
Atos 10.38, vejamos:
Notemos que Jesus não curava um, ou dois, Jesus curava a todos os oprimi-
dos. E as ocasiões em que Ele não curou a todos, foi por causa da increduli-
dade do povo, como registrado a seguir:
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
Mc 16.17: “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome ex-
pulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e,
se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as
mãos sobre os enfermos, e os curarão”.
Além da ordenança ter sido para os discípulos daquela época, Jesus deixa
claro e evidente o seguinte:
Quais sinais?
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
Jesus não faria uma promessa e não cumpriria, se Ele disse que se cressem
n’Ele para curar os enfermos e eles sarariam, então é verdade. A ordenança
foi feita para a igreja de Cristo aqui na terra.
Ao deixar registrado em 1Pe 2.24 que por suas pisaduras nós fomos sara-
dos, Cristo passou como herança um direito de termos intervenção divina
sempre que formos atacados em nossa saúde física.
1Pe 2.24: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre
o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a
justiça; e pelas suas feridas fostes sarados”.
Ao morrer na cruz por seus filhos, Jesus Cristo sacramenta o plano de re-
denção do homem. Essa redenção não é limitada somente ao futuro, mas
também, para o agora. Cristo conquistou, para o homem, vida eterna; e além
de vida eterna, direito à saúde plena.
Gl 3.13, 14, 29: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se mal-
dição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado
no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus
Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito. E, se
sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme
a promessa”.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
Na Antiga Aliança Deus fornecia a cura, hoje, estamos em uma melhor alian-
ça, significa que além de continuar a benção de Deus sobre nós, ela se torna
melhor do que era antes. Graças a Deus que estamos em uma melhor Aliança!
Hb 8.6: “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é me-
diador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas”.
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Sl 105. 37: “E tirou-os para fora com prata e ouro, e entre as suas tribos
não houve um só doente. Além do ouro e da prata, Deus curou todos os
doentes e lhes deu força!
Ex 23. 25: “E servireis ao Senhor vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão
e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades.
V) RECEBENDO A CURA
1. A cura é pela FÉ
Ainda que possamos identifi car diversas formas em que pessoas adquiriram
cura, enxergamos um padrão na maioria desses acontecimentos, a fé de
cada um foi o agente para o milagre, por isso, devemos entender que sem fé
é impossível agradar a Deus, já que o justo viverá de sua fé.
Tiago afi rma que se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus que dá li-
beralmente. Mas ele adverte a pedir com fé, e conclui que se não pedir com
fé, não espere receber nada, pois sem fé não há resposta.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
• Nasce a convicção de que seria curada, ao ponto de ela afirmar: “se ape-
nas eu tocar em suas vestes, eu serei curada”;
• A fé é colocada em prática: ela vai até Jesus e toca nas vestes d’Ele;
• O milagre acontece – Jesus afi rma que alguém havia tocado n’Ele pois,
saiu poder d’Ele;
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
• Diante desse cenário de fé, jesus libera uma afirmação comovente: “EM VER-
DADE VOS DIGO QUE NEM MESMO EM ISRAEL ENCONTREI TANTA FÉ”.
Estas curas aconteceram porque havia alguém crendo que era a vontade de
Deus curar, assim como hoje ainda o é. A seguir veremos um exemplo com
o apóstolo Paulo, com o intuito de clarifi car mais ainda o entendimento de
que a fé é o agente do milagre.
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
A verdade é que é pela fé que devemos viver. Deus planejou que vivêssemos
pela fé. É tão séria essa verdade que Paulo chegou a afirmar que tudo o que
não provém de fé é pecado (Rm 14.23). A vida com Deus é pela fé e pela fé
os milagres acontecem.
Os casos que Jesus não pôde curar são aqueles que não havia a fé naqueles
que precisavam ser curados. Como tem sido abordado, a fé traz o milagre,
mas a dúvida, a incredulidade ou o medo não ajuda o enfermo ser curado.
Deus pede que creiamos que o desejo é curar e não só isso, que Ele já curou.
Mt 13.28: “E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles”.
A incredulidade age contrário ao milagre. E de fato, não agrada a Deus ver in-
credulidade no coração de um filho d’Ele. Na carta aos hebreus, 3.12, o escritor
deixa a advertência: que não se ache em nós um coração perverso de increduli-
dade que nos afaste do Deus vivo, trazendo a ideia de que a incredulidade nos
afasta do Deus vivo. Em contra partida, na mesma carta, mais a frente, seria re-
gistrado que é necessário que aqueles que se aproximam de Deus creia que Ele
existe e se torna galardoador dos que o buscam. Hora, a fé é para aproximação
de Deus, já a incredulidade afasta.
Jairo esteve a pouco de perder o milagre, a incredulidade quis toma-lo, mas com
a ajuda de Jesus Jairo de manteve firme e viu a intervenção divina a seu favor.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
• Jesus Atende a fé, como Jairo possuía fé, Jesus confirmou que iria até a
casa de Jairo;
• No meio do caminho, chegou a notícia de que sua filha havia falecido. Essa
notícia iria acabar com todas as esperanças de Jairo e sua fé sucumbiria;
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
• É dado pelo Espírito Santo, repartindo a cada um como quer – Sendo assim,
o Espírito Santo é quem decide se alguém terá o dom de cura, ou da fé, etc.;
• Os dons são para edificação do corpo de Cristo (Ef 4.12) e para os incré-
dulos (Jo 4.48; Mc 16.16-18) – os dons operando sempre visa edificar um
terceiro e nunca a pessoa possuidora do dom.
b) Os dons de cura
A palavra dons no plural indica que exista mais de um dom de cura (1Co
12.9). O fato é que a Bíblia não define como seria essa composição dos
dons de curar e de que forma eles se apresentam. Mas devemos ficar com
o que é apresentado, conforme informações das características já descritas
anteriormente.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
A.L. e Joyce Gill em seu livro ‘Vida Sobrenatural através dos dons do Espírito
Santo’ afi rmam o seguinte:
Os dons de curar são uma benção, mas depende da operação Espírito Santo,
mas Deus nos deixou uma fé (Rm 12.3) que podemos usá-la a qualquer mo-
mento para sermos curado;
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
“Se podes?”, contestou-lhe Jesus: “Tudo é possível para aquele que crê!”
É sabido que Jesus operava os milagres não porque Ele era Deus, mas por-
que Deus era com Ele e porque havia sido ungido pelo Espírito Santo com
poder (At 10.38; Lc 4.17-21; Is 61.1). Jesus operou nos dons em muitos
momentos e esse episódio nos ajuda a entender a dinâmica quando um dom
está em operação.
O homem possuía fé, pois, ele procurou os discípulos para que seu filho
fosse curado. Mas os discípulos não conseguiram curar, e nesta altura, é até
compreensível que aquela confiança que possivelmente ele chegou no início
estivesse mais em baixa quando jesus aparece.
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 8 - SOZO: A CURA TE PERTENCE
O homem, com sua fé em baixa, é sincero com Jesus: “me ajuda na minha
falta de fé”.
Ou seja, aquele homem possuía fé, mas não em um nível igual a do centu-
rião, ou da mulher do fl uxo de sangue, ou de Jairo, a ponto de conseguir seu
milagre, mas foi sincero e naquilo que lhe faltava para o milagre, Jesus o
ajudou e curou o fi lho daquele homem.
Nesta estrada de cura divina, vários obstáculos são colocados pelo Diabo
com o firme propósito de desviar a Verdade daqueles que necessitam, im-
pedindo que o povo de Deus receba esta benção já providenciada para nós.
Talvez este seja o mais importante, pois há duvidas e incertezas por parte do
homem (Não de Deus) para com este assunto. De frases como “Por que Deus
não me curou?” saem muitos atalhos, mascarando a Verdade apenas com o
intuito de justificar um fato não ocorrido ou até mesmo uma grande frustração
em não se compreender por completo este assunto. Um dos atalhos perigo-
sos é afirmar que as doenças e as dores que muitos sofrem com o fim atri-
buído ao desejo de Deus provar ou manter alguém submisso à Sua vontade.
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1. Crença Secular
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a doença, nenhuma oração poderá alterar isso. Por outro lado, se Deus de-
cretar a cura, essa se tonara uma realidade com ou sem oração.
• Uma criança que nasce com uma doença, não pecou. Mas, foi a natu-
reza corrompida pelo pecado que alterou o estado normal dela. É claro que
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CAPÍTULO 8 -SOZO: A CURA TE PERTENCE MÓDULO 2
pode ser descuidos na gestação. Mas em qualquer dos casos Deus provi-
dencia a cura.
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